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Introdução

O IOS Cisco (originalmente Internetwork Operating System – Sistema Operacional de


Internet) é usado na maioria dos roteadores e switches Cisco. O IOS é um pacote de
roteamento, comutação, segurança e outras tecnologias de rede integradas em um único
sistema operacional multiusuário e multitarefa.

O portfólio do IOS Cisco suporta uma grande variedade de tecnologias e recursos. Os


clientes escolhem um IOS com base em um conjunto de protocolos e recursos suportados
por uma imagem específica. Entender o portfólio de conjuntos de recursos da Cisco é útil
para selecionar o IOS apropriado para atender às necessidades de uma empresa.

A Cisco fez alterações significativas no produto e no licenciamento do IOS na transição


do IOS 12.4 para o 15.0. Este capítulo explica as convenções de nomenclatura e o produto
do IOS 12.4 e 15. A partir do IOS 15, a Cisco também implementou um novo formato de
produto e de processo de licenciamento para o IOS. Este capítulo discute o processo de
obtenção, instalação e gerenciamento das licenças de software do IOS Cisco 15.

Observação: a versão do IOS após a 12.4 é a 15.0. Não há software da versão 13 ou 14 do IOS.

Atividade em Aula – Detecção do IOS


Detecção do IOS

A sua escola ou universidade acabou de receber uma doação de roteadores e switches


Cisco. Você os transporta do seu departamento de remessas e recebimento para o
laboratório de rede da Cisco e começa a classificá-los em grupos de switches e roteadores.
Consulte o PDF fornecido para obter instruções sobre como realizar essa atividade de
modelagem. Salve o seu trabalho e compartilhe os dados com outro grupo ou com toda a
turma.

Atividade em Aula – Detecção do IOS

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Famílias e Trilhas de Versões do Software IOS Cisco

O software IOS Cisco evoluiu de um sistema operacional de plataforma única de


roteamento para um sistema operacional sofisticado que suporta uma grande variedade
de recursos e tecnologias como VoIP, NetFlow e IPsec. Para melhor satisfazer as
necessidades dos segmentos de mercado diferentes, o software é organizado em famílias
de versões de software e em trilhas de software.

Uma família de versões de software é composta de várias versões do software IOS que:

 Compartilham uma base de código

 Se aplicam a plataformas de hardware relacionadas

 Se sobrepõem a cobertura de suporte (quando um SO chega ao fim da vida útil, outro é


apresentado e suportado)

Os exemplos das versões de software IOS, dentro da família de versões do software,


incluem a 12.3, 12.4, 15.0 e 15.1.

Junto com cada versão do software, existem novas versões do software criadas para
implementar correções de erros (bugs) e novos recursos. O IOS se refere a essas versões
como trilhas.

Uma trilha do IOS Cisco é usada para entregar versões com uma base de código comum
a um conjunto específico de plataformas e recursos. Uma trilha pode conter várias
versões, cada versão sendo um retrato da base de código da trilha no momento da versão.
Como as deferentes famílias de versões de software podem se aplicar a diferentes
plataformas ou segmentos de mercado, várias trilhas podem estar atuais em qualquer
momento.

Este capítulo examina as trilhas do IOS 12.4 e 15.

Trilha Principal e Trilha T do IOS Cisco 12.4

Trilhas 12.4

A figura mostra a migração da versão do software 12.3 para a 12.4. Dentro de uma família
de versões do software pode haver duas ou mais trilhas intimamente relacionadas e ativas.
Por exemplo, a família de versões do software IOS Cisco 12.4 tem duas trilhas, a trilha
principal 12.4 e a trilha 12.4T.

A trilha do software IOS Cisco 12.4 é considerada a trilha principal. A trilha principal
recebe principalmente correções de erros do software, com o objetivo de aumentar a
qualidade do software. As versões da trilha principal também são designadas como
versões de implantação de manutenção (DM – Maintenance Deployment).

Uma trilha principal está sempre associada a uma trilha de tecnologia (trilha T). Uma
trilha T, como 12.4T, recebe as mesmas correções de erros do software que a trilha
principal. A trilha T também recebe novos recursos de suporte de software e de hardware.
As versões na trilha do software IOS Cisco 12.4T são consideradas versões de
implantação inicial (ED – Early Deployment).
Pode haver outras trilhas, dependendo da família de versões do software. Por exemplo,
outra trilha disponível será a trilha do provedor de serviços (trilha S). Uma trilha S conterá
os recursos específicos projetados para satisfazer as exigências do provedor de serviços.

Todas as trilhas filhas da trilha principal (T, S, etc.) normalmente contêm uma letra
maiúscula que designa o tipo de trilha.

Trilha principal = 12.4

Trilha T = 12.4T (12.4 + novos recursos de suporte de software e de hardware)

Até a família de versões do software IOS Cisco 12.4 (inclusive), a trilha principal e a
trilha T estavam separadas. Em outras palavras, a partir da trilha principal, uma trilha T
seria ramificada e se tornaria em uma base de código separada que receberia novos
recursos e suporte de hardware. Depois, uma trilha principal nova poderia evoluir de uma
trilha T estabelecida e o ciclo começaria novamente. Esse uso de várias trilhas foi alterado
com o software IOS Cisco 15.

A figura ilustra as relações entre a versão da trilha principal 12.4 e da trilha 12.4T do
software IOS Cisco.
Numeração da Trilha Principal e da Trilha T do IOS
Cisco 12.4

A convenção de numeração da versão do IOS é usada para identificar a versão do software


IOS, incluindo todas as correções de erros e novos recursos de software. Um exemplo de
esquema de numeração é mostrado na figura para a trilha principal e T:

 O esquema de numeração das versões de software de uma trilha principal é


composto por um número de trilha, um identificador de manutenção e um
identificador de recriação. Por exemplo, o Software IOS Cisco Versão 12.4 (21a)
é uma trilha principal. A versão de uma trilha T é composta por um número de
trilha, um identificador de manutenção, um identificador de trilha e um
identificador de recriação. Por exemplo, a Versão do Software IOS Cisco
12.4(20)T1 pertence à trilha 12.4T do software IOS Cisco.

