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Alquimia do Sonho

Uma mudança emergente no paradigma do teatro amador na periferia


da periferia

por Alexandre de Oliveira

Reflexão pessoal no âmbito da cadeira de:

Teatro e Comunidade – Professora Cláudia Andrade

Mestrado em Teatro e Comunidade

Escola Superior de Teatro e Cinema

Fevereiro de 2020
Alquimia do Sonho
Uma mudança emergente no paradigma do teatro amador na periferia
da periferia

“Foi a mudança da constituição do, ou melhor dos, públicos,


que obrigou a instituição teatral a apelar ao encenador para
que a obra fosse adaptada às novas necessidades do palco.”
Pavis

Resumo
O presente artigo pretende ser uma reflexão sobre as novas oportunidades para o teatro na
periferia. Usando a realidade do concelho de Odivelas, pretende-se explorar novos
caminhos que revolucionem os movimentos teatrais existentes de forma a preservar, abrir e
transformar o teatro comunitário no concelho. Uma maior troca de experiencias e a partilha
de boas práticas pode ajudar a alargar as experiências de arte comunitária, envolvendo
mais gente e partilhando mais recursos. Com o desinvestimento total da autarquia em
espaços de apresentação tornam-se necessários novos espaços de intervenção artística
que sejam novos palcos e conquistem novos públicos e novos atores. Na periferia da
periferia renasce a esperança de uma transformação que, pela arte, crie comunidade e
desafie a uma cidadania mais participativa, mais responsável e mais democrática!

A arte na cidade como exercício de ocupação do espaço democrático


O ser humano é gregário, a sua sobrevivência enquanto espécie acredita-se ter resultado
da grande capacidade de comunicação, que lhe permitia aplicar estratégias de caça e de
defesa dos seus predadores. Trocámos assim as presas e as garras pela capacidade de
estar juntos, fazer juntos e comunicar. A modernidade divulga a Democracia como o melhor
dos sistemas políticos, mas fala-se mais em Democracia que se dá oportunidade para a
aplicar (Freire, 1986). A cidade, enquanto espaço democrático por excelência, é o cenário
ideal para praticar o exercício democrático. A ocupação do espaço comum pela arte urbana
é um exemplo de oportunidade de participação dos cidadãos na sua cidade. Se pensarmos
um teatro de rua, que intervém e agita, podemos estar perante um exercício privilegiado de
vivência e convivência democrática. como nos diz André Carreira:

A reflexão sobre o teatro que se faz nas ruas nos conduz a uma
inevitável aproximação com o fenômeno urbano e sua complexidade. Como
sugere Nestor García Canclini em seu livro Imaginarios Urbanos (2005) dois
aspectos do urbano aparecem como chaves neste contexto: a experiência de
habitar a cidade e as representações que os habitantes fazem dessa cidade. A
cidade é resultado da relação entre o habitar e sua construção imaginária.

A periferia tem um urbanismo ainda mais estranho. As cidades periféricas de Lisboa são
lugar de dormida, a maioria da população trabalha em Lisboa onde estão localizados os
serviços, as empresas e os empregos em geral. Um habitante periférico tem assim duas
cidades: a metrópole – que no seu imaginário é a “sua” cidade pois habita-a durante o dia
ou em atividades culturais ou de lazer – e a outra cidade em que apenas dorme. É, no
entanto, na periferia que habita a maioria das pessoas, mas vivem numa cidade que não
desejam que seja sua. A construção idílica de uma cidade imaginada será sempre Lisboa,
com os seus jardins, as suas avenidas largas e os seus espaços culturais. As próprias
autarquias defendem-se do pouco investimento em espaços culturais justificando a
proximidade de Lisboa, que com os seu recursos oferece tudo o que o cidadão da periferia
podia imaginar. A consequência deste pensamento causa na população periférica,
sobretudo na juventude, uma sensação de ter de sair do seu espaço para outro que nunca
será seu. A imponência dos edifícios destinados à prática cultural como máscara do poder,
assim os habitantes da periferia veem esses lugares como territórios de conhecimento e
saber especializados, pertencentes a uma elite intelectual, muito distante da sua realidade
(Monteiro, 2017). Mas a cidade, a grande cidade, engloba a periferia sem a qual se
esvaziava de humanidade. Não existe portanto uma só cidade na cidade, mas, pela
diferente experiência vivencial dos habitantes desta macropólis, existem inúmeras
pequenas cidades – micropólis – em que em nos instalamos (Carreira, 2009; citando
Calcini, 2005). Enquanto habitantes deste espaço comum, escolhemos e recriamos o
espaço em que habitamos e outros espaços que vamos visitando, havendo assim inúmeras
representações locais para uma cidade que é identitária para todos. É no encontro destas
micropólis que se pode criar um cidade inclusiva, ativa, participada e verdadeiramente
democrática. Como defende Oliveira Martins uma democracia moderna precisa de uma
ligação efetiva entre criatividade e inclusão. Uma população consciente da importância do
seu papel democrático não só é mais consciente e crítica como consegue resolver com
mais autonomia situações que lhe são especificas, mas que contribuem para a melhoria do
bem comum a todos.

