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ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DE
AVES MIGRATÓRIAS
NO BRASIL
2014
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
www.icmbio.gov.br
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RELATÓRIO ANUAL DE ROTAS E
ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DE
AVES MIGRATÓRIAS
NO BRASIL
2014
AUTORES
Ailton Carneiro de Oliveira
Antonio Eduardo Araujo Barbosa
Antonio Emanuel Barreto Alves de Sousa
Danielle Paludo
Diego Mendes Lima
João Luiz Xavier do Nascimento
Manuella Andrade de Souza
Murilo Sérgio Arantes
Patricia Pereira Seraini
Priscilla Prudente do Amaral
Renata Membribes Rossato
Rita de Cassia Surrage de Medeiros
REVISÃO TÉCNICA
João Luiz Xavier do Nascimento
MAPAS
Manuella Andrade de Souza
Murilo Sérgio Arantes
CAPA
Wagner da Costa Gomes
APRESENtAçãO.................................................................................................................................................... 6
LIStA DE FIGURAS................................................................................................................................................ 8
CONtExtUALIzANDO: MIGRAçõES DE AVES NO BRASIL E NO MUNDO.............................................. 10
CARACtERíStICAS DO VOO DAS AVES E RISCOS DE COLISõES.............................................................. 11
IMPACtOS DOS PARqUES EóLICOS SOBRE A AVIFAUNA ........................................................................... 12
PRINCIPAIS ROtAS DE AVES MIGRAtóRIAS NO BRASIL............................................................................. 14
PRINCIPAIS ÁREAS DE CONCENtRAçãO DE AVES MIGRAtóRIAS NO BRASIL.................................... 17
PRINCIPAIS ÁREAS DE CONCENtRAçãO DE AVES AMEAçADAS DE ExtINçãO E
ENDÊMICAS NO BRASIL...................................................................................................................................... 48
RECOMENDAçõES DE EStUDOS E AçõES NAS ÁREAS IMPORtANtES PARA AVES
MIGRAtóRIAS, AMEAçADAS E ENDÊMICAS............................................................................................... 75
- Recomendações de estudos............................................................................................................................... 75
- Recomendações de ações e medidas mitigatórias............................................................................................. 75
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................................................... 76
ANExO I - MétODOS DE AMOStRAGEM......................................................................................................... 83
- Método para determinar a riqueza..................................................................................................................... 83
- Método para determinar abundância................................................................................................................. 83
Figura 4: Rota de migração da pomba-de-bando zenaida auriculata na Caatinga (adaptado de Azevedo Júnior & Antas
1990).
Figura 12: Áreas importantes para avifauna migratória no estado do Mato Grosso.
Figura 13: Áreas importantes para avifauna migratória no estado do Mato Grosso do Sul.
Figura 17: Áreas importantes para avifauna migratória no estado do Rio Grande do Norte.
Figura 23: Áreas importantes para avifauna migratória no estado do Espírito Santo.
Figura 24: Áreas importantes para avifauna migratória no estado do Rio de Janeiro.
Figura 25: Áreas importantes para avifauna migratória no estado de São Paulo.
Figura 27: Áreas importantes para avifauna migratória no estado de Santa Catarina.
Figura 28: Áreas importantes para avifauna migratória no estado do Rio Grande do Sul.
Figura 29: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no Brasil.
Figura 30: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado do Pará.
Figura 31: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado do Acre.
Figura 32: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado de Rondônia.
Figura 33: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado do tocantins.
Figura 35: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado de Mato Grosso.
Figura 36: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado do Mato Grosso do Sul.
Figura 37: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado do Maranhão.
Figura 38: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado de Piauí.
Figura 39: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado do Ceará.
Figura 40: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado do Rio Grande do Norte.
Figura 41: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado da Paraíba.
Figura 42: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado de Pernambuco.
Figura 43: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado de Alagoas.
Figura 44: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado da Bahia.
Figura 45: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado de Minas Gerais.
.
Figura 46: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado do Espírito Santo.
Figura 47: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado do Rio de Janeiro.
Figura 48: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado de São Paulo.
Figura 49: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado de Santa Catarina.
Figura 50: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado do Paraná.
Figura 51: Principais áreas importantes para avifauna ameaçada e/ou endêmica no estado do Rio Grande do Sul.
