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ESCOLA SECUNDÁRIA GERAL DE QUELIMANE

Trabalho de Filosofia, 11ª Classe, C/N

Tema: Introdução a Logica 1

Discente: Docente:

Albino Alexandre Muequicaleno Ângela Mário Lacerda

Quelimane, Setembro de 2022


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Índice
Introdução..........................................................................................................................3

Introdução a Logica 1........................................................................................................4

Conceito e objecto da Lógica............................................................................................4

Validade formal e Validade material.................................................................................4

História do desenvolvimento da lógica.............................................................................4

A Lógica na Filosofia........................................................................................................6

Lógica Formal...................................................................................................................6

Princípio da Identidade......................................................................................................6

Princípio da não contradição.............................................................................................6

Princípio do terceiro excluído...........................................................................................6

Conclusão..........................................................................................................................7

Referencias bibliográficas.................................................................................................8
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Introdução
O presente trabalho fala de Logica 1, onde ira-se abordar dos conceitos básicos. A
lógica é uma área da filosofia que visa estudar a estrutura formal dos enunciados
(proposições) e suas regras. Em suma, a lógica serve para se pensar corretamente, sendo
assim, uma ferramenta do correto pensar.

Lógica tem origem na palavra grega logos, que significa razão, argumentação ou fala. A
ideia de falar e argumentar pressupõe que o que está sendo dito possua um sentido para
aquele que ouve.

Esse sentido fundamenta-se na estrutura lógica, quando algo "tem lógica" quer dizer que
faz sentido, é uma argumentação racional.
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Introdução a Logica 1

Conceito e objecto da Lógica


A Lógica é a ciência da razão ou do pensamento racional; é a ciência que estuda a
dimensão racional do discurso.

A lógica é uma área da filosofia que visa estudar a estrutura formal dos enunciados
(proposições) e suas regras. Em suma, a lógica serve para se pensar corretamente, sendo
assim, uma ferramenta do correto pensar.

Lógica tem origem na palavra grega logos, que significa razão, argumentação ou fala. A
ideia de falar e argumentar pressupõe que o que está sendo dito possua um sentido para
aquele que ouve.

Esse sentido fundamenta-se na estrutura lógica, quando algo "tem lógica" quer dizer que
faz sentido, é uma argumentação racional.

A Lógica divide-se em dois ramos: formal ou material.

a) A Lógica formal assegura o acordo (coerência) do pensamento consigo mesmo.

b) A Lógica material estuda as leis a que devem obedecer as operações da inteligência


para serem válidas e poderem atingir a verdade.

Validade formal e Validade material.


a) A validade formal trata da coerência do pensamento consigo mesmo. Exemplo: Em
350 a. C. Platão enviou um fax ao seu discípulo Aristóteles. Esta afirmação
formalmente válida ou possui validade formal porque é sintacticamente bem
construída, não contém contradição em si mesma. Mas não tem validade material
uma vez que em 350 a. C. Platão já tinha morrido e nesse tempo não existia fax.
b) Validade material: é a conformação do enunciado com a realidade. Exemplo:
Moçambique tornou-se independente em 1975. Note que todo o pensamento
verdadeiro implica a co-presença da validade formal e da validade material.
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História do desenvolvimento da lógica.


A palavra lógica vem do grego “logos”, uma palavra que pode ser traduzida como
razão, discurso ou linguagem.

A partir desta palavra deriva o verbo “leigein”, que significa colher, reunir, juntar,
calcular ou ordenar.

É neste sentido que se insere a lógica, denotando uma relação entre a linguagem e o
conhecimento, pensando o rigor e precisão do discurso lingüístico que expressa o
conhecimento.

Para a história da filosofia, Aristóteles é considerado o pai da lógica, pois ocupou-se do


tema nas obras “Organon” e “Metafísica”, embora não a designasse por este termo.

No século IV a.C., Aristóteles chamou de “analítica” o que ficaria conhecido como


lógicos séculos mais tarde.

O termo lógico, só passou a ser utilizado no século II a.C., quando filósofos estóicos
passaram a adotar a palavra como centro do seu pensamento.

Para o estoicismo, uma tendência latina de origem romana, o universo seria governado
por um “logos”, uma razão universal que poderia ser definida como Deus, permitindo
ao mundo atingir o “kosmos”, harmonia.

Um conceito, obviamente, influenciado pelo cristianismo que, por sua vez, fomentou o
termo lógica aristotélica, nomeando todas as teorias na área até o aparecimento da
lógica formal ou matemática.

