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FERREIRA BORGES:14906643191
O tempo: 08-10-2019 10:27:00
ÍNDICE
Boletim Oficial n. 30, de 7 de Outubro de 2019
R
®
PODER EXECUTIVO
MUCIO BONIFACIO GUIMARAES
GRÃO-MESTRE GERAL
SECRETÁRIOS-GERAIS
MAURÍLIO GOMES DE OLIVEIRA ALEX WALLACE SILVA COSTA
Administração e Patrimônio Previdência e Assistência
CONSELHO FEDERAL
ADEMIR CÂNDIDO DA SILVA
Presidente
COMISSÃO DE REDAÇÃO:
01 – CARLOS CÂNDIDO MENDONÇA (PI)
02 – JOÃO CARLOS ALVES DOS SANTOS (RJ)
03 – ADALBERTO ALVES DE MATOS (MT)
TRIBUNAL DE CONTAS
Presidente: NELSON AFONSO DOS REIS
Vice-Presidente: FLÁVIO GONDIM BELEZA
Secretário:
Ministros: CÉLIO FREITAS, EDISON RODRIGUES CAMPOS, GÍLSON SANTOS BRANDÃO, JOSÉ TERUO
MIZUNO, PAULO VIANA NUNES, ROBERTO CARLOS CARDOSO LABRE e VALDIVINO JOSÉ DE OLIVEIRA.
PODER JUDICIÁRIO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL MAÇÔNICO
Presidente: ROBERTO BATISTA DOS SANTOS
Vice-Presidente: PAULO RANGEL DO NASCIMENTO
Ministros: AUGUSTO MARTINEZ PEREZ
CLÓVIS MOURA DE SOUSA
DORIVAL LOURENÇO DA CUNHA
GALDINO TOLEDO JÚNIOR
JOSÉ MANOEL RIBEIRO DE PAULA
JOSÉ MORETZSOHN DE CASTRO
WANDERLEY SALGADO DE PAIVA
MINISTÉRIO PÚBLICO
Procurador-Geral: ANDRÉ LUIZ LIMA STORNI ROCHA
Subprocurador-Geral: PAULO GUSTAVO BARBOSA CALDAS
Subprocurador-Geral: IBIAPABA DE OLIVEIRA MARTINS JUNIOR
Decretos DECRETA:
D E C R E T A:
DECRETO N. 1.780,
Artigo único. Fica nomeado, a partir desta DE 4 DE OUTUBRO DE 2019, DA E\ V\
data, o Poderoso Irmão ALEXANDRE MAGNO DE
ALMEIDA GUERRA MARQUES – CIM 146.641, NOMEIA O IRMÃO QUE MENCIONA.
Ministro do Colendo Superior Tribunal de Justiça
Maçônico do Grande Oriente do Brasil, com mandato O GRÃO-MESTRE GERAL, no exercício de
até 24.06.2020. suas atribuições legais,
Dado e traçado no Gabinete do Grão-Mestre
Geral, no Poder Central em Brasília, Distrito Federal, DECRETA:
aos quatro dias do mês de outubro do ano de dois mil
e dezenove, da E\ V\, 198o da fundação do Grande Artigo único. Fica nomeado, para o cargo de
Oriente do Brasil. Assessor do Gabinete do Grão-Mestre Geral, a partir
desta data, o Poderoso Irmão VIRGÍLIO ROBERTO
Mucio Bonifacio Guimaraes CAMPOS – Cadastro 115.363.
Grão-Mestre Geral
Dado e traçado no Gabinete do Grão-Mestrado
Geral, no Poder Central, em Brasília, Distrito Federal,
Maurílio Gomes de Oliveira
aos quatro dias do mês de outubro do ano de dois mil
Secr\ Geral de Administração e Patrimônio
e dezenove, da E\ V\, 198º da fundação do Grande
Ruy Ferreira Borges Oriente do Brasil.
Secr\ Geral da Guarda dos Selos
Mucio Bonifacio Guimaraes
DECRETO N. 1.779, Grão-Mestre Geral
DE 12 DE SETEMBRO DE 2019, DA E\ V\
Maurílio Gomes de Oliveira
NOMEIA O IRMÃO QUE MENCIONA. Secr\ Geral de Administração e Patrimônio
R
Secr\ Geral da Guarda dos Selos
Secretarias-Gerais
Pedidos de Iniciação Jorge n. 147, Vila Poty, Paulo Afonso - BA, nascido
em 15/01/1985, natural de Paulo Afonso - BA,
bancário, casado, filho de José Heleno da Silva e de
Acre Maria Eurides da Cruz.
LOJA UNIV.PROFª CARMEM SILVIA DE A.
LOJA CASTRO ALVES N. 1704 - Rua Jogo do
FEITOSA N. 3567 - Avenida Ceará n. 3159, Estação
Carneiro n. 157, Saúde - Or\ de Salvador - BA
Experimental - Or\ do Rio Branco - AC
ALEX BARBOSA RUFINO, residente na Rua Silveira
LÚCIO BRASIL COELHO, residente na Alameda
Martins n. 95, Cabula, Salvador - BA, nascido em
Palmeiras n. 160, Chácara Ypê, Rio Branco - AC,
14/03/1971, natural de Salvador - BA, professor,
nascido em 20/06/1962, natural do Rio de Janeiro -
casado, filho de Deogaldo José Rufino Neto e de
RJ, cirurgião dentista, união estável, filho de Cayo
Neusa Barbosa Rufino.
Cristhopher Almeida Brasil Coelho e de Clara Ceci
RAFAEL SILVEIRA DE SOUZA, residente na Rua
Brasil Coelho.
Roberto Correa n. 10, Roma, Salvador - BA, nascido
em 18/10/1984, natural de Salvador - BA, policial
militar, solteiro, filho de Alfredo Moura de Souza e de
Alagoas Maria Rita Silveira de Souza.
LOJA MIRANTES DAS ACÁCIAS N. 4194 - Rua LOJA TORRE DE VIGIA N. 1580 - Praça Padre João
Francisco Bessa Couto s/n, Centro - Or\ de Frei Paulo n. 58, Centro - Or\ de Almenara - MG
Gaspar - MG AFONSINHO DA SILVA PINHEIRO, residente na Rua
CLEBER NAZARENO MENDES BORGES, residente Imaculada Conceição n. 361, Centro, Almenara - MG,
na Rua Antônio Onofre n. 269, Marajoara, Teófilo nascido em 18/05/1989, natural de Belo Horizonte -
Otoni - MG, nascido em 27/12/1966, natural de MG, policial militar, solteiro, filho de Rodrigo da Silva
Teófilo Otoni - MG, professor, união estável, filho Pinheiro e de Maria Zita da Silva Pinheiro.
de Nazareno Borges de Souza e de Eva Mendes LUIZ CÉLIO SOUZA ROCHA, residente na Rua
Borges. Imaculada Conceição n. 165, Centro, Almenara -
MAURO ROBERTO SOUZA CAMPOS, residente MG, nascido em 05/10/1983, natural de Juiz de Fora
na Rua Arminda Coelho n. 242, Altino Barbosa, - MG, professor, casado, filho de Luiz Célio da Rocha
Teófilo Otoni - MG, nascido em 14/10/1978, natural e de Joana D’ Arc Maria de Souza Rocha.
de Teófilo Otoni - MG, advogado, casado, filho de THIAGO RODRIGO SANTOS, residente na Rua
Roberto Souza Campos e de Maria Gomes Campos. Eliezer Mendes n. 365, Jardim Paraíso, Almenara
- MG, nascido em 03/12/1985, natural de Belo
LOJA MISSIONÁRIOS DA LUZ N. 1956 - Rua Marius Horizonte - MG, supervisor de vendas, casado, filho
Dornelas s/n, Barra - Or\ de Muriaé - MG de Adolfo Rodrigues dos Santos e de Rita Matias
CRISTINEY FRANK OLIVEIRA CARDOSO, residente Santos.
na Praça São Pedro n. 31, n. 303, Centro, Muriaé -
MG, nascido em 18/06/1974, natural de Muriaé - MG, LOJA TORRE DO MÉDIO JEQUITINHONHA
arquiteto, casado, filho de Wilson Cardoso e de Maria N. 2326 - Rua Antônio Cacique n. 281, Aliança -
de Lourdes Oliveira Cardoso. Or\ de Medina - MG
OITI VIEIRA JÚNIOR, residente na Rua Sebastiana ADIMAR NAVARRO FERREIRA, residente na Rua
S. Campos n. 370, São Francisco, Muriaé - MG, Oníbio Antunes Azevedo n. 306, Cidade Jardim,
nascido em 19/10/1987, natural de Casa Branca - SP, Medina - MG, nascido em 07/03/1982, natural de
engenheiro ambiental, casado, filho de Oiti Vieira e Teófilo Otoni - MG, administrador, casado, filho de
de Vanilda Aparecida Fajioli Vieira. José Nilton Navarro dos Santos e de Nilza Ferreira
Navarro.
LOJA OBREIROS DE ADONHIRAM N. 2458 - DEIVISON DE OLIVEIRA SANTOS, residente na
Rua Major Alexandro Rodrigues n. 361, Ibituruna - Rua Lenine Luedy n. 103, Centro, Pedra Azul - MG,
Or\ de Montes Claros - MG nascido em 12/06/1980, natural de Teófilo Otoni - MG,
WERNER FARLEY MENDES VARGAS, residente na bancário, casado, filho de João Nilson dos Santos e
Rua Serra da Mantiqueira n. 500, Morada da Serra, de Elizabeth de Lourdes Machado de Oliveira.
Montes Claros - MG, nascido em 10/01/1977, natural
de Janaúba - MG, cirurgião dentista, casado, filho LOJA VERITAS VINCIT N. 2418 - Rua Januário de
de Ricardo Vargas e de Silvestra Mendes Pereira Souza Rocha n. 245, Centro - Or\ de Divinópolis -
Vargas. MG
MARCO TÚLIO TEIXEIRA, residente na Comunidade
LOJA OBREIROS DO VALE DO PIRAPETINGA Xavante, Zona Rural, Divinópolis - MG, nascido
N. 4282 - Rua Cândido Siqueira Campos n. 80, em 03/12/1977, natural de Belo Horizonte - MG,
Centro - Or\ de Bom Sucesso - MG representante comercial, casado, filho de Valter
HEVERSON DE SILLOS MARTINS, residente Pardini e de Leda Edwirgens Pardini.
na Avenida Francisco Reis Figueiredo n. 218,
Condomínio Goiabeiras, Lavras - MG, nascido em
04/07/1976, natural de Campo Grande - MS, analista Pará
de sistemas, união estável, filho de Wilson Martins e
de Maria Inês de Sillos Martins. LOJA LIBERDADE E JUSTIÇA DE REDENÇÃO
N. 1986 - Rua Benedito Gomes n. 365, Centro -
LOJA ORDEM E PROGRESSO N. 3397 - Rua dos Or\ de Redenção - PA
Hibiscos n. 138, Jd. Eldorado - Or\ de Monte Alegre ANDRÉ LUÍS SILVA, residente na Rua Cumaru
de Minas - MG n. 227, Vila Paulista, Redenção - PA, nascido em
BRUNO DA SILVA BLANCO, residente na Av. 27/04/1995, natural de Redenção - PA, advogado,
Toribate n.1, Centro, Monte Alegre de Minas - MG, solteiro, filho de Jonas Francisco Silva e de Lucilda
nascido em 21/10/1992, natural de Uberlândia - MG, de Fátima da Silva.
Santa Catarina
Paraná
LOJA LUZ DA VERDADE N. 2933 - Rua José
Sydnei Guzatti s/n, Jardim das Camélias - Or\ de LOJA JOAQUIM GONÇALVES LEDO N. 3.079 –
Lages - SC Or\ Curitiba - PR
Paraná
Rio de Janeiro
LOJA ESTRELA DO MAR N. 1.912 – Or\ Matinhos
LOJA MARQUÊS DO HERVAL N. 1.624 - Or\ Rio - PR.
de Janeiro - RJ DANIEL SALGADO XAVIER, residente na Rua B.
JOSÉ LOIS BLANCO FILHO – Cad. 196.447, Beira Mar, Taboleiro, Matinhos - PR, nascido em
residente na Estrada Curipos n. 201, Anil, Rio de 11/04/1977, natural de Brasília - DF, fisioterapeuta,
Janeiro - RJ, nascido em 18/05/1948, natural do Rio casado, filho de Odair Pinto Xavier e de Luiza Maria
de Janeiro - RJ, militar, casado, filho de José Lois Capitã Salgado Xavier.
Blanco e de Verônica Gert Blanco.
Pernambuco
LOJA HUMANIDADE E PROGRESSO N. 3.623 -
Or\ Caruaru - PE
ANDRÉ HENRIQUE BORGES DE OLIVEIRA - Cad.
319.277, regularizado no Quadro em 24/07/2019,
com base no Art. 65 do RGF.