 Cada identificador de manutenção da trilha principal do software IOS Cisco 12.4,


como 12.4(7), inclui correções de software e manutenção adicionais. Essa
alteração é exibida com o número entre parênteses. Cada versão de manutenção
do software IOS Cisco 12.4T, como 12.4(20)T, inclui essas mesmas correções de
software, juntamente com recursos de software adicionais e suporte de hardware.

 A Cisco usa recriações de uma versão individual para integrar correções para
problemas significativos. Isso reduz o possível impacto nos clientes que já
implantaram e certificaram uma versão individual. Uma recriação normalmente
inclui correções para um número limitado de problemas de software, conhecidos
como ressalvas. É indicado por uma letra minúscula entre parênteses das trilhas
principais ou por um número final em outras trilhas. Por exemplo, a Versão do
Software IOS Cisco 12.4(21) recebeu algumas correções (ressalvas) e a recriação
resultante foi chamada 12.4(21a). Da mesma forma, 12.4(15)T8 é a oitava
recriação de 12.4(15)T. Cada nova recriação incrementa o identificador de
recriação e entrega correções de software adicionais em uma programação
acelerada, antes da seguinte versão individual planejada. Os critérios para fazer
alterações em uma recriação são estritos.
Um único conjunto de números de versão individuais é usado para todas as trilhas do
software IOS Cisco 12.4. A Versão de Manutenção 12.4 e a Versão 12.4T do Software
IOS Cisco usam um pool de números de versão individuais que são compartilhados entre
a família de versões do Software IOS Cisco 12.4. A Versão 12.4(6)T do Software IOS
Cisco foi seguida pela 12.4(7)T e pela 12.4(8)T. Isso permite que o administrador
monitore as alterações introduzidas no código.

Observação: qualquer ressalva corrigida em uma versão de trilha T deve ser


implementada na próxima versão principal.

Produto de Imagens do Sistema IOS Cisco 12.4

Antes da Versão do Software IOS Cisco 15.0, o Produto de Software IOS Cisco consistia
em oito pacotes para roteadores Cisco, como mostrado na figura. Esse esquema de
produto foi introduzido com a trilha principal do software IOS Cisco 12.3 e utilizado
posteriormente em outras trilhas. O produto de imagens consiste em oito imagens IOS,
três das quais são consideradas pacotes premium.

Os cinco pacotes não premium são:


 IP Base – O IP Base é a imagem do software IOS Cisco de nível básico
 IP Voice – Convergência de voz e dados, VoIP, VoFR e telefonia IP
 Advanced Security – Segurança e recursos de VPN, que incluem o firewall IOS
Cisco, o IDS/IPS, IPsec, 3DES e VPN
 SP Services (Serviços do Provedor de Serviços) – Adiciona SSH/SSL, ATM,
VoATM e MPLS a voz IP
 Enterprise Base – Protocolos da empresa: suporte a Appletalk, a IPX e a IB
Observação: começando na família de versões 12.4 do software IOS Cisco, o SSH está
disponível em todas as imagens.

Outros três pacotes premium oferecem combinações adicionais de recursos do IOS que
atendem aos requisitos de rede mais complexos. Todos os recursos se mesclam no pacote
Advanced Enterprise Services (Serviços corporativos avançados). Este pacote integra
suporte para todos os protocolos de roteamento com voz, segurança e recursos VPN:

 Serviços Corporativos Avançados – Recursos do Software IOS Cisco


Completos

 Serviços Corporativos – Serviços Corporativos de Base e de Provedor de


Serviços

 Serviços de IP Avançados – Segurança Avançada, Serviços de Provedor de


Serviços e Suporte para IPv6

Observação: o Cisco Feature Navigator (navegador de recursos Cisco) é uma ferramenta


usada para localizar o sistema operacional correto da Cisco, conforme os recursos e as
tecnologias necessários.
Trilhas M e T do IOS Cisco 15.0

Depois da versão do IOS Cisco 12.4(24)T, a versão seguinte do software IOS Cisco foi a
15.0.

O IOS 15.0 oferece diversos aprimoramentos no sistema operacional, incluindo:

 Novos recursos e suporte ao hardware

 Melhor planejamento de versões com outras versões principais do IOS

 Agendas novas e mais previsíveis de versões e recriações de novos recursos

 Políticas individuais proativas de suporte a versões

 Numeração simplificada das versões

 Diretrizes mais claras de implantação e de migração de software

Como mostrado na figura, o IOS Cisco 15.0 usa um modelo de versão diferente das trilhas
adicionais principal e T da versão 12.4. Ao invés de dividir em trilhas separadas, as trilhas
principal e T do software IOS Cisco 15 terão uma versão de manutenção estendida (versão
EM) e de manutenção padrão (versão T). Com o novo modelo de versão do IOS, as
versões principais do IOS Cisco 15 são conhecidas como trilhas M.

A partir da 15.0, as novas versões no formato de uma trilha T estarão disponíveis


aproximadamente duas a três vezes por ano. As versões EM estarão disponíveis
aproximadamente a cada 16 a 20 meses. As versões T permitem um fornecimento mais
rápido de recursos Cisco antes que a próxima versão EM esteja disponível.

Uma versão EM incorpora os recursos e o suporte de hardware de todas as versões T


anteriores. Isso possibilita que as versões EM mais recentes tenham a funcionalidade
completa da trilha quando ela for lançada.

Em resumo, os benefícios do novo modelo de versão do IOS Cisco incluem:

 Legado de recursos da trilha principal das Versões 12.4 e 12.4T do Software IOS
Cisco
 Novas versões de uma única trilha entregues sequencialmente duas a três vezes
ao ano aproximadamente

 Versões EM a cada 16 a 20 aproximadamente meses com novos recursos

 As versões T para os recursos mais recentes e para suporte de hardware antes da


próxima versão EM ficarão disponíveis em Cisco.com

 As recriações de manutenção das versões M e T contêm apenas correções de erros

Numeração das Trilhas do IOS Cisco 15

A convenção de numeração de versões do IOS 15 identifica a versão do IOS específica,


incluindo as correções de erros e os recursos de software novos, semelhante às anteriores
famílias de versões do IOS. A figura mostra exemplos dessa convenção para as versões
EM e T.

