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PRÁTICAS PEDAGOGICAS II

UNIDADE I : A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE – ENTRE A


TEORIA E A PRÁTICA
Professor Especialista Daislene Rodrighero de Carvalho

Plano de Estudo:
● O papel social do professor;
● A identidade do professor;
● Os saberes da docência;
● A práxis pedagógica.

Objetivos de Aprendizagem: Proporcionar aos alunos e alunas uma reflexão sobre a


importância da identidade docente que o/a auxilie no entendimento dos desafios que a
formação implica para a sua profissionalização.

O conceito de identidade docente envolve tanto o pessoal como o coletivo desse


profissional. A identidade não é alguma coisa que se tem, mas sim algo que se constrói
durante a vida. Também não é uma característica estável, mas um acontecimento
relacional. O desenvolvimento da identidade caracteriza-se como um processo evolutivo
e de interpretação de si mesmo dentro de um determinado contexto.

Por tratar-se de um processo de constituição de caráter coletivo e individual, o


docente vê-se confrontado pelo tradicional frente aos novos paradigmas e desafios de
cada momento sócio-histórico, em uma sociedade onde o conhecimento é um dos
principais valores para os cidadãos, mas que se encontra vinculado à capacidade de
inovação e de empreendimento que se possa desenvolver a partir dele.

Portanto, o enfoque sugerido neste texto prioriza as atuais tendências de pesquisas


feitas na área de formação de professores, especialmente, àquelas que favorecem os
processos de flexibilidade. O propósito, assim, é articular os conhecimentos e as
experiências formativas que possam instigar os docentes às mudanças nas suas práticas
pedagógicas, perante os desafios encontrados nos dias atuais.
A conquista de uma sociedade mais participativa e democrática exige uma escola
capaz de educar crianças e jovens atuantes, aptos a responderem aos desafios do seu
tempo. Percebe-se que as sociedades estão mudando e uma transformação não planejada
poderá afetar a forma como as pessoas se organizam, trabalham, se relacionam e
aprendem. Essas mudanças têm uma representação visível na escola, como instituição
encarregada de formar cidadãos.

Uma escola que busca a educação plural, respeitando as diversidades no mundo,


comprometida com a ética e com a compreensão, provoca o envolvimento coletivo de
diretores, professores, funcionários em geral e comunidade escolar, sobretudo dos
órgãos governamentais, tais como, as secretarias de educação e seus corresponsáveis,
visto que a profissionalização com formação continuada é de suma importância para o
aperfeiçoamento da carreira docente.

Isso posto, a abordagem se dá sobre os aspectos históricos da formação e da


construção da identidade do professor, desde a sua origem no mundo antigo até os dias
atuais. A segunda parte da pesquisa discorre sobre os desafios e as perspectivas
enfrentadas pelo docente atualmente.

A finalidade é refletir sobre a construção da identidade do docente e a situação


desse profissional no campo da educação, observando as suas fragilidades e os seus
desafios, a partir das mudanças encontradas no mundo. Para tanto, tomamos como base
referencial e detalhamento bibliográfico o livro de Joana Paulin Romanowski,
“Formação e profissionalização docente”. As demais referências que acompanham o
artigo estão presentes como complementação e enriquecimento textual.
UNIDADE II A FORMAÇÃO DE PROFESSORES COMO UM PROJETO
POLÍTICO

Professora Esp. Daislene Rodrighero de Carvalho

Plano de Estudo:

• Contexto histórico e político da formação de professores;

• A importância da formação inicial e continuada;

• A importância do Projeto Político Pedagógico frente à formação e atuação do


professor;

• O papel do pedagogo frente à formação continuada dos professores e os aspectos que


envolvem o processo de ensino e de aprendizagem.

Objetivos de Aprendizagem:

• Contextualizar historicamente a formação dos professores;

• Compreender a influência da formação inicial e continuada aos docentes;

• Estabelecer a importância do Projeto Político Pedagógico para a atuação do professor.

Os desafios postos e impostos ao cotidiano escolar são cada vez mais complexos.
Por essa razão uma atuação docente comprometida com o conhecimento científico com
capacidade de transpô-la aos desafios do cotidiano escolar tem se constituído em uma
necessidade urgente. Compreender os meandros do contexto educacional requer
considera-lo em correlação com os diferentes fatores influenciadores desse processo.

Partimos do pressuposto de que o Projeto Político Pedagógico se constitui em um


importante instrumento de participação coletiva capaz de responder os desafios do
cotidiano escolar. Por isso questionamos, em que medida os estudos realizados no curso
de formação docente, sobre a elaboração do projeto político pedagógico contribuem
para a melhoria do ensino e da preparação dos profissionais da educação?

é necessário e urgente que os alunos e futuros profissionais da educação entrem em


contato o quanto antes com conhecimentos históricos, científicos e legais, que
subsidiem a construção e efetivação de um projeto que supere realmente sua função
burocrática e legalista.

Cumpre destacar, a importância do trabalho realizado para o crescimento pessoal


e profissional de alunos comprometidos com um projeto político pedagógico que
concilie perspectivas pessoais e profissionais, a fim de que a escola cumpra sua função
social.