LOJA REAL SEGREDO N. 2.090 - Or\ Taguatinga LOJA FERNANDO OSÓRIO N. 0.542 - Or\ Campo
- DF Guaranésia - MG
ADIMAR DE BARROS - Cad. 178.255. ANTÔNIO CARLOS MORENO – Cad. 135.407.
LANDOALDO ALTIVO GARCIA LEÃO – Cad. ANTÔNIO DA SILVA LAUDADE – Cad. 135.411.
178.253. ANTÔNIO PEREIRA DIAS JÚNIOR – Cad.
172.816.
DONIZETE DELORENZO R. DO VALLE – Cad.
Goiás 135.413.
JOÃO DOMINGOS CABRERA – Cad.173.309.
LOJA AMOR E LUZ N.1.159 - Or\Pires do Rio - NELSON ANTÔNIO DE MORAES – Cad. 170.257.
GO ROBERTO CLEBER CUNHA CARVALHO –
EZIO GOMES DE OLIVEIRA – Cad.177.948. Cad.135.438.
JOSÉ ENOS DOS SANTOS PEREIRA – Cad.177.949 ROGÉRIO ASTUR – Cad. 168.597.
Goiás
São Paulo
LOJA JOÃO PEDRO JUNQUEIRA N. 2.181 -
Or\ Anápolis - GO LOJA ACÁCIA DE SÃO CARLOS N. 2.314 -
ARLINDO JOSÉ LOPES - Cad. 136.912. Or\ São Carlos - SP
GILSON PEREIRA DE OLIVEIRA - Cad. 192.037.
LOJA ORDEM E PROGRESSO N. 1.196 - LUIZ RAPHAEL CYRINO MERCALDI - Cad.
Or\ Goiânia - GO 137.762.
GUILHERME MILLER DA PAIXÃO - Cad. 130.208.
LOJA ESTRELA DE ADAMANTINA N. 1.340 -
Or\ São Paulo - SP
ANTÔNIO NUNES ALVARENGA – Cad.132.217.
Maranhão
HAMILTON OSWALDO MANICARDI – Cad.126.941.
JURANDIR DELMIRO DANTAS – Cad.132.218.
LOJA HUMANIDADE E CONCÓRDIA N. 0.110 -
TAKASHI YOKOYAMA – Cad.126.953.
Or\ São Luís - MA
ERIVELTON ARAÚJO QUEIROZ – Cad.178.476.
Paraná Suspensão
de Direitos Maçônicos
LOJA FÊNIX N. 3529 - Or\ de Umuarama - PR
PAULO CÉSAR SIQUEIRA MENDES - Cad\
Amazonas
257.615 por 180 (Cento e Oitenta) dias, a partir de
20/08/2019. LOJA FRATERNIDADE E UNIÃO N. 2759 -
Or\ de Manaus - AM
EDSON RENATO DA SILVA - Cad\ 255.590, a partir
Rondônia de 10/09/2019.
SILVIO CÉSAR SILVA PEIXOTO - Cad\ 251.382,
LOJA ESTUDO E TRABALHO N. 1461 - Or\ de a partir de 10/09/2019.
Porto Velho - RO TALES RENAN SILVA DA SILVA - Cad\ 302.845,
JÚLIO VIANA DE OLIVEIRA FILHO - Cad\ 252.737 a partir de 10/09/2019.
por 180 (Cento e Oitenta) dias, a partir de 26/08/2019.
LOJA REI SALOMÃO N. 2293 - Or\ de Manaus -
AM
Santa Catarina EDUARDO MORESCHI - Cad\ 285.423, a partir de
12/07/2019.
LOJA COSTA ESMERALDA N. 3595 - Or\ de VANILSON CRUZ LEMOS - Cad\ 295.918, a partir
Itapema - SC de 12/07/2019.
LOJA ANTÔNIO BAENA N. 0689 - Or\ de Belém LOJA DUQUE DE CAXIAS N. 1357 - Or\ de São
- PA José dos Campos - SP
EVERALDO GOUVÊA DA GAMA - Cad\ 235.663, IVAN LEMOS BICALHO - Cad\ 277.941, a partir de
a partir de 07/02/2019. 13/08/2019.
LOJA DEUS E SÃO JOÃO N. 3473 - Or\ MAURITI LOJA FLORES DA ACÁCIA N. 4370 -
- CE Or\ LAVRAS - MG
FABIANO SILVA FERNANDES - Cad\ 294.076, JOSÉ MARIA NOGUEIRA - Cad\ 132.793, desligado
desligado do quadro em: 27/09/2019. do quadro em: 26/09/2019.
JOÃO FERNANDES MAIA - Cad\ 223.338,
desligado do quadro em: 27/09/2019.
LOJA LUZ DO TRIÂNGULO N. 4121 -
Or\ UBERLÂNDIA - MG
LOJA HARMONIA N. 4484 - Or\ FORTALEZA - CE
EURICO HONORADO DE SOUSA - Cad\ 272.605,
GAUDENIO SANTIAGO DO CARMO - Cad\
desligado do quadro em: 02/10/2019.
303.283, desligado do quadro em: 02/10/2019.
LOJA ACÁCIA PARAIBANA N. 4431 - Or\ JOÃO LOJA LUZ DO ORIENTE N. 4173 - Or\ MORRO
PESSOA - PB DA FUMAÇA - SC
JOSÉ CORDEIRO ARAGÃO - Cad\ 247.730, ALTAIR BORGES - Cad\ 209.209, desligado do
desligado do quadro em: 02/10/2019. quadro em: 02/10/2019.
LUIZ PEREIRA DE MORAIS - Cad\ 247.731, CLÁUDIO DAGOSTIN - Cad\ 209.210, desligado do
desligado do quadro em: 27/09/2019. quadro em: 02/10/2019.
EDUARDO BITENCOURT ESPINDOLA - Cad\
221.046, desligado do quadro em: 02/10/2019.
Paraná FÁBIO AUGUSTO RONCHI - Cad\ 215.800,
desligado do quadro em: 02/10/2019.
LOJA CAVALEIROS DA LIBERDADE N. 4334 - HERMINIO FORMIGONI - Cad\ 257.287, desligado
Or\ CURITIBA - PR do quadro em: 02/10/2019.
RODOLFO DE ABREU SILVA JÚNIOR - Cad\ JACOB ANDRÉ HAHN - Cad\ 203.436, desligado
302.981, desligado do quadro em: 01/10/2019. do quadro em: 02/10/2019.
JOÃO ROBERTO FRUTUOSO - Cad\ 189.454,
LOJA FÊNIX DAS ARAUCÁRIAS N. 4254 - desligado do quadro em: 02/10/2019.
Or\ CURITIBA - PR JOCELI COAN - Cad\ 237.892, desligado do quadro
MARCELO CHERUBINI - Cad\ 270.829, desligado em: 02/10/2019.
do quadro em: 02/10/2019. JOÍ LUIZ DANIEL - Cad\ 209.212, desligado do
quadro em: 02/10/2019.
LOJA LUZ E VERDADE N. 1317 - Or\ PONTA NILSON OLIVO - Cad\ 213.061, desligado do
GROSSA - PR quadro em: 02/10/2019.
MARCELO JUCHEM DE OLIVEIRA - Cad\ 289.873, PEDRO PAULO PEREIRA - Cad\ 194.935, desligado
desligado do quadro em: 01/10/2019. do quadro em: 02/10/2019.
RAPHAEL BARP GARCIA - Cad\ 226.795, desligado
LOJA LYCEUM PARANAENSIS N. 4046 - do quadro em: 02/10/2019.
Or\ CURITIBA - PR RENATO PIERI - Cad\ 216.062, desligado do
LUIZ CARLOS MIBACH - Cad\ 293.820, desligado quadro em: 02/10/2019.
do quadro em: 02/10/2019. ROBSON FRANCISCO IZIDRO - Cad\ 237.894,
desligado do quadro em: 02/10/2019.
RONALDO BILESIMO - Cad\ 267.407, desligado do
quadro em: 02/10/2019.
Rio de Janeiro SANDRO GIASSI SERAFIN - Cad\ 209.213,
desligado do quadro em: 02/10/2019.
LOJA INDEPENDÊNCIA DE NOVA FRIBURGO
SÉRGIO JOSÉ BRISTOT - Cad\ 221.048, desligado
N. 2452 - Or\ NOVA FRIBURGO - RJ
do quadro em: 02/10/2019.
RENILDES ROBERTO REIS - Cad\ 230.191,
WAGNER SANDOVAL BARBOSA - Cad\ 176.454,
desligado do quadro em: 01/10/2019. desligado do quadro em: 02/10/2019.
WALDEMAR LUIZ CASAGRANDE - Cad\ 231.147,
LOJA LUIZ DE CAMÕES N. 3354 - Or\ RIO DE desligado do quadro em: 02/10/2019.
JANEIRO - RJ
JOSÉ DE OLIVEIRA BISPO NETO - Cad\ 204.273, LOJA PHOENIX N. 3662 - Or\ BALNEÁRIO
desligado do quadro em: 27/09/2019. CAMBORIÚ - SC
JAIRO LUIZ LEDRA - Cad\ 157.853, desligado do
quadro em: 01/10/2019.
Rondônia
LOJA TRABALHO EM PERFEITO SILÊNCIO São Paulo
N. 2729 - Or\ VILHENA - RO
JOSÉ BLASIO GUNTZEL JÚNIOR - Cad\ 254.749, LOJA 3º MILÊNIO N. 2760 - Or\ SÃO PAULO - SP
desligado do quadro em: 01/10/2019. CID JORGE VALENTE - Cad\ 220.721, desligado
do quadro em: 30/09/2019.
Espírito Santo
Quite Placet
LOJA JOACY PALHANO N. 2585 - Or\ de Vitória
Alagoas - ES
WILLIAM ROBERT DE OLIVEIRA - Cad\ 221.694,
LOJA JOÃO VIEIRA CHAGAS N. 2467 - Or\ de registrado em 27/09/2019.
União dos Palmares - AL
ISAÍAS RODRIGUES - Cad\ 294.489, registrado em
26/09/2019. Goiás
LOJA FRANCIS BACON N. 2610 - Or\ de Goiânia
Amazonas - GO
NINO ADRIANO TANURI FRANCA - Cad\ 292.325,
LOJA FRATERNIDADE E UNIÃO N. 2759 - Or\ de registrado em 02/10/2019.
Manaus - AM
MARCELO DE OLIVEIRA FARIA - Cad\ 276.142,
registrado em 27/09/2019.
OSIEL FERREIRA DE ASSUNÇÃO - Cad\ 309.474, Maranhão
registrado em 27/09/2019.
LOJA FRAT. ACADÊMICA SEAREIROS DA LUZ
LOJA PRES. HUMB. DE ALENCAR C. BRANCO N. 3589 - Or\ de Imperatriz - MA
N. 2723 - Or\ de Manaus - AM JOSÉ RIBAMAR CARNEIRO MACEDO - Cad\
FABIANO KLEBER LAGO PINTO - Cad\ 315.408, 299.233, registrado em 27/09/2019.
registrado em 02/10/2019. SHELINEY DA SILVA AZEVEDO - Cad\ 292.278,
registrado em 27/09/2019.
LOJA UNIÃO, DEUS E FRATERNIDADE E REI LOJA SABEDORIA, PAZ E HARMONIA N. 4432 -
SALOMÃO N. 1562 - Or\ de Bocaiúva - MG Or\ de Curitiba - PR
WALTER MILANO JÚNIOR - Cad\ 294.638, MARCO AURÉLIO ALVARES - Cad\ 304.909,
registrado em 01/10/2019. registrado em 02/10/2019.
LOJA LUZ, AMOR E UNIÃO N. 2486 - Or\ de LOJA SENTINELA DO PIRATINI N. 4271 - Or\ de
Simões - PI Torres - RS
JÚLIO CANDIDO E SILVA LIMA - Cad\ 316.406, JOSÉ LOURENÇO SACCHI BAPTISTA - Cad\
registrado em 27/09/2019. 303.858, registrado em 02/10/2019.
MAYCON DA ROSA NESI - Cad\ 303.850, registrado
em 02/10/2019.
Rio de Janeiro RAFAEL SPANIOL - Cad\ 301.507, registrado em
27/09/2019.
LOJA AMOR E CONCÓRDIA N. 1866 - Or\ de
Itaboraí - RJ
LÚCIO MÁRIO DOS SANTOS - Cad\ 237.194, Roraima
registrado em 02/10/2019.
LOJA GENTIL ROCHA LIMA N. 2680 - Or\ de Boa
LOJA CAVALEIROS DA HARMONIA N. 0551 - Vista - RR
Or\ de Rio de Janeiro - RJ ANDRÉ JOSÉ DA SILVA - Cad\ 285.764, registrado
LUIZ EDUARDO MACEDO MARQUES - Cad\ em 27/09/2019.
257.042, registrado em 02/10/2019.
