Você está na página 1de 8
23.Sublinhe a forma verbal correta a) Elas (parece / parecem) serem companheiros ha muito tempo b) (Surgiu / Surgiram) muitas controvérsias sobre o atentado, ©) Como (pode / podem) haver pessoas to inescrupulosas? 4) Eles (gosta / gostam) de ler romances de aventura. PRODUCAO TEXTUAL Escolha um romance que vocé tenha lido ¢ gostado muito, e produza uma resenha critica sobre ele. Lembre-se: Uma resenha critica consiste na elaboragao de um resumo da obra em questo, seguida da escolha das ideias principais, ¢ elaborago de um juizo sobre o valor da obra, Ao concluir o seu texto, releia-oe realize as corregdes necessérias. AULA 20 Objeto de conhecimento: Texto teatral. Estrutura composicional e caracteristicas dos textos dramatioos; ortografia Habilidade: Hablidade: (EF89LP34) Analisar a organizacao de texto dramético apresentado em teatro, televisdo, cinema, identficando e percebendo os sentidos decorrentes dos recursos linguisticos e semisticos que sustentam sua realizagéo como paca teatral, flme etc. (EFB9LP33-A) Ler, de forma auténoma, e compreender ~ selecionando procedimentos e estratégias de letura (Selegdo, antecipagao, romanceadas, crénicas visuais, narralivas de suspense, poemas de forma livre ¢ fixa (come haicai), poemas Concretos, entre outros. (EFO8LPO4) Utilzar, ao produzir texto, conhecimentos linguisticos e gramaticais: ortografia, regéncias e concordéncias nominal e verbal, modos e tempos verbais, pontuagao et, TEXTO TEATRAL Vocé ja assistiu a uma peca de teatro? Tanto um flme quanto uma peca de teatro tém as mesmas caracteristicas: contam uma historia, O texto que vocé vai ler é um trecho da pega teatral chamada O pagador de promessas, escrita por Dias Gomes em 1960, e conta a histéria de Zé do Burro, um homem humilde e obstinado em cumprir una promessa Serd que ele vai conseguir? autor desta obra, Dias Gomes, escreveu também minisséries e telenovelas como Saramandaia, Roque Santeiro, © Bem Amado, entre outras. Um texto teatral é sempre escrito para ser encenado, por isso é importante termos em mente que ele foi feito para ser levado ao palco. Assim como a narratva, o texto dramatizado apresenta personagens, enredo, tempo e espago. No entanto, € concebido na interagdo entre os interlocutores através da representagao. Por meio do didlogo, a ago dramética acontece e o conflto é apresentado. Sem conflit, ndo ha ago dramatica, Ele pode acontecer entre duas personagens, entre o protagonista e a sociedade ou ainda pode ocorrer no interior do préprio personagem O Pagador de promessas Daponivel em: nips anvosasnes.com byp-onlnuoease-angace- Bomessas lao wenn Acosta em $Y ou, 2022 Outro elemento que estaré presente neste género textual sao as rubricas, ou indicagées cénicas. Nelas, o autor indicaré os personagens que estardo em cena, qual o cenério da agao @ apontaré como sao os personagens. Estas indicagées serdo de grande auxilio para os diretores e atores na montagem da pega Em 0 pagador de promessas, 0 conflto se estabelece no Ambito da fé. A saga do personagem Zé do Burro se inicia no interior da Bahia. Acompanhado de sua mulher, Rosa, ele alravessa o sertéo carregando uma cruz de madeira com a intengdo de cumprir a promessa que havia feito & Santa Barbara: levar a cruz até o altar da santa, Ao chegar a igreja de Santa Barbara, o padre da paréquia acusa Zé do Burro de heresia, primeiramente pelo fato de a promessa ter sido feita em um terreiro de Candomblé e, em segundo lugar, por seu motivo: a cura do ferimento do burro de