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QUESTÕES SOBRE A

AULA
2

RESISTORES – LEIS DE OHM


RESISTOR
É todo elemento do circuito cuja função exclusiva seja efetuar a conversão de energia elétrica
em energia térmica.
Ex.: Espirais de níquel cromo das torradeiras elétricas, secadores de cabelo e chuveiros elé-
tricos, resistências dos ferros elétricos, filamentos de tungstênio das lâmpadas incandescentes.

Representação

EFEITO JOULE
É o fenômeno em que há a conversão de energia elétrica em energia térmica.

RESISTÊNCIA ELÉTRICA
É a dificuldade que o resistor oferece à passagem da corrente elétrica.

PRIMEIRA LEI DE OHM

ONDE: R = resistência elétrica (Ω)


U = diferença de potencial (V)
I = corrente elétrica (A)
EXERCÍCIOS 3

CURVA CARACTERÍSTICA DOS RESISTORES ÔHMICOS

SEGUNDA LEI DE OHM

Onde: ρ = resistividade elétrica


L = comprimento do condutor
A = área da secção transversal

EXERCÍCIOS
1. A curva característica de um resistor é mostrada abaixo. Qual é a resistência R do resistor?

Adote g = 10 m/s2
a) 80 Ω d) 10 Ω
b) 40 Ω e) 5 Ω
c) 20 Ω
4

2. (ESPCEX – 2011) Um fio de cobre possui uma resistência R. Um outro fio de cobre, com o
triplo do comprimento e a metade da área da seção transversal do fio anterior, terá uma
resistência igual a:
a) 2R/3
b) 3R/2
c) 2R
d) 3R
e) 6R

3. (UFRRJ)Um fio metálico tem resistência (R) e diâmetro (d). Considerando sempre o mesmo
comprimento (L) deste fio. Se o diâmetro fosse (2d) sua resistência seria:
a) R/3
b) R/4
c) 2R
d) R
e) R/2

4. (UFMS)Um fio cilíndrico de resistividade ρ e comprimento I tem área de seção transversal


igual a A e resistência R. Se o raio da seção transversal desse fio for dobrada, juntamente
com seu comprimento, a nova resistência do fio será:
a) R/2
b) R
c) 3R/2
d) 2R
e) 5R/2

5. (Mackenzie SP)Um fio metálico tem resistência elétrica igual a 10 Ω. A resistência elétrica
de outro fio de mesmo material, com o dobro do comprimento e dobro do raio da secção
transversal, é:
a) 20 Ω
b) 15 Ω
c) 10 Ω
d) 5Ω
e) 2Ω
EXERCÍCIOS 5

6. (PUC GO)O ouro é um condutor que pode ser usado, na informática, em computadores,
conexões etc. Um fio cilíndrico de ouro, com comprimento de 1 cm e diâmetro de 1 mm,
está sob uma diferença de potencial de 0,3 mV entre as suas extremidades. Sendo de
2,3 × 10–8 Ω. m a resistividade elétrica do ouro, a corrente elétrica que atravessa esse fio é
de aproximadamente (assinale a alternativa correta)
a) 1 mA.
b) 4 A.
c) 0,1 A.
d) 1 A.

7. (UNIRIO RJ)Um chuveiro elétrico de resistência elétrica R está ligado a uma tomada de
110V. Desejando-se diminuir a corrente elétrica que passa no resistor, sem alterar a po-
tência elétrica do chuveiro, deve-se ligá-lo em tomada de:
a) 220V e trocar o resistor R por outro de resistência R/2.
b) 220V e trocar o resistor R por outro de resistência 4R.
c) 220V e manter o resistor R.
d) 110V e trocar o resistor R por outro de resistência R/2.
e) 110V e trocar o resistor por outro de resistência 4R.

8. (Mackenzie SP)Um fio A tem resistência elétrica igual a duas vezes a resistência elétrica
de um outro fio B. Sabe-se que o fio A tem o dobro do comprimento do fio B e sua secção
ρ 
A
transversal tem raio igual à metade do raio da secção transversal do fio B. A relação  
ρ
entre a resistividade do material do fio A e a resistividade do material do fio B é:  B 
a) 0,25 b) 0,50 c) 0,75 d) 1,25 e) 1,50

9. (UFPR)A figura mostra três condutores cilíndricos de cobre, juntamente com as áreas das
bases e comprimentos. Considerando que a mesma diferença de potencial “V” é aplicada
entre as suas bases circulares, em relação à corrente elétrica (I1, I2 e I3) que os atravessa,
a afirmativa CORRETA é:

a) I1 = I2 = I3
b) I1 = I3 > I2
c) I2 > I1 > I3
d) I1 > I2 > I3
e) I3 > I2 > I1
6

10. (UFAM)Um fio de resistividade ρ e área de seção transversal A é dobrado numa circunfe-
rência de raio a, sobre a qual marcam-se dois pontos A e B, obtidos pela interseção com
dois raios que formam entre si um ângulo θ (medido em radianos), como ilustra a figura.
Podemos afirmar que a resistência elétrica entre os pontos A e B é dada pela expressão:

ρa
a) 2 (π − θ )
A

(π − θ )θ ρ a
b)
2π A

c)
(π − θ ) θ ρa
π A
2π ρ a
d)
θ A

e)
( 2π − θ )θ ρa
2π A

GABARITO
1. E 6. D

2. E 7. B

3. B 8. A

4. A 9. B

5. D 10. E
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

RESISTORES – ASSOCIAÇÃO DE RESISORES

E MEDIDORES ELÉTRICOS
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Série → A corrente elétrica é constante

Na associação em série a corrente que passa pelos resistores do circuito é a mesma.


A resistência equivalente ou total é dada por:

A tensão total nos resistores é dada por:

Importante: Na associação em série, a resistência equivalente é MAIOR que as demais


resistências do circuito.
Paralelo → A ddp é constante

Na associação em paralelo a ddp nos resistores é a mesma.


EXERCÍCIOS 3

A corrente total é dada por

A resistência equivalente ou total é dada por

Casos especiais
2 resistores associados em paralelo N resistores iguais associados em paralelo


Importante: Na associação em paralelo, a resistência equivalente é menor que as demais
resistências do circuito.

AMPERÍMETRO - VOLTÍMETRO
Amperímetro
É o aparelho destinado a medir corrente elétrica.
Deve ser associado ao circuito em série
Amperímetro ideal: Resistência elétrica nula.
Voltímetro
É o aparelho destinado a medir ddp.
Deve ser associado ao circuito em paralelo.
Voltímetro ideal: Resistência elétrica infinita.

EXERCÍCIOS
1. (ESPCEX – 2011) Um circuito elétrico é constituído por um resistor de 4 ohms e outro
resistor de 2 ohms. Esse circuito é submetido a uma diferença de potencial de 12 V e a
corrente que passa pelos resistores é a mesma. A intensidade desta corrente é de:
a) 8A
b) 6A
c) 3A
d) 2A
e) 1A
4

2. (ESPCEX – 2012) O amperímetro é um instrumento utilizado para a medida de intensidade


de corrente elétrica em um circuito constituído por geradores, receptores, resistores, etc.
A maneira correta de conectar um amperímetro a um trecho do circuito no qual queremos
determinar a intensidade da corrente é
a) em série d) em equivalente
b) em paralelo e) mista
c) na perpendicular

3. (UFF RJ) Três lâmpadas L1, L2 e L3, são alimentadas por uma bateria, como mostra a figura.

..
L1

L2 L3
S

As três lâmpadas estão acesas. Assinale a opção que indica o que acontece se a chave S é
fechada:
a) L1, L2 e L3 permanecem acesas.
b) L1 e L2 permanecem acesas, mas L3 se apaga.
c) L1 permanece acesa, mas L2 e L3 se apagam.
d) L1, L2 e L3 se apagam.
e) L1 e L3 se apagam, mas L2 permanece acesa.

4. (PUC RJ) Três resistores idênticos de R = 30 Ω estão ligados em paralelo com uma bateria
de 12 V. Pode-se afirmar que a resistência equivalente do circuito é de
R eq = 10 Ω, e a corrente é 1,2A
a) .
R eq = 20 Ω, e a corrente é 0,6A
b) .
R eq = 30 Ω, e a corrente é 0,4A
c) .
R eq = 40 Ω, e a corrente é 0,3A
d) .
R eq = 60 Ω, e a corrente é 0,2A
e) .

5. (UNIFOR CE) No circuito elétrico alimentado pela fonte E, tem-se três resistores com valores
de resistência indicados e dois instrumentos de medida considerados ideais.
EXERCÍCIOS 5

Se a leitura do amperímetro é 0,50 A, o voltímetro marca, em volts,


a) 45
b) 35
c) 25
d) 20
e) 15

6. (FATEC SP) Dispondo de vários resistores iguais, de resistência elétrica 1,0Ω cada, deseja-se
obter uma associação cuja resistência equivalente seja 1,5Ω. São feitas as associações:

A condição é satisfeita somente


a) na associação I. d) nas associações I e II.
b) na associação II. e) nas associações I e III.
c) na associação III.

7. (UERGS)Considere o circuito elétrico da figura a seguir.

Considerando o voltímetro V e o amperímetro A ideais, se a corrente indicada pelo amperí-


metro for 2 A, então o voltímetro marcará
a) 8V
b) 16 V
c) 24 V
d) 34 V
e) 48 V
6

8. (FMJ SP) Quando dois resistores encontram-se associados em série, a resistência equi-
valente Rs é igual a 9,0 Ω e quando associados em paralelo, a resistência equivalente Rp
é igual a 2,0 Ω .
Os valores das resistências desses resistores são
a) 1,0 Ω e 8,0 Ω .
b) 2,0 Ω e 7,0 Ω .
c) 3,0 Ω e 6,0 Ω .
d) 4,0 Ω e 5,0 Ω .
e) 4,5 Ω e 4,5 Ω .

9. (FEI SP) Em uma residência existem três lâmpadas associadas em paralelo e a diferença
de potencial da associação é mantida constante. Se uma das lâmpadas queimar, o que
ocorrerá com a corrente em cada uma das outras?
a) dobrará
b) permanece a mesma
c) aumentará em 1/3
d) aumentará em 1/6
e) diminuirá em 2/3

10. (PUC RJ) No circuito abaixo,


R
M
R R

+
M

a) M1 e M2 são amperímetros. M1 e M2 são voltímetros.


b) M1 é amperímetro e M2 é um voltímetro.
c) M1 é voltímetro e M2 é amperímetro.
d) M1 é ohmímetro e M1 é amperímetro.

GABARITO
1. D 6. E

2. A 7. C

3. C 8. C

4. A 9. B

5. E 10. D
RESISTORES –
POTÊNCIA ELÉTRICA
E ENERGIA ELÉTRICA
CONSUMIDA
2

RESISTORES – POTÊNCIA ELÉTRICA E ENERGIA


ELÉTRICA CONSUMIDA
POTÊNCIA ELÉTRICA
É a razão entre a energia elétrica fornecida por um gerador ou consumida por um receptor ou
um resistor e um intervalo de tempo ∆t.

POTÊNCIA ELÉTRICA DISSIPADA POR UM RESISTOR


EXERCÍCIOS 3

ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA

Onde:
En = energia consumida
P = Potência elétrica
Δt = intervalo de tempo
Unidades

EXERCÍCIOS
1. (ESPCEX – 2013) O disjuntor é um dispositivo de proteção dos circuitos elétricos. Ele desliga
automaticamente o circuito onde é empregado, quando a intensidade da corrente elétrica
ultrapassa o limite especificado. Na cozinha de uma casa ligada à rede elétrica de 127 V,
há três tomadas protegidas por um único disjuntor de 25 A, conforme o circuito elétrico
representado, de forma simplificada, no desenho abaixo.