Versão de Manutenção Estendida

A versão EM é ideal para manutenção a longo prazo, permitindo que os clientes


qualifiquem, distribuam e permaneçam na versão durante um período prolongado. A
trilha principal incorpora os recursos presentes nas versões anteriores e adiciona novos
aprimoramentos e suporte ao hardware.
A primeira recriação de manutenção (apenas para correções de erros, não para novos
recursos ou novo suporte de hardware) da Versão 15.0(1) M é numerada como
15.0(1)M1. As versões de manutenção subsequentes são definidas por um aumento do
número de recriação de manutenção (isto é, M2, M3, etc.).

Versão de Manutenção Padrão

A versão T é usada para versões de implantação breves, ideais para novos recursos e
suporte de hardware mais recentes antes que a próxima versão EM esteja disponível. A
versão T fornece recriações de manutenção de correção de erros regulares, mais suporte
essencial de reparo a erros que afetam a rede como problemas da equipe de relatórios
sobre incidentes de segurança do produto (Product Security Incident Report Team –
PSIRT).

A nova versão de recursos 15T planejada primeiro é numerada como Versão 15.1(1)T. A
primeira recriação de manutenção (apenas para correções de erros, não para novos
recursos ou novo suporte de hardware) da Versão 15.1(1)T será numerada 15.1(1)T1. As
versões de manutenção subsequentes são definidas por um aumento do número de
recriação de manutenção (isto é, T2, T3, etc.).
Pacote de Imagens do Sistema IOS 15

As séries 1900, 2900 e 3900 da segunda geração do Cisco Services Integrated Routers
(ISR G2) suportam serviços por demanda através do uso de licenciamento de software. O
processo de serviços por demanda (Services on Demand) permite que os clientes façam
economias operacionais através da facilidade de ordenação e gerenciamento de software.
Quando um pedido é feito para uma nova plataforma ISR G2, o roteador é enviado com
uma única imagem universal do software IOS Cisco e uma licença é utilizada para ativar
um conjunto específico de recursos do pacote, como mostrado na Figura 1.

Existem dois tipos de imagens universais suportados no ISR G2:

 Imagens universais com a designação “universalk9” no nome da imagem –


essa imagem universal oferece todos os recursos do software IOS Cisco, inclusive
recursos avançados de criptografia do payload, como IPSec VPN, SSL VPN e
comunicação unificada segura (Secure Unified Communication).

 Imagens universais com a designação “universalk9_npe” no nome da


imagem – a imposição rígida dos recursos de criptografia fornecida pelo Cisco
Software Activation satisfaz os requisitos de exportação de recursos de
criptografia. No entanto, alguns países têm requisitos de importação que exigem
que a plataforma não suporte qualquer funcionalidade forte de criptografia, como
criptografia de payload. Para satisfazer os requisitos de importação desses países,
a imagem universal do npe não suporta criptografia de payload forte.

Com os dispositivos ISR G2, a seleção de imagens IOS foi facilitada porque todos os
recursos são incluídos na imagem universal. Os recursos são ativados por meio de
licenciamento. Cada dispositivo é enviado com a imagem universal. Os pacotes de
tecnologia IP Base, Data, UC (Unified Communications – Comunicações Unificadas) e
SEC (Segurança) são ativados na imagem universal utilizando as chaves de licenciamento
do Cisco Software Activation. Cada chave de licenciamento é exclusiva para um
determinado dispositivo e é obtida junto à Cisco por meio da identificação do produto e
do número de série do roteador e de uma chave de ativação do produto (PAK). A PAK é
fornecida pela Cisco no momento da compra do software. O IP Base é instalado por
padrão.
A Figura 2 mostra a migração sugerida dos ISR da próxima geração do IOS 12 (produto
com modificações no IOS) para o IOS 15 (produto simplificado).
Nomes de Arquivo da Imagem do IOS

Ao selecionar ou atualizar um roteador do IOS Cisco, é importante escolher a imagem do


IOS apropriada com o conjunto de recursos e a versão corretos. O arquivo de imagem do
IOS Cisco é baseado em uma convenção de nomenclatura especial. O nome do arquivo
de imagens do IOS Cisco contém várias partes, cada uma com um significado específico.
É importante entender essa convenção de nomenclatura ao atualizar e selecionar um
software IOS Cisco.

Como mostrado na Figura 1, o comando show flash exibe arquivos armazenados na


memória flash, incluindo os arquivos da imagem do sistema.

Um exemplo de um nome de imagem de software ISO 12.4 é exibido na Figura 2.

 Nome da imagem (c2800nm) – Identifica a plataforma em que a imagem é


executada. Neste exemplo, a plataforma é um roteador Cisco 2800 com um
módulo de rede.

 advipservicesk9 – Especifica o conjunto de recursos. Neste exemplo,


advipservicesk9 refere-se ao conjunto de recursos Advanced IP Services
incluindo segurança avançada e os pacotes do provedor de serviços, juntamente
com o IPv6.

 mz – Indica onde a imagem é executada e se o arquivo está compactado. Nesse


exemplo, mz indica que o arquivo é executado em RAM e está compactado.

 124-6.T – O formato de nome de arquivo da imagem 12.4(6)T. Esse é o número


da trilha, o número da versão de manutenção e o identificador da trilha.

 bin – A extensão do arquivo. Essa extensão indica que esse arquivo é um arquivo
executável binário.

A Figura 3 ilustra as diferentes partes de um arquivo de imagem do IOS 15 em um


dispositivo ISR G2:
 Nome da imagem (c1900) – Identifica a plataforma em que a imagem é
executada. Neste exemplo, a plataforma é um roteador Cisco 1900.

