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2
3
PATROCINADORES
ANUNCIANTES OURO
ANUNCIANTES PRATA
APOIO DE MÍDIA
REALIZAÇÃO
COORDENAÇÃO GERAL E
TÉCNICA
Rafael Zanão Soares
João Henrique Nativio Dal Prá
Editorial 08
Capítulo 1
As tendências na Aviação Civil 12
Capítulo 2
O mercado de insumos para a Aviação Civil 26
Capítulo 3
O mercado da Aviação Civil 46
Capítulo 4
O mercado consumidor da Aviação Civil 86
Capítulo 5
Aerodesporto 100
Editorial
A aviação não cansa de se renovar ao longo da sua história, seja em conforto, segurança, tecnologia, praticidade
e servir de modelo para outros mercados. Após meses impactada pela pandemia, 2022 e 2023 se mostram anos
de fortalecimento ainda maior desse segmento da economia mundial que transporta pessoas e cargas para os
quatro cantos do mundo. Nossas últimas edições trouxeram a recuperação dos voos e de toda a cadeia produtiva
da aviação brasileira e, agora, na 8ª edição do anuário, o Instituto Brasileiro de Aviação retorna com mais esse
compromisso de apresentar, em números, mais uma renovação da aviação nacional.
Em 2022 a Aviação Geral continuou se destacando ao manter o número de operações acima dos praticados
antes da pandemia, reforçando o que já era visto desde meados de 2021, quando esta categoria ganhou peso no
transporte para regiões onde a Aviação Comercial não alcançava. Para 2023, esta tendência permanece, mas com
uma taxa de crescimento um pouco menor do que os meses anteriores.
A Aviação Comercial ainda operou abaixo dos números pré-pandemicos, mas, a partir do segundo semestre
de 2022, já voltou a mostrar a mesma sazonalidade de 2019, sinalizando um retorno do comportamento desse
mercado. Com a maior flexibilização nos voos domésticos e, principalmente, os internacionais, o ano de 2023 deve
trazer as operações a níveis de antes da crise sanitária.
Outro ponto importante neste último ano foi a recuperação da cadeia produtiva da aviação, com os fornecedores
retornando as entregas de aeronaves comerciais e executivas, mesmo com a economia ainda reaquecendo. O
número de profissionais ligados ao mercado de aviação também se recuperou fortemente, puxado pelas operações
de negócios e turismo. 2022 foi marcado pelo início de um novo conflito internacional, impactando fortemente no
mercado de combustíveis no início do ano e se estendendo até 2023. Mesmo assim, a demanda por voos continua
forte e deve continuar assim com a retomada da economia mundial.
Não pudemos deixar de trazer a participação especial de autoridades e especialistas do setor, que nos trouxeram
uma visão das novas tecnologias, infraestrutura e perspectivas para este mercado no Brasil. É a partir da visão deles
que podemos mostrar que este setor realmente não para de se renovar e buscar novos desafios para o crescimento
sustentável no país. Deixo aqui nossos sinceros agradecimentos a todos eles por nos permitir levar suas visões a
todos vocês nesta publicação.
Pelo terceiro ano consecutivo tivemos o apoio e parceria da ADB, Instituto do Aerodesporto Brasileiro, atualizando
e acrescentando cada vez mais conteúdo sobre suas modalidades de aviação e o potencial que elas possuem na
formação de profissionais da aviação e para a infraestrutura e economia brasileira e turismo regional. O capítulo
se destaca ainda mais com entrevistas de profissionais do setor, trazendo suas experiências e expectativas para o
Aerodesporto.
Por fim, é muito importante agradecer a todos os parceiros e apoiadores desta publicação, que por mais um ano
nos ajudaram a lançar uma nova edição do Anuário Brasileiro de Aviação Civil. Agradecer a toda nossa equipe de
analistas, comerciais e comunicação pelo excelente trabalho desempenhado. Mais uma vez o conteúdo e design
elaborado por vocês vai contribuir para mais um ano de informações estratégicas para nossos leitores.
rafael.soares@institutoaviacao.org
pedro.degasperi@institutoaviacao.org
EQUIPE
Operação
Kaio Mazza João Nativio Dal Prá Pedro Degasperi Pedro Dias
Rafael Soares
As tendências
na Aviação Civil
CAP.1
CENÁRIO PARA O CRESCIMENTO DA AVIAÇÃO
BRASILEIRA ATÉ 2026
“
importância para a Baixada Santista, impulsionando o turismo na região e
melhorando o escoamento portuário.
tem como objetivo Outro ponto focal dessa gestão está em ampliar o acesso da população ao
transporte aéreo. Voar não é apenas um meio de transporte, mas também
trazer ao mundo uma paixão do brasileiro, afinal, somos o país do inventor do avião. Para
isso, criamos o projeto Voa Brasil, que terá início em agosto e tem como
do transporte objetivo trazer ao mundo do transporte aéreo pessoas que não o utilizam
frequentemente. Para se ter uma ideia, apesar do crescimento recorde da
aéreo pessoas que aviação nacional em 2023, apenas dez por cento da população utiliza esse
meio.
não o utilizam
Portanto, o Voa Brasil terá um papel fundamental em trazer os noventa
frequentemente... por cento da população que não voou no último ano, oferecendo passagens
aéreas a duzentos reais. É importante ressaltar que esse projeto não se
trata de subsídio governamental, mas sim de ampliar o público através da
utilização dos assentos vagos nas companhias aéreas, as quais também se
beneficiarão ao atingir um mercado mais amplo, aumentando sua taxa de
ocupação (load factor).
17
Em 2023, a OMS decretou fim da emergência recuperação desde 2022, aumentando assim no ano
de saúde da pandemia de Covid-19, após 3 anos de presente o impulsionamento de setores vitais a aviação
crise sanitária. Os mercados globais já vinham em como turismo e viagens executivas.
160.000
150.000
140.000
130.000
120.000
110.000
100.000
Número de operações
90.000
80.000
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
nov/19
jan/19
ago/19
out/19
jun/19
jan/20
ago/20
out/20
nov/20
jun/20
jan/21
ago/21
out/21
nov/21
jun/21
jan/22
ago/22
out/22
nov/22
jun/22
jan/23
mai/19
set/19
mai/20
set/20
mai/21
set/21
jun/23
mar/19
jul/19
jul/20
jul/21
mai/22
set/22
jul/22
mai/23
abr/19
dez/19
mar/20
abr/20
dez/20
mar/21
abr/21
dez/21
mar/22
abr/22
dez/22
mar/23
fev/19
fev/20
fev/21
fev/22
abr/23
fev/23
Aviação Comercial Aviação Geral
25.000
20.000 21.244
15.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
60.000
20.000
18 50.000
10.000
40.000
0
nov/20
out/22
nov/22
jan/19
ago/19
out/19
nov/19
ago/20
out/20
out/21
nov/21
jun/19
jan/20
jan/21
ago/21
jan/22
ago/22
jan/23
jun/23
mai/19
set/19
jun/20
set/20
jun/21
mai/21
set/21
jun/22
mai/22
set/22
mai/23
mar/19
jul/19
mai/20
abr/19
dez/19
mar/20
jul/20
abr/20
dez/20
mar/21
jul/21
abr/21
dez/21
mar/22
jul/22
abr/22
dez/22
mar/23
abr/23
fev/19
fev/20
fev/21
fev/22
fev/23
30.000
AVIAÇÃO GERAL
20.000 Aviação Comercial Aviação Geral
out/19
nov/19
out/20
nov/20
jan/19
ago/19
jun/19
jan/20
ago/20
jan/21
ago/21
out/21
nov/21
jan/22
ago/22
out/22
nov/22
jun/22
jan/23
jun/23
mai/19
set/19
jun/20
jun/21
mai/20
set/20
mai/21
set/21
mai/22
set/22
mar/19
jul/19
jul/21
jul/22
mai/23
abr/19
dez/19
mar/20
jul/20
abr/20
dez/20
mar/21
abr/21
dez/21
mar/22
abr/22
dez/22
mar/23
abr/23
fev/19
fev/20
fev/21
fev/22
fev/23
60.175
60.000
56.132 56.260 56.945 55.885
Aviação Comercial Aviação Geral
54.772
55.000 52.887
52.833
Operações da Aviação Geral51.157
51.005 50.883
51.579
65.000
50.000 48.955 51.944
47.296 46.988 47.732 47.947 50.705
46.926 50.087 47.008
46.516 49.244 46.285
60.175 45.170
47.315 47.623
Número de operações
60.000
45.000 43.752 46.285
46.098 46.103 56.945
45.156
40.046 56.132 44.678 56.260 55.885 44.637
43.556 54.772 39.983 43.002
55.000
40.000 41.892 41.895 52.887
39.835 37.881 52.833
51.005 51.157 51.579
50.883
39.313
50.000 48.955 34.758 34.034 51.944
35.000 47.296 46.988 47.732 47.947 50.705
46.926 50.087 47.008
46.516 49.244 31.053 46.285
47.623 45.170
45.000 47.315 43.752
30.000 46.098 46.103 46.285
40.046 44.678 45.156 44.637
43.556 39.983 43.002
40.000 41.892 41.895
25.000 39.835 37.881
39.313
35.000 34.758 34.034
20.000 21.244
31.053
30.000
15.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
25.000
2019 2020 2021 2022
20.000 Operações da
21.244 Aviação Comercial
170.000 163.731
15.000 159.715
jan fev mar abr mai jun jul
153.512 ago set out
150.893 nov dez
161.171 146.864 150.110
147.283 146.099
AVIAÇÃO COMERCIAL
150.000 145.180
144.407 2019 2020 2021 2022
137.862 136.055
132.156 140.693 Operações da Aviação142.982
131.797 Comercial 138.918 138.526 131.855
130.000 136.698
122.838 132.314
170.000 130.986
163.731
119.976 122.490 159.715
110.151
110.000 107.866
161.171
153.512 150.893 116.885
147.283 146.099 145.180 146.864 150.110
150.000 144.407 107.040 99.923
105.180 104.355
137.862 136.055 99.339 99.974
90.000 132.156 140.693 131.797 142.982 131.855
138.918 83.380
138.526
130.000 136.698
122.838 132.314
130.986 73.802
79.349
70.000 119.976 75.641
122.490
110.000 107.866 71.163110.151 116.885
Número de operações
64.957 56.153
107.040 99.923
105.180 104.355
50.000 51.971 99.974
99.33944.192
90.000 83.380
34.483
30.000 73.802
79.349 20.927
70.000 75.641
71.163 14.479
10.964 64.957 56.153
10.000
50.000 jan fev mar abr
51.971 mai jun jul ago
44.192 set out nov dez
3 - Com a regionalização da aviação e o projeto do Ministério dos Portos e Aeroportos para a construção de 100
novos aeroportos, como a Flapper contribuirá para a acessibilidade da aviação executiva regional?
A aviação sub-regional no Brasil não é lucrativa e, portanto, ficamos longe dela. Continuamos otimistas de que
um dia o governo finalmente entenderá que essas empresas precisam de subsídios, como é feito no Chile ou nos
Estados Unidos.
4 - Segundo as últimas notícias, a Flapper atingiu 2000 aeronaves em seu portfólio. Quais as dificuldades no
segmento para aumentar ainda mais o crescimento deste número de aeronaves e assim ampliar a disponibilidade
de voos?
São ótimas notícias que nos posicionam como o segundo maior marketplace de fretamentos de jatos e helicópteros
do mundo. O mercado está prestes a crescer à medida que mais e mais proprietários individuais decidem comercializar
suas aeronaves por meio de táxi aéreo.
5 - Além disso, diante do aumento na disponibilidade de aeronaves, a demanda por profissionais do setor tende a
crescer. Qual a visão da Flapper para enfrentar possíveis gargalos de mão de obra na aviação executiva?
Esse problema é crônico apenas nos EUA onde a aviação comercial e a aviação executiva lutam pelos mesmos
recursos. Embora no Brasil ainda não soframos com escassez de mão de obra, precisamos continuar investindo em
educação cada vez melhor e intercâmbios internacionais.
6 - Outro fator importante é a segurança operacional. A prática de táxi aéreo ilegal, popularmente conhecida
como “TACA”, ainda ocorre frequentemente no Brasil. Nesse cenário, qual a importância da regulamentação e da
fiscalização para uma aviação executiva mais segura?
Depois de tantos anos de luta malsucedida contra o TACA, precisamos enfrentar a realidade - a fiscalização
falhou e agora é a hora de facilitar a entrada de mais aeronaves particulares no táxi aéreo. Internamente, fomos a
primeira empresa do mundo a integrar a API das autoridades aeronáuticas (VoeSeguro da ANAC) e continuamos
usando a tecnologia a nosso favor.
REDUÇÃO DE CUSTOS, AUMENTO DE DEMANDA
E SUSTENTABILIDADE PARA FAZER A AVIAÇÃO
VOLTAR A CRESCER
O primeiro pilar é o da redução de custos estruturais: olhar para toda a matriz de composição de custos das
companhias. Só assim é possível construir tanto internamente quanto ampliando a interlocução com o governo e o
Congresso medidas estruturantes que alavanquem, de fato, a aviação. Nessa frente, temos dois grandes destaques
que são a redução do preço do combustível da aviação e a reforma tributária.
Na reforma tributária, temos hoje o desafio de traduzir o impacto gerado por um eventual aumento de tributos.
Se for mantida a alíquota cheia de 25%, há risco real de o setor aéreo encolher. Não estamos pedindo redução de
carga tributária, mas sim a neutralidade com aquilo que já pagamos hoje em dia.
Já o preço do combustível é uma medida estruturante. Hoje o querosene de aviação (QAV) responde por 40%
dos custos de uma companhia aérea no Brasil, sendo que nos Estados Unidos essa parcela cai praticamente pela
metade, para 21%. É urgente e necessário entender e colocar em prática medidas assertivas que possam, de fato,
fazer a diferença no custo, seja na importação, no refino, na distribuição e também nos tributos.
O segundo pilar para alcançarmos um ciclo virtuoso de crescimento é a geração de demanda. Para evoluirmos
rumo a uma efetiva democratização do transporte aéreo é preciso aumentar em grande escala o número de
passageiros transportados, superar a barreira de 100 milhões a 110 milhões de passageiros transportados por ano.
No Brasil, temos um média de 0,5 viagens per capita por ano. Precisamos pelo menos igualar a situação de países
vizinhos, como Chile (1,2) ou até nos espelhar em mercados maduros, como os EUA, com 2,6 viagens per capita
por ano e Espanha (4,5). Somente políticas públicas que contribuam para alavancar a demanda podem fazer crescer
o volume de passageiros da aviação. Para que isso aconteça, é preciso que haja uma retomada do crescimento da
renda da população, resultado de um crescimento vigoroso da economia.
Para dobrarmos de patamar na quantidade de viagens aéreas por ano, é necessário investir em promoção, estimular
o hábito de viajar de avião entre mais brasileiros, criando condições para que eles possam procurar passagens com
preços cada vez mais competitivos. Para que isso aconteça, temos de trabalhar numa agenda de desenvolvimento
de uma política de aviação regional, elaborar os pilares de infraestrutura, de marco regulatório e segurança jurídica,
além de questões tributárias para incentivar novas rotas e destinos que podem ampliar a conexão do país nos
próximos anos, alimentando a malha doméstica existente, ampliando o número de passageiros.
Outro tema de extrema importância para ampliar o mercado são as cargas aéreas. Temos hoje como associadas
empresas que trabalham exclusivamente com essa atividade e que viram a movimentação de cargas aéreas aumentar
exponencialmente nos últimos anos. Só em 2022, por exemplo, o crescimento desse serviço no mercado doméstico
foi de 26,5% em comparação com 2021, desempenho mais de 3 vezes superior ao do mercado global no mesmo
período, de 8%.
Essa expansão acima da média global tem sido motivada principalmente pelo crescimento do e-commerce, pela
facilidade e agilidade que as pessoas buscam e querem hoje em dia na entrega. E só a aviação é capaz de entregar
um produto na porta do consumidor num mercado com as dimensões continentais do Brasil. Esse é um potencial
que trabalharemos intensivamente para alavancar a demanda do setor aéreo.
E por último, mas não menos importante, temos um pilar que já é uma realidade e que vai avançar ainda
mais daqui para a frente, que são as práticas ambientais, sociais, de governança corporativa e investimentos em
sustentabilidade, mais conhecidas pela sigla ESG. Estamos trabalhando fortemente nas agendas que o setor já tem
hoje e deve construir para uma estimular inciativas e atitudes mais sustentáveis, da forma mais ampla possível.
A sustentabilidade deve ser vista não só do ponto de vista ambiental, mas do ponto de vista econômico e
social, trazendo aspectos como a diversidade, a inclusão para dentro do dia a dia das empresas. Nessa agenda, o
grande destaque nesse segundo semestre são as políticas de regulamentação no mercado de carbono e um marco
regulatório de incentivo à produção do combustível sustentável da aviação (da sigla em inglês SAF) no Brasil.
Ao mesmo tempo em que a aviação comercial brasileira trabalha para reduzir o preço do combustível no Brasil,
ampliamos as discussões de mecanismos para a introdução de uma nova matriz energética baseada num combustível
que não seja fóssil, acima de tudo com preço competitivo para podermos manter uma estrutura de custos no setor
que permita a oferta de mais destinos e o crescimento do setor aéreo.
Estamos intensificando a interlocução com todos os atores envolvidos nesse tema, especialmente com o governo
federal, pois somos incentivadores da produção do SAF no Brasil em escala que possa atender nossos compromissos
já firmados. Para que isso seja possível, é preciso reconhecer que a sustentabilidade ambiental deve caminhar
no mesmo sentido de sua viabilidade econômica. Enfatizo que é fundamental que sejam adotadas classificações
tributárias e incentivos fiscais que permitam uma distinção do SAF dos atuais combustíveis fósseis.
Avançando nesses pilares, o Brasil tem potencial para ser líder global no mercado da aviação, mostrando como
o setor pode servir de instrumento de desenvolvimento econômico e social, conectando cada vez mais pessoas e
cargas, alcançando mais destinos e democratizando o transporte aéreo no país.
22
Nos primeiros meses de 2022, a pandemia já estava 1ª rodada - Em 2011, foi realizada a primeira
perdendo força, o que no segundo trimestre acelerou concessão federal de aeroportos com o objetivo de
o número de operações, que vinha mostrando sinais de atender a cidade de Natal (RN) por meio da construção
recuperação desde o final de 2021. No total, o volume do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Essa
no primeiro quadrimestre de 2022 foi 19% inferior a iniciativa foi considerada um projeto piloto para testar
2019. o modelo antes de sua expansão.
SANTOS DUMONT
Em 2023, comemorou-se 150 anos do nascimento aos motoplanadores atuais que era catapultado em
de Alberto Santos Dumont, nascido em Palmira- sua decolagem. Com isso, surgiu a ideia da construção
MG, nos berços da elite cafeeira do estado, figurava do 14-bis, o primeiro aeródino do planeta, que em
como herdeiro de uma das maiores fortunas do país. sua concepção era uma máquina de engenhosidade
Conta a história da família Dumont que, com a morte brilhante e de uma integração homem-máquina
de Henrique Dumont pai do herói brasileiro, o jovem impressionante, para se ter uma ideia, os controles
herdeiro foi indagado sobre como dedicaria seus dias sobre os eixos direcionais eram feitos por cabos que
logo após receber sua herança e, o jovem que já era se conectavam as costuras dos ombros de seu paletó,
amante do balonismo e do dirigibilismo, disse então então corpo e máquina necessitavam de uma sincronia
que dedicaria seus dias a voar. singular.
Santos Dumont não tinha muita aptidão pelo estudo Como patrimônio nacional a emblemática figura
tradicional e nem sequer finalizou o colégio, ele se do pioneiro aviador, representa duas coisas: a paixão
dedicava aos estudos por livros. No início do século nacional por voar e a esperança de que o brasileiro é
XX, começava uma corrida aérea, surgia então nos capaz de grandes feitos, então cabe a nós preservarmos
Estados Unidos da América, um veículo muito similar essa personalidade.
ANUÁRIO BRASILEIRO
DE AVIAÇÃO CIVIL
Entre em contato e saiba como:
(19) 3524-9218
iba@institutoaviacao.com
26
27
O Mercado de
Insumos para a
Aviação Civil
CAP.2
28
29
internacional
30
INDÚSTRIA
ATR 72-600 com aprimoramento no motor PW127XT 2019 70,48 76,56 21,80
2020 49,91 58,16 19,64
da Pratt & Whitney Canada. Em dezembro, a Comac,
2021 52,15 62,29 22,67
empresa chinesa de aviação, entregou o primeiro C919 2022 58,76 66,61 23,45
para a China Eastern Airlines, após cinco anos desde
seu primeiro voo e certificação em setembro. Com o setor aeronáutico ainda em ritmo de
Entregas
recuperação de mundiais da aviação
suas atividades geral por após a
e entregas
A Embraer anunciou em fevereiro que interromperia tipo de aeronave
pandemia, a receita das principais fabricantes registrou
os testes de certificação do jato regional E175-E2 crescimento em comparação com 2021: a Airbus teve
1.409 1.524
acréscimo de 12,6%, a Boeing de 6,9% e a Embraer de
3,4%.
860 932
710 712
527 582
2021 2022
2.978 3.121
2021 52,15 62,29 22,67
2022 58,76 66,61 23,45
31
Pistão Helicóptero Jato Turboélice
ENTREGAS DE 2022 os jatos executivos,
Entregas o SF50.daTambém
mundiais aviaçãovale
geraldestacar
por que
tipo de aeronave
a Embraer, fabricante dos jatos Phenom, entregou 102
2021 2022
Aviação Geral
aeronaves em 2022 na Aviação Geral mundial.
A General Aviation Manufacturers Association 1.409 1.524
Entregas mundiais com destaque para a
(GAMA) publicou dados referentes ao período de
principal fabricante
2022, tais como detalhes das entregas de helicópteros 860 932
710 712
e aeronaves. 582
629 527
528
Em 2022, a Aviação Geral registrou um aumento de
6,96% no número de aeronaves entregues, passando de
2.978 3.121
3.506 em 2021 para 3.750 em 2022. Esse crescimento Pistão Helicóptero Jato Turboélice
demonstra a retomada das entregas, considerando que 2021 2022
Receita das principais fabricantes aeronáuticas
o período pandêmico foi marcado por reduções na
2021 2022
frota da aviação.
Airbus Boeing Embraer
Outras Cirrus
Ano Bilhões de Euros Bilhões de Dólares Bilhões de Reais Entregas mundiais com destaque para a
O tipo
2019 de 70,48
aeronave mais76,56
vendida mundialmente
21,80 principal fabricante
foi o de aeronaves a pistão (1.524), apresentando
2020 49,91 58,16 19,64 115 Aviação Comercial
Entregas mundiais da aviação comercial
2021
aeronaves 52,15que em 2021.
a mais 62,29A maior elevação
22,67 foi 629
A Aviação 528por tipo de
Comercial aeronaveum
registrou aumento no
2022 58,76 66,61 23,45
nos turboélices, com 10,4% mais aeronaves entregues.
número
863 de entregas em 2022, sendo o principal
destaque a fabricante Boeing, que entregou
2.978
661 3.121
Entregas mundiais da aviação geral por 611
aproximadamente 41,2% mais aeronaves do que
566
tipo de aeronave 480
em 2021 e 100 aeronaves
380 a mais do que em 2019. A
340
Airbus liderou o ano com 661 aeronaves entregues e
1.409 1.524 2021 2022
157
a Embraer registrouOutras
aumentoCirrus
de 39%89nas entregas,
44 48 57
porém ambas ainda abaixo de 2019.
860 932
710 712 Airbus Boeing Embraer
527 582 Entregas
2019mundiais
2020 da aviação
2021 comercial
2022
por tipo de aeronave
863
2.978 3.121
2021 2022
Outras Cirrus
A fase de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) é onde o produto é desenvolvido para que atenda aos requisitos e ainda
possa ser de produção viável, testado e avaliado, operado e suportado e, finalmente, ser descartado ao final de seu ciclo de
vida. A 1a versão do Plano de Suporte Integrado do Produto - IPSP é desenvolvido nessa fase com a finalidade de pensar
em tudo que possa afetar e influenciar a suportabilidade da aeronave, do qual resulta sua relação custo-benefício inicial de
suporte.