A tabela a seguir mostra a tensão e a potência dos aparelhos eletrodomésticos, nas condições de
funcionamento normal, que serão utilizados nesta cozinha.
4

Cada tomada conectará somente um aparelho, dos cinco já citados acima. Considere que os
fios condutores e as tomadas do circuito elétrico da cozinha são ideais. O disjuntor de 25 A será
desarmado, desligando o circuito, se forem ligados simultaneamente:

a) forno de micro-ondas, lava-louça e geladeira.


b) geladeira, lava-louça e liquidificador.
c) geladeira, forno de micro-ondas e liquidificador.
d) geladeira, cafeteira e liquidificador.
e) forno de micro-ondas, cafeteira e liquidificador
2. (ESPCEX – 2016) Um aluno irá montar um circuito elétrico com duas lâmpadas incandes-
centes, L1 e L2, de resistências elétricas constantes, que têm as seguintes especificações
técnicas fornecidas pelo fabricante, impressas nas lâmpadas:
– L1: 30 V e 60 W;
– L2: 30 V e 30 W.
Além das duas lâmpadas, ele também usará um gerador ideal de tensão elétrica contínua de 60
V, um resistor ôhmico de 30 Ω e fios condutores elétricos ideais. Utilizando todo material acima
descrito, a configuração da montagem do circuito elétrico, para que as lâmpadas funcionem
corretamente com os valores especificados pelo fabricante das lâmpadas será:
EXERCÍCIOS 5

3. (ESPCEX-2012) Quatro lâmpadas ôhmicas idênticas A, B, C e D foram associadas e, em


seguida, a associação é ligada a um gerador de energia elétrica ideal. Em um dado instan-
te, a lâmpada A queima, interrompendo o circuito no trecho em que ela se encontra. As
lâmpadas B, C e D permanecem acesas, porém o brilho da lâmpada B aumenta e o brilho
das lâmpadas C e D diminui. Com base nesses dados, a alternativa que indica a associação
formada por essas lâmpadas é:

4. (UFMG) Em uma experiência, Nara conecta lâmpadas idênticas a uma bateria de três
maneiras diferentes, como representado nestas figuras:

Considere que, nas três situações, a diferença de potencial entre os terminais da bateria é a
mesma e os fios de ligação têm resistência nula.
Sejam PQ, PR e PS os brilhos correspondentes, respectivamente, às lâmpadas Q, R e S.
Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que
a) PQ > PR e PR = PS.
b) PQ = PR e PR > PS.
c) PQ > PR e PR > PS.
d) PQ < PR e PR = PS.
6

5. Acerca do assunto tratado no texto, em relação ao consumo de energia elétrica da resi-


dência, resolva a seguinte situação-problema:
A figura abaixo representa parte de um circuito elétrico de uma residência, com alguns com-
ponentes eletrodomésticos identificados com suas respectivas potências (tabela abaixo). A
instalação elétrica desta residência está ligada a uma rede monofásica de 220V e protegida
por um disjuntor ou fusível F.
Potência
Aparelhos
(W)
Lâmpada 150

Ferro Elétrico 400

Liquidificador 300

Computador 120

T
V 150

Geladeira 300

Considerando que todos os equipamentos estejam ligados ao mesmo tempo, o consumo de


energia elétrica da residência, em kWh, durante 120 minutos, é:
a) 4,56
b) 3,52
c) 6,32
d) 2,84
e) 5,34
6. (UERJ)Três lâmpadas, L1, L2 e L3, com as mesmas características, são ligadas a uma fonte
ideal de tensão, dispostas em três diferentes arranjos:

A alternativa que indica a ordenação adequada das potências consumidas pelos arranjos é:

a) PI > PIII > PII


b) PI > PII > PIII
c) PIII > PII > PI
d) PIII > PI > PII
EXERCÍCIOS 7

7. (UEPB) Um fusível, dispositivo usado para impedir que a corrente elétrica num circuito
elétrico, ou num aparelho, ultrapasse um certo valor, que poderia causar aquecimento
excessivo e, assim, provocar danos indesejáveis, tem uma vasta aplicação no ramo da
eletro - eletrônica, como observa-se na situação:

Se lhe fosse pedido para ligar os aparelhos descritos na tabela ao lado (com suas respectivas
potências), numa residência cuja voltagem é de 220V, tendo, instalado, um fusível de 6A, quais
você não ligaria simultaneamente, a fim de não queimar o fusível?
a) televisor, DVD, batedeira e gelágua
b) televisor, liquidificador, batedeira e ebulidor
c) ebulidor, gelágua, televisor e DVD
d) ebulidor, DVD, batedeira e gelágua
e) televisor, gelágua, DVD e liquidificador
8. (ACAFE)A tabela abaixo mostra as especificações de alguns aparelhos elétricos.

O aparelho com maior resistência elétrica é:


a) a cafeteira.
b) o forno.
c) o secador de cabelo.
d) a lâmpada de carro.
9. O fusível de entrada de uma casa alimentada em 127V se queima se a intensidade da cor-
rente total ultrapassa 30 A. Nessa residência, existem diversos aparelhos eletrodomésticos,
cujas potências se encontram especificadas em cada um deles, a saber:
Moto - bomba: 700W
Geladeira: 400 W
20 lâmpadas: 100 W (cada uma)
Televisor: 200 W
Chuveiro: 2500 W
Máquina de lavar: 500 W
8

Assim, pode-se afirmar que o fusível se queimará se forem ligados(as) simultaneamente:


a) o chuveiro e a televisão
b) 14 lâmpadas e o chuveiro
c) 20 lâmpadas, geladeira e o televisor
d) o chuveiro, a máquina de lavar e a moto - bomba, a moto - bomba, a geladeira e a
máquina de lavar.
10. (Mackenzie SP) Dispõe-se de quatro lâmpadas idênticas, de características nominais iguais
a 100 W – 110 V. Das associações abaixo ilustradas, quando submetidas à mesma d.d.p.
de 110 V, a que proporciona o maior consumo de energia elétrica é:

a) b)

b) d)

c)
EXERCÍCIOS 9

GABARITO
1. A

2. C

3. C

4. B

5. D

6. A

7. B

8. C

9. B

10. D
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

GERADOR ELÉTRICO
GERADOR ELÉTRICO

GERADOR IDEAL
É aquele que não apresenta efeito Joule, pois não tem resistência interna.
Obs.: A tensão elétrica medida entre seus pólos recebe o nome de f.e.m. = ε

GERADOR REAL
É aquele que possui resistência interna, sendo assim, ao ser percorrido por corrente elétrica,
apresenta efeito Joule.
GERADOR ELÉTRICO 3

Equação característica do gerador


U=E–r.i
Onde:
U= ddp fornecida ao circuito externo
E = força eletromotriz (f.e.m.)
r= resistência interna do gerador
i = corrente elétrica

GERADOR EM CURTO CIRCUITO

Icc = E/r

CURVA CARACTERÍSTICA DO GERADOR


4

CIRCUITO SIMPLES

Lei de Pouillet

ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
Série

A corrente elétrica é a mesma em todos os geradores.


ieq = i1 = i2 = i3

A tensão total (U) entre A e B é a soma das tensões parciais:


Ueq = U1 + U2 + U3

A f.e.m. equivalente é a soma das f.e.m. dos geradores parciais:

Eeq = E1 + E2 + E3

A resistência interna equivalente (rs) é a soma das resistências internas parciais:


req = r1 + r2 + r3

Paralelo

Obs.: Para associação em paralelo iremos considerar todos os geradores iguais.


GERADOR ELÉTRICO 5

A tensão (U) é a mesma nos dois geradores.


Ueq = U1 = U2

A intensidade de corrente (i) é a mesma nos dois geradores. A intensidade de corrente total (ieq )
vale:
ieq = i1 + i2

A f.e.m. do gerador equivalente é igual à f.e.m. de cada um dos geradores associados:


Eeq = E1 = E2

A resistência equivalente da associação é dada por:

req = r/n

POTÊNCIA ELÉTRICA DO GERADOR


P = corrente x voltagem
Pu = i . U (potência útil)
Pt = i . E (potência total)
Pd = i2 . r ( potência dissipada)
Rendimento elétrico do gerador
𝑷𝑷𝑷𝑷
n=
𝑷𝑷𝑷𝑷
6

EXERCÍCIOS
1. (ESPCEX – 2012) A pilha de uma lanterna possui uma força eletromotriz de 1,5 V e re-
sistência interna de 0,05 Ω. O valor da tensão elétrica nos polos dessa pilha quando ela
fornece uma corrente elétrica de 1,0 A a um resistor ôhmico é de
a) 1,45 V
b) 1,30 V
c) 1, 25 V
d) 1,15 V
e) 1,00 V

2. (ESPCEX – 2015) No circuito elétrico desenhado abaixo, todos os resistores ôhmicos são
iguais e têm resistência R=1,0 Ω. Ele é alimentado por uma fonte ideal de tensão contínua
de E=5,0 V. A diferença de potencial entre os pontos A e B é de:
a) 1,0 V
b) 2,0 V
c) 2,5 V
d) 3,0 V
e) 3,3 V

3. (ESPCEX - 2019)O circuito de um certo dispositivo elétrico é formado por duas pilhas
ideais, possuindo cada uma tensão “V”, quatro lâmpadas incandescentes, que possuem
resistências elétricas constantes e de mesmo valor, L1, L2, L3 e L4 , e fios condutores de
resistências desprezíveis, conforme o desenho abaixo. Considerando que as lâmpadas não
se queimam, pode-se afirmar que
a) a lâmpada L1 brilha mais que a L2.
b) todas as lâmpadas têm o mesmo brilho.
c) as lâmpadas L1,L2 e L3 têm o mesmo brilho.
d) a lâmpada L3 brilha mais que L2.
e) nenhuma das lâmpadas tem brilho igual.
EXERCÍCIOS 7

4. (ESPCEX – 2013)O circuito elétrico de um certo dispositivo é formado por duas pilhas ideais
idênticas de tensão “V” cada uma, três lâmpadas incandescentes ôhmicas e idênticas L1,
L2 e L3, uma chave e fios condutores de resistências desprezíveis. Inicialmente a chave
está aberta, conforme o desenho abaixo. Em seguida, a chave do circuito é fechada. Con-
siderando que as lâmpadas não se queimam, pode-se afirmar que
a) a corrente de duas lâmpadas aumenta.
b) a corrente de L1 diminui e a de L3 aumenta.
c) a corrente de L3 diminui e a de L2 permanece a mesma.
d) a corrente de L1 diminui e a corrente de L2 aumenta.
e) a corrente de L1 permanece a mesma e a de L2 diminui.

5. (EXPCEX – 2018) No circuito desenhado abaixo, temos três pilhas ideais ligadas em paralelo
que fornecem uma ddp igual a 25 V cada uma. Elas alimentam três resistores ôhmicos:
R1=10 Ω, R2=R3=20 Ω. O amperímetro, o voltímetro e os fios condutores inseridos no
circuito são todos ideais. As leituras indicadas no amperímetro (A) e no voltímetro (V)
são, respectivamente,
a) 5,00 A e 25,00 V.
b) 0,50 A e 20,00 V.
c) 2,50 A e 16,66 V.
d) 1,25 A e 12,50 V
e) 3,75 A e 37,50 V.
8

6. (OSEC SP) Considerando os valores das resistências e das tensões no circuito ao lado, a
leitura do voltímetro V, ligado no circuito, será:
6V
6Ω

6V
6Ω

a) zero
b) 2V
c) 3V
d) 6V
e) 12V

7. (UNIFOR CE) Um gerador de força eletromotriz 50 V e resistência interna 1,0Ω alimenta o


circuito esquematizado abaixo, entre os pontos A e B.

Para que a corrente elétrica fornecida pelo gerador seja de 2,0 A, o valor da resistência R deve
ser, em ohms,
a) 20
b) 16
c) 12
d) 10
e) 6.
EXERCÍCIOS 9

8. (UESPI) Uma bateria de força eletromotriz 12 V é ligada a um resistor ôhmico de resistên-


cia 8 Ω. A corrente elétrica gerada é de 1,2 A. Pode-se concluir que a bateria possui uma
resistência interna de:
a) 10 Ω
b) 8Ω
c) 6Ω
d) 4Ω
e) 2Ω

9. (UEG GO) No circuito desenhado ao lado, têm-se duas pilhas de resistências internas r
fornecendo corrente para três resistores idênticos R. Ao circuito estão ligados ainda um
voltímetro V e um amperímetro A de resistências internas, respectivamente, muito alta
e muito baixa.

O esquema que melhor representa o circuito descrito é:


a)

b)

c)
10

d)

10. (UFJF MG) Manuel tem duas lâmpadas de lanterna idênticas e duas pilhas de 1,5 V. Ele faz
as duas associações representadas abaixo, verifica que ambas resultam aparentemente
na mesma luminosidade e então vai discutir com seu amigo João sobre os circuitos. João
acha que são equivalentes, mas Manuel acha o contrário.
Marque a alternativa CORRETA:
a) João tem razão porque a mesma corrente está passando pelas lâmpadas nos dois
casos.
b) Manuel tem razão porque deve-se considerar a resistência interna das pilhas.
c) João tem razão porque em ambos os casos a d.d.p. a que está submetida cada uma
das lâmpadas é a mesma.
d) Manuel tem razão porque a d.d.p. a que cada uma das lâmpadas está submetida na
segunda situação é o dobro da d.d.p. verificada na primeira situação.