estimagao do protagonista. Dentro desta ambientagao, Zé do Burro e Padre Olavo representam dois tipos antagdnicos: o primeiro é um homem do campo simples, que respeita as praticas religiosas diferentes, interagindo com todas elas; o segundo é um padre que 6 aceita e respeita o culto catéico. Neste sentido, cultura popular e sincretismo religioso estabelecem um confito com accultura No trecho que leremos, Zé do Burro chega a igreja com sua cruz, ¢ o confit, nesta passagem, estabelecer-se-é na divida de como ele iré completar sua promessa: se vai aguardar a abertura da igreja, se vai levar a cruz até o altar ou se ouviré 0s apelos de sua esposa para retomarem imediatamente para casa, uma vez que se encontram exaustos. Dip er: Mp eral ace edo 01697s3eT EROS BTA el Acasa am 2 222 Leia um trecho do texto. 0 pagador de promessas, () Devern ser aproximadamente, quatro e meia da manha. Tanto a igreja como a vendola estéo com suas portas cerradas, Vem de longe o som dos atabaques dum candombié distante, no toque de lansan. Decorrem alguns segundos até que Zé-do-Burro surja, pela rua da direta, carregando nas costas uma enorme e pesada cruz de madeira, A passos lentos, cansado, entra na praca, seguido de Rosa, sua mulher. Ele é um homem ainda mago, de 30 anos presumiveis, magro, de estatura média. Seu olhar é morto, contemplativo. Suas feigdes transmitem bondade, tolerancia @ ha em seu rosto um “qué" de infantiidade. Seus gestos sdo lentos, preguigasos, ber como sua maneira de falar. Tem barba de dois ou trés dias e traja-se decentemente, embora sua roupa seja mal talhada e esteja amarrotada e suja de posira. Rosa parece pouco ter de comum com ele. E uma bela mulher, embora seus tragos sejam um tanto grosseiros, tal como suas maneiras. Ao contrério do marido, tem “sangue quente"(..), revelando, logo & primeira vista, uma insatisfago uma énsia recalcada de romper com o ambiente em que se sente sufocar. Veste-se como uma provinciana que vem & cidade, mas também como uma mulher que nao deseja ocultar os encantos que possui. Zé-do-Burro vai até o centro da praca e ai pousa a sua cruz, equibrando-a na base e num dos bracos, como um cavalete. Esta exausto. Enxuga o suor da testa ZE - (Olhando a igreja) E essa. S6 pode ser essa. (Rosa para também, junto aos degraus, cansada, enfastiada e deixando j entrever uma revolta que se avoluma.) ROSA - E agora? Esta fechada. ZE - E cedo ainda. Vamos esperar que abra. ROSA - Esperar? Aqui? ZE - Nao tem outro jeito. ROSA - (Oiha-o com raiva e vai sentar-se num dos degraus. Tira o sapato,) Estou com cada bolha d'agua no pé que dé medo, ZE - Eu também. (Contorce-se num rito de dor. Despe uma das mangas do paleté.) Acho que os meus ombros esto em came viva ROSA - Bem feito. Vocé ndo quis botar almofadinhas, como eu disse. ZE - (Convicto) Nao era direito. Quando eu fiz a promessa, nao falei em almofadinhas, ROSA - Entdo: se vocé nao falou, podia ter botado; a santa ndo ia dizer nada. ZE - Nao era direto. Eu prometi trazer a cruz nas costas, como Jesus. E Jesus nao usou almofadinhas. ROSA - Ndo Uusou porque no deixaram. ZE - Nao, nesse negécio de milagres, ¢ preciso ser honesto, Se a gente embrulha o santo, perde o crédito, De outra vez © santo olha, consulta lé os seus assentamentos e diz: - Ah, vocé é o Zé-do-Burro, aquele que ja me passou a pera! E agora ver me fazer nova promessa. Pois va fazer promessa pro diabo que o carregue, seu caloteiro duma figal E tem mais: santo 6 como gringo, passou calote num, todos os outros ficam sabendo. ROSA - Serd que vocé ainda pretende fazer outra promessa depois desta? Ja néo chega?.. ZE - Sei ndo... a gente nunca sabe se vai precisar. Por isso, é bom ter sempre as contas em dia. (Ele sobe um ou dois de graus. Examina a fachada da igreja & procura de uma inscrigéo.) ROSA - Que é que vocé esta procurando? ZE - Qualquer coisa escrita... pra a gente saber se essa é mesmo a igreja de Santa Barbara. ROSA E vocé ja viu igreja com letreiro na porta, homem? ZE - E que pode nao ser essa... ROSA - Claro que é essa. Nao lembra 0 que o vigério disse? Uma igreja pequena, numa praga, perto duma ladeira, ZE - (Corre os olhos em volta.) Se a gente pudesse perguntar a alguém. ROSA - Essa hora esté todo 0 mundo dormindo, (Oiha-o quase com raiva.) Todo 0 mundo... menos eu, que tive a infelicidade de me casar com um pagador de promessas. (Levanta-se e procura convencé-lo.) Escute, Zé... que aigreja esta fechada, a gente podia ir procurar um lugar pra dormir. Vocé ja pensou que beleza agora uma cama?. ZE-Ea cruz? ROSA - Vocé deixava a cruz ai e amanhé, de dia. ZE - Podem roubar... ROSA- Quem é que vai roubar uma cruz, homem de Deus? Pra que serve uma cruz? ZE - Tem tanta maldade no mundo. Era correr um risco muito grande, depois de ter quase cumprido a promessa. E vocé j pensou; se me roubassem a cruz, eu ia ter que fazer outra e vir de novo com ela nas costas da roga até aqui. Sete leguas. ROSA - Pra qué? Vocé explicava a santa que tinha sido roubado, ela nao ia fazer questao. ZE- E 0 que vocé pensa. Quando vocé vai pagar uma conta no armarinho e perde o dinheiro no caminho, 0 turco perdoa a divida? Uma oval ROSA - Mas vocé ja pagou a sua promessa, jé trouxe uma cruz de madeira da roga até ai aigreja de Santa Barbara, esté ai a cruz. Pronto, Agora, vamos embora. ZE - Mas aqui ndo é a igreja de Santa Barbara. A igreja 6 da porta pra dentro, ROSA Oxente! Mas a porta esta fechada e a culpa nao é sua, Santa Barbara deve saber disso, que diabo. ZE- (Pensativo) $6 se eu falasse com ela e explicasse a situagdo... Pois entao... fale! ZE - (Ergue os olhos para o céu medrosamente e chega a entreabrir os labios, como se fosse dirigirse & santa, Mas perde a coragem,) Nao, ndo posso. ROSA - Por que, homem?! Santa Barbara é tao sua amiga... Vocé ndo esta em dia com ela? ZE - Estou, mas esse negécio de falar com santo é muito complicado. Santo nunca responde em lingua da gente... no se pode saber o que ele pensa, E além do mais isso também néo é direto. Eu prometi levar a cruz até dentro da igre, tenho que levar. Andei sete l@guas. Ndo vou me sujar com a santa por causa de meio metro, ROSA -E pra vocé ndo se sujar com a santa, eu vou ter que dormir no chao, no *hotel do padre’. (Olha-o com raiva e vai deitar-se num dos degraus da escada da igreja.) E se tudo isso ainda fosse por alguma coisa que valesse a pena... ZE - Vocé podia nao ter vindo. Quando eu fiz a promessa, nao falei em vocé, s6 na cruz. ROSA - Agora vocé diz isso. Dissesse antes. igreja de Santa Barbara. Esta ZE- Nao me lembrei. Vocé também nao reclamou. ROSA - Sou sua mulher. Tenho que ir pra onde voos for. ZE - Entéo... Rosa ajeita-se da melhor maneira possivel no degrau, enquanto Zé-do-Burro, nao menos cansado do que ela, faz um esforgo sobre-humano para néo adormecer. Cochila, montando guarda & sua cruz. Disponiva em: htpsicanal cur oc bid 201887 ade 7EODDESEIOC 2052840: 744o24 af Acosso em 1 dono do 2022, ATIVIDADES 1. Observe como as relagdes de causa e consequéncia expressam-se no texto lido. Depois, faga a correspondéncia