Esta última apareceu no fim do século XIX, quando o filósofo alemão Friedrich
Ludwing Gottlob Frege transformou a linguagem corrente em expressão matemática,
para tentar analisar a verdade e validade dos argumentos.

Mais tarde, no inicio do século XX, o matemático inglês George Boole consolidou a
linguagem da lógica moderna, trabalhando regras de inferência para analisar tautologias.

Além dele, também no século XX, Bertrand Russel, um britânico nascido no país de
Gales, prestou grande contribuição ao desenvolvimento da lógica, convertendo
argumentos lingüísticos em fórmulas matemáticas.

No entanto, a contribuição de Boole fez com que a lógica de predicados ficasse


conhecida também como linguagem booleana.
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Na década de 1960, a linguagem da lógica passou a ser empregada na programação de


computadores e, atualmente, é utilizada no desenvolvimento de inteligência artificial,
nomeada como álgebra booleana.

A Lógica na Filosofia
Foi o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) que criou o estudo da lógica, ele a
chamava de analítica.

Para ele, qualquer conhecimento que pretenda ser um conhecimento verdadeiro e


universal deveria respeitar alguns princípios, os princípios lógicos.

A lógica (ou analítica) passou a ser compreendida como um instrumento do correto


pensar e a definição de elementos lógicos que fundamentam o conhecimento verdadeiro.

Lógica Formal
A Lógica formal, pura ou teórica, estabelece as condições do pensamento válido,
acordo do pensamento consigo mesmo, abstracção feita de qualquer realidade. Esta
lógica divide-se em: Conceito (apreensão), Juízo, Raciocínio ou Ilação. À Filosofia
interessa a Lógica formal, que pode ser dividida em: Conceito, Juízo e Raciocínio. De
que instrumentos se serve a lógica para denunciar as contradições no discurso? Para se
notar as contradições no discurso, a lógica usa os princípios da razão, que são o
fundamento e garantia da possibilidade da coerência do pensamento.

Princípio da Identidade
Enuncia-se assim: o que é; é e não pode não ser; e o que não é; não é e não pode ser.
Em termos de proposições: Uma proposição é equivalente a si mesma.

Exemplo: Se António vive em Maputo, então António vive em Maputo.

Princípio da não contradição


Uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo, segundo uma mesma perspectiva.
Em termos de preposições: Uma proposição e a sua negação não podem ser verdadeiras
ao mesmo tempo. Exemplo: Se é verdade que o professor está a ensinar, então é falso
que o professor não está a ensinar.
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Princípio do terceiro excluído


I – Uma coisa ou é, ou não é; não há uma 3ª possibilidade (o terceiro é excluído). Em
termos de proposições, temos os enunciados:

II – Uma proposição é verdadeira, ou então é falsa; não há outra possibilidade.

Conclusão
Chegado ao fim deste trabalho, conclui-se que a Lógica formal, pura ou teórica,
estabelece as condições do pensamento válido, acordo do pensamento consigo mesmo,
abstracção feita de qualquer realidade. Esta lógica divide-se em: Conceito (apreensão),
Juízo, Raciocínio ou Ilação. À Filosofia interessa a Lógica formal, que pode ser dividida
em: Conceito, Juízo e Raciocínio. De que instrumentos se serve a lógica para denunciar
as contradições no discurso? Para se notar as contradições no discurso, a lógica usa os
princípios da razão, que são o fundamento e garantia da possibilidade da coerência do
pensamento.
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Referencias bibliográficas
BIRIATE, Manuel e GEQUE Eduardo, Pré-Universitário – Filosofia 11, Ed. Longman
Moçambique, 1.ª Edição, Maputo, 2010. A

BRUNHOSA, Maria António e LEITÃO, Miguel, Um outro olhar sobre o mundo:


introdução à filosofia, 10º ano. - 2ª ed. - Porto: Asa, 2003.

VICENTE, Neves, Razão e diálogo : filosofia, 10º ano, Porto Editora, 1ª ed., Porto,
2006. VICENTE, Neves e LOURENÇO, Vieira, Do Vivido ao Pensado - Filosofia 10º
ano, Porto Editora, Porto, 2006.

JASPERS, K., Iniciação Filosófica, Lisboa, Guimarães Editora, 1972. MONDIN, B.,
Curso de Filosofia, III, São Paulo, Edições Paulinas, 1987

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