GABARITO
1. A 6. A

2. B 7. A

3. D 8. E

4. A 9. A

5. D 10. B
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

CIRCUITO ELÉTRICO – LEIS


LEIS DE KIRCHHOFF
LEI DOS NÓS
Nó → é um ponto comum a três ou mais condutores
Enunciado → A soma das intensidades das correntes que chegam a um nó é igual a soma das
intensidades que dele saem.

Ʃi(chegam) = Ʃi(saem)

I 1 = i2 + i3

LEI DAS MALHAS


Malha → É o conjunto de elementos de circuito constituindo um percurso fechado.
Enunciado → Percorrendo uma malha num certo sentido, partindo e chegando ao mesmo
ponto, a soma algébrica das d.d.p. é zero.

ƩR.i = ƩE
EXERCÍCIOS 3

LEI DOS RAMOS

UA,B = UA – UB = Ʃ𝑹𝑹. 𝒊𝒊 − Ʃ𝑬𝑬

EXERCÍCIOS
1. (ESPCEX – 2016) O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por resistores
ôhmicos, um gerador ideal e um receptor ideal. A potência elétrica dissipada no resistor
de 4 Ω do circuito é:
a) 0,16 W
b) 0,20 W
c) 0,40 W
d) 0,72 W
e) 0,80 W

2. (ESPCEX – 2017) O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por gerador,
receptor, condutores, um voltímetro (V), todos ideais, e resistores ôhmicos. O valor da
diferença de potencial (ddp), entre os pontos F e G do circuito, medida pelo voltímetro,
é igual a
a) 1,0 V
b) 3,0 V
c) 4,0 V
d) 5,0 V
e) 8,0 V
4

3. (ESPCEX – 2014) Em um circuito elétrico, representado no desenho abaixo, o valor da força


eletromotriz (fem) do gerador ideal é E=1,5 V, e os valores das resistências dos resistores
ôhmicos são R1=R4=0,3 Ω , R2=R3=0,6 Ω e R5=0,15 Ω . As leituras no voltímetro V e no
amperímetro A, ambos ideais, são, respectivamente,
a) 0,375 V e 2,50 A
b) 0,750 V e 1,00 A
c) 0,375 V e 1,25 A
d) 0,750 V e 1,25 A
e) 0,750 V e 2,50 A

4. (UEM PR)Qual o sentido e a intensidade da corrente elétrica que passa no resistor de 4,0 Ω ?

a) Anti-horário com intensidade de 1,0 A.


b) Horário com intensidade de 2,0 A.
c) Anti-horário com intensidade de 3,0 A.
d) Horário com intensidade de 1,0 A.
e) Horário com intensidade de 3,0 A.
EXERCÍCIOS 5

5. (UEL PR) Pelo circuito elétrico esquematizado flui uma corrente elétrica
2,5V 4,0Ω

4,0Ω
2,0Ω

7,5V

A diferença de potencial, em volts, nos terminais do resistor de 2,0 Ω e a potência nele dissi-
pada, em watts, são, respectivamente,
a) 1,0 e 0,50 d) 2,0 e 4,0
b) 1,0 e 2,0 e) 4,0 e 8,0
c) 2,0 e 2,0

6. (FMTM MG) No circuito elétrico representado na figura, o módulo da diferença de poten-


cial entre os pontos A e B é:

a) 2 V. d) 8 V.
b) 4 V. e) 10 V.
c) 6 V.

7. (UNIA SP) Na figura, o potencial do ponto M é igual a 36 volts. De M para N circula corrente
de intensidade 2A. A f.e.m. da bateria Q é de 3V e não há resistência interna a considerar.
As resistências do trecho são as indicadas. O potencial do ponto N é mais corretamente
expresso, em volts, pelo valor:

a) 30
b) 27
c) 18
d) 12
e) 3
6

8. (UFSCar SP) Considere o circuito da figura abaixo, onde estão associadas três resistências
(R1, R2 e R3) e três baterias (E1, E2, E3) de resistências internas desprezíveis:

Um voltômetro ideal colocado entre Q e P indicará:


a) 11 V
b) 5V
c) 15 V
d) 1V
e) zero

9. (UEL PR) Pelo circuito elétrico esquematizado flui uma corrente elétrica
2,5V 4,0Ω

4,0Ω
2,0Ω

7,5V

A diferença de potencial, em volts, nos terminais do resistor de 2,0 Ω e a potência nele dissi-
pada, em watts, são, respectivamente,
a) 1,0 e 0,50
b) 1,0 e 2,0
c) 2,0 e 2,0
d) 2,0 e 4,0
e) 4,0 e 8,0
EXERCÍCIOS 7

10. (UNIFOR CE) Considere o circuito elétrico esquematizado abaixo e os valores indicados
nos elementos constituintes.

Nesse circuito é correto afirmar que a


a) intensidade da corrente elétrica em R1 vale 4A.
b) intensidade da corrente elétrica em R2 vale 3A.
c) ddp entre os pontos A e B vale 8 V.
d) potência elétrica dissipada em R1 vale 25 W.
e) potência elétrica dissipada em R2 vale 20 W.

GABARITO
1. A 6. C

2. D 7. E

3. A 8. A

4. A 9. A

5. A 10. E
LEI DE COULOMB
2

LEI DE COULOMB
FORÇA ELETROSTÁTICA
Nó → é um ponto comum a três ou mais condutores

Enunciado → A soma das intensidades das correntes que chegam a um nó é


igual a soma das intensidades que dele saem.

Sempre que tivermos duas cargas elétricas puntiformes separadas por uma distância “d”,
surgirá uma força de origem elétricas entre elas.
Essa força será diretamente proporcional ao produto das cargas e inversamente proporcional
ao quadrado da distância, e dependerá do meio onde estará sendo realizada a experiência.
𝒌𝒌 .𝑸𝑸𝑸𝑸 .𝑸𝑸𝑸𝑸
F=
𝒅𝒅𝟐𝟐

Onde:
F → força eletrostática
K → constante eletrostática
Q1 e Q2 → as cargas em módulo
d → distância entre as cargas
No vácuo K0 = 9 . 109 N.m2 /kg2
Obs.: As forças podem ser de atração ou de repulsão.

EXERCÍCIOS
1. (ESPCEX – 2017) Uma partícula com carga elétrica negativa igual a -10-8 C encontra-se
fixa num ponto do espaço. Uma segunda partícula de massa igual a 0,1 g e carga elétrica
positiva igual a +10-8 C descreve um movimento circular uniforme de raio 10 cm em torno
da primeira partícula. Considerando que elas estejam isoladas no vácuo e desprezando
todas as interações gravitacionais, o módulo da velocidade linear da partícula positiva em
torno da partícula negativa é igual a
Dado: considere a constante eletrostática do vácuo igual a 9 · 109 N·m2. /C2
a) 0,3 m/s
b) 0,6 m/s
c) 0,8 m/s
d) 1,0 m/s
e) 1,5 m/s
EXERCÍCIOS 3

2. (ESPCEX – 2013) O desenho abaixo mostra uma barra homogênea e rígida “AB” de peso
desprezível, apoiada no ponto “O” do suporte. A distância da extremidade “B” ao ponto
de apoio “O” é o triplo da distância de “A” a “O”. No lado esquerdo, um fio ideal isolante e
inextensível, de massa desprezível, prende a extremidade “A” da barra a uma carga elétrica
puntiforme positiva de módulo “Q”. A carga “Q” está situada a uma distância “d” de uma
outra carga elétrica fixa puntiforme negativa de módulo “q”.
No lado direito, um fio ideal inextensível e de massa desprezível prende a extremidade “B”
da barra ao ponto “C”.
A intensidade da força de tração no fio “BC”, para que seja mantido o equilíbrio estático da
barra na posição horizontal, é de:

3. (UNIFOR CE) No modelo clássico nuclear, o átomo de hidrogênio é constituído de um


núcleo contendo um próton e um nêutron, e um elétron orbitando este núcleo com uma
velocidade escalar v. Considere que as cargas do próton e do elétron têm módulo q e que
o elétron tem massa m. Baseados nestas informações, podemos concluir que o movimento
do elétron é circular uniforme com um raio igual a:
a) r = koq/mv
b) r = koq/mv2
c) r = koq2/mv
d) r = koq2/mv2
e) r = koq/m2v
4

4. (UFF RJ) Uma barra de 30,0 cm de comprimento isolante e de peso desprezível, está sus-
tentada por um apoio em torno do qual pode girar. Na extremidade direita da barra está
presa uma carga positiva q1, de módulo 3,00 x 10-6 C. Acima de q1, a uma distância vertical
de 10,0 cm, é fixada uma carga positiva q2, de módulo 6,00 x 10-6 C.
Dado: Constante eletrostática k = 9,00 x 109 Nm2/C.
q
+

x

F

10cm
q
+

x
/////////////////////////////////////////////////////////
x x x
10cm 20cm
A intensidade da força vertical F necessária para manter a barra em equilíbrio é:
a) 4,86 x 102 N
b) 3,24 x 101 N
c) 1,62 x 103 N
d) 1,62 x 102 N
e) 3,24 x 102 N
5. (UNIFESP SP) Considere a seguinte “unidade” de medida: a intensidade da força elétrica
entre duas cargas q, quando separadas por uma distância d, é F. Suponha em seguida que
uma carga q1 = q seja colocada frente a duas outras cargas, q 2 = 3q e q 3 = 4q , segundo a
disposição mostrada na figura.

A intensidade da força elétrica resultante sobre a carga q1, devido às cargas q2 e q3, será
a) 2F.
b) 3F.
c) 4F.
d) 5F.
e) 9F.
6. (UPE) A figura a seguir representa uma régua rígida com 1,0 m de comprimento e massa
-7
desprezível, pivotada em seu centro. Uma carga elétrica q1 = 5 × 10 C é fixada sobre uma
das extremidades da régua. Uma segunda carga elétrica q2 de mesmo módulo e sinal oposto
a de q1 é fixada a uma distância d = 10 cm diretamente abaixo de q1. Para contrabalançar
a atração entre as duas cargas, pendura-se um bloco de massa M a 25 cm do pivô do lado
oposto ao das cargas.
EXERCÍCIOS 5

9
Considere a constante eletrostática no vácuo K = 9 ×1
0 N ⋅ m 2 /C 2
.

Para o sistema permanecer em equilíbrio, a massa M do bloco vale em kg


a) 5,4 × 10–3
b) 3,2 × 103
c) 4,5 × 10–2
d) 2,3 × 102
e) 9,0 × 10-2
7. (ITA SP) Considere uma balança de braços desiguais, de comprimentos .1 e .2, conforme
mostra a figura. No lado esquerdo encontra-se pendurada uma carga de magnitude Q e
massa desprezível, situada a uma certa distância de outra carga, q. No lado direito en-
contra-se uma massa m sobre um prato de massa desprezível. Considere as cargas como
pontuais e desprezível a massa do prato da direita, o valor de q para equilibrar a massa
m é dado por

a) –mg.2d2/(k0Q.1)
b) –8mg.2d2/(k0Q.1)
c) –4mg.2d2/(3k0Q.1)
d) –2mg.2d2/( 3 k0Q.1)
e) –8mg.2d2/( 3 3 k0Q.1)
8. (PUC RS) Num determinado modelo para o átomo de hidrogênio, o núcleo é constituído
por um próton de massa M e carga Q e um elétron de massa m e carga q movendo-se ao
redor desse núcleo numa órbita circular de raio r e com velocidade tangencial v. Nesse
modelo, a força elétrica entre o próton e o elétron é a força centrípeta. Denotando por K
a constante de Coulomb para a força elétrica, o raio da órbita do elétron é
KQq
2
a) m
v

KQq
2
b) M
v

KQq
c) M
v
6

K
Q
2
d) m
v

KQq
e) mv

9. (Fac. Direito de Sorocaba SP) Duas cargas puntiformes Q1 e Q2 de mesmo sinal estão
situadas a uma distância x entre si, conforme mostra a figura a seguir:

De acordo com a Lei de Coulomb, se a distância x for dobrada, a nova interação entre as cargas
Q1 e Q2 será de
a) repulsão, com valor duas vezes menor que a inicial.
b) repulsão, com valor duas vezes maior que a inicial.
c) atração, com valor quatro vezes menor que a inicial.
d) repulsão, com valor quatro vezes menor que a inicial.
e) atração, com valor dezesseis vezes menor que a inicial.
10. (UEFS BA) Duas esferas condutoras idênticas foram suspensas utilizando-se dois fios iso-
lantes de peso desprezível. Separando-as, eletrizou-se uma com carga Q, positiva, man-
tendo a outra neutra. Após o contato entre elas, foram abandonadas e se equilibraram
na posição mostrada na figura.