entre 0s trechos Causa Consequéncia (1) Zé-do-Burro nao usou almofadas para apoiar a cruz. _( ) Rosa vai dormir nas escadas da igre. ( 2) Zé-do-Burto € honesto quando se trata de cumprir promessas (3) A igreja esté fechada ) Rosa tem que seguir Zé- do-Burro. (4) Rosa é mulher de Zé-do-Burro. ) Zé-do-Burro tem crédito com os santos. (5) Ha muita maldade no mundo ( ) Zé-do-Burto ficou com os ombros em came viva ( (_) Alguém pode tentar roubar a cruz. ( ( Disponival em: htbeeanal ocr ot be 201897 ate TEDDDESSIO PSH 7 GkeDH al Acosta em dono. do 2022 2. Em 0 Pagador de promessas, apresentam-se dois protagonistas centrais, Zé-do-Burro e sua esposa Rosa. O texto apresenta caracteristicas fisicas e psicolégicas marcantes desses dois personagens, que tomam a saga muito interessante. Cite-as 3. Leia atentamente a pega O Pagador de Promessas, de Dias Gomes, e relacione os fatos as assertivas abaixo. |-Promessa feita & Santa Barbara (Padre Olavo Il- Atravessa o sertdo carregando uma cruz de madeira ( ) 26-do-Burto. Il - Acusa Zé do Burro de heresia. ()Rosa IV--Apela ao esposo para retornarem imediatamente para casa. —_( ) Levar a cruz até o altar da santa 4. Por que Padre Amaro acusa Zé-do-Burro de heresia? 5, Em que se dé o conflto, nesse trecho da pega? Leia outro texto teatral “O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna’ Q Auto da Compadecida ‘Aviano Suassuna/Adaptagao: Renata Kamla CChicé e Jodo Grilo estéo na frente da igreja de padre Jodo, querem convencé-lo a benzer 0 cachorro de sua patroa, a mulher do padeiro CHICO - Padre Joao! JOKO GRILO - Padre Joao! Padre Jodo! PADRE - (aparecendo na frente da igreja) Que ha? Que gritaria ¢ essa? CHICO - Mandaram avisar para o senhor nao sair, porque ver uma pessoa aqui trazer um cachorro para o senhor benzer. PADRE - Para eu benzer? CHICO - Sim PADRE - (Com desprezo) Um cachorro? CHICO - Sim PADRE - Que maluquice! Que besteiral JOKO GRILO - Cansei de dizer a ele que o senhor no benzia PADRE - Nao benzo de jeito nenhum CHICO - Mas padre, ndo vejo nada de mal em se benzer o bicho. JOKO GRILO - No dia em que chegou o motor novo do major Anténio Morais 0 senhor no benzeu? PADRE - Motor ¢ diferente, é uma coisa que todo mundo benze. Cachorro é que eu nunca ouvi falar. CHICO - Eu acho cachorro uma coisa muito melhor do que motor. PADRE - E, mas quem vai ficar engragado sou eu, benzendo 0 cachorro. Benzer motor é facil, todo mundo faz isso, mas benzer cachorro? JOAO GRILO - E, Chicd, 0 padre tem razdo. Quem vai ficar engracado é ele e uma coisa é benzer o motor do major Anténio Morais e outra & benzer 0 cachorro do major Anténio Morais. PADRE - Como? JOKO GRILO - Eu disse que uma coisa era o motor ¢ outra o cachorro do major Anténio Morais PADRE - E 0 dono do cachorro de quem vocés estdo falando é Anténio Morais? JOAO GRILO - E. Eu nao queria vir, com medo de que o senhor se zangasse. PADRE - (desfazendo-se em risos) Zangar nada, Jodo! Falei por falar, mas também vocés néo tinham dito de quem era © cachorro! JOAO GRILO - Quer dizer que benze, nao 6? PADRE - Nao vejo mal nenhum em se abencoar as criaturas de Deus JOAO GRILO - Entdo fica tudo na paz do Senhor, com cachorro benzido e todo mundo fica satisfeito. PADRE - Digam ao major que venha, Eu estou esperando. (Entra na igreja) Disponivel em: hips: ytimg con beKitlaZimanresefalt jpg Aces 13 de ov. de 2021 Dison em: htp:iranlycomrarel2995045 Reoso am 05 de nov do 2025, Vocé pode ler o texto na integra: httos://aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.ohp/366701/mod_resource/content/1/Auto%20da%2 