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MENSAGEM
N° .! b 5 /o'f-GAG Brasília, 30 de agosto de 2007.
JOSElROBERTO ARRUDA
Goverlador do Distrito Federal
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Art. 2° ..
JUSTIFICAÇÃO:
Até o presente momento, não existem normativos que impõem aos Gestores
Públicos, em qualquer das esferas Federal, Estadual ou Municipal, executar fielmente as
programações consignadas no Plano Plurianual- PPA, ou na Lei Orçamentária para o exercício.
Justifica-se esse procedimento por diversas razões, das quais pode-se considerar:
d) Por derradeiro, cabe ressaltar que o PPA de 2008-2011 foi elaborado com uma
estrutura técnica e administrativa fragilizada, cujo prazo intempestivo de envio do Projeto à
Câmara Legislativa foi cumprido com a entrega do documento em 15 de março de 2007, ou seja,
dois meses e meio do inicio de mandato. Por esta razão, as programações lançadas no Plano
Plurianual ou nas metas priorizadas na LDO, necessariamente precisaram ser revistas determinando
que programações tenham uma maior atenção em detrimento de outras, razão pela qual não é
admissível absorver o comando imposto por essa Casa.
"Arf. 5 o "
JUSTIFICAÇÃO:
° dispositivo inserido na LDO por meio de emenda parlamentar impõe que a
classificação funcional deva evidenciar a área de atuação, relacionada à função governamental.
Ocorre que nos moldes atuais de planejamento, a rigidez que era usada na então
"classificação funcional programática" não é mais utilizada desde de 2000, quando o Ministério do
Planejamento e Gestão deflagrou uma nova visão de planejamento, fundamentada por meio do
Decreto nO 2.829, de 29 de outubro de 1999, com a finalidade de orientar a elaboração dos Planos
Plurianuais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Em conseqüência, aquele Ministério editou a Portaria nO 42, de 14 de abril de 1999,
sobre a qual é fulcrada a nova classificação funcional, composta de função e subfunção, a ser
utilizada de forma padronizada por todos os Entes da Federação, a partir do exercício financeiro de
2000. A criação dos demais itens do Programa de Trabalho ficou a cargo de cada Ente.
"Art. ]0 ..
"§ 4° As subfunções poderão ser combinadas com fimções diferentes daquelas a que estejam
vinculadas. naforma do anexo a esta Portaria. "(GRIFAMOS)
Dessa forma, não é possível absorver a inclusão do dispositivo imposto por essa Casa
Legislativa na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2008, em função de contrariar o interesse
público, além de o mesmo ir de encontro ao um normativo a ser observado no âmbito Nacional,
motivo pelo qual o § 8° do art. 5° do Projeto de Lei em questão está sendo vetado.
"Arf. 7° "
JUSTIFICAÇÃO:
Talvez podemos ajudar no clareamento das informações, caso seja solicitado por essa
Casa, adicionando tais informações nos "Documentos de Informações Complementares" que
acompanham o Projeto de Lei Orçamentária Anual, na forma do art. 7°, § 2°, do Projeto de Lei de
Diretrizes Orçamentárias aprovado para o exercício de 2008.
Assim, o inciso XVIII do art. 7° está sendo vetado por ser considerado contrário ao
interesse público.
JUSTIFICAÇÃO:
Esse dispositivo fora colocado despercebidamente, pois o caput do art. 14 já
discrimina que as informações devem ser apresentadas por órgão ou entidades devedoras, conforme
se verifica na íntegra do texto:
"Art. 14. Para fins de atendimento ao disposto no art. 7°, XV desta Lei, as unidades orçamentárias
referidas no artigo anterior encaminharão ao órgão central do sistema de orçamento do Poder
Executivo, até 14 de julho de 2007, relação dos débitos constantes de precatórios judiciários a serem
incluídos na proposta orçamentária de 2008, nos termos do art. 100, § 1°, da Constituição Federal e da
Lei Complementar n.O 666, de 27 de dezembro de 2002, discriminada por órgãos ou entidades
devedoras e por grupos de despesas, por ordem de precedência e por natureza jurídica, observado o
detalhamento constante do art. 26 desta Lei e especificando ainda:"
Portanto, o inciso I do art. 14 está sendo vetado por ser intempestivo e desnecessário,
o que vai de encontro ao interesse público.
