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ESTATUTO DO DIRETÓRIO CENTRAL DE ESTUDANTES

Capítulo I – Da denominação, sede, foro


Artigo 1° – O Diretório Central de Estudantes, fundado em 10 de agosto de 1972,
é uma associação civil sem fins lucrativos, de duração indeterminada, sem filiação
político-partidária. O DCE-UFV reconhece a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a
União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE-MG) como entidade máxima de
representação no Brasil, porém, é autônomo jurídica e administrativamente das mesmas.

Parágrafo 1° – O Diretório Central de Estudantes reconhece a representatividade


de todos os movimentos estudantis e sociais, desde que essas organizações não entrem
em conflito com os princípios e obrigações do DCE-UFV, com os princípios dos direitos
humanos, da cidadania e dos Conselho Estudantil, Diretórios Acadêmicos, Coletivos e
grupos.

Parágrafo 2° – O Diretório Central de Estudantes tem suas sedes na avenida P.H.


Rolfs s/no, campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, Minas Gerais - Brasil,
sendo elas no subsolo do Centro de Vivência e no DCE Piscina.

Parágrafo 3° – Toda ação efetuada em nome deste estatuto e em conformidade


com suas cláusulas, provém do poder delegado pelo corpo discente e em seu nome será
exercido.

Parágrafo 4° – “Diretório Central de Estudantes da Universidade Federal de


Viçosa”, “Diretório Central de Estudantes da UFV”, “DCE­UFV” ou “DCE/UFV”, são
denominações equivalentes para os fins de direito.

Capítulo II – Dos princípios, obrigações e deveres


Artigo 2° – São princípios do DCE-UFV:

A. Cooperar com a categoria servidora, pública e terceirizada;


B. Incentivar e cooperar com práticas educativas populares e
emancipadoras, dialogando com movimentos sociais e sindicais que
pautem tais práticas;
C. Respeitar a autonomia dos C.A.’s, D.A.’s, coletivos e demais grupos
estudantis, desde que estes respeitem o presente estatuto;
D. Cooperar com as entidades representativas do corpo discente
secundarista;
E. Defender a democracia e as liberdades fundamentais do ser humano;

F. Fomentar políticas socioambientais que garantam a preservação,


recuperação e reserva de recursos ambientais para as atuais e futuras
gerações, dialogando com movimentos sociais que defendam essas
pautas de luta;
G. Lutar pela democratização do acesso à universidade e pela
implementação de políticas públicas que possibilitem e/ou facilitem a
permanência do corpo discente na universidade;
H. Promover o diálogo entre a Universidade Federal de Viçosa, o
movimento estudantil e a comunidade de Viçosa;
I. Difundir e fomentar atividades socioculturais, artísticas e políticas que
visem uma formação intelectual e crítica entre o corpo discente;
J. Promover o caráter político, social e cultural da Nico Lopes que esteja
de acordo com o presente estatuto.

Artigo 3° – São obrigações e deveres do DCE-UFV:

A. Garantir e preservar a autonomia do Cursinho Popular DCE/UFV;


B. O combate a todas as formas de opressão, sejam elas de classe,
étnico-raciais, de gênero, à diversidade sexual, corporais, emocionais
e neurológicas, assim como respeitar a diversidade religiosa e de
crença;
C. Representar o corpo discente da graduação da UFV, defendendo com
coerência, justiça e ética seus direitos e interesses, gerais e individuais,
desde que referentes às questões universitárias e políticas, por vias
judiciais ou extrajudiciais;
D. Lutar por uma universidade pública, gratuita, de qualidade, laica,
emancipadora, democrática e popular;
E. Lutar pelo livre acesso à educação democrática, crítica, justa e
igualitária;
F. Promover e incentivar todas as formas de organização do corpo
discente, de acordo com o artigo 1°, parágrafo 1°.

Capítulo III – Das pessoas associadas


Artigo 4° – São pessoas associadas ao DCE-UFV aquelas que integram o corpo
discente de graduação da Universidade Federal de Viçosa – Campus Viçosa.

Parágrafo 1° – A associação de estudantes dá-se automaticamente a partir de seu


ingresso na Universidade Federal de Viçosa – Campus Viçosa.
Parágrafo

Parágrafo 2° – As pessoas associadas ao DCE-UFV não respondem


pessoalmente ou solidariamente pelas obrigações sociais e financeiras assumidas pela
entidade.

Parágrafo 3° – Todos os centros e diretórios acadêmicos da Universidade Federal


de Viçosa são associados ao DCE-UFV.

Parágrafo 4º– A demissão e/ou expulsão de um associado ocorrerá quando este


deixar de ser estudante de Graduação da Universidade Federal de Viçosa – Campus
Viçosa.

Artigo 5° – São direitos das pessoas associadas:

A. A participação direta ou através das entidades de base


associadas, pela palavra oral ou escrita, em reuniões, comissões
e instâncias deliberativas abertas do DCE­UFV;
B. Votar e ser votada como pessoa delegada ao Congresso, nas
Assembleias e nas eleições para a gestão do DCE­UFV;
C. Participar e contribuir na organização das
atividades promovidas pelo DCE­UFV;
D. Serem filiadas ou não a partidos políticos sem que isso
prejudique a atuação no DCE-UFV.

Artigo 6° – São deveres das pessoas associadas:

A. Zelar pelo presente estatuto.

Capítulo IV – Da organização da entidade


Artigo 7° – São instâncias deliberativas do DCE-UFV, nesta ordem:

A. Congresso Estudantil da UFV;


B. Assembleia Geral Universitária;
C. Conselho Estudantil – CoE;
D. Gestão.

Seção I – Do Congresso Estudantil da UFV:


Artigo 8°– O Congresso Estudantil da UFV é a instância máxima de deliberação
do DCE-UFV.

Parágrafo 1° – O Congresso Estudantil da UFV se realizará, ordinariamente, a


cada três (03) gestões, independente da vontade da gestão do DCE-UFV, que deverá
organizá-lo de acordo com as normas deste estatuto. Poderá ser convocado um Congresso
extraordinário, de acordo com a conjuntura do movimento estudantil da UFV,
necessitando para tal do posicionamento favorável de, no mínimo, 50%+1 das entidades
de base associadas ao DCE-UFV e ativas.

Parágrafo 2° – Será garantida a gratuidade da participação no Congresso


Estudantil.

Parágrafo 3°- A comissão organizadora do congresso estudantil deverá garantir


paridade de gênero nas mesas de formação política do congresso e da “Semana do
Movimento Estudantil”.

Artigo 9° – A convocação deverá ser feita com, no mínimo, sessenta dias de


antecedência, com discriminação dos assuntos a serem tratados através de Edital,
deliberado no Conselho Estudantil - CoE.

Parágrafo 1° – Caso a gestão do DCE-UFV não convoque e realize o Congresso


Estudantil no prazo mínimo, todas as pessoas da mesma serão punidas com a cassação e
inegibilidade por dois anos, com isso torna-se demanda para o Conselho Estudantil - CoE.
Caso o Conselho Estudantil - CoE também não o convoque e realize, a próxima chapa
eleita deverá realizá-lo, senão o convocar sofrerá a mesma punição.

Parágrafo 2° – O Congresso Estudantil deve ocorrer no tempo-escola do curso


de Licenciatura em Educação do Campo – Licena.

Parágrafo 3° – Nos anos em que gestão do DCE-UFV for obrigada a realizar o


Congresso Estudantil da UFV, a Comissão Organizadora deverá ser composta até a
terceira reunião do CoE. A realização do Congresso Estudantil terá prioridade sobre as
demais atividades do DCE-UFV.
Parágrafo

Artigo 10° – O congresso terá suas próprias normas regulamentadas através de


regimento interno a ser redigido pelas comissões do Congresso Estudantil definidas no
Conselho Estudantil – CoE.

Parágrafo 1° – A Comissão de organização deverá garantir a realização de


atividades artísticas e culturais na programação do congresso, exceto no dia da plenária
final.

Parágrafo 2° – Recomenda-se a realização de intervenção política e/ou ato


durante a programação do Congresso Estudantil.

Artigo 11° – Compete somente ao Congresso Estudantil da UFV:

A. Discutir e votar propostas que venham a ser apresentadas pelas pessoas


credenciadas;
B. Modificar o presente estatuto;
C. Deliberar sobre a extinção da entidade.

Artigo 12° – As decisões do Congresso serão tomadas por maioria simples dos
votos das pessoas delegadas.

Parágrafo único: A dissolução do DCE-UFV só se verificará pelo voto de 90%


das pessoas delegadas credenciadas no Congresso Estudantil da UFV, devendo ser
respeitadas as instruções descritas no artigo 11°, e deverá contar com a presença de no
mínimo 90% das pessoas associadas ao DCE-UFV, sendo seu patrimônio distribuído
entre todos os Centros e Diretórios Acadêmicos da UFV, na data da dissolução.

Artigo 13° – O quórum de deliberação do Congresso é a presença da maioria


simples das pessoas delegadas e credenciadas ao evento.

Parágrafo único – Para qualificar o voto na plenária final, a pessoa credenciada


deve participar de no mínimo 50% das atividades formativas.

Artigo 14° – Nos anos que não for realizado congresso estudantil, recomenda-se
que o DCE­UFV organize a “Semana do movimento estudantil”, somente com caráter
formativo.

Seção II – Da Assembleia Geral Universitária

Artigo 15° – A Assembleia Geral Universitária é instância deliberativa e dela


podem participar com direito a voz e voto todo o corpo discente de graduação da
Universidade Federal de Viçosa – Campus Viçosa.
Parágrafo 1° – Recomenda-se que Assembleia Geral Universitária reunir-se-á ao
menos uma vez por semestre e/ou sempre que necessário de acordo com as exigências
impostas pela conjuntura do Movimento Estudantil da UFV.

Parágrafo 2° – Para sua convocação é necessário posicionamento favorável da


maioria simples das entidades de base associadas ao DCE-UFV em reunião do CoE de,
no mínimo, cinquenta por cento delas, ou ainda, pela gestão do DCE-UFV, pelas pessoas
presentes em reunião ordinária da entidade.

Parágrafo 3° – Para a Assembleia Geral a convocação deverá ser feita com três
dias de antecedência no mínimo, fundamentada e com discriminação completa dos
assuntos a serem tratados, através de boletim distribuído às entidades de base e no
campus, garantindo uma ampla divulgação.

Parágrafo 4° – As Assembleias Extraordinárias deverão ser convocadas com o


prazo mínimo de um (01) dia útil, desde que a carta convocatória especifique a razão da
urgência.

Artigo 16° – O quórum da Assembleia Geral Universitária é de 1% do corpo


discente da UFV associado ao DCE-UFV como disposto no art. 4° deste estatuto.

Parágrafo único – Caso não seja atingido tal quórum, esta não será reconhecida
como Assembleia Geral Universitária, mas como fórum indicativo aos cursos no Campus
Viçosa.

Artigo 17° – Compete à Assembleia Geral Universitária:

A. Reconhecer os seus respectivos membros;


B. Discutir e votar as propostas apresentadas.

Parágrafo único – No que se refere às eleições da gestão do DCE-UFV, compete


ao CoE, e não à Assembleia Geral Universitária, suas deliberações.

Artigo 18° – As decisões da Assembleia Geral Universitária serão tomadas por


maioria simples.

Seção III – Do Conselho Estudantil - COE

Artigo 19° – O CoE é a instância de deliberação composto por:

A. Uma pessoa representante da gestão do DCE­UFV;


Parágrafo

B. Uma pessoa representante de cada entidade de base, ou seja, centro ou


diretório acadêmico associado ao DCE­UFV;
C. Uma pessoa representante de cada coletivo e de cada grupo associado
ao DCE­UFV;
D. Uma pessoa representante do Grêmio Estudantil do Colégio de
Aplicação – CAp-COLUNI da UFV;
E. Uma pessoa representante do Grêmio Estudantil da Escola Estadual
Effie Rolfs.

Parágrafo 1° – A convocação das reuniões ordinárias do CoE deve ser feita


mediante carta convocatória a todas as entidades de base associadas, com antecedência
de, no mínimo, dois dias úteis.

Parágrafo 2° – As reuniões extraordinárias do CoE deverão ser convocadas com


o prazo de no mínimo um (01) dia útil, desde que a carta-convocatória especifique a razão
da urgência.

Parágrafo 3° – A instalação da plenária do CoE se dará, impreterivelmente, até


quinze (15) minutos após o horário previsto na convocatória.

Parágrafo 4° – Votarão nas reuniões do CoE, conforme disposto no artigo 19°,


uma pessoa representando cada entidade, com exceção da representação do DCE-UFV.

Parágrafo 5° – A mesa do CoE será composta por uma pessoa da gestão do


DCE-UFV, que dirigirá os trabalhos, e por uma pessoa da comissão de relatoria nomeada
pelo próprio CoE.

Parágrafo 6° – A retirada, inclusão ou inversão de um ou mais pontos de pauta


deverá ser aprovada por maioria simples.

Parágrafo 7° – A relatoria do CoE deverá ser redigida por sua mesa diretora e
enviada às entidades de base, com o prazo máximo de três (03) dias úteis. A relatoria
deverá ser entregue antes da reunião.

Parágrafo 8° – Não é permitido o voto do DCE-UFV em deliberações do CoE,


excluído no caso de empate, situação na qual caberá o voto de qualidade.

Parágrafo 9° – O Coletivo ou Grupo associado não deve ser instrumento, ou ter


como meio ou finalidade as opressões a um indivíduo ou grupo de pessoas, respeitando
os objetivos da Política Institucional de Direitos Humanos e Cidadania da UFV. O
Coletivo ou Grupo também deve garantir que sua existência não colabore para práticas
discriminatórias, fruto de preconceito social, étnico, de gênero ou qualquer outro
elemento que possa dar ensejo à discriminação injusta.
Artigo 20° – Para participar com direito a voz e votos todos os coletivos e grupos
da UFV precisam atender aos seguintes requisitos:

A. Apresentar ao CoE documentação que comprove, no mínimo, um (1) semestre


letivo de atividade desde sua existência.
B. Estar presente consecutivamente nas últimas três (3) reuniões do CoE
imediatamente antecessoras à reunião que se pleiteia o direito a voto pela
primeira vez.

Parágrafo único – O Conselho Estudantil pode cassar o voto de qualquer coletivo


por motivo de ausência. A quantidade de ausência será definida no regimento interno do
CoE.
Artigo 21° – O quórum de deliberação do CoE é de 1/3 dos C.A.’s, D.A’s,
coletivos e grupos associados ao DCE-UFV ativos.

Artigo 22°– Compete ao CoE:

A. Encaminhar conjuntamente com a gestão do DCE-UFV as deliberações


do Congresso Estudantil da UFV e da Assembleia Geral Universitária;
B. Deliberar acerca de teses e propostas, desde que não conflitantes com
as deliberações do Congresso e da Assembleia Geral Universitária;
C. É privativo ao CoE convocar as eleições, aprovar o Regimento
Eleitoral, analisar e julgar recursos do pleito eleitoral e dar posse à
chapa eleita para a gestão do DCE-UFV.
D. Convocar a Assembleia Geral Universitária;
E. Denunciar, suspender ou destituir as pessoas que compõem a gestão do
DCE-UFV, respeitando o direito de defesa das pessoas envolvidas na
mesma proporção da acusação. A destituição ou suspensão deverá ser
votada e aprovada em dois turnos, ou seja, em duas reuniões de CoE's
consecutivas. É necessário o voto de 50%+1 dos associados ao DCE-
UFV ativos.

Seção IV – Da gestão do Diretório Central de Estudantes

Artigo 23° – A gestão do DCE será eleita diretamente por todas as pessoas do
corpo discente da Graduação da Universidade Federal de Viçosa – Campus Viçosa,
mediante sufrágio universal e secreto.

Parágrafo 1° – A eleição da gestão do DCE-UFV, que será por chapas, terá


normas próprias regulamentadas pelo Regimento Eleitoral, aprovado em reunião do CoE,
especialmente convocado para este fim, respeitando-se o critério majoritário no pleito
eleitoral.

Parágrafo 2° – Fica vedado o financiamento nas campanhas eleitorais o por


empresas e partidos políticos.

Parágrafo 3° – As chapas candidatas às eleições do DCE-UFV ficam obrigadas


de realizar no mínimo um (01) espaço de formação pública sobre as opressões de cunho
machista, racista e contra a diversidade sexual e de gênero e um (01) espaço relacionado
ao empoderamento feminino, sendo este último ministrado por mulheres.

Parágrafo 4° – O CoE deverá nomear uma comissão eleitoral que será composta
por estudantes de graduação da UFV que não estejam concorrendo ao pleito em qualquer
entidade representativa.

Parágrafo 5° – As eleições do DCE-UFV devem ter quórum mínimo de 10% do


corpo discente da Graduação da UFV – Campus Viçosa.

Artigo 24° – A gestão eleita terá mandato de dois (02) semestres letivos.

Parágrafo 1° – A chapa eleita toma posse da gestão em reunião do CoE convocada


apenas para este fim.

Parágrafo 2° – As eleições deverão ocorrer no tempo-escola da Licenciatura em


Educação do Campo – Licena, preferencialmente dentro dos últimos 60 dias da gestão
vigente.
Artigo 25° – A gestão do DCE-UFV será composta de forma colegiada, sendo
validado pelo CoE a quantidade de pessoas na gestão, a mesma tem liberdade de
organizar-se interna e externamente como melhor entender, desde que respeite as normas
deste estatuto e preserve a existência de duas pessoas tesoureiras na sua composição.

Parágrafo 1° – É obrigatória a quantidade mínima de 50% de pessoas do gênero


feminino e 25% de pessoas negras e/ou indígenas e/ou quilombolas na gestão.

Parágrafo 2° – A gestão em suas estruturas organizativas deve respeitar a


paridade de gênero. Salvo a decisão contrária da maioria das pessoas do gênero feminino.

Parágrafo 3° – A gestão em suas estruturas organizativas deve respeitar a


quantidade mínima de ¼ de pessoas negras e/ou indígenas e/ou quilombolas. Salvo a
decisão contrária da maioria de negros e/ou indígenas e/ou quilombolas.

Parágrafo 4° – As chapas inscritas na eleição para a gestão do DCE têm o dever


de apresentar uma carta de princípios à comunidade acadêmica e à comissão eleitoral.

Parágrafo 5° – Deverá ser garantida em qualquer representatividade da gestão a


paridade de gênero. Salvo a decisão contrária da maioria das pessoas do gênero feminno.
Parágrafo 6° – A Comissão Eleitoral irá instituir a Comissão de
Heteroidentificação dos membros da chapa, a partir de critérios fenotípicos.

Artigo 26° – Compete às pessoas tesoureiras:

A. Administrar e zelar pelo patrimônio da entidade;


B. Representar judicial e extra-judicialmente, nas questões relativas a
assuntos financeiros e patrimoniais da entidade, em conjunto ou
separadamente;
C. Assinar, em conjunto, cheques, ordens de pagamento, contratos, editais
e correspondências da entidade.

Artigo 27° – Compete à gestão:

A. Zelar pelo cumprimento deste estatuto, dos regimentos e das


deliberações das instâncias do DCE­UFV;
B. Lutar pelo fortalecimento e zelar pelo patrimônio histórico, cultural e
material da entidade.
C. Redigir as relatorias das reuniões e assembleias;
D. Promover e divulgar atividades e propostas do DCE­UFV;
E. Fazer-se representado em conclaves nacionais e internacionais, quando
do interesse da gestão, salvo veto do CoE;
F. Apresentar ao CoE e à comunidade universitária os relatórios de
atividades e prestação de contas, na prestação final de contas da gestão,
SOB PENA DE INELEGIBILIDADE, por duas eleições consecutivas,
das pessoas julgadas responsáveis por irregularidades pelo CoE.
G. Convocar o CoE nos termos deste estatuto;
H. Convocar o Congresso de Estudantes da UFV nos termos deste
I. Convocar a Assembleia Geral Universitária nos termos deste estatuto;
J. Implementar as políticas e resoluções do Congresso, Assembleia Geral
Universitária e do Conselho de Centros Acadêmicos;

K. Zelar pelo Arquivo e pela Biblioteca do Movimento Estudantil.

Artigo 28° – A gestão do DCE-UFV deverá garantir seu registro perante os órgãos
legais, recomendando acompanhamento profissional.

Artigo 29° – É terminantemente proibido que qualquer pessoa que não seja
associada ao DCE/UFV participe de qualquer comissão, coordenação e instância de
deliberação do processo eleitoral.

Parágrafo único – É permitida a pessoas não associadas ao DCE/UFV a


fiscalização do processo eleitoral.
Capítulo V – Do Conselho Fiscal
Artigo 30° – O Conselho Fiscal do DCE-UFV será composto por três
representações de membros do CoE, nomeadas em reunião deste, com mandato de um
ano. Recomenda-se que não haja recondução nesta

Parágrafo único – Cabe ao DCE-UFV apenas o acompanhamento desta


comissão, prestando as devidas explicações, sem qualidade de voto.

Artigo 31° – Compete ao Conselho Fiscal analisar e apresentar um Parecer ao CoE


a respeito da prestação de contas, cabendo ao Conselho Estudantil aprovar ou rejeitar as
contas do DCE-UFV.

Artigo 32° – A decisão da rejeição das contas do DCE-UFV será encaminhada a


um CoE extraordinário, conforme disposto no Artigo 25°, alínea F.

Parágrafo único – Fica assegurado o pleno direito de defesa das pessoas que
compõem a gestão.

Capítulo VI – Do Patrimônio
Artigo 33° – O patrimônio do DCE-UFV será constituído por todos os bens que
possui e pelos que vier a possuir através de contribuições, subvenções, legados e quaisquer
outras formas não vedadas pela lei.

Parágrafo único – É dever da gestão do DCE-UFV elaborar e manter atualizado


um inventário desses bens.

Artigo 34° – O patrimônio do DCE-UFV é de livre acesso a todas as pessoas


associadas do mesmo, devendo a gestão gerir tais bens.

Artigo 35° – O DCE-UFV deverá adotar as providências necessárias para o


recolhimento de seus documentos de guarda permanente, em qualquer suporte, a seu
arquivo histórico, visando sua preservação e acesso público.

Artigo 36° – A doação, venda e aluguel de quaisquer bens duráveis que compõem
o patrimônio do DCE-UFV só poderá ser realizada mediante a decisão da maioria absoluta
das pessoas da gestão com a ciência e concordância do CoE em reunião ordinária com
quórum de 80% das entidades associadas ativas.
Artigo 37° – No caso de dissolução da entidade, os bens remanescentes serão
divididos entre as entidades do CoE.

Capítulo VII – Das disposições gerais e transitórias.


Artigo 38° – Os casos omissos do presente estatuto serão decididos pelo
Congresso Estudantil da UFV, pela Assembleia Geral Universitária ou pelo CoE.

Artigo 39° – Este estatuto só poderá ser modificado, no todo ou em parte, pelo
congresso de Estudantes as UFV, como disposto no presente estatuto.

Artigo 40° – A entidade DCE-UFV só poderá ser dissolvida pelo Congresso


Estudantil da UFV, especialmente convocado para este fim, conforme no presente
estatuto.

Artigo 41° – O Conselho Fiscal será instalado até a terceira reunião do CoE, cuja
contagem se iniciará após o CoE de posse.

Artigo 42° – Caberá ao DCE-UFV convocar o CoE até a quinta semana de aula
do primeiro período letivo do ano na UFV com objetivo de definir se haverá alteração no
Regimento Interno do CoE, se haverá ou não dia fixo das reuniões e a periodicidade.

Artigo 43° – Em caso de vacância, deve ser criada uma Comissão Eleitoral, a qual
deverá convocar um CoE para formação de uma Comissão Gestora. A Comissão Gestora
irá dirigir as atividades do DCE-UFV até o fim do Processo Eleitoral.

Parágrafo único – Fica resguardado a não participação nas eleições por parte das
pessoas que compuseram as comissões Gestora e Eleitoral.

Artigo 44° – Em caso de vacância, o Congresso Estudantil tem a atribuição de


criar uma Comissão Eleitoral, desde que a criação desta esteja na pauta do Congresso.

Artigo 45° – Caso não ocorra o Congresso Estudantil até 31 de outubro de 2022,
a Gestão que estiver atuando no DCE-UFV nesta data será punida de acordo com o Artigo
9° Parágrafo 1°.

Artigo 46° – Cada Campus da Universidade Federal de Viçosa tem autonomia


para formar e compor o seu Diretório Central de Estudantes, atendendo às especificidades
do campus. Este estatuto diz respeito somente ao DCE-UFV da Universidade Federal de
Viçosa – Campus Viçosa.
Artigo 47° – O DCE-UFV conferirá às pessoas que compõem a gestão do
DCE­UFV, C.A.’s e D.A.’s, certificado de participação referente às suas gestões.
Artigo 48° – Este estatuto entrará em vigor em 31 de outubro de 2019, aprovado
em plenária final do Congresso Estudantil DCE-UFV 2019 ficando revogado o estatuto
anterior do DCE-UFV.

Parágrafo único – As pessoas que estiverem em situação de inegibilidade,


conforme sanções do estatuto anterior continuarão nas mesmas situações.

Assina este documento:

Amanda Guerra Valadão

Secretária da Plenária Final do Congresso Estudantil DCE-UFV 2019

Viçosa, 31 de outubro de 2019.

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