R
Cônjuge: FRANCISCO ALVES PESSOA NETO -
Cad\ 096.499
Aos quinze dias do mês de junho do ano de dois mil e dezenove, excepcionalmente às 10h00min.,
na Sala de Julgamentos número 1, do Superior Tribunal de Justiça Maçônico, na sede do Grande Oriente do
Brasil, sito SGAS 913, Conjunto H, Brasília/DF, reuniu-se o plenário do STJM para sua sessão trimestral, sob
a Presidência do Emin\Ir\Adilson Lamounier, contando com as presenças dos PPod\IIr\ Ministros Gildásio
Figueiredo Holanda, Eduardo Marcantonio Lizarelli, Derly Mauro Cavalcante da Silva, Galdino Toledo Júnior,
José Raimundo dos Santos Costa, Paulo Roberto de Araújo Barros e Ricardo Moreira que assinaram o Livro
de Presença, bem como do Emin\Ir\ André Luiz Lima Storni Rocha, Procurador-Geral do GOB. Foi justificada
a ausência do Poderoso Ministro Eugênio Lisboa Vilar de Melo. Atuou como Secretário o Mestre Maçom
Ir\ José Carlos Carvalho. Constatado número legal, conforme previsto no Regimento Interno do STJM,
o Emin\ Ministro Presidente Adilson Lamounier abriu a Sessão Ordinária, com uma invocação ao
G\A\D\U\. Na sequência, deu andamento aos trabalhos, seguindo a pauta estabelecida para esta Sessão,
a saber: I – APROVAÇÃO DA ATA DA SESSÃO ANTERIOR: Submetida ao Plenário a Ata nº 062, da Sessão
de 15/03/2019, foi aprovada por unanimidade. II – ELEIÇÃO DO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE:
O Emin\ Ministro Presidente Adilson Lamounier passando ao processo de votação para a nova administração
informou que seguindo a ordem de antiguidade estabelecida no Regimento Interno do Tribunal, os nomes a
comporem a nova Direção são os PPod\ Ministros Gildásio Figueiredo Holanda, o mais antigo, para
Presidente, e Eduardo Marcantonio Lizarelli, imediatamente seguinte naquela ordem, para Vice-Presidente.
Consultados, ambos manifestaram sua concordância para estas novas incumbências. Realizada a eleição,
os mesmos foram eleitos, ficando a posse a ser realizada na sessão plenária do dia 21/09/2019. O Presidente
Adílson Lamounier parabenizou a nova direção do Tribunal, desejando pleno sucesso na nova gestão,
e confirmou que a posse ocorrerá na sessão do mês de setembro de 2019. Na oportunidade agradeceu o
apoio incondicional prestado por todos os Ministros desta Corte, realçando a amizade e o aconchego que
existe entre todos, com excelente convivência, num clima de muita cordialidade e onde prepondera a liberdade
de expressão. Agradeceu ao Ministério Público que empossado há pouco tempo, tem sempre se conduzido
pela aplicação da lei. Agradeceu também à equipe da Secretaria que tão bem tem cumprido com suas
atribuições, em especial à Sra. Adriana com quem tem entrado em contato direto e que sempre o atende com
extrema presteza em todas as solicitações. A uma observação do Ministro Galdino Toledo Júnior, aproveitou
a oportunidade e anunciou a presença nesta sessão dos Irmãos eleitos para o GOB/SP, Irmãos Gerson
Madaleno, Grão-Mestre Estadual e Daniel de Leão Keletti, Grão-Mestre Adjunto. Anunciou também a presença
do Irmão Ronald Lima Albuquerque, ex-Venerável Mestre da ARLS Acácia de Hiran – Nº 3865, do Oriente de
Belo Horizonte, da qual é membro, e que no dia de ontem tomou posse como Deputado Federal junto a SAFL.
Anunciou ainda a presença do Irmão Rodrigo Alexander Gomes de Araújo, também Deputado Federal e
membro da ARLS Bello Horizonte – Nº 0574, do Oriente de Belo Horizonte-MG. III – JULGAMENTO DOS
PROCESSOS: Inicialmente o Presidente anunciou a retirada de pauta dos processos números 271/2018,
272/2018 e 281/2018, todos sob a relatoria do Ministro Relator José Raimundo dos Santos Costa, que justificou
a retirada de pauta desses processos, que se achavam prontos para julgamento, mas atendeu a requerimentos
de partes envolvidas, bem como que advogados estariam impedidos de participar, verificando também que,
num caso específico, faltou dar vistas ao Ministério Público. 1°) Processo nº 161/2016 - Queixa-Crime -
Querelante: Diogo Ramires Rosemberg - CIM nº 291.606. Querelado: Guido de Freitas Castelo Branco - CIM
nº 193.797 - Presidente da PAEL/RO. Relator: Ministro Galdino Toledo Júnior. DECISÃO: Rejeitaram a queixa-
crime determinando o seu arquivamento, por unanimidade. 2°) Processo nº 231/2017 - Embargos de
Declaração - Embargante: ARLS São João nº 2429, Oriente de Três Lagoas – MS. Advogado: Eric Wanderbil
de Oliveira - OAB/SP nº 191.736, CIM nº 272.145. Embargado: Mauro André Nogueira - CIM nº 277.866.
Advogado: Antônio Pionti - OAB/MS nº 3688-B, CIM nº 254.852. Relator: Ministro Galdino Toledo Júnior.
DECISÃO: Acolheram os embargos para corrigir o erro material constante do relatório, sem modificação do
dispositivo, por unanimidade. 3°) Processo nº 241/2018 – Denúncia - Denunciante: Ministério Público Federal
Maçônico. Denunciados: Daury dos Santos Ximenes - CIM nº 173.243, Grão-Mestre do GOPE e Sérgio de
Araújo Fernandes da Silva – CIM nº 258.104. Relator: Ministro Galdino Toledo Júnior. Colocado em votação o
Adilson Lamounier
Presidente
DECISÃO
Vistos, etc.
Adoto o relatório ministerial de fls. 142, porquanto bem traduz os fatos postos sob judice, de modo a
evitar tautologia.
O Recurso Extraordinário não merece seguimento, pois não reúne as condições intrínsecas de
admissibilidade.
A admissão do Recurso afrontaria o RISTFM, quando, no parágrafo único do artigo 161, exige o
prequestionamento. No mesmo sentido as Súmulas 282 e 356 do STF.
Não houve sequer integração da matéria por meio dos embargos de declaração.
Diante do exposto, com esteio no artigo 161, parágrafo único do RISTFM, e das Súmulas 282 e 356 do
STF, não conheço do Recurso Extraordinário.
P.R.I
DECISÃO
Juntado aos autos o protocolo nº 142/2019 as fls. 101/103 dando ciência a este Colendo Tribunal do
resultado da audiência realizada no 2º Juizado Especial Criminal da Justiça profana e em consonância ao
RD de fls. 90 venho manifestar sobre a medida liminar requerida pelo MPFM as fls. 06 da inicial conforme
segue:
Trata-se de denúncia com pedido de tutela de urgência oferecida pelo Ministério Público Federal
Maçônico em desfavor do Ir. Luis Carlos de Castro Coelho – CIM 172.740, alegando em síntese que no dia
23/04/2019 por volta das 17 horas na sede do Grande Oriente do Brasil – GO, mais precisamente na porta
da sala da PAEL o Denunciado do agrediu a vítima, Ir. Gerson Alcântara de Melo CIM nº 170.834, moral e
fisicamente segundo os fatos e fundamentos que seguem na denúncia de fls. 02/07.
Pelos documentos acostados aos autos verifica-se que o Denunciado era a época dos fatos o Grão-
Mestre Estadual do GOB-GO e que a vítima prestou queixa junto a 3ª Delegacia Distrital de Polícia de Goiânia
conforme se verifica do documento de fls. 26/29, sob alegação de ter sofrido agressão física e verbal por
parte do denunciado, tendo sido instaurado o procedimento criminal junto ao 2º Juizado Especial Criminal do
Estado de Goiás, o qual foi autuado como Injuria e Lesão Corporal, como se verifica do documento de fls. 30.
Distribuído o feito a este Relator o mesmo em face do previsto no artigo 107, inciso I, alínea “a”,
da Constituição do Grande Oriente do Brasil, bem como no artigo 3º do Regimento Interno do STJM, recebeu
o feito e fixou a competência dessa Colenda Corte para processar e julgar o presente feito e com fulcro no
artigo 122 do Regimento Interno do STJM, tendo determinado a notificação do acusado para oferecer resposta
no prazo legal, tendo sido indeferido a antecipação da tutela até que o acusado apresentasse sua resposta.
A resposta do denunciado veio as fls. 52/60, não tendo o mesmo negado o fato, limitando-se a
desqualificar as provas apresentadas pelo Ministério Público Federal Maçônico e que o desdobramento da
instrução criminal profana sob o Termo Circunstanciado de Ocorrências nº 23/2019 está marcada para ser
realizada no mês de setembro de 2019.
Segundo consta dos autos, após a agressão sofrida o fato foi comunicado ao Soberano Ir. Mucio
Bonifacio Guimaraes, Grão-Mestre Geral do GOB e no mesmo dia foi realizado o exame de corpo de delito
no IML e registrada a ocorrência no 3° Distrito Policial e o procedimento encaminhado ao 2° Juizado Especial
Criminal da Comarca de Goiânia, sob n° 5225007.76.2019.8.19.0051, com audiência preliminar designada
para o dia 20/09/2019, as 16:30h conforme documentos juntados aos autos;
A fls. 81/82 dos autos a vítima junta manifestação no sentido de que o denunciado continua a denegrir
a sua imagem e honra bem como do Judiciário Maçônico como um todo, ao mencionar publicamente que o
procedimento maçônico em nada resultará.
Considerando que o Denunciado em sua peça de defesa maçônica não nega os fatos limitando-se
a desconstituir as provas apresentadas pelo Ministério Público Federal Maçônico elencadas na peça de
denúncia, não trazendo aos autos matéria impeditiva, modificativa e/ou extintiva capaz de ilidir o pedido
Ministerial;
Considerando que o Código Disciplinar Maçônico em seu artigo 1º determina a sua aplicação a todos
os Maçons Jurisdicionados ao Grande Oriente do Brasil que cometerem quaisquer dos atos indisciplinares ali
definidos, devendo-se acentuar que o poder de aplicar às sanções a seus Membros não pode ser utilizado de
forma a afastar o mínimo das garantias fundamentais e individuais preconizadas na Constituição Brasileira;
Considerando que o poder disciplinar maçônico deve ser desempenhado de modo a ser aplicado
após se apurar o ato tido como ilegal, oferecendo e propiciando ao acusado o direito à ampla defesa e ao
contraditório, o que restou feito nestes autos até o momento;
Considerando que a condução do processo administrativo disciplinar Maçônico, exige das autoridades
julgadoras observância mínima às garantias fundamentais e inalienáveis do indivíduo (devido processo legal
com todos seus consectários lógicos);
Considerando que a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal Maçônico em face do Irmão
Luis Carlos de Castro Coelho, brasileiro, casado, advogado, Grão-Mestre Estadual do Grande Oriente do
Brasil - Goiás, CIM 172.740, membro regular da ARLS LIBERDADE E UNIAO N° 1158, como incurso nas
penas previstas nos incisos V, VIII e XI do artigo 50 do Código Disciplinar Maçônico, com os agravantes
previstos no art. 33, I, Ill e IV, do mesmo Diploma legal,
Considerando que as condutas imputadas ao Denunciado atentam não só contra a dignidade e honra da
vítima, Ir. Gerson Alcântara de Melo que além de injuriar e difamar o mesmo chegando por fim o Denunciado
a praticar violência física agredindo a vítima com um soco no rosto, também atingem ao Grande Oriente do
Brasil.
Comunique-se a Secretaria da Guarda dos Selos e ao Grão-Mestre Geral para as providencias cabíveis.
P.R.I.
Ricardo Moreira
Ministro STJM GOB
___________________________________
Vistos.
Trata-se de Conflito Positivo de Competência proposto pelo Ministério Público Estadual do Grande
Oriente do Brasil – Rio Grande do Sul em face ao Ministério Público Federal Maçônico, quando do cumprimento
da Carta de Ordem expedida para oitiva das testemunhas arroladas pelas partes.
Designada audiência de instrução para o dia 06/05/2019, na sede do TJM-RS, se fizeram presentes
além das partes, o Ir:. Orci Paulino Bretanha Teixeira, Procurador Estadual do Ministério Público Estadual do
GOB–RS, e o Ir:. André Luiz Lima Storni Rocha, Procurador Geral do Ministério Público Federal Maçônico,
entendendo, ambos, serem detentores de competência para atuar junto à referida Carta de Ordem.
É a síntese do necessário.
Decido.
