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Chaulim Avelino Xavier

Nélia Gaspar António

Auditorias nas Escolas do ESG


(Licenciatura em ensino de Química com Habilitações em gestão de Laboratório)

Universidade Rovuma
Lichinga
2023
Chaulim Avelino Xavier
Nélia Gaspar António

Auditorias nas Escolas do ESG


(Licenciatura em ensino de Química com Habilitações em gestão de Laboratório)

Trabalho da cadeira de Estagio de Laboratório de


Carácter Avaliativo a ser Apresentado no
Departamento de Ciências, Tecnologia,
Engenharia e Matemática. Orientado pelo
docente: Naite Francisco Vicente

Universidade Rovuma
Lichinga
2023
3

1. Introdução
A palavra Auditoria é empregue, com frequência, incorrectamente, posto que tem sido
considerada, tradicionalmente, como uma avaliação cujo único fim é detectar erros e assinalar
falhas. Porém, o conceito de auditoria é muito mais do que isso. Na verdade, é, hoje, ponto
assente que uma Auditoria é um exame crítico que se realiza com o fim de avaliar a eficiência
e a eficácia de um serviço, organismo, organização, etc.

Entretanto, o presente trabalho tem como tema Auditorias nas Escolas do Ensino Secundário
Geral. A Auditoria é um processo sistemático para obter e avaliar de maneira objectiva as
evidências relacionadas com informações sobre as actividades económicas e outros
acontecimentos relacionados. O fim do processo consiste em determinar o grau de
correspondência do conteúdo informativo com as evidências que lhe dera origem, assim como
determinar se ditas informações são elaboradas observando princípios estabelecidos para o
caso.

O presente trabalho tem por objectivo explicar a importância de se realizar a auditorias nas
Escolas do Ensino Secundário Geral. Entretanto, com o objectivo de se alavancar o tema em
questão, no desenvolvimento do presente trabalho iremos abordar os seguintes conteúdos:
Organização da documentação necessária para a acreditação; Elaboração e implementação de
um projecto de auditoria.

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
a) Analisar o Processo de Auditorias nas Escolas do Ensino Secundário Geral.

1.1.2. Específicos
a) Definir o conceito de auditoria;
b) Explicar a organização da documentação necessária para a acreditação;
c) Identificar a elaboração e implementação de um projecto de auditoria.

1.2. Metodologia
O trabalho desenvolveu-se utilizando-se a metodologia de pesquisa bibliográfica e a
abordagem qualitativa, que é uma técnica de pesquisa que utiliza como base de dados
conteúdos materiais já publicados em revistas, livros, artigos e teses, assim como também
materiais disponíveis na internet.
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2. Auditorias nas Escolas do ESG


2.1. Auditoria
A palavra Auditoria é empregue, com frequência, incorrectamente, posto que tem sido
considerada, tradicionalmente, como uma avaliação cujo único fim é detectar erros e assinalar
falhas. Porém, o conceito de auditoria é muito mais do que isso. Na verdade, é, hoje, ponto
assente que uma Auditoria é um exame crítico que se realiza com o fim de avaliar a eficiência
e a eficácia de um serviço, organismo, organização, etc.

De acordo com Ramos (2006), o termo “auditoria” provém do latim auditorius e desta
provém o termo auditor, que se refere a todo aquele que tem a virtude de ouvir. Por outro
lado, o Dicionário Espanhol Sopena define auditor como revisor de contas. Na verdade, nos
seus primórdios, a auditoria estava em função da verificação da conformidade das contas ou
da gestão financeira de uma empresa. Porém, desde logo, se mostrou insuficiente uma
avaliação de conformidade na restrita intenção de detectar a existência ou não de erros ou
fraudes. Costa (2018), referencia que:

Auditoria da qualidade é um processo sistemático, independente e documentado, que visa


verificar a eficácia de um sistema implementado, de modo a atingir os objectivos e padrões
pré-estabelecidos, servindo como mecanismo de retro alimentação e aperfeiçoamento do
próprio sistema. Permite obter evidências de auditoria e avaliá-las objectivamente de forma a
determinar até que ponto os critérios de auditoria (conjunto de políticas, procedimentos ou
requisitos) satisfazem as disposições pré-estabelecidas, se estão, efectivamente,
implementadas e se são adequadas para atingir os objectivos. Os critérios devem ser
qualitativos e/ou quantitativos (p. 56).

