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Data @05/12/2023
Introdução
O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking de países com maior população de animais de
estimação (perdendo apenas para os Estados Unidos).
A presença de cães e gatos desacompanhados nas ruas representam um risco para os animais,
estando sujeitos a morte por → atropelamento, brigas, doenças, fome, frio, sede, etc..
Sendo também um risco para a sociedade e meio ambiente → risco de zoonoses, agressões,
atração de animais sinantrópicos, extinção de pequenos animais silvestres, etc…
1. Diagnóstico de situação
Conceito
O Transtorno de Acumulação em 2013 foi definida como um diagnóstico de transtorno mental
específico.
Esquizofrenia;
Transtorno neurocognitivos…
4 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Não há conforto;
Neste ponto que pode-se diferenciar um caso de acumulação de um caso de proteção animal.
A PSA tende a negar o problema → falta de entendimento da questão (não aceitando a doação
e tratamento dos animais).
INDIVÍDUO:
ANIMAIS:
Infecções respiratórias;
Doenças gastrointestinais;
Doenças infectocontagiosas;
Doenças crônicas;
Parasitismo;
Doenças de pele;
Desnutrição.
Medo;
Agressividade;
Ansiedade de separação;
Angústia;
Hipersensibilidade ao toque;
Essas condições representam sofrimento para os animais, sendo considerados como maus tratos.
Dengue;
Toxoplasmose;
Leptospirose;
Tétano;
Criptococose;
Larva migrans;
Envenenamento.
Articulação,
Abordagem,
Planejamento,
Tem como objetivo orientar sobre a prevenção de doenças, solucionar possíveis casos de
agravos e direcionar os mais graves para níveis de atendimento superiores em complexidade.
2. VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Vigilância Epidemiológica;
Vigilância Sanitária;
Políticas públicas
Definição:
Desenvolvimento de políticas
2. Análise de políticas
Esta etapa compreende os processos que abordam a dimensão política incluindo o que já
existe e vem sendo feito, e o que ainda é necessário realizar e os resultados esperados.
É uma análise transdisciplinar e intersetorial, que deve ser realizada através de um diálogo
entre diferentes campos do conhecimento.
3. Planejamento orçamentário
Impostos/ tributos;
Fundos municipais;
Inservíveis;
Animais;
Mistas.
Existe um programa de castração ou de reciclagem dos resíduos que está sendo efetivo,
ou de fato visto e entendido pela população como integrante da estratégia para solução
de um caso de acumulação?
EXEMPLO:
Será que a pessoa em situação de acumulação entende que ela faz parte daquele
processo e pode usar aquele serviço? E como essa pessoa está sendo incluída nessa
possibilidade?
Meio ambiente;
Proteção animal;
Descarte de resíduos;
Saúde mental;
Vigilância em saúde…
E a partir delas informar e orientar a criação de novas abordagens políticas mais abrangentes
e eficazes. Sendo adaptável a diferentes contextos, independentemente do tamanho do
município ou localidade a ser implementada.
5. Monitoramento e Avaliação
Monitoramento e Avaliação são ferramentas essenciais que entender se o que foi pensado e
implantado está apresentando um resultado adequado ou necessita de reajuste.
Nos casos de acumulação o monitoramento contínuo é essencial para evitar descontrole dos
casos conhecidos.
PASSOS:
Feita pelos ACE e ACS, pois são profissionais que têm um contato direto com a
população.
2. Visita e Avaliação
Médicos psiquiatras;
Psicólogos;
Médicos Veterinários;
Fiscais sanitários….
Com o Comitê formado, pode ser criado e executado o Projeto Terapêutico Singular
(PTS) → irá desenvolver as ações necessárias de acordo com cada caso.
💡 OBS: Por se tratar de um transtorno que não há cura, tais visitas domiciliares são
realizadas a longo prazo.
Esta deve ser de conhecimento público, ter linguagem acessível e ser divulgada de forma
ampla e de acesso coletivo.
Ao estabelecer uma política pública municipal, essa deve ser de conhecimento e acordada entre
todos os setores envolvidos direta ou indiretamente.