Considerando-se a constante eletrostática do meio e o módulo da aceleração da gravidade


iguais a 9,0×109N⋅m2/C2 e 10,0m/s2, respectivamente, e sabendo-se que a massa de cada
esfera é de 0,60g, o valor da carga Q, em µC, era de, aproximadamente,
a) 1,2
b) 1,7
c) 2,4
d) 3,0
e) 3,6
EXERCÍCIOS 7

GABARITO
1. A

2. C

3. D

4. B

5. D

6. C

7. E

8. A

9. D

10. B
CAMPO ELÉTRICO
2

CAMPO ELÉTRICO
CAMPO ELÉTRICO
É a região do espaço em torno de uma carga ou superfície carregada (Q), onde qualquer corpo
eletrizado fica sujeito à ação de uma força de origem elétrica. CAMPO ELÉTRICO

VETOR CAMPO ELÉTRICO


F=E.q
Onde:
F = força de interação elétrica
E = campo elétricos gerado pela carga geradora e sentido pela carga de prova
Q = carga de prova
Cálculo do campo criado por uma carga geradora puntiforme.
𝒌𝒌 .𝑸𝑸
E=
𝒅𝒅𝟐𝟐

Onde:
E = campo elétrico dum determinado ponto
Q = carga geradora
D = distância da carga geradora até o ponto em questão
Unidade (SI): [E] = N/C

EXERCÍCIOS
1. (EXPCEX – 2018) Considere uma esfera metálica de massa igual a 10-6 kg e carga positiva
de 10-3 C. Ela é lançada verticalmente para cima com velocidade inicial vo=50 m/s, em
uma região onde há um campo elétrico uniforme apontado verticalmente para baixo, de
módulo E=10-2 N/C. A máxima altura que a esfera alcança, em relação ao ponto de onde
foi lançada, é de
Dado: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2.
a) 32,5 m.
b) 40,5 m.
EXERCÍCIOS 3

c) 62,5 m.
d) 70,0 m.
e) 82,7 m.
2. (ESPCEX – 2015) Uma pequena esfera de massa M igual a 0,1 kg e carga elétrica q=1,5
µ C está, em equilíbrio estático, no interior de um campo elétrico uniforme gerado por
duas placas paralelas verticais carregadas com cargas elétricas de sinais opostos. A esfera
está suspensa por um fio isolante preso a uma das placas conforme o desenho abaixo. A
intensidade, a direção e o sentido do campo elétrico são, respectivamente,
Dados: cos θ=0,8 e sen θ=0,6 e intensidade da aceleração da gravidade g=10 m/s2
a) 5·105 N/C, horizontal, da direita para a esquerda.
b) 5·105 N/C, horizontal, da esquerda para a direita.
c) 9·105 N/C, horizontal, da esquerda para a direita.
d) 9·105 N/C, horizontal, da direita para a esquerda.
e) 5·105 N/C, vertical, de baixo para cima.

3. (ESPECEX – 2019) No triângulo retângulo isóceles XYZ, conforme desenho abaixo, em que
XZ = YZ = 3,0 cm, foram colocadas uma carga elétrica puntiforme Qx = +6 nC no vértice X
e uma carga elétrica puntiforme Qy = +8 nC no vértice Y. A intensidade do campo elétrico
resultante em Z, devido às cargas já citadas é Dados: o meio é o vácuo e a constante ele-
trostática do vácuo é
ko= 9 · 109 N · m2 / C
a) 2 · 105 N/C.
b) 6 · 103 N/C.
c) 8 · 104 N/C.
d) 104 N/C.
e) 105 N/C.
4

4. (UFLA MG) Estima-se que o campo elétrico produzido pela terra, nas vizinhanças de sua
superfície, seja de 150N/C, vertical, apontando para baixo. Que carga deveria ter uma
moeda de massa 1,5g para que a força elétrica sobre ela equilibrasse a força gravitacional?
(Use g = 10m/s2)
a) +150C
b) -150C
c) -10-4C
d) +10-4C
e) -10C
5. (PUC RS) Quatro pequenas cargas elétricas ocupam os vértices de um quadrado, repre-
sentado na figura abaixo.

No ponto médio P, o campo elétrico resultante das quatro cargas é melhor representado por
um vetor como o da alternativa
a) →
b) ←
c) 
d) 
e) ↑
6. (FURG RS) A figura mostra uma carga q localizada em cada um dos vértices de um triângulo
equilátero de lado a .
EXERCÍCIOS 5

O módulo do campo elétrico E em P, ponto médio do lado inferior do triângulo, é


q
k0
a) a2

q
2k 0
b) a2

q
3k 0
c) a2

4k 0 q
d) 3 a2

3k 0 q
e) 4 a2

7. (UFG GO) Um capacitor de placas paralelas é formado por duas placas metálicas grandes
ligadas a um gerador que mantém uma diferença de potencial tal que o campo elétrico
uniforme gerado no interior do capacitor seja E = 20000 N/C. Um pêndulo simples, formado
por um fio de massa desprezível e uma esfera de massa m = 6 g eletricamente carregada
com carga q ≅ 3 µC , é colocado entre as placas, como ilustra a figura a seguir.

Dado: g=10 m/s2

Considerando que a carga q não altera o campo elétrico entre as placas do capacitor, determine
o ângulo entre o rio e a vertical para a situação de equilíbrio estático.
a) 30°
b) 60°
c) 45°
6

d) 90°
e) 35°
8. (UFMS)Seja um ponto tomado sobre a mediatriz do segmento que une as duas cargas
elétricas puntiformes (Q) e (-Q) (vide figura abaixo). Sendo Q < 0, considere o vetor campo
elétrico resultante, gerado pelas duas cargas no ponto citado.

Assim, é correto afirmar que esse vetor


a) é nulo.
b) tem o sentido 1.
c) tem o sentido 2.
d) tem o sentido 3.
e) tem o sentido 4.
9. (UFMG)A figura mostra duas esferas carregadas com cargas de mesmo módulo e de sinais
contrários, mantidas fixas em pontos equidistantes do ponto O.

Considerando essa situação, é CORRETO afirmar que o campo elétrico produzido pelas duas
cargas
a) não pode ser nulo em nenhum dos pontos marcados.
b) pode ser nulo em todos os pontos da linha XY.
c) pode ser nulo nos pontos P e Q.
d) pode ser nulo somente no ponto O.
10. (PUC RS)Considere a figura e a situação descrita a seguir.
A quantização da carga elétrica foi observada por Millikan em 1909. Nas suas experiências,
Millikan mantinha pequenas gotas de óleo eletrizadas em equilíbrio vertical entre duas placas
paralelas também eletrizadas, como mostra a figura abaixo. Para conseguir isso, regulava a
diferença de potencial entre essas placas alterando, consequentemente, a intensidade do
campo elétrico entre elas, de modo a equilibrar a força da gravidade.
EXERCÍCIOS 7

Suponha que, em uma das suas medidas, a gota tivesse um peso de 2,4×10−13 N e uma carga
elétrica positiva de 4,8×10−19 C. Desconsiderando os efeitos do ar existente entre as placas,
qual deveria ser a intensidade e o sentido do campo elétrico entre elas para que a gota ficasse
em equilíbrio vertical?
a) 5,0×105 N/C, para cima.
b) 5,0×104 N/C, para cima.
c) 4,8×10−5 N/C, para cima.
d) 2,0×10−5 N/C, para baixo.
e) 2,0×10−6 N/C, para baixo.

GABARITO
1. C

2. B

3. B

4. C

5. E

6. D

7. A

8. B

9. A

10. A
CAPACITOR PLANO
2

CAPACITOR PLANO
CAPACITORES OU CONDENSADORES PLANOS
É o conjunto de dois condutores, denominados armaduras, eletrizados com quantidades de
cargas de mesmo valor absoluto, mas de sinais opostos. Sua função é armazenar cargas elé-
tricas e energia elétrica.
Tipos de capacitores: esférico, plano e cilíndrico

Representação

CAPACITÂNCIA DE UM CAPACITOR
𝑸𝑸
C=
𝑼𝑼

Onde:

C= capacitância
Q = carga armazenada em uma das placas
U = diferença de potencial estabelecida entre as placas

DEPENDÊNCIAS DA CAPACITÂNCIA
𝜺𝜺 . 𝑨𝑨
C=
𝒅𝒅

Onde:
C = capacitância
A = área de uma das placas
CAPACITOR PLANO 3

d = distância entre as placas


ε = permissividade elétrica
A unidade de capacitância, no SI, é o farad (F)
A capacitância de um capacitor é uma constante, pois a carga e a ddp são diretamente pro-
porcionais entre si.
A capacitância do capacitor depende da sua geometria (forma e tamanho), bem como do
dielétrico (isolante entre as armaduras)

ENERGIA ARMAZENADA NO CAPACITOR

En=área
En= base x altura / 2
𝑸𝑸 .𝑼𝑼
En=
𝟐𝟐

Ou

𝑪𝑪 . 𝑼𝑼𝟐𝟐
En=
𝟐𝟐

Ou

𝑸𝑸𝟐𝟐
En=
𝟐𝟐.𝑪𝑪

Onde:

En= energia armazenada


Q = carga armazenada em uma das placas
U = diferença de potencial entre as placas
C = capacitância do capacitor
4

Obs.: No gráfico acima, a reta não é ilimitada, ou seja, é um segmento de reta. Existe, para cada capacitor, um
valor limite de d.d.p., a fim de que não ocorra a ruptura do dielétrico.

ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
Série A carga é constante

Esta associação visa dividir a ddp entre vários capacitores, sem que se queimem. Será consi-
derado que todos os capacitores têm a mesma carga
A tensão total suportada pela associação é a soma das tensões individuais de cada capacitor.
Ueq = U1 + U2 + U3

Capacitância equivalente
𝟏𝟏 𝟏𝟏 𝟏𝟏 𝟏𝟏
= + +
𝑪𝑪𝒆𝒆𝒆𝒆 𝑪𝑪𝟏𝟏 𝑪𝑪𝟐𝟐 𝑪𝑪𝟑𝟑

2 capacitores n capacitores iguais


𝑪𝑪𝑪𝑪 .𝑪𝑪𝑪𝑪
Ceq = Ceq = C/n
𝑪𝑪𝑪𝑪+𝑪𝑪𝑪𝑪

Paralelo A ddp é constante

Esta associação visa aumentar a quantidade de carga armazenada, mas mantendo a ddp. Todos
os capacitores têm a mesma ddp.
A carga total (QT) armazenada pelo sistema é dada por:
Qeq = Q1 + Q2 + Q3

A Capacitância equivalente é dada por:


Ceq = C1 + C2 + C3

EXERCÍCIOS
1. (ESPCEX – 2017) Um capacitor de capacitância igual a 2 µF está completamente carregado e
possui uma diferença de potencial entre suas armaduras de 3 V. Em seguida, este capacitor
é ligado a um resistor ôhmico por meio de fios condutores ideais, conforme representado
no circuito abaixo, sendo completamente descarregado através do resistor. Nesta situação,
a energia elétrica total transformada em calor pelo resistor é de
a) 1,5·10-6 J
b) 6,0·10-6 J
c) 9,0·10-6 J
d) 12,0·10-6J
e) 18,0·10-6J
EXERCÍCIOS 5

2. (OSEC SP) No circuito abaixo, a carga adquirida pelo capacitor é de:


A B
12V
+
100V 8Ω
-
500nF
20Ω
C D

a) 20µC
b) 30nC
c) 100nC
d) 10µC
e) n.r.a.
3. (PUC RJ) A carga no condensador de 5µF é de:

20Ω
+
10V 30Ω
-
C = 5µF

C D

a) 10µC
b) 20µC
c) 30µC
d) 40µC
e) 50µC
-6
4. (UNIMONTES MG) Um capacitor, cuja capacitância é 20 µF (1 µ = 1x10 ) , é carregado através
da aplicação de uma dpp de 100V entre suas placas. A energia armazenada no capacitor é
a) 5 x 10−1 J.
b) 3 x 10−2 J.
c) 1 x 10−2 J.
d) 1 x 10−1 J.
6

