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Eduardo Tentardini

Estrutura dos
Materiais
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ORDENAÇÃO DE ÁTOMOS
Os materiais sólidos podem ser classif icados de acordo com a
regularidade na qual os átomos ou íons se dispõem em relação à seus
vizinhos.
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Cristal Vidro Gás

Ordem a longo Ordem a Sem


alcance curto alcance ordenamento
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ORDENAÇÃO DE ÁTOMOS
Ordenamento a curto alcance
 Ângulos, distâncias e simetria com ordenação a

curto alcance.

 Ocorre na H2 O, que apresenta uma orientação


preferencial, no SiO 2 e no polietileno.
Polietileno
em materiais não-cristalinos ou amorfos
O
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O
H

SiO2

H2 O
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Cristal de SiO2 Carbono amorfo


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Os cristais se formam durante a solidificação do material


Vidro metálico: metal amorfo
Cristal líquido: alinhamento de macromoléculas. Com ddp
alinha (opaco), sem ddp (amorfo e transparente)
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Polímeros
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Tipos de Polímeros

- naturais: madeira, borracha, algodão,


proteínas, celulose.
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- sintéticos: plásticos, borrachas e


materiais fibrosos
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Importância dos Polímeros


Setores de aplicação
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Hidrocarbonetos
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Esquema de uma molécula de metano


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Moléculas insaturadas
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Esquema de uma
Esquema de uma molécula de acetileno
molécula de etileno

Diferença ligação  e 
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Ligações intramoleculares em cada


molécula: fortes (covalentes)
Ligações intermoleculares entre
moléculas distintas: fracas (ligações de
hidrogênio)
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Resultado = baixos pontos de fusão e


ebulição
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Hidrocarbonetos são muito afetados pelo arranjo


atômico

Isomerismo: hidrocarbonetos com a mesma composição,


mas com arranjos atômicos diferentes
Ex: butano e isobutano C4H10 (temperatura de ebulição: -
0,5º C e -12,3º C)
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butano isobutano
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Polímeros
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macromoléculas formadas por milhares de


átomos ligados entre si por ligações
covalentes.
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Polimerização por adição


Incorporação sucessiva de monômeros na cadeia
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etileno adição de um catalisador


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polietileno
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polietileno
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politetrafluoroetileno

cloreto de polivinila
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polipropileno
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Estireno (C2H3C6H5)
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Poliestireno (copos). Poliestireno expandido


(isopor)
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Polimerização por condensação


monômeros reagem quimicamente de modo a produzir
um polímero, ocorrendo a formação de um subproduto.

Etile no glicol ácido tereftálico


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Polietileno teraftalato (PET)


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Massa molecular média


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tamanho de moléculas peso das moléculas


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Cadeias curtas (100g/mol) são líquidos ou


gases.
Polímeros com peso molecular de 1000g/mol
são sólidos pastosos.

Mais do 10000 g/mol são polímeros sólidos.


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Ex:
- Polietileno baixa densidade: 50000 a 250000 g/mol
- Polipropileno (PP): 1*105 – 1*106 g/mol
- Polietileno de ultra alto peso molecular
(UHM WPE): >3*106 g/mol.
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Grau de polimerização: número médio de


unidades mero em uma cadeia
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m = massa molecular do mero


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Exercício
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Nomenclatura

homopolímeros: todas as unidades


repetidas ao longo de uma cadeia são do
mesmo tipo.
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copolímero: cadeias formadas por duas


ou mais unidades mero diferentes.
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Copolímeros

aleatório

alternado

por bloco
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por enxerto
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Forma molecular
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Representação de uma única molécula de uma cadeia


de polímero
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Forma molecular

Polímeros lineares: são aqueles cujos meros estão


dispostos em sequência formando uma cadeia simples.
Ex: polietileno, PVC, etc.
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Polímeros ramificados: são aqueles que possuem


cadeias laterais conectadas à cadeia principal.
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Polímeros com ligações cruzadas: As cadeias lineares


adjacentes são unidas em várias posições por ligações
covalentes. As borrachas tem ligações cruzadas obtidas
através de um processo chamado vulcanização. Ex:
vipal
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Polímeros tridimensionais: São polímeros com grande


quantidade de ligações cruzadas, formando uma rede
espacial. Ex: Epóxi, baquelite.
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Configurações moleculares

Configuração cabeça-
cauda
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Configuração cabeça-
cabeça
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Estereoisomerismo (taticidade)
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configuração isotática
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Estereoisomerismo
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configuração sindiotática
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Estereoisomerismo
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configuração atática
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Termoplásticos: amolecem quando


aquecidos e endurecem quando
resfriados. Processo reversível.
Polímeros lineares.