A fase de Produção representa a última chance de desenvolvimento do suporte da aeronave antes de ser entregue para o
1° usuário. É de fundamental importância que o 1° produto seja entregue maduro do ponto de suportabilidade. Na fase, está
prevista a produção em série das aeronaves bem como a execução de todos os testes para a certificação tanto da aeronave
em si quanto da sua suportabilidade.
Na fase de Operação e Suporte, é de se esperar que o produto funcione de acordo com os requisitos de RAM-C e a razão
custo benefício da aeronave deve ser a melhor possível e pelo maior tempo possível, dentro da fase. No entanto, mesmo que
o produto seja entregue maduro, ao longo da fase são esperadas degradações na relação custo-benefício do suporte e que
precisam de controle.
Daí a necessidade de se acompanhar o desempenho de RAM-C durante toda a fase de Operação e Suporte para poder, em
tempo o mais oportuno possível, decidir sobre modificações e eventuais melhorias que a aeronave ou a frota de aeronaves,
necessitem. A todo instante o sistema de suporte deve analisar e identificar deteriorações no desempenho de suportabilidade
e corrigi-los. Ao mesmo tempo, precisa prover todo o aparato que permita a operação continuada e econômica da frota.
A fase de Descarte encerra o ciclo de vida do produto aeronáutico e contempla uma série de ações necessárias. No caso de
aeronaves de defesa, em muitos casos é preciso desmilitarizá-las. O descarte precisa ser feito de acordo com a regulamentação
prevista no que diz respeito a todo o aparato relacionado às aeronaves assim como todo o pacote de sistemas de suporte
relacionados. A título de exemplo, ao aposentar uma aeronave, é bem possível que várias de suas oficinas e ferramental
também tenham que ser desativadas e descartadas (caso não haja comunalidade com outros sistemas).
Para ser capaz de controlar tantos fatores que precisam de processos de otimização integrada, é de se esperar que tal
controle não possa ser feito “no braço”. Boa parte da indústria, sejam as montadoras e integradoras, os fabricantes de
componentes, sejam as oficinas de reparo e manutenção, fornecedores e todo o resto da cadeia de suprimento e informações
demandam de alguma modelagem do problema de suporte desde a fase conceitual de projetos aeronáuticos. A modelagem
do problema permite, entender como problemas de suporte implicam a degradação da relação custo-benefício da aeronave
e da frota.
33
34
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
preditiva.
Categoria Classe manutenção
certificadas
A formaClassepreventiva
Acessório II - Acessórios elétricos é realizada quando 210 se
Classe III - Acessórios elétricos 115
deseja substituir componentes em datas pré-
Organizações de manutenção que possuem
determinadas; a corretiva, quando a manutenção
Acordo Internacional OM aprovações/certificações estrangeiras obtidas de acordo com as
prerrogativas de acordos internacionais firmados Pelo Brasil.
27
pela ANAC,máximo
Classe 4 - Aeronaves fabricadas em estrutura metálica, com peso
sendo 618aprovado
de decolagem no Brasil. O lbf
acima de 12500 tipo
(5670 de
kgf) noserviço
521
caso de aviões ou 6018 lbf (2730 kgf) no caso de helicópteros.
mais
Hélice comum
– Manutenção, é o de manutenção, modificação e
Classe 1 - Hélices de madeira, metal ou material composto, de
modificações e reparos em 39
reparos emClasse
hélices e rotores de células, envolvendo todas as classes.
passo fixo ou ajustável no solo
2 - Outras hélices. 89
aeronaves
É importante salientar que uma base pode
Classe 1 - Mecânico 164
Classe 2 - Elétrico 78
Instrumento
operar abrangendo Classe 3 - Giroscópiosmais de uma categoria 76 de
Classe 4 - Eletrônico 79
manutenção.
Motor – Manutenção, Classe 1 - Motores convencionais com até 400 hp (298 kW) 210
modificações e reparos em Classe 2 - Motores convencionais com mais de 400 hp (298 kW) 11
motores de aeronaves Classe 3 - Motores a turbina 526
Classe 1 - Equipamentos de comunicação 183
A região brasileira com maior concentração
Rádio – Manutenção e
reparos em equipamentos Classe 2 - Equipamentos de navegação 75
de aeronaves Classe 3 - Equipamentos de radar 65
de bases de manutenção é a Região
Classe Única - Atividades específicas de execução de manutenção
Sudeste,
com 45,1%,certificações sendo São Paulo o estado com mais
Serviços Especializados que a ANAC julgar procedente caso não esteja sob outras 478
de organização de manutenção, por tipo de serviço.
bases
SGSO SPO
(185).O SGSO
Emdaseguida está o Centro-Oeste, com
empresa não é supervisionado pela SAR 6
4
RR 1
AP
15
AM 9 12
16 MA 2
PA CE RN
2
4 PB
3 PI 8
AC 3 3 PE
RO 3
TO
15 4 AL
32 SE
MT BA
10
57 DF
GO 55
15 MG
MS 5
185 ES
38
SP 63
PR RJ
20
SC
34
RS
35
Distribuição de bases de manutenção certificadas por categoria
Bases de
Categoria Classe manutenção
certificadas
No Brasil, segundo o Anuário Brasileiro de Aviação Civil de 2022, existem pouco mais de oito mil mecânicos de manutenção
habilitados e algo em torno de quatro mil técnicos em manutenção aeronáutica, para dar suporte à toda a frota de mais de vinte e
duas mil aeronaves, além das centenas de Oficinas Certificadas, fabricantes de aeronaves e componentes, operadores comerciais,
executivos, privados e de serviços aéreos especializados. Além disso, com a recente atualização da regulamentação que define os
requisitos de manutenção para as aeronaves leves esportivas e desportivas experimentais, a sua manutenção deve também ser
realizada por um MMA habilitado em Célula e Grupo Motopropulsor, o que irá aumentar a demanda por profissionais com esta
habilitação.
No que se refere a demanda da Aviação Leve Esportiva, a Agenda Regulatória da ANAC para 2023 e 2024 já contempla
propostas no sentido de incorporar ao RBAC nº 65, que regulamenta a formação e a atuação dos MMA, dispositivos como os
existentes no regulamento análogo do FAA.
Outras iniciativas de destaque no Brasil são aquelas que aproveitam o aluno de Nível Médio para lhe dar, de forma complementar,
a formação necessária para a obtenção da habilitação de MMA, reduzindo, desta maneira, o tempo para que este profissional
esteja disponível no mercado. Entre tais iniciativas, destacam-se a Escola Municipal de Ciências Aeronáuticas de Taubaté (EMCA),
que funciona por meio de um convênio entre a Prefeitura, a FAPETI – Fundação de Apoio à Pesquisa, Tecnologia e Inovação e
o Comando de Aviação do Exército (CAVEX), onde são formados mais de 150 alunos por ano, capazes de prestar os exames de
conhecimento necessários à habilitação de MMA junto à ANAC, com índices de aprovação superiores à 90%.
Outros casos de sucesso são o do SENAI-SC, que se tornou modelo na preparação de candidatos à MMA em Curitiba e o IFSP
São Carlos, que vem formando profissionais de alto gabarito nesta área. Entretanto, embora existam trabalhos que visam formar
profissionais cada vez mais aptos a este serviço, o mercado, embora aquecido, ainda não oferece ao MMA uma remuneração a
altura do investimento necessário à sua formação e à responsabilidade que desempenham na manutenção da aeronavegabilidade
da frota da Aviação Civil.
A formação de mão-de-obra é e sempre será o fator fundamental para o sucesso de qualquer indústria e, na indústria
aeronáutica, o padrão exigido aos profissionais que labutam na manutenção é bastante elevado.
O desafio da indústria de MRO nacional para os próximos anos será o de fomentar o interesse dos jovens na manutenção
aeronáutica, valorizando a profissão de forma compatível com o padrão exigido de desempenho; criar meios de simplificar e
reduzir o tempo para a habilitação inicial destes profissionais, de maneira a que pelo menos parte do investimento necessário
possa ser arcado pela empresa contratante, ou pelo próprio profissional, já empregado; modernizar os currículos dos cursos de
formação, aumentando a carga horária prática, incluindo novas tecnologias em uso na aviação e utilizando métodos de ensino mais
modernos, como o ensino à distância e uso de simuladores; e, finalmente, estabelecer parcerias entre as instituições públicas e
privadas, no sentido de que estas últimas possam participar mais da formação e da especialização dos profissionais de manutenção
aeronáutica no Brasil.
37
Refinaria
2011 6.955.355
O etanol aeronáutico é uma alternativa promissora Refinaria
Alberto Pasqualini (REFAP)
Presidente Getúlio
Vargas (REPAR)
aos combustíveis convencionais na aviação, derivado 2012
QAV 7.291.993
QAV
171.306 m³ 195.750 m³
de fontes renováveis. Reduz as emissões de gases de 2013 7.224.826
efeito estufa e possui propriedades de combustão 2014Evolução das vendas internas de QAV (m3)
7.470.225
mais limpas. É produzido a partir da fermentação de
2015 7.355.076
2011 6.955.355
matérias-primas vegetais e está disponível em diferentes
2016 6.764.746
7.291.993
regiões do mundo. No entanto, enfrenta desafios de 2012
2017 6.994.180
infraestrutura e adaptação dos motores das aeronaves. 2013 7.224.826
2021
2017 4.385.078 6.994.180
Refinarias produtoras de combustíveis
2018
2022 7.164.207
5.959.793
para a aviação 2022
Refinaria 2019 6.980.446
Refinaria
Isaac Sabbá
(REMAN) Potiguar Clara
QAV
Camarão (RPCC)
QAV
Vendas
2020
internas de3.546.072
QAV - Região
148.425 m³ 2021 4.385.078
138.374 m³
1 Em 2022, as vendas internas de querosene de aviação
2022 Distribuição geográfica das5.959.793
Refinaria AM vendas
Henrique Lage
1
RN
mantiveram a proporção
internas dequando
QAV emanalisadas
2022 por região.
(REVAP)
O Sudeste, destaque no Brasil, ficou responsável por
QAV Refinaria
1.489.901 m³ Landulpho Alves Refinaria 66% das vendas internas, seguido da Região Nordeste,
(Mataripe) 1 Gabriel Passsos
Refinaria QAV BA (REGAP) com 15%.
283.798 m³ QAV 15%
Distribuição geográfica das vendas Nordeste
Paulínia (REPLAN)
552.026 m³
QAV
1
internas de QAV em 2022
952.191 m³ MG
3 Refinaria
Refinaria SP 1
1 RJ Duque de Caxias
Presidente PR (REDUC)
Bernardes (RPBC) 15%
QAV Nordeste
Avgas 922.511 m³
54.650 m³ 1 5%
RS Norte
Refinaria
Refinaria Presidente Getúlio
Alberto Pasqualini (REFAP) Vargas (REPAR) 8%
QAV QAV
Centro-Oeste
171.306 m³ 195.750 m³ 5%
Norte
2011 1.802.654
Em linha com a retomada das vendas internas de 2012 76.260
2012 asMarket
QAV, Share das
importações do vendas internas
combustível de
apresentaram
1.663.242
2013 76.934
querosene de aviação em 2022
elevação na proporção de 246% no comparativo com o
2013 1.961.648
ano anterior. O QAV foi o derivado mais impactado pela 2014 76.244
68,19%
2014
pandemia nos anos anteriores, porém 1.503.589
com a retomada
17,42% 2015 63.728
da indústria e do turismo no ano de1.373.952
2015 2022 o setor aéreo
14,35%
apresentou forte recuperação, igualando seus níveis de 2016 57.246
Outras
2016
importação a média histórica. 1.274.285
0,04%
2017 51.361
2017 575.795
Evolução das importações de QAV (m³)
2018 48.461
2018 857.822
2011 1.802.654
2019 43.146
2019 1.037.755
2012 1.663.242
2020 38.998
2020 326.686
2013 1.961.648
2021 373.845 2021 47.789
2014 1.503.589
2022 1.294.335 2022 45.384
2015 1.373.952
2016 1.274.285
2012
2019 43.146 76.260 28%
Sudeste
17%
2013
2020 38.998 76.934 Sul
2021
2022 47.789
45.384
2022 45.384
40
Distribuição geográfica das vendas Dessa forma, a precificação dos combustíveis é
internas de Avgas em 2022 determinada a partir do comportamento do mercado
Distribuição geográfica das vendas
internas de Avgas em 2022 externo. No Brasil, as alterações nas precificações
são realizadas pelo comportamento da paridade de
8% importação e, é partir dela, que os reajustes de aumento
Nordeste
ou queda são realizados.
8%
Nordeste
Além da própria cotação do petróleo, outros fatores
externos são determinantes para a precificação dos
derivados da commodity, como por exemplo a cotação
23% do dólar, custos operacionais, de transporte (frete),
Norte
23% entre outros.
Norte
24%
Centro-Oeste Atualmente, o preço do combustível de aviação
24% nacional é considerado um dos mais altos do mundo.
Centro-Oeste
28% Isso impacta diretamente nos custos operacionais e
Sudeste na formação dos preços das passagens aéreas, o que
17% 28%
Sul reflete no preço final pago pelo consumidor. Dessa
Sudeste
17% forma, o Ministério da Infraestrutura, em conjunto com
Sul
o Ministério de Minas e Energia e outras instituições do
setor, vem buscando formas de estimular a entrada de
Vendas internas de Avgas – Market
novos players no mercado.
Share
A intenção é que, com o aumento de players no
No Market Share das vendas internas de Avgas,
mercado nacional, aumente a competitividade. Outras
a Raízen Combustíveis foi a empresa destaque no
medidas então sendo discutidas para desenvolver a
mercado, apresentando crescimento, com 38,1% do
redução dos preços de Avgas e QAV, como iniciativas
total vendido em 2022. A Vibra Energia seguiu na
para abrir o mercado na distribuição de combustível e
segunda colocação com 32,48% do mercado, seguida
até mesmo alterar a forma de cobrança da alíquota do
pela Air BP com 10,70%.
PIS/COFINS.
Market Share das vendas internas de
Avgas em 2022
Market Share das vendas internas de
Avgas em 2022 38,1% COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO E
32,5% 38,1%
PETRÓLEO
10,7% A precificação do QAV e da AVgas acumulou alta
32,5%
Outras 10,7% 18,7% de 170% em 2022. A princípio houve o forte aumento
no preço do petróleo, influenciado pelas incertezas
Outras 18,7%
Comparativo da precificação do petróleo e QAV
desse mercado dado o cenário de guerra. As demais
120
Comparativo da precificação do petróleo e QAV
7,00 commodities energéticas como gás e carvão também
pressionaram o preço do petróleo para cima. Além
Importação de Avgas 110
120
6,00
7,00
R$/Litro R$/Litro
mai/21
nov/21
jan/22
mai/22
nov/22
jan/23
mai/23
mar/21
jul/21
set/21
mar/22
jul/22
set/22
mar/23
PRECIFICAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS
50
Brent (US$/barril) WTI (US$/barril) QAV (R$/Litro)
0,00
preço do combustível mais competitivo no Brasil.
jan/21
mai/21
nov/21
jan/22
mai/22
nov/22
jan/23
mai/23
mar/21
jul/21
set/21
mar/22
jul/22
set/22
mar/23
A precificação
Comparativo
Brent dos
(US$/barril) derivados
da precificação
WTI do(R$/Litro)
do petróleo e Avgas
(US$/barril) QAV petróleo é É importante destacar que os combustíveis
120 10,00
diretamente influenciada pelas oscilações que as
Comparativo da precificação do petróleo e Avgas
representam cerca de 40% do custo operacional das
110 9,00
cotações
120 desse produto apresentam. 10,00 aeronaves tendo forte impacto no custo da hora voada.
100 8,00
110 9,00
90 7,00
rrilUS$/barril
R$/Litro R$
100 8,00
80 6,00
90 7,00
Outras 18,7%
41
R$/Litro
90 4,00
US$/barril
R$/Litro
80 3,00
80 3,00
70 2,00
70 2,00
60 1,00
60 1,00
50 0,00
nov/21
jan/21
mai/21
nov/22
jan/22
mai/22
jan/23
mai/23
jul/21
set/21
mar/21
jul/22
set/22
mar/22
mar/23
50 0,00
nov/21
jan/21
mai/21
nov/22
jan/22
mai/22
jan/23
mai/23
jul/21
set/21
mar/21
jul/22
set/22
mar/22
mar/23
Brent (US$/barril) WTI (US$/barril) QAV (R$/Litro)
Fonte: Diesel Economics. Brent (US$/barril) WTI (US$/barril) QAV (R$/Litro)
R$/Litro
90 7,00
US$/barril
R$/Litro
80 6,00
80 6,00
70 5,00
70 5,00
60 4,00
60 4,00
50 3,00
jan/21
nov/21
mai/21
jan/22
nov/22
mai/22
mar/21
jul/21
set/21
jan/23
mai/23
mar/22
jul/22
set/22
mar/23
50 3,00
jan/21
nov/21
mai/21
jan/22
nov/22
mai/22
mar/21
jul/21
set/21
jan/23
mai/23
mar/22
jul/22
set/22
mar/23
HENRIQUE
Diante disso, o SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), representando
HACKLAENDER WAGNER
os interesses da categoria, tem buscado incansavelmente expor os riscos
Presidente do SNA (Sindicato da pressurização como agente nocivo e, consequentemente, o direito
Nacional dos Aeronautas)
à aposentadoria especial para os aeronautas. Nesse aspecto o SNA
atua em Brasília, buscando o apoio para essa importante reivindicação.
MANUAL
Recentemente, a diretoria se reuniu com o ministro da Previdência Social,
DE APLICAÇÃO
Carlos Lupi, e apresentou argumentos como a redução da judicialização
sobre o tema, já que os tripulantes ingressam com ações para adquirir a
DA MARCA
aposentadoria especial por exposição a agentes nocivos e, na maioria dos
casos, obtêm êxito, o que gera custos altos para a União.
Uma recente vitória importante foi conquistada no Senado, com a aprovação do PLP (Projeto de Lei Complementar)
245/2019, que regulamenta a concessão da aposentadoria especial aos segurados do Regime Geral de Previdência
Social (RGPS) expostos a agentes nocivos. O projeto estabelece critérios para aposentadoria especial baseados na
exposição a esses agentes prejudiciais à saúde.
Esse projeto, que é uma medida crucial para valorizar e proteger os aeronautas ao longo de suas carreiras e na
transição para a aposentadoria, agora está na Câmara dos Deputados e o SNA se mantém atento à tramitação do
mesmo, para mobilizar a categoria em apoio à sua aprovação.
As motivações por trás desse projeto são claras. Os aeronautas enfrentam condições de trabalho únicas e
desgastantes, como a exposição à pressurização, ruídos intensos, radiação ionizante e distúrbios do sono. Esses
fatores podem causar impactos significativos na saúde física e mental dos profissionais, comprometendo sua
qualidade de vida e bem-estar ao longo do tempo.
Além disso, a natureza irregular dos horários de trabalho dos aeronautas, com escalas variadas e turnos noturnos,
agrava ainda mais os desafios enfrentados. A fadiga crônica e os distúrbios do sono são questões sérias que afetam
a capacidade dos aeronautas de desempenhar suas funções com segurança e eficiência.
Com base nos pontos apresentados, o projeto se configura como uma solução justa e indispensável. É crucial
reconhecer as peculiaridades da profissão e os riscos ocupacionais enfrentados pelos aeronautas ao longo de suas
carreiras. No entanto, sua efetivação enfrenta alguns desafios que requerem atenção.
É necessário promover um amplo debate com as autoridades competentes, conscientizando-as sobre a importância
da aposentadoria especial para os aeronautas e apresentando dados e estudos que respaldem essa necessidade.
Além disso, é fundamental construir uma visão de futuro para a categoria, considerando não apenas a aposentadoria
especial, mas também a melhoria das condições de trabalho, a implementação de medidas de prevenção e cuidados
com a saúde ocupacional, e o fortalecimento do diálogo entre os sindicatos, as empresas aéreas e as autoridades
governamentais.
201
201
201
201
201
201
201
201
201
201
202
202
202
43
Operador de 14.126
10.632
atendimento
12.603
As informações disponibilizadas neste capítulo aeroviário 15.232
mostram o comportamento do setor de recursos 14.494
12.630
humanos na aviação nacional durante os anos. Com Comissário de vôo
13.185
13.342
a análise desses dados, é possível compreender o
14.126
comportamento ocupacional dentro do setor aéreo Carregador 9.204
(aeronaves) 11.041
brasileiro e de que forma os fatores externos podem 11.659
contribuir direta e indiretamente para as alterações nos 10.842
números desse segmento. 10.386
Piloto de aeronaves
10.769
11.147
Para a análise desses dados, são utilizadas suas
Mecânico de 7.706
classificações disponibilizadas pelo Ministério do manutenção de
7.102
7.426
Trabalho: o CBO e o CNAE. aeronaves, em geral 8.006
os trabalhadores. 4.648
4.343
Técnico mecânico
4.578
O CNAE é a Classificação Nacional de Atividades 4.922
Econômicas e, a partir dele, é possível identificar 3.882
as atividades econômicas primárias ou secundárias Assistente 3.569
administrativo 3.813
exercidas por uma empresa. Essa classificação abrange 4.032
2.184
Controlador de 2.116
Durante o período da pandemia de COVID-19 tráfego aéreo 2.087
2.205
foi vista uma forte redução da demanda no setor de
2.963
transporte aéreo, refletindo em queda significativa no Agente de proteção 2.329
de aeroporto 2.158
número de ocupações neste setor. No entanto, com 2.062
a retomada nas movimentações aéreas, o número de 2.495
Engenheiro 1.940
ocupações já se mostra mais robusta e próxima aos aeronáutico 1.944
níveis antes da pandemia. 2.061
60.270
Em 2022, o número de ocupações teve um Outros 768
55.265
60.431
incremento de 7,7%, quando comparado com 2021, 65.055
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
Outros 768
60.431
Na região
65.055
Centro-Oeste, a ocupação de destaque
foi a de Auxiliar de Escritório. Já nas regiões Norte,
158.969
Nordeste e Sul137.997
foram predominantes, respectivamente,
Principais tipos de ocupações doTotal 150.500
os cargos de Agente
162.656de Proteção de Aviação Civil,
transporte aéreo
Operador de
Profissionais do setor de transporte
14.126 2019 2020
Carregador de Aeronaves e Operador de Atendimento
Aeroviário.
2021 2022
14.494
12.630 Profissionais do setor de transporte
Comissário Operador
de vôo de13.185 aéreo por região do país
atendimento13.342
aeroviário Operador de
atendimento
Operador de
14.126 aeroviário Operador de atendimento
Carregador 9.204 atendimento
Carregador
aeroviário
aeroviário
Carregador 11.041
(aeronaves)
11.659 Auxiliar de
Carregador
escritório
10.842 Auxiliar de
escritório
Carregador
Auxiliar de 10.386 4,9%
Piloto de aeronaves 10,5%
escritório 10.769
Auxiliar de
escritório
11.147
Operador de
atendimento 11,1% Auxiliar de
escritório
7.706
4,9%
aeroviário
Mecânico de
7.102 65,8%
manutenção de Carregador
7.426 Comissário
10,5%
aeronaves, em geral de vôo
Auxiliar de8.006 7,7% Operador de
escritório Operador de
atendimento
atendimento
7.535 aeroviário
aeroviário
Operador de
escritório 7.579
Carregador aeronaves
7.403
atendimento Piloto de 11,1%
aeroviário aeronaves
Agente de 6.146
4.007
65,8%
proteção de
aviação civil 5.055
Carregador7.101
Comissário
4.648 de vôo
7,7%
4.343
Técnico mecânico
4.578
Operador de
Operador 4.922
de atendimento
atendimento
3.882 aeroviário
aeroviário3.569
Assistente 71%
administrativo 3.813 masculino
4.032 Piloto de
Carregador aeronaves
2.891
2.731
Faxineiro
2.905
Piloto de 3.313
aeronaves
2.099
Operador de 2.100
empilhadeira 2.585
2.625
REMUNERAÇÃO
aeroviário
Atualmente, os cargos de níveis mais altos
Carregador 65,8%
ainda são ocupados majoritariamente por homens. Comissário
de vôo
Entretanto,
Operador de diversas 7,7%
companhias aéreas e instituições
Operador de
atendimento
O ano de 2022 continuou71% com a retomada da
atendimento
vêm trabalhando para que haja um equilíbrio de
aeroviário
aeroviário masculino
economia e das operações aéreas. Com relação às
Piloto de
gêneroCarregador
nesses cargos, a partir de investimentos aeronaves
na ocupações em que a faixa salarial é até R$ 3.000, o ano
profissionalização
Piloto de
aeronaves dessas pessoas. de 2021 ajudou na retomada econômica e permitiu a
contratação de mais de 7.000 colaboradores do setor
aéreo, passando a representar 44,6% do total. Contudo,
em 2022, essa faixa salarial caiu para 36,4% do total de
colaboradores.