De início, destaca-se das lições do i. jurista Renato Brasileiro de Lima, em sua obra Manual de Processo
Penal, que:
Portanto, na hipótese dos autos, em verdade, não se verifica o conflito de competência, mas, sim, o de
atribuições, porquanto decorre de membros integrantes de uma mesma estrutura, e assim o recebo ante o
princípio da fungibilidade, até para que se possa permitir a retomada do regular desenvolvimento do processo.
A resolução do conflito de atribuições, em sede administrativa, pressupõe a existência de um
escalonamento hierárquico entre a autoridade que irá solucioná-lo e aqueles que deverão acatar sua decisão.
Observe-se, a título comparativo, que o artigo 128 da Constituição Federal da República Federativa do
Brasil, define que o Ministério Público abrange o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho,
o Ministério Público Militar, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e os Ministérios Públicos dos
Estados. Essa arquitetura montada pelo Constituinte fica confirmada pelos §§ 1o. ao 3o. do artigo 127 da
Carta Maior, ao dispor que são princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a
independência funcional.
O §1o. do mesmo artigo anuncia que o Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral
da República (...).
No seio da Maçonaria, identifica-se uma estrutura semelhante na medida em que a Constituição Federal
do Grande Oriente do Brasil, traz expressamente em seu Artigo 3º, de que é “... constituído como Federação
indissolúvel dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, das Lojas Maçônicas Simbólicas e dos
Triângulos...”. Há que se observar também, que o artigo 94, traduz que “São membros do Ministério Público
do Grande Oriente do Brasil o Procurador-Geral, os Subprocuradores Gerais, os Procuradores dos Estados
e do Distrito Federal, os Subprocuradores dos Estados e do Distrito Federal e os Oradores das Lojas da
Federação, observada a competência nas suas jurisdições”.
O que se verifica na hipótese dos autos, portanto, é uma divergência estabelecida interna corporis numa
instituição em que a Constituição Federal subordina aos princípios de unidade federativa e indivisibilidade
funcional.
Por conseguinte, o Supremo Tribunal Federal pátrio, nas Ações Cíveis Originárias (ACO) 924 e 1394,
firmou o posicionamento de que no conflito de atribuições entre Ministério Público estadual e Ministério Público
da União, é o Procurador Geral da República quem deve solucionar a controvérsia.
Dando guarida a esse entendimento, tem-se que a Lei Complementar 75/93(Lei Orgânica do MPU),
nos seus artigos 26, inciso VII, e 49, inciso VIII, estabelece ser atribuição do PGR, como chefe do MPU,
dirimir conflitos de atribuição entre integrantes de ramos diferentes do MPU e os conflitos de atribuições entre
órgãos do MPF. Já a Lei 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional dos MPs estaduais), no seu artigo 10, inciso X,
prevê competir ao PGJ, como chefe da instituição, dirimir conflitos de atribuições entre seus membros.
Comunique-se. Cumpra-se.
EDUARDO M. LIZARELLI
Ministro Relator
PROCESSO Nº 223/2017
AÇÃO DISCIPLINADORA
REQUERENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL MAÇÔNICO
REQUERIDOS: JORGE PEDRON DE LAS LLANAS - CIM Nº 212.943
RELATOR: MINISTRO EDUARDO M. LIZARELLI
A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos em sessão realizada nesta data, Acordam os Ministros do Colendo
Superior Tribunal de Justiça Maçônico, à unanimidade, em reconhecer a extensão de atribuições do Ministério
Público Federal Maçônico para atuação em todo território nacional, observadas as formalidades legais.
Publique-se. Intime-se.
EDUARDO M. LIZARELLI
- Ministro Relator –
DECISÃO
Vistos.
É o sucinto relatório.
Intimado para constituir novo patrono e juntar instrumento de mandato atualizado, o autor não o fez,
deixando, inclusive, de se pronunciar e impulsionar o feito até esse momento, praticamente por um ano.
Prover os atos e diligências que lhe incumbir, assim como a regular representação das partes por
procurador, são pressuposto de desenvolvimento válido do processo, cuja ausência, em relação à parte
querelante, implica a extinção do processo sem julgamento do mérito, consoante o disposto no artigo 485,
incisos III e IV, do Código de Processo Civil, de aplicação subsidiária à espécie.
Nestes termos, impõe-se a extinção do feito, sem o julgamento do mérito, devendo ser realizada a
comunicação da presente decisão ao Plenário na próxima Sessão da Corte.
Providencie, a Secretaria, o necessário, sendo dispensadas intimações específicas para esse ato.
EDUARDO M. LIZARELLI
- Ministro Relator -
________________________________
DECISÃO
Vistos.
Trata-se de Representação formulada pelo Querelante Alcimar Pinheiro de Oliveira – CIM nº 240.557
em face ao Querelado Armando de Souza Correia Junior – CIM nº 218.948, noticiando que teria este enquanto
Grão Mestre Estadual, praticado atos de modo a incorrer em conduta infracional.
Frente ao entendimento adotado pelo ilustre representante do Parquet, Eminente Ir:. Juvenal Antunes
Pereira, noticiando que somente ao longo da instrução iria se manifestar acerca da existência ou não de
elementos suficientes para oferecer eventual denúncia, o então Ministro Relator Eugênio Lisboa Vilar de
Melo determinou às fls. 27, fosse apresentada a defesa prévia, o que ocorreu regularmente às fls. 32/83.
Com a expedição de Carta de Ordem visando a composição entre as partes, por solicitação do Ministério
Público Federal, restou a mesma infrutífera, conforme consta da decisão de fls. 122, proferida pelo Tribunal de
Justiça Maçônico do Estado do Amazonas.
Frente à não recondução do Poderoso Ministro Ir:. Eugênio Lisboa Vilar de Melo, conforme certidão
de fls. 142, foram os autos redistribuídos novamente em 28 de junho de 2019 a este Relator.
É o sucinto relatório.
Por força da exigência legal, concedida vista dos autos ao digno Procurador-Geral para,
querendo, apresentar denúncia ou requerer o arquivamento, com base nos elementos existentes,
manifestou-se o mesmo às fls. 130/133, pugnando pelo arquivamento do feito, isto porque, sob sua ótica,
a questão não merece prosperar em razão de ausência de fato típico e conduta infracional por parte do
querelado, asseverando, inclusive, que não há cotejo probatório para dar suporte aos fatos apresentados.
Com efeito, destaca-se, por oportuno, o que reza o artigo 121 do Regimento Interno deste Colendo
Superior Tribunal de Justiça Maçônico, em casos como este:
Por conseguinte, com fulcro no Parágrafo único, do artigo 121, do Regimento Interno deste C. STJM,
defiro o arquivamento requerido pelo MPFM, devendo ser realizada a comunicação da presente decisão
ao Plenário na próxima Sessão da Corte.
Providencie, a Secretaria, o necessário, sendo dispensadas intimações específicas para esse ato.
EDUARDO M. LIZARELLI
- Ministro Relator -
________________________________________________
DECISÃO
Vistos.
É o sucinto relatório.
Por força da exigência legal, concedida vista dos autos ao digno Procurador-Geral para,
querendo, apresentar denúncia ou requerer o arquivamento, com base nos elementos existentes,
manifestou-se o mesmo às fls. 132/134, pugnando pelo arquivamento do feito, isto porque, sob sua ótica,
a questão não merece prosperar em razão de ausência de fato típico e conduta infracional por parte do
querelado, asseverando, inclusive, que não há cotejo probatório para dar suporte aos fatos apresentados.
Com efeito, destaca-se, por oportuno, o que reza o artigo 121 do Regimento Interno deste Colendo
Superior Tribunal de Justiça Maçônico, em casos como este:
Por conseguinte, com fulcro no Parágrafo único, do artigo 121, do Regimento Interno deste C. STJM,
defiro o arquivamento requerido pelo MPFM, devendo ser realizada a comunicação da presente decisão
ao Plenário na próxima Sessão da Corte.
Providencie, a Secretaria, o necessário, sendo dispensadas intimações específicas para esse ato.
EDUARDO M. LIZARELLI
- Ministro Relator -
_________________________
DECISÃO
Vistos.
Trata-se de Representação formulada pelo Querelante Raimundo Nonato de Oliveira – CIM nº 228.551
em face ao Querelado Armando de Souza Correia Junior – CIM nº 218.948, noticiando que teria este promovido
intervenções contínuas e sucessivas na ARLS Estrela do Rio Preto da Eva nº 2.524, de maneira infundada e
prejudicial ao seu regular funcionamento, de modo a incorrer em conduta infracional.
Frente ao entendimento adotado pelo ilustre representante do Parquet, Eminente Ir:. Juvenal Antunes
Pereira, noticiando que somente ao longo da instrução iria se manifestar acerca da existência ou não de
elementos suficientes para oferecer eventual denúncia, o então Ministro Relator Eugênio Lisboa Vilar de
Melo determinou às fls. 26, fosse apresentada a defesa prévia, o que ocorreu regularmente às fls. 31/83.
Com a expedição de Carta de Ordem visando a composição entre as partes, por solicitação do Ministério
Público Federal, restou a mesma infrutífera, conforme consta da decisão de fls. 126, proferida pelo Tribunal de
Justiça Maçônico do Estado do Amazonas.
Frente à não recondução do Poderoso Ministro Ir:. Eugênio Lisboa Vilar de Melo, foram os autos
redistribuídos novamente em 28 de junho de 2019 a este Relator.
Por força da exigência legal, concedida vista dos autos ao digno Procurador-Geral para,
querendo, apresentar denúncia ou requerer o arquivamento, com base nos elementos existentes,
manifestou-se o mesmo às fls. 134/136, pugnando pelo arquivamento do feito, isto porque, sob sua ótica,
a questão não merece prosperar em razão de ausência de fato típico e conduta infracional por parte do
querelado, asseverando, inclusive, que não há cotejo probatório para dar suporte aos fatos apresentados.
Com efeito, destaca-se, por oportuno, o que reza o artigo 121 do Regimento Interno deste Colendo
Superior Tribunal de Justiça Maçônico, em casos como este:
Por conseguinte, com fulcro no Parágrafo único, do artigo 121, do Regimento Interno deste C. STJM,
defiro o arquivamento requerido pelo MPFM, devendo ser realizada a comunicação da presente decisão
ao Plenário na próxima Sessão da Corte.
Providencie, a Secretaria, o necessário, sendo dispensadas intimações específicas para esse ato.
EDUARDO M. LIZARELLI
- Ministro Relator -
____________________________________
DECISÃO
Vistos.
Trata-se de Representação formulada pelo Querelante Mario Lucio Ventura – CIM nº 248.513 em
face ao Querelado Armando de Souza Correia Junior – CIM nº 218.948, noticiando que teria este enquanto
Grão-Mestre Estadual, praticado atos de modo a incorrer em conduta infracional.
O Parquet, Eminente Ir:. Juvenal Antunes Pereira, por força do disposto no artigo 130 do Regimento
Interno do Excelso Supremo Tribunal Federal Maçônico, opina às fls. 89/91, no sentido de que o Querelante
deve ser instado a constituir advogado apto a representa-lo, até porque, não podem ser aceitas peças
processuais com vício de representação (artigo 76 CPC).
Certificada a juntada de procuração às fls. 98, porém, defeituosa, isto porque, nela se encontravam
inseridos advogados estranhos ao Corpo Maçônico. Neste sentido, inclusive, o Parecer ofertado pelo MPFM
às fls. 106/109.
Determinada a regularização da representação processual frente ao vício identificado, quedou-se inerte
o Querelante conforme certificado às fls. 116.
Frente à não recondução do Poderoso Ministro Ir:. Eugênio Lisboa Vilar de Melo, conforme certidão
de fls. 117, foram os autos redistribuídos novamente em 28 de junho de 2019 a este Relator.
É o sucinto relatório.
Intimado para constituir novo patrono e juntar instrumento de mandato atualizado e regularizado,
o querelante não o fez, deixando, inclusive, de se pronunciar e impulsionar o feito até esse momento,
praticamente por seis meses.
Prover os atos e diligências que lhe incumbir, assim como a regular representação das partes por
procurador, são pressupostos de desenvolvimento válido do processo, cuja ausência, em relação à parte
querelante, implica a extinção do processo sem julgamento do mérito, consoante o disposto no artigo 485,
incisos III e IV, do Código de Processo Civil, de aplicação subsidiária à espécie.
Nestes termos, impõe-se a extinção do feito, sem o julgamento do mérito, devendo ser realizada a
comunicação da presente decisão ao Plenário na próxima Sessão da Corte.
Providencie, a Secretaria, o necessário, sendo dispensadas intimações específicas para esse ato.
EDUARDO M. LIZARELLI
- Ministro Relator -
_________________________________________
DECISÃO
Vistos.
É o sucinto relatório.
Por força da exigência legal, concedida vista dos autos ao digno Procurador-Geral para, querendo,
apresentar denúncia ou requerer o arquivamento, com base nos elementos existentes, manifestou-
se o mesmo às fls. 99/101, pugnando pelo arquivamento do feito, isto porque, sob sua ótica, a questão
não merece prosperar em razão de ausência de fato típico e conduta infracional por parte do querelado,
asseverando, inclusive, que não há cotejo probatório para dar suporte aos fatos apresentados.