Termofixos: Se tornam
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permanentemente duros e não


amolecem com um aquecimento
subsequente. Polímeros em rede.
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Temperatura de transição vítrea (Tg ):


temperatura de transição do estado super-
resfriado (<TF sem cristalização) para o
estado rígido em materiais amorfos. Ex:
Tg: PET: 70º C, borracha de pneu: -70º C.

Tg : PP: -15º C, PE: -80º C: por quê eles


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não são “borrachosos” em TA?

Cristalinidade. PET é amorfo, PE tem até


90% de cristalinidade, PP tem até 40%.

Pote de sorvete é feito de PP, por quê não é


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frágil, já que está abaixo da T g ?


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Não é PP puro, é misturado com borracha, Tg é -40º C


Conclusão: Só saber a Tg não significa muito, tem que
conhecer outras propriedades, como cristalinidade.
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Temperatura de transição vítrea (Tg ):


temperatura de transição do estado super-
resfriado (<TF sem cristalização) para o
estado rígido em materiais amorfos.

Ponto de fusão (T f): temperatura de


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transição sólido-líquido para materiais


cristalinos.
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Técnicas de conformação
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Injeção
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Técnicas de conformação
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Extrusão
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Sólidos Cristalinos
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ORDENAÇÃO DE ÁTOMOS
Ordem a longo alcance
Material cristalino
Átomos ordenados em longas distâncias
atômicas formam uma estrutura tridimensional

rede cristalina
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M etais, muitas cerâmicos e alguns


polímeros formam estruturas
cristalinas sob condições
normais de solidificação.
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B é mais compacta, é a forma mais


comum de arranjo para materiais metálicos
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CÉLULA UNITÁRIA menor subdivisão da rede


cristalina que retém as
características de toda a rede.

Arranjo de
átomos em
um cristal
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Rede
cristalina

Célula unitária

7 sistemas cristalinos e 14 redes de Bravais


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a≠b≠c a≠b≠c a≠b≠c


α, β, γ ≠ 90° α ≠ 90 α, β, γ = 90°
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7 sistemas cristalinos e 14 redes de Bravais


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Tabela periódica
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ESTRUTURA CÚBICA SIMPLES (CS)


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Ex: polônio, materiais compostos


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ESTRUTURA CÚBICA DE CO RPO CENTRADO (CCC)


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ESTRUTURA CÚBICA DE FACE CENTRADA (CFC)


ESTRUTURA CÚBICA DE CO RPO CENTRADO (CCC)
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Número de átomos por célula unitária


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Número de átomos por célula unitária CCC


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a (parâmetro de rede)
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Número de átomos por célula unitária CFC


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a
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Número de átomos por célula unitária CS


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a
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Número de coordenação (NC): são os


vizinhos em contato.

Qual o número de coordenação

para o CCC e CFC?


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Relação entre raio atômico e parâmetro de rede

Geometricamente determina-se a relação entre o raio

atômico (r) e o parâmetro de rede (a).

Como calcular a relação entre raio

atômico e parâmetro de rede para


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CFC e CCC?
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Fator de empacotamento atômico


Fator de empacotamento é a fração de volume da
célula unitária efetivamente ocupada por átomos,
assumindo que os átomos são esferas rígidas.

FEA = (n° átomos / célula) * volume cada átomo


volume da célula unitária
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Qual o fator de empacotamento do sistema


cúbico CFC e CCC?
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Densidade
A densidade teórica de um cristal pode ser
calculada usando-se as propriedades da
estrutura cristalina.

 = (n° átomos / célula)*(massa atômica de cada átomo)


(volume da célula unitária) * (n° de Avogadro)
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HEXAGONAL COMPACTO
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HEXAGONAL COMPACTO
HEXAGONAL COMPACTO

HEXAGONAL COMPACTO
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HEXAGONAL COMPACTO
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Átomos inteiros? NC? FEA?