29% que recebem entre R$
Por outro lado, os cargos
feminino
5.001 e R$ 9.500 passaram a representar 30,6% do
71% total, frente a 28% em 2021. Cargos acima de R$
masculino 14.001 cresceram cerca de 2 pontos percentuais na
proporção.
O Mercado da
Aviação Civil
CAP.3
48
50
novas e 191 usadas no momento da importação.
OPERADORES O tipo de aeronave mais importado durante esse
período foi novamente o de aeronaves turboélices.
O Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) define 4 Para o mesmo período, o Brasil também exportou 46
tipos de operadores: aeronaves*, sendo 7 aeronaves convencionais, 32 jatos,
3 helicópteros e 3 turboélices e 1 anfíbio.
• A pessoa jurídica que possui as devidas concessões;
1
Aeronave
Inportação
Remotamente de aeronaves da Aviação Experimental
Controlada 5
Usado Novo
Durante o ano de 2022, o trading nacional de 1
Exportação* de aeronaves da Aviação Geral
Aeronave
aeronaves movimentou 1.280 trocas de operadores Para a exportação*, ocorreram 22 transações, sendo
Convencional
Exportação de
3 aeronaves da Aviação Experimental
O trading internacional de aeronaves movimentou Helicóptero
a importação de 240 aeronaves, das quais 49 eram
Inportação de aeronaves da Aviação
6 Experimental
Jato 5
1
Aeronave
Aeronave
3
Convencional
Exportação*
Importaçãodede
aeronaves dada
aeronaves Aviação Comercial
Aviação Geral Exportação de aeronaves da Aviação Experimental
Aeronave 1 6
Remotamente
11 Jato
Controlada
Jato 91
Usado Novo 43 6
Turboélice 51
Jato 3
Exportação*
Turboélice
3 de aeronaves da Aviação Geral
48 1
Origem e destino do trading
Aeronave
Convencional
Aeronave
Convencional Aeronave
3
15
O destaque1
Convencional nas importações foi o estado de Mato
Jato
30 Grosso,
Anfíbio que teve 47 unidades importadas.
Importação
Jato de 2aeronaves da Aviação Geral 1
4 Anfíbio
Aeronave
Convencional
Estados de destino na importação de
17 3 91 43
Turboélice
Helicóptero aeronaves em 2022
Estados de destino na importação de
3
Helicóptero aeronaves em 2022
Aeronave 1 48 1
Convencional
Remotamente
*As Inportação
exportações nãode aeronaves daNovo
Aviação Experimental
Controlada
envolvem aeronaves
Usado novas que foram fabricadas no Brasil e
5
exportadas, mas sim, 30 apenas as2 aeronaves usadas que já tinham registro na frota
Exportação*
brasileira,
Jato denacional
seja de fabricação aeronaves da Aviação Geral
ou internacional.
Aeronave
1 1 1
7 5
Convencional AM MA CE
17 3 PA
Importação e Exportação
15
- Aviação 1 4 1
Helicóptero 7 5 PI
Jato AM MA CE
1 1 PA
Experimental
6 4
Jato RO TO
Aeronave 1 PI16
Remotamente
Aeronave
4 1 47 6 BA
Controlada
Convencional RO MT TO5
As importações daUsado
aviação1 experimental em 2022
Novo DF 16
Planador 47 28 BA
foramExportação*
de 3 unidades.
3 de aeronaves da Aviação Geral MT GO 5 15
DF
Exportação de aeronaves da Aviação Experimental
Helicóptero 13 28 MG 12
MS GO 15 ES
42 MG 8
Inportação de aeronaves da Aviação
15 Experimental 13 SP RJ 12
Jato 5 6 MS 19 ES
PR 42 8
Jato SP RJ
19 8
1
Aeronave
Aeronave
4 1 PR SC
Convencional RS
Convencional 3 8
Aeronave SC
Convencional 1
1 RS
3
Jato
Helicóptero 1
Anfíbio Nas exportações, São Paulo lidera com 22 transações.
Inportação de aeronaves da Aviação
1 Experimental Estados de origem das exportações de
Planador 5
Estados de destino na importação de aeronaves
Estados de emexportações
origem das 2021 de
Exportação
Aeronave de aeronaves
aeronavesda
emAviação
1 2022 Experimental
aeronaves em 2021
Convencional
Em 2022, as aeronaves experimentais tiveram
19 unidades exportadas, sendo
6
1 a maioria aeronaves
Jato
Jato
convencionais, com 12 unidades.
3 1 1
Aeronave CE
Planador
Convencional 1 1 1
7 5 1
AM MA CE CE PB
PA
Exportação 1de aeronaves da Aviação Experimental
4 1
PB
PI
Anfíbio 1 6
RO TO
6 16 1
47
Jato Estados de destino
MT na importação
5 de
BA 2 DF
GO 1
aeronaves em282022
DF
2 DF 3
GO MG
Aeronave
3 GO 15 3
Convencional 13 MG 12 22 MG 8
MS ES SP RJ
42 8 5 22 8
1 SP RJ PR SP RJ
19 5 2
Anfíbio PR PR SC
8 1
RS 2
1 1 SC 1 SC
5 1
Estados
AM de destinoRSPA
na
importação
7
MA de CE RS
aeronaves em 2022 4
PI
1 6
RO TO
16
47 BA
MT das exportações
Estados de origem 5
de DF
aeronaves emGO
2021
28
15
1 13 MG 121
5
AM MS 7 MA 8 ESCE
PA 42
SP RJ4
19 PI
1 PR 6
RO 8 TO
SC 16
47 1 BA
MT RS 5 1
DF CE
28 1
GO PB
15
13 MG 12
MS ES
42 8
Estados de origem das exportações
SP1 RJ de
19
aeronaves em
PR 22021
DF
52
Histórico de frota da Aviação Civil
EVOLUÇÃO DA FROTA
21.867
2015 15.326
5.814
O Instituto Brasileiro de Aviação (IBA) monitora as 727
21.895
mudanças ocorridas na frota da aviação brasileira há 15.342
2016
13 anos, a partir do acompanhamento e da realização 5.867
686
de análise dos dados disponibilizados pela ANAC no 21.978
Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). 2017 15.361
5.936
681
Neste projeto, acompanhamos as movimentações 22.154
da Aviação Civil, divididas em 3 segmentos: Aviação 2018 15.490
5.987
Comercial, Aviação Geral e Aviação Experimental. 677
A Aviação Comercial pode ser categorizada pelos Histórico de frota da Aviação Civil 22.278
2019 15.557
voos regulares, de longa distância, responsáveis pelo 6.027
21.867
694
transporte de cargas ou passageiros. A Aviação Geral 2015 15.326
5.814 22.404
inclui todos os tipos de voos não regulares, composta 727 15.682
2020
6.040 21.895
pela frota de aeronaves executivas e de Serviço Aéreo 682
2016 15.342
Especializado. E, por fim, a Aviação Experimental, 5.867 22.569
686 15.853
referente aos voos aero desportivos. 2021
6.026 21.978
690 15.361
2017
O capítulo 3 está dividido em 4 grandes partes, 5.936
20.167
681
sendo a análise da Aviação Civil como um todo, além 2022 13.563
5.941 22.154
das análises de cada um dos seus segmentos (Aviação 2018 663 15.490
5.987
Comercial, Aviação Geral e Aviação Experimental) 677
Total Aviação Geral
em detalhe. Também incluímos um apêndice, no qual 22.278
2019 Aviação Experimental 15.557
Aviação Comercial
podem ser encontradas versões estendidas de algumas 6.027
694
tabelas. Redução líquida da frota de Aviação Civil
Análise da Frota 2021 - 2022
15.682
22.404
202022.569 662
6.040
20.167
AVIAÇÃO CIVIL A frota682
da Aviação Civil Brasileira, em 2022,
-3.064
apesar
22.569
da grande redução no número geral de
15.853 aeronaves
2021
Em 2022, a frota da Aviação Civil constou com 20.167 apresentada nos 6.026 dados, em nossa análise não
690
aeronaves, uma redução de 2.402 em comparação com representa uma grande perda operacional,20.167 uma vez
que os números apontam 13.563
para um decréscimo na frota
2021. Desse total, 13.563 aeronaves foram utilizadas 2022
5.941
para a Aviação Geral, 5.941 para Aviação Experimental com status 663 de certificação de aeronavegabilidade
Frota 2021 Entraram Saíram Frota 2022
e 663 para Aviação Comercial. cancelada.Total
Portanto, a quedaAviaçãose dáGeral
em aeronaves
inoperantes. Aumento Diminuição Total
Aviação Experimental Aviação Comercial
Redução
Redução líquida
líquida da frota
da frota de de Aviação
Aviação Civil
Comercial
22.569 662
40
690 20.167
663
-67
-3.064
SN Situação Normal
Aumento Diminuição Total Aviação Civil
Aeronave sem nenhuma irregularidade 22.646
Crescimento líquido da frota 2022-junho/2023 22.278 22.404
de Aviação Civil
CC
Frota 2022 Certificado
Entraram Cancelado
Saíram Frota jun/2023
321 148 26 20.167
20.167 443 20.518 15.186
Ocorre quando há constatação de falta de 14.562 14.823 15.033
Aumento Diminuição
-92 Total 991 1.684 2.006
manutenção ou manutenção inapropriada. 8
SN Situação Normal
54 Aeronave sem nenhuma irregularidade
CC Certificado Cancelado
Ocorre quando há constatação de falta de
manutenção ou manutenção inapropriada.
Pode ocorrer também quando a Inspecção
Em relação à situação de
Anual de Manutenção e o Relatório de
Condição estão irregulares
aeronavegabilidade da Frota de Aviação
CS das Certificado
Civil, Suspenso
20.167 aeronaves presentes
Está associado a questões de irregularidade da
no território brasileiro,
aeronave 74,5% (15.033)
como o não cumprimento de NCIA
(Notificação de Condição Irregular de
estão em Aeronavegabilidade)
condições normais para voo,
3.119 estão com certificação cancelada,
CV com Certificado
2.007 certificação suspensa e 8 com
Vencido
Ocorre quando a data do SIAC (Sistema
certificaçãoIntegrado
vencida.
de Informações da Aviação Civil)
não é respeitada. Uma vez que a validade é
atingida, a aeronave passa a ter o CA vencido
automaticamente.
Situação de aeronavegabilidade da frota de
Aviação Civil
22.278 22.404 22.646
FABRICANTES
Aviação Aviação
Fabricante Aviação Geral Total
Comercial Experimental
CESSNA AIRCRAFT 36 2.945 16 2.997
NEIVA - 2.002 17 2.019
BEECH AIRCRAFT 1 1.388 - 1.389
EMBRAER 97 1.254 30 1.381
PIPER AIRCRAFT - 1.343 9 1.352
55
Distribuição da frota da aviação civil por fabricante
Aviação Aviação
Fabricante Aviação Geral Total
Comercial Experimental
CESSNA AIRCRAFT 36 2.945 16 2.997
NEIVA - 2.002 17 2.019
BEECH AIRCRAFT 1 1.388 - 1.389
EMBRAER 97 1.254 30 1.381
PIPER AIRCRAFT - 1.343 9 1.352
FLYER INDÚSTRIA AERONÁUTICA* - - 1.010 1.010
ROBINSON HELICOPTER - 722 - 722
AIR TRACTOR - 544 - 544
CIRRUS DESIGN - 417 - 417
HELIBRAS - 307 - 307
BELL HELICOPTER - 279 1 280
RAYTHEON AIRCRAFT - 264 - 264
BOEING 239 10 9 258
AIRBUS 194 43 - 237
AERO BOERO - 232 - 232
EUROCOPTER FRANCE - 208 - 208
AGUSTA - 171 - 171
PARADISE - - 168 168
TEXTRON AVIATION - 163 - 163
TRIKE LTDA - 3 157 160
LEARJET - 131 - 131
EDRA - - 130 130
IPE - - 114 114
SIKORSKY AIRCRAFT - 91 - 91
INPAER - - 83 83
MICROLEVE - - 82 82
AEROBRAVO - - 77 77
AEROMOT - 68 4 72
ATR - GIE AVIONS DE TRANSPORT RÉGIONAL 63 3 - 66
VECTOR - - 65 65
THRUSH AIRCRAFT - 52 - 52
AMERICAN CHAMPION - 50 1 51
PILATUS - 49 - 49
LEONARDO S.P.A - 49 - 49
XMOBOTS - 40 9 49
SANTIAGO E CINTRA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO - 48 - 48
DASSAULT AVIATION - 47 - 47
TECNAM - 1 44 45
CIA AERONAUTICA PAULISTA - 43 - 43
TWIN COMMANDER - 43 - 43
GULFSTREAM - 38 - 38
SOCATA - 36 1 37
PZL - BIELSKO - - 36 36
SCHWEIZER - 33 - 33
MAULE AIRCRAFT - 32 - 32
AIRBUS HELICOPTERS - 32 - 32
DIAMOND AIRCRAFT - 32 - 32
STARFLIGHT - - 31 31
AEROTEC - - 30 30
RUBIC BALOES - - 30 30
Outros 32 315 533 880
Não Identificados e Pessoas Físicas 1 37 3.252 3.290
Total 663 13.565 5.939 20.167
* A Flyer Indústria Aeronáutica, por produzir kits de montagem, não aparece sempre como fabricante de suas aeronaves. O IBA considerou para a
contagem de suas aeronaves apenas aquelas que tinham a Flyer atribuída como fabricante, e não as com pessoas físicas.
56
Frota 2021
Aeronaves
Novas
Aeronaves
Usadas
Mudança de
Classificação
Aeronaves
Canceladas
Frota 2022
AVIAÇÃO COMERCIAL aeronaves. Sendo assim, a frota, que conta com 663
Reduçãodeve
aeronaves, líquida da frota
finalizar de Aviação
2023 com umComercial
crescimento,
A frota da Aviação Comercial é caracterizada uma690
vez que a20razão entre aeronaves incorporas a frota
19 1
pelas aeronaves das grandes companhias aéreas, que x aeronaves exclusas
Aumento se inverteu.
Diminuição Total 663
-67
realizam voos regulares e não regulares de passageiros
Crescimento líquido da frota de Aviação Comercial
e cargas. Uma particularidade da Aviação Comercial,
23 4 679
em comparação com a Aviação Geral e a Aviação 663 5
-16
Experimental, é que sua frota é composta por poucas
aeronaves, principalmente de grande porte, mas que
Frota 2021
Aeronaves
Novas
Aeronaves
Usadas
Mudança de
Classificação
Aeronaves
Canceladas
Frota 2022
executam um volume significativamente maior de
voos. Além disso, a frota da Aviação Comercial passa
por menos alterações anuais devido ao processo mais
Aumento Diminuição Total
Frota 2022
Frota jun/23
Aeronaves
Novas
Aeronaves
Usadas
Mudança de
Classificação
Aeronaves
Canceladas
substancial de encomendas e entregas das aeronaves.
No entanto, é esperado para o próximo ano a aprovação Crescimento líquido da frota de Aviação Comercial
de novas empresas áreas no Brasil que deve incorporar 23 4 679
663 5
mais de 50 aeronaves de grande porte para suas Aumento Diminuição -16
Total
operações. O diferencial dessas novas companhias
envolve o fretamento para a indústria do turismo e a
Situação de aeronavegabilidade da frota de
locação operacional para outras companhias aéreas. Situação de Aeronavegabilidade
Aviação Comercial
694 682 690
Cerca de 76,8% da frota de Aviação Comercial finalizou
663
4 2
Crescimento 2022 2022 em 4
Situação Normal de Aeronavegabilidade. Das
Frota 2022
Frota jun/23
Aeronaves
Novas
Aeronaves
Usadas
Mudança de
Classificação
Aeronaves
Canceladas
11 16 29
15
663 aeronaves totais, 154 terminaram o ano com algum
174 139
No último ano, 20 aeronaves novas e 19 usadas 176 177
tipo de irregularidade em seu certificado, seja devido à
foram acrescidas à frota, ao mesmo tempo em que 1 vencimentos ainda não renovados,
Aumento Diminuição por irregularidades
Total
aeronave previamente estabelecida 2021x2022 como na manutenção da aeronave, entre outros.
Aviação Geral passou a pertencer à categoria. Também,
houve retirada de 67 aeronaves da frota (aeronaves Situação de aeronavegabilidade da frota de
505 486 482 509
Aviação Comercial
exportadas e interditadas), o que resulta em um balanço 694 682 690
negativo de 27 aeronaves, totalizando 663 ao final de 663
4 4 2
2022. 11
2019 2020
16 2021
29 2022
15
174
Redução líquida da frota de Aviação Comercial Situação176
Normal 177CA Cancelado139
CA Suspenso CA Vencido
20 19 1 Total
690
663
-67
Frota de Aviação Comercial por Classe
505 486 482 509
524
509
Jato 510
2019 2020 2021 2022512
Frota 2021
Aeronaves
Novas
Aeronaves
Usadas
Mudança de
Classificação
Aeronaves
Canceladas
Frota 2022
Frota jun/23
Aeronaves
Novas
Aeronaves
Usadas
Mudança de
Classificação
Aeronaves
Canceladas
Canc
Muda
CA Suspenso CA Vencido
Frot
Classi
Aer
Aer
Aer
2020 2021 2022
Total
42
Não-regular
Aumento Diminuição Total 42 57
Frota de Aviação Comercial por Categoria
Frota de Aviação Comercial por Classe A Frota de Aviação
41 Comercial
Situação de aeronavegabilidade da frota de por Região
524 650
Aviação Comercial 2019 2020 2021 2022
509
694 682 690 O Regular 640
Sudeste concentra 85% da frota da Aviação
Jato 663 510
4 2 512 648 em
Comercial, com uma diminuição de 13 aeronaves
4
11 16 29 622
15 relação a 2021.
140
174 176 143 139
177
Turboélice 150 Frota de Aviação
44 Comercial por Região
150
42
Não-regular 52
20 Norte 42
40
20 41
505
Aeronave 20 486 482 509
Convencional
1 14
Nordeste 2019 2020 2021 2022
10 12
2019 2020 2021 2022
10
Helicóptero 10
Situação Normal CA Cancelado 10
0 Centro-Oeste
CA Suspenso CA Vencido
Total 10
Frota de Aviação Comercial por Região
2019 2020 2021 2022
579
Frota de Aviação Comercial por Classe Sudeste 52
A Frota
Frotade Aviação Comercial
Norte 566
de Aviação Comercial por Categoria 40
por Categoria 524
509
35
Jato 510
650 Sul 14
Dividida entre as categorias de Transporte Regular
512 Nordeste 35
640 12
(TPR)Regular
e Transporte Não Regular (TPN), 94% das
140 648 2021 2022
aeronaves da Aviação143 Comercial se enquadram no
622 10
transporte
Turboélice regular de passageiros
150 ou cargas. Centro-Oeste Norte
150 Região Norte
10
31 32
33
30
Voo regular é 44definido pela Agência Nacional de
20 Classe
Aviação Civil (ANAC)
20
42 como a ligação aérea entre duas 579
Não-regular Sudeste
ouConvencional
mais localidades,
Aeronave 2042 caracterizada por um número, Na Região Norte, predominam os turboélices, com566 30
1 41 unidades ao final de 2022. Os turboélices normalmente
na qual é executado serviço regular de transporte, de
acordo com horário,
10 itinerário e frequência pré-fixados possuem menor 35 porte que os jato, essencial para parte
10 10 Sul
10 10 9 9 9
em “Horários 2019de
10 Transporte”
2020 (HOTRAN)
2021 2022 e “Horários das operações no35Norte. A região também conta com 1
10
de Transporte Aéreo Regional” (HOTREG)”. Já voo
Helicóptero aeronave convencional e 9 jatos.
0 1
não regular é um voo ou série de voos operados sem 2021 2022
10
Centro-Oeste 44 4 4 4 4
10 Aeronave Jato Turboélice
Convencional
42
Não-regular Transporte aéreo Transporte aéreo
42 2019
regular 2020 2021 não-regular
2022
579
Sudeste 41
566 2019 2020 2021 2022
Norte
2019 2020 2021 2022 47 47 48
35
Sul
35 36
2021 2022
13
Norte 12 12
11
10 10 10 10 9 9 9 33 2
31 32 30 1 1 1
58
1
Categoria Região Centro-Oeste
Transporte aéreo
regular
Transporte aéreo
não-regular
2
10 10 10 10 9 9 9 1 1 1
Em geral, os números se mantêm estáveis ao longo Classe
Aeronave
Convencional
Jato Turboélice 2019 Nordeste
2020 2021 2022
dos anos. No entanto, em 2022, houve um decréscimo Transporte aéreo Transporte aéreo
As12únicas 13
alterações apresentadas na frota da
de 12 10 10 2019
10 aeronaves 1 de10transporte
2020 2021 2022 12regular não-regular
9 9 9 regular em relação a 11
Aviação Comercial na Região Centro-Oeste foi a
2021. 2019 2020 2021 2022
redução a 0 para aeronaves convencionais ao final de
Aeronave
Convencional
1 Jato
Norte
Turboélice
2022 e o acréscimo de 1 aeronave turboélice.
47 48
47 2019 2020 2021 2022 2
Centro-Oeste 1 1 1
Aeronave Jato Turboélice
Convencional 36
Transporte aéreo 6 6 Transporte aéreo
2019 2020 regular 5 5 não-regular 5
Norte2021 2022
4 4 4
Centro-Oeste
47 47 48 2019 2020 2021 2022
1 1 1 6 6
36 Norte 4 4 4 4 0 5 5 5
4 4 4
47Transporte
47 48
aéreo Transporte aéreo
regular não-regular
36 1 1 1
Aeronave Jato Turboélice
Convencional 0
2019 2020 2021 2022
4 4 4 4 2019 2020 2021 2022
Aeronave Centro-Oeste
Jato Turboélice
Transporte aéreo Transporte aéreo Convencional
Região Nordeste regular
4
não-regular
4 4 4 Categoria 2019
6 6
2020 5 2021 2022
5 5
Classe 2019 2020 2021 2022 4 4 4
Transporte aéreo Transporte aéreo No Centro-Oeste, não foram apresentadas
regular não-regular
Em 2022, a Região Nordeste
Nordeste teve estabilidade nas aeronaves
1 1 de 1 transporte não regular nos últimos anos.
0
2019 2020 2021 2022 A região conta com 10 aeronaves de transporte regular,
Centro-Oeste
aeronaves turboélices, totalizando 8 aeronaves
8 8 desta
7 7 mesmo número que em 2021.
classe na região, que 6também conta com 4 jatos. Aeronave Jato Turboélice
5 5 11
Convencional 11
10 10
4 Centro-Oeste
Nordeste 2019 2020 2021 2022
1 1 1 8 8 11 11
0 7 7 10 10
6 Transporte Aéreo Regular
Nordeste
5 5
4 8 8 2019 2020 2021 2022
Aeronave Jato Turboélice
Convencional 7 7
6 Transporte Aéreo Regular
1 1 1 5 5 2021
2019
0 2020 2022
4 2019 Centro-Oeste
2020 2021 2022
1 1 1
Aeronave Jato Turboélice 11 11 Sudeste
Convencional 0
Região Sudeste 10
474 464 464 467
10
2019 2020 2
2021 12022 1 1 2019 2020 2021 2022
1 1 1 Centro-Oeste
22 22
0 Sudeste21 21
59
Jato Turboélice
Sudeste 91 92 97 99 2019 2020 2021 2022
474 464 464 467
8 8 8 0 10 10 10 0
60
Categoria Sul
Aeronave Helicóptero Jato Turboélice 20 20
Convencional
O transporte não regular diminuiu em 1 aeronave 18
17 17
em 2022, enquanto
2019 o 2020
transporte
2021 regular
2022 teve redução 15 15
99
14
de 12 aeronaves no comparativo com 2021 91 92e 97
redução
de 17 quando comparado
8 8 8 0 10 10 10 0
a 2019.