5. (UNIFEI MG) Calcular a energia armazenada na associação de capacitores indicada na


figura abaixo:
C
A

VAB
C C3

Sabendo-se que: VAB = 100V


C1 = 2,5 µF; C2 = 7,0 µF; C3 = 3,0 µF

a) 2,0 . 10–4 J
b) 4,6 . 10–4 J
c) 1,0 . 10–2 J
d) 2,3 . 10–2 J
e) 6,3 . 10–2 J

6. (UEMS) Utilizando as informações do gráfico abaixo, a capacitância (em µF ) e o trabalho


(em Joules) necessário para carregar um capacitor de placas planas paralelas, inicialmente
descarregado, são, respectivamente:

a) 1,0 e 6,0
b) 1,0 e 7,2
c) 1,2 e 5,4
d) 3,6 e 5,4
e) 3,6 e 9,5
EXERCÍCIOS 7

7. (UNIFOR CE) Os capacitores C1 e C2 , representados no esquema, têm placas de mesma


área, mas em C1 a distância entre as placas é d, e em C2 a distância entre as placas é d/2

Nessas condições, sendo Q a carga do capacitor C1, a carga do capacitor C2 é


a) Q/4
b) Q/2
c) Q
d) 2Q
e) 4Q
8. (Mackenzie SP) Na associação a seguir, a d.d.p. entre as armaduras do capacitor de 4 µF é:
18 V

6µ F 4µF

6µ F

a) 3,0 V
b) 4,5 V
c) 6,0 V
d) 9,0 V
e) 13,5 V
9. (Mackenzie SP) A carga elétrica que a associação de capacitores abaixo armazena, quando
estabelecemos entre A e B a d.d.p. de 22 V, é:
3µF 6µF
A B

2µF

a) 22 µC
b) 33 µC
c) 44 µC
8

d) 66 µC
e) 88 µC
10. (Mackenzie SP) Dois capacitores, de capacidades C1 = 3 nF e C2 = 2 nF, são associados
em série e o conjunto é submetido à d.d.p. de 5 V. A carga elétrica armazenada por essa
associação é:
a) 2,4 10–10 C
b) 6,0 10–10 C
c) 3,0 10–10 C
d) 6,0 10–9 C
e) 12 10–9 C

GABARITO
1. C

2. D

3. C

4. D

5. C

6. C

7. D

8. E

9. E

10. D
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

VETOR INDUÇÃO MAGNÉTICA


FIO CONDUTOR RETO
Um fio condutor reto ao ser percorrido por uma corrente elétrica, cria em torno de si um
campo magnético.
O campo magnético em torno do fio é representado geometricamente através de linhas de
campo, em forma de circunferências concêntricas tendo o fio no centro.
Esse campo é uma grandeza vetorial, sendo assim, tem módulo, direção e sentido.

Módulo:
µ .𝒊𝒊
B=
𝟐𝟐.𝝅𝝅.𝒅𝒅

Onde:

B= intensidade do vetor indução magnética (campo magnético)


µ = permeabilidade magnética
i = corrente elétrica
d = distância do fio até o ponto em questão
Direção:
Perpendicular ao plano que contém o fio.
Sentido:
VETOR INDUÇÃO MAGNÉTICA 3

Regra da mão direita


Onde:
O polegar indica o sentido da corrente
Os demais dedos indicam o sentido do campo.

ESPIRA CIRCULAR
Uma espira circular ao ser percorrido por uma corrente elétrica, cria um campo magnético.
O campo magnético no centro da espira é representado geometricamente através linhas de
campo entrando ou saindo perpendicularmente no seu centro.
Esse campo é uma grandeza vetorial, sendo assim, tem módulo, direção e sentido.

Módulo:
µ .𝒊𝒊
B=
𝟐𝟐.𝑹𝑹

Onde:

B= intensidade do vetor indução magnética ( campo magnético)


µ = permeabilidade magnética
i = corrente elétrica
R = raio da espira
Direção:

Perpendicular ao plano que contem a espira


Sentido:

Regra da mão direita


Onde:

O polegar indica o sentido da corrente


Os demais dedos indicam o sentido do campo
4

EXERCÍCIOS
1. (ESPCEX -2018) Dois fios longos e retilíneos 1 e 2, fixos e paralelos entre si, estão dispos-
tos no vácuo, em uma direção perpendicular a um plano α . O plano α contém o ponto C
conforme representado no desenho abaixo. Os fios são percorridos por correntes elétricas
constantes, de mesmo sentido, saindo do plano α para o observador. O fio 1 é percorrido
por uma corrente elétrica de intensidade i1=6 A e o fio 2 por uma corrente de intensidade
i2= 8 A. O módulo do vetor indução magnética resultante no ponto C devido às correntes
i1 e i2 é
Dado: considere a permeabilidade magnética do vácuo igual a 4·π·10-7 T·m/A.

2. (UNIFOR CE) Dois condutores retilíneos, longos, muito finos, bem isolados e com corrente
elétrica, se cruzam perpendicularmente, encostando um no outro sem que haja contato
elétrico. No plano determinado pelas retas suporte desses condutores, ficam bem deter-
minados os quadrantes 1, 2, 3 e 4, conforme está indicado no esquema.

Considerando os sentidos das correntes elétricas nos dois condutores indicados no esquema,
o campo magnético resultante dessas correntes elétricas é menos intenso nos quadrantes:
a) 1e2
b) 1e3
c) 2e3
d) 2e4
e) 3e4
EXERCÍCIOS 5

3. (PUC MG) Um fio longo retilíneo vertical é percorrido por uma corrente i para baixo. Em
um ponto P situado em um plano perpendicular ao fio, o vetor que representa a direção
e sentido do campo magnético criado pela corrente é:
i
3
4 P 2
1

a) 1 b) 2 c) 3 d) 4
e) um vetor nulo.

4. (UNIUBE MG) Uma espira circular de raio 10 cm, conforme a figura, é percorrida por uma
corrente de intensidade 6 A. Considerando–se µo = 4.π.10–7T.m/A, as características do
vetor indução magnético no centro da espira são

a) 1,2.π 10–5 T ; ⊗
b) 1,2.π 10-5 T ; 
c) 1,2.π 10-7 T ; 
d) 1,2.π 10–7 T ; ⊗
e) 0,5.π 10-5 T ; 

5. (PUC PR)A figura representa dois condutores retilíneos colocados paralelamente. Os dois
condutores estão submetidos a uma corrente elétrica de mesma intensidade i, conforme
figura. Considere as afirmativas.

I. A intensidade do campo magnético resultante no ponto A corresponde à soma das in-


tensidades dos campos criados pela corrente elétrica em cada condutor.
II. A intensidade do campo magnético resultante no ponto A é nula, pois as correntes elé-
tricas têm sentidos opostos.
III. A intensidade do campo magnético resultante no ponto A é nula, pois as correntes elé-
tricas não geram campo magnético.
IV. Os condutores ficam sujeitos a forças de origem magnética.
6

É correta ou são corretas:


a) I e IV.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) II e III.
e) Apenas I.

6. (UFMG)Esta figura mostra dois fios M e N, paralelos, percorridos por correntes de mesma
intensidade, ambas saindo da folha de papel. O ponto P está à mesma distância dos dois

...
fios.
M N

A opção que melhor representa a direção e o sentido corretos para o campo magnético, que
as correntes criam em P, é:

. .
a. M N

.
P

. .
b. M N

. P
B

...
c. M N

d. M
. .
N

B
. P
EXERCÍCIOS 7

7. (UEL PR)Um fio longo e retilíneo, quando percorridos por uma corrente elétrica, cria um
m
campo magnético nas suas proximidades. A permeabilidade magnética é µ0 = 4π 10–7 T. a .
Observe a figura abaixo.
i

Se a corrente elétrica é de 5,0 A, o campo magnético criado num ponto P distante 0,20 m do
fio, conforme a figura, vale
a) 1,0 . 10–5T, orientado como a corrente i.
b) 1,0 . 10–5T, perpendicular ao plano do papel, para fora.
c) 5,0 . 10–6T, dirigido perpendicularmente ao fio, no próprio plano do papel.
d) 5,0 . 10–6T, orientado contra a corrente i.
e) 5,0 . 10–6T, perpendicularmente ao plano do papel, para dentro.

8. (UNICEMP PR) Uma espira circular de raio 4 cm está no plano do papel, conforme mos-
tra a figura abaixo. Na região da espira tem-se vácuo, cuja constante de permeabilidade
magnética é 4,0. 10–7 T . m/A.
Quando a espira for percorrida por uma corrente elétrica de intensidade 6A, o campo de
indução magnética no seu centro é melhor representado pela alternativa:

a) 3 . 10–5 T, entrando no plano;


b) 3,0 . 10–5 T, saindo do plano;
c) 3,0 . 10–5 T, entrando no plano;
d) 3,0 . 10–5 T, saindo do plano;
e) 3,0 . 102 T, entrando no plano.
8

9. (Mackenzie SP)Num plano horizontal encontram-se dois fios longos e retilíneos, dispostos
paralelamente um ao outro. Esses fios são percorridos por correntes elétricas de intensi-
dade i = 5,0 A, cujos sentidos convencionais estão indicados nas figuras acima. Num dado
instante, um próton é disparado do ponto A do plano, perpendicularmente a ele, com
velocidade Vo de módulo 2,0 . 106m/s, conforme a figura 2. Nesse instante, a força que
atua no próton, decorrente do campo magnético resultante, originado pela presença dos
fios, tem intensidade:
Dados:
µo = 4 . π . 10–7 T.m/A
carga do próton = + 1,6 . 10–19 C
i
A d = 1,0mm

d = 1,0mm
i
Figura 1

i Vo i
A
X
d = 1,0mm d = 1,0mm

Figura 2

a) zero d) 1,0 . 10–6 N


b) 1,0 . 10–19 N e) 2,0 . 10–6 N
c) 2,0 . 10–19 N

10. (UFAM)A figura mostra dois fios condutores retilíneos muito longos colocados perpen-
dicularmente um ao outro, mas sem se tocarem, transportando a mesma corrente I nos
sentidos indicados pelas setas na figura. Os números 1, 2, 3 e 4 indicam as corresponden-
tes regiões no plano formado pelos dois fios. O campo magnético total gerado pelas duas
correntes pode ser nulo em pontos localizados:

a) Nas regiões 1 e 3.
b) Nas regiões 1 e 2.
c) Nas regiãões 3 e 4.
d) Nas regiões 2 e 4.
e) Nas regiões 1 e 4.
EXERCÍCIOS 9

GABARITO
1. E 6. B

2. B 7. E

3. C 8. B

4. B 9. A

5. A 10. A
VETOR INDUÇÃO
MAGNÉTICA
2

VETOR INDUÇÃO MAGNÉTICA


FIO CONDUTOR RETO
Um fio condutor reto ao ser percorrido por uma corrente elétrica, cria em torno de si um
campo magnético.
O campo magnético em torno do fio é representado geometricamente através de linhas de
campo, em forma de circunferências concêntricas tendo o fio no centro.
Esse campo é uma grandeza vetorial, sendo assim, tem módulo, direção e sentido

Módulo:
µ .𝒊𝒊
B=
𝟐𝟐.𝝅𝝅.𝒅𝒅

Onde:

B= intensidade do vetor indução magnética ( campo magnético)


µ = permeabilidade magnética
i = corrente elétrica
d = distância do fio até o ponto em questão
Direção:

Perpendicular ao plano que contem o fio


Sentido:
VETOR INDUÇÃO MAGNÉTICA 3

Regra da mão direita


Onde:

O polegar indica o sentido da corrente


Os demais dedos indicam o sentido do campo.

ESPIRA CIRCULAR
Uma espira circular ao ser percorrido por uma corrente elétrica, cria um campo magnético.
O campo magnético no centro da espira é representado geometricamente através linhas de
campo entrando ou saindo perpendicularmente no seu centro.
Esse campo é uma grandeza vetorial, sendo assim, tem módulo, direção e sentido

Módulo:
µ .𝒊𝒊
B=
𝟐𝟐.𝑹𝑹

Onde:

B= intensidade do vetor indução magnética ( campo magnético)


µ = permeabilidade magnética
i = corrente elétrica
R = raio da espira
Direção:
4

Perpendicular ao plano que contem a espira


Sentido:

Regra da mão direita


Onde:

O polegar indica o sentido da corrente


Os demais dedos indicam o sentido do campo

EXERCÍCIOS
1. (ESPCEX – 2019) Duas espiras circulares, concêntricas e coplanares de raios R1 = 2π m e
R2 = 4π m são percorridas, respectivamente, por correntes de intensidades i1 = 6 A e i2
= 8 A, conforme mostra o desenho. A intensidade (módulo) do vetor indução magnética
no centro das espiras “O” é
Dado: o meio é o vácuo e a permeabilidade magnética do vácuo µo = 4π · 10-7 TA· m
a) 2 · 10-7 T.
b) 3 · 10-7 T.
c) 6 · 10-7 T.
d) 8 · 10-7 T.
e) 9 · 10-7 T.