A Saúde Única deve ser efetivada na prática, nos três pilares de sustentação: saúde animal,
ambiental e humana.
Ainda hoje em alguns municípios o serviço de controle de zoonose é a única ligação existente na
gestão pública entre a saúde humana, animal e ambiental, entretanto sua abordagem se resume
apenas ações de prevenção e controle de doenças zoonóticas.
Coordenadorias de Bem-Estar Animal (BEA)
Serviços municipais criados a partir do século XXI ligados aos órgãos municipais de gestão
ambiental.
Criação do Comitê/Comissão
O Comitê de Trabalho Intersetorial de Atenção Integral às Pessoas e Animal em Situação
de Acumulação - CIASA é a garantia do envolvimento da família, comunidade e demais atores
na situação de acumulação.
Esse envolvimento transmite a ideia de que o problema traz consequências para todo o
ecossistema, impactando na saúde única como todo.
Para que o CIASA seja instituído, deve estar vigente uma política pública local acordada pelos
diferentes atores envolvidos
Competências do CIASA
Realizar análise quantitativa e georreferenciamento das pessoas em situação de
acumulação → no âmbito municipal.
Membros do comitê/comissão
PREFEITURA
3. Garantir a segurança dos agentes públicos durante as ações, incluindo entrada, acesso ao
imóvel e manejo ou remoção de animais quando necessário. POUCOS CASOS
NECESSITAM DE JUDICIALIZAÇÃO sendo último recurso, quando demais ações
forem esgotadas.
ESF E NASF-AB
1. Vigilância ativa para identificação precoce dos casos por meio das visitas domiciliares.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
1. Visitar as PSA junto com a equipe da UBS para realizar um estudo social com o objetivo de
avaliar a vulnerabilidade e os riscos a que estão expostos.
2. Indivíduos de baixa renda devem ser inscritos ao Cadastro Único de Assistência Social;
5. Instruir e acompanhar o tutor para garantir as condições mínimas para o bem-estar dos
animais acumulados;
8. Promover orientação jurídica para cumprimento das ações de bem estar animal.
DEFESA CIVIL
Como realizar:
Essa primeira etapa é fundamental para que o conhecimento seja propagado e mais pessoas
possam se conscientizar sobre o assunto e onde buscar ajuda.
Cada ator envolvido saberá seu papel, além de conseguir identificar e prevenir possíveis
casos, agindo de forma precoce.
Como realizar:
Treinar os ACE e ACS para realizarem o censo por bairro ou região de trabalho;
Será possível identificar a categorizar os indivíduos e traçar estratégias para cada situação.
Além de identificar pontos de abandono de animais e assim identificar políticas de manejo na
região.
Como realizar:
Treinar os ACE e ACS para realizarem o censo nos bairros e regiões de trabalho de todos os
protetores do município;
Auxiliar aqueles que estão sobrecarregados → evitando que adentrem numa situação de
acumulação.
Como realizar:
Essa ação possibilita que novos casos tenham atendimento integral, permitindo a definição de
protocolo adequado para cada caso.
Como realizar:
Realizar uma visitar domiciliar após o mapeamento dos casos encontrados pela equipe
multidisciplinar ou uma pessoas com vínculo;
Essas informações permitirão que órgãos adequados auxiliem no manejo e destinação dos
animais.
Além de possibilitar dimensionar a higiene do ambiente e averiguar a existência de animais
doentes, escore corporal e condições de saúde.
Como realizar:
Cuidador sobrecarregado;
Explorador de animais;
Misto.
Como realizar:
Avaliação de saúde;
Avaliação psicológica;
Tratamento.
Essencial para realizar o diagnóstico diferencial de demais doenças e encaminhar cada caso para
o tratamento por meio do PTS.
Como realizar:
Castração.
O atendimento a esses animais irá permitir ações como encaminhamento para clínicas, lares
temporários, adoções ou permanência no local, sempre garantindo o BEA.
Como realizar:
Intercorrências.
Quanto maior a visibilidade por meio da comunicação dos casos entre os setores, maior a chance
de atuação no início do processo, minimizando sofrimento, gastos públicos e recidivas.