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Cristalinos X amorfos
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Alotropia ou transformações polimórficas

Alguns metais e não-metais podem ter mais


de uma estrutura cristalina dependendo da
temperatura e pressão.
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Ex: carbono, ferro, titânio.


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Cerâmicas

-Inorgânicos e não-metálicos

-Normalmente formado por elementos


metálicos e não-metálicos
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- propriedades
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- até 50 anos atrás: cerâmicas tradicionais


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- modernamente: cerâmicas de engenharia


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Exemplo cerâmica moderna
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Nave espacial Parker (08/18) : missão “tocar” o sol.


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O escudo de calor é um “composto de


carbono com um revestimento branco
especialmente formulado para refletir o
máximo possível da energia do Sol da nave”.
O escudo impedirá que o núcleo da nave
seja exposto a temperaturas que chegam a
quase 1370o C. Desde que o escudo faça
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o seu trabalho, a NASA acredita que os


instrumentos “serão mantidos a uma
temperatura relativamente confortável de
cerca de 29o C”.

O escudo em si tem cerca de 2,5 metros de


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diâmetro e pesa 72 quilos.


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Estruturas cristalinas

Para ligação iônica: magnitude das


cargas e tamanho dos íons
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NC
relacionado
com rc/ra
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Estruturas tipo AX

Estrutura sal-gema
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Ex: MgO, FeO,


CaO
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Estruturas tipo AX
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Estrutura cloreto de césio


Ex: CsBr, CsI
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Estruturas tipo AX

Estrutura blenda de
zinco (ZnS)
S
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Ex: GaAs, BeO,


SiC, ZnTe
Estrutura com forte caráter covalente
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Estruturas tipo AmXp


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Estrutura fluorita (CaF 2 )


Ex: CeO2 ZrO2
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Pirita (FeS2 )
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Pirita (FeS2 )
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Estruturas tipo AmBnXp


Estrutura
perovskita
(ortorrômbico)
(BaTiO3 )
NC: Ti: 6; Ba: 12
(4 em cada eixo x,
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y, e z); O: 6

Usado em sensor ultra-som, agulha de toca-


disco.
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Quartzo (silicato): usado em sensor ultra-som,


agulha de toca-disco.
Qual fórmula química? SiO2
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(BaTiO3 )
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Estrutura coríndon
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FEA para cerâmicos


Exercício:
FEA do NaCl, sabendo que RNa e RCl
são, respectivamente, 0,98 e 1,81 nm.
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Cálculo de densidade para cerâmicos


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n´=número de unidades da fórmula dentro de


cada célula unitária
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Prensagem de pós
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Prensagem de pós
Após a
prensagem

Início da
sinterização
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Durante a
sinterização
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Colagem por barbotina


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Modelo de Pauling

Número de ligações covalentes é


igual ao orbitais incompletos que ele
possui. Ex: nitrogênio
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Hibridização do Carbono

“Teoricamente” só precisa emparelhar


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dois elétrons para a estabilidade.

2s = esfera
2px, 2py e 2pz = halteres
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A hibridização ocorre quando um


elétron de um orbital recebe energia
e passa para outro orbital que está
vazio, de modo que os orbitais
atômicos incompletos fundem-se,
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originando novos orbitais


denominados de orbitais
híbridos ou hibridizados.
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sp3: Origem a orbitais de energia


intermediária entre 2s e 2p
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Ligações

= forte e frontal (CH4, etano (C2H6)


todas  ). Orbitais híbridos.
 =fraca e paralela (C2H4 etileno: 3 e
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1, C2H2 acetileno: 2 e 2). Orbital


puro.
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Estrutura do diamante
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Ligações sp3, 4 (ângulo de 109,5o)


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Estrutura do grafite
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Ligações sp2, 3 e 1 (ângulo de 120 o)


Qual o problema nesta representação?
Falta uma ligação dupla!
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Cristalito
(micélio)

Micélio com borda

Modelo cadeia dobrada


Cristalinidade de polímeros
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Esferulita
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Esferulita: agregado de cristalitos poliméricos em


forma de fita que se radiam a partir de um núcleo
central comum, onde os cristalitos estão separados
por regiões amorfas.
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Direções e planos
cristalinos
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As propriedades de muitos materiais são


direcionais. Ex: rachar lenha!!