5°) Dispositivo objeto de VETO: (art. 20)
"Art. 20. As entidades integrantes da lei orçamentária anual só poderão destinar recursos
financeiros ao desenvolvimento de ações nos municípios da região integrada de desenvolvimento do
Distrito Federal e entorno - RIDE, indicados na Lei Complementar n. o 94, de 19 de fevereiro de 1998, ~
as ações estiverem inseridas no Anexo de Metas e Prioridades da Lei de Diretrizes Orçamentárias e se
houver contrapartida desses municípios ou dos governos estaduais. "(GRIFAMOS)
JUSTIFICAÇÃO:
o disposto no artigo condiciona a aplicação de recursos na Região do Entorno de
interesse do Distrito Federal à inclusão das ações correspondentes no Anexo de Metas e Prioridades
da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO.
É indubitável que a grande maioria dos habitantes das cidades próximas desenvolve
suas atividades econômicas e educacionais no território do Distrito Federal, e é importante para este
Governo assegurar condições dignas a essas famílias.
Ademais, é imperativo oferecer a outra parte das famílias condições para que possam
concretizar o desenvolvimento do setor econômico de suas cidades, fazendo com que o Distrito
Federal reduza a responsabilidade pela população circunvizinha mais do que a sua capacidade.
Nesse sentido, cabe chamar a atenção para o disposto nos arts. 164 e 165 da Lei
Orgânica do Distrito Federal, que corrobora a necessidade de VETO do dispositivo, conforme se
verifica:
"Art. 164. As ações de integração com a região do entorno do Distrito Federal são constituídas pelo
conjunto de políticas para o desenvolvimento das áreas do entorno, com vistas a integração e
harmonia com o Distrito Federal, em regime de co-responsabilidade com as unidades da Federação
às quais pertencem, preservada a autonomia administrativa e financeira das unidades envolvidas.
§ }O O plano mencionado no caput será proposto pelo Poder Executivo, no primeiro ano do mandato
do Governador, e aprovado em lei, observadas as seguintes premissas:" (GRIFAMOS)
Observa-se que as diretrizes ali mencionadas não se tratam das constantes da Lei de
Diretrizes Orçamentárias.
Assim, por tal dispositivo ser prejudicial à coordenação e execução das políticas
públicas voltadas para o desenvolvimento econâmico e social do Entorno, sob o regime de co-
responsabilidade, definida no art. 164 da Lei Orgânica do Distrito Federal, o art. 20 está sendo
vetado, e os procedimentos a serem realizados serão fulcrados nos demais diplomas legais que
regem a matéria.
JUSTIFICAÇÃO:
É preciso ter muita cautela com a necessidade de se fazer constar tal dispositivo
trazendo a baila um assunto que chama a atenção para ações constantes do Capítulo IV das
Vedações da Lei Orgânica do Distrito Federal.
Assim, por motivo de prudência e zelo pelo interesse público, o art. 22, incluído por
meio de emenda parlamentar, está sendo vetado.
JO} Dispositivo objeto de VETO: (§ 2° do art. 23 )
"Art. 23 "
JUSTIFICAÇÃO:
Ora, se o art. 195 da Lei Orgânica do Distrito Federal apenas estabelece uma
aplicação mínima, em duodécimos, da ordem de dois por cento sobre as receitas orçamentárias, e se
o art. 8° da Lei Orçamentária Anual - LOA tradicionalmente autoriza ao Poder Executivo a
proceder remanejamentos de dotações orçamentárias por Decreto até o limite de 25% do total dos
recursos da Unidade, não é possível admitir que emendas parlamentares apresentem ainda restrições
dessa natureza.