4. Atenção à PSA
Rede de atenção psicossocial
A Política Nacional de Saúde Mental através de modelo de atenção aberto e de base comunitária,
propõe garantir a livre circulação das pessoas com problemas mentais pelos serviços,
comunidade e pela cidade.
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que integra o Sistema Único de Saúde (SUS), está
presente em diversos setores.
Situação de acumulação
As PSA apresentam o chamado “comportamento de acumulação compulsiva”, que pode estar
associado a algumas doenças clínicas e neurológicas, ou a uma transtorno psiquiátrico.
Classificação de PSA
A classificação da categoria em que a PSA de animais se encontra é fundamental, pois auxilia o
planejamento da abordagem.
Principais categorias:
1. Cuidador sobrecarregado:
3. Explorador de animais:
Adquire os animais para servir ás duas necessidades, não tendo empatia por eles.
💡 OBS: Na prática nem sempre é possível fazer essa diferenciação, pois um caso pode
ser classificado em mais de uma categoria.
Tratamento
Após a avaliação, caso o indivíduo apresente transtornos psiquiátricos ou doenças clínicas
associadas, esses deverão ser tratados.
Deve ser formando um Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI) para a construção de um Projeto
Terapêutico Singular.
Se dá em quatro etapas:
2. Definição de metas:
3. Divisão de responsabilidade:
4. Reavaliação.
Vigilância em saúde,
Assistência social,
Membros da comunidade.
Dimensão da atenção/cuidado
Desta forma obtêm-se, através das informações colhidas, um diagnóstico situacional que
auxiliará no estabelecimento de uma estratégias de intervenção mais articulada, cuidadosa,
afetiva e efetiva.
Ao obter a autorização para entrar nas casas das pessoas, estamos obtendo autorização
para conhecê-las na sua intimidade.
Os profissionais devem estabelecer primeiramente um vínculo para sensibilizar a PSA da
necessidade de um acompanhamento de saúde e das ações que podem vir a ser desencadeadas.
Intervenção intersetorial
É necessária a atuação de uma equipe multidisciplinar → serviços de saúde e de outras áreas
não compreendidas no SUS.
A PSA em sua maioria estão acometidas por algum tipo de sofrimento mental, desta forma
intervenções com visão higienista que desconsiderem o cuidado a pessoa se mostram
ineficazes.
Medidas terapêuticas devem ser parte do Projeto Terapêutico Singular no qual devem:
3. Ser realizado por meio de uma divisão não burocrática entre todos os membros da equipe;
4. Ser modificável, se a evolução periódica dos resultados obtidos demonstrar que o projeto é
inútil ou prejudicial para a pessoa.
1. Atentar ao que está sendo solicitado/denunciado: fazer uma leitura prévia e cuidadosa dos
documentos e solicitar, caso necessário, documentos faltantes;
2. Conhecer o contexto da história da pessoa envolvida, sem fazer juízo de valor, sempre
colocando-se no lugar do outro;
3. Cada membro da equipe deve poder desenvolver uma atitude solidária e afetiva para com a
pessoa em situação de acumulação desde o primeiro momento;
Os animais devem ser tratados como sujeitos de direito, tendo seu bem-estar assegurado.
O Bem-Estar Animal (BEA) é uma área do conhecimento humano que busca a promoção da
qualidade de vida dos animais.
O ponto de partida prático dessa área são as 5 liberdades, devendo ser mantidos livres de:
Fome;
Sede;
Desconforto;
Dor;
Lesões;
Doenças;
Medo;
Estresse;
Superlotação;
Estresse;
Brigas e disputas;
Problemas comportamentais;
Suscetibilidade às doenças;
Desnutrição;
Maus tratos.
Animais atendidos
Diagnóstico inicial
As espécies mais frequentemente encontradas nos domicílios são cães e gatos. Entretanto outras
espécies podem ocorrer com menor incidência → espécies de “encontros acidentais”.
Todos os animais devem passar por uma avaliação clínica, comportamental e serem destinados,
caso necessário, de forma adequada e ética.
Seu manejo deve ser de forma humanitária e por uma equipe habilitada.