Sudeste
Aeronave Helicóptero Jato Turboélice
Convencional
562 552 557 545
2019 2020 2021 2022
Transporte aéreo Transporte aéreo
regular não-regular
Jato Turboélice
Redução líquida da frota de Aviação Geral
216 339
2019 2020 2021 8 8 15.853
72022
6 13.565
-2.843
Sul
20 20
18
17 17
Jato Turboélice
15 15
14
2019 2020 2021 2022
Frota 2021
Aeronaves
Novas
Aeronaves
Usadas
Aeronaves
Canceladas
Frota 2022
Categoria
Sul
Ambas as categorias
20 20 apresentaram estabilidade
entre17202118e 2022, mantendo 17 o mesmo número de Aumento Diminuição Total
15 15
aeronaves que no
Transporte ano anterior. Transporte
aéreo 14 aéreo
regular não-regular Crescimento líquido da frota de Aviação Geral
86 292 13.880
13.565
2019 2020 2021 2022 -63
jun/23
onaves
Novas
onaves
Usadas
onaves
celadas
-2.843 5.394
CA Vencido Situação Normal
2.894
CA Suspenso Total
CA Cancelado
61
Frota 2021
Aeronaves
Novas
Aeronaves
Usadas
Aeronaves
Canceladas
Frota 2022
11.192
ParaRedução líquidaseis
os primeiros da frota de Aviação
meses de 2022, Geral
a frota de Aeronave 11.176
339 Convencional 8.762
Aviação
15.853 Geral 216
voltou a crescer, com 86 aeronaves
13.565 2019 2020
2.077 2021 2022
novas e 292 usadas integradas. A quantidade total, ao 2.073
-2.843
final de março,Aumento
foi de 13.880 aeronaves.
Diminuição Total 2.072
Helicóptero CA Vencido
1.976
Situação Normal
CA Suspenso Total
1.453
Crescimento líquido da frota de Aviação Geral CA Cancelado
1.518
Turboélice 1.671
86 292 13.880 1.780
13.565
-63 Aviação Geral
793
Frota 2021
Aeronaves
Novas
Aeronaves
Usadas
Aeronaves
Canceladas
Frota 2022
832 11.191
891 11.192
Jato
Aeronave 923 11.176
Convencional 8.762
7
22
2.077
70
Aumento Diminuição Total Drone
89 2.073
2.072
Helicóptero 1.976
43
Frota 2022
Frota jun/23
Aeronaves
Novas
Aeronaves
Usadas
Aeronaves
Canceladas
Frota jun/23
Aeronaves
Novas
Aeronaves
Usadas
Aeronaves
Canceladas
13.563
309 139 1.427
dezembro Agrícola
executivo (Serviço Aéreo Privado e de Táxi-aéreo)
822 de 2022, 9.076 se 1.521
1.531
encontram em situação 43 1.453
8 43 1.420
normal quanto ao certificado de aeronavegabilidade, representaram4375% da frota ao final de 2022, com
1.585 Anfíbio 1.540
número que representa 10.186Instrução 33 Em
aeronaves. 2021, esse número foi de 11.965
5.394 66% da frota.
5.221 5.472 1.511
Aumento Diminuição Total 2.894 1.487
e, em 2019, de 11.730.
2019 1.264
2020 2021 2022
Situação de aeronavegabilidade da frota de 1.317
Aviação Geral Aviação
1.302 Geral
Táxi-aéreo
1.316
15.682 15.923 1.033 10.413
15.557
9.205 8.618 8.907 9.076 Serviço Aéreo 880 10.517
13.563 Privado 903 10.649
309 139 23 Outros
1.018 9.153
822 1.531 1.521 695
8 1.407
1.427
2019 2020 2021 2022
1.585 Agrícola 2019 1.453
2020 2021 2022
5.221 5.472
5.394 1.420
CA Vencido 2.894
Situação Normal Aviação Geral
1.540
CA Suspenso Total 1.511
Instrução
CA Cancelado 1.487 2.016
Norte
1.264 1.413
1.317
9.205 Aviação Geral
8.618 8.907 9.076
1.3021.362
Táxi-aéreo
Nordeste 1.3161.239
11.191 1.033
11.192
Aeronave 11.176 880 3.885
Convencional 8.762 Centro-Oeste 903
2019 2020 2021 2022 Outros 3.547
1.018
2.077 695
CA Vencido2.073 Situação Normal 6.024
2.072 Sudeste 2019
Helicóptero CA Suspenso
1.976 Total 2020 2021 2022 5.073
CA Cancelado
1.453 Aviação Geral
2.558
1.518
1.671 A Frota de Aviação2.016
Geral
Sul
2.287 por
A Frota de Aviação Geral por
Turboélice Aviação Geral
1.780
RegiãoNorte
Classe 793
11.191
11.192
1.413
2021 2022
832 Com exceção do Sudeste, em todas as regiões do
Aeronave 11.176 1.362
Convencional 891
Jato 8.762 Nordeste
923
A Aviação Geral é caracterizada pela grande presença país a frota registrou redução no número de aeronaves
1.239
2.077
de aeronaves de7 menor porte. Ao final de 2022, 64% da
2.073 em 2022, sendo o maior deles no Sudeste, com uma
22 3.885
2.072
frota era composta de
Helicóptero
Drone 70 aeronaves convencionais (motor
1.976 baixa de 951 aeronaves. O Sudeste representa 70% de
Centro-Oeste
89 3.547
a pistão). 1.453
toda a frota de Aviação Geral do Brasil.
43 Geral - Norte
1.518 6.024
43 Sudeste
1.671 1.520
Turboélice 43 5.073
Anfíbio 1.780 1.605
33
Aeronave 1.658
9031.487
Outros 3
1.018
1.264 Drone
695 438
1.317 40
62 Táxi-aéreo 2019 1.302
2020 2021 2022 Jato 41
2019 2020 2021 2022
1.316 41
1.033
Aviação Geral Geral - Norte
880 22
903 22 1.171
Outros 2.016 Serviço Aéreo 22 1.282
Norte 1.018 Anfíbio
695 1.413 Privado 16 1.340
985
-
2019 2020
1.362 2021 2022
1 507
Nordeste 3
1.239 Geral
Aviação Drone 499
Táxi-aéreo 4 495
255
2.016 3.885
Centro-Oeste 2019 2020 2021 2022
Norte 3.547 60
1.413
Agrícola
70 Geral - Norte
76
1.362 6.024
Sudeste 79 1.171
Nordeste 5.073 Serviço Aéreo
1.239 1.282
Privado 18 1.340
2.558 Instrução 23 985
Sul 3.885 25
Centro-Oeste 2.287 3.547 25 507
499
Táxi-aéreo 69 495
2021 2022 6.024 76 255
Sudeste Outros
5.073 80
69
60
70
2.558 Agrícola
Região Norte
Sul
2.287
2019
76
79
2020 2021 2022
Geral - Nordeste
Classe 18
2021 2022 Região Nordeste
Instrução 23 859
Geral - Norte
A região norte apresentou redução em sua frota 25 834
Classe
Aeronave 25 843
considerando tipo de motorização, principalmente
1.520 no Convencional 698
1.605 69
número de aeronsves convencionais que dimunuiram
Aeronave 1.658 Aeronaves com
76 motor
182 convencional registraram
Convencional Outros
1059 80 196
em 599 aeronaves. redução no Nordeste
69 entre
2252021 e 2022, que passaram
Turboélice
153 de 843 aeronaves para 698. 242
157 Geral - Norte 2019 2020 2021 2022
168 190
Turboélice
165 1.520 Geral - Nordeste
178
1.605 178
Helicóptero 179
Aeronave 92 1.658 859
Convencional 125 1059 834
127 Aeronave 107 843
Helicóptero Convencional 110
128
153 698
115
157 Jato
38 168 109182
Turboélice 196
40 165 -
41 225
Jato Turboélice 4
41
92 242
8
125 Drone
10 190
22127
Helicóptero 178
22128 1
22 178
Anfíbio Helicóptero 1 179
16
38 1
40 Anfíbio
1107
-41
Jato 110
141
2019 115
2020 2021 2022
3 Jato
Drone 109
422 Geral - Nordeste
22 -
22
2019 2020 2021 2022 4
Anfíbio
16 910
Serviço Aéreo 8 898
Geral - Norte Drone
10
- Privado 924
1 1.171 1 863
Serviço Aéreo 3 1.282 1
Drone
Privado 4 1.340 1 179
985 Anfíbio
1 172
Táxi-aéreo
2019 2020 2021 2022 168
507 2019 128
2020 2021 2022
Táxi-aéreo Geral - 499
Norte
495 Geral - Nordeste
Categoria 255 72
1.171
Serviço Aéreo 1.282 Categoria
Agrícola
65
910
Os Privado
principais
60 destaques para o as Norte são
1.340 76
70 Serviço Aéreo 85 898
985
Agrícola
categorias executivas,
76 representando 70% de toda a Com Privado
exceção das aeronaves agrícolas, 924
todas
79 863
507 dessas aeronaves para o
frota. Isso se deve ao alto uso as categorias da 86região registraram redução no
499 85
Táxi-aéreo 18
transporte regional de passageiros.
495 comparativo
Instruçãoentre 2021
89 179
e 2022.
23 255
Instrução
25 Táxi-aéreo 67 172
168
25
60 128
92
70
Agrícola 69
76 83
76 Outros 72
Outros 79 105
80 65
135
1 2.968
Anfíbio 140
1 Aeronave 2.979
190 Convencional 144
Jato 2.527
178 156
2019 178
2020 2021 2022 63
Helicóptero - 476
179
492
Geral - Nordeste Categoria 3
553
107 Turboélice 9
Drone 628
110 16
115
910 O número de aeronaves prestando serviços agrícolas
Serviço Aéreo
Jato 898 186
109 em 2022 aumentou 5 em 18 quando comparado a 2021 e 64
Privado 924 193
5
quando comparado 204
- 863 Helicóptero 5 a 2019. Essas aeronaves representam
Anfíbio 214
4 6
8
15% da região e 38% de todas as aeronaves agrícolas do
Drone
179 135
10 172 Brasil. 2019
140 2020 2021 2022
Táxi-aéreo
168 144
1
128
Jato Geral
156 - Centro-Oeste
1
1 - 2.850
Anfíbio 72
1 Serviço Aéreo 3 2.839
65 Privado 9 2.880
Agrícola 2.622
201976 2020 2021 2022 Drone 16
85
Geral - Nordeste 5 476
5 500
86 Agrícola 522
910 5
85 Anfíbio 540
Instrução 6
Serviço Aéreo 89 898
Privado 67 924 134
2019
140 2020 2021 2022
863 Instrução 143
92 Geral
118 - Centro-Oeste
83 179
Outros 2.850
172
105 137
Táxi-aéreo Serviço Aéreo 2.839
96168 142
Táxi-aéreo
Privado 150 2.880
128
102 2.622
2019 2020 2021 2022
72 168 476
Agrícola
65 - Centro-Oeste
Geral 181 500
Outros
Agrícola 190 522
Região Centro-Oeste 76
85 2.963 165 540
2.968 134
Classe
Aeronave 86 2.979 2019
140 2020 2021 2022
Convencional 2.527 Instrução
85 143
Instrução
Na Região Centro-Oeste,
89476 estão concentradas 118
3 1.379
Serviço Aéreo 3 1.423
3
Privado
Anfíbio 3 1.489
1.321
2019 2020 2021 2022
473
467
Agrícola
457
415
65
Frota 2022
Aeronaves
Novas
Aeronaves
Usadas
Mudança de
Classificação
Aeronaves
Canceladas
Frota jun/23
Entre 2021 e 2022, a frota de Aviação Experimental Das 5.941 aeronaves da frota registradas ao
reduziu-se em 101 unidades. 69 aeronaves foram final de 2022, 5.448 estavam em situação normal
integradas à frota, sendo 20 novas e 47 usadas, sendo quanto ao certificado de aeronavegabilidade, número
Aumento Diminuição Total
2 dessas aeronaves anteriormente classificadas como correspondente a 91% da frota.
Situação de aeronavegabilidade da frota de
Aviação Geral. 170 aeronaves foram removidas da
Aviação Experimental
frota, entre os motivos estão exportação, aeronaves
6.027 6.040 6.033
5.941
interditadas, entre outros.
8 5 1
Redução líquida da frota de Aviação Experimental 158 137
456
385 440 407
142 86
47 2
20
6.040
5.939
-170
Aeronaves
Novas
Aeronaves
Usadas
Mudança de
Classificação
Aeronaves
Canceladas
Frota 2022
20
6.040
5.939
-170
Aeronaves
Novas
Aeronaves
Usadas
Mudança de
Classificação
Aeronaves
Canceladas
Frota 2022
28 1 5.964
Entre
5.939 9
janeiro
e junho de 2023, a frota
-13 de Aviação A Frota de Aviação Experimental 4.496
Experimental superou em 25 unidades o montante porAeronave
Classe 4.469
4.452
referente a dezembro de 2022. Convencional
4.434
Aumento Diminuição Total
Na Aviação 348Experimental, predominam as
Crescimento líquido da frota de Aviação aeronaves com motores
354 a convencional, as aeronaves
Experimental Planador 360
convencionais, com304 um total de 4.434 unidades. Pela
Frota 2022
Aeronaves
Novas
Aeronaves
Usadas
Mudança de
Classificação
Aeronaves
Canceladas
Frota jun/23
28 1 5.964
5.939 9 natureza da construção
232 amadora, 681 aeronaves
-13
não foram possíveis de serem identificadas (N/I). O
234
237
IBA Balão
considera 238nessa análise apenas as aeronaves
Aumento Diminuição Total
que devem ser148 registradas no Registro Aeronáutico
Situação de aeronavegabilidade da frota de 152
Brasileiro (RAB).
Aviação Experimental Anfíbio
149
153
Frota 2022
Aeronaves
Novas
Aeronaves
Usadas
Mudança de
Classificação
Aeronaves
Canceladas
Frota jun/23
148 3.550
152 3.528
149 Aeronave 3.514
Anfíbio Convencional
153 3.513
80 141
66 144
Girocóptero 59 Anfíbio
141
75 147
58
14
44
19
Girocóptero 37
Jato 25 53
22
12
20 16
20 Planador 18
Helicóptero 20 20
17
-
18 -
17 3
Balão
16 3
Turboélice
10 620
621
0 N/I
614
0 602
Drone 7
6
2019 2020 2021 2022
691
709
N/I Aviação Experimental - Não Ultraleves
698
681
946
2019 2020 2021 2022 941
Aeronave 938
Convencional 921
Aviação Experimental - Ultraleves
336
Ultraleves 3.550
338
Planador 342
3.528 284
Dentro
Aeronave
Convencional
da Aviação Experimental, há a ainda
3.514
232
3.513 234
subdivisão entre Ultraleves e Não Ultraleves. Um
141 234
Ultraleve é definido
144 pela ANAC como uma aeronave Balão 235
141 14
muito leve experimental tripulada, usada ou que se
Anfíbio
19
147
pretenda usar58exclusivamente em operações aéreas Jato 25
22
privadas (destaque
44 para desporto e recreio), com 22
Girocóptero 37 22
capacidade para 53 2 ocupantes no máximo e sendo: 22
Girocóptero
monomotor e12propulsado por uma única hélice; com 22
16 20
Planador 18 20
20 20
Helicóptero 17
-
18
-
17
3 16
Balão Turboélice
3 10
620 7
621 8
N/I 8
614 Anfíbio
602 6
-
-
2019 2020 2021 2022 7
Drone
6
Aviação Experimental - Não Ultraleves 71
Helicóptero 17
58
2019 2020 2021 2022
44 18
Girocóptero 37 17
53 Turboélice 16 67
10
Não-ultraleves 12
16
Aviação Experimental por Categoria
7
8
Planador 18 8
A frota de20experimentais
não ultraleves consiste Anfíbio
6
5.742
Experimental 5.768
em toda aeronave
- experimental que não se enquadra -
pública ou privada 5.741
- -
dentro das descrições
3 do que caracteriza uma aeronave Drone 7 5.669
Balão 6
3
ultraleve apresentadas no início da seção anterior.
71 220
620
Também predominam as aeronaves convencionais, 88 205
621 Instrução
N/I
N/I 84 210
porém é nessa 614 classificação que aparecem os 79 161
602
helicópteros, turboélices, jatos e a maioria dos
60 2020
2019 2021 2022
planadores e balões.
2019 2020 2021 2022 Serviço aéreo 63
privado 76
Aviação Experimental - Não Ultraleves 68
Aviação Experimental por Categoria
5
946 4
941 Outros 5.742
Experimental 5 5.768
Aeronave 938
Convencional 921 pública ou privada 43 5.741
336 5.669
338 2019 2020 2021 2022
Planador 342 220
284 Aviação205
Experimental por Região
Instrução
232 210
234 A Frota de Aviação Experimental
161
329
234
Balão 235 por Região
Norte
352
60
14 Serviço aéreo 63
19
Jato 25 A região
privado Norte76apresentou crescimento na frota
635
22 Nordeste 68
quando comparadas 626 a 2021, enquanto as regiões
22
22 Nordeste, Centro-Oeste,
5 Sul e Sudeste apresentaram
Girocóptero 22 4
22 redução. Do total5de aeronaves,
Outros
766
a principal região é o
Centro-Oeste
20 Sudeste, com 47%, 43 seguida do Sul, com 24% da frota
762
20
20 brasileira experimental.
2019 2020 2021 2022
Helicóptero 17
18 2.857
SudesteAviação Experimental por Região
17 2.777
Turboélice 16
10 329
Norte
7 352 1.438
8 Sul
Anfíbio 8 1.422
6
635
- Nordeste
- 626
2021 2022
Drone 7
6
Experimental - Norte
71 766
88 Centro-Oeste
N/I 251
84 762
79 253
Aeronave 253
Convencional
272
2019 2020 2021 2022 2.857
Sudeste
22 2.777
25
A FrotaAviação
de Aviação Experimental
Experimental por Categoria Anfíbio 24
28
por Categoria Sul
1.438
5.742 3 1.422
Experimental 5.768 3
A principal categoria predominante na 5.741
pública ou privada
Aviação 3
Balão
Experimental é a de “Experimental Pública ou 5.669 Privada” 3 2021 2022
Experimental
22 - Norte -
2019 2020 2021 2022
13
25 14
Anfíbio 24 251 Anfíbio Experimental
15 - Nordeste
28 253
Aeronave 253 14 521
Convencional 9
3 272 514
3 Girocóptero
Aeronave
9 504
3 22 Convencional 9 501
Balão
3 25
24 -6
Anfíbio 6
13
1 28 Planador 6
1 14
Anfíbio 415
Girocóptero 32
34 314
3 3
9
Balão
31 Helicóptero
3
9
Girocóptero
1 29
Turboélice 2
1 26
11 26
Girocóptero 2 26
44 Planador
4 Balão 2
4
45
N/I
1 45 1
3
1 44 1
3
2 Turboélice 03
Turboélice Helicóptero 02
1
2019 2020 2021 2022
2 69
44 100
Experimental
45 - Norte N/I 2
Categoria
N/I 2 97
45 Balão 93
2
44 322
A região fechou 2022 com 351 aeronaves 321
de 1
2019 2020 2021 2022
Experimental 1
categoria Experimental
2019 e 1 de
2020 Administração
2021 2022 Pública.
328
0Experimental - Nordeste
351 Turboélice
0
Categoria
- Experimental - Norte 69 694
Administração - 100 643
Pública 1 322 No N/I
Nordeste é possível
Experimental
97 ver, além das 621 aeronaves
628
1 321 93
certificadas para atividades experimentais diversas
621 e5
Experimental
328
2019 2020 2021 2022 351 de serviço aéreo1 privado.
2019 2020 2021 2022
Serviço Aéreo 2
- Privado Experimental
5 - Nordeste
Administração Experimental
- - Nordeste
5
Pública 1 694
1 521 4 643
514 Experimental
3 628
Aeronave 504 Instrução
Convencional 2019 2020 2021 2022 2 621
501
0
-
Experimental - Nordeste 1
Região Nordeste
13
14
Serviço Aéreo 2019
Privado
2
5
2020 2021 2022
Anfíbio 15 521 5
Classe 514 Experimental - Centro-Oeste
Aeronave 14 504
Convencional
9 501 4
No Nordeste, 9 ao contrário da Região Norte, já 3 635
Girocóptero Instrução 644
-
9 2
aparecem algumas aeronaves de maior porte, com Aeronave 635
13 Convencional 0 632
2 helicópteros.
Anfíbio
De toda a região, 80% são aeronaves
14
6
15
6 33
convencionais. 6 2019
35 2020 2021 2022
Planador
414 Planador 37
9 33
Experimental - Centro-Oeste
Girocóptero 9
3
9
3 13
3 13 635
Helicóptero 12 644
26 Anfíbio
6 Aeronave 12 635
Convencional 632
Planador 26
4 8
2
8 33
2 1035
Balão 23 Balão 1237
3 Planador
33
Helicóptero
3
1 3
21 313
Turboélice 0 313
Turboélice
02 212
2 Anfíbio
12
2 69 3
Balão 2 100 38
N/I
748
1 Experimental 739
1 694
643 737
Experimental
Turboélice 0
0 628 69
621 17
Região Centro-Oeste
69
100
Região
InstruçãoSudeste
16
1 17
N/I 97
Classe
Serviço Aéreo 2
93 Classe 15
Privado 5
5 9
Das 762 aeronaves
2019 do
2021 Centro-Oeste,
2020 2022 632 Na Região
Serviço Aéreo Sudeste
9 é onde aparecem as aeronaves de
Privado
são aeronavesExperimental
4 convencionais. Os 17% restantes
- Nordeste maior porte da aviação experimental, com 17 jatos, 9
10
3 10
Instrução
estão divididos 2 entre aeronaves não identificadas, helicópteros e 7 turboélices. 71% da região é composta
0 694
planadores, anfíbios, balões, turboélices, girocópteros
643 de aeronaves convencionais
2019 2020 (motor
2021 a pistão).
2022
Experimental
628
e helicópteros. 2019 2020 2021 2022 Experimental - Sudeste
621
Experimental
1 - Centro-Oeste
Serviço Aéreo 2.070
2 2.033
Privado 5 635 2.021
Aeronave
5 644 Convencional 1.984
Aeronave 635
Convencional 632
4 177
333 183
Instrução Planador 180
235
150
Planador 0 37
33 177
2019 2020 2021 2022 175
13 174
13 Balão 174
12
Experimental - Centro-Oeste
Anfíbio
12
67
8 635 71
8 644 69
Anfíbio
Aeronave 10 635 65
Convencional
Balão 12 632
26
3 33 24
3 35 Girocóptero 25
Planador 3 37 29
Turboélice
2 33
11
313 16
313 Jato 22
Anfíbio 212 19
Helicóptero
212
12
18 11
-8 11
Helicóptero
Girocóptero 310 9
Balão
612
13
3 67 11
3 68 10
N/I 3 64 Turboélice
Turboélice 7
2 63
3
3 4
2019
3 2020 2021 2022 6
2 Drone 5
Helicóptero
2
Experimental - Centro-Oeste
Categoria 1 331
- N/I 343
3 736 345
Assim como 6em todas as regiões para a aviação
Girocóptero
748 335
Experimental 739
experimental, no 67 Centro-Oeste domina a categoria737
68 2019 2020 2021 2022
puramente
N/I experimental,
64 de uso público ou privado,
17 63
com 737 unidades. 16 Na região também aparecem 15 Experimental - Sudeste
Instrução
17
Categoria
aeronaves de instrução
2019
15
e 10 2021
2020 de serviço
2022 aéreo privado.
2.754
No Sudeste também aparece a maior quantidade 2.723 de
Experimental
9 - Centro-Oeste Experimental
2.719
Serviço Aéreo 9
aeronaves com categoria definida além da experimental.
Privado 2.669
10 736 São elas 64 aeronaves de instrução, 40 de serviço
10 748
Experimental 739 aéreo privado e943 para usos históricos (uso em museus,
737 87
2019 2020 2021 2022 Instruçãovoos de exibição e deslocamentos dentro de
amostras, 91
17
Experimental - Sudeste sua área geográfica
64 de operação).
16
Instrução
17 36
15 2.070 38
2.033 Serviço Aéreo
Aeronave 2.021 Privado 44
Convencional 9
Serviço Aéreo 1.984 40
9
Privado 10 177
10 183 3
Planador 180 2
150 Histórica
2019 2020 2021 2022 3
177 3
175
Experimental - Sudeste
174
Balão 174 2019 2020 2021 2022
2.070
345
335 3
12 3
11 Jato
3
11
2019 2020 2021 2022
Helicóptero
70 9
0
Experimental
13 - Sudeste Categoria 0
11 1
10 Turboélice 0
Turboélice
7 2.754 Assim como no Sudeste, no Sul também aparece
Experimental
3 2.723 maior variação nas147
148categorias. Além das 1.324
4 2.719 N/I
6 147para fins experimentais, a região
aeronaves certificadas
Drone 5 2.669 147
possui 82 aeronaves de instrução, 14 de serviço aéreo
94 331
N/I 87 343 privado e 2 de administração
2019 2020 pública.