 Universalk9 – Especifica a designação da imagem. As duas designações de um


ISR G2 são universalk9 e universalk9_npe. Universalk9_npe não contém
criptografia forte e destina-se aos países com restrições de criptografia. Os
recursos são controlados por licenciamento e podem ser divididos em quatro
pacotes de tecnologia. São eles IP Base, Security, Unified Communications e
Data.

 mz – Indica onde a imagem é executada e se o arquivo está compactado. Nesse


exemplo, mz indica que o arquivo é executado em RAM e está compactado.

 SPA – Designa que o arquivo está assinado digitalmente pela Cisco.

 152-4.M3 – Especifica o formato de nome de arquivo da imagem 15.2(4)M3. Essa


é a versão do IOS, que inclui a versão principal, a versão secundária, a versão de
manutenção e os números de recriação de manutenção. O M indica que essa é uma
versão de manutenção estendida.

 bin – A extensão do arquivo. Essa extensão indica que esse arquivo é um arquivo
executável binário.

A designação mais comum do local de memória e o formato de compactação é MZ. A


primeira letra indica o local onde a imagem é executada no roteador. Os locais podem
incluir:

 f – flash
 m – RAM
 r – ROM
 l – relocável

O formato de compactação pode ser z para zip ou x para mzip. A compactação é um


método que a Cisco usa para compactar algumas imagens de execução RAM, que é eficaz
para reduzir o tamanho da imagem. A descompactação é automática, por isso, quando a
imagem é carregada na RAM para execução, a primeira ação será a descompactação.
Observação: a convenção de nomenclatura do software IOS Cisco, o significado dos
campos, o conteúdo da imagem e outros detalhes estão sujeitos a alterações.

Requisitos de Memória

Na maioria dos roteadores Cisco que incluem roteadores de serviços integrados, o IOS é
armazenado na memória flash como uma imagem compactada carregada na DRAM na
inicialização. As imagens do Software IOS Cisco Versão 15.0 disponíveis para o ISR
Cisco 1900 e 2900 exigem 256 MB de memória flash e 512 MB de RAM. O ISR 3900
exige 256 MB de memória flash e 1 GB de RAM. Isso não inclui ferramentas de
gerenciamento adicionais como o Cisco Configuration Professional (Cisco CP). Para
obter mais detalhes, consulte a ficha técnica do produto do roteador específico.
Packet Tracer – Decodificar Nomes de Imagens do IOS

Requisitos/Cenário

Como um técnico de rede, é importante que você esteja familiarizado com a convenção
de nomenclatura de imagens do IOS para que possa, resumidamente, determinar as
informações importantes sobre os sistemas operacionais que são executados atualmente
em um dispositivo. Nesse cenário, a empresa A se fundiu com a empresa B. A empresa
A herdou o equipamento de rede da empresa B. Você foi designado para documentar os
recursos das imagens do IOS nesses dispositivos.

Packet Tracer – Decodificação e Instruções dos Nomes de Imagens do IOS

Packet Tracer – Decodificação dos Nomes de Imagens do IOS – PKA

Servidores TFTP como um Local de Backup

À medida que uma rede cresce, as imagens do software IOS Cisco e os arquivos de
configuração podem ser armazenados em um servidor TFTP central. Isso ajuda a
controlar o número de imagens do IOS e revisões dessas imagens do IOS, assim como os
arquivos de configuração que devem ser mantidos.
Redes na Internet normalmente se espalham por grandes áreas e contêm vários roteadores.
Para qualquer rede, é recomendado manter uma cópia de backup da imagem do software
IOS Cisco, caso a imagem do sistema no roteador seja corrompida ou apagada
acidentalmente.

Os roteadores amplamente distribuídos precisam de um local de origem ou de backup


para as imagens do software IOS Cisco. É possível fazer uploads e downloads de imagens
e configurações usando um servidor TFTP de rede. O servidor TFTP de rede pode ser
outro roteador, uma estação de trabalho ou um sistema host.

Criação de Backup de Imagens do IOS Cisco

Para manter as operações de rede com o tempo de inatividade mínimo, é necessário ter
procedimentos em vigor para fazer o backup das imagens do IOS Cisco. Isso permite que
o administrador de rede copie rapidamente uma imagem em um roteador no caso de uma
imagem corrompida ou apagada.

Na Figura 1, o administrador de rede deseja criar um backup do arquivo de imagem atual


no roteador (c1900-universalk9-mz.SPA.152-4.M3.bin) para o servidor TFTP em
172.16.1.100.

Para criar um backup da imagem do IOS Cisco em um servidor TFTP, execute as três
etapas seguintes:

Etapa 1. Certifique-se de que haja acesso ao servidor TFTP de rede. Faça ping no servidor
TFTP para testar a conectividade, como mostrado na Figura 2.
Etapa 2. Verifique se o servidor TFTP tem espaço suficiente em disco para acomodar a
imagem do software IOS Cisco. Use o comando show flash0: no roteador para determinar
o tamanho do arquivo de imagem do IOS Cisco. O arquivo no exemplo possui 68831808
bytes.

Etapa 3. Copie a imagem para o servidor TFTP usando o comando copy source-url
destination-url, como mostrado na Figura 3.

Após executar o comando usando os URLs origem e destino especificados, o usuário é


solicitado a inserir o nome do arquivo origem, o endereço IP do host remoto e o nome de
arquivo destino. A transferência é então iniciada.

Use o Verificador de Sintaxe na Figura 4 em R2 para copiar o IOS para um servidor


TFTP.
Cópia de uma Imagem do IOS Cisco

A Cisco lança consistentemente novas versões do software IOS Cisco para fazer algumas
ressalvas e fornecer novos recursos. Este exemplo usa IPv6 para transferência para
mostrar que TFTP também pode ser usado em redes IPv6.

A Figura 1 ilustra a cópia de uma imagem do software IOS Cisco de um servidor TFTP.
Um novo arquivo de imagem (c1900-universalk9-mz.SPA.152-4.M3.bin) será copiado
do servidor TFTP em 2001:DB8:CAFE:100::99 para o roteador.