Não existe um número mínimo para que os animais sejam considerados em contexto de
acumulação.
A legislação não obriga o IBAMA recolhê-las, sendo destino deles o encaminhamento para
santuários, ONGs ou criadores conservacionistas.
Sempre que possível com a presença de um médico veterinário para avaliar também a
condição geral dos animais.
Essa coleta de dados auxilia a compor uma lista de insumos e recursos necessários para as visitas
posteriores.
Será feita então a subdivisão das tarefas, sendo importante o apoio de Organização da Sociedade
Civil (OSC), comerciantes e veterinários parceiros. Esse apoio:
Saúde;
Assistência social;
CIASA.
Esse grupo será responsável por organizar ações para o diagnóstico, planejamento e
acompanhamento de cada caso.
As informações iniciais podem ser originadas de:
Familiares e vizinhos incomodados com a situação sanitária, barulhos, maus tratos, presença
de animais sinantrópicos;
A evolução de cada caso deverá ser realizada em formulário padronizado a ser alimentado por
todos os setores envolvidos.
Diagnóstico inicial,
Espécies envolvidas;
Este diagnóstico inicial permitirá que o CIASA planeje ações emergenciais e a criação do
diagnóstico definitivo.
Enquanto a identificação primária individual dos animais deve ter como objetivo a obtenção do
máximo de informações possíveis:
Espécie;
Sexo;
Castrado ou não;
Porte;
Sinais peculiares;
Presença de ectoparasitas;
Status de vacinação;
Comportamento.
Espaço restrito,
Assistência Social;
Defesa civil;
Universidades;
Ministério Público;
OAB;
Defensoria Pública;
Guarda Municipal;
Impossibilidade de locomoção;
Convulsão;
Sangramento;
Caquexia extrema;
Feridos;
Bicheiras/miíases;
Essas situações são emergenciais e os animais devem ser removidos para assistência
médico-veterinária.
É sempre desejável que os animais que NÃO se enquadrem em situações emergenciais sejam
manejados e cuidados no próprio imóvel da PSA.
Espécies;
Sexos;
Filhotes;
Adultos;
Idosos;
Saudáveis;
Enfermos.
Inservíveis;
Colocação de telas de proteção nas janelas e áreas que dão acesso à rua devem ser
colocadas;
1. Método permanente:
2. Método visual:
Muitos destes animais nunca conviveram ou estiveram na presença de outras pessoas, o que
desencadeia reações de medo e agressividade com outros animais.
A capacitação do agente que deve atuar com o manejo e avaliação dos animais em todo processo
de abordagem é peça chave na condução mais efetiva das etapas necessárias para minimizar
riscos e construir uma resposta efetiva e duradoura em cada caso.
Categorias de avaliação
Segunda: Animais arredios inicialmente, mas que depois de algum tempo se mostram
receptivos ou aceitam alimentação oferecida. São passíveis de intervenção direta, mas
dependendo de um contato mais frequente.
Ocorre no início da vida dos animais e são a chave para colaborar com a relação do
animais com humanos e outros animais durante toda a vida.
→
Cães: até os 4 meses de idade;
→
Felinos: restrito até os 45 dias de vida.
As fêmeas no cio devem ser separadas dos demais, pois serão estímulos para prováveis disputas,
ferimento, óbitos ou gestação indesejada. Além de estimular as outras.
Exames laboratoriais
Principais testes para identificar animais positivos para:
Esporotricose em felinos;
Cinomose em cães.
Todos os resultados devem ser incluídos nas fichas individuais de cada animal imediatamente
após serem avaliados.
Vacinação
Antirrábica → cães e gatos;
Polivalente:
Coleiras repelentes
Fundamental para áreas endêmicas para Leishmaniose visceral canina colocação de coleiras
repelentes para prevenção da doença nos cães, especialmente aqueles sem acesso à rua.
HIPÓTESES:
Mortalidade em massa,
Transmissão de doenças,
Pode-se criar um cadastro com as pessoas do município que queiram, podem ou tenham
condições e estrutura para acolher animais em situação de maus-tratos ou acumulação de forma
temporária até que as melhorias no imóvel sejam concluídas ou as adoções sejam alcançadas.
