FICHA INFORMATIVA

PORTA-PALETES

RISCOS ASSOCIADOS À UTILIZAÇÃO DE PORTA-PALETES

 Queda e choque com objectos.

 Queda de objectos sobre os pés.
 Quedas dos operadores ao mesmo nível.
 Atropelamento.
 Esmagamento.
 Desrespeito pelos princípios ergonómicos – esforço físico excessivo.
 Entalamento

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO PORTA-PALETES

 Placa indicadora da carga máxima de transporte.

CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO

 As vias de circulação deverão ter largura suficiente: largura da

carga + 1 metro se a circulação for feita num sentido; largura de 2
cargas + 1,40 metros se a circulação for feita em 2 sentidos. Manter as
vias de circulação livres de obstáculos.
 O pavimento deve ser resistente e não deverá possuir
irregularidades e ser mantido isento de humidades e gorduras. O
pavimento não deverá ser deslizante, especialmente nas rampas.
 Os manobradores devem ter especial cuidado nos cruzamentos, passagens de altura limitada,
desníveis no pavimento. Estas zonas devem ser sinalizadas ou eventualmente, proceder-se à colocação de
espelhos.
 É proibido o transporte de pessoas no porta-paletes.

MEDIDAS DE PROTECÇÃO / PREVENÇÃO

 O operador deve apresentar boas condições físicas, comprovadas pelo seu médico do trabalho.
Aconselha-se que, para este tipo de trabalho e com este equipamento, os operadores apresentem
adequada robustez física, uma boa destreza e perícia na manipulação e orientação do equipamento, para
além de um bom conhecimento dos locais e capacidade para analisar o peso das cargas a deslocar.
 O manobrador do porta-paletes deverá sempre adoptar posturas correctas
(na sua movimentação) de modo a evitar esforços desnecessários e
perturbações de ordem músculo-esquelética.
 É obrigatório o uso de calçado de protecção com sola aderente. As
operações de levantamento e descida da carga devem ser feitas com especial
atenção de modo a evitar o entalamento e o esmagamento dos membros.
 É aconselhável rever o sistema hidráulico (ou eléctrico) dos porta-paletes
com uma frequência mínima anual, para garantir o seu correcto funcionamento e detectar potenciais
problemas que podem levar ao abate do equipamento antes do seu fim de vida útil, tais como fugas de
óleo, danos estruturais, elementos de baterias em mau estado (no caso de eléctrico).
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PROCEDIMENTOS PRÉVIOS

 Verificar se o peso da carga a movimentar não excede a capacidade de carga do porta-paletes. Nos
equipamentos mais recentes existe, em opção, uma válvula limitadora de carga que actua e impede o
levantamento, sempre que o peso da carga a movimentar excede a capacidade de carga do equipamento.
 Assegurar que a palete ou a plataforma é adequada para a carga a
movimentar e se encontra em bom estado.
 Verificar se o comprimento das paletes ou das plataformas a
movimentar é superior ao comprimento dos garfos do porta-paletes.
Deste modo, garante-se que, ao estacionar as cargas, estas ficam
encostadas umas às outras e, ao mesmo tempo, garante-se, também,
que os garfos não danificam outra carga ou
palete encostada, principalmente quando se
faz a elevação da carga a movimentar.
 A carga a elevar terá que estar
devidamente equilibrada. Os materiais a
transportar devem estar bem distribuídos pela
totalidade da superfície de apoio (plataforma
ou palete), de modo a que o seu peso possa
ficar centrado. Deve ser evitado o transporte
de cargas descentradas que ultrapassem os limites dimensionais do porta-paletes.

PROCEDIMENTOS PARA LEVANTAMENTO E TRANSPORTE DE CARGAS

 Assegurar que os garfos do equipamento estão introduzidos bem centrados por debaixo das cargas,
pela parte mais estreita da palete e até ao fundo. Não elevar cargas com apenas um garfo do porta-paletes.
 Colocar a alavanca do comando de válvulas na posição central
(neutra). Conduzir o porta-paletes exercendo um esforço de
tracção sobre a barra de tracção (puxar), firmando a mão esquerda
ou direita sobre os punhos.
 Durante a circulação com a carga, olhar na direcção da
circulação e conservar, sempre, uma boa visibilidade frontal.
 O porta-paletes deverá ser movimentado a baixa velocidade. A
velocidades excessivas o operador poderá ter dificuldades de
travar ou manobrar o porta-paletes em virtude da inércia do movimento.
 Evitar a movimentação do porta-paletes se houver superfícies húmidas, escorregadias ou
desniveladas.
 No caso de ser necessário utilizar uma superfície inclinada, ao
longo do percurso, esta não deve possuir um declive superior a 5%.
No entanto, mesmo nos casos de inclinação inferior, o operador
deverá colocar-se nas descidas por trás da carga, e nas subidas na
posição frontal da carga, utilizando o freio de mão.
 Verificar periodicamente a carga, especialmente se esta for
volumosa, controlando a sua estabilidade. Para garantir a
estabilidade da carga, deverá ser prestada uma especial atenção
sempre que ocorrerem mudanças de direcção, manobras de
curvatura apertada e circulação nas passagens estreitas, bem como ao dobrar as esquinas.
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 Se houver necessidade de inverter a marcha, o condutor deverá verificar se não existe ninguém, nem
qualquer obstáculo nessa área que possa provocar um acidente.
 A movimentação com o porta-paletes deve ser evitada quando
se está em presença de superfícies húmidas, escorregadias ou
desniveladas.
 Ao efectuar movimentações de carga e de descarga em pontes
situadas entre cais de carga e veículos, deve verificar-se se a ponte
suporta a carga máxima a movimentar com o porta-paletes, bem
como assegurar e garantir que o veículo que está unido à ponte
não se desloca.

PROCEDIMENTOS PARA DESCARREGAR CARGAS

 Verificar se a zona onde vai depositar a carga, no solo, possui obstáculos que possam desestabilizar ou
danificar a carga.
 Antes de efectuar a manobra de descida da carga, o condutor deverá verificar se a zona onde vai
depositar está desimpedida, assim como se existe alguém que possa ficar
aprisionado.
 Colocar a alavanca do comando de válvulas na posição de descida. Descer
lentamente a carga, controlando esse movimento, através da alavanca de
comando de válvulas.
 Quando não está a ser utilizado, o porta-paletes deve ser devidamente
arrumado. Para o efeito, os garfos devem estar sempre protegidos (ex.:
colocados numa palete) de modo a não constituírem risco de queda para os
trabalhadores.