OCompadecida%20-%20Ariano%20Suassuna.pdf ‘Observe que 0s textos teatrais sao produzidos para serem representados e nao contados, por isso, geralmente, nao existe um narrador, fator que 0 difere dos textos narrativos. Caracteristicas do texto teatral: Textos encenados Género narrative Didlogo entre personagens Discurso direto Atores, plateia e palco Cenério,figurino e sonoplastia Linguagem corporal e gestual Auséncia de narrador 36 GOIAS Alinguagem teatral é expressiva, dindmica, dialégica (em forma de didlogo), corporal e gestual, Para prender a atengdo do espectador os textos teatrais sempre apresentam um confito, ou seja, um momento de tensdo que sera resolvido no decorrer dos fatos. Observe que em grande parte a inguagem teatra é dialégica, no entanto, quando encenada por somente um personagem 6 chamado de monélago, donde expressa pensamentos e sentimentos da pessoa que esta atuando. Dszorivel en: hie shy tdaratari com beoste aaa Acoseo em 29 de ot de 202, Lendo e analisando um texto teatral 6, 0 texto teatral se assemelha ao texto narrative, ambos apresentam fatos vividos por determinados personagens em determinado lugar e tempo. a) Quem sao os personagens desse texto? ) Qual é o problema apresentado no texto, ou seja, 0 confito? ©) Em que local possivelmente ocorreram os fatos? Cite um trecho do texto que comprove a sua resposta 7. Observe o trecho a seguir e responda as atividades: PADRE - (aparecendo na frente da igreja) Que ha? Que gritaria é essa? CHICO - Mandaram avisar para o senhor nao sait, porque vem uma pessoa aqui trazer um cachorro para o senhor benzer. PADRE - Para eu benzer? CHICO — Sim PADRE - (Com desorezo) Um cachorro? a) Nas falas do padre, ha uns textos entre parénteses que fazem parte da estrutura/organizagao do texto teatral, estes so as rubricas. Qual é a fungao das rubricas? ) Os didlogos das personagens nesse trecho ocorrem por meio de discurso direto ou indireto? Que elementos comprovam a sua resposta? 8, Essa pega teatral demonstra claramente uma relagao de poder, pois o padre de inicio se recusa a benzer o cachorro, mas posteriormente concordou em fazé-lo, O que o convenceu a atender 0 pedido e benzer o cachorro foi A) a gritaria na porta da igreja. B) saber que o cachorro era da mulher do padeiro C) fato de ja ter benzido 0 mator do major Anténio Moras, D) pensar que o cacharro era do major Anténio Morais 9. Identiique a que género textual pertence a pega teatral O Auto da Compadecida, analisada A) Género digital B) Género textual do tipo argumentativo, C) Género textual do tipo injuntivo, D) Género textual dramatic, 37 10. Qual é a finalidade do texto dramatico (teatral)? 11, 0 tema que mais se adequa ao trecho da pega lida é: A) O carisma do padre. C) A ética do padre B) A decisto do padre. D) A ambigdo do padre 12. “JOAO GRILO - E. Eu nao queria vir, com medo de que o senhor se zangasse. PADRE - (desfazendo-se em risos) Zangar nada, Jodo! Falei por falar, mas também vocés nao tinham dito de quem era o cachorro!" No trecho acima, as palavras destacadas e escritas entre paréntese é uma rubrica, que foi usada para identifcar: A) o comportamento do padre. C) a emogao da personage. B) a fala da personagem D) a postura fisica de Jodo gril. 13.Sobre o texto teatral, todas as altemnativas esto corretas, exceto: A) O texto teatral apresenta enredo, personagens, tempo, espaco e pode estar dividido em “Atos”. B) O texto teatral é semelhante ao narrativo, apresentando algumas diferencas como por exemplo a encenagao. C) O texto teatral é um género jornalistico em que se defende um ponto de vista C) 0 texto teatral apresenta didlogo entre as personagens e algumas observagdes no corpo do texto, como exemplo, para identiticar as rubricas. 