Sob a égide de D. Dinis, o Rei Poeta, mas sem dinheiro para a cultura.

A população de Odivelas é muito antiga, remonta à primeira dinastia, e tem nela sepultado o
rei D. Dinis. Com tão ilustre rei como referência era de esperar que as artes e a cultura
tivessem um papel de relevo nas iniciativas autárquicas locais, mas o investimento em arte
é escasso. O que existe de agregador em torno das artes performativas está relegado para
a carolice das coletividades. Com o aparecimento de alternativas ao encontro físico de
pessoas, como as redes sociais e os jogos on-line interativos, a população jovem está mais
aberta a outros apelos e como tal as coletividades são assumidas por pessoas mais velhas
o que as afasta ainda mais da juventude. Há evidencias de uma agenda política eleitoralista
que se foca no imediato que possa granjear votos que garantam a recondução num próximo
mandato.

O primeiro sítio onde se corta num orçamento político, quer seja autárquico ou do governo
central, é na Cultura. Sobretudo nos primeiros anos da legislatura as opções raramente
passam por um investimento na área cultural, sobressaindo os eventos desportivos e os
concertos de Verão na agendas municipais para dar ao povo entretenimento e animação de
consumo imediato e, muitas vezes, inconsequente. Na segunda metade da legislatura
aparecem os Orçamentos Participativos (OP), que procuram dar alguma atenção às
vontades e anseios populares. Foi no OP de Odivelas, que o Grupo de Teatro Alquimia do
Sonho fez a proposta da organização de um festival internacional de artes de rua que fosse
a todos os bairros do município. A proposta foi rejeitada, mas a vereadora convidou o grupo
para uma reunião em apresentou o Grupo de Teatro da Casa da Juventude (GTCJ),
também chamado “Expressões & Impressões”. Era uma atividade que decorria na casa da
juventude e destinava-se aos jovens do município que quisessem fazer teatro. O grupo
tinha sido encenado até então por um actor residente do Centro Cultural da Malaposta, mas
essa parceria terminou e o GTCJ viu-se em encenador. A Vereadora teve a ideia de montar
uma parceria que comprometesse o Alquimia do Sonho a encenar o GTCJ como primeiro
passo para a construção futura do festival de teatro e artes de rua .

Alquimia do Sonho, a periferia da periferia

O Grupo de Teatro Alquimia do Sonho faz parte do Projecto JR, tem sede na Ramada, uma
freguesia do Município de Odivelas no distrito de Lisboa. Iniciou a sua atividade em Janeiro
de 1995 fazendo, portanto, este ano 25 anos de atividade. O Projecto apresenta diversas
valências e tem por fim a criação e dinamização de atividades que permitam desenvolver
vivências comunitárias na população a partir da Ramada, tem por lema “somos felizes
fazendo os outros felizes”. Voltado para a juventude nele se criaram diversos projetos:
projetos musicais – que chegaram a participar, e a vencer, em festivais nacionais e
internacionais; projetos de intervenção social ao nível do combate ao abandono escolar –
como o Projecto Jovem, na freguesia de Famões; projetos de reintegração social de jovens
– com a Casa do Gaiato de Lisboa; campanhas de voluntariado – como a construção de
uma escola na Ilha do Príncipe; e o Grupo de Teatro Alquimia do Sonho.