Com efeito, destaca-se, por oportuno, o que reza o artigo 121 do Regimento Interno deste Colendo
Superior Tribunal de Justiça Maçônico, em casos como este:
Por conseguinte, com fulcro no Parágrafo único, do artigo 121, do Regimento Interno deste C. STJM,
defiro o arquivamento requerido pelo MPFM, devendo ser realizada a comunicação da presente decisão
ao Plenário na próxima Sessão da Corte.
Providencie, a Secretaria, o necessário, sendo dispensadas intimações específicas para esse ato.
EDUARDO M. LIZARELLI
- Ministro Relator -
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DECISÃO
Vistos.
Trata-se de Representação formulada pelo Querelante Hyldebrando Ferreira Passos – CIM nº 258.594
em face ao Querelado Armando de Souza Correia Junior – CIM nº 218.948, noticiando que teria este enquanto
Grão Mestre Estadual, praticado atos de modo a incorrer em conduta infracional.
Frente à não recondução do Poderoso Ministro Ir:. Eugênio Lisboa Vilar de Melo, conforme certidão
de fls. 101, foram os autos redistribuídos novamente em 28 de junho de 2019 a este Relator.
É o sucinto relatório.
Por força da exigência legal, concedida vista dos autos ao digno Procurador-Geral para,
querendo, apresentar denúncia ou requerer o arquivamento, com base nos elementos existentes,
manifestou-se o mesmo às fls. 106/109, pugnando pelo arquivamento do feito, isto porque, sob sua ótica,
a questão não merece prosperar em razão de ausência de fato típico e conduta infracional por parte do
querelado, asseverando, inclusive, que não há cotejo probatório para dar suporte aos fatos apresentados.
Com efeito, destaca-se, por oportuno, o que reza o artigo 121 do Regimento Interno deste Colendo
Superior Tribunal de Justiça Maçônico, em casos como este:
Por conseguinte, com fulcro no Parágrafo único, do artigo 121, do Regimento Interno deste C. STJM,
defiro o arquivamento requerido pelo MPFM, devendo ser realizada a comunicação da presente decisão
ao Plenário na próxima Sessão da Corte.
Providencie, a Secretaria, o necessário, sendo dispensadas intimações específicas para esse ato.
EDUARDO M. LIZARELLI
- Ministro Relator -
_____________________________________
DECISÃO
Trata-se de Representação formulada pelo Querelante Cicero Monteiro da Silva – CIM nº 285.316 em
face ao Querelado Armando de Souza Correia Junior – CIM nº 218.948, noticiando que teria este enquanto
Grão Mestre Estadual, praticado atos de modo a incorrer em conduta infracional.
O Parquet, Eminente Ir:. Juvenal Antunes Pereira, por força do disposto no artigo 130 do Regimento
Interno do Excelso Supremo Tribunal Federal Maçônico, opina às fls. 60/62, no sentido de que o Querelante
deve ser instado a constituir advogado apto a representa-lo, até porque, não podem ser aceitas peças
processuais com vício de representação (artigo 76 CPC).
Determinada a regularização da representação processual frente ao vício identificado, quedou-se inerte
o Querelante conforme certificado às fls. 69.
Frente à não recondução do Poderoso Ministro Ir:. Eugênio Lisboa Vilar de Melo, conforme certidão
de fls. 70, foram os autos redistribuídos novamente em 28 de junho de 2019 a este Relator.
É o sucinto relatório.
Intimado para constituir novo patrono e juntar instrumento de mandato atualizado e regularizado,
o querelante não o fez, deixando, inclusive, de se pronunciar e impulsionar o feito até esse momento,
praticamente por seis meses.
Prover os atos e diligências que lhe incumbir, assim como a regular representação das partes por
procurador, são pressupostos de desenvolvimento válido do processo, cuja ausência, em relação à parte
querelante, implica a extinção do processo sem julgamento do mérito, consoante o disposto no artigo 485,
incisos III e IV, do Código de Processo Civil, de aplicação subsidiária à espécie.
Nestes termos, impõe-se a extinção do feito, sem o julgamento do mérito, devendo ser realizada a
comunicação da presente decisão ao Plenário na próxima Sessão da Corte.
Providencie, a Secretaria, o necessário, sendo dispensadas intimações específicas para esse ato.
EDUARDO M. LIZARELLI
- Ministro Relator -
__________________________________________
Vistos.
É a síntese do necessário.
VOTO
De plano, verifica-se que o artigo 1º da Lei nº 12.016/2009, que disciplina o mandado de segurança, é
claro no sentido de que o mesmo destina-se a proteger direito líquido e certo, exigindo para tanto a produção
de prova já na exordial que seja suficiente para comprovação prima facie de, ao menos, da plausibilidade do
direito perseguido.
É de se ver da tese recursal, que se debruça a mesma sobre o mérito do mandado de segurança,
visando, sobretudo, a nulidade da Ata 06/2018, que retrata a Sessão Ordinária realizada em 15 de março de
2018 junto à ARLS Trabalho, Ciência e Virtude – nº 1.364.
A par de aspectos legais tidos por violados pelo recorrente, é certo que para se imiscuir no mérito
das infrações apontadas, se faz necessária a dilação probatória, não aceita na via estreita do mandado de
segurança.
Com a inviabilidade de produção de provas, é impossível se detectar com clareza se procedem ou não
os fatos que motivaram o ato tido como coator.
O que emerge dos autos é que não houve violação a direito líquido e certo do impetrante que mereça
proteção dos efeitos do writ, pois ausentes os requisitos para tanto.
É certo, como registra NELSON NERY JUNIOR, in “Princípios Fundamentais – Teoria Geral dos
Recursos”, 3ª edição, Editora Revista dos Tribunais, São Paulo, 1996, página 397, que:
Por conseguinte, não estando o vício apontado como coator, materializado e demonstrado nos autos,
passa eventual ilegalidade a ser plenamente discutível e carente de prova, circunstância vedada para este
remédio heroico, de modo a não restar configurado o alegado direito líquido e certo.
Não se pode fugir da estrita obediência à lei, de modo que, em harmonia ao exposto, com fulcro
no artigo 113 do Regimento Interno deste Colendo Superior Tribunal de Justiça Maçônico, em combinação
com o artigo 10 da Lei n. 12.016, de 7 de agosto de 2009 e o artigo 330, do Novo Código de Processo Civil,
NEGO PROVIMENTO ao recurso ordinário, restando, ainda, revogadas as liminares outrora concedidas.
É como voto.
EDUARDO M. LIZARELLI
- Ministro Relator -
________________________
PROCESSO Nº 298/2018
MANDADO DE SEGURANÇA – RECURSO ORDINÁRIO
REPRESENTANTE: ADÃO SOARES – CIM Nº 179.114
REPRESENTADO: VENERÁVEL MESTRE ARLS TRABALHO, CIÊNCIA E VIRTUDE – Nº 1.364
RELATOR: MINISTRO EDUARDO M. LIZARELLI
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos em sessão realizada nesta data, Acordam os Ministros do Colendo
Superior Tribunal de Justiça Maçônico, à unanimidade, em negar provimento ao recurso ordinário, observadas
as formalidades legais.
Publique-se. Intime-se.
EDUARDO M. LIZARELLI
- Ministro Relator –
GILDÁSIO HOLANDA
- Ministro Presidente -
________________________________________________
Vistos.
Foram prestadas as informações às fls. 134/143, instruída com documentos, refutando por completo a
narrativa constante da inicial.
De plano, verifica-se que o artigo 1º da Lei nº 12.016/2009, que disciplina o mandado de segurança, é
claro no sentido de que o mesmo destina-se a proteger direito líquido e certo, exigindo para tanto a produção
de prova já na exordial que seja suficiente para comprovação prima facie de, ao menos, da plausibilidade do
direito perseguido.
Os pedidos constantes da exordial são taxativos, limitando-se, todos eles, aos reflexos das indicações
de Irmãos para ocuparem os cargos de Juízes do Eg. Tribunal Eleitoral Maçônico do GOB-RJ e de membro
do Tribunal de Contas Estadual, tal como retratadas na pauta da Poderosa Assembléia Estadual do GOB-RJ
que se realizou no dia 14/05/2019, pois o Impetrante entendia que o Regimento Interno daquela Casa de Leis
havia sido desrespeitado.
A medida liminar concedida chegou a tempo, porém, às fls. 160, o impetrante se manifesta expressamente
informando que houve a troca da mesa diretora da PAEL-RJ, de modo a não mais possuir interesse no
prosseguimento do feito.
É de se ver, portanto, que o presente mandado de segurança perdeu seu objeto, não mais sendo
possível a tutela perseguida.
Por conseguinte, em harmonia ao exposto, com fulcro no artigo 111 do Regimento Interno deste Colendo
Superior Tribunal de Justiça Maçônico, julgo PREJUDICADO o pedido, revogando a liminar concedida e
arquivando-se o processo, sem julgamento de mérito.
Transitado em julgado este acórdão, cumpra-se o artigo 119 do Regimento Interno desta Corte.
É como voto.
PROCESSO Nº 309/2019
MANDADO DE SEGURANÇA
IMPETRANTE: BRUNO DE CASTRO COSTA CHAVES – CIM Nº278.955
IMPETRADO: PRESIDENTE DA PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA - GOB-RJ
RELATOR: MINISTRO EDUARDO M. LIZARELLI
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos em sessão realizada nesta data, Acordam os Ministros do Colendo
Superior Tribunal de Justiça Maçônico, à unanimidade, em julgar PREJUDICADO o pedido, revogando a
liminar concedida e arquivando-se o processo, sem julgamento de mérito.
Publique-se. Intime-se.
EDUARDO M. LIZARELLI
- Ministro Relator –
GILDÁSIO HOLANDA
- Ministro Presidente -
_____________________________________________
Vistos.
É a síntese do necessário.
VOTO.
O Regimento Interno deste Colendo Superior Tribunal de Justiça Maçônico, em seu artigo 104, dispõe
claramente que “Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência
ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder”.
Bem por isso, foi a decisão proferida pela Comissão Processante, mantida pelo Eg. Tribunal de Justiça
Estadual do GOB-RJ,
Constata-se mediante a análise dos autos, que o recorrente, tão logo assumiu a venerança da ARLS
Vitória Régia nº 2.403, desencadeou inúmeras atitudes reprováveis, a exemplo da falta de prestação de
contas quanto à valores por ele recebido de irmãos recém iniciados; a imposição de despesas à Loja que não
haviam sido previamente aprovadas; afronta e desrespeito à irmãos do quadro; situações que inviabilizavam
sua permanência na Loja, daí porque a expedição do placet ex officio.
A par da alegação feita pelo recorrente de que não existem provas acercas das imputações realizadas,
tem-se como devidamente comprovada as mesmas através do cotejo dos autos, em especial dos elementos
colhidos pela Comissão Processante.
O artigo 112 do Regimento Interno desta Colenda Corte, é vazado nos seguintes termos:
“Art. 112. O Tribunal concederá habeas corpus de ofício sempre que, em processos
sujeitos a seu julgamento, concluir pela existência de constrangimento ilegal à liberdade de
locomoção ou de permanência.”
EDUARDO M. LIZARELLI
- Ministro Relator –
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos em sessão realizada nesta data, Acordam os Ministros do Colendo
Superior Tribunal de Justiça Maçônico, à unanimidade, em negar provimento ao recurso ordinário, observadas
as formalidades legais.
Publique-se. Intime-se.
EDUARDO M. LIZARELLI
- Ministro Relator –
GILDÁSIO HOLANDA
- Ministro Presidente -
____________________________________________
Vistos etc.
Trata-se de Queixa-Crime ajuizada nos idos de 2015, ainda sob a égide da Lei Penal Maçônica, desde
já adotando como Relatório aquele expresso no excelente trabalho desenvolvido pelo Ministro Relator da
época, Irmão Eugênio Lisboa Vilar de Melo, às fls. 193/199.
Através do despacho de fls. 262, datado de 1º/12/2018, o Ilustre Relator determinou que a Secretaria
deste Colendo Tribunal Superior diligenciasse junto ao Grande Oriente do Brasil – São Paulo, certificando se
as partes e seus advogados continuavam filiados ao GOB.
A resposta de fl. 268 afirmou que o Querelante e seu advogado, assim como o Querelado, constavam
no Quadro de Obreiros do GOB, sugerindo o aguardo até o dia 05/03/2019 – prazo limite para manifestação
pela permanência na Instituição.
Observou-se, ainda, nesta resposta, que o advogado do Querelado, no que pese ter sua inscrição na
OAB/SP, está filiado ao GOB/RJ e encontra-se regular.