2. (EXPCEX – 2016) Dois fios condutores retilíneos, muito longos e paralelos entre si, são
percorridos por correntes elétricas de intensidade distintas, i1 e i2, de sentidos opostos.
Uma espira circular condutora de raio R é colocada entre os dois fios e é percorrida por uma
corrente elétrica i. A espira e os fios estão no mesmo plano. O centro da espira dista de 3 R
de cada fio, conforme o desenho abaixo. Para que o vetor campo magnético resultante, no
centro da espira, seja nulo, a intensidade da corrente elétrica i e seu sentido, tomando como
referência o desenho, são respectivamente:
EXERCÍCIOS 5

3. (ESPCEX – 2013) Dois fios “A” e “B” retos, paralelos e extensos, estão separados por uma
distância de 2 m. Uma espira circular de raio igual a π/4 m encontra-se com seu centro
“O” a uma distância de 2 m do fio “B” conforme desenho abaixo. A espira e os fios são
coplanares e se encontram no vácuo. Os fios “A” e “B” e a espira são percorridos por cor-
rentes elétricas de mesma intensidade i= 1 A com os sentidos representados no desenho.
A intensidade do vetor indução magnética resultante originado pelas três correntes no
centro “O” da espira é:
Dado: Permeabilidade magnética do vácuo: µ0 = 4π · 10 -7 T· m/A
a) 3,0 · 10-7 T
b) 4,5 · 10-7 T
c) 6,5 · 10-7 T
d) 7,5 · 10-7 T
e) 8,0 · 10-7 T
6

4. (UFAC)Uma espira circular de raio R é mantida próxima de um fio retilíneo muito grande
percorrido por uma corrente I = 62,8 A. Qual o valor da corrente que percorrerá a espira
para que o campo magnético resultante no centro da espira seja nulo?

a) 31,4A
b) 10,0A
c) 62,8A
d) 20,0A
e) n.d.a
5. (UFAM) Duas espiras concêntricas e coplanares de raios R e 2R são percorridas por uma
corrente i, como mostra a figura abaixo.

O vetor indução magnética resultante no centro O das espiras é perpendicular ao plano da


figura e de intensidade:
µ 0i
a) 2R , orientado para fora
µ 0i
b) 4R , orientado para fora
3µ 0i
c) 4R , orientado para fora
µ 0i
d) 4R , orientado para fora
EXERCÍCIOS 7

µ 0i
e) 2R , orientado para dentro

6. (UFAM) Na figura estão representados um fio muito longo, percorrido por uma corrente iπ
, e uma espira circular de raio R percorrida por uma corrente i no sentido horário, ambos
no mesmo plano. Sendo µ 0 a permeabilidade magnética do meio, o campo magnético
resultante no centro da espira é:

µ 0 i / 2R
a)
3µ 0i / 2R
b)
µ 0i / 2πR
c)
3µ 0i / 4R
d)
3µ 0i / R
e)

7. (UNIMONTES MG)Duas espiras circulares, 1 e 2, coplanares e concêntricas, possuem raios


R1 e R2 e são percorridas por correntes I1 e I2, respectivamente (veja a figura). Sendo R2 =
2 R1 e I2 = 3 I1, a razão entre os módulos dos campos magnéticos criados pelas espiras 2
e 1 no centro O, B2/B1, a direção e o sentido do campo magnético resultante no centro O
das espiras são, respectivamente:

a) 1,5, perpendicular à folha e apontando para fora dela.


b) 1,5, perpendicular à folha e apontando para dentro dela.
c) 2/3, perpendicular à folha e apontando para fora dela.
d) 2/3, perpendicular à folha e apontando para dentro dela.
8. (UFPA) Considere um fio condutor retilíneo fino e longo, através do qual passa uma cor-
rente I = 30 A e uma espira metálica circular de raio r = 0,2 m, percorrida por uma corrente
I’, posicionada no mesmo plano vertical do fio e a uma distância d = 0,8 m abaixo deste,
como mostra a figura dada.
8

Para que a indução magnética resultante no centro da espira seja nula, a corrente I’ na espira
terá sentido e intensidade, respectivamente:
(use se necessário: π = 3)
a) horário, 2 A
b) anti-horário, 4A
c) anti-horário, 2 A
d) horário, 4 A
e) horário, 6 A2
9. (UEFS BA)

ͫ A figura mostra dois fios longos e paralelos separados por uma distância d = 10,0cm, que
transportam correntes de intensidade I = 6,0A em direções opostas.
ͫ A figura mostra dois fios longos e paralelos separados por uma distância d = 10,0cm, que
transportam correntes de intensidade I = 6,0A em direções opostas.
ͫ Considerando µo = 4π⋅10–7Tm/A, o módulo do campo magnético resultante no ponto P,
situado a 2d à esquerda do ponto A, em µT, é igual a
a) 1,0
b) 1,5
c) 2,0
d) 10,0
e) 12,0
10. (PUC SP)A figura representa dois fios condutores retilíneos e muito compridos, paralelos e
percorridos por correntes elétricas de mesma intensidade (iF), porém, de sentidos contrá-
rios. Entre os fios há uma espira circular de raio R percorrida por uma corrente elétrica de
iF
iE
intensidade (iE). Determine a razão e o sentido da corrente elétrica na espira circular
para que o campo de indução magnética resultante no centro da espira seja nulo. Os fios
condutores e a espira circular estão situados no mesmo plano.
EXERCÍCIOS 9

a) π e o sentido da corrente na espira deve ser anti-horário.


b) π e o sentido da corrente na espira deve ser horário.
c) 1,5 π e o sentido da corrente na espira deve ser horário.
d) 1,5 π e o sentido da corrente na espira deve ser anti-horário.

GABARITO
1. A

2. E

3. D

4. B

5. D

6. D

7. EA

8. C

9. C

10. D
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

FORÇA MAGNÉTICA
FORÇA MAGNÉTICA SOBRE CARGAS ELÉTRICAS
Uma carga elétrica ao ser lançada num campo magnético uniforme pode ficar sujeita a uma
força de origem magnética.
Caso essa carga sinta a presença da força magnética, ela descreverá um movimento helicoidal
(composição de um MRU e u MCU) ou simplesmente um MCU.
Sendo a força uma grandeza vetorial, ela aterá módulo, direção e sentido.

Regra da mão direita


Onde:
O polegar indica o sentido da corrente
Os demais dedos indicam o sentido do campo.

MÓDULO
F = q . V . B . sen θ

Onde:

F = força magnética
q = carga elétrica
V = velocidade com a carga foi lançada no campo
B = intensidade do campo magnético
Θ = ângulo formado entre os vetores Velocidade e Campo magnético
EXERCÍCIOS 3

DIREÇÃO
Perpendicular ao vetor campo magnético e ao vetor velocidade simultaneamente.

SENTIDO
Regra do tapa (segunda regra da mão direita)

EXERCÍCIOS
1. (ESPCEX -2017) Uma carga elétrica puntiforme, no interior de um campo magnético uni-
forme e constante, dependendo de suas condições cinemáticas, pode ficar sujeita à ação
de uma força magnética. Sobre essa força pode-se afirmar que
a) tem a mesma direção do campo magnético, se a carga elétrica tiver velocidade per-
pendicular a ele.
b) é nula se a carga elétrica estiver em repouso.
c) tem máxima intensidade se o campo magnético e a velocidade da carga elétrica
forem paralelos.
d) é nula se o campo magnético e a velocidade da carga elétrica forem perpendiculares.
e) tem a mesma direção da velocidade da carga elétrica.

2. (ESPCEX – 2011) Sob a ação exclusiva de um campo magnético uniforme de intensidade


0,4 T, um próton descreve um movimento circular uniforme de raio 10 mm em um pla-
no perpendicular à direção deste campo. A razão entre a sua massa e a sua carga é de
10-8 kg/C. A velocidade com que o próton descreve este movimento é de:
a) 4·105 m/s c) 8·104 m/s e) 5·103 m/s
b) 2·105 m/s d) 6·104 m/s

3. (ESPCEX – 2012) Partículas com grande velocidade, provenientes do espaço, atingem


todos os dias o nosso planeta e algumas delas interagem com o campo magnético terres-
tre. Considere que duas partículas A e B, com cargas elétricas QA > 0 e QB < 0, atingem a
Terra em um mesmo ponto com velocidades, VA = VB , perpendiculares ao vetor campo
magnético local. Na situação exposta, podemos afirmar que
a) a direção da velocidade das partículas A e B não irá se alterar.
b) a força magnética sobre A terá sentido contrário à força magnética sobre B.
c) a força magnética que atuará em cada partícula terá sentido contrário ao do seu
respectivo vetor velocidade.
d) a força magnética que atuará em cada partícula terá o mesmo sentido do vetor campo
magnético local.
e) a direção da velocidade das partículas A e B é a mesma do seu respectivo vetor força
magnética.
4

4. (PUCCAMP SP) Um feixe de elétrons incide horizontalmente no centro do anteparo. Esta-


belecendo-se um campo magnético vertical para cima, o feixe de elétrons passa a atingir
o anteparo em que região?

→ C
B
1
B
0 2
3 A
4
feixe de D
elétrons

a) região 1
b) região 2
c) segmento OB
d) segmento OA
e) região 3

5. (PUC PR) Quando uma partícula carregada positivamente se desloca com velocidade v
perpendicular a um campo magnético uniforme, ela sofre a ação de uma força que:
a) é coincidente com as linhas de campo, causando uma redução na velocidade da
partícula.
b) é coincidente com as linhas de campo, causando um aumento na velocidade da
partícula.
c) é perpendicular à velocidade, causando um desvio na trajetória da partícula.
d) é perpendicular à velocidade, causando um aumento na velocidade da partícula.
e) é perpendicular à velocidade, causando uma redução na velocidade da partícula.

6. (UFCG PB) A Terra é constantemente atingida por um fluxo rarefeito de plasma quente (gás
de elétrons e cátions) provenientes do vento solar. Ao atingirem a Terra, as partículas são
capturadas pelo seu campo magnético e descrevem trajetórias espiraladas nesse campo.
É correto afirmar sobre esse fenômeno que as partículas do vento solar
a) têm os módulos de suas velocidades reduzidos devido ao campo magnético.
b) têm os módulos de suas velocidades aumentados devido ao campo magnético.
c) ficam sujeitas a forças perpendiculares ao campo e à direção de seu movimento.
d) ficam sujeitas a forças paralelas ao campo e à direção de seu movimento.
e) ficam sujeitas a uma força resultante nula.
EXERCÍCIOS 5

7. (UFOP MG) O cíclotron é um acelerador em que partículas carregadas executam movi-


mento circular em um plano perpendicular a um campo magnético uniforme de módulo
B. Se o campo magnético for o único campo aplicado, a velocidade angular do movimento
circular resultante depende somente da razão carga/massa e de B. Em um acelerador
típico, o valor de B é de 1 tesla e as partículas percorrem uma trajetória de raio de 50 cm.
Qual a ordem de grandeza da velocidade da partícula (dados: carga igual a 1,6 × 10–19C e
massa igual 1,67 × 10–27kg) ?
a) 103 m/s
b) 105 m/s
c) 107 m/s
d) 109 m/s

8. (FMTM MG) Um campo magnético uniforme de intensidade 12 T está direcionado para


leste. Uma carga positiva de 40 µC se move dentro deste campo em direção ao nordeste
com velocidade de 600 m/s, sofrendo

a ação de uma força magnética de 0,144 N. O ângulo

v
θ formado entre os vetores e B será igual a:
a) 20º.
b) 30º.
c) 45º.
d) 60º.
e) 75º.