414, 0 que da inicio ao enredo nessa histéria é quando A) Chieé e Jodo Grilo pedem ao padre para benzerem o cachorr. B) Chicé e Jodo dizem que cachorro é mais importante que motor. C) 0 padre benze o motor do major Antonio Morais. D) 0 padre se recusa a benzer o cachorro da esposa do padeiro. “PARA EU” OU “PARA MIM”? Observe o trecho do texto teatral O Auto da Compadecida: PADRE - Para eu benzer? CHICO — Sim. PADRE - (Com desprezo) Um cachorro? Agora observe, se o padre dissesse: "Para mim benzer?” Ficaria (errado) AAs colocagées ‘para eu” e ‘para mim’, as duas existem na lingua portuguesa, mas o emprego depende da situagao de uso. Veja nos exemplos: Para eu ler (ver! assistir/ buscar) E muito comum ouvirmos construgdes como “Empresta o livro para mim ler’ ou “Trouxe um sanduiche para mim comer depois", entre outras. Tais sentengas esto, segundo a norma culta, gramaticalmente incorretas € devem ser evitadas. As frases deveriam ser escritas da seguinte forma: “Empresta o livro para eu ler’ e “Trouxe um sanduiche para eu comer depois” 38 GOIAS Nessas situagdes, o pronome pessoal eu tem a fungao de sujeito do verbo no infinitive. Ela s6 pode ser exercida pelos pronomes pessoais retos, nunca pelos obliquos, como é caso do pronome mim. Errado: Ha varios exercicios para mim fazer. Correto: Ha varios exercicios para eu fazer. Ex.: Para mim estudar é uma alegria. Nada de errado nessa construgdo. Nesse caso, 0 pronome obliquo mim nao é sujeito de estudar. Observe que houve apenas uma inverséo da ordem natural da frase. Em ordem direta teriamos: Estudar é uma alegria para mim, em que “para mim” funciona como complemento de estudar. Para deixar clara a fungo de complemento de “para mim’, recomenda-se separé-lo do verbo por uma virgula Exemplo: Para mim, estudar é uma alegria Dspoivl en: is :iguidoesufaie bcm bribeglaitaeparugu importante! NY se iomorar que o “mim” nao conjuga verbo, somente o "eu" Portanto, nunca devemos usar: “para mim fazer’; “mim comeca’ ME /. MINIM. rin coser te 0 conto 6 “pra eu ize’ ou cameo eu ramim-cu-paraauAcesto ar 9a. 2021 gosto’ Ele mine dev um beijo. Exemplo: sme + Nossa relagao esta muito pesada para mim Ela tite da um abrago todos os dias. * Tudo no trabalho sobra para eu fazer. me © professor mim dard as provas amanha ee Ga Disponive em hips van lodamatra.com bev-esimiRessso om: @ nov. 2024 me 15. Complete as lacunas com “eu” ou “mim’ \.Eles partiam antes de Il Eles partiram antes de partir. Il Hé alguma coisa para___fazer? IV, Para__, a selego brasileira é a favorita, V, Preciso de férias para____vigjar. A) mim - eu - eu = mim - eu. B) mim — eu — mim — mim — mim, CC) eu — mim — eu - mim — mim. D) mim — mim — mim — eu — eu. Dsponivelem: nce bie ato am 9 ow. 202 PRODUCAO TEXTUAL Leia as duas pecas teatrais na integra e escolha uma das cenas para representar. Forme grupos com seus colegas para realizar essa atividade. Se preferir, encene as cenas analisadas. Planeje seu texto, considere as caracteristicas e o objetivo do género dramatico, Esse é um texto cdmico, portanto deve ficar engracado, provocar rsos, divertr o publico. Considere também o cena o figurino, quem representaré cada personagem, as falas de cada um, a postura, a interpretagao, o tom de voz e bom trabalho!

Você também pode gostar