Renovada a diligência (fl. 275), em Maio de 2019, veio aos autos a resposta de fl. 285, informando
que o Querelante e seu advogado não se encontram mais em nossa Potência, estando filiados ao GOSP.
Na mesma resposta, afirmou-se que mantem-se filiado ao GOB apenas o Querelado.
Os autos, por redistribuição, vieram a mim (fl. 291).
Com o advento da Lei no. 165, em 7 de novembro de 2.016, observa-se logo em seu artigo 1º, que a
aplicação do Código Disciplinar Maçônico se dá aos Maçons jurisdicionados ao Grande Oriente do Brasil que
cometerem quaisquer dos atos indisciplinares definidos por lei, ou seja, aos acusados em Ação Disciplinar
Maçônica, seja através de Queixa ou de Denúncia.
Em outras palavras, deixando o acusado de pertencer ao Grande Oriente do Brasil, não há mais
razão de manter-se o processamento da ação, por inócua a decisão, que não mais atingirá o Obreiro,
extinguindo-se o processo, sem resolução do mérito, como por diversas vezes já decidiu o nosso Colendo
Tribunal.
Contudo, salvo melhor Juízo, é a primeira vez que vem a julgamento perante a nossa Colenda Corte
um caso inverso, como se vislumbra na hipótese destes autos, onde o acusador deixa de pertencer ao
Grande Oriente do Brasil, permanecendo apenas o acusado.
Em seu art. 4º, o Código Disciplinar Maçônico estabelece que, salvo omissão, é proibida a extensiva
interpretação da norma, por analogia ou equidade, quer para qualificar atos indisciplinares, quer para a
ampliação das sanções disciplinares.
E, no particular, a lei não é omissa. Vale lembrar o teor de seu artigo 1º, supra citado:
Não fosse por este entendimento jurídico, tem-se que o CDM determina em suas Disposições Gerais,
mais precisamente no art. 54, que:
Portanto, nestes autos a regra se origina da Lei no. 001, de 12/05/1999, que já pugnava por idêntico
entendimento do Código Disciplinar Maçônico, qual seja: o resultado somente é imputável a quem lhe deu
causa (art. 14), aplicando-se a Lei Penal apenas aos Maçons jurisdicionados ao Grande Oriente do Brasil
(art. 4º).
III – quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato
do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas
alegações finais;
Portanto, entendendo que o Querelante abandonou o Grande Oriente do Brasil e, por via de
consequência, os seus próprios interesses maçônicos junto a esta Potência, observa-se que operou-se nesta
ação penal-administrativa a perempção, ensejando a extinção da punibilidade ao Querelado, a quem declaro
absolvido das imputações oriundas destes autos.
Intime-se o Querelado e o Ministério Público. A intimação do Querelante se dará por Edital, através da
publicação deste acórdão junto ao Boletim do GOB.
PROCESSO NO 155/2015
AÇÃO: DISCIPLINAR MAÇÔNICA – QUEIXA-CRIME
QUERELANTE: IRMÃO CLAUDINEI DE ASSUNÇÃO BATISTA, CIM 265.529
ADVOGADO: IRMÃO ALFREDO ROBERTO HEINDI, CIM 276.232 – OAB/SP 154.793
QUERELADO: IRMÃO MÁRCIO CESAR DE CASTRO MORAIS, CIM 171,627
ADVOGADO: IRMÃO LAUDICIR ZAMAI JÚNIOR, CIM 191.584 – OAB/SP 195.053
RELATOR: MINISTRO DERLY MAURO CAVALCANTE DA SILVA
–ACORDÃO–
Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima identificadas, acordam os
Ministros do Colendo Superior Tribunal de Justiça Maçônico do Grande Oriente do Brasil, por unanimidade, em
declarar a perempção penal, em face da desídia, por abandono, do Querelante, extinguindo-se a punibilidade
e, por via de consequência, absolvendo o Querelado.
Superior Tribunal de Justiça Maçônico do Grande Oriente do Brasil – STJM-GOB, Oriente de Brasília,
DF, em 21 de Setembro de 2019
Vistos etc.
Tendo em vista a amadurecimento destes autos, com ampla produção de suas provas e manifestações
das partes e do Ministério Público Federal Maçônico, apresento Relatório e peço pauta para julgamento,
devendo o feito ser incluído na próxima pauta desta Colenda Corte (Setembro de 2019), dando-se ciência aos
interessados (partes e MPFM), na forma que dispõe o art. 128 do Regimento Interno do STJM.
– RELATÓRIO –
Trata-se de Ação Anulatória de Assembleia Extraordinária realizada pela PAEL/MG, promovida pelo
Irmão Alvedy Arifa Prates, CIM 149.357, em face da Poderosa Assembleia Estadual Legislativa do Grande
Oriente do Brasil de Minas Gerais, do Irmão José Eduardo Batista, CIM 227.495 e do Irmão Eduardo Teixeira
de Rezende, CIM 145.280, Grão-Mestre do GOB/MG.
Por via preliminar, foi pleiteado dar conhecimento ao Excelso STFM sobre a presente ação,
por entendê-la conexa com os fatos e objetos firmados em conciliação homologada no Processo no. 589/2016,
por lá processado, assim como a declaração de sua legitimidade processual.
Quanto aos fatos, narra a peça de ingresso que a Assembleia Geral Extraordinária realizada em
25/03/2017 deve ser anulada, sob pena de prejuízos irreparáveis aos Maçons do GOB/MG, eis que eivada de
nulidades, por diversas violações ao Regimento Interno da PAEL/MG e à Constituição Estadual do GOB/MG.
Diz a exordial que a justificativa para a convocação da referida Assembleia era de que encerraria de
maneira definitiva todas as pendências suscitadas pelo Ministério Público Federal do GOB, junto à Ação
Penal no. 589/2016, no que tange às questões de pagamentos de aluguel e uso e gestão do referido imóvel.
Porém, nesta oportunidade, ao invés de ser deliberado sobre a devolução dos terrenos ao seu status
quo ante, visando restituir sua propriedade ao GOB/MG, afirma a peça vestibular que os controladores da
SMI S/A., ocupando postos chaves dentro do local da votação do Legislativo, induziram a erro o Plenário
da PAEL/MG, autorizando uma dissimulada compra de um número indefinido de ações, sem se estabelecer
critério objetivos, formando, assim, flagrante e ilegal conflito de interesses.
Descrevendo a convocação para a Assembleia Geral Extraordinária, afirma que nela encontram-se
diversas irregularidades, como supressão de requerimento do autor em Plenário, ausência de leitura da Ata
de Conciliação, presença de Visitantes com interesse na pauta, falta de parecer da Comissão de Orçamento
e Finanças, cerceamento do uso da palavra por Deputados etc.
Ao final, culmina o acionante por pleitear tutela de urgência, de natureza cautelar, para o fim de:
No mérito, restou requerida a declaração de nulidade, com efeito retroativo, de todos os atos ocorridos
da sessão extraordinária em referência, assim como a manifestação do 2º Réu sobre a presente ação e em
especial sobre a não apreciação dos requerimentos que foram protocolizados por Deputados Estaduais,
quando da Assembleia.
Por fim, culminou por requerer a devolução, de forma corrigida e com aplicação de juros legais, de todos
os recursos eventualmente transferidos para a SMI S/A pelo GOB/MG, a partir da sessão de 25/03/2017,
sob pena de responsabilização civil e penal de todos os membros da Mesa Diretora, da Comissão de
Constituição e Justiça e da Comissão de Orçamento e Finanças da PAEL/MG, acrescido da condenação dos
Réus em despesas, custas processuais e demais emolumentos eventualmente ocorridos.
Foram indicadas testemunhas, assim como pleiteada a intimação do Grande Procurador do GOB,
do Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa e do Presidente do Tribunal de Contas do GOB,
– VOTO –
Eminente Presidente, Poderosos Ministros, observou-se pela leitura do Relatório que este processo é
antigo, com mais de dois anos de processamento, e já escapou de pelo menos duas sessões de julgamento,
em razão de diversas motivações, culminando por ser anunciada a composição amigável entre o GOB e o
GOB-MG.
Diante disso, o Parquet apresentou Parecer (às fls. 430/433), requerendo a extinção do processo,
sem apreciação do mérito, ao argumento de perda superveniente do objeto.
Com efeito, quando a notícia do acordo veio aos autos, já havia produzido o meu voto, após detalhada
análise do processo, que é complexo e com 15 (quinze) itens distintos para apreciação, fruto de questões
preliminares e prejudiciais produzidas pelas partes.
Com o advento do acordo, o voto original ficou aguardando a manifestação das partes.
A parte autora argumentou que esta nova Assembleia produz ainda mais delitos maçônicos, que não
justificam e tampouco elidem as nulidades decorrentes da Assembleia anterior. Por derradeiro, arguiu a
suspeição do Grande Procurador Federal, Irmão André Storni, sob a tese de que ele haveria se tornado
parte integrante do acordo, assinando todos os seus termos, deixando, assim, de agir com isenção, devendo
o seu Parecer ser declarado nulo por evidente conflito de interesses.
Por sua vez, a PAEL/MG expôs concordância à extinção do processo, em face do acordo entabulado
pelas entidades maçônicas, afirmando que todas as obrigações foram adimplidas, e que esta transação
serviu de base, inclusive, para encerrar ação judicial existente perante a 10ª Vara Cível da Comarca de Belo
Horizonte (Processo no. 60.2017.8.13.0024), fazendo coisa julgada entre as partes.
Como visto, nos deparamos com a seguinte questão controvertida a dirimir: o presente acordo entre as
Instituições atinge diretamente a pretensão autoral?
Sabe-se que o Julgador não deve fugir do objeto da ação proposta. E, como se denota, a presente ação
é declaratória, cujo fito é o de declarar a nulidade de ato jurídico praticado, que in casu se refere à realização
de Assembleia Geral Extraordinária, que aprovou rubricas orçamentárias destinadas ao orçamento anual,
estabelecendo valores para aquisição de ações da SMI.
Noticia os autos que foi realizada uma nova Assembleia Geral Extraordinária junto à PAEL-MG,
em 12/02/2019, onde foi discutida e votada proposta conciliatória, apresentada com a intenção de resolver
todas as pendências maçônicas jurídicas e econômicas existentes entre o GOB e o GOB-MG, e que envolvem
a participação em bens e direitos relativos à construção da nova sede do GOB-MG.
Esse acordo foi submetido à apreciação da PAEL-MG, que o ratificou.
Poderosos Ministros, é sabido que o Poder Central decretou Intervenção no GOB-MG. Também
não se desconhece a enxurrada de ações que lotaram os nossos Tribunais, em especial o Excelso STFM,
discutindo-se diversas situações conexas ao tema original.
Com esta composição amigável, após anos de inquietude e animosidade, pôs-se fim à Intervenção
instaurada, proporcionando a restituição do processo eleitoral, e acalmou definitivamente os ânimos com o
encerramento dos conflitos que envolvem as instituições.
Situações complexas às vezes demoram para se obter conciliação, pois o tempo certo para o
amadurecimento das diversas questões não é preciso, mas indeterminado. Mas, ao final, as questões são
equacionadas com bom senso e responsabilidade, pois esse é o propósito da Maçonaria: ilidir conflitos,
minorar as diferenças e exercer a Fraternidade.
Observa-se, também, que em uma conciliação, nem sempre todos saem satisfeitos. O autor,
por exemplo, em suas manifestações após o acordo firmado entre as Instituições, deixou claramente expressa
a sua indignação, tratando os atos praticados de “continuação delitiva”, afirmando que ocorreram violações
constitucionais, com atentado à soberania e exclusiva competência da PAEL-MG, em face de já ter aprovado
anterior doação de imóveis.
Contudo, incidenter tantum, não se apercebe qualquer irregularidade na proposta aceita e homologada.
Permite-se ao GOB-Poder Central propor e apor soluções pacíficas para resolver as questões maçônicas
internas controvertidas. Por sua vez, não se proíbe o GOB-MG de efetuar novação sobre assuntos de seus
interesses, mediante a devida fiscalização da PAEL-MG.
A ideia de coisa julgada administrativa, embora mencionada pela doutrina, não tem o
mesmo sentido da coisa julgada judicial, já que, adotado o princípio da unidade de jurisdição
no artigo 5º, XXXV, da Constituição, só ao Poder Judiciário assiste a competência para dizer
o direito em última instância.
(GRIFEI)
Por fim, cita-se a lapidar e autorizadíssima lição de Enrico Tullio Liebman (Eficácia e Autoridade
da Sentença”, p. 52/53, item n. 16, nota de rodapé, tradução de Alfredo Buzaid e Benvindo Aires, 1945,
É como voto.