Siga estas etapas para atualizar o software no roteador Cisco:

Etapa 1. Selecione um arquivo de imagem do IOS Cisco que atenda aos requisitos em
termos de plataforma, recursos e software. Faça o download do arquivo de cisco.com e
transfira-o para o servidor TFTP.
Etapa 2. Verificar a conectividade ao servidor TFTP. Efetue ping para o servidor TFTP
a partir do roteador. A saída na Figura 2 mostra que o servidor TFTP está acessível a
partir do roteador.

Etapa 3. Certifique-se de que haja espaço suficiente na memória flash do roteador que
está sendo atualizado. É possível verificar a quantidade de memória flash disponível com
o comando show flash0:. Compare o espaço de memória flash disponível com o tamanho
do novo arquivo de imagem. O comando show flash0: na Figura 3 é usado para verificar
o tamanho da memória flash disponível. O espaço disponível no exemplo é de
182.394.880 bytes.

Etapa 4. Copie o arquivo de imagem do IOS do servidor TFTP para o roteador usando o
comando copy, mostrado na Figura 4. Após executar esse comando com os URLs origem
e destino especificados, o usuário será solicitado a inserir o endereço IP do host remoto,
o nome do arquivo origem e o nome de arquivo destino. A transferência de arquivo é
então iniciada.
Sistema de Inicialização

Para atualizar para a imagem do IOS copiado após ter salvo essa imagem na memória
flash do roteador, configure o roteador para carregar a nova imagem durante a
inicialização usando o comando boot system. Salve a configuração. Recarregue o
roteador para inicializá-lo com a nova imagem. Após inicializar o roteador, para verificar
se a nova imagem foi carregada, use o comando show version.
Durante a inicialização, o código de bootstrap analisa o arquivo de configuração de
inicialização na NVRAM para os comandos boot system, que especificam o nome e o
local da imagem do software IOS Cisco a carregar. É possível inserir vários comandos
boot system em sequência para fornecer um plano de inicialização tolerante a falhas.

Ilustrado na Figura 1, o comando boot system é um comando de configuração global que


permite que o usuário especifique a origem da imagem do software IOS Cisco a carregar.
As opções de sintaxe disponíveis incluem:

 Especifique o dispositivo flash como a origem da imagem do IOS Cisco.

Router(config)# boot system flash0://c1900-universalk9-mz.SPA.152-4.M3.bin

 Especifique o servidor TFTP como origem da imagem do IOS Cisco, com


ROMmon como backup.

Router(config)# boot system tftp://c1900-universalk9-mz.SPA.152-4.M3.bin

Router(config)# boot system rom

Se não houver nenhum comando boot system na configuração, o roteador por padrão
carrega a primeira imagem válida do IOS Cisco na memória flash e a executa.

Como mostrado na Figura 2, é possível usar o comando show version para verificar o
arquivo de imagem do software.
Packet Tracer – Utilização de um Servidor TFTP para
Atualizar uma Imagem do IOS Cisco

Requisitos/Cenário

Um servidor TFTP pode ajudar a gerenciar o armazenamento das imagens do IOS e suas
revisões. Para qualquer rede, é recomendado manter uma cópia de backup da imagem do
software IOS Cisco, caso a imagem do sistema no roteador seja corrompida ou apagada
acidentalmente. Também é possível usar um servidor TFTP para armazenar atualizações
para o IOS e, em seguida, implantar em toda a rede onde seja necessário. Nesta atividade,
você atualizará as imagens do IOS para dispositivos Cisco usando um servidor TFTP.
Você também fará backup de uma imagem do IOS com o uso de um servidor TFTP.

Packet Tracer – Instruções de Utilização de um Servidor TFTP para Atualizar uma


Imagem do IOS Cisco

Packet Tracer – Utilização de um Servidor TFTP para Atualizar uma Imagem do IOS
Cisco – PKA

VIDEO
Visão Geral de Licenciamento

A partir do software IOS Cisco versão 15.0, a Cisco alterou o processo para permitir
novas tecnologias nos conjuntos de recursos do IOS. O software IOS Cisco versão 15.0
incorpora conjuntos de recursos entre plataformas para simplificar o processo de seleção
de imagens. Isso é permitido oferecendo funções semelhantes entre limites de
plataformas. Cada dispositivo é fornecido com a mesma imagem universal. Os pacotes
de tecnologia são ativados na imagem universal por meio das chaves de licenciamento do
Cisco Software Activation. O recurso de ativação do software IOS Cisco permite que o
usuário ative os recursos licenciados e registre licenças. O recurso de ativação do software
IOS Cisco é uma coleção de processos e componentes usados para ativar conjuntos de
recursos do software IOS Cisco pela obtenção e validação das licenças de software da
Cisco.

A Figura 1 mostra os pacotes de tecnologia que estão disponíveis:


 IP Base
 Dados
 Comunicações Unificadas (UC)
 Segurança (SEC)

Clique nos botões na Figura 2 para saber mais sobre os pacotes de tecnologia.

Observação: a licença IP Base é um pré-requisito para instalar as licenças Data, Security


e Unified Communications. Para as plataformas de roteadores anteriores que suportam o
software IOS Cisco versão 15.0, uma imagem universal não está disponível. É necessário
baixar uma imagem separada que contenha os recursos desejados.

Licenças de Pacotes de Tecnologia

As licenças do pacote de tecnologia estão disponíveis em plataformas ISR G2 da Cisco


(roteadores Cisco séries 1900, 2900 e 3900). A imagem universal do IOS Cisco contém
todos os pacotes e recursos numa imagem. Cada pacote é um agrupamento de recursos
específicos de tecnologias. É possível ativar várias licenças do pacote de tecnologia nas
plataformas ISR da Cisco série 1900, 2900 e 3900.

Observação: use o comando show license feature para exibir as licenças do pacote de
tecnologia e as licenças de recursos suportadas no roteador.
Processo de Licenciamento

Quando um novo roteador sai da fábrica, ele vem pré-instalado com a imagem do software
e as licenças permanentes correspondentes dos pacotes e recursos especificados pelo
cliente.