2021 2022
Instrução 345
91 335
64 Experimental - Sul
2019 2020 2021 2022
36 1.280
Serviço Aéreo Experimental - Sudeste
38 1.296
Privado 44 Experimental
1.320
40 2.754 1.324
2.723
Experimental
3 2.719 105
2 2.669
Histórica 99
3 Instrução
100
3 94 82
87
Instrução
91
2019 2020 2021 2022 14
64
Serviço Aéreo 14
Experimental - Sul Privado 17
Região Sul36
Serviço Aéreo 38 14
Privado 1.018
44
Classe 40
1.026
-
Aeronave 1.038
Convencional 1.044 Administração -
Das 1.0443 aeronaves da Região Sul, 73% são Pública 1
2 132 2
aeronaves
Histórica convencionais,
3 130 com 1.044 unidades.
137
Em Planador
seguida estão
3 as categorias de aeronaves não
117
2019 2020 2021 2022
identificadas (147)
2019 e os planadores
2020 2021 (117).
2022
42
46
Balão
Experimental - Sul
48
47
DRONES
1.018
25 1.026 Pelo regulamento da ANAC, aeromodelos são as
Aeronave 30 1.038
Convencional 30 1.044 aeronaves não tripuladas remotamente pilotadas usadas
Anfíbio 33
132 para recreação e lazer e as aeronaves remotamente
31 130
Planador 24 137
pilotadas (RPA) são as aeronaves não tripuladas
Girocóptero 30117 utilizadas para outros fins, como experimentais,
27
42
46
comerciais ou institucionais.
2
48
Balão 347
4 Os dois tipos (aeromodelos e RPA) só podem
Helicóptero
425
ser operados em áreas com no mínimo 30 metros
30
330 horizontais de distância das pessoas não anuentes ou
Anfíbio 333
Jato
3 não envolvidas com a operação e cada piloto remoto só
331
24 poderá operar um equipamento por vez.
Girocóptero 0 30
027
1 Para operar um aeromodelo, segundo a ANAC, basta
Turboélice 02
3 respeitar a distância-limite de terceiros e observar as
4 147
Helicóptero
4 regras do DECEA e da ANATEL. Aeromodelos com
148
N/I
3
147 peso máximo de decolagem (incluindo-se o peso do
147
3
3
Jato
3
2019 2020 2021 2022
0
0 Experimental - Sul
1
Turboélice 0
1.280
147
148 1.296
Experimental
N/I 147 1.320
147 1.324
105 2020
2019 2021 2022
99
Instrução
100
Experimental - Sul
82
71
equipamento, de sua bateria e de eventual carga) de
até 250 gramas não precisam ser cadastrados junto à
SISTEMA AEROPORTUÁRIO
ANAC.
Os aeródromos podem ser definidos segundo dois
O número de drones registrados no Registro
critérios: públicos ou privados.
Aeronáutico Brasileiro (classes 1 e 2) apresenta
crescimento nos últimos anos, chegando a 100 unidades Um aeródromo público é definido pela exploração
(93 em situação regular), frente às 95 registradas no comercial do transporte aéreo de passageiros e/
ano anterior. ou cargas de tipo de uso público (reconhecido como
homologação), enquanto um aeródromo privado
Registro de Drones no RAB (Drones classe 1 e 2) é operado apenas para fins particulares, mediante
jun/23 93 7
autorização de seu proprietário (reconhecido como
registro).
2022 88 7
Atualmente existem 500 aeródromos públicos
2021 69 8
homologados pela ANAC e 2.960 aeródromos privados
2020 27 registrados, além de 1.343 helipontos e 177 helidecks.
2019 10
Registro de Drones no RAB (Drones classe 1 e 2) AERÓDROMOS PÚBLICOS
Situação Normal Situação Irregular
932022
jun/23de Drones no RAB em dezembro de 7
Registro Os aeródromos públicos sofreram pequena redução
Categoria de utilização dos drones do SISANT
2022 88 7 em relação a 2021, com 3 unidades a menos. A Região
117.464
No Sistema de Aeronaves não Tripuladas (SISANT), Sudeste concentra 31,6% dos aeródromos públicos
2021 69 8
117.464 drones (classe 3) estavam cadastrados até o homologados, com destaque para São Paulo (73) e
final de 2022.27Desse total, 47% são90.696
2020
destinados ao uso Minas Gerais (66).
Profissional, 79.671 79.256
2019 10 representando 55.648 unidades. Já para
uso recreativo foram identificadas 61.816 unidades. Distribuição geográfica dos aeródromos
59.491 Situação Normal Situação Irregular públicos brasileiros
55.648
Categoria de utilização dos drones do SISANT
38.602
29.875 31.270 1
2
RR
21.130 117.464 AP
61.816
49.796 47.986 52.094
38.361 22 12
90.696 AM 24 10 CE 5
PA MA RN
79.671 79.256 12 11
2018 2019 2020 2021 2022 3 10 PB
AC PI PE
9 9 2
59.491 RO
Recreativo Profissional Total TO 1 AL
39 SE
55.648 25
BA
MT 1
38.602 DF
29.875 31.270 26
GO 66
21.130
20 MG 7
61.816 MS ES
49.796 47.986 52.094 73 11
38.361 SP RJ
35
PR
2018 2019 2020 2021 2022 19
SC
47
Recreativo Profissional Total RS
Classe I 391
Classe II 99
Classe III 8
Classe IV 2
PARA INOVAR, É PRECISO SABER ONDE
ESTAMOS
Foi assim com a aviação agrícola. Que, no Brasil, nasceu nos anos 1940
na urgência de um combate a gafanhotos no Sul do País (praga voraz que ainda hoje ameaça o mundo e colocou o setor
aeroagrícola dentro das próprias estratégias da ONU para combatê-la). Depois, ela se notabilizou pela eficiência no
trato do arroz, na proteção às lavouras de trigo, no combate à broca-do-café (pelo qual o país ganhou sua primeira
piloto agrícola mulher).
A ferramenta entrou para as estratégias oficiais de governo e tivemos a elaboração de uma legislação específica
para o setor a partir dos anos 60. Mesma década em que veio o currículo especial do curso para formação de pilotos
para o trato de lavouras. Nos anos 70, ganhamos o primeiro avião agrícola de fabricação nacional – o Embraer
Ipanema, que voa até hoje e desde 2004 sai de fábrica movido a etanol (outro trunfo da pesquisa brasileira).
Conquistas advindas de uma gestão focada no desenvolvimento do País e em estudos que há mais de 50 anos
apontavam a urgência de fazer o País deixar de ser importador de alimentos para assumir seu potencial agrícola (que
agora nos é motivo de orgulho).
Assim, a história demonstra que o desenvolvimento tecnológico precisa do respaldo do avanço também das
ferramentas de gestão. Onde a informação continua e continuará sendo sempre matéria-prima imprescindível. Daí
a importância da geração e análise de dados em trabalhos como o Anuário do Instituto Brasileiro de Aviação.
Se hoje a aviação agrícola e o restante da aviação civil brasileira têm sua qualidade reconhecida internacionalmente
(das aeronaves às tecnologias embarcadas até a formação de seus profissionais), isso se deve à ciência e a estratégias
assertivas. Mas cujos caminhos só podem ser definidos a partir de estudos que ofereçam retratos precisos de
demandas a serem atendidas e de tendências a serem antecipadas.
Para planejar e inovar, é imprescindível saber para onde olhar. Ou, em outras palavras, para saber para onde ir, é
necessário antes conhecer onde estamos. Só assim o Brasil continuará voando cada vez mais alto e indo mais longe.
RR
AP de operação
de IFR.
2
RR 1
AP Número de helipontos privados por
tipo de operação
6 60
AM 8 22 CE 3
PA MA RN
5 VFR Diurno/Noturno 1.086
2 3
PI 36 PB
AC 7 PE 11
2
RO TO 2 AL VFR Diurno 245
66 SE
4 BA
MT 12
DF
42 IFR Diurno e VFR
6
GO 124 Diurno
4 MG 13
MS ES IFR Diurno/Noturno e
574 155 1
SP VFR Diurno
RJ
52
PR
VFR Diurno/Noturno
93 1
SC e IFR Diurno/Noturno
26
RS
IFR Diurno/Noturno e
1
VFR Noturno
IFR
140.000 Diurno e VFR
6
130.000 Diurno
120.000
IFR Diurno/Noturno e
110.000 1
VFR Diurno
100.000
VFR Diurno/Noturno
90.000
1
e IFR Diurno/Noturno
80.000
70.000
IFR Diurno/Noturno e
1
60.000 VFR Noturno
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
out/19
out/20
out/21
jan/19
nov/19
jan/20
nov/20
nov/21
out/22
nov/22
jan/23
jun/19
ago/19
jun/20
ago/20
jan/21
jun/21
ago/21
jan/22
jun/22
ago/22
jun/23
mai/19
set/19
mai/20
set/20
mai/21
set/21
mai/22
set/22
mai/23
mar/19
abr/19
jul/19
dez/19
mar/20
abr/20
jul/20
dez/20
mar/21
abr/21
jul/21
dez/21
mar/22
abr/22
jul/22
dez/22
mar/23
abr/23
fev/19
fev/20
fev/21
fev/22
fev/23
Operações da Aviação
Nas últimas edições deste anuário, nesta seção,
destacamos os impactos da pandemia da COVID-19
Civil
Assim, nesta edição, diferentemente dos outros
anos, trazemos uma comparação do número de
sobre as operações da Aviação Civil brasileira. No operações da Aviação Geral e Comercial entre três
entanto, com o rebaixamento do status de pandemia anos: 2019, 2021 e 2022, de forma que os efeitos da
2022
da doença, a Aviação Civil mostrou uma recuperação 1.573.174 642.897
pandemia não interfiram na interpretação dos dados a
em seus números, os quais retornaram para patamares respeito do comportamento do setor.
próximos aos vistos em 2019, período pré-pandemia.
jan/19
out/20
out/22
jun/19
ago/19
out/19
nov/19
jan/20
nov/20
out/21
nov/21
jun/22
ago/22
nov/22
jan/23
jul/22
set/22
dez/22
fev/19
mar/19
abr/19
mai/19
jul/19
set/19
dez/19
jun/20
ago/20
set/20
jan/21
dez/20
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dez/21
fev/20
mar/20
abr/20
mai/20
jul/20
fev/21
mar/21
abr/21
fev/22
mar/22
abr/22
mai/22
fev/23
mar/23
abr/23
mai/23
jun/23
60.000
50.000
50.000
40.000
40.000
30.000
30.000
Aviação Comercial Aviação Geral
75
jan/19
ago/19
out/19
nov/19
jan/20
ago/20
out/20
nov/20
jan/21
ago/21
out/21
nov/21
out/22
nov/22
jan/23
jul/19
set/19
dez/19
dez/20
jun/21
set/21
jan/22
dez/21
mai/22
jun/22
ago/22
jul/22
set/22
dez/22
mai/23
jun/23
fev/19
mar/19
abr/19
mai/19
jun/19
fev/20
mar/20
abr/20
mai/20
jun/20
jul/20
set/20
fev/21
mar/21
abr/21
mai/21
jul/21
fev/22
mar/22
abr/22
fev/23
mar/23
abr/23
jan/19
ago/19
out/19
nov/19
jan/20
jan/21
out/21
nov/21
out/22
nov/22
jul/19
set/19
dez/19
jun/20
ago/20
out/20
nov/20
dez/20
jun/21
ago/21
set/21
jan/22
dez/21
mai/22
jun/22
ago/22
jul/22
set/22
jan/23
dez/22
jun/23
fev/19
mar/19
abr/19
mai/19
jun/19
fev/20
mar/20
abr/20
mai/20
jul/20
set/20
fev/21
mar/21
abr/21
mai/21
jul/21
fev/22
mar/22
abr/22
fev/23
mar/23
abr/23
mai/23
2019 1.759.684 551.401
Aviação Comercial Aviação Geral
Aviação Comercial Aviação Geral
140.000
180.000
180.000
120.000
160.000
Número de operações
160.000
160.000 100.000
140.000
140.000
80.000
120.000
operações
deoperações 120.000
140.000 60.000
100.000
100.000
Númerode
40.000
80.000
80.000
Número
120.000
Número de operações
20.000
60.000
60.000
0
40.000
40.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
100.000 20.000
20.000 2019 2020 2021 2022
0
0 Operações
jan fev mar abr mai da Aviação
jun Geral
jul ago set out nov dez
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
70.000
60.000 70.000
50.000
60.000
Número de operações
60.000
40.000
40.000 50.000
50.000
30.000
operações
deoperações
40.000
40.000
20.000 20.000
Númerode
30.000
30.000
Número
10.000
20.000
0 20.000
-
-
2019 2020 -
2021
jan
jan
fev mar
Natureza
fev mar
abr 2022
das
abr
mai jun jul
operações
mai jun jul
ago
da
ago
set out
Aviação
set out
nov
nov
dez
dez
Comercial em 2022
2019 2020 2021 2022
2019 2020 2021 2022
40.000 Operação da
Operação da Aviação
Aviação Comercial
Comercial
Azul 600.248
por Companhia
Companhia Aérea
por Aérea
N
60.000
2018 1.789.736 599.855
2019 2020 40.000
2021 2022
76 20.000
Aviação Comercial Aviação Geral
Operações da Aviação Geral
0
Operações mensais da Aviação Comercial jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
70.000
140.000
100.000
50.000
80.000
Número de operações
50.000 40.000
60.000
40.000 30.000
Número de operações
40.000
20.000
20.000
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
10.000
2019 2020 2021 2022
60.000
20.000 Natureza das operações da Aviação
50.000
Comercial em 2022
Número de operações
40.000
10.000 2022 93,7% 6,3%
30.000
Nacional Internacional
-
20.000
-
jan fev mar abr mai jun jul
2019
ago set out nov
2020
dez
2022
2021 202285,6% 14,4%
2022 Comercial
Operação da Aviação Comercial por em 2022 das Operações das
Nacionalidade 93,7% 6,3% Azul 600.248
LATAM 438.350
Azul 595.844 4.404
2022 85,6% 14,4%
Gol 400.438
LATAM 422.200 16.150
Outras 98 107.062
Operação da Aviação Comercial Nacional Internacional
pordasCompanhia Aérea
Nacionalidade das Operações Operação da Aviação Comercial por
Principais Companhias Aéreas Modelo de Aeronave
A320
Gol 393.662 6.776
Nacional Internacional
Azul 595.844 4.404
Operação da Aviação Comercial
Nacional Internacional 77
por Companhia Aérea
Operação da Aviação Comercial LATAM Operação 422.200 16.150
da Aviação Comercial por
por Modelo
Azul de Aeronave
600.248 Modelo de Aeronave
Assim como discutido na seção de frota da Aviação Gol 393.662 6.776 A320
LATAM 15%
Comercial, há pouca 438.350
variação anual nos principais 16% B738
Nacional Internacional E195
modelos utilizados pelas operações aéreas. O modelo 4%
A20N
mais utilizado
Gol passou400.438
a ser o jato A320 da Airbus, com 5% Operação da Aviação ComercialAT76
15%
por
16% de todas as operações da aviação comercial. Logo 6%
Modelo de Aeronave B38M
A321
após, temos os
Passaredo Boeing 737-800 (B738) com 15% e os
27.076
7% A319
A320
E195 da nacional Embraer com 13%. O turboélice mais 15% 16%13% B737
B738
8%
utilizado
Outras 98é 107.062
o ATR-76, da franco-italiana ATR, com 8% 11% Outros
E195 53
4%
A20N
das operações. 5%
15% AT76
Nacionalidade das Operações das Operação da Aviação ComercialB38M
por
6%
Principais Companhias Aéreas Categoria de Utilização A321
OPERAÇÕES DA AVIAÇÃO GERAL 7% A319
Serviço Aéreo 13% B737
Azul 595.844 4.404 Privado8% 242.847
11%
Operação da Aviação Geral por Operação da Aviação Geral por Outros 53
Categoria
LATAM
de Utilização
422.200 16.150
Modelo de Aeronave
Táxi-aéreo 122.491
Operação da Aviação Comercial por
As operações da Aviação Geral são separadas em 5 Os Instrução Categoria
voos da Aviação desão
Geral Utilização
realizados por diversos
120.041
diferentes
Gol tipos de393.662
categorias de utilização:
6.776 tipos de aeronave, ao contrário da Aviação Comercial
Serviço Aéreo
Serviço
que contém Aéreo menor variedade 242.847
Privado de modelos. Usando o
• Serviço Aéreo Privado Especializado 13.501
código de tipo ICAO, foram identificados 555 códigos
• Instrução Nacional Internacional Táxi-aéreo 122.491
diferentes nas aeronaves
Outros 71.910 que voaram em 2022. Os
• Operação da Aviação Comercial por
Táxi-aéreo
Modelo de Aeronave modelos mais utilizados foram os das aeronaves Beech
• SAE (Serviço Aéreo Especializado) Instrução 120.041
90 King Air e Piper Seneca, cada uma com 6% do total.
• Outros Operação da Aviação Comercial por
A320 Assim como
15% Serviço Aéreocomentado
Modelo na de seção de frota, o destaque
Aeronave
16% B738 13.501
É importante notar que muitas aeronaves de táxi- da Especializado
Aviação Geral é das aeronaves de menor porte
E195
4% instrução também operam diversos tipos de
aéreo e de e, na quantidade de voos, também se destacam BE9L os
A20N
5% Outros 71.910
6%
SAE. Para os gráficos abaixo, 15%consideramos
AT76 apenas a helicópteros, como o R44. 6% PA34
B38M 5% AS50
atividade
6% principal (Táxi-aéreo e Instrução) para aquelas
A321 4% C208
que também
7% operavam SAE. A principal A319 categoria
Operação da Aviação Comercial por
4% A139
13%
utilizada foi a8%de Serviço Aéreo Privado,B737
com 242.847 Modelo de Aeronave
4% SR22
11% Outros 53 61% 4%
operações, 43% do total. C152
3% BE9L
6% 3% R44
6% PA34
Operação da Aviação Comercial por 5%
A109
AS50
Categoria de Utilização 4%
Outros
C208
4% A139
Serviço Aéreo
Privado 242.847 Aeródromos nacionais4%
conectados pela
SR22
61% 4%
Aviação Comercial C152
3%
Táxi-aéreo 122.491 3% R44
A109
1
RR 2 Outros
Instrução 120.041 AP
Serviço Aéreo
13.501
Aeródromos
16 nacionais conectados pela
8
Especializado AM 18 5 CE 2
Aviação Comercial
PA MA RN
3 3
2 7 PB
AC PI PE
Outros 71.910 4 3 1
RO 1
2 TO 1 AL
RR 11
15 SE
AP BA
MT 1
Operação da Aviação Comercial por 3
DF
Modelo de Aeronave 16 GO 12 8
AM 7
18 5
MG CE 2
MA 1 RN
MSPA ES 3
2 15 93
BE9L SP 7 PB
AC 4 RJPI PE
6% PA34 19 3 1
6% RO
PR TO 1 AL
5% AS50 11 7
15 SE
MT SC 1 BA
4% C208 15 DF
4% RS 3
TO 4% 1
15
SR22
11
61%
3%
4%
C152 SE
MT 3% BA R44
78
1 A109
19
AM 18 5 CE 2
PA MA RN
Também foram realizadas 149 conexões 2 3 3
PR
7 PB
internacionais, 30 a menos que o ano anterior. O maior AC 4 3
PI PE
1
RO TO 1 AL
destaque continuou sendo dos Estados Unidos (30), 15
7 11 SE
MT BA
com a Argentina em segundo lugar (13). 1
SC 3
DF
1
4
1 3 133
3
30 24 4 2 2
5 4
1
1 11 1
5 4211
1 1 1
3 1
2 1
1 3
2
4
1
2 1
13 2
1 3 133
3 Aeródromos nacionais conectados pela
30 24 4 2
Aviação Geral
2
5
85
RR
4 12
1 AP
1 11 1
54 1 1 1 1
21
51 46
AM 164 65 CE 16
3 1 PA MA RN
13
12 24
PI 41 PB
2 1
AC 34 47
PE
15
3 RO TO
135
3 AL
2 410 SE
1 MT 14
BA
2 1 DF
13 2
149
GO 233
347 MG 15
MS 615 ES
137
SP RJ
114
PR
58
SC
92
RS
3
5 TO4 1
3 AL
135
1 11 1
1 1 1
410 3
5 211 1
SE
2
3
1
BA
MT 14213 2
2 1
1
79
615
AP
14%.
137
Já nas conexões internacionais, a Aviação Geral SP 51
AM RJ
164 65
MA
46
CE 16
114
PA RN
conectou 344 aeródromos em 80 países diferentes. 12 24
41
13
PB
PI
Os Estados Unidos seguem sendo o principal país PR AC 34
RO
47
TO
PE
15
3 AL
conectado, com 27,6% de todas as conexões. 410 135 SE
58 MT 14
DF
BA
SC 149
GO 233
92 347
MS
MG 15
ES
Principais rotas da Aviação Civil RS 615
SP
137
RJ
114
PR
Uma análise detalhada de rotas 2019 x 2022 pode 58
ser encontrada no final do capítulo 4 do anuário, 92
SC
RS
Página 98.
4 3
11
1 23 1
9 21
95 4 13 19 3 1
2
2 1 2
4 1 7
1 1
23 52 1 2
8 11 11
4 1
6 5 1 1
6
7
3
1
4 11
27 7
4
11
1 23 1
9 21
95 4 13 19 3 1
2
2 1 2
4 1 7
1 1
23 52 1 2
8 11 11
4 1
6 5 1 1
6
7 1
11 4
27 7
SBPJ 2.610 4.476
SBSN 2.188 6.173
80 SBJU 2.187 1.589
SBCH 2.171 3.157
OPERAÇÕES DA AVIAÇÃO CIVIL SBMQ Aviação Comercial
2.080 Aviação Geral
2.838
POR AERÓDROMO 2022 Aeródromo
SBFN Operações 2022
2.054 Operações 2022
223
SBMK 1.948 3.255
Em 2022, o IBA expandiu sua base de dados de 33 SBPL 1.863 1.404
Aviação Comercial Aviação Geral
para um total de 166 aeródromos de captação. Na SBJV 1.733 2.292
Aeródromo Operações 2022 Operações 2022
SBDN 1.687 3.259
tabela abaixo seguem os dados por aeródromo de 2022 SBGR 116.192 7.604
SBVC 1.671 1.484
de acordo com essa nova base. O principal aeroporto SBSP
SBCA 72.576
1.645 51.427
3.349
da Aviação Comercial foi o de Guarulhos (SBGR), com SBKP
SBJE 63.093
1.538 2.841
716
14,7% do total. Já na Aviação Geral, o destaque foi para SBBR
SBBV 51.020
1.464 12.328
11.394
o aeroporto deAviação
CongonhasComercial
(SBSP), queAviação Geral8%
representou SBRJ
SBRB 47.710
1.444 18.149
6.203
SBCF
SBSI 44.785
1.340 1.364
1.749
Aeródromo
de Operações
todos as operações 2022 Geral
da Aviação Operações 2022
em 2022.