PROCESSO NO 206/2017
TIPO DE AÇÃO: DISCIPLINAR MAÇÔNICA – ANULATÓRIA
AUTOR: IRMÃO ALVEDY ARIFA PRATES, CIM 149.357
ADVOGADO: IRMÃO AGNALDO ANTÔNIO POLLETO, CIM 207.808 E OAB/MG 63.090
RÉ: PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA DO GOB/MG
ADVOGADO: IRMÃO JOSÉ EDUARDO BATISTA, CIM 227.495 E OABMG 53.006
MINISTRO: DERLY MAURO CAVALCANTE DA SILVA
–ACORDÃO–
Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima identificadas, Acordam os
Ministros do Colendo Superior Tribunal de Justiça Maçônico do Grande Oriente do Brasil, por unanimidade,
em declarar a nulidade do ato jurídico praticado pela PAEL/MG, com efeitos ex tunc, suspendendo os efeitos
das deliberações e decisões ali tomadas.
Superior Tribunal de Justiça Maçônico do Grande Oriente do Brasil – STJM-GOB, Oriente de Brasília,
DF, em 21 de setembro de 2019
– RELATÓRIO –
Srs. Ministros, os presentes autos vieram a esta Relatoria em 13/08/2019, por redistribuição, em face
da nomeação e posse do Eminente Ministro Galdino Toledo Junior ao Excelso STFM.
Trata-se de Comunicação da Prática de Infração Disciplinar dirigida a este Colendo Tribunal, promovida
pelo Irmão Márcio Moisés Sperb, CIM 265.529, imputada aos Acusados: Irmão Faustino José Ferraz,
CIM 267.931 e Outros 17 Irmãos, todos da Loja Mário Melo no. 2.410, do Oriente de Recife, PE.
Impõe-se, entretanto, registrar, que o Irmão Faustino responde, individualmente, a outros processos
maçônicos perante o nosso Superior Tribunal (Processos nos. 323/2019 e 324/2019), em razão de feitos
originais (Processos nos. 243/2018 e 270/2018) terem sido desmembrados.
Nestes presentes autos, observa-se que após diversos procedimentos judiciais, no sentido de
conhecer-se a situação maçônica dos Acusados e de saneamento processual, o ilustre representante do
Ministério Público apresentou Parecer (fls. 159/162), observando que encontra-se nos autos documentação
comprobatória da desfiliação da Loja Mário Melo no. 2.410 do Grande Oriente do Brasil.
O Parecer Ministerial conta ainda com a observação de que todos os Irmãos Acusados nesta
Comunicação, com exceção do Irmão Faustino, se desvincularam do Grande Oriente do Brasil, mas não
se vincularam a outra Potência maçônica espúria e não reconhecida, estando, assim, “à descoberto”,
não devendo pois ser considerados dissidentes e inscritos no Livro Negro por motivo de ordem moral.
Quanto ao Irmão Faustino, afirma o Parquet Maçônico que foi o único Acusado que ajudou a promover
a cisão do GOB-PE, tendo participado efetivamente da criação de uma nova Potência.
A despeito disso, o pedido de arquivamento engloba todos os Irmãos envolvidos nesta Comunicação,
salientando o MPFM que o Acusado Faustino continuará a ser processado, mas desta feita sob a análise do
Processo no. 324/2019, em que entende ter transgredido os dispositivos do Código Disciplinar Maçônico e,
portanto, deverá ser inscrito no Livro Negro da Instituição, evitando-se o seu retorno aos quadros associativos
do Grande Oriente do Brasil.
Deferi o pedido ministerial de arquivamento destes autos.
Nesta oportunidade, trago estes autos em mesa, apresentando este sucinto Relatório, visando promover
comunicação ao Tribunal, na forma que dispõe o parágrafo único, do artigo 121 do Regimento Interno do
Colendo STJM.
PROCESSO NO 275/2018
TIPO DE AÇÃO: COMUNICAÇÃO DA PRÁTICA DE INFRAÇÃO DISCIPLINAR
COMUNICANTE: MÁRCIO MOISÉS SPERB, CIM 265.529, OAB/PE 284-B (EM CAUSA PRÓPRIA)
ACUSADOS: FAUSTINO JOSÉ FERRAZ, CIM 267.931 E OUTROS (+ 17)
RELATOR: MINISTRO DERLY MAURO CAVALCANTE DA SILVA
–ACORDÃO–
Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima identificadas, acordam os
Ministros do Colendo Superior Tribunal de Justiça Maçônico do Grande Oriente do Brasil, por unanimidade,
em corroborar com o deferimento do pedido de arquivamento formulado pelo Parquet Maçônico, arquivando-
se os autos em nossa Secretaria.
Publique-se e cumpra-se. Deixa-se de intimar as partes do inteiro teor do Relatório, Voto e Acórdão,
em razão de este ato ser meramente administrativo, a teor do que dispõe o parágrafo único, in fine, do art.
121, do RI-STJM.
Superior Tribunal de Justiça Maçônico do Grande Oriente do Brasil – STJM-GOB, Oriente de Brasília,
DF, em 21 de Setembro de 2019
Tendo em vista a preliminar de incompetência deste Colendo Tribunal suscitada pelos Acusados, em
face de não prorrogação do foro em razão de suas funções, apresento Relatório, visando a sua posterior
apreciação do Voto deste Relator pelo Plenário.
– RELATÓRIO –
O Ministério Público Federal maçônico ajuizou denúncia (fls. 2/23), em face de Benedito Marques
Ballouk, CIM 134.406, Américo Pereira da Rocha, CIM 94.770 e OAB/ES 8378, e Israel Ferreira Costa,
CIM 257.737 e OAB/DF 49.260 – os dois últimos réus advogando em causa própria -, ao fundamento de que
ajuizaram ação na Justiça Comum não-maçônica, em face do grande Oriente do brasil, onde foi apresentada
gravação clandestina de uma sessão maçônica, com edição e divulgação no mundo profano e nas redes
sociais de WhatsApp, Youtube e Facebook.
Diz, ainda, a peça vestibular, que os réus anexaram documentos de caráter sigiloso do Grande Oriente
do Brasil em processo judicial, promovendo achincalhe com palavras extremamente ofensivas e com a
intenção expressa de atentar contra toda a estrutura do GOB e dos Tribunais maçônicos.
Por sua vez, afirma a exordial que os Denunciados não tiveram sequer o cuidado de requererem (junto
ao processo não-maçônico) a declaração de segredo de justiça, em face dos diversos documentos maçônicos
sigilosos que foram apresentados, avocando, para si, as penas insertas no art. 50, I do Código Disciplinar
Maçônico, com base na Súmula Vinculante no. 01/2017 do Egrégio STFM.
Culmina a petição inicial acusatória por pleitear Tutela de Evidência para o fim de obter, liminarmente,
a suspensão preventiva dos direitos maçônicos dos Denunciados e, ao final, suas condenações na pena
máxima de expulsão dos quadros de associados do Grande Oriente do Brasil.
O feito foi distribuído ao Poderoso Ministro José Raimundo dos Santos Costa, em Junho de 2018
(fl. 24), tendo sido promovida a decisão de fls. 27/29, em Novembro de 2018, indeferindo o pleito de Tutela de
Evidência e determinando a notificação dos Denunciados para oferecerem respostas.
Regularmente citados, o primeiro Acusado não apresentou defesa. Os demais Réus apresentaram
suas Defesas Prévias, às fls. 43/45 e 48/53, respectivamente, arguindo que lhes fossem observados o prazo
em dobro de suas manifestações em face de obterem distintos patronos, preliminar de incompetência de foro
e, no mérito, contrariando as alegações autorais e pleiteando pelo arquivamento da Denúncia. Com a defesa
do terceiro Acusado (Israel Ferreira Costa) vieram as documentações de fls. 54/64.
Instado a se manifestar, o MPFM reiterou (fls. 69/71) a decretação da suspensão preventiva dos
Denunciados, de forma cautelar.
Em decisão fundamentada (fls. 72/74), o ilustre Relator original determinou fossem os autos colocados
em Pauta para Julgamento, para o fim de ser dirimida pelo Plenário desta Colenda Corte sobre a arguição da
preliminar de incompetência.
Vieram aos autos as Fichas dos Obreiros denunciados (fls. 75/91).
Instado a manifestar-se o Parquet maçônico requereu (às fls. 103/104) a exclusão do Acusado Benedito
Marques Ballouk Filho, pela perda de objeto e reiterou a suspensão preventiva dos demais Réus.
Em novo despacho (fl. 116), determinou o Relator a retirada do feito de Pauta para Julgamento, e o
retorno dos autos ao MPFM para opinar sobre a arguição preliminar de incompetência desta Colenda Corte,
vindo aos autos a promoção de fls. 119/120. Novos documentos (Ficha de Obreiro do segundo Acusado)
foram juntados aos autos.
Este é o sucinto Relatório que lanço nos autos, pedido dia para julgamento, incluindo-se o feito em
pauta, cientificadas a acusação e as defesas, na forma que dispõe o art. 128 do Regimento Interno de nosso
Colendo Tribunal Superior.
Vistos etc.
Apresentado Relatório nos autos, na forma que determina o art. 128 do Regimento Interno deste
Colendo STJM, passo ao julgamento da preliminar de incompetência arguida pelos Acusados.
– VOTO –
Preliminarmente, acolho pedido formulado pelo Ministério Público Federal Maçônico, quanto à exclusão
do Acusado Benedito Marques Ballouk Filho, em face da perda de objeto, eis que este Irmão não mais se
encontra cadastrado como membro de nossa associação civil (Grande Oriente do Brasil), passando o polo
passivo ser formado por apenas dois Irmãos: Américo Pereira da Rocha e Israel Ferreira Costa, que passam
a ser nomeados de primeiro e segundo Acusados, respectivamente.
Poderosos Ministros, antes de expressar o meu voto sobre a competência deste Juízo para processar
e julgar a presente ação, afirmo inicialmente que o sistema de foro por prerrogativa de função tem gerado
incertezas para os operadores de Direito, trazendo verdadeiras disfuncionalidades.
E a primeira constatação a que se chega, sem grande dificuldade, é que o sistema abrange indivíduos
demais. Embora essa seja uma mudança que dependa de Emenda Constitucional, não me parece relevante
deixar de acentuar que, segundo recentes levantamentos, o foro por prerrogativa atinge um número exorbitante
de autoridades maçônicas no país.
Por exemplo, cita-se o que ocorre no Excelso Supremo Tribunal Federal Maçônico, onde podem ser
processados e julgados, em tese, mais de 1000 (mil) autoridades maçônicas, que incluem, só quanto aos atos
indisciplinares de responsabilidade:
PROCESSO NO 281/2018
TIPO DE AÇÃO: DISCIPLINAR MAÇÔNICA – DENÚNCIA
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL MAÇÔNICO
RÉUS: BENEDITO MARQUES BALLOUK, CIM 134.406
AMÉRICO PEREIRA DA ROCHA, CIM 94.770 E
ISRAEL FERREIRA COSTA, CIM 257.737
ADVOGADOS: AMÉRICO PEREIRA DA ROCHA, OAB/ES 8378 E
ISRAEL FERREIRA COSTA, OAB/DF 49.260
MINISTRO: DERLY MAURO CAVALCANTE DA SILVA
–ACORDÃO–
Superior Tribunal de Justiça Maçônico do Grande Oriente do Brasil – STJM-GOB, Oriente de Brasília,
DF, em 21 de Setembro de 2019
______________________________________________________
- RELATÓRIO -
Trata-se de Queixa Disciplinar Maçônica apresentada pelo Grande Oriente Estadual da Bahia, por seu
Grão-Mestre Estadual, Irmão Luciano Pinto Sepúlveda, CIM 208.411, em face do Irmão Gildeclar Queiroz
Carvalho, CIM 314.302, membro da A.R.L.S. Templo de David no. 1686, Oriente de Candeias, Bahia, visando
apurar atos indisciplinares oriundos de diversas ofensas, calúnias, injúrias e difamações ao Grão-Mestre
eleito para ocupar a presidência do Grande Oriente do GOEB.
A Queixa trouxe aos autos os documentos de fls. 7/17, e baseou-se, para fins de competência,
no § 1º, do artigo 38 do Código Disciplinar Maçônico, tipificando as condutas ditas indisciplinares como
aquelas previstas nos artigos 49 e 50, do mesmo diploma legal.
À fl. 22, o Querelante requereu a desistência da ação.
É o sucinto Relatório.
Passa-se a decidir.
VOTO
Sem adentrar no mérito da ação sub judice, e mesmo sem promover qualquer outra análise sobre
temas processuais preliminares, tem-se que os presentes autos esbarram em questão prejudicial, quanto
à competência deste Colendo Superior Tribunal de Justiça Maçônico para processar e julgar a presente
demanda.
Com efeito, a narrativa dos autos revela a existência de atos indisciplinares praticados em face do
Querelante, que motivou a presente Queixa Disciplinar Maçônica frente ao Colendo Superior Tribunal de
Justiça Maçônico, por força do que dispõe o parágrafo primeiro, do artigo 38, do Código Disciplinar Maçônico,
que assim determina:
Art. 38 – ...........................