O roteador também vem com uma licença de avaliação, conhecida como licença
temporária, para a maioria dos pacotes e recursos suportados no roteador especificado.
Isso permite que os clientes experimentem um novo pacote ou recurso do software por
meio da ativação de uma licença de avaliação específica. Se os clientes desejarem ativar
de modo permanente um pacote ou recurso do software no roteador, devem obter uma
nova licença de software.

A figura mostra as três etapas para ativar de modo permanente um novo pacote ou recurso
do software no roteador.
Etapa 1. Adquirir o Pacote de Software ou o Recurso para Instalação

Etapa 1. Adquira o pacote de software ou o recurso para instalação.

A primeira etapa é adquirir o pacote ou o recurso de software necessário. Pode ser uma
licença IP Base para a versão do software específico ou a adição de um pacote ao IP Base,
como Security.

Os certificados de pedidos de software são usados nas licenças que exigem a ativação de
software. O certificado de pedido fornece a chave de ativação do produto (PAK) da
licença e informações importantes sobre o Contrato de licença de usuário final (EULA)
da Cisco. Na maioria dos casos, a Cisco ou o parceiro de canal terão ativado as licenças
solicitadas no momento da compra e nenhum certificado de pedido de software é
fornecido.

Em ambas as instâncias, os clientes recebem uma PAK com a compra. A PAK serve como
uma confirmação e é usada para obter uma licença. Uma PAK é uma chave alfanumérica
de 11 dígitos criada pela fábrica da Cisco. Ele define o conjunto de recursos associado à
PAK. Uma PAK não está ligada a um dispositivo específico até que a licença seja criada.
Uma PAK pode ser adquirida e gera qualquer número especificado de licenças. Como
mostrado na figura, uma licença separada é necessária para cada pacote IP Base, Data,
UC e SEC.
Etapa 2. Obter uma Licença

Etapa 2. Obter uma licença.

A próxima etapa é obter a licença, que é realmente um arquivo de licença. Um arquivo


de licença, também conhecido como uma licença de ativação de software, é obtido
utilizando uma das seguintes opções:

 Cisco License Manager (CLM) – Esta é uma aplicação de software gratuita


disponível em http://www.cisco.com/go/clm. O Cisco License Manager é um
aplicativo autônomo da Cisco que ajuda os administradores de rede a implantar
rapidamente várias licenças de software da Cisco em suas redes. O Cisco License
Manager pode detectar dispositivos de rede, exibir suas informações de licença e
adquirir e implantar licenças da Cisco. O aplicativo fornece uma GUI que
simplifica a instalação e ajuda a automatizar a aquisição de licenças, bem como a
executar várias tarefas de licenciamento de um local central. O CLM é gratuito e
pode ser baixados do CCO.

 Portal de registro de licenças da Cisco – Esse é o portal baseado na web para


obter e registrar licenças de software individuais, disponível em
http://www.cisco.com/go/license.

Estes dois processos exigem um número de PAK e um identificador de dispositivo


exclusivo (UDI).
A PAK é recebida durante a compra.

O UDI é uma combinação de ID do produto (PID), número de série (SN) e a versão do


hardware (VID). O SN é um número de 11 dígitos que identifica exclusivamente um
dispositivo. O PID identifica o tipo de dispositivo. Somente o PID e o SN são usados para
a criação de licenças. É possível exibir este UDI usando o comando show license udi,
mostrado na Figura 1. Essas informações também estão disponíveis em uma placa retrátil
com rótulo, localizada no dispositivo. A Figura 2 mostra um exemplo de rótulo retrátil
em um roteador Cisco 1941.

Após inserir as informações apropriadas, o cliente recebe um email contendo as


informações de licença para instalar o arquivo de licença. O arquivo de licença é um
arquivo de texto XML com a extensão .lic.

Use o Verificador de Sintaxe na Figura 3 para determinar o UDI no roteador R2.


Etapa 3. Instalar a Licença

Etapa 3. Instalar a Licença

Após a compra da licença, o cliente recebe um arquivo de licença, que é um arquivo de


texto XML com a extensão .lic. A instalação de uma licença permanente requer duas
etapas:

Etapa 1. Use o comando license install stored-location-url de instalação de licenças para


instalar um arquivo de licença.

Etapa 2. Reinicialize o roteador usando o comando exec privilegiado reload. Se uma


licença de avaliação estiver ativa, não será necessário a reinicialização.

A Figura 1 mostra a configuração para instalar a licença permanente para o pacote de


segurança do roteador.

Observação: Unified Communication não é suportado nos roteadores 1941.

Uma licença permanente é uma licença que nunca expira. Após a instalação de uma
licença permanente em um roteador, ela funcionará para um conjunto específico de
recursos durante toda a vida útil do roteador, mesmo entre versões IOS. Por exemplo,
quando uma licença UC, SEC ou Data é instalada em um roteador, os recursos
subsequentes dessa licença serão ativados mesmo que o roteador esteja atualizado com
uma nova versão IOS. A Licença Permanente é o tipo de licença mais utilizado quando
se compra um conjunto de recursos para um dispositivo.
Observação: a fábrica da Cisco pré-instala a licença permanente adequada no dispositivo
pedido para o conjunto de recursos adquirido. Não é necessária nenhuma interação do
cliente com os processos de ativação de software IOS Cisco para ativar essa licença no
novo hardware.

Use o Verificador de Sintaxe na Figura 2 para instalar um arquivo de licença permanente


no roteador R2.
Verificação de Licenças

Após a instalação de uma nova licença, o roteador precisa ser reinicializado usando o
comando reload. Como mostrado na Figura 1, o comando show version é usado após a
reinicialização do roteador para verificar se a licença foi instalada.

O comando show license na Figura 2 é usado para exibir informações adicionais sobre
licenças de software IOS Cisco. Esse comando exibe as informações da licença usadas
para ajudar na identificação e solução de problemas relacionados às licenças de software
IOS Cisco. Esse comando exibe todas as licenças instaladas no sistema. Neste exemplo,
foram instaladas as licenças IP Base e Security. Esse comando também exibe os recursos
disponíveis, mas não licenciados para execução, como o conjunto de recursos Data. A
saída é agrupada de acordo com a forma como os recursos são armazenados no
armazenamento da licença.

