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Segunda-feira, 6 de Dezembro de 2021 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA I Série—N.° 161 Prego deste niimero - Kz: 1.190,00 Thi @ Sorspondenin quer ORCA quer telativa a snincio © aninalums do «Disio dda Repibliew, deve ser diisida & Imprensa Asteée ten [Nacional - EP, an Luanda, Rua Heariue de CCaraho m° 2, Cidade Aka Caixa Postal 1306, | A 1s wowimprensansienal goveo - Fin, teleg: | A2° sie ingens, AS tie NATURA 1 pres de cada Ta pb ica wos Dios Ano | da Republica 1*€2° ste & de Kz: 75,00 e para Ke: 1469 591,26 | a 3! se 6 de Kz: 95,0, acresside dorespestivo Kz 8576681,29 ] imposto de sel, dependendo a publicaca0 da Kz 454201,37 | 3*sériede deposit prévioa efeswarnatesourtia Kz 36052054 } datmprensa Nacional -E P IMPRENSA NACIONAL- E.P. Rua Henrique de Carvalhon* 2 Ema: cllcente @imprensanacional gov.aoinarketina® imprensamacional govan/wwwimprensanacionsal gov-a0 CIRCULAR Excelentissimos Senhores, Temes a honra de convidé-los a visitar a pagina da inter- het no site woww.imprensanacional gov.as, onde poder online ter acesso, entre outras informacSes, aos stimérios dos conteiidos dos Didrios dla Reptilica nas trés series. Havendo necessidade de se evitarem os inconvenien- tes queresultam para os nossos servos do facto de as assi- ‘naturas para o Didrio da Reptiblica nao serem feitas com a devidn antecedéncia; ara que niio haja intesrupeio no fomecimento do Didrio da Repriblica aos estimmados clientes, temos a honra de informa-los de que, até 15 de Dezembro de 2021, esta- ro abertas as assinaturas para o ano 2022, pelo que deverao providenciar aregularizagio dos seus pagamentos junto dos nossos servigos. 1. Informamos que, na tabela de precos a cobrar pelas assinaturas para o fomecimento do Didrio da Republica ‘para o ano de 2022, passam a ser cobrados os pregos abaixo acrescidos do Imposto sobre-o Valor Acrescentado do (IVA) ‘) Didrio da Repriblica Impress AS3 Series, Kz: 1 675 106,04 1 Série Kz: 989.156,67 2? Série. Kz: 517892,39 34 Série Kz: 411.003,68 b) Diario da Republica Gravado em CD: As 3Séties Kz: 1 350891,96 1? Série Kz: 797.706,99 22 Série. Kz 417.655,15 38 Série Kz: 331.454,58 2 As assinaturas sero feitas apenas em reaime anual 3. Aos pregos mencionados mo n° I acrescerse-é um valor adicional para portes de correio por via nommal das tr@s series, para todo o ano, no valor de Kz: 218.983,00, que podera softer evenniais alteragbes em fangao da fluago as taxas a praticar pela Empresa Nacional de Comcios de Angola - EP. no ano de 2022 4. Os clientes que eptarem pela recepe0 dos Didrios ela Repitblicastravés do correio deverao indicar 0 sen enderego completo, incluindo a Caixa Postal, a fim de se evitarem srasos na sua enlreaa, devolugio ou extravio. 5. Os clientes que optarem pela recepcto dos Didrios da Repiiblica da 3* Série através do core electrénico deve- rio indicar o enderego de correio electrénico, a fim de se processar 0 envio Obseregées: 4a) Estes progos poserao ser alterados caso seregistem desvalorizagio da moeda nacional, ou outros factores que afectem consideravelmente a nossa estrutura de custos; ) As assinaturas que forem feitas depois de 15 de Dezembro de 2021 softerlo um acréscimo aos pregos em vigor de uma taxa comrespondente a 15% SUMARIO Ministério do Interior Despacho n° £55724: ‘Revoga @Despacholnteno n° 6S1/GABMININT?2011, de Ide Junho, que aula a adissto de Stelvio Miguel da Silva Nobre, Slivia [Maria do Silva Albert ¢Extio da Siva Nobre 3 Seibchefes de Miggagio, no Sewvigo de Migagioe Estrangiro/MININT. ILSERIE—N? 161 —DE 6DEDEZEMBRO DE 2021 4831 Despacho n.