O Alquimia do Sonho nasceu, portanto, dentro de um projeto de intervenção social,


multidisciplinar e voluntário que via no teatro uma porta aberta ao compromisso participativo
da comunidade. As performances de rua, as intervenções em espaços públicos, nos bares e
em escolas fugiam muito ao teatro tradicional. Apesar de ter levado a cena obras de autor
como “Universos & Frigoríficos” de Jacinto Lucas Pires, o “Pagador de Promessas” de Dias
Gomes ou “A Casa de Bernarda Alba” de Garcia Lorca, é nas performances menos
tradicionais que o grupo conquistou o seu espaço junto da comunidade local.

Se Odivelas é periferia, a Ramada é periferia da periferia. Em Odivelas existiram em tempos


doze grupos de teatro jovem, a maioria ligados ao projeto “Escola em Palco” com sede nas
escolas secundárias do concelho. Nessa altura, finais dos anos noventa, havia alguns
palcos onde se podia ver teatro. A grande casa da cultura era a Malaposta 1 era o lugar por
excelência de encontros de Teatro e durante vários anos lá se fez o Festival de Teatro
Amador onde se encontravam e conviviam os diversos grupos locais e convidados de fora.

1
A Malaposta era um Centro Cultural localizado no Olival Basto, sede de uma associação constituída
pelas Câmaras da Amadora, Loures, Sobral de Monte Agraço e Vila Franca de Xira, a Associação de
Municípios para a Área Sociocultural, a Amascultura. Com a criação do concelho de Odivelas desfez-
se a Amascultura e o espaço ficou para o município e que o cedeu em exploração a privados em
2018.
Mas coletividades de cultura e recreio também tinham a sua sala de espetáculos com os
seus palcos, muitos delas já têm outros usos2. A verdade é que, nesta altura, só se
encontram ativos cinco grupos de teatro amador e só o da Casa da Juventude tem como
alvo os jovens. Os outros grupos são de teatro de revista, musicais e teatro convencional
uma imitação do que se pode ver em Lisboa, mas mais perto de casa e mais barato.

O Alquimia do Sonho foi criado e desenvolvido numa localidade periférica da própria


periferia, numa Ramada sem qualquer espaço convencional para teatro e numa freguesia
em que o investimento da câmara municipal é quase nulo – a freguesia tem cerca de vinte
mil habitantes que se diluem nos quase duzentos mil votantes no concelho. Foi neste
cenário que se começou a desenhar uma abordagem diferente ao teatro. O Alquimia do
sonho emergiu e adaptou-se de dentro da própria comunidade: lendo e escrevendo,
histórias locais e personagens que eram simultaneamente ninguém e toda gente (Kuppers,
2014). Tendo começado por participar no Festival Nacional de Teatro Jovem – em 1996
com uma peça inédita sobre o mar, o grupo foi crescendo em número e vontade e durante
alguns anos foi um ativo grupo jovem de teatro amador registado e reconhecido pelo
Instituto Português da Juventude. O grupo foi contratado para animação de rua na Expo98,
inserida na campanha antitabagista “Feel Free To Say No” da União Europeia, o que lhe
abriu a perspetiva de todo um potencial de intervenção fora de palco.

Figura 1- "Feel Free To Say No", Expo98, Lisboa, 1998

2
O Teatro da Póvoa de Santo Adrião é hoje um armazém do projeto REFOOD.
A partir daí a rua e o espaço público tornaram-se lugar de intervenção, provocação e
memória. Sem o saber, o Alquimia do Sonho recuperava um período em que os espaços
públicos eram utilizados para manifestações artísticas, um espaço-tempo anterior à
edificação dos grandes teatros e a espetáculos realizados de acordo com os interesses
econômicos da classe dominante (Monteiro, 2017). Na linha da reflexão de Amir Haddad,
diretor do grupo “Tá na Rua” do Rio de Janeiro, também na Ramada foi necessário
encontrar meios que servissem outra solução, ou uma solução que funcionasse sem os
meios que desejava mas aproveitando o potencial dos meios que tinha. Tomando
consciência que, sem um palco, era difícil agradar ao público que procurava o teatro
amador – enquanto imitação do teatro profissional com as peças que toda a gente faz – foi
necessário assumir a busca de um novo público, aquele que no quotidiano e sem o pensar
se iria cruzar com performances artísticas. Um público diferente para um espetáculo
diferente.