Nesse sentido, conclui-se que o dispositivo inserido na LDO 2008 impõe ao Poder
Executivo a obrigatoriedade de tomar o limite mínimo a aplicar na Fundação de Apoio à Pesquisa
do Distrito Federal- FAPDF em limite máximo, ou seja, não seria prudente, dessa forma, compor o
orçamento da FAPDF com recursos superiores ao mínimo estabelecido, pois, como já foi relatado
anteriormente, o orçamento é elaborado 18 meses antes do encerramento do exercício para o qual
foi estimado, e, ao longo do exercício, os acontecimentos são dinâmicos, fazendo-se necessário ao
gestor público readaptar os seus gastos à luz das disponibilidades orçamentárias e financeiras e da
conjuntura econômico e social do momento.
Parágrafo Único. Para fins desta Lei são caracterizados como projetos de grande vulto os
que tenham valor estimado superior a 150% (cento e cinqüenta por cento) do limite estabelecido no art.
23, I, c, da Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993, custeados com recursos alocados no Orçamento de
Investimento das empresas de capital aberto, ou de suas subsidiárias, ou custeados com recursos dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social ou do Orçamento de Investimento.
JUSTIFICAÇÃO:
Outra questão que deve ser considerada diz respeito aos orçamentos e cronogramas
relativos aos objetos e serviços, os quais requerem reavaliação e redimensionamento técnicos, após
determinado período de tempo entre estimativas de períodos fiscais distintos, o que inviabiliza a
definição antecipada de detalhamento final de grandes projetos com dados técnicos ainda em fase
de elaboração.
Arf. 28 "
"§ O demonstrativo de que trata o arte 70, XIX, desta Lei, será atualizado e
]O
publicado nos balanços do Distrito Federal e nos Relatórios Resumidos de Execução
Orçamentária previstos pelo arte 165, § 30, da Constituição Federal, deverá ser elaborado na
forma do disposto nos demonstrativos da Secretaria do Tesouro Nacional e deverá conter, no
mínimo, os seguintes elementos:
a) função e subfunção;
a) função e subfunção;
JUSTIFICAÇÃO
Dessa forma, consideramos intempestiva a inclusão dos dispositivos como regra para
publicação de informações, sobre as quais não vislumbramos utilidade sob o ponto de vista de
subsídio para aferição quanto ao atingimento dos limites mínimos de recursos, estaduais e
municipais, a serem aplicados em ações de serviços públicos de saúde, dado que a sua
contabilização requer um número maior de informações.
Art. 30. Considera-se receita corrente líquida o somatório das receitas tributárias,
patrimoniais, industriais, agropecuárias, de contribuições, de serviços, de transferências correntes e de
outras receitas correntes, inclusive o valor da receita aplicada em outras despesas correntes pelo Fundo
Constitucional do Distrito Federal, instituído pela Lei n° 10.633, de 27 de dezembro de 2002, deduzidas a
contribuição dos servidores para custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas
provenientes da compensação financeira citada no art. 201, § 9°, da Constituição Federal.
JUSTIFICAÇÃO:
"IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, contribuições, patrimoniais,
industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também
correntes, deduzidos:"
Nota-se que a Lei de Responsabilidade Fiscal reza que, no cálcuhda RCL, por se
tratar de receitas, somente são apuradas as receitas num determinado período. Não há que se cogitar
a adição de despesas.
"XIV - Organizar e manter a polícia civil, polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito
Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços
públicos, por meio de fundo próprio;" (GRIFAMOS)
JUSTIFICAÇÃO:
O dispositivo imposto por essa Casa Legislativa tem ao longo dos exercícios criado
grandes transtornos no que diz respeito à operacionalização orçamentária na resolução de problemas
voltados para ajustes orçamentários e financeiros.
A forma de encaminhamento de Projetos de Lei, em separado, tecnicamente não
representa um salto substancial, em termos de custo benefício pretendido pelo legislador.
De fato, não há impedimento legal que fundamente refutar a inserção do dispositivo.
Entretanto, por julgar o procedimento duplo, pois há esforço em dobro na confecção de Projetos de
Lei e, também, um custo desnecessário, estou vetando o dispositivo constante do § 3° do art. 39, por
contrariar o interesse público do Distrito Federal.
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