UNIDADE III: A CONTRIBUIÇÃO DA PEDAGOGIA DE PAULO FREIRE


PARA A FORMAÇÃO DO DOCENTE: AGENTE QUE ENSINA E APRENDE

Professora Esp. Daislene Rodrighero de Carvalho

Plano de Estudo:

• Contexto histórico e político;

• O professor e o processo de ensino e de aprendizagem;

• As contribuições de Paulo Freire;

• Educação humanizada.

Objetivos de Aprendizagem:

• Conceituar e contextualizar Paulo Freire;

• Compreender a concepção de Freire para a formação docente;

• Estabelecer a importância da contribuição de Freire para a educação humanizada.


A formação de educadores é um tema amplamente discutido por Paulo Freire, sob
diferentes ângulos. A sua construção sobre esse tema derivou-se, ao mesmo tempo, de
inspirações de sua prática, de diálogos que manteve com educadores em redor do
mundo e de suas convicções sobre a relevância da formação no ato de educar.

Freire discute formação de educadores no conjunto de sua obra, em meio a tramas


conceituais nas quais várias categorias do seu pensamento se entrelaçam: diálogo,
relação teoria-prática, construção do conhecimento, democratização e outras, em uma
moldura que mostra, com clareza, a politicidade da educação.

É possível afirmar que desde os seus primeiros escritos, Freire vai elaborando a
sua concepção do saber fazer docente, quer dando ênfase aos fundamentos políticos,
filosóficos e antropológicos de sua proposta, construindo, pois, o cenário para a
compreensão da prática docente, quer aprofundando, em obras das décadas de 1980 e
1990, núcleos temáticos específicos relacionados ao ensinar-aprender e à formação dos
educadores.

A formação permanente freireana como princípio para políticas, programas e


práticas de formação de educadores pode se constituir em um compromisso ético a ser
assumido por educadores críticos que desejam romper com o mito da neutralidade da
educação e com a adaptação dos seres humanos a uma suposta vida em harmonia em
uma sociedade marcada pela desigualdade. Significa pensar dentro da linguagem da
possibilidade, em que o presente e o futuro podem ser criados e recriados, a partir de
uma práxis social organizada coletivamente.
UNIDADE IV: OS DESAFIOS DA DOCÊNCIA PARA DO USO DAS
TECNOLOGIAS DIGITAIS

Professora Esp. Daislene Rodrighero de Carvalho

Plano de Estudo:

• Contexto histórico e político sobre a relação entre a educação e as tecnologias;

• O papel e a formação docente para o uso das tecnologias;

• Os desafios da docência no século XXI e as tecnologias digitais;

• Tecnologias digitais e seus diferentes usos.

Objetivos de Aprendizagem:

• Conceituar e contextualizar a inserção das tecnologias na educação;

• Compreender a importância na evolução da formação docente para o uso das


tecnologias;

• Estabelecer a importância do uso das diversas tecnologias digitais na superação dos


desafios educacionais.

A aprovação da Base Nacional Comum Curricular está entalada na goela de


muitos professores que não compreende como um documento curricular possa ser tão
incisivo, desconsiderar as diferenças, desconfigurar as propostas curriculares locais.
Não podemos negar a intenção de unificar o processo de ensino e aprendizagem que
sabemos, é plural. No entanto enquanto estamos nos indignando com a BNCC, ela está
orientando a formatação curricular nos estados e no Distrito Federal. Por outro lado,
temos todo ano, pelo país inteiro, turmas de pedagogos e de outras licenciaturas colando
grau. O documento curricular nacional vai dizê-los o que ensinar e TDICs permeiam
não apenas “o que”, mas o “como” ensinar.

Diante do que foi discutido aqui, sabemos que os desafios para o trabalho
pedagógico com as TDICs vão para além da formação docente. É necessários
computadores com programas que dê conta das inovações textuais e comunicacionais,
em quantidade e qualidade para todos os alunos, nas escolas e nas instituições de
formação de professores. Pois a falta de um desses ambientes equipados, inviabiliza a
formação ou a atuação profissional docente e compromete o desenvolvimento do aluno
da Educação Básica.

As TDICs tomam conta da sociedade influenciando a forma de pensar, de agir e


até de escolher nossos governantes, porém esse avanço deslumbrante não parece ter
invadido o meio educacional de forma tão positiva, pois muitas dificuldades como a
falta de instrumentos tecnológicos, até mesmo os menos sofisticados, a resistência dos
educadores em aceitar o novo e principalmente a falta de preparação desse profissional,
funcionam como barreira que distanciam elementos fundamentais do processo de
ensinoaprendizagem como professor, conhecimento, sociedade, aluno e escola.

Neste contexto os professores devem ter coragem e iniciativa de aprender a


conduzir a sua formação e suas ações pedagógicas por meio das novas tecnologias
digitais de informação e comunicação, de forma que possam conduzir um processo de
ensino e aprendizagem que desafie e conduza o aluno a pensar, buscar, ser crítico, ser
ético, mas sobretudo ser humano. Não podemos ignorar o espaço que as TDICs têm no
mundo das crianças e dos jovens, que por sua vez também são alunos em uma escola
que não pode dá as costas para essas formas de comunicação e acesso à informação.

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