(…) com o advento da burguesia e o desenvolvimento do modo capitalista


protestante de produção, o teatro foi perdendo suas características de
festa e celebração populares, e passou “pouco a pouco a se transformar
num produto especial, a ser consumido por um grupo social homogêneo
que se apodera desta forma de manifestação popular e a submete às
nascentes regras do mercado” (HADDAD, 2008, p. 153).

(…) Se hoje é possível ver, vez ou outra, Praças e Ruas ocupadas com
manifestações populares, teatro e dança de rua, além de outras
expressões artísticas, é exatamente pelo que se deseja enquanto lugar de
partilha e sociabilidade, além de experimentação estética e política do
uso social de um lugar. (Monteiro, 2017)

Foi exatamente este caminho que levou o Alquimia do Sonho a intervenções em escolas,
bares, praças e rotundas, sítios de passagem onde se cativavam nem que fosse por breves
instantes a atenção de quem passa, isso é construir comunidade (Kuppers, 2014). Em 2006
durante cinco domingos consecutivos as rotundas da Ramada foram invadidas por
personagens quotidianas e temas quotidianos, a rotina diária em espaço de reflexão de
domingo. As evidências do impacto da ação só apareceram ao sexto domingo em que muita
gente estranhou a ausência.
Figura 2- "Por que é que os Homens não são felizes?", Ramada 2006

O Grupo de Teatro da Casa da Juventude e a mudança de paradigma

A realidade encontrada no Grupo de Teatro da Casa da Juventude (GTCJ) era muito


diferente da que à partida se esperava. Composto apenas por seis jovens entre os 9 e os 20
anos, que eram acompanhados por pais e outros adultos que depressa mostraram mais
interesse pela atividade teatral que os elementos mais jovens. A maioria dos adultos tinha
estado em outros projetos de teatro amador e tinham como única referência o teatro
tradicional: encenado por um diretivo e carismático personagem que lhes dava textos para
decorar e lhe dizia a roupa que deviam levar e onde fazer as pausas dramáticas. A chegada
de alguém que trabalhava de uma forma completamente diferente causou estranheza e
relutância na aceitação das metodologias apresentadas. Os jogos, as conversas e até os
exercícios de improvisação causavam desconforto e a espera pelos textos a decorar
tornava-se cada vez mais complicada. Outra proposta que foi aceite com alguma relutância
era o evitar o trabalho direto de pais com filhos, apareceu logo a argumentação que
trabalharem juntos facilitaria ensaios em casa. A estrutura da peça que se foi montando
também não foi bem aceite, a desconstrução da disposição da sala em espaço cénico e
plateia também não foi vista com bons olhos. Com muito carinho as senhoras mais velhas,
em tom muito maternalista perguntavam com alguma preocupação quando é que
começávamos os ensaios. Quando lhes era respondido que os ensaios já estavam a
decorrer, a reação era de alguma sincera preocupação. A ideia duma peça modular era
rebatida com o receio que se tornasse uma manta de retalhos sem fio condutor, nem o
argumento que isso nos dava flexibilidade e nos permitiria atuar mais era suficientemente
apaziguador. A adaptação desta metodologia ao GTCJ levou cerca de quatro meses, em
que toda a gente trabalhou o improviso e só depois escolheu, escreveu, modificou e
adaptou textos para o trabalho final. O resultado final foi aplaudido pelos intervenientes,
pelo público e até pelos responsáveis autárquicos. Em breve estávamos vestidos como
personagens históricas de Odivelas nos eventos de rua como mercados e outras festas.