O voo domina a biologia das aves. A por apresentar altura de voo compatível com as
maioria das suas características morfológicas pás do aerogerador (altura aproximada de 120
está direta ou indiretamente relacionada às m) os representantes da família Cathartidae,
necessidades de voo (Pough et al. 1993). A idade Acciptridae, Falconidae, Strigidae, Ardeidae,
e o tipo e comportamento de voo (caça, voos Columbidae, Apodidae, Hirundinidae e
nupciais ou de sinalização e defesa territorial) Anatidae, além dos da ordem Ciconiiformes
são aspectos que inluenciam a susceptibilidade (Barrios & Rodriguez 2004, travassos et al.
à ocorrência de acidentes (BirdLife 2003). 2005).
A altura de voo varia entre as espécies. Segundo Orloff & Flannery (1992) a
De acordo com Sick (1985), geralmente as velocidade de voo também afeta a capacidade
migrações são realizadas abaixo de 600 m, da ave de detectar o obstáculo, assim como o
entretanto há migrações mais altas dependendo seu tempo de reação perante o mesmo, além de
da espécie de ave e de fatores metereológicos. condicionar a gravidade da lesão provocada pela
Registros de radar na costa da Inglaterra colisão. As aves de rapina de voo mais rápido
revelaram que passeriformes migram de dia (como os falconídeos) são mais vulneráveis
abaixo de 1500 m e à noite sobem em parte à colisão e eletrocussão do que as demais
a 4.000 m (Sick 1985). Há ainda registro rapinantes. Assim, os autores relatam que
de espécies que atingem altitudes acima de uma ave em ação de caça ou precipitando-se
6.500 m (Pough et al. 1993). De modo geral, sobre a presa está provavelmente menos atenta
considerando que o objetivo é proteger as aves às pás em rotação, onde o risco de colisão é
migratórias do impacto com turbinas eólicas ou previsivelmente superior em áreas de elevada
seus sistemas de transmissão de energia elétrica, densidade de presas.
é preciso levar em consideração as áreas de Por outro lado, outros rapinantes
deslocamento das aves em busca de alimento podem ser afetados pelas torres eólicas devido
ou retorno para descanso nos seus locais de a outras características de voo. O gavião-
concentração, tendo em vista que é nessas papa-gafanhoto Buteo swainsoni, migrante
ocasiões que a maioria estará se deslocando em do Norte, pode aparecer em qualquer parte
altitudes de risco (abaixo de 150 m). do Brasil, com predominância de indivíduos
Muitas espécies de aves estão sujeitas à jovens (Sigrist 2009), o que poderia implicar
colisão com estruturas construídas pelo homem. em riscos de colisão com as pás em rotação
Construções como linhas de transmissão, pela pouca agilidade de voo. Espécies como
torres de comunicação e cercas são, o gavião-peneira Elanus leucurus, e o gavião-
reconhecidamente, um dos maiores problemas do-banhado Circus buffoni, que apresentam
para algumas espécies, mesmo em áreas comportamento de peneirar contra o vento,
abertas, onde o objeto parece conspícuo sob examinando o solo atentamente, a uma altura
a perspectiva humana (Drewitt & Langston de cerca de 30 m antes de descer sobre a presa,
2008). Com relação aos aerogeradores e seus também poderiam ser vulneráveis a colisões.
sistemas associados, algumas espécies têm Espécies do gênero Accipiter e
maior probabilidade de colisão do que outras Falco que apresentam hábito de perseguir
(Drewitt & Langston 2006). suas presas em voos também poderiam ser
As aves de rapina e outras planadoras de suscetíveis a colisões. Cita-se ainda o gavião
grandes dimensões são bastante vulneráveis a caramujeiro Rostrhamus sociabilis, que realiza
colisões, sobretudo os indivíduos imaturos, que deslocamentos crepusculares quando se reúnem
sofrem proporcionalmente maior número de para dormir em certos capões alagados (Sick
colisões por serem voadoras menos experientes 1997). Dessa forma, dependendo de onde os
e ágeis, e não familiarizados com o seu aerogeradores forem localizados tais espécies
ambiente. Citam-se como espécies vulneráveis poderiam ser impactadas.