SBRF
SBMA 36.036
1.331 6.316
3.414
SBPA
SBIZ 27.804
1.114 8.067
2.631
Aviação Comercial Aviação Geral SBSV
SBAU 26.803
1.079 11.505
398
Aeródromo Operações 2022 Operações 2022 SBCT
SBZM 24.319
987 4.619
1.245
SBGR 116.192 7.604 SBFZ
SBCX 20.546
965 6.079
947
SBSP 72.576 51.427 SBGL
SBJD 19.968
949 4.116
12.025
SBKP 63.093 2.841 SBBE
SBUR 14.346
933 12.883
2.991
SBBR 51.020 12.328 SBEG
SBKG 14.012
931 10.981
2.106
SBRJ 47.710 18.149 SBGO
SBCJ 13.247
850 20.119
3.639
SBCF 44.785 1.364 SBFL
SBME 13.197
807 6.445
13.153
SBRF 36.036 6.316 SBCY
SBAE 12.861
764 12.833
477
SBPA 27.804 8.067 SBVT
SNBR 12.237
721 9.727
36
SBSV 26.803 11.505 SBMO
SBCP 8.709
702 2.562
2.826
SBCT 24.319 4.619 SBSG
SBJA 8.467
701 695
1.952
SBFZ 20.546 6.079 SBNF
SBPB 7.881
662 5.056
428
SBGL 19.968 4.116 SBPS
SBML 7.703
570 3.113
1.768
SBBE 14.346 12.883 SBCG
SWPI 5.719
561 4.483
886
SBEG 14.012 10.981 SBSL
SBGV 5.709
527 12.101
2.311
SBGO 13.247 20.119 SBFI
SBPK 5.630
501 2.997
823
SBFL 13.197 6.445 SBUL
SBPF 4.874
465 5.660
712
SBCY 12.861 12.833 SBRP
SBCB 4.751
461 9.461
8.218
SBVT 12.237 9.727 SBJP
SBJI 4.602
449 9.089
1.480
SBMO 8.709 2.562 SBSR
SBDB 4.146
419 7.390
691
SBSG 8.467 695 SBTE
SBVH 4.104
417 3.582
1.572
SBNF 7.881 5.056 SBAR
SBMS 4.068
408 1.312
818
SBPS 7.703 3.113 SBLO
SBIH 4.042
390 5.413
6.488
SBCG 5.719 4.483 SBMG
SBTF 3.282
384 5.646
1.798
SBSL 5.709 12.101 SBIL
SBUG 3.099
359 1.736
237
SBFI 5.630 2.997 SBPV
SBTT 2.969
355 2.485
1.063
SBUL 4.874 5.660 SBPJ
SBHT 2.610
349 4.476
1.229
SBRP 4.751 9.461 SBSN
SNGI 2.188
334 6.173
960
SBJP 4.602 9.089 SBJU
SBSM 2.187
329 1.589
1.388
SBSR 4.146 7.390 SBCH
SWLC 2.171
328 3.157
879
SBTE 4.104 3.582 SBMQ
SBAT 2.080
314 2.838
1.768
SBAR 4.068 1.312 SBFN
SBCR 2.054
310 223
1.580
SBLO 4.042 5.413 SBMK
SBNM 1.948
304 3.255
328
SBMG 3.282 5.646 SBPL
SWCA 1.863
294 1.404
1.143
SBIL 3.099 1.736 SBJV
SBPP 1.733
272 2.292
1.885
SBPV 2.969 2.485 SBDN
SBSO 1.687
265 3.259
2.749
SBPJ 2.610 4.476 SBVC
SBCN 1.671
265 1.484
536
SBSN 2.188 6.173 SBCA
SBRD 1.645
263 3.349
2.212
SBJU 2.187 1.589 SBJE
SDSC 1.538
261 716
468
SBCH 2.171 3.157 SBBV
SBBW 1.464
250 11.394
1.287
SBMQ 2.080 2.838 SBRB
SBTG 1.444
249 6.203
1.610
SBFN 2.054 223 SBSI
SBJR 1.340
236 1.749
39.395
SBMK 1.948 3.255 SBMA
SSKW 1.331
232 3.414
595
SBPL 1.863 1.404 SBIZ
SSGG 1.114
224 2.631
1.633
SBJV 1.733 2.292 SBAU
SBPG 1.079
223 398
3.733
SBCN 265 536 SBTS - 295
SBRD 263 2.212 SDDR - 238
SDSC 261 468 SDPN - 235
81
SBBW 250 1.287 SBCO - 227
SBTG Aviação Comercial
249 Aviação 1.610
Geral SDVG Aviação Comercial
- Aviação Geral
208
Aeródromo
SBJR Operações 2022
236 Operações 2022
39.395 Aeródromo
SBEK Operações 2022
- Operações 2022
196
SSKW 232 595 SDOU - 175
SSGG 224 1.633 SDTP - 169
Aviação Comercial Aviação Geral Aviação Comercial Aviação Geral
SBPG 223 3.733 SBYS - 155
Aeródromo Operações 2022 Operações 2022 Aeródromo Operações 2022 Operações 2022
SBPO 217 1.950 SDBK - 139
SBGR
SBTC 116.192
214 7.604
100 SBGR
SSJA 116.192
- 7.604
128
SBSP
SBTD 72.576
204 51.427
952 SBSP
SSBL 72.576
- 51.427
127
SBKP
SBBG 63.093
202 2.841
200 SBKP
SBPC 63.093
- 2.841
121
SBBR
SBCZ 51.020
187 12.328
2.904 SBBR
SDEP 51.020
- 12.32869
SBRJ
SWGN 47.710
184 18.149
83 SBRJ
SBGM 47.710
- 18.14965
SBCF
SBTB 44.785
181 1.364
97 SBCF
SDDN 44.785
- 1.364
62
SBRF
SBBH 36.036
173 6.316
27.892 SBRF
SBNT 36.036
- 6.316
56
SBPA
SBAC 27.804
154 8.067
418 SBPA
SBLJ 27.804
- 8.067
44
SBSV
SBUA 26.803
124 11.505
1.366 SBSV
SBMN 26.803
- 11.50523
SBCT
SSZR 24.319
99 4.619
309 SBCT
SBAN 24.319
- 4.619
15
SBFZ
SSVL 20.546
95 6.079
63 SBFZ
SBLS 20.546
- 6.0794
SBGL
SSUM 19.968
95 4.116
7 SBGL
Outros 19.968
9.158 4.116
-
SBBE
SBSJ 14.346
40 12.883
4.835 SBBE
Total 14.346
786.587 12.883
642.897
SBEG
SBUF 14.012
24 10.981
251 SBEG 14.012 10.981
SBGO
SBCD 13.247
14 20.119
1.297 SBGO 13.247 20.119
SBFL
SBVG 13.1979 6.445
1.356 SBFL 13.197 6.445
SBCY
SBOI 12.8618 12.833
237 SBCY 12.861 12.833
SBVT
SDCO 12.2376 9.727
8.764 SBVT 12.237 9.727
SBMO
SBJH 8.7091 2.562
5.759 SBMO 8.709 2.562
SBSG
SBBP 8.4671 695
2.616 SBSG 8.467 695
SBNF
SWGI 7.8811 5.056
1.986 SBNF 7.881 5.056
SBPS
SBMI 7.7031 3.113
1.827 SBPS 7.703 3.113
SBCG
SBGW 5.7191 4.483
1.279 SBCG 5.719 4.483
SBSL
SBMT 5.709
- 12.101
24.120 SBSL 5.709 12.101
SBFI
SBFS 5.630
- 2.997
10.670 SBFI 5.630 2.997
SBUL
SBPR 4.874
- 5.660
10.529 SBUL 4.874 5.660
SBRP
SBBI 4.751
- 9.461
8.220 SBRP 4.751 9.461
SBJP
SBSC 4.602
- 9.089
6.168 SBJP 4.602 9.089
SBSR
SDAM 4.146
- 7.390
5.110 SBSR 4.146 7.390
SBTE
SBST 4.104
- 3.582
3.432 SBTE 4.104 3.582
SBAR
SBNV 4.068
- 1.312
3.095 SBAR 4.068 1.312
SBLO
SBBU 4.042
- 5.413
2.864 SBLO 4.042 5.413
SBMG
SBAF 3.282
- 5.646
1.991 SBMG 3.282 5.646
SBIL
SDAG 3.099
- 1.736
1.828 SBIL 3.099 1.736
SBPV
SBBQ 2.969
- 2.485
1.631 SBPV 2.969 2.485
SBPJ
SDIM 2.610
- 4.476
1.391 SBPJ 2.610 4.476
SBSN
SBJF 2.188
- 6.173
1.232 SBSN 2.188 6.173
SBJU
SDUB 2.187
- 1.589
1.089 SBJU 2.187 1.589
SBCH
SBAQ 2.171
- 3.157
907 SBCH 2.171 3.157
SBMQ
SDIY 2.080
- 2.838
764 SBMQ 2.080 2.838
SBFN
SIMK 2.054
- 223
678 SBFN 2.054 223
SBMK
SBAX 1.948
- 3.255
496 SBMK 1.948 3.255
SBPL
SDPW 1.863
- 1.404
456 SBPL 1.863 1.404
SBJV
SNBA 1.733
- 2.292
343 SBJV 1.733 2.292
SBDN
SBIT 1.687
- 3.259
328 SBDN 1.687 3.259
SBVC
SBTS 1.671
- 1.484
295 SBVC 1.671 1.484
SBCA
SDDR 1.645
- 3.349
238 SBCA 1.645 3.349
SBJE
SDPN 1.538
- 716
235 SBJE 1.538 716
SBBV
SBCO 1.464
- 11.394
227 SBBV 1.464 11.394
SBRB
SDVG 1.444
- 6.203
208 SBRB 1.444 6.203
SBSI
SBEK 1.340
- 1.749
196 SBSI 1.340 1.749
SBMA
SDOU 1.331
- 3.414
175 SBMA 1.331 3.414
SBIZ
SDTP 1.114
- 2.631
169 SBIZ 1.114 2.631
SBAU
SBYS 1.079
- 398
155 SBAU 1.079 398
SEGURANÇA, FLUIDEZ E EFICIÊNCIA NO
CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO
Como elo integrante do desenvolvimento econômico estratégico do país, testemunhamos nos últimos anos o
sucesso dos projetos ADS-B (Sistema de Vigilância Dependente Automática por Radiodifusão) e do Serviço Móvel
Aeronáutico (SMA) na Bacia Petrolífera de Campos, corroborando para o incremento significativo da segurança
operacional e para redução de custos no transporte de pessoas e cargas, além de proporcionar missões de busca e
salvamento mais rápidas e precisas.
O SISCEAB dispõe de uma vasta rede de auxílios à navegação aérea, distribuída em todas as regiões do Brasil,
permitindo a condução de operações aéreas dentro dos mais elevados padrões de segurança.
Conduzido pelo DECEA, o Programa SIRIUS é o instrumento do Comando da Aeronáutica voltado para a evolução
do Sistema, em resposta às demandas provenientes do crescimento e do aumento da diversidade do tráfego aéreo
previsto para as próximas décadas e das evoluções tecnológicas no campo da aviação.
Esse Programa tem garantido a elevação contínua dos níveis de Segurança Operacional e o aumento da capacidade
de Defender, Controlar e Integrar o espaço aéreo que cobre os 22 milhões de Km² da área de jurisdição do Brasil.
Hoje, o DECEA, por meio desse Programa, avança em algumas iniciativas como, por exemplo:
- Melhoria da Vigilância no Espaço Aéreo, com a implantação da ADS-B (Sistema de Vigilância Dependente
Automática por Radiodifusão) Continental;
- Melhoria dos Serviços de Navegação Aérea nas Bacias Petrolíferas (Áreas Oceânicas: Bacias de Campos, de
Santos e do Espírito Santo);
- Implantação do Projeto Eficiência de Rotas, que tem por objetivo reduzir as distâncias na rede de rotas fixas nas
Regiões de Informação de Voo de Brasília e de Recife (FIR-BS e FIR-RE);
- Implantação do Projeto Cardeal Nordeste, que visa melhorar a eficiência e a redução do consumo de combustível
nas Áreas de Controle Terminal (TMA) de Recife, Fortaleza e Natal.
Por meio da implantação de todos esses e outros importantes projetos, damos continuidade à prestação eficaz dos
nossos serviços aos usuários do SISCEAB.
As tecnologias CPDLC e ADS-B contribuem para a melhoria da eficiência operacional, a redução de atrasos e o
aprimoramento da capacidade do sistema, além de desempenhar um papel importante na segurança operacional,
permitindo uma resposta mais rápida e precisa em situações de emergência, como no caso de missões de busca e
salvamento. A capacidade de rastrear com precisão as aeronaves e trocar informações de forma rápida e eficiente
pode fazer a diferença em operações de resgate.
O ADS-B, por exemplo, permite que as aeronaves transmitam sua posição, velocidade e outros dados relevantes
de forma automática e contínua para as estações de solo e a outras aeronaves equipadas com receptores ADS-B. Isso
possibilita uma vigilância mais precisa do tráfego aéreo, reduz o risco de colisões e permite um gerenciamento mais
eficiente do espaço aéreo.
A implementação da tecnologia ADS-B e do Serviço Móvel Aeronáutico (SMA) na Bacia Petrolífera de Campos
corroboraram para o incremento significativo da segurança operacional, para a redução de custos no transporte de
pessoas e cargas e para missões de busca e salvamento mais rápidas e precisas.
A utilização da comunicação entre pilotos e controladores por meio de mensagens de texto digitais melhora
a clareza e a precisão das informações, reduz possíveis erros de interpretação e garante uma comunicação mais
eficiente em situações de alta carga de trabalho.
Dentre os benefícios esperados estão o aumento da consciência situacional de controladores de tráfego aéreo e
pilotos, o estabelecimento de mínimos reduzidos de separação entre as aeronaves, a implementação de rotas mais
diretas, rápidas e funcionais, além da redução da emissão de gases poluentes.
Em resumo, as tecnologias de comunicação e vigilância empregadas pelo SISCEAB, como os sistemas VHF-AM,
RADAR, CPDLC, ADS-B e SMA, desempenham um papel fundamental no controle de tráfego aéreo, na segurança
operacional, na eficiência e na redução de custos do transporte aéreo. O avanço contínuo dessas tecnologias permite
uma melhoria constante do sistema e a preparação para os desafios e demandas do tráfego aéreo do futuro.
O controle do espaço aéreo passa por uma evolução significativa. Essa progressão tende a se aprofundar com a
absorção, em um mesmo espaço, de aeronaves tripuladas e não tripuladas, em grande volume.
Conhecidos popularmente como “carros voadores” ou “drones de passageiros”, as aeronaves elétricas com
capacidade de decolar e aterrissar verticalmente, denominadas eVTOL (Electric Vertical Take Off and Landing), por
apresentarem características sustentáveis e com menor impacto ambiental, tem atraído a atenção da indústria
aeronáutica e de investidores ao redor do mundo.
No entanto, a integração dessas novas aeronaves em um ambiente regulamentado deve ser realizada por meio de
uma criteriosa avaliação dos possíveis impactos aos demais usuários do espaço aéreo. Nesse sentido, considerando
diversos objetivos relacionados com o voo desse tipo de aeronave, o DECEA desenvolveu o Projeto Mobilidade Aérea
Urbana, que consiste em um conjunto de iniciativas para a evolução do SISCEAB por meio do emprego de soluções
de alta tecnologia, da implantação de procedimentos operacionais inovadores e da ênfase na contínua elevação da
performance dos recursos humanos.
Essa iniciativa permiti à sociedade brasileira usufruir de um sistema de navegação aérea ágil, seguro, sustentável
ambientalmente, de alto rendimento e adequado aos níveis de interoperabilidade mundial, bem como de uma
infraestrutura de defesa da soberania do espaço aéreo adequada às necessidades do Brasil.
O DECEA executa a regulação da atividade de navegação aérea junto com a Agência Nacional de Aviação Civil
(ANAC), que é responsável pelo processo de certificação para garantir a aeronavegabilidade e a segurança do voo das
aeronaves eVTOL.
No cenário internacional, o Brasil vem trabalhando de forma colaborativa com outros países para auxiliar a
Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) na elaboração das principais normas e recomendações internacionais
desse setor. No que compete ao DECEA, faz-se necessária a elaboração de uma Concepção Operacional específica.
Este documento encontra-se em fase de confecção, com previsão de publicação ainda em 2023, e servirá como guia,
descrevendo diretrizes, estruturas, regras gerais e princípios para aplicação do conceito de Mobilidade Aérea Urbana
de forma segura em nosso país.
A aviação não tripulada tem evoluído rapidamente e, consequentemente, as capacidades dos chamados drones
são cada vez maiores, surgindo diversas aplicações civis e militares. As solicitações de voo de drones nos últimos anos
tiveram um crescimento em torno de 40% ao ano, com a perspectiva de ultrapassar um milhão de voos em 2026.
Foram implementadas diversas medidas para fortalecer o sistema de controle de tráfego aéreo no Brasil.
Primeiramente, investimento na formação dos controladores de tráfego aéreo (ATCO), trabalhando de forma sinérgica
com a Escola de Especialista da Aeronáutica (EEAR), fornecendo aos alunos um ambiente similar ao encontrado nos
órgãos operacionais.
Na capacitação dos ATCO dos órgãos operacionais, o DECEA tem promovido programas de treinamento em
simuladores avançados, como o PLATAO (Plataforma Avançada de Treinamento e Atualização Operacional),
permitindo simulações de controle de tráfego aéreo em tempo real, utilizado para simulações de APP, ACC e TWR
360, que possibilita a prática e o aperfeiçoamento das competências necessárias exigidas para essa área de trabalho.
Outro ponto importante abordado é a conscientização sobre os impactos do fator humano no desempenho dos
controladores. Sendo assim, na reedição da publicação ICA 63-33, referente ao horário de trabalho dos profissionais
de Controle de Tráfego Aéreo, Comunicações, Meteorologia, Informações Aeronáuticas, Busca e Salvamento e
Operações Militares, foi inserido o Gerenciamento do Risco à Fadiga, que é uma abordagem sistemática orientada por
dados para monitorar e gerenciar continuamente os riscos à segurança relacionados à fadiga, com base nos princípios
científicos, no conhecimento e na experiência operacional, visando garantir o desempenho do ATCO com um nível
adequado de alerta.
Ao Reconhecer os aspectos como estresse, fadiga e carga de trabalho excessiva podem afetar negativamente as
tomadas de decisões e a performance desses profissionais, o DECEA tem adotado medidas mitigadoras desses efeitos.
Uma das iniciativas é o trabalho realizado juntamente com a EUROCONTROL para a implantação do conceito
TOTAL ATM em suas organizações regionais, com uma visão acurada sobre o crescimento da demanda de tráfego
aéreo focado no plano de melhoria nas áreas de performance, capacidade e gerenciamento de recursos, diretamente
relacionados ao desempenho dos ATCO. Dessa forma, ao aprimorar o planejamento e otimizar a utilização da mão de
obra busca-se uma alta produtividade na prestação dos serviços de tráfego aéreo.
O DECEA também tem se preocupado em diminuir a carga de trabalho dos ATCO na execução do trabalho com o
incremento da automatização de alguns procedimentos operacionais, como:
- Coordenação, substituindo o telefone por sistema automatizado que utiliza os protocolos AIDC (Air Traffic Services
(ATS) Interfacility Data Communications ou comunicações de dados entre instalações de serviços de tráfego aéreo);
- Sequenciamento para pouso, apoiado pela utilização da ferramenta AMAN (Arrival Manager ou Sistema de
Gerenciamento de Chegadas);
- Emprego dos Sistemas ATS: SAGITARIO, TATIC, SIGMA, buscando uma atualização constante para o
aperfeiçoamento da estrutura de controle de tráfego aéreo brasileiro.
A FAB, por meio do DECEA, está integralmente comprometida na garantia da segurança e da eficiência do espaço
aéreo brasileiro. O crescimento da estrutura de profissionais do SISCEAB e a mitigação dos possíveis impactos do
fator humano são prioridades para a instituição, evidenciando o compromisso com o bem-estar dos controladores de
voo e com a segurança operacional das aeronaves e passageiros.
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O Mercado
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EXCESSO DE JUDICIALIZAÇÃO NO SETOR AÉREO
FREIA DESENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS
AÉREAS
O setor aéreo faz um alerta para o crescimento desproporcional do número de processos judiciais movidos por
passageiros, apesar do bom desempenho dos serviços prestados pela aviação comercial e do seu consistente e
constante aprimoramento. Em 2022, de acordo com dados da ANAC, as companhias brasileiras registraram 97% de
regularidade nos voos, mesmo índice dos Estados Unidos. A pontualidade nas partidas entre as companhias nacionais
foi de 85%, superando as norte-americanas (79%).
Grande parte do crescimento da judicialização se deve a dezenas de empresas, conhecidas no setor aéreo como
“sites abutres”, muitas delas com sede em paraísos fiscais. Aproveitando-se de lacunas da legislação brasileira,
inflacionam custos e o número de processos ao fazer crescer, injustificadamente, o número de causas judiciais junto
à aviação brasileira, afastando os consumidores dos canais diretos de atendimentos aos clientes das companhias
aéreas e de plataformas de mediação do Governo Federal, como o Consumidor.gov, meios mais seguros e rápidos de
resolução de problemas. Desde o fim de 2019, 46 sites abutres foram desativados por decisão da Justiça Federal, que
acatou dezenas de ações ajuizadas pela OAB Nacional para coibir essa prática, pois essas empresas violavam o Código
de Ética da entidade, por meio de atividade ilícita e mercantilização da advocacia.
Em maio deste ano, as empresas aéreas brasileiras, por meio da ABEAR firmaram um Termo de Cooperação Técnica
com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) para um projeto-piloto de mediação online de conflitos de passageiros.
E mais: em novembro do ano passado, as empresas aéreas representadas por todas as entidades de classe da
aviação comercial, firmaram um convênio com a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para a realização de
um estudo inédito, a ser conduzido soba coordenação da UnB, com o objetivo de analisar o excesso de judicialização
no setor aéreo. Além da ABEAR, participam dessa frente a ALTA, a IATA e a JURCAIB.
Acredito que todas as iniciativas, parcerias e interlocução com o Poder Judiciário têm o poder de minimizar o
impacto da judicialização no setor aéreo. Essa prática, somada aos custos estruturais das empresas aéreas, têm
impedido a plena retomada da operação aérea num momento em que a aviação comercial brasileira quer (e precisa,
para o bem do país), consolidar sua missão de transportar mais pessoas e ampliar a quantidade de destinos atendidos,
para contribuir efetivamente com o desenvolvimento econômico e social do país, democratizando cada vez mais o
acesso ao transporte aéreo. Que voltem logo as cenas dos aeroportos parecendo rodoviárias!
Número de Passageiros em voos nacionais e
internacionais de companhias aéreas brasileiras
91
nov/22
dez/22
mar/22
abr/22
mai/22
mar/23
fev/22
ago/22
jul/22
out/22
fev/23
jan/22
jun/22
jan/23
Histórico do número de passageiros transportados
por companhias aéreas brasileiras (mi)
9,1
8,4
8,2 8,0 8,1
7,9 Distribuição de passageiros
7,9 entre
7,8 companhias
7,5
aéreas brasileiras em voos nacionais e
88,3 milhões 4,3 milhões
Internacional
6,8
6,6
internacionais
6,8 em 2022
7,2
Total
0,9%
6,5
PASSAGEIROS TRANSPORTADOS
Comparativo do número de 5,9
passageiros transportados (mi)
NO 1º TRIMESTRE DE 2023
set/22
nov/22
dez/22
mar/22
abr/22
mai/22
mar/23
fev/22
ago/22
jan/22
jul/22
out/22
fev/23
jun/22
jan/23
set/22
nov/22
dez/22
mar/22
abr/22
mai/22
mar/23
fev/22
ago/22
jan/22
jul/22
out/22
fev/23
jun/22
jan/23
92
pela saída de demais companhias com a crise durante Distribuição das cargas em voos nacionais e
a pandemia. A Latam supera a Azul em 2022 com internacionais entre as companhias aéreas brasileiras
35,84% das movimentações, ficando esta em segundo (mi kg)
com 31,66% e a Gol com 31,63%
190,1
400,7
338,9 368,4
175,8
282,4
31,6% 110,9
31,7% Gol
108,7
LATAM
2019 2020 2021 2022
Azul
400,7
Doméstica Internacional
338,9 368,4
Outras 8
282,4
empresas
Assim como em 2021, as cargas em 2022 continuaram
35,8%
sendoDistribuição
transportadas
daspor quatro
cargas emprincipais companhias:
voos nacionais e
ABSA, internacionais
2019 e entre
Azul, GOL 2020 as companhias
LATAM. Juntas,
2021 essasaéreas
empresas
2022
brasileiras
foram responsáveis por 95%emde2022
todo o transporte de
PASSAGEIROS DA AVIAÇÃO GERAL Doméstica
carga no ano de 2022.
Internacional
Azul 35,5%
Embora não seja possível divulgar dados específicos
de voos de natureza privada (protegidos pela LGPD), a Distribuição das cargas em voos nacionais e
LATAM 23,4% aéreas
internacionais entre as companhias
Aviação Geral, com destaque para os segmentos de voos
brasileiras em 2022
executivos/privados e de táxi-aéreo, se demonstrou
ABSA 21,4%
essencial no transporte de passageiros nos últimos
Azul 35,5%
anos. Com a habilidade de fazer transportes para áreas
GOL 14,7%
mais remotas e a flexibilidade do segmento, cada vez
LATAM 23,4%
mais pessoas utilizam esse meio de transporte.