Figura 3-"Compras ao Luar - Mercado Nocturno" - Praça da República, Ramada, 2016

Uma semente para um futuro?

As contrapartidas prometidas pela Câmara nunca apareceram e no ano seguinte a parceria


terminou. O GTCJ regressou a um modelo muito próximo do tradicional teatro amador, com
uma das atrizes mais velhas e mais experiente em teatro – disse que “até tinha trabalhado
com os Parodiantes de Lisboa” – a assumir a encenação. O grupo levou a cena “O Príncipe
Nabo” e “O Alfaiate Valente”, mas a Câmara estava à espera de mais. O espetáculo
seguinte de nome “Vale de Flores” apesar de manter ainda muito do Teatro Amador
tradicional já não tem um texto tão fechado, trabalha de forma modular e abdica dos
protagonistas tradicionais para apresentar curtas histórias independentes, escritas a partir
das experiências dos integrantes do grupo e a sua relação com a cidade em que vivem e a
sua história. Haverá nisto um sinal de mudança neste grupo? Apesar de ser um grupo da
câmara municipal, tirando a possibilidade de utilização do espaço – com tempo contado e
hora de fecho – o orçamento é nulo, os participantes têm de arranjar por si figurinos e
adereços sem qualquer apoio. Para o “Vale de Flores” valeu a colaboração do CURPIO –
Centro Unitário dos Reformados Pensionistas e idosos de Odivelas que costurou os
figurinos medievais e emprestou os uniformes das professoras e alunas do Instituto de
Odivelas. Resta-nos acreditar que este é um possível caminho para que o teatro volte a
crescer em Odivelas. Amir Haddad define o seu trabalho com o lema: “teatro sem
arquitetura, dramaturgia sem literatura ator sem papel” (Turle, 2008) o que é
simultaneamente um sinal de possibilidade do impossível e uma semente de esperança
democrática. A mudança de um teatro amador, que se queixa de falta de recursos, para um
teatro-ação que se reinventa a cada instante e descobre recursos onde nunca imaginou é a
esperança de uma periferia que ganha vida. É a esperança de um encontro inclusivo que já
se desenvolve em tantos projetos como os apresentados no trabalho de Cohen-Cruz
celebrando a diversidade como fator enriquecedor de uma humanidade feita de diferenças.
Poderá a ação abrir caminhos e vencer barreiras no poder local, obrigando a agenda
política a adaptar-se a uma comunidade participativa e crítica que habita, interpreta e
modifica a cidade? A radicalidade de sair à rua e encher o espaço público de expressões
artísticas envolvendo o público como participantes da criação comum é um desafio difícil,
mas é um bom desafio.

Bibliografia

CARREIRA. A. “Teatro de rua como ocupação da cidade: criando comunidades


transitórias”, Urdimento n.º 13, 2009

COHEN-CRUZ, Jan (org.), Radical Street Performance: An International Anthology

CONQUERGOOD. D. “Performing as a Moral Act: Ethical Dimensions of the


Ethnography of Performance”

FREIRE, P. ; SHOR: I. “Medo e Ousadia – O Cotidiano do Professor”.Tradução de


Adriana Lopez; revisão técnica de Lólio Lourenço de Oliveira. – Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1986.

KUPPERS, P. “Community Arts and Practices: Improvising Being-Together”, 2014

MONTEIRO, AG - “Para Fundir Arte e Vida, o Teatro de Rua Contemporâneo”;


Conceição | Concept., Campinas, SP, v. 6, n. 2, p. 174–192, jul./dez. 2017

PAVIS. P. “ A encenação contemporânea : origens, tendências, perspectivas”, 2007.


Tradução Nanei Fernandes. São Paulo: Perspectiva, 2010.

PAVIS, P. “Dicionário de Teatro”, ; tradução para a língua portuguesa sob a direção de J.


Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. 3. ed - São Paulo : Perspectiva. 2008
TURLE, L. “Teatro sem Arquitetura, Dramaturgia sem Literatura, Ator sem Papel”,
revista “Tá na Rua”, n.º 1. 2008

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