Nos casos de animais que necessitem de intervenção veterinária fora do imóvel, o município
deve ter um cadastro de clínicas parceiras que aceitem realizar tais procedimentos com custo
acessível.
5. Encaminhar aos animais para adoção através de rede de proteção animal conveniada
ao município:
Esta dará publicidade nas redes sociais (adoção), realizará a entrevista de adoção, visitará o
adotante antes e/ou na entrega do animal, mediante assinatura do termo de adoção, e fará o
monitoramento pós-adoção.
Devem ser destinados para o serviço de controle de zoonoses/ vigilância ambiental ou outros
parceiros conveniados.
💡 OBS: Todo animal vivo ou morto encontrado em situação de acumulação deve estar
registrado em um banco de dados. O histórico e desfecho desse animal deve ser
descrito e atualizado na mesma planilha.
Redução;
Reutilização;
Reciclagem;
A lei também proíbe disposição a céu abeto de RSU → todos os estados e municípios
deveriam ter fechado seus lixões até 2014.
Logística Reversa:
Pesticidas;
Baterias e recargas;
Pneus;
Óleos lubrificantes;
Lâmpadas;
Produtos eletrônicos;
Medicamentos;
Etapas de abordagem
1. Diagnóstico da situação
2. Biossegurança
Avaliação de todas as etapas que devem ser seguidas em um planejamento na gestão dos
resíduos, podendo ser adaptável.
4. Avaliação de riscos
Tipos de Materiais
A composição física dos RSU no Brasil é formada por:
matéria orgânica,
papel,
papelão,
tecidos,
vidro,
madeira,
Os tipos de resíduos sólidos permitidos em aterros sanitários são classificados como Classe IIA
→ não perigosos e não inertes.
Materiais inflamáveis,
Material hospitalar,
Entulho,
Carcaças em decomposição,
Material reciclável,
Esses resíduos necessitam ser agrupados se acordo com sua natureza, separados por tipo e pelo
risco.
De acordo com a ANVISA e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) os grupos
podem ser classificados conforme o tipo:
1. Grupo A
Carcaça;
Peças anatômicas;
Vísceras;
2. Grupo B
3. Grupo C
4. Grupo D
Resíduos comuns ou também chamados de domiciliares, que não apresentam riscos radioativos,
químicos ou biológicos.
5. Grupo E
Vidro quebrado,
Lâmina de barbear,
Agulhas,
Lancetas,
Ampolas de vidro.
Biossegurança
Trata-se de um conjunto de ações que tem como objetivo prevenir, controlar, minimizar ou
eliminar os riscos, visando a saúde dos animais, do homem e meio ambiente.
Risco químico → contato com inseticidas, carrapaticidas, raticidas e outro produtos tóxicos;
Riscos ambientais:
Violência na vizinhanças;
Condições do domicílio;
Animais agressivos;
Risco de subnutrição;
Risco de superpopulação
Numerosas proles;
Risco de enxurradas
As medidas que visam tornar mínimo o risco das populações que estão expostas a riscos de
enchente podem ser do tipo:
Estrutural
São obras de engenharia implementadas para reduzir o risco de enchentes, sendo classificadas
em:
Possuem como objetivo diminuir prejuízos em função de melhor convivência da população com
as cheias.
Preventivas:
Risco de incêndios
Para que o fogo exista, é necessário a presença de quatro elementos, formando o quadrado do
fogo:
1) combustível;
2) comburente;
3) calor;
4) reação em cadeia.
As causas de um incêndio podem ser classificadas em três grupos:
Causas naturais: não dependem da vontade do homem. Ex.: raios, vulcões, terremotos, calor
solar, combustão espontânea.
Causas acidentais: muito variáveis. Ex.: chamas expostas, eletricidade, balões, ratos.
Causas criminosas: fraudes para receber seguros, queima de arquivo, inveja, crimes passionais,
piromania.
Os incêndios podem ser classificados de acordo com o material combustível presente e dessa
forma direcionar para a escolha do agente extintor mais adequado. As classes que apresentam
maiores riscos em situações de acumulação são:
1. Classe A
Fogo em combustíveis sólidos como, por exemplo, madeiras, papel, tecido, borracha.