§ 1º – A denúncia em face de Maçom que atentar contra os Grandes Orientes dos
Estados ou do Distrito Federal, assim como autoridades maçônicas estaduais e distritais,
deve ser apresentada diretamente ao Superior Tribunal de Justiça Maçônico, por analogia ao
artigo 107, I, “a”, da Constituição Federal. (GRIFEI)
A Constituição Federal gobiana, através do artigo 107, I, “a”, estabelece a competência do Colendo
Superior Tribunal de Justiça Maçônico, para processar e julgar, originalmente, as seguintes autoridades
maçônicas:
Posso afirmar que o propósito do legislador maçônico, ao confeccionar o Código Disciplinar, foi o
de promover amplitude da competência, no sentido de firmar analogia ao que dispõe o artigo 107, I, “a” da
Constituição Federal, para o fim de trazer à competência do Colendo Superior Tribunal de Justiça Maçônico
também os atos indisciplinares praticados em face das autoridades ali registradas, evitando-se a pulverização
de ações disciplinares maçônicas.
No particular, pretendia a Lei no. 165/2016 trazer para a competência dos Tribunais Superiores os atos
praticados contra nossas maiores autoridades maçônicas, como Grão-Mestre Geral, Grão-Mestres Estaduais
etc., evitando-se o deslocamento destes para diversos Orientes, em prejuízo ao exercício de suas funções
maçônicas.
PROCESSO NO 321/2019
AÇÃO: DISCIPLINADORA MAÇÔNICA, POR QUEIXA
QUERELANTE: GRANDE ORIENTE ESTADUAL DA BAHIA, POR SEU GRÃO-MESTRE IRMÃO
LUCIANO PINTO SEPÚLVEDA, CIM 208.411
QUERELADO: GILDECLAR QUEIROZ CARVALHO, CIM 314.302
RELATOR: DERLY MAURO CAVALCANTE DA SILVA
– EMENTA –
- ACÓRDÃO -
Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes os Irmãos acima identificados, acordam
os Ministros do Colendo Superior Tribunal de Justiça Maçônico do Grande Oriente do Brasil, por unanimidade,
homologar a desistência da ação formulada pelo acionante e declarar a extinção do processo, sem resolução
do mérito – art. 485, VIII, CPC.
Superior Tribunal de Justiça Maçônico do Grande Oriente do Brasil – STJM-GOB, Oriente de Brasília,
DF, em 21 de Setembro de 2.019
- RELATÓRIO -
Trata-se de Queixa Disciplinar Maçônica apresentada pelo Grande Oriente Estadual da Bahia, por
seu Grão-Mestre Estadual, Irmão Luciano Pinto Sepúlveda, CIM 208.411, em face do Irmão Mauro de Matos
Camizão, CIM 200.435, membro da A.R.L.S. Luzes da Chapada Diamantina no. 3206, Oriente de Ituaçu,
Bahia, visando apurar atos indisciplinares oriundos de diversas ofensas, calúnias, injúrias e difamações ao
Grão-Mestre eleito para ocupar a presidência do Grande Oriente do GOEB.
A Queixa trouxe aos autos os documentos de fls. 7/17, e baseou-se, para fins de competência,
no § 1º, do artigo 38 do Código Disciplinar Maçônico, tipificando as condutas ditas indisciplinares como
aquelas previstas nos artigos 49 e 50, do mesmo diploma legal.
À fl. 26, o Querelante requereu a desistência da ação.
É o sucinto Relatório.
Passa-se a decidir.
VOTO
Sem adentrar no mérito da ação sub judice, e mesmo sem promover qualquer outra análise sobre
temas processuais preliminares, tem-se que os presentes autos esbarram em questão prejudicial, quanto
à competência deste Colendo Superior Tribunal de Justiça Maçônico para processar e julgar a presente
demanda.
Com efeito, a narrativa dos fatos revela a existência de atos indisciplinares praticados em face do
Querelante, e que motivou a presente Queixa Disciplinar Maçônica frente ao Colendo Superior Tribunal de
Justiça Maçônico, por força do que dispõe o parágrafo primeiro, do artigo 38, do Código Disciplinar Maçônico,
que assim determina:
Art. 38 – ...........................
§ 1º – A denúncia em face de Maçom que atentar contra os Grandes Orientes dos
Estados ou do Distrito Federal, assim como autoridades maçônicas estaduais e distritais,
deve ser apresentada diretamente ao Superior Tribunal de Justiça Maçônico, por analogia ao
artigo 107, I, “a”, da Constituição Federal. (GRIFEI)
A Constituição Federal gobiana, através do artigo 107, I, “a”, estabelece a competência do Colendo
Superior Tribunal de Justiça Maçônico, para processar e julgar, originalmente, as seguintes autoridades
maçônicas:
PROCESSO No 322/2019
AÇÃO: DISCIPLINADORA MAÇÔNICA, POR QUEIXA
QUERELANTE: GRANDE ORIENTE ESTADUAL DA BAHIA, POR SEU GRÃO-MESTRE IRMÃO
LUCIANO PINTO SEPÚLVEDA, CIM 208.411
QUERELADO: MAURO DE MATOS CAMIZÃO, CIM 200.435
RELATOR: DERLY MAURO CAVALCANTE DA SILVA
– EMENTA –
- ACÓRDÃO -
Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes os Irmãos acima identificados, acordam
os Ministros do Colendo Superior Tribunal de Justiça Maçônico do Grande Oriente do Brasil, por unanimidade,
homologar a desistência da ação formulada pelo acionante e declarar a extinção do processo, sem resolução
do mérito – art. 485, VIII, CPC.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos em sessão realizada nesta data, acordam os Ministros do Colendo Superior
Tribunal de Justiça Maçônico, por unanimidade, em conhecer do agravo interno, posto que tempestivo e
interposto por parte legítima, mas para negar-lhe provimento, nos termos do voto do relator.
PROCESSO Nº 308-2019
FEITO: RECURSO ORDINÁRIO
RECORRENTE: ARISTEU GONÇALVES MEIRELES – CIM 188.453
RECORRIDO: EVERTON KLEBER TEIXEIRA NUNES – CIM 227.666
ADVOGADO: ULISSES MELAURO BARBOSA – CIM 299.374
Vistos,
É O RELATÓRIO.
VOTO
7. A matéria controvertida, a ser deslindada pelo Juízo, diz respeito à possibilidade de conhecimento de
9. Do dispositivo em comento, relativo aos recursos a serem interpostos quando a competência para
julgar o mandado de segurança é originária dos Tribunais, observa-se que quando a Ordem for concedida,
caberá recurso especial para o STJ ou extraordinário para STF, a depender, conforme o caso, da natureza
infraconstitucional ou constitucional da decisão proferida, como, respectivamente, regrado nos artigos
105, III e 102, III da Constituição Federal, combinados com o artigo 1.029 do Código de Processo Civil.
Se, contudo, a decisão for denegatória, proferida em única instância por tribunal estadual ou regional federal,
o recurso cabível é o ordinário para o STJ, nos termos do art. 105, II, “b” da CF/88, ou ordinário para STF,
se a competência originária for de tribunal superior, nos termos do art. 102, II, “a” da CF/88.
10. Nessa esteira, também a Constituição do Grande Oriente do Brasil, é enfática, ao estabelecer
em seu artigo 107, III, “a”, que o recurso Ordinário somente será mobilizado para conspirar contra a Ordem
denegatória em mandado de segurança julgado em única instância pelos Tribunais dos Estados ou do Distrito
Federal.
11. Expressa, portanto, a forma do recurso cabível para o deslinde da questão sub judice, conforme
exaustivamente demonstrado nos dispositivos acima transcritos, configura, sem dúvidas, erro grosseiro
a interposição de recurso ordinário visando desconstituir decisão concessiva de mandado de segurança,
inviabilizando, por isso, a possibilidade de aplicação do princípio da fungibilidade recursal, conforme pacífica
jurisprudência dos Tribunais pátrios.
12. Não se trata, pois, de despiciendo preciosismo em detrimento da análise do mérito, mas de
impossibilidade de conhecimento da matéria de fundo, por grosseira inapropriação de via recursal.
13. Nessa linha de raciocínio, dispondo a Constituição do Grande Oriente do Brasil, em seu artigo 107,
III, as hipóteses de cabimento do recurso ordinário, com taxativa referência ao conhecimento do mandado de
segurança, somente quando denegatória a decisão, como disposto na alínea “a” do dispositivo em comento,
não pode o agravante, por trivial conclusão, buscar fundamento para o recurso interposto nas alíneas “d” ou
“c” do mesmo artigo, pelo que, à míngua de escora no âmbito da legislação maçônica, que com efeito silencia
quanto ao recurso especial, deveria procurar respaldo na legislação brasileira, subsidiariamente aplicada ao
caso vertente, na forma do artigo 124 da dita Constituição do Grande Oriente do Brasil.
14. Quanto à competência para a decisão monocrática deste órgão julgador, esclareço que a mesma
tem alicerce no art. 20, XIV do Regimento Interno deste Sodalício, pelo que sem fundamento a tese desposada
pelo agravante, de impossibilidade da decisão referida.
15. Assim, em consonância com o eminente Procurador-Geral, voto pelo conhecimento do agravo
interno, posto que tempestivo e interposto por parte legítima, mas para negar-lhe provimento.
RELATÓRIO
É O RELATÓRIO.
VOTO.
O julgamento antecipado da lide está autorizado quando a questão de mérito for unicamente de direito,
ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em audiência (CPC, art. 330, I).
Cabe ainda ressaltar que o julgamento antecipado da lide está previsto no Art. 355 do Código de
Processo Civil e ocorre quando o juiz, nos casos em que não há mais a necessidade de produção de provas,
julga antecipadamente o feito.
Ricardo Moreira
Ministro STJM GOB
ACÓRDÃO
Ricardo Moreira
Ministro Relator
RELATÓRIO
Trata-se de Representação Maçônica formulada pelo Irmão Paulo Roberto Furtado de Miranda
CIM nº 207.739 em face do Irmão Antônio Pereira Maranhão CIM nº 146.460, ambos já devidamente
qualificados na inicial.
O Ministério Público Federal Maçônico em parecer as fls. 97/100 opinou pela intimação do
representante para regularizar a sua representação processual constituindo advogado legalmente habilitado
junto a OAB.
Deferido o requerimento ministerial, foi determinando a intimação do representante, para no prazo de
30 (trinta) dias, dar prosseguimento ao feito, constituindo Advogado devidamente habilitado junto à OAB e
Mestre Maçom, para subscrever ou ratificar os termos da petição inicial que foi assinada por que quem não
possui capacidade postulatória, sob pena de indeferimento da exordial.
Devidamente intimado (fls. 106) o representante deixou transcorrer o prazo sem cumprir a diligência
(fls. 107).
O feito encontra-se pronto para elaboração do voto e ser pautado para julgamento.
É o relatório.
VOTO
Ricardo Moreira
Ministro STJM GOB
ACÓRDÃO
Ricardo Moreira
Ministro Relator
RELATÓRIO
É o Relatório.
VOTO
Assim sendo, ACOLHO o pronunciamento do MPFM e com fundamento no art. 121, do RISTJM,
DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente Queixa Disciplinar tendo em vista a insuficiência dos elementos
de prova e de direito.
P.R.I.
Ricardo Moreira
Ministro STJM GOB
PROCESSO Nº 284/2018
FEITO: REPRESENTAÇÃO
AUTOR: PAULO ROBERTO FURTADO DE MIRANDA – CIM 207.739
ADVOGADO: ANTONIO ADONEL GOMES DE ARAUJO – OAB-DF 10.931
RÉU: RUIVALDO ROCHA MAURO – CIM 141.669
RELATOR: MINISTRO RICARDO MOREIRA
ACÓRDÃO
Ementa: AÇÃO DE REPRESENTAÇÃO contra o Ir\ Ruivaldo Rocha Mauro – CIM 141.669, então
Presidente da PAEL do GOEAM. Queixa-Crime. Ausência de justa-causa para seu recebimento. Rejeição
pelo Ministro-Relator. Arquivamento dos autos.
Acordam os Poderosos Ministros do Superior Tribunal de Justiça Maçônico presentes à Sessão
Ordinária, por unanimidade, em proferir a seguinte decisão: de acordo com a fundamentação exposta no voto
do Relator, em JULGAR, extinguir o feito sem julgamento de mérito, tudo de acordo com a ata da Sessão,
o Relatório e Votos proferidos.
Ricardo Moreira
Ministro Relator
R
Gildásio Figueiredo Holanda
Ministro Presidente
Ao
Sapientíssimo Irmão
CARLOS TEIXEIRA FILHO
MD Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa.
S\ S\ S\
Fraternalmente,
R
São Paulo
LOJA CHICO ATENCIA N. 4554 - Or\ de Campinas
- SP
Endereço do Templo:
Rua Dr. Betim n. 541, Vila Marieta.
Campinas - SP
CEP: 13042-020