9. (UNIFEI MG)
I. Uma carga elétrica submetida a um campo magnético sofre sempre a ação de uma força
magnética.
II. Uma carga elétrica submetida a um campo elétrico sofre sempre a ação de uma força
elétrica.
III. A força magnética que atua sobre uma carga elétrica em movimento dentro de um mag-
nético, é sempre perpendicular à velocidade da carga.
Apontar abaixo a opção correta:
a) somente I está correta.
b) somente II está correta
c) somente III está correta
d) II e III estão corretas
e) todas estão corretas
6

10. (UFPR) O movimento de partículas carregadas em campos magnéticos é explicado a par-


tir do conceito de força magnética, desenvolvido por H. Lorentz e outros físicos. Sobre o
conceito de força magnética, é correto afirmar:
a) Se uma partícula carregada entrar num campo magnético uniforme, de tal forma
que sua velocidade inicial seja perpendicular ao campo, então sua trajetória será um
círculo cujo raio é inversamente proporcional ao módulo da carga.
b) A direção da força magnética sobre uma partícula carregada é sempre paralela à
direção do campo magnético e perpendicular à direção da velocidade da partícula.
c) Quando dois fios retilíneos muito longos e paralelos, separados por uma distância d,
conduzirem correntes elétricas de mesma intensidade e de mesmo sentido, aparecerá
uma força magnética repulsiva entre eles.
d) Entre duas partículas carregadas em movimento somente atuam forças magnéticas.
e) Se um condutor retilíneo de comprimento L, que conduz uma corrente elétrica i,
for colocado numa região onde existe um campo magnético uniforme de módulo B,
a força magnética sobre o condutor será mínima quando o condutor estiver numa
direção perpendicular à do campo magnético.

GABARITO
1. B 6. C

2. A 7. C

3. B 8. B

4. C 9. D

5. C 10. A
FORÇA MAGNÉTICA
2

FORÇA MAGNÉTICA
FORÇA MAGNÉTICA SOBRE CARGAS ELÉTRICAS
Um fio condutor percorrido por corrente elétrica, quando imerso num campo magnético
uniforme pode ficar sujeita a uma força de origem magnética.
Sendo a força uma grandeza vetorial, ela aterá módulo, direção e sentido.

MÓDULO
F = B . i . l . sen θ

Onde:
F = força magnética
i = corrente elétrica
B = intensidade do campo magnético
Θ = ângulo formado entre o fio e o vetor campo magnético

DIREÇÃO
Perpendicular ao vetor campo magnético e ao fio simultaneamente.

SENTIDO
Regra do tapa (segunda regra da mão direita)

EXERCÍCIOS
1. (ESPCEX – 2015) A figura abaixo representa um fio condutor homogêneo rígido, de compri-
mento L e massa M, que está em um local onde a aceleração da gravidade tem intensidade
g. O fio é sustentado por duas molas ideais, iguais, isolantes e, cada uma, de constante
EXERCÍCIOS 3

elástica k. O fio condutor está imerso em um campo magnético uniforme de intensidade B,


perpendicular ao plano da página e saindo dela, que age sobre o condutor mas não sobre
as molas. Uma corrente elétrica i passa pelo condutor e, após o equilíbrio do sistema, cada
mola apresentará uma deformação de:

2. (ESPCEX – 2014) Em uma espira condutora triangular equilátera, rígida e homogênea,


com lado medindo 18 cm e massa igual a 4,0 g, circula uma corrente elétrica i de 6,0 A,
no sentido anti-horário. A espira está presa ao teto por duas cordas isolantes, ideais e de
comprimentos iguais, de modo que todo conjunto fique em equilíbrio, num plano vertical.
Na mesma região, existe um campo magnético uniforme de intensidade B=0,05 T que
atravessa perpendicularmente o plano da espira, conforme indicado no desenho abaixo.
Considerando a intensidade da aceleração da gravidade g=10 m/s2, a intensidade da força de
tração em cada corda é de:
Dados: cos 600= 0,50 e sen 600= 0,87
a) 0,01 N
b) 0,02 N
c) 0,03 N
d) 0,04 N
e) 0,05 N
4

3. (PUC MG)A figura mostra uma barra condutora rígida, mantida suspensa por duas molas
também condutoras de massas desprezíveis, percorridas por uma corrente elétrica I .A

barra metálica encontra-se numa região onde já existe um campo magnético B . Obser-
va-se que as molas não estão

deformadas, apesar de o peso da barra não ser desprezível.
Sobre o campo magnético B , na região onde está colocada a barra, pode-se afirmar que:

a) é igual ao peso da barra.


b) está no plano da página, na vertical para cima.
c) está no plano da página, na vertical para baixo.
d) está perpendicular ao plano da página saindo da mesma.

4. (UFPE) Um fio MN, de 40cm de comprimento e massa igual a 30g, está suspenso horizon-
talmente por uma mola ideal de constante elástica k = 10N/m. O conjunto encontra-se em
uma região de campo magnético uniforme B = 0,1Wb/m2, como indicado na figura. Quando
a corrente no fio for 10A, dirigida de N para M, atuará sobre o fio uma força magnética
dirigida verticalmente para baixo. Determine a elongação total, devido à força magnética
e à força gravitacional, sofrida pela mola, em cm.
Linhas do campo
magnético

i = 10 A
M N
EXERCÍCIOS 5

a) 7cm
b) 5cm
c) 4cm
d) 2cm
e) 1cm

5. (Mackenzie SP) Um condutor retilíneo de comprimento 0,5m é percorrido por uma cor-
rente de intensidade 4,0 A. O condutor está totalmente imerso num campo magnético de
intensidade 10–3 T, formando com a direção do campo um ângulo de 30º. A intensidade
da força magnética que atua sobre o condutor é:
a) 103N;
b) 2.10–2N;
c) 10–4N;
d) 10–3N;
e) nula

6. (PUCCAMP SP) Uma barra condutora do comprimento 2m e de peso 2N apoia-se sobre dois
trilhos, também condutores, que formam com a horizontal o ângulo 45º. A distância entre
os trilhos vale 1 m. As extremidades superiores dos trilhos estão ligadas a uma bateria e
nesta região do espaço existe um campo magnético

uniforme e vertical, dirigido de baixo
para cima definido em cada ponto pelo vetor B de módulo 0,5 tesla. O atrito é nulo. Para
que a barra permaneça em equilíbrio a corrente I deve deve valer:

2m
1m
o
45

o
45

a) 1A
b) 2A
c) 4A
d) 3A
e) 5A

7. (FMTM MG) Uma barra condutora AB, de comprimento igual a 50 cm e massa m, está
suspensa pela extremidade de duas molas iguais, sendo a constante elástica de cada uma
delas 100 N/m.
O sistema está imerso num campo magnético B = 0,6 T.
6

Dado: g = 10 m/s2

Quando uma corrente de intensidade i = 10 A percorre a barra no sentido de B para A, as


molas não são deformadas.
Determine:
a) A massa da barra;
b) A deformação das molas quando o sentido da corrente elétrica é invertido.

8. (UFG GO) Para medir a intensidade de um campo magnético uniforme, utiliza-se o aparato
ilustrado na figura abaixo.

O fio condutor tem comprimento 2,5 cm e massa 1,0g; as molas, condutoras de eletricidade,
têm constante elástica 5,0 N/m. Quando a tensão elétrica está desligada, as molas apresen-
tam deformação de 2,0 mm. Com a tensão ajustada para produzir uma corrente de 1,0 A as
molas retornam ao estado natural. Dado que o campo magnético é perpendicular ao plano
da figura, determine a sua magnitude e o seu sentido. Despreze os efeitos da corrente e do
campo sobre as molas.

9. (UFU MG) Considere um fio condutor suspenso por uma mola de plástico na presença
de um campo magnético uniforme que sai da página, como mostrado na figura abaixo. O
módulo do campo magnético é B=3T. O fio pesa 180 g e seu comprimento é 20 cm.
EXERCÍCIOS 7

Considerando g = 10m/s, o valor e o sentido da corrente que deve passar pelo fio para remover
a tensão da mola é:
a) 3 A da direita para a esquerda.
b) 7 A da direita para a esquerda.
c) 0,5 A da esquerda para a direita.
d) 2,5 A da esquerda para a direita.

10. (UEA AM) A espira retangular MNPQ está fixa, parcialmente imersa em um campo mag-
nético uniforme de módulo B e em repouso em relação a ele, de modo que as linhas de
indução do campo são perpendiculares ao plano que contém a espira, conforme mostra
a figura. Um gerador ideal, de força eletromotriz constante, faz circular pela espira uma
corrente elétrica de intensidade constante I.

A resultante das forças magnéticas aplicadas sobre a espira MNPQ tem módulo
a) 2·B·I·L.
b) 2 ·B·I·L.

c) B·I·L.
d) 3·B·I·L.
e) 5 ·B·I·L.
8

GABARITO
1. D

2. B

3. E

4. A

5. D

6. C

7. a)0,3 kg

8. b)3 cm

9. B = 0,80, entrando no plano do papel

10. A

11. C
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

REFRAÇÃO DA LUZ – LEI DE SNELL


REFRAÇÃO DA LUZ
É a passagem da luz de um meio a outro, acompanhada de uma variação na sua velocidade.

Obs.: O que caracteriza a refração é variação da velocidade e não o desvio da luz.

ÍNDICE DE REFRAÇÃO
É o número que indica quantas vezes a velocidade da luz em um meio é menor que a veloci-
dade da luz no vácuo.
𝐂𝐂
𝐧𝐧 =
𝐕𝐕
Onde:

C= velocidade da luz no vácuo (300.000 km/s)


V= velocidade da luz no meio considerado
n= índice de refração
» O índice de refração n é adimensional
» O índice de refração é inversamente proporcional à velocidade da luz no meio
» O índice de refração de qualquer meio material é sempre maior que 1.
» O índice de refração do vácuo é igual a 1.
» O índice de refração do ar é aproximadamente a 1.
» O índice de refração de um dado meio varia com o tipo de luz monocromática que
nele se propaga.
EXERCÍCIOS 3

LEIS DA REFRAÇÃO

1ª. LEI DA REFRAÇÃO


O raio incidente, a reta normal e o raio refratado são coplanares.

2ª. LEI DA REFRAÇÃO – LEI DE SNELL – DESCARTES


n1.sen i = n2.sen r
onde:
n1 e n2 são os respectivos índices de refração dos meios 1 e 2.
i = ângulo de incidência
r= ângulo de refração

EXERCÍCIOS
1. (ESPCEX – 2016)Um raio de luz monocromática propagando-se no ar incide no ponto O,
na superfície de um espelho, plano e horizontal, formando um ângulo de 30° com sua
superfície.
Após ser refletido no ponto O desse espelho, o raio incide na superfície plana e horizontal de
um líquido e sofre refração. O raio refratado forma um ângulo de 30° com a reta normal à
superfície do líquido, conforme o desenho abaixo. Sabendo que o índice de refração do ar é
1, o índice de refração do líquido é:
4

2. (IME RJ) Um raio de luz monocromática incide em um líquido contido em um tanque,


como mostrado na figura. O fundo do tanque é espelhado, refletindo o raio luminoso
sobre a parede posterior do tanque exatamente no nível do líquido. O índice de refração
do líquido em relação ao ar é:

a) 1,35
b) 1,44
c) 1,41
d) 1,73
e) 1,33

3. (UFMG) Um feixe de luz branca incide obliquamente sobre a superfície de um lago. Sabe-
-se que, na água, a velocidade de propagação da luz azul é menor que a da luz vermelha.
Considerando essas informações, assinale a alternativa cuja figura melhor representa os
raios refletidos e refratados na superfície do lago.
a. azul
branca
vermelha
ar
água
vermelha
azul

b. vermelha
branca
azul
ar
água
azul
vermelha

c. branca
branca

ar
água
azul
vermelha

d. branca
branca

ar
água
vermelha
azul
EXERCÍCIOS 5

4. (UNIMONTES MG)Um raio de luz propagando-se em um meio transparente 1, cujo índi-


ce de refração é 1,5, atinge a superfície de um meio transparente 2, sofrendo reflexão e
refração, como mostra a figura a seguir.
Dados:
sen30º = cos60º = 0,5 ;
sen60º = cos30º = 0,87;
sen45º = cos45º = 0,71;
(velocidade da luz no meio1)
c1 = 2,00 × 108 m/s

A velocidade da luz, em m/s, no meio transparente 2, é, aproximadamente,


a) 2,00 × 108.
b) 2,84 × 108.
c) 3,00 × 108.
d) 1,50 × 108.