Outras 7 5,0%
ABSA 21,4%
TRANSPORTE DE CARGAS
GOL 14,7%
A quantidade de carga transportada no ano de 2022 Histórico mensal de transporte de cargas (mil t)
Outras 7 5,0%
aumentou 21% no comparativo com 2021, com um
incremento de 8,7% na carga transportada em voos
domésticos. Ademais, a quantidade transportada em 50,0
49,5
49,0
voos internacionais foi 58 pontos percentuais superior
a 2021. 47,0 mensal de transporte
Histórico 46,7 de cargas (mil t)
45,8 46,0
45,3
45,1 50,0
42,7 44,2 49,5
49,0
41,6
47,041,8 46,7
40,5 45,8 46,0
45,3 39,7
45,1
42,7 44,2
mar/22
mar/23
nov/22
mai/22
ago/22
dez/22
out/22
abr/22
fev/22
fev/23
jun/22
set/22
jan/22
jan/23
jul/22
41,6
41,8
40,5
Valor de importação por categoria (mi US$)
39,7
ar/22
ar/23
v/22
ai/22
o/22
ez/22
ut/22
br/22
v/22
v/23
n/22
et/22
n/22
n/23
ul/22
Eletroeletrônicos 13.447
AEROPORTO
INTERNACIONAL DE
SÃO PAULO/GUARULHOS
A NOSSA FORÇA FAZ A CONECTIVIDADE ACONTECER
mar/23
nov/22
mai/22
ago/22
dez/22
out/22
abr/22
fev/22
fev/23
jun/22
set/22
jan/22
jan/23
jul/22
Eletroeletrônicos 13.447
Reatores nucleares,
caldeiras e máquinas 11.526
Instrumentos e
aparelhos de óptica 4.249
Produtos químicos
orgânicos 2.221
Aeronaves e aparelhos
espaciais, e suas partes 1.771
mar/22
mar/23
nov/22
mai/22
ago/22
dez/22
out/22
abr/22
fev/22
fev/23
jun/22
set/22
jan/22
jan/23
jul/22
Outras 86 categorias 3.194
Valor de importação por categoria (mi US$) Valor de exportação por categoria (mi US$)
Pedras, metais
Eletroeletrônicos 13.447 preciosos e suas partes 5.261
Produtos químicos
orgânicos 2.221 Eletroeletrônicos 1.073
Aeronaves e aparelhos
1.771 Produtos farmacêuticos 922
espaciais, e suas partes
Pedras, metais
preciosos e suas partes 5.261
Aeronaves e aparelhos
espaciais, e suas partes 2.193
Combustíveis
e óleos minerais 1.679
Reatores nucleares,
caldeiras e máquinas 1.553
Eletroeletrônicos 1.073
Calçados, polainas e
artefatos semelhantes 308
Armas e munições;
suas partes e acessórios 238
Objetos de arte, de
coleção e antiguidades 205
Embora hoje exista a sensação de que a pandemia está ficando para trás,
os desafios continuam para o setor aéreo na região, que foi um dos mais
atingidos pelas restrições de mobilidade, além das mudanças na economia
global. Diversos fatores, como alta inflação, taxas de juros elevadas, preços
JOSÉ RICARDO BOTELHO historicamente altos de combustível de aviação e a volatilidade da taxa de
câmbio continuam a impactar o setor.
Diretor Executivo e CEO da
Associação Latino Americana e do No entanto, a indústria da aviação demonstrou, mais uma vez, sua
Caribe de Transporte Aéreo - ALTA
resiliência e capacidade de superar desafios. A Associação Latino Americana
e do Caribe de Transporte Aéreo – ALTA, tem trabalhado de perto para
promover o desenvolvimento desse setor essencial para a sociedade. E as
projeções indicam que até o final de 2023 a indústria da aviação apresentará
números de tráfego mais altos em comparação com 2019, mostrando que
está no caminho certo para um futuro sustentável.
Ao olhar para o futuro do setor na América Latina, existe a possibilidade de explorar um amplo campo de
crescimento na aviação. Comparado a países e regiões como Estados Unidos e Europa, onde as pessoas fazem em
média 2,5 a 2,1 viagens por ano, na América Latina e Caribe esse número é de apenas 0,5 viagens por ano. Antes
da pandemia, em 2019, esse número era de 0,6 viagens por ano. Isso indica um potencial significativo de aumento
na demanda por transporte aéreo na região. Se o setor operar com mais eficiência e com regras inteligentes, pode
transferir essa eficiência ao usuário.
As projeções são otimistas, mas a região ainda enfrenta obstáculos que devemos levar em consideração.
O crescimento das principais economias da região desacelerou em 2022, e espera-se uma redução ainda maior
em 2023, de acordo com estimativas do Banco Mundial. A inflação interna continua alta, o que leva a políticas
monetárias restritivas e afeta o poder de compra dos consumidores.
Outro desafio é a judicialização. A maior parte dos processos judiciais movidos contra companhias aéreas no
mundo estão no Brasil. Essa alta taxa de judicialização é uma questão preocupante, pois isso impacta diretamente
o preço das passagens e a sustentabilidade do setor. A judicialização excessiva pode resultar em custos adicionais
para as companhias aéreas, o que, por sua vez, podem refletir no valor das passagens e na experiência do passageiro.
Além disso, as taxas aeroportuárias, impostos e outros serviços aeronáuticos pagos pelos passageiros são
extremamente caros na região e são atualizados pela inflação, o que também influencia a demanda por transporte
aéreo. A volatilidade das taxas de câmbio na região gera incerteza e dificuldades para as companhias aéreas
estabelecerem preços e orçamentos de longo prazo, uma vez que aproximadamente 70% dos custos das empresas
são atrelados ao dólar.
A reforma tributária é mais um item que pode acender a luz vermelha para o setor. As companhias aéreas não
foram enquadradas como os demais modais de transporte na proposta, e, caso não seja possível reverter essa
situação, os custos do setor triplicarão. É preciso entender que aviação é um serviço essencial, que gera muito
emprego, transporta carga com alto valor agregado, ou seja, criar um ambiente de mercado adequado é investir em
desenvolvimento.
Mesmo com as dificuldades enfrentadas pelo setor aéreo na América Latina e Caribe, a indústria está se
recuperando gradualmente. Hoje já é mais do que comprovado que a aviação é um meio de transporte essencial
para a região, que é extensa em território, que possui ilhas, montanhas, rios e áreas de difícil acesso por terra. Nos
últimos 10 anos, houve um aumento na eficiência e produtividade das companhias aéreas da região. A produtividade
praticamente dobrou. Já os custos de combustível, o principal insumo das companhias aéreas, aumentaram. Em
junho de 2023, o preço médio do querosene de aviação estava 21% acima de junho de 2021, mas 45% abaixo do
preço médio de junho de 2022.
Ao fazer um balanço da conjuntura geral do setor, a aviação mostra sua força e a região apresenta potencial de
crescimento, especialmente no setor de turismo, que pode impulsionar a demanda por transporte aéreo. A ALTA
acredita que com resiliência e adaptação, as companhias aéreas estão buscando superar esses desafios e trilhar o
caminho para um futuro com mais conectividade e oportunidade de viagens para a população.
É necessário trabalhar uma agenda do estado para que juntos, indústria e governo busquem regulamentação
eficiente, custos de acordo com a realidade da região e medidas que promovam o desenvolvimento de um setor que
gera milhões de empregos e oportunidades.
98
Distribuição
ANÁLISE DE ROTAS das cargas em voos nacionais e internacionais
entre as companhias aéreas brasileiras (mi kg)
Rotas Domésticas
Ao analisar as principais rotas domésticas no Brasil medidas restritivas devido ao coronavírus, aceleração
em 2022, nota-se uma redução média de 19% nos da economia nacional que anteriormente estava em
Airbus
pousos e decolagens em relação ao período anterior à
Boeing Embraer
decréscimo, reintegração das atividades laborais
Ano
pandemia da covid-19 em 2019. Em 2022, o aeroporto de presenciais e reaquecimento do turismo nacional.
Bilhões de Euros Bilhões de Dólares Bilhões de Reais
Congonhas, localizado no coração do centro financeiro Com esses pontos apresentados e consolidados para
2019 do país, se manteve
e demográfico 70,48em destaque como 76,56
2023, com a redução do status da21,80
pandemia para uma
ponto de partida e destino, especialmente na ponte classe epidemiológica, a aviação tem uma perspectiva
aérea2020 49,91que apresentou a
Congonhas-Santos Dumont, 58,16
de 19,64aos de 2019,
crescimento com números superiores
maior densidade de pousos e decolagens. É importante como já vem acontecendo no primeiro semestre, no
2021
destacar que 2022, apesar de52,15
ter registrado um volume 62,29
qual 22,67
os dados parciais apontam para novos recordes na
inferior em comparação a 2019, representou um ano aviação comercial.
2022 para a aviação,58,76
de retomada com a flexibilização das 66,61 23,45
Aerodesporto
CAP.5
104
10. das prefeituras que, com este investimento,
MERCADO DO seja ele pontual em um evento ou permanente devido
AERODESPORTO BRASILEIRO à uma atividade comercial correlata, garantindo
a ampliação de seu parque turístico, os impostos
gerados pelos visitantes em seus hotéis, restaurantes,
Abertura: lojas, aeroportos, transporte terrestre e aéreo.
Georges de Moura Ferreira
Uma cadeia produtiva que tem em seu centro o
Advogado, professor e consultor em direito
piloto e sua aeronave, que daí sai tudo que se precisa.
aeronáutico. Mestrando em ciências aeroespaciais
pela Universidade de Força Aérea, UNIFA Vamos colocar um número de praticantes no
aerodesporto: 10.000, quanto movimenta cada um
Marina Posch Kalousdian
deles?
Diretora-Presidente da ADB Brasil e balonista
Não sabemos, por quê? Porque ainda não existe a
conscientização de que estas informações abertas
Por que sempre começamos com o mercado do
geram um estudo de negócios que só tem a ganhar na
aerodesporto?
segurança operacional e no desenvolvimento de tudo e
Porque nenhuma atividade se sustenta se não todos envolvidos gerando recursos para o nosso país.
houver nela interesse do público em geral.
A movimentação financeira também vai estar
Como este público se divide: atrelada a cada tipo de modalidade, pois cada uma tem
o seu perfil e os seus seguidores.
1. em espectador, apreciando um belo show
aéreo, uma festa área repleta de atrações que culminam
com as demonstrações aéreas de diferentes aeronaves;
6. dos fabricantes que obviamente querem • Valor recebido para 10 pessoas: R$ 7.000,00;
vender mais aeronaves;
• Menos custo: R$ 5.000,00;
7. dos responsáveis técnicos, ou inspetores
Investimento / lucro por voo: R$ 550.000,00 / R$
ou mecânicos, seja o nome que for, mas são as
5.000 = 110 voos para pagar todo o investimento.
pessoas ligadas ou não a CNPJs para garantir a
aeronavegabilidade dessas aeronaves; No Brasil conseguimos voar tranquilamente cerca
8. dos patrocinadores, que precisam de público de 10 meses ano, isso dá 300 dias. Vamos pensar no
para manter seu nome em voga e nada melhor do que pior cenário, de voar apenas nos feriados e finais de
na aviação ou a própria aviação patrocinar o futuro dos semanas que dá cerca de 110 dias. Portanto, em um
recursos humanos que tanto precisamos para pilotar os ano tem tudo pago. Não existe hoje um investimento
aviões comerciais; que gere um equilíbrio financeiro semelhante.
9. das mídias eletrônicas ou impressas que E, assim podemos estudar um plano de negócios para
precisam gerar conteúdo para si e para manter os seus cada modalidade e dessa forma o praticante podendo
seguidores e patrocinadores em voga; viver de sua paixão ainda se tornará um grande piloto
105
para o país em campeonatos nacionais, continentais e
mundiais.
AS MODALIDADES
A área produtiva conta com todos os equipamentos necessários para a realização dos testes de carga e segurança,
máquinas de costura especializadas e equipamentos dedicados de última geração, adequando as linhas com base
nas melhores práticas de produção enxuta, assegurando a sequência produtiva ideal.
As equipes técnicas estão em constante interação de ideias e desenvolvimento. As boas práticas de cada área são
sempre compartilhadas e difundidas de forma clara na cultura da SOL.
O foco na qualidade de produção e alta produtividade é uma das forças da SOL com processos de Kaizen e Lean
Manufacturing constantemente revisados para assegurar a perfeição de seus produtos.
A SOL foi reconhecida pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) pelo destaque
empresarial, em inovação e em tecnologia. A ABIT é uma das mais importantes entidades dentre os setores
econômicos do país, pois representa a força produtiva de 30 mil empresas instaladas por todo o território nacional.
A marca nestes mais de 30 anos de existência coleciona mais de 30 recordes mundiais, mais de 10 títulos mundiais
e mais de 60 títulos nacionais em mais de 10 países diferentes.
� Mais de 22.000 Paraquedas de Emergência para voo livre produzidos em nossa fábrica.
� Mais de 100.000 produtos têxteis como mochilas e acessórios técnicos têxteis produzidos.
Esses números reforçam nossa capacidade como empresa, conhecimento aeronáutico e técnico têxtil.
107
Acreditamos no parque fabril brasileiro e na importância de desenvolver e produzir tecnologia em território
nacional.
Destaques:
� Única planta fabril entre as maiores do mundo nesse seguimento a não estar localizada na Ásia;
� O DNA da SOL. A marca é autêntica e reconhecida como ‘’ True Brand’’ pelo seu portifólio de produtos,
conquistas, resiliência e história.
○ MISSÃO: Nossa missão é oferecer produtos criativos para os praticantes e simpatizantes do voo, dos
esportes e das atividades ao ar livre, com rigor no uso dos materiais e acabamentos, proporcionando sensações
inesquecíveis em nossos clientes e orgulho em nossos colaboradores.
○ VISÃO: Ser reconhecida como uma marca inspiradora de liberdade entre praticantes e simpatizantes dos
esportes ao ar livre.
○ NEGÓCIO: O negócio da SOL é fornecer produtos que gerem sensação de desafio, emoção e liberdade.
Desafios:
� Nossa indústria em especial ainda sofre por ter mais impostos na importação da matéria prima do que do
produto acabado;
� Brasil ainda é muito burocrático e tem muitos custos que tiram a competitividade dos exportadores;
� Mercado Informal, em que pese a grande presença de marcas estrangeiras no Brasil não há registros de
importação formal. Praticamente na sua totalidade não há identificação do importador no produto e nos últimos 5
anos menos de 20 parapentes aparecem nos registros do governo de importação.
Pela nossa história sempre dizemos que da porta para dentro somos extremamente competitivos. Nosso desafio
é da porta para fora, enfrentando todos os problemas logísticos, custo Brasil, carga tributária e legislação.
É muito difícil uma empresa brasileira competir de igual para igual no mercado internacional, pois as fábricas lá
fora tem vantagens competitivas, como subsídios do governo para áreas estratégicas que impulsionam a inovação,
menos impostos, mais acesso a crédito, juros menores e legislação simplificada.
Vale citar também que atualmente o mercado informal deste seguimento no Brasil corresponde a aprox. 40%. São
equipamentos que entram em nosso país por descaminho ou subfaturados. O aumento crescente deste comércio
além de inibir a geração de emprego e renda no país e é extremamente danoso para a economia nacional.
A SOL segue firme em seus ideais, sendo uma empresa que investe em inovação, pois acreditamos na indústria
brasileira e que o desenvolvimento do país como nação envolve especialmente pessoas produzindo com excelência
e empregando alta tecnologia.
2016 191 34 -
2017 146 19 -
2018 117 19 119
108
Licença/Ano
2019 2019 2020
61 2021 202211 Até 22/07/2023
609
PILOTOS DE AERONAVES ATÉ 750 PILOTO
PLA
2020 DE382PLANADOR
248
- 206 219
- 179
307
KG – ULTRALEVES 2021
PCM 956 -
802 936 -
921 242
481
Até
2022 22 de julho de - 2023 temos - 5.593 pilotos
162
PPR 1.614 1.447 1.517 1.498 732
Estes pilotos podem ser os pilotos acima com PCM formados e no quadro -a seguir a evolução
2023 até 22/07 - dos últimos
95
2006 183 3 -
planadores,
2012 cujos nomes
PLANADOR VNE ≤100
KNOTS CAS 233 devem ser 153
lembrados, como
10
1 5 - 15 15 20 - 35
Este82.416
PPL
quadro
2.925 1.541 -
mostra
- 113
a importância
67 227 160 144
de
40
uma
12 56
escola
16 28
redução de aproximadamente 69% no número de
SITUAÇÃO CADASTRO AERODESPORTISTAS
PP
AERODESPORTISTAS31.942 4.399 2.307 2.168 1.244 4.479 2.530 3.714 711 1.962 1.376 283
2022 719 2023
certificada
PLA
pela645ANAC.
18.946 11.867 1.154 848 516
Agora
VIGENTES PENDENTES360 995
o patamar
767 854 -
de
SUSPENSOS 653
formação
313 - 261
TOTAL VIGENTES PENDENTES SUSPENSOS TOTAL
instrutores
Licença/Ano para
2018 CPA
2019em2020
relação a 2022.
2021 2022 Até 05/08/2023 INVA 9.794
BALONISMO 7.895 519 396
126 357 619 570
49 506 - 472 211 -
2 201 177 154 58 4 216
vaiPBL
ser crescente
VOO LIVRE
- - -
de-
forma
4.156
- -
controlada
- 2.070
- - -
através
- 20
21
de 5
um 4 6.249 4.898 2.325 21 7.244
PCB - - - - - -
mercado
Total
de instrução justo mediante a certificação
114.120 53.265 6.213 3.683 3.193 2.028 6.329 4.032 5.230 754 3.105 1.979 304 1.213
PLANADOR VNE ≤100
10 5 - 15 15 20 - 35
KNOTS CAS
• 803 são AAFT (Aeronave Aerodesportiva de de CIACs, Centros de Instrução de Aviação Civil. E
TOTAL 4.793 2.778 27 7.598 5.656 3.119 30 8.805
QUANT.
TOTAL TOTAL AERONAVES DE
VIGENTES PENDENTES SUSPENSOS VIGENTES PENDENTES SUSPENSOS 2022 2023
• 140 são AAFA (Aeronave Aerodesportiva
BALONISMO 126 49 2 177 154 58 4 216
AERODESPORTISTAS
VIGENTES PENDENTES SUSPENSOS TOTAL VIGENTES PENDENTES SUSPENSOS TOTAL
regulamenta os exames de conhecimento teórico
CPA/ICPA
7.244 453
8 11
VOO LIVRE 4.156 2.070 20 6.249 4.898 2.325 21 BALONISMO 150 160 5 315 211 227 15
relação a 2022.
PLANADOR VNE ≤100
10 5 - 15 15 20 - 35 PPL/IVP
PLANADOR VNE ≤100 3
- 5
182* - 182* - 214* - 214*
• 56 são AAPT (Aeronave Aerodesportiva balão livre e de Instrutor AVSEC realizados em meio
Pendular Terrestre) redução de 16% em relação a 2022.
PBL 1 1
SITUAÇÃO CADASTRO AERONAVES
eletrônico por contratado PERÍODO para execução
N° DE CADASTROSindireta
VIGENTES de
TOTAL 39 64
AERONAVES DE CREDENCIADA MODALIDADE(S) TOTAL
2022 2023
AERODESPORTISTAS AERODESPORTISTA AERONAVE
serviço
1. ABPM daULTRALEVE
ANAC.MOTORIZADO DESDE 2019
VIGENTES PENDENTES SUSPENSOS TOTAL VIGENTES PENDENTES SUSPENSOS TOTAL
AERODESPORTISTAS
Licença/Ano 2019 2020 2021 2022 Até 22/07/2023
Esta modalidade segue o Regulamento Brasileiro • Voo em Planador com VNE menor ou igual a 100
PPL 77
de Aviação Civil de n° 103 (RBAC 103) e nela estão 34 72 47
knots CAS 17
incluídas as seguintes especialidades:
O quadro abaixo mostra a grande quantidade
• Ultraleve não motorizado – PARAPENTE E ASA-
de praticantes que tem cadastro junto ao Portal de
DELTA
Licença/Ano 2018 2019 2020 2021 2022 Até 05/08/2023
Aerodesportista, mesmo estando pendentes. Esta
• Ultraleve motorizado – PARAMOTORES E situação de pendência deve ser analisada se isso ocorre,
PPB
PARATRIKES 7
ATÉ 200KG 17 21 54
54 de informação
por falta
36 2
36 do praticante em2completar seu
• PCB
PCB
Balão de Ar Quente -– SEM LIMITE
- - DE PESO- - - - ou se os -sistemas tanto da ANAC
cadastro,
- - - quanto das
-
VAZIO OU DE DECOLAGEM entidades credenciadas está em pleno funcionamento.
PLANADOR
PLANADOR VNE
VNE ≤100
≤100 10
10 5
5 -- 15
15 15
15 20
20 -- 35
35
KNOTS CAS
KNOTS CAS
TOTAL
TOTAL 4.793
4.793 2.778
2.778 27
27 7.598
7.598 5.656
5.656 3.119
3.119 30
30 8.805
8.805
PLANADOR VNE
PLANADOR VNE ≤100
≤100
-- 182*
182* -- 182*
182* -- 214*
214* -- 214*
214*
KNOTS
KNOTS CAS
CAS
TOTAL
TOTAL 406
406 1.013**
1.013** 19
19 1.438***
1.438*** 517
517 1.176**
1.176** 31
31 1.724***
1.724***
* devem ser erros de cadastro, ao invés de clicarem voo livre, escolheram voo a vela;
** na somatória não incluímos os cadastros de voo a vela, por acreditarmos ser um erro de preenchimento;
*** na somatória não incluímos os cadastros de voo a vela, por acreditarmos ser um erro de preenchimento.
N°
N° DE
DE CADASTROS
CADASTROS VIGENTES
VIGENTES
CREDENCIADA
CREDENCIADA MODALIDADE(S)
MODALIDADE(S) PERÍODO
PERÍODO TOTAL
TOTAL
AERODESPORTISTA
AERODESPORTISTA AERONAVE
AERONAVE
N° DE CADASTROS VIGENTES
CREDENCIADA MODALIDADE(S) PERÍODO TOTAL
AERODESPORTISTA AERONAVE
Toda construção demanda tempo e dedicação, e muitas vezes os mais jovens têm uma velocidade e empolgação
que não combinam com o tempo necessário para somar experiência e manter um nível adequado de segurança.
A combinação de um piloto jovem e sua empolgação pode levar a consequências tristes, e quando falo em piloto
jovem não é só a idade, mas sim, de novos pilotos, como casos de pilotos que iniciaram na aviação mais velhos e se
sentem jovens. Porém, sua consciência situacional não está em sincronia com sua capacidade técnica e reflexo e
isto, combinado com aeronaves de alta performance, se torna uma combinação muito perigosa.
Logicamente que, depois de muitos anos, percebemos que somos sobreviventes, e a experiência pode ser
comparada a um carro com os faróis virados para trás, que só mostram o caminho que já percorremos e não nos
mostra os buracos que podemos cair ou pedras no caminho.
Dentro de todo o preparo necessário para uma projeção profissional, levando em consideração que não exista
limitação de recursos para bancar os custos envolvidos, a preparação mental é o ponto mais elevado para atingir e
buscar nível elevado de precisão, gerenciamento do posicionamento e domínio para compensar desvios da trajetória
da aeronave nos voos de competição ou demonstração aérea, elementos da natureza e variações de temperatura
podem comprometer a performance, pois um voo às 9:00 da manhã é muito diferente das condições encontradas
às 16:00 horas, sem contar a fadiga e aspectos fisiológicos.
Como fazer para ser um atleta de ponta em um esporte tão complexo? Tendo como referência outros esportes, a
Acrobacia Aérea deveria ter um olhar com mais incentivo para que os pilotos tenham disponibilidade de aeronaves
de primeira linha e um ambiente onde os mais talentosos e dedicados consigam atingir e desenvolver todo o seu
potencial, para que desta forma mais pilotos venham participar e elevar o nível técnico, pois a pressão em uma
competição é um fator psicológico.