Durante uma auditoria são constatadas evidências de auditoria (registos, declarações de facto
ou outras informações relevantes e verificáveis), que por comparação com os critérios de
auditoria permite fazer uma avaliação dos resultados. Deste modo, Costa (2018) afirma que:

a auditoria de qualidade consiste no levantamento dos dados necessários à correta análise e


avaliação do cumprimento dos requisitos do referencial, incluindo os requisitos associados aos
produtos e aos processos, tendo em vista a detecção atempada de deficiências.
Consequentemente, o seu carácter é mais de prevenção do que de correcção de problemas. A
organização deve estabelecer um programa de auditorias que contribua para a determinação da
eficácia do sistema de gestão. Devem ser estabelecidos objectivos, sendo que a execução do
programa de auditorias deve ser monitorizada de modo a garantir que estes objectivos são
alcançados (p. 56).

A avaliação de qualquer actividade compreende verificar se a actividade está suficiente e


adequadamente documentada, se os documentos aplicáveis são compreendidos e seguidos, e
avaliar se as práticas e os procedimentos estabelecidos são eficazes. A auditoria visa verificar
se as actividades relativas ao sistema e os resultados associados estão conformes com as
5

disposições previstas, de modo a determinar a eficácia do sistema, a sua conformidade com os


critérios da auditoria, se tem sido adequadamente implementado e mantido e identificar áreas
de potenciais melhorias.

É caracterizada pela dependência de uma série de princípios, de forma a torná-la um


instrumento eficaz e fiável de apoio às políticas e aos controlos da gestão, fornecendo
informações que permitem a uma organização melhorar o seu desempenho. Deste modo, a
auditoria assenta em 6 princípios: a integridade, apresentação justa, cuidado profissional,
confidencialidade, independência, e abordagem baseada em evidências.

2.2. Objectivo
De acordo com Ramos (2006), o objectivo principal de uma Auditoria é a emissão de um
diagnóstico sobre o desempenho de uma entidade, que permita tomar decisões em prol da sua
excelência. Estas decisões podem ser de diferentes tipos, consoante a área examinada e o
interesse da entidade auditada ou do usuário. Na enumeração dos objectivos da auditoria,
podem apontar-se, sucintamente, os seguintes:

 Descobrir sucessos ou pontos fortes;


 Descobrir erros e pontos fracos;
 Evidenciar oportunidades de melhoria a partir dos pontos fracos e dos pontos fortes;
 Evitar as ameaças ou fracassos;
 Potenciar sucessos e boas práticas.
 Identificar conformidade ou não conformidade com os requisitos especificados;
 Constatar eficácia do sistema no atendimento aos objectivos e metas estabelecidos;
 Identificar potencial de melhoria;
 Atender requisitos legais, normativos, contratuais e regulamentares;
 Evidenciar que as actividades acontecem de acordo com o planeamento;
 Proporcionar satisfação e confiança aos clientes internos e externos;
 Detectar e observa problemas de ocasião;
 Retornar informações para os actos correctivos e melhorias.

2.3. Características de auditoria


A auditoria deve ser realizada de forma analítica, sistémica e com um grande sentido crítico3
por parte do profissional que realize o exame. Por tanto, não pode estar submetida a conflitos
de interesses do auditor, que deverá actuar sempre com independência, rigor e imparcialidade,
6

para que sua opinião tenha plena validade ante os usuários da mesma. De acordo com Ramos
(2006), refere-se que:

Toda a entidade que produza bens ou preste serviços pode ser objecto de auditoria, pelo que
esta não se circunscreve somente às empresas que possuam ânimo de lucro, como
erroneamente pode chegar a supor-se. A condição necessária para a auditoria é que exista a
uma entidade que actue produzindo bens ou prestando serviços e que, a respeito da sua
actuação, exista ou seja possível obter um sistema de informações com base nas quais o
auditor analisará a performance e a conformidade da actuação da entidade auditada, que tanto
pode ser uma empresa privada ou pública, lucrativa ou não lucrativa (p. 4-5).