5. (UFPR)Dependendo das condições do ambiente onde os espelhos devem ser utilizados,


eles são fabricados com um material transparente recobrindo a superfície espelhada, com
o objetivo de protegê-la. Isto aumenta a vida útil do espelho, mas introduz um desloca-
mento no ponto onde a luz refletida emerge, se comparado a um espelho não recoberto.
A figura ao lado representa o caminho percorrido por um raio luminoso monocromático
ao incidir sobre um espelho recoberto superficialmente por um material transparente com
espessura t = 2 mm e índice de refração n2. O meio 1 é o ar, com índice de refração n1 =
1 e o meio 2 possui índice de refração Na situação mostrada na figura, θ1 = 450 .
Considere sen 450 = cos 450 = , sen 300 = 1/ 2 e cos 300 = .
Utilizando estes dados, calcule a distância D entre a entrada do raio luminoso no meio 2 e sua
saída, assim como está indicada na figura.
6

6. (UFPR) Um sistema de espelhos, esquematizado na figura abaixo, está imerso num meio
1 cujo índice de refração é √2. Um raio luminoso incide sobre o espelho horizontal pela
trajetória a fazendo um ângulo de 60° em relação à reta normal deste espelho. Após esta
reflexão, o raio segue a trajetória b e sofre nova reflexão ao atingir outro espelho, que está
inclinado de 75 º em relação à horizontal. Em seguida, o raio refletido segue a trajetória
c e sofre refração ao passar deste meio para um meio 2 cujo índice de refração é igual a
1, passando a seguir a trajetória d. Utilizando estas informações, determine o ângulo de
refração θ, em relação à reta normal da interface entre os meios 1 e 2.

7. (Mackenzie SP)Quando um raio de luz monocromática, proveniente de um meio homogê-


neo, transparente e isótropo, identificado por meio A, incide sobre a superfície de sepa-
ração com um meio B, também homogêneo, transparente e isótropo, passa a se propagar
nesse segundo meio, conforme mostra a ilustração ao lado. Sabendo-se que o ângulo α é
menor que o ângulo β, podemos afirmar que:

a) no meio A a velocidade de propagação da luz é menor que no meio B.


b) no meio A a velocidade de propagação da luz é sempre igual à velocidade no meio B.
c) no meio A a velocidade de propagação da luz é maior que no meio B.
d) no meio A a velocidade de propagação da luz é maior que no meio B, somente se α
é o ângulo limite de incidência.
e) no meio A a velocidade de propagação da luz é maior que no meio B, somente se α
é o ângulo limite de refração.
EXERCÍCIOS 7

8. (UEPB) Em 1621, o cientista holandês Willebrord van Roijen SNELL (1591 - 1626) investi-
gou o fenômeno físico da propagação da luz em diversos meios, e estabeleceu, baseado
na evidência experimental, a lei que levou o seu nome – Lei de Snell ou Lei da Refração.
Considere esta lei aplicada à seguinte situação: O índice de refração absoluto (n) de um
meio material (conforme a figura) é definido como sendo a razão entre a velocidade da
luz no meio 1 e a velocidade da luz no meio 2.

A tabela a seguir relaciona o índice de refração para sete meios materiais diferentes. Se neces-
sário, adote c = 3.108 m/s.
Meio material Índice de refração
Vácuo 1,0000
A
r 1,0003
Água 1,3300
Álcool etílico 1,3600
Óleo 1,4800
Vidro (crown) 1,5000
Vidro (flint) 1,6600

Com base nessa tabela, é correto afirmar que


a) a velocidade da luz não se altera quando muda de meio.
b) a velocidade da luz no vidro (crown) é a mesma que no vidro (flint).
c) o ar é o meio onde a luz apresenta maior velocidade.
d) o vidro (flint) é o meio onde a luz viaja mais rápido do que no óleo.
e) na água a luz viaja mais rápido do que no álcool etílico.
8

9. (UNIFOR CE) Certa quantidade de líquido está contida num recipiente cilíndrico, que tem
14,0 cm de altura e 14,0 cm de diâmetro. Um raio de luz passa rasante na borda superior
do frasco, incide na superfície do líquido e atinge o fundo, bem na borda, num ponto dia-
metralmente oposto ao de entrada na borda superior, como está indicado no esquema.

Sabendo que a altura do líquido é 8,00 cm é possível calcular o índice de refração do líquido
em relação ao ar, que é igual a
a) 1,75 b) 1,33 c) 1,14 d) 0,750 e) 0,570

10. (UFC CE) A figura mostra um feixe de luz que passa do vidro para a água.

Vidro

Água

Com relação a essa situação, é correto afirmar que:


a) a freqüência da luz é maior no vidro do que na água.
b) a velocidade da luz no vidro é maior do que na água.
c) o comprimento de onda da luz no vidro é menor do que na água.
d) o índice de refração do vidro é menor do que o índice de refração da água.

GABARITO
1. C 6. 45

2. A 7. C

3. D 8. E

4. B 9. B

5. D ≅ 2,31mm 10. C
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

MHS
MOVIMENTOS PERIÓDICOS
Um fenômeno é periódico quando se repete identicamente em intervalos de tempo iguais.
» Período (T): É o menor intervalo de tempo para a repetição de um fenômeno.
» Frequência (f): É o número de vezes que a mesma situação é repetida por unidade
de tempo.

MOVIMENTO OSCILATÓRIO (OU VIBRATÓRIO)


É todo movimento de vaivém realizado simetricamente em torno de um ponto de equilíbrio.

OSCILADORES HARMÔNICOS
Pêndulo Simples

Obs.: No Pêndulo Simples o período e a frequência não dependem da massa do corpo pendurado.

𝒍𝒍
𝑻𝑻 = 𝟐𝟐𝟐𝟐 �
𝒈𝒈
EXERCÍCIOS 3

Oscilador Massa-Mola

Obs.: No Oscilador Massa-Mola o período e a frequência não dependem da amplitude.

𝒎𝒎
𝑻𝑻 = 𝟐𝟐𝟐𝟐�
𝒌𝒌

EXERCÍCIOS
1. (ESPCEX – 2018) Com relação a um ponto material que efetua um movimento harmônico
simples linear, podemos afirmar que
a) ele oscila periodicamente em torno de duas posições de equilíbrio.
b) a sua energia mecânica varia ao longo do movimento.
c) o seu período é diretamente proporcional à sua frequência.
d) a sua energia mecânica é inversamente proporcional à amplitude.
e) o período independe da amplitude de seu movimento.

2. (ESPCEX – 2014) Uma criança de massa 25 kg brinca em um balanço cuja haste rígida
não deformável e de massa desprezível, presa ao teto, tem 1,60 m de comprimento. Ela
executa um movimento harmônico simples que atinge uma altura máxima de 80 cm em
relação ao solo, conforme representado no desenho abaixo, de forma que o sistema criança
mais balanço passa a ser considerado como um pêndulo simples com centro de massa na
extremidade P da haste. Pode-se afirmar, com relação à situação exposta, que
Dados: intensidade da aceleração da gravidade g=10 m/s2 , considere o ângulo de abertura
não superior a 100
a) a amplitude do movimento é 80 cm.
b) a frequência de oscilação do movimento é 1,25 Hz.
c) o intervalo de tempo para executar uma oscilação completa é de 0,8 π s.
d) a frequência de oscilação depende da altura atingida pela criança.
e) o período do movimento depende da massa da criança.
4

3. (UDESC) Um pêndulo simples oscila com uma pequena amplitude. Para duplicar o período
do pêndulo, deve-se:
a) quadruplicar o seu comprimento.
b) reduzir a sua massa pela metade.
c) duplicar a força usada para iniciar o movimento do pêndulo.
d) duplicar a amplitude de oscilação.
e) duplicar o valor da massa.

4. (UEFS BA)Um exemplo de Movimento Harmônico Simples, MHS, é o movimento de um


pêndulo. Um pêndulo simples é definido como uma partícula de massa m presa, em um
ponto O, por um fio de comprimento x e massa desprezível.
Sobre o movimento de um pêndulo simples, é correto afirmar:
a) Sua energia varia linearmente com a amplitude.
b) Seu período depende apenas do comprimento x.
g
c) Sua frequência angular é dada por, ω2 = , em que g é a aceleração da gravidade.
x
d) Sua trajetória retilínea é realizada em torno do ponto de suspensão O.
g
e) Seu período é dado por T = 2π , em que g é a aceleração da gravidade para peque-
x
nas amplitudes.
EXERCÍCIOS 5

5. (EFOA MG) Um bloco oscila harmonicamente, livre da resistência do ar, com uma certa
amplitude, como ilustrado na figura abaixo.

Ao aumentar sua amplitude de oscilação, pode-se afirmar que:


a) A constante elástica da mola não se altera, aumentando o período e a velocidade
máxima do oscilador.
b) O período aumenta, a velocidade máxima diminui e a constante elástica da mola
não se altera.
c) O período, a velocidade máxima do oscilador e a constante elástica da mola aumentam.
d) O período e a constante elástica da mola não se alteram, aumentando apenas a ve-
locidade máxima do oscilador.
e) O período, a velocidade máxima do oscilador e a constante elástica da mola não se
alteram.

6. (UFU MG) A figura mostra um sistema ideal massa - mola, apoiado sobre uma superfície
horizontal sem atrito. O corpo de massa m = 0,2kg está preso à mola de constante elástica
k = 5N/m e oscila horizontalmente, segundo uma trajetória retilínea, em torno de uma
posição de equilíbrio (posição 0), isto é, entre os pontos A e B. A energia cinética máxima
atingida é 0,1 J.
Julgue os itens abaixo:

A 0 B

I. A energia mecânica do corpo no ponto 0 é 0,1 J.


II. O período do movimento é 0,4 s.
III. A energia potencial elástica no ponto A é 0,1 J.
IV. A amplitude do movimento é 0,2 m.
V. A energia mecânica do corpo nos pontos a e B é exclusivamente cinética.
São corretas:
a) I, II e III d) I, II, IV e V
b) I, III e V e) I, II, III, IV e V
c) I, III e IV
6

7. (FUNREI MG) Observe os quatro pêndulos da figura abaixo:


I II III IV
cm cm cm cm
0 0 0 0
10 20 10 20
10 g 20 g

20 g 30 g

Em relação a essa figura, é correto afirmar que


a) o pêndulo I oscila com maior frequência que o pêndulo III.
b) os pêndulos II e IV possuem a mesma frequência de oscilação.
c) o pêndulo II oscila com maior frequência que o pêndulo I.
d) os pêndulos III e IV possuem a mesma frequência de oscilação.

8. (UFPR) Uma criança de massa 30,0 kg é colocada em um balanço cuja haste rígida tem
comprimento de 2,50 m. Ela é solta de uma altura de 1,00 m acima do solo, conforme
a figura abaixo. Supondo que a criança não se auto - impulsione, podemos considerar o
sistema “criança-balanço” como um pêndulo simples. Desprezando-se a resistência do ar,
é correto afirmar:

01. O intervalo de tempo para que a criança complete uma oscilação é de π s.


02. A energia potencial da criança no ponto mais alto em relação ao solo é de 150 J.
04. A velocidade da criança no ponto mais próximo do solo é menor que 4,00 m/s.
08. Se a massa da criança fosse maior, o tempo necessário para completar uma oscilação
diminuiria.
16. A frequência de oscilação da criança depende da altura da qual ela é solta.
EXERCÍCIOS 7

9. (UNIFOR CE)Os ponteiros de um relógio antigo se movem à base do movimento de um


pêndulo. Esse relógio, que funcionada corretamente, sem atrasar ou adiantar, numa cidade
X de temperaturas muito baixas, quase negativas, foi levado para uma cidade tropical, Y,
com temperaturas bem altas, beirando os 40ºC.

Nessa cidade Y, o período do pêndulo:


a) aumentará e o relógio passará a atrasar.
b) aumentará e o relógio passará a adiantar.
c) diminuirá e o relógio passará a atrasar.
d) diminuirá e o relógio passará a adiantar.
e) não será modificado e o relógio funcionará sem atrasar ou adiantar.

10. (UFPA) Considere a seguinte afirmação acerca do movimento de um pêndulo simples:


Um pêndulo de maior comprimento tem um período mais longo do que um pêndulo mais curto;
ou seja, ele balança para lá e para cá mais frequentemente do que o pêndulo mais curto.
Como bom estudante, conhecedor das leis que regem o movimento oscilatório, você percebe
que a afirmação está incorreta porque:
a) Quanto maior o período, menor a freqüência; logo o pêndulo de maior comprimento
oscila com menor freqüência do que o pêndulo mais curto.
b) O período de oscilação não depende do comprimento do pêndulo, portanto a afir-
mação não tem nenhum sentido físico.
c) Um pêndulo de maior comprimento tem um período mais curto; logo ele oscila menos
freqüentemente do que um pêndulo mais curto.
d) A freqüência de oscilação de um pêndulo nada tem a ver com o seu período.
e) O pêndulo mais curto é o que oscila com menor freqüência.

GABARITO
1. E 6. C

2. C 7. B

3. A 8. V-F-V-F-F

4. C 9. A

5. D 10. A

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