2. Classe B
Fogo em líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis, como, por exemplo, gasolina, óleo,
querosene, gás liquefeito de petróleo.
3. Classe C
Melhor método é por interrupção da reação em cadeia ou abafamento. NÃO USAR ÁGUA.
4. Classe K
Fogo envolvendo óleo vegetal e gordura animal, tanto no estado sólido ou líquido.
Riscos estruturais
A vistoria em edificações deve levar em consideração aspectos importantes como infiltrações de
água, corrosão de armaduras, fissuras e deformações em elementos estruturais, fissuras em
alvenarias, descolamentos nos revestimentos.
1. Legislação ambiental
2. Definição do problema
Nesta etapa deve-se conhecer a situação problema, analisar o contexto local, os recursos
financeiros e humanos necessários, os aspectos sociais envolvidos, a dinâmica da situação
com a comunidade local.
3. Formação de equipe
4. Diagnóstico da situação
Categorizar os resíduos - A, B, C, D, E;
Tipo de risco - 1, 2, 3, 4.
Descrever como deve ser o acondicionamento dos resíduos, fluxo de trabalho, coleta e
transporte, destino adequado.
Definir os objetivos;
Avaliar todas as estratégias usadas no PGR, levantar os desafios encontrados bem como os
acertos, e estabelecer melhorias para as próximas açõesda equipe de saúde.
Situação da vegetação;
Sinais de movimentação;
Localização da moradia;
Nome do morador;
Tipo de material;
Distância da moradia.
A presença da água pode se dar de diversas formas, como água das chuvas, águas servidas e
esgotos.
É fundamental que seja avaliada, seja para questão de estabilidade do terreno, ou, para
servir como local de abrigo de animais sinantrópicos.
Risco não iminente → as moradias apresentam fatores de risco importantes, mas não
existem evidências de sinais de movimentação (feições de instabilidade).
Baixo risco → situações que não apresentam fatores de risco, principalmente as feições de
instabilidade, ou mesmo se observadas, não são identificadas consequências potenciais.
Então no nono e último passo ANOTAR INFORMAÇÕES quando a situação for de risco
iminente.
Casos:
1. No imóvel localizado no Bairro Candelária, Regional de Venda Nova de Belo Horizonte,
reside a Sra. M.S. (76 anos, professora da rede estadual aposentada) que é viúva, mora
sozinha e mantinha sob seus cuidados cerca de trinta e cinco (35) gatos. Segundo a equipe, a
Sra. M.M.S é diabética, não comparece às consultas agendadas, não adere aos grupos de
prevenção e costuma não atender quando a equipe tenta fazer uma visita domiciliar. A
residência se encontrava desprovida das condições mínimas de higiene, sendo perceptível a
partir do passeio público. Havia forte odor de putrefação e fezes de animais na residência.
No quintal do imóvel, observa-se grande acúmulo de entulho, presença de roedores e
carcaça de animais mortos em decomposição. Vários gatos foram observados mantidos
dentro de caixas de transporte, onde continha grande acúmulo de fezes, além de deficiência
de higienização, espaço, água e alimentos disponíveis. Alguns animais não apresentavam
bom estado de saúde, apresentavam lesões ulceradas em várias partes do corpo, apatia e
desnutrição. A maioria dos animais apresentava agressividade ou outros sinais de
comportamentos indicativos de disfunção. Também foram observadas gatas prenhes e outras
em lactação. A Sra. M.S possui três filhos, com 35, 39 e 44 anos, que não residem em Belo
Horizonte. Uma vizinha fez uma denúncia no Departamento de Zoonose, pois a casa está
trazendo muitos problemas ao bairro devido ao lixo acumulado.
Quais são as abordagens estratégicas que podem ser realizadas para solucionar um caso de
acumulação?
Casos no Brasil: por que há uma dificuldade em encontrar literaturas que descrevam os
casos? Há uma tendência a “preservar” a integridade da pessoa?
Por que as pessoas acumulam animais? “Amor pelos animais” versus “doença mental”.