O esporte deve permitir o acesso de novos talentos para enriquecer o nível técnico. Caso contrário, não é esporte,
mas sim, um hobby e, sendo um hobby, os limites operacionais são muito diferentes de um nível profissional que
exige treinamento, condicionamento físico e mental. Em qualquer atividade de nível profissional, a responsabilidade
e comprometimento requerem muito mais do que paixão e diversão.
Margem de segurança sempre será o grande diferencial para ter uma vida longa nesta atividade, pois ao olhar do
espectador as manobras são executadas próximo ao solo e arriscadas, porém a sobra de energia cinética é a margem
que o piloto tem como segurança que somente ele pode determinar pilotando a máquina, em outros casos a altitude
aparentemente alta em que alguns pilotos executam manobras complexas a energia potencial não é suficiente para
corrigir caso ocorra uma falha na execução ou falha mecânica, desta forma o fator não técnico mas o fator humano
se torna o elemento determinante na segurança da atividade.
Melhores acrobatas de show aéreo que conheci além de técnica, têm o controle do aspecto emocional que é um
importante ingrediente na atividade sempre tendo margem de reserva, dominam o posicionamento e perspectiva
de apresentação da manobra fazendo com que o impacto visual seja muito maior que o risco na execução.
113
PARAQUEDISMO
O salto de paraquedas é uma atividade antiga a atuar na função de piloto lançador de paraquedista, é
qual, além de seu interesse como esporte, apresenta necessário estar qualificado na forma estabelecida no
importância estratégica quando empregada por RBAC 61.
corporações militares e forças de segurança. Para
Interessados em obter a qualificação de piloto
sua prática, o paraquedismo demanda uma aeronave
lançador de paraquedista devem procurar instrutores
devidamente modificada e certificada pela ANAC, e que
de voo devidamente habilitados.
seja conduzida por um piloto lançador de paraquedistas
até o ponto de salto do praticante.
Texto deste artigo de autoria e publicado no site da
A ANAC não exige e não emite habilitação para a ANAC https://www.gov.br/anac/pt-br/assuntos/
prática do salto de paraquedas. No entanto, para aerodesporto/paraquedismo
Onde praticar Este tema de carinho, amor, paixão e união levam as pessoas
a voar suas máquinas aerodesportivas, que motivam tantos
A prática do aeromodelismo é autorizada nos espaços os jovens, como os experts, à pesquisar, investir, fomentar e
de voo designados pelo Departamento de Controle a inovar a continuidade dos esportes aéreos com segurança,
do Espaço Aéreo (DECEA), em cumprimento às regras consolidando-se como a porta de entrada da aviação geral e
operacionais estabelecidas pelo RBAC-E nº 94 e comercial.
respeitando a distância mínima de 30 metros horizontais Marina Posch Kalousdian
de pessoas não anuentes ou não envolvidas na operação. Diretora Presidente – ADB Brasil
EXAMES
CBPM TEÓRICOS
PCB - - - - - -
7. ULTRALEVE
2008
2009
MOTORIZADO
242
209
DESDE
-
-
2021-- 20 5 25
8. AGEVIG VOO 2010
LIVRE 160 DESDE
2 2022- 4
SITUAÇÃO CADASTRO AERODESPORTISTAS
- 4
2011 170 130 -
TOTAL 5.465 516 5.981
AERODESPORTISTAS 2022 2023
VIGENTES PENDENTES SUSPENSOS TOTAL VIGENTES PENDENTES SUSPENSOS TOTAL
2012 233 153 1
Desde 2010 até a presente data temos 469.192 107 Aerodesporto as seguintes quantidades, conforme
BALONISMO 126 49 2 177 154 58 4 216
2013 182 - VOO LIVRE 4.156 2.070 20 6.249 4.898 2.325 21 7.244
2016
Exames Teóricos realizados até 2023
191 34 TOTAL - 4.793 2.778 27 7.598 5.656 3.119 30 8.805
2017 146 19 -
2018 PANORAMA19DOS
117 EXAMES
119 TEÓRICOS SITUAÇÃO CADASTRO AERONAVES
AERONAVES DE
2019 61 11 609
AERODESPORTISTAS
2022 2023
VIGENTES PENDENTES SUSPENSOS TOTAL
ExamesSUSPENSOS
VIGENTES PENDENTES
2023 TOTAL
LICENÇAS EX desde 2010 2020
Exames 2019 -
Exames 2020 -
Exames 2021 BALONISMO 307 150
Exames 2022 160 5 315 211 453227 15
CPA 15 5
TOTAL 3 1
3.177 - -591 5 1.534 1 9 3 5 1 - -
ICPA 24 15 12 8 - - 4 4 3 - 1 1
N° DE CADASTROS VIGENTES - -
CREDENCIADA MODALIDADE(S) PERÍODO TOTAL
PPL 2.925 Licença/Ano
1.541 - 2019 - 2020 2021
113 2022
67 Até 22/07/2023
227 160 144 40 12
AERODESPORTISTA AERONAVE
56 253 16 28
1. ABPM ULTRALEVE MOTORIZADO DESDE 2019 222 475
PPL 77 34 7217 47
PP 82.416 31.942 4.399 2.307 2.168 1.244 2.4.479CAB 2.530TODAS AS3.714
MODALIDADES
711DESDE 2019
1.962 1.376 1.267
283 41
719 1.308
3. ABUL ULTRALEVE MOTORIZADO DESDE 2019 63 48 111
Total 114.120 53.265 6.213 3.683 3.193 2.028 6.329 4.032 5.230
BALONISMO
VIGENTES PENDENTES
126 49
SUSPENSOS
2
TOTAL
177
VIGENTES PENDENTES
154 58
SUSPENSOS
4
TOTAL
216
754 3.105 1.979 304 1.213
VOO LIVRE 4.156 2.070 20 6.249 4.898 2.325 21 7.244 PANORAMA DOS EXAMES TEÓRICOS
ULTRALEVE MOTORIZADO
498 654 5 1.157 589 716 5 1.310 Exames 2023
ATÉ 200KG
LICENÇAS EX desde 2010 Exames 2019 Exames 2020 Exames 2021 Exames 2022
Significado das siglas: PLANADOR VNE ≤100
KNOTS CAS
10 5 - 15 15 20 - 35
Até 09/06/2023
RLZ APR RLZ APR RLZ APR RLZ APR RLZ 2EP APR RLZ 2EP APR
• EX: Exames TOTAL 4.793 •2.778 CPA:7.598Cert.
27 5.656de Piloto
3.119
CPA
Aerodesportivo
30 8.805
15 5 3
•1 -
PLA: 5Piloto
- 1
de9 Linha
3
Aérea
5 1 - -
• RLZ: realizado • ICPA: Instrutor deICPA CPA 24 15 12 •8 - -INVA: 4 Instrutor
4 3 de
- Avião
1 1 - -
• APR: aprovado • PPL: Piloto de Planador •- PBL: 227Piloto
160 de144Balão Livre
CIAC
PPL 2.925 1.541 - 113 67 40 12 56 16 28
SITUAÇÃO CADASTRO AERONAVES
• 2EP: 2ª época AERONAVES DE
AERODESPORTISTAS • 2022 PP: Piloto Privado 2023PP 82.416 31.942 4.399
•
2.307 2.168
INVB: Instrutor de Balão Livre
1.244 4.479 2.530 3.714 711 1.962 1.376 283 719
VIGENTES PENDENTES SUSPENSOS TOTAL VIGENTES PENDENTES PLA
SUSPENSOS18.946
TOTAL 11.867 1.154 848 516 360 995 767 854 - 653 313 - 261
HABILITAÇÕES
BALONISMO 150 160 5 315 211 227
INVA 15
9.794453 7.895 645 519 396 357 619 570 506 - 472 211 - 201
ULTRALEVE MOTORIZADO
256 853 14 1.123 306 949 PBL 16 - 1.271 - - - - - - - - - - 21 5 4
O exame teórico para a modalidade balonismo regulamentos de tráfego aéreo, teoria de voo e
ATÉ 200KG
PPL/IVP
3. ABUL ULTRALEVE MOTORIZADO DESDE 2019 63 48 111
4.
5.
CBVL
CBB 3 VOO LIVRE
BALONISMO
DESDE 2019
DESDE 2020
3.288
88
CPA/ICPA5 -
133
3.288
221
8 11
CENTROS DE FORMAÇÃO: 6.
7.
ADB BRASIL
CBPM
TODAS AS MODALIDADES
ULTRALEVE MOTORIZADO
DESDE 2021
DESDE 2021
482
PPL/IVP 67 549
25
3 5
PPA/IVA
20 5
CIACS E ESCOLAS 27 47
PPA/IVA
8. AGEVIG VOO LIVRE DESDE 2022 4
27 47
4 -
TOTAL 5.465 516 5.981
PBL 1 1
PBL
Esta seção visa fomentar e ampliar a visão
LICENÇAS
1 de
EX desde 2010
RLZ APR
PANORAMA DOS EXAMES TEÓRICOS
Exames 2020
RLZ APR
Exames 2021
2EP APR
TOTAL
Exames 2023
Até 09/06/2023
RLZ 2EP
39
Distribuição dos CIACs por 64
APR
1
região no Brasil:
TOTAL 39 64
requisitos exigidos pela ANAC com uma abordagem
CPA
ICPA
15
24 15
5
12
3 1
8
-
-
-
-
5
4
1
4
9
3 -
3 5
1
REGIÃO
1
1
-
-
-
-
Balonismo CPA Planador Avião TOTAL
simples, séria e célere.
PPL
PP
2.925
82.416
1.541
31.942 4.399
- -
2.307
113
2.168
67
1.244
227
4.479 2.530
160
3.714
144 40
711 Sul
1.962
12 56
1.376 283
16 28
719
- 1 2 9 12
PLA 18.946 11.867 1.154 848 516 360 995 767 854 - 653 313 - 261
INVA 9.794 7.895 645 519 396 357 619 570 506 - Sudeste
472 211 - 201 1 4 - 12 17
Existe até a data de 24 de julho de 2023, 74 CIACs
PBL - - - - - - - - - - - 21 5 4
INVB - - - - - - - - - -
Nordeste
- - - -
- 2 - 3 5
com 254 cursos homologados, destes ativos são 69
Total 114.120 53.265 6.213 3.683 3.193 2.028 6.329 4.032 5.230 754 3.105 1.979 304 1.213
Centro-Oeste - 1 1 2 4
REGIÃO Balonismo CPA Planador- Avião - TOTAL
CIACs com 231 cursos homologados. Há o total de
39 instituições CIAC
- 1 1 Norte
HABILITAÇÕES TOTAL 1 8 3 27 39
Sul
de ensino prático
12
QUANT. CURSOS
com 64 cursos CPA/ICPA 8 11 - 1 2 9
homologados para PPL/IVP 3 5 Este ano fomos contemplados com a TIPO
inclusão de
Sudeste 1 4 - 12 17
MODELO FABRICANTE DE AERONAVE
o Aerodesporto, PPA/IVA 27 47 1AA-155
CIAC de AEROÁLCOOL
Balonismo paraLtda.formação deAsapilotos
Tecnologia de
fixa terrestre
ADVENTURE TRIKE ÍCAROS Indústria Aeronáu�ca Ltda Pendular
conforme tabela ao PBL 1 1 balão livre tripulado, excelente para a padronização da
Nordeste
MONTAER MC01 MONTAER Aeronaves Ltda Asa fixa terrestre
lado. TOTAL 39 64
SUPER PETREL LS
- 2
formação
SEAMAX M-22 e SEAMAX
perfil Aircra�
de egresso
Ltda dos novos pilotos.
Asa fixa an�bio
SCODA Aeronáu�ca
- Asa fixa an�bio
3 5
VIMANASTEEL RUPERT Indústria Aeronáu�ca Ltda Asa fixa terrestre
Centro-Oeste
Sul
REGIÃO P1 LSA TOTAL
Balonismo CPA Planador Avião
- 1 2 COLT 9 100 12 - 1 PARADISE Indústria Aeronáu�ca Ltda
1 Asa fixa terrestre
INPAER Indústria Paulista de Aeronáu�ca Ltda Asa fixa terrestre 2 4
Sudeste 17
Norte
1 4 - 12
Nordeste - - 2 - - 3 5 - 1 1
OS NOVOS RUMOS DA AVIAÇÃO LEVE
NO BRASIL
O mundo das aeronaves leves já não é mais o mesmo há tempos...
Como todos sabemos, toda aeronave nasce experimental e foi assim que, nos anos 80, foram enquadrados os
primeiros ultraleves no Brasil, que eram montados seguindo as regras da Construção Amadora, onde o próprio
interessado tinha que cumprir com pelo menos 51% de sua montagem.
Primeiramente surgiram os kits importados, logo depois vieram as primeiras empresas nacionais autorizadas pelo
DAC (Departamento de Aviação Civil), com apoio técnico do CTA (Centro Técnico da Aeronáutica), para a fabricação
dos kits.
Com o passar dos anos, a busca por esta nova modalidade cresceu bastante no Brasil, devido à simplicidade
das aeronaves e aos valores acessíveis à grande maioria dos entusiastas da aviação, porém eram poucos os que
detinham conhecimento suficiente para montar os kits. Diante disso, tanto o DAC quanto as associações da época,
estabeleceram que o próprio fabricante poderia entregá-las prontas aos seus clientes, aumentando assim o nível de
segurança, afinal eram eles que detinham o maior conhecimento na montagem.
Os anos se passaram e surgiu a necessidade de regulamentar de forma específica a fabricação dessas aeronaves
entregues de forma seriada. Foi assim que surgiu a categoria LSA (Light Sport Aircraft) nos Estados Unidos.
Entre outras características, um LSA ou ALE (Aeronave Leve Esportiva), como é conhecido no Brasil, foi inicialmente
concebido para ter um Peso Máximo de Decolagem de até 600kg para aeronaves terrestres e 650kg para aeronaves
anfíbias, além dos fabricantes terem que cumprir com normas consensuais de projeto e de fabricação. Tais normas
exigem desde ensaios de carga até a comprovação da rastreabilidade de componentes empregados no projeto,
como alguns dos requisitos de controle da qualidade.
As ALE Especiais são entregues completamente prontas ao cliente, que por sua vez deverá cumprir e executar
as diretrizes de manutenção ou serviço de acordo com as instruções do fabricante e com as normas consensuais
aceitas pela ANAC. No seu projeto não pode ser incorporado nenhum tipo de modificação ou alteração, sem que
estejam previstos em normas.
117
Já as ALE Experimentais são aeronaves que seguem, obrigatoriamente, o mesmo projeto de uma ALE Especial,
mas podem ser entregues ao cliente em forma de kit, sem que se tenha que cumprir a regra de maior porção (51%).
O cumprimento das diretrizes de manutenção e serviço passa a ser recomendado e não obrigatório, enquanto
alterações podem ser realizadas sob consulta e com a autorização do fabricante.
Apesar das normas para os ALE serem americanas, o Brasil decolou primeiro!
Utilizando as mesmas normas aplicáveis às ALE, a ANAC permitiu a expansão desta categoria para aviões de até
4 assentos, além de aumentar os limites para o peso máximo de decolagem e para a velocidade máxima e autorizar
equipamentos extras, como hélices de passo variável!
A grande vantagem é que isso reduz a complexidade regulatória e consequentemente os custos de uma
certificação padrão, mas ainda assim mantém o nível aceitável de segurança. Com isso os fabricantes nacionais serão
os responsáveis pela renovação da frota de aeronaves leves de uso privado e principalmente daquelas usadas em
instrução, pois estas permitem uma transição mais fácil entre os diversos níveis de formação de pilotos, justamente
por serem menos complexas, ainda que possuam bastante tecnologia embarcada.
Entretanto, mesmo que com toda manete a frente, diante de toda esta evolução e profissionalização do setor,
ainda existem problemas que estão sendo discutidos com as autoridades aeronáuticas e de aviação civil, entre os
quais se pode destacar:
• Ampliação do acesso à manutenção especializada para os operadores das ALE e aeronaves experimentais,
em todo o território nacional, com adequação dos RBAC 43, 65 e 145.
• Revisão da ICA 100-3, para permitir que os Ultraleves possam navegar em espaço aéreo não controlado,
sem a necessidade de criação de um EAC.
A ANAC tem se mostrado bastante receptiva a todos os assuntos que estão sendo tratados, mas alguns ainda
tramitam a passos lentos e muitas vezes não acompanham o desenvolvimento rápido do mercado.
Lembramos que não há grandes empresas nacionais no segmento de aeronaves de pequeno porte, somente
estrangeiras como Cessna, Cirrus, Beechcraft, Piper, entre outros.
A indústria de aeronaves leves possui um grande potencial econômico e de geração de empregos e, assim como
foi com a Embraer, precisa de incentivo e apoio para tornar este mercado ainda mais atrativo e rentável, para que
um dia se transforme em mais um exemplo de grande orgulho nacional.
ULTRALEVE MOTORIZADO
2022 2023
498 654 5 1.157 589 716 5 1.310
AERODESPORTISTAS
ATÉ 200KG
INDÚSTRIA
AERONAVES DE
DO
VOO LIVRE
2022
4.156
SITUAÇÃO CADASTRO AERONAVES 2.070
2023
20 AERONAVES CADASTRADAS
6.249 4.898 2.325 21 7.244
SEGUNDO O RBAC716
103
AERODESPORTISTAS
ULTRALEVE MOTORIZADO
AERODESPORTO
VIGENTES PENDENTES SUSPENSOS TOTAL VIGENTES PENDENTES SUSPENSOS TOTAL
498 654 453 5 1.157 589 5 1.310
ATÉ 200KG
BALONISMO 150 160 5 315 211 227 15
ULTRALEVE MOTORIZADO
256 853 14 1.123 306 949 16 1.271
ATÉ 200KG
N° DE CADASTROS VIGENTES
INVB - - - - - - - - - - - - - -
Total 114.120 53.265 6.213 3.683 3.193 2.028 6.329 4.032 5.230 754 3.105 1.979 304 1.213
CREDENCIADA MODALIDADE(S) PERÍODO TOTAL
AERODESPORTISTA AERONAVE
AERONAVES
1. ABPM EXPERIMENTAIS
ULTRALEVE
CIAC AERONAVES
MOTORIZADO DESDE 2019 CERTIFICADAS
253 222 475
HABILITAÇÕES
2.Sempre
CAB serão QUANT. TODAS
o início de AS MODALIDADES
CURSOS
tudo na aviação. O prazerDESDE A 2019 1.267
Medida provisória 1089/2022 que se41 1.308
tornou a Lei
CPA/ICPA
3. voar,
de ABUL 8
que se tornaULTRALEVE 11
MOTORIZADO
um hobby, depois uma pesquisa eDESDE 2019 63 48
14.368/2022 reduziu a taxa de certificação. 111
PPL/IVP
desenvolvimento,
4. CBVL e para3 muitos um
VOO LIVRE 5 meio de vida para
DESDE 2019 3.288 - 3.288
PPA/IVAde sua família,
sustento 27empresa,47funcionários e até de Superintendência de Aeronavegabilidade (SAR)
5. CBB BALONISMO DESDE 2020 para fins de disposição
informou,
88 133 221
no Anuário da
PBL cidade inteira, isso1se não for1parte importante do
uma
6. TOTAL
ADB BRASIL TODAS
PIB nacional. 39
AS64MODALIDADES DESDE 2021 Civil de 2023, que
Aviação 482 as seguintes 549
67 empresas
7. CBPM ULTRALEVE MOTORIZADO DESDE 2021 processos de certificação
possuem 20 25da
de tipo5 a partir
8. REGIÃO
AGEVIG Balonismo VOO CPALIVRE
Planador Avião TOTAL DESDE Lei2022
14.368/2022 de 14 de junho
4 de 2022,-considerando 4
AERONAVES
Sul LEVES
- 1ESPORTIVAS
TOTAL 2 9 12 aeronaves de asa fixa e balões:
5.465 516 5.981
Sudeste 1 4 - 12 17 • Octans Aircraft;
Um setor vitorioso, há hoje 8 empresas nacionais
Nordeste - 2 - 3 5
reconhecidas e elegíveis a um Certificado Especial • H8 ALS (peças e componentes);
Centro-Oeste - 1 1 2 4
conforme a RBAC 21.190.
Norte - - - 1 1 • Ocellott Eng (peças e componentes); e
TOTAL 1 8 3 PANORAMA
27 39 DOS EXAMES TEÓRICOS
Empresas nacionais elegíveis ao certificado especial • Rubic Balões.
Exames 2023
LICENÇAS EXsegundo o RBAC
desde 2010 21.190
Exames 2019 Exames 2020 Exames 2021 Exames 2022
Até 09/06/2023
MODELO FABRICANTE TIPO DE AERONAVE
1.1. SKC SERVIÇO AÉREO ESPECIALIZADO DE 3.13. AGD AVIATION ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVIL
LANÇAMENTO DE PARAQUEDISTAS LTDA
1.2. PILOTO PADRÃO TÁXI AÉREO E SERVIÇOS 3.14. ANTÔNIO DIAS DE OLIVEIRA – ME
DE MANUTENÇÃO AERONÁUTICA LTDA
3.15. CENTRO DE INSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL
1.3. AEROPLAY BOITUVA ADMINISTRAÇÃO DE GUAIRACÁ LTDA
BENS MÓVEIS LTDA
3.16. FLY SAFE CENTRO DE INSTRUÇÃO DE
1.4. MR TOP FLY ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVIL AVIAÇÃO CIVIL LTDA
LTDA
3.17. SKY DREAM ESCOLA DE PILOTAGEM LTDA
1.5. SKYDIVE4FUN SERVIÇO AÉREO
3.18. VOAR VOOS PANORÂMICOS LTDA
ESPECIALIZADO LTDA *
3.19. WE FLY SERVICOS AEREOS ESPECIALIZADOS
2. Aerodemonstração – 8 LTDA
2.2. EXTREME DEMONSTRAÇÕES AÉREAS * As empresas listadas com asterisco acima que
LTDA. oferecem estes serviços estão enquadradas também em
2.3. HELISUL TÁXI AÉREO LTDA * “Serviços Aéreos Públicos”, que abrangem os serviços
especializados públicos e os serviços de transporte
2.4. HELIBAHIA - AEROINSPEÇÃO E S.A.E. LTDA. público de passageiros, carga ou mala postal, regular e
2.5. VK AVIATION ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVIL não regular, doméstico e internacional.
2.6. MARICÁ TÁXI AÉREO LTDA. Destaca-se que essas empresas são aquelas
2.7. MARAVILHA FLY SERVIÇOS AÉREO autorizadas a realizar essas modalidades em voos
ESPECIALIZADO LTDA remunerados, em que fica caracterizada a prestação de
serviços. Muitas dessas operações, como lançamento
2.8. ESQUADRILHA CÉU DE DEMONSTRAÇÃO
de paraquedistas, se forem realizadas no âmbito
AÉREA LTDA *
de clubes, não se caracterizando, portanto, como
operações comerciais, podem ser feitas por operadores
3. Voo Panorâmico – 20
privados, sem necessidade de autorização da ANAC.
3.1. AERO GRALHA AZUL SERVIÇOS AÉREOS
ESPECIALIZADOS LTDA
3.4. ÁGUIA ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVIL O controle do espaço aéreo está sob a coordenação
do DECEA – Departamento de Controle do Espaço
3.5. AMM SERVIÇOS AÉREOS LTDA
Aéreo e da Força Aérea Brasileira, FAB. A prática das
3.6. GA AIR SERVIÇOS AÉREOS ESPECIALIZADOS atividades aerodesportivas é regulada por publicações
LTDA que devem ser seguidas pelas diferentes modalidades,
3.7. JUMP MASTER LTDA cada qual com as suas características.
3.8. VK AVIATION ESCOLA DE AVIAÇÃO CIVIL Além de inúmeros espaços aéreos condicionados
temporários, sendo cada vez mais solicitados,
3.9. HRP TÁXI AÉREO E SERVIÇOS AÉREOS
também se constata um aumento dos espaços aéreos
ESPECIALIZADOS
permanentes. Este quadro crescente de interesse
3.10. PILOTO PADRÃO TÁXI AÉREO E SERVIÇOS mostra o quanto os praticantes e suas entidades estão
DE MANUTENÇÃO AERONÁUTICA LTDA envolvidas com a regularização de suas atividades
3.11. AEROCLUBE DE CAXIAS DO SUL técnicas, de treinamento e de competição.
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ANUNCIANTES
PATROCINADORES
ANUNCIANTES OURO
ANUNCIANTES PRATA
APOIO DE MÍDIA