Apresentamos a seguir uma breve descrição da saída:

 Feature – Nome do recurso

 License Type – Tipo de licença; como Permanent (Permanente) ou Evaluation


(Avaliação)

 License State – Estado da licença; como Active, In Use (Ativo ou Em uso)

 License Count – Número de licenças disponíveis e em uso, se contado. Se Non-


Counted (Não contado) for exibido, a licença é irrestrita.

 License Priority – Prioridade da licença; High (alta), Medium (média) ou Low


(baixa)

Observação: consulte o guia de referência de comandos do IOS Cisco 15 para obter


detalhes completos sobre as informações exibidas no comando show license.
Ativar uma Licença de Direito de Uso de Avaliação

O processo da licença Evaluation (Avaliação) passou por três revisões nos dispositivos
ISR G2. Na revisão mais recente, as licenças Evaluation das Versões 15.0(1)M6,
15.1(1)T4, 15.1(2)T4, 15.1(3)T2 e 15.1(4)M do IOS Cisco foram substituídas por
licenças Evaluation Right-to-Use (RTU – Direito de Usar) após 60 dias. Uma licença
Evaluation é válida por um período de avaliação de 60 dias. Após os 60 dias, esta licença
passa automaticamente para um licença RTU. Essas licenças estão disponíveis no sistema
de honra e requerem aceitação do EULA por parte do cliente. O EULA é automaticamente
aplicado a todas as licenças de software IOS Cisco.

O comando do modo de configuração global license accept end user agreement é usado
para configurar uma única aceitação do EULA para todos os pacotes e recursos de
software IOS Cisco. Após o comando ser executado e o EULA aceito, o EULA é
automaticamente aplicado a todas as licenças de software IOS Cisco e o usuário não
precisa aceitar o EULA durante a instalação de licenças.

A Figura 1 mostra como configurar uma única aceitação do EULA:

Router(config)# license accept end user agreement

Além disso, a Figura 1 mostra o comando para ativar uma licença RTU de avaliação:

Router# license boot module module-name technology-package package-name

Usar o comando ? em vez dos argumentos para determinar que nomes de módulo e que
pacotes de software suportados estão disponíveis no roteador. Os nomes dos pacotes de
tecnologia para plataformas ISR G2 da Cisco são:

 ipbasek9 - Pacote de tecnologia IP Base

 securityk9 - Pacote de tecnologia Security

 datak9 – Pacote de tecnologia Data

 uck9 – Pacote Unified Communications (não disponível na série 1900)


Observação: uma reinicialização através do comando reload é necessária para ativar o
pacote de software.

As licenças Evaluation são temporárias e são usadas para avaliar um conjunto de recursos
do novo hardware. As licenças temporárias são limitadas a um período específico de uso
(por exemplo, 60 dias).

Recarregue o roteador após uma licença ser instalada com êxito usando o comando
reload. O comando show license na Figura 2 verifica se a licença foi instalada.

Use o Verificador de Sintaxe na Figura 3 para aceitar o EULA e ativar uma licença de
pacote de dados Evaluation RTU no roteador 1900.
Fazer Backup da Licença

O comando license save é usado para copiar todas as licenças em um dispositivo e guardá-
las em um formato exigido pelo local de armazenamento especificado. As licenças salvas
são restauradas usando o comando license install.

O comando para o backup de uma cópia das licenças em um dispositivo é:

Router# license save file-sys://lic-location

Use o comando show flash0: para verificar se as licenças foram salvas (Figura 1).
O local de armazenamento das licenças pode ser um diretório ou uma URL que aponta
para um sistema de arquivos. Usar o comando ? para ver os locais de armazenamento
suportados por um dispositivo.

Use o Verificador de Sintaxe na Figura 2 para salvar todos os arquivos de licença no


roteador R2.
Desinstalar a Licença

Para remover uma licença permanente ativa dos roteadores da Cisco séries 1900, 2900 e
3900, execute as seguintes etapas:

Etapa 1. Desativar o pacote de tecnologia.

 Desative a licença ativa com o comando:

Router(config)# license boot module module-name technology-package package-name


disable

 Recarregue o roteador usando o comando reload. Um recarregamento é exigido


para tornar o pacote de software inativo.

Etapa 2. Remover a licença.

 Remova a licença do pacote de tecnologia de armazenamento de licença.

Router# license clear feature-name

 Remova o comando license boot module module-name technology-package


package-name disable usado para desativar a licença ativa:

Router(config)# no license boot module module-name technology-package package-


name disable

Observação: não é possível remover algumas licenças, como as licenças incorporadas.


Somente as licenças que foram adicionadas usando o comando license install são
removidas. As licenças de avaliação não são removidas.

A Figura 1 mostra um exemplo de remoção de uma licença ativa.

Use o Verificador de Sintaxe na Figura 2 para desinstalar a licença de segurança no


roteador R2.
VIDEO

Atividade em Aula – Protocolos Avançados

Protocolos Avançados

No final deste curso, você será solicitado a concluir dois projetos finais onde você criará,
configurará e verificará duas topologias de rede usando os dois protocolos de roteamento
principais ensinados neste curso, o EIGRP e o OSPF.

Para facilitar, opte por criar um gráfico de comandos de configuração e verificação a ser
usado para esses dois projetos. Para ajudar a criar os gráficos dos protocolos, peça ajuda
a outro aluno na sala.

Consulte o PDF deste capítulo para obter instruções sobre como criar um projeto para
esse projeto de modelagem. Quando terminar, compartilhe seu trabalho com outro grupo
ou com a classe. Você pode também desejar salvar os arquivos criados nesse projeto em
um portfólio de rede para referência futura.

Atividade em Aula – Protocolos Avançados


Packet Tracer – Projeto Final do EIGRP

Nesta atividade de projeto final, você vai demonstrar a sua habilidade para:

 Projetar, configurar, verificar e proteger o EIGRP, IPv4 ou IPv6 em uma rede

 Projetar um esquema de endereçamento VSLM para os dispositivos conectados


às redes locais

 Apresentar o seu projeto usando a documentação da rede de seu projeto final

Packet Tracer – Instruções do Projeto Final do EIGRP

Packet Tracer – Projeto Final do OSPF

Nesta atividade de projeto final, você vai demonstrar a sua habilidade para:

 Configurar o OSPFv2 básico para permitir a comunicação entre redes em uma


rede corporativa IPv4 de pequeno a médio porte.

 Implementar recursos avançados do OSPF para aprimorar a operação em uma


rede corporativa de pequeno a médio porte.

 Implementar o OSPF em diversas áreas para IPv4 para permitir a comunicação


interconectada em uma rede corporativa de pequeno a médio porte.

 Configurar o OSPFv3 básico para permitir a comunicação entre redes em uma


rede corporativa IPv6 de pequeno a médio porte.

Packet Tracer – Instruções do Projeto Final do OSPF

Packet Tracer – Desafio de Integração de Habilidades

Requisitos/Cenário

Como técnico de rede está familiarizado com endereçamento IPv4, roteamento e


segurança de rede, agora você está pronto para aplicar seus conhecimentos e suas
habilidades em uma infraestrutura de rede. Sua tarefa é concluir o projeto do esquema de
endereçamento IPv4 com VLSM, implementar o OSPF em diversas áreas e proteger o
acesso às linhas VTY usando listas de controle de acesso.

Packet Tracer – Instruções do Desafio de Integração de Habilidades

Packet Tracer – Desafio de Integração de Habilidades – PKA

Resumo

Os exemplos de versões do software IOS Cisco incluem 12.3, 12.4, 15.0 e 15.1. Junto
com cada versão do software, existem novas versões do software usadas para executar
correções de erros e novos recursos.

O software IOS Cisco 12.4 incorpora novos recursos de software e suporte de hardware,
que foram apresentados na trilha 12.3T do software IOS Cisco e correções de software
adicionais. As versões principais (também chamadas versões de manutenção) não contém
nenhuma letra maiúscula na designação de versão e herdam a nova funcionalidade e o
hardware do software IOS Cisco de versões T com numeração menor. Antes de incluir a
12.4, a trilha principal “M” recebia somente correções de erros. A trilha de tecnologia
“T” inclui correções bem como novos recursos e plataformas. A trilha 12.4T fornece a
funcionalidade do software IOS Cisco e a adoção de hardware que apresenta nova
tecnologia, funcionalidade e avanços de hardware que não estão disponíveis na trilha
principal do software IOS Cisco 12.4.

Na família de versões do software IOS Cisco 15.0, foi implementada uma nova estratégia.
A família de versões do software IOS Cisco 15.0 não é divida em trilhas M e T separadas
mas em versões M e T na mesma trilha. Por exemplo, a primeira versão da família de
versões do software IOS Cisco 15.0 é 15.0(1)M, em que M indica que é uma versão de
manutenção estendida. Uma versão de manutenção estendida é ideal para a manutenção
a longo prazo. Nem todas as versões na família de versões do software IOS Cisco 15.0
serão versões de manutenção estendida; também há versões de manutenção padrão que
recebem os recursos e suporte de hardware mais recentes. As versões de manutenção
padrão terão um T em maiúscula na designação.
Ao selecionar ou atualizar um roteador do IOS Cisco, é importante escolher a imagem do
IOS apropriada com o conjunto de recursos e a versão corretos. O arquivo de imagem do
IOS Cisco é baseado em uma convenção de nomenclatura especial. O nome do arquivo
de imagens do IOS Cisco contém várias partes, cada uma com um significado específico.
Exemplo: c1900-universalk9-mz.SPA.152-4.M3.bin

Os comandos estão disponíveis para atualização e verificação da flash. O comando show


flash exibe os arquivos armazenados na memória flash, incluindo os arquivos de imagens
do sistema. Esse comando também pode ser usado para verificar o tamanho da memória
flash disponível. O comando boot system é um comando de configuração global que
permite que o usuário especifique a origem do IOS Cisco.

É possível fazer uploads e downloads de imagens e configurações usando um servidor


TFTP de rede. O servidor TFTP de rede pode ser outro roteador, uma estação de trabalho
ou um sistema host.

A partir do software IOS Cisco versão 15.0, a Cisco alterou o processo para permitir
novas tecnologias nos conjuntos de recursos do IOS. Cada dispositivo é fornecido com a
mesma imagem universal. Os pacotes de tecnologia como IP Base, Data, UC e SEC são
permitidos na imagem universal por meio de chaves de licenciamento de ativação do
software da Cisco. Cada chave de licenciamento é exclusiva para um determinado
dispositivo e é obtida junto à Cisco por meio da identificação do produto e do número de
série do roteador e de uma chave de ativação do produto (PAK).

A ativação de licença não é necessária para licenças pré-configuradas compradas de


fábrica antes do uso. O IP Base é enviado como uma licença permanente em todos os
dispositivos ISR-G2. Os outros três pacotes de tecnologia (Data, Security e Unified
Communications) vêm com uma licença de avaliação como padrão, mas uma licença
permanente pode ser adquirida.

Uma licença permanente é uma licença que nunca expira. Por exemplo, quando uma
licença UC (Unified Communications), Security ou Data é instalada em um roteador, os
recursos subsequentes dessa licença serão ativados mesmo que o roteador esteja
atualizado com uma nova versão do IOS.
Instalação de uma Licença

Pré-requisitos:

 Obtenha a PAK necessário, que é um ID de 11 dígitos que pode ser enviado por
correio ou eletronicamente

 Precisa ter um nome de usuário/senha válidos da Cisco

 Recupere o número de série e o PID com o comando show license udi ou da placa
com rótulo do roteador

O comando show version é usado depois que o roteador for reinicializado para verificar
se a licença foi instalada.

O comando show license é usado para exibir informações adicionais sobre licenças do
software IOS Cisco.

O comando de configuração global license accept end user agreement é usado para
configurar uma única aceitação do EULA para todos os pacotes e recursos do software
IOS Cisco.

Use o site cisco.com para pesquisar outros benefícios e informações no IOS 15.

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