Apesar de haver no Brasil vários utilizar-se das diversas rotas que incluem
estudos publicados sobre migrações de aves, o Brasil. O maior número de informações
ainda há lacunas de conhecimento sobre as disponíveis sobre migrantes setentrionais
rotas migratórias dentro do país, uma vez que recai sobre algumas espécies da ordem
essas são baseadas em mapas com escalas Charadriiformes em suas rotas migratórias na
continentais e com trajetos resumidos. De modo região costeira do país. Grande parte das aves
geral, existem quatro grandes rotas no Brasil limícolas brasileiras compõem uma população
(Figura 2), que são utilizadas principalmente mundial que tem suas áreas de reprodução no
por aves migratórias neárticas, cuja utilização ártico e, a cada ano, com a proximidade do
varia entre as espécies, podendo uma espécie outono boreal, cerca de trinta espécies migram
seguir uma rota na chegada e outra na partida para a América do Sul, chegando à costa
ou utilizar apenas uma nos dois sentidos. brasileira. Essas aves concentram-se em um
A principal é a rota atlântica – ao longo pequeno número de locais, destacando-se, ao
da costa do Amapá até o Rio Grande do Sul. Norte do Brasil, a costa do Amapá, o salgado
Outra rota importante, porém pouco conhecida
paraense e reentrâncias maranhenses. Na
é a rota do Brasil central – consiste numa
Região Nordeste, destacam-se a costa de Icapuí,
divisão da Rota atlântica na altura da foz do Rio
CE, a região de Galinhos e Areia Branca, RN,
Amazonas. Inicia na foz dos Rios tocantins e
a Ilha Coroa do Avião, PE, a região da Área
xingu, passando pelo Brasil Central e atingindo
de Proteção Ambiental de Piaçabuçu, AL, e as
o Vale do Rio Paraná na altura de São Paulo.
Existe ainda a rota do rio Negro – inicia no regiões de Mangue Seco e Cacha-Prego, Bahia.
Rio Negro, passando pela região de Manaus, e No Sul do país se evidencia o Parque Nacional
segue pelo vale dos Rios Madeira e tapajós, até da Lagoa do Peixe. As espécies permanecem no
o Pantanal. Inclui-se também a rota cisandina Brasil, em geral, de setembro a maio e dependem
– penetra no Brasil pelos vales dos Rios Japurá, de habitats importantes para descanso, mudas
Içá, Purus, Juruá e Guaporé, entrando a partir de penas e alimentação, inclusive para repor as
daí no Pantanal. energias gastas na migração.
As aves migratórias do norte que se Entretanto, parte das espécies limícolas
deslocam para a América do Sul utilizam as não segue a migração pela costa, mas pelo
áreas de baixa elevação do leste americano até interior do continente. Essas espécies entram
atingirem o Golfo do México, cruzando as Ilhas na Amazônia brasileira seguindo o caminho
do Mar das Antilhas, alcançando o continente de grandes rios, passam pelo Brasil central,
Sul-Americano pela costa da Colômbia, seguindo até o Sul do país ou até mesmo à
Venezuela e Guianas e, a partir daí, podem terra do Fogo.
Dentre as rotas migratórias regionais, (Figura 3). Essa rota é utilizada principalmente
destaca-se a rota da depressão central do pelo marrecão Netta peposaca, e pela marreca
rio Grande do sul - ao longo da costa desde caneleira Dendrocygna bicolor. (Antas 1983,
a faixa atlântica do Uruguai até o sul de Santa
1987, Lara-Rezende 1983, Myers et al. 1985,
Catarina. Para atingir a Argentina as aves
utilizam o corredor natural de rios, pequenas Castro e Myers 1987, Nascimento et al. 2000,
lagoas e banhados da Depressão Central do Nascimento et al. 2003, Azevedo Júnior &
estado, entre a Serra do Sudeste e a Serra Geral Antas 1990).
Figura 4: Rota de migração da pomba-de-bando Zenaida auriculata na Caatinga (adaptado de Azevedo Júnior & Antas
1990).
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quadro 1. Demonstrativo do(s) método(s) mais adequado(s) a ser (em) utilizado(s) de acordo com o tipo de ambiente
existente na área.
amBieNtes
mÉtodo
Florestal aquático costeiro
Lista de Mackinnon x x x
Pontos de escuta x
Captura e marcação x x x
Censo por varredura x
Censo de itinerário ixo x
MÉTODO PARA DETERMINAR A RIQUEZA ano para o estudo prévio e de três anos para
o monitoramento. Os registros devem ser
Lista de Mackinnon compilados em uma icha de campo contendo as
seguintes informações: data, horário, espécie,
Para determinar a riqueza deverá ser tipo de registro (acústico = A, visual = V, pista
utilizada a técnica de levantamento por listas ou vestígio = P) e uso do habitat (alimentação,
de Mackinnon de 10 espécies, conforme dormitório ou nidiicação).
descrito por Herzog et al. (2002), percorrendo-
se trilhas e estradas pré-existentes nas áreas MÉTODO PARA DETERMINAR
de amostragem. Devem-se amostrar todos os ABUNDÂNCIA
ambientes existentes, inclusive no período Captura e marcação
noturno, sendo realizada pelo menos 100
listas distribuídas uniformemente entre os Diversos métodos de capturas de aves
ambientes durante o período amostral de um são conhecidos em todo o mundo, cada qual