Coordenadas dos pontos


Pode-se localizar os pontos das
posições atômicas da célula
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unitária cristalina construindo-


se um sistema de eixos
coordenados, onde cada aresta
vale 1
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Direções cristalográficas

Definida como uma linha entre dois pontos (vetor)

Algumas direções da célula unitária são de particular


importância, por exemplo os metais se deformam ao longo
da direção de maior empacotamento.
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Como calcular?

1. Definir dois pontos por onde passa a direção;

2. Definir o ponto alvo e origem, fazendo-se: ALVO-


ORIGEM ;
3. M ultiplica-se ou divide-se esses três números por um fator
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comum, a fim de reduzi-los aos menores valores inteiros;


4. Escrever entre colchetes, e se houver n° negativo o sinal
é colocado sobre o n°.
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Exemplo
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Equivalência das direções cristalográficas para um sistema


cúbico
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- direção e suas múltiplas são idênticas [111]  [222];


- algumas direções são equivalentes entre si: [100], [100], [010],
[010], [001] e [001].
FAMÍLIA DE DIREÇÕES: conjunto de Índices onde todos tem
mesma simetria.

Exemplo para
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simetria cúbica

Então podem os dizer que: a família <100> são as arest as, a


<110> são as di agon ais das faces e <111> são as di agonais do
cubo
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Planos cristalográficos
Um cristal possui planos de átomos que influenciam as propriedades
e o comportamento de um material.
São utilizados os Índices de Miller (hkl) para determinar os planos.

ÍNDICES DE MILLER PARA PLANOS:


1. Definir três pontos onde o plano corta x, y e z.
2. Calcular os recíprocos dos valores obtidos.
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3. Multiplica-se ou divide-se esses três números por um fator


comum, a fim de reduzi-los aos menores valores inteiros.
4. Escrever entre parênteses, e se houver n° negativo o sinal é
colocado sobre este n°.

OBS: Se o plano passar pela origem, desloque-a.


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Planos cristalográficos
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Quais os índices de M iller para os planos mostrados abaixo?


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Direções para cristais hexagonais


Transformar h’k’l’ em h k i l

h=1/3(2h’- k’)
k=1/3(2k’- h’)
i=-1/3(h’+ k’)
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l=l’
Multiplicar ou dividir
somente no final (em
hkil, não em h’k’l’)
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Calcular os índices para as direções C e D


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Planos para cristais hexagonais

i=-(h+ k)
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Inverter em h k l
Multiplicar ou dividir
somente no final em
h ki l
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Calcular os índices de Miller para os planos A e B


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Densidade linear: é o número de átomos por unidade


de comprimento.

DL = LC/Ll
Lc=comprimento que intercepta os círculos
Ll=comprimento dentro da célula
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Ex 1: Calcular a comparar as densidades


lineares das direções [100] e [111] para um
material com estrutura cristalina CCC.
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Densidade planar: é o número de átomos por unidade de


área que estão contidos em um plano cristalográfico
específico.

DP = AC/Ap
Ac=área do no de átomos equivalentes dentro do plano
Ap =área total do plano
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Ex 2: Calcular a comparar as densidades


planares dos planos (100) e (111) para um
material com estrutura cristalina CFC.
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Planos e direções compactas

CFC e HC são as mais densas (0,74), porém cada


rede tem as suas direções e planos mais compactos,
sendo que:

-As direções compactas estão nos planos mais


compactos;
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- A deformação mecânica se dá normalmente


através do deslizamentos destes planos mais
compactos.
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Estruturas Cristalinas Compactas


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CFC
HC
CFC
Estruturas Cristalinas Compactas
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HC
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Sem difração
λ continua o mesmo
Difração (espalhamento)
Ex: difração da luz e do som em um porta aberta.
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Sombra em bola de tênis


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Padrão de difração
(círculos claros e
escuros), λ=500nm, bola
(ou furo) <1 mm
133
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pontos coloridos = interferência construtiva


Ponto pretos = interferência destrutiva 134
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Condição
construtiva:
para

2dsenθ=nλ

comprimento de onda do raio-X


interferência

Onde n é um número inteiro e λ é o


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140

Para estruturas com geometria cúbica


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Espectro de DRX para chumbo


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Lei de Bragg, condição necessária mas não


suficiente para difração.

Alguns átomos internos atuam como centros


de dispersão.

Regra:
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Para CCC h+k+l = par


Para CFC Os índices h k l devem ser
todos pares ou todos ímpares
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