° $888/21 de 6 de Dezemiro Por convenigncia de servieo, Usando da fuculdade que me ¢ conferida, pelas disposi- ges combinadas do artigo 137.° da Constituiso da Repiiblica de Angola, daalineab) don °4 do Despackio Presi- dencial n° 289/17, de 13 de Ontubro, do n° 2 do artigo 5° do Estatuto Orginico do Ministerio da Cultura, Turismo e Ambiente, aprovado pelo Deereto Presidencial n° 162/20, de 8 de Junho, determine: 1. E Layana Nair de Assuncio Uoruto dos. Santos rnomeada, em comissao de servigo, para excrecr a imngao de Secretaria do Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente 2. 0 presente Despacho entra imediatamente em vigor Publique-se. Luanda, aos 9 de Novembro de 2021 0 Ministro, File Sitvino de Pivea Zan (@L-9184-D-MIA) AGENCIA ANGOLANA DE REGULACAO E SUPERVISAO DE SEGUROS Aviso n. 321 de 6 deDexemixe Considerando a alteracao do quadro legal aplicavel em matéria de prevengao ¢ combate ao branqueamento de capi- tais, do financiamento do terrorismo e da proliferacio de amas de destraigao em massa, com a entrada em vigor da Lein® 5/20, de 27 de Faneito, que aprovaa Lei de Prevencao Combate ao Branqueamento de Capitais, do Finenciamento do Terrorismo e da Proliferagao de Armas de Destruigo em Massa, que revoga o regime anterior, aprovado pela Lei ne 34/11, de 12 de Dezembro: Havendo a necessidade de conformagio © harmon zagio da regulamentagio actual, estabelecida pelo Aviso n° 215, de 29 de Dezembro, em face do disposto no n° 2 do artigo 57.°enoatigo 59° damencionada ein. 5/20, de27 de Janeiro, € de acerclo com os melhores prineipios e priticas intemacionais, de modo a gerantira efectiva implementacao das medidas regulamentares € operacionais para o cumnpri- ‘mento do dever de prevengao ¢ combate do branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e da proliferagio de armas de destnigzo em massa, no ambito da actividade seguradora, resseguradora, mediagio de seguros © resse- sturos e de fimdos de pensdes; im conformidade com os poderes conferidos, nos termes da alinea a) do n® 1 do artigo 10.° do Bstatuto Orginico da Aaéacia Angolana de Regulagao ¢ Supervisao de Sewures, aprovado pelo Decreto Presidencial n° 141/13, de 27 de Setembro, determino: CAPITULO I Disposicoes Gerais ARTIGO 1 (Objecto) © presente Aviso estabelece as Regras sobre a Imple- mentagao Efectiva das Obrigagdes Previstas na Lei n° 5/20, de 27 de Janeiro, Lei de Prevengtio ¢ Combate ao Bran- ‘queamento de Capitais, do Financiamento do Teroristno e da Proliferagio de Armas de Destmuigo em Massa, bem como as condigbes, instrumentos, mecanismos ¢ formalidades ine- rents i prevengiio € combate ao branqueamento de capitais, financiamento do terorismio ¢ da proliferagao de amas de destmigio em massa no mercado de seguros € de fimdos de pensdes, ARTIGO2* Amboy 1. © presente Aviso € aplicavel as entidades sujeitas & supervisio do Organismo de Supervisio da Actividade ‘Seguradora, como tal autorizadas a exercer a sua actividade ‘em Angola, nomeadanente: 4) Empresas de seguros, b) Empresas de resseguros: ) Empresas de mediagao e mediadores de seguros € resseguros, e, ) Eatidades gestoras de finