Transcrição do texto do Grupo I (Compreensão do Oral)
O Leão, o Zorro, a Frozen, o Bobby, o Dominó, o Farrusco, a Luna, a Pandora e
a Felina estão entre os cerca de 30 mil animais que, por ano, são recolhidos em centros de recolha oficiais. Destes apenas uma pequena percentagem volta a ter um lar e a promessa de um recomeço numa nova família. Esta não é só mais uma mensagem de sensibilização para o abandono de animais de companhia. Não se pretende culpabilizar ou apontar o dedo a quem quer que seja, pois, sobre esta questão, todos somos responsáveis e todos podemos ter um papel ativo. A responsabilidade não é apenas das famílias que têm animais de companhia, mas também de toda a comunidade que, diariamente, aceita, tolera ou ignora os animais de rua como se eles fizessem parte do meio em que vivemos. Mas não é normal haver animais abandonados na rua. Todos os animais de companhia devem ter um lar, uma família. Todos são dignos de proteção, de cuidados veterinários e de afeto. Quando uma família assume o compromisso de levar para sua casa um animal de companhia, tem de ter consciência de que está a acolher um novo elemento que vai exigir um período de adaptação, que nem sempre é fácil e que implica a colaboração e a compreensão de todos, que exige a criação de novas rotinas. Não basta alimentá-lo. É preciso disciplinar, dar estímulos, afeto e atenção. É preciso garantir os devidos cuidados veterinários, não só para o seu bem-estar, mas também para salvaguardar a saúde da família. Se não está disponível para assumir este compromisso, então não está preparado para ter um animal de companhia. Se acredita que tem condições para acolher mais um membro na sua família, lembre-se sempre das suas responsabilidades e obrigações. Se não tem interesse na procriação, deve esterilizá-lo. Nunca, mas nunca o abandone. O abandono de animais de companhia é crime. Não se esqueça: os amigos são para toda a vida.
In https://www.youtube.com/watch?v=X3XubJG3zuE (acedido em outubro de 2023)