A Auditoria é uma avaliação e, como toda a avaliação, deve possuir um padrão de referências
com que se possa efectuar a comparação e poder concluir sobre o sistema examinado. Este
padrão de comparação vária, obviamente, de acordo com a área submetida a exame.

Para realizar o exame de Auditoria, requer-se que o auditor tenha um grande conhecimento
sobre a estrutura e o funcionamento da unidade sujeita à análise, não só na sua parte interna
como também no meio ambiente no qual ela se desenvolve, assim como em termos de
normativos (legais, técnicos e outros) a que está sujeita.

O diagnóstico do auditor deve ter uma intencionalidade de divulgação, pois através da


comunicação da opinião do auditor poderão ser tomadas as decisões que se revelarem
pertinentes. Os usuários desta opinião podem ser internos ou externos à entidade auditada,
consoante os casos.

2.4. Tipos de auditorias em laboratórios


2.4.1. Auditor
O auditor é a pessoa com competência para realizar uma Auditoria de acordo com atributos
pessoais e capacidade técnica necessária. Os auditores devem ter cuidado ao considerar a
importância e a confiança depositada neles, além da competência necessária para realizar o
trabalho.

Os auditores devem ser independentes da actividade a ser auditada e serem livres de tendência
e conflito de interesse. Os auditores devem assegurar que as constatações e conclusões de
auditoria sejam baseadas somente nas evidências encontradas.

2.4.2. Auditoria interna


Auditorias internas são aquelas executadas pela própria organização, assim sendo, por
colaboradores da própria empresa. A Auditoria interna é conduzida pela própria organização,
7

para propósitos internos. É quando uma organização examina seus próprios sistemas,
procedimentos e actividades para determinar se eles são adequados e estão sendo atendidos.

Na auditoria interna o auditor interno é um colaborador da própria empresa. O auditor interno


não deverá estar subordinado às pessoas cujos trabalhos examinaram, deverá ser independente
e prestar informações somente aos gestores que o destinaram ao trabalho.

2.4.3. Auditoria externa


Auditorias externas são aquelas executadas por outras organizações, tais como clientes ou
empresas especializadas, consequentemente são executas por pessoas que não pertencem a
organização.

Auditoria externa é a auditoria realizada por agentes externos à organização. Podem ser
clientes e/ou fornecedores ou órgãos certificadores (auditorias de certificação). A auditoria
externa não possui vínculos empregatícios com a empresa. Ela não elimina a necessidade da
auditoria interna.

2.4.4. Auditoria corporativa


A auditoria corporativa refere-se às análises das operações contabilísticas para adequá-las aos
procedimentos internos das empresas para propiciar clareza, economia e segurança em todo
círculo de relacionamento profissional: seja com clientes, accionistas, fornecedores e,
sobretudo, com clientes.

Durante o processo de auditoria corporativa são avaliados todos os controles internos


(trabalhistas, tributários e contabilísticos) e o desenvolvimento anual da empresa, buscando
qualquer tipo de incoerência nas informações registradas e proporcionando meios para que os
gestores criem medidas de melhoria.

Depois da análise, o auditor corporativo precisa elaborar relatórios, dando o seu parecer sobre
a situação actual dos processos internos da empresa. Nestes relatórios são apontadas todas as
medidas que deverão ser feitas para que os procedimentos estejam de acordo com as políticas
organizacionais internas. Um ponto importante que vale citar é que, geralmente, a auditoria
corporativa é conduzida por um profissional (auditor) independente e que não tenha ligação
com a unidade auditada.

Essa precaução tem o objectivo de garantir a imparcialidade das análises e a precisão dos
relatórios entregues aos gestores. O objectivo da auditoria corporativa é apontar possíveis
8

erros que comprometem os resultados da empresa como um todo e que podem, inclusive,
prejudicar o nível de satisfação das equipes.

2.5. Requisitos para auditoria


Não importar qual o tipo de Auditoria, ela sempre estará baseada na confiança mútua entre o
auditor e o auditado. Ter princípios é a base, na qual todos os envolvidos devem estar
sustentados. Estes princípios de Auditoria estão previstos na norma ISO 19011:2018, a qual
define os requisitos para Auditorias Internas de Sistemas de Gestão.

Para que uma auditoria seja uma ferramenta eficaz e confiável, é preciso apoiar-se em pilares
sólidos, e estes são os princípios fundamentais de um processo de auditoria. A fundamentação
dos resultados de uma auditoria deve estar alinhada a estes princípios, que são pré-requisitos
para que auditores trabalhando independentemente entre si cheguem a conclusões similares
em circunstâncias similares.

De acordo com a norma ISO 19011:2018, que determina Directrizes para auditoria de
sistemas de gestão, os requisitos são sete.

 Integridade;
 Apresentação justa;
 Devido cuidado profissional;
 Confidencialidade;
 Independência;
 Abordagem baseada em evidências;
 Abordagem baseada em risco.

3. Organização da documentação necessária para a acreditação


3.1. Acreditação
A qualidade das pesquisas realizadas em laboratórios é um factor muito importante para que
este tenha sucesso no mercado e possa atrair cada vez mais clientes e que os mesmos confiem
nos resultados das pesquisas nelas feitas.

Para tornar isto possível, as pesquisas ou produtos produzidos nestes locais de pesquisas ou
analises devem seguir certos padrões mínimos estabelecidos em normas e leis que podem
vigorar a nível nacional e internacional.
9

A acreditação significa outorgar a uma organização um certificado de avaliação que expressa


a conformidade com um conjunto de requisitos previamente estabelecidos. No contexto
laboratorial a acreditação é um processo de avaliação externa, periódico, não obrigatório que
atesta a qualidade do estabelecimento comparada com padrões nacionais e internacionais.

A adesão a um programa de acreditação dever resultar em melhoria contínua da qualidade.


Para ser acreditada, a organização/laboratório precisa comprovar que atende a determinados
padrões definidos por organizações de creditação reconhecidos internacionalmente. Estas
actividades de avaliação da conformidade podem consistir na realização de:

a) Ensaios:
 Quaisquer que sejam os produtos, designadamente industriais, ambientais, géneros
alimentícios ou de saúde humana;

b) Calibrações:
 De padrões e instrumentos de medição. As calibrações visam demonstrar a aptidão dos
equipamentos para os fins a que se destinam;

c) Certificação de sistemas de gestão:


 A certificação do sistema de gestão visa proporcionar confiança nos resultados da
actividade certificada e é feita com base em normas internacionais (ISO 9001, ISO
14001, ISSO 22000);

d) Certificação de produtos:
 Abrangendo também a certificação de serviços e de processos. Esta certificação vai
mais além da certificação do sistema de gestão e visa demonstrar a conformidade dos
produtos (ou processos ou serviços) com determinados requisitos, estabelecidos em
normas ou documentos normativos.

e) Certificação de pessoas:
 Que atesta a competência das pessoas certificadas para realizarem determinadas
actividades técnicas, de acordo com padrões e normas estabelecidas.

f) Inspecções:
 Os produtos, equipamentos, instalações, processos ou projectos, com vista a
demonstrar a sua conformidade com requisitos gerais ou específicos;
10

g) Verificações ambientais:
 Com vista a avaliar a conformidade de empresas e do seu sistema de ecogestão e
auditoria com a legislação ambiental.

h) Verificações de gases de efeito de estufa


 De operadores de instalações, aeronaves e transportes marítimos, ao abrigo da
regulamentação comunitária;

i) Organização de Ensaios Interlaboratoriais:


 Com vista a demonstrar a exactidão e fiabilidade dos ensaios e calibrações executados
por laboratórios.

3.2. Tipos de acreditação

3.3. Fases da acreditação

3.4. Vantagens e dificuldades de acreditação

3.5. Certificação e Acreditação

4. Elaboração e implementação de um projecto de auditoria


11

5. Referencias Bibliográficas
Costa, Ana Mafalda Silva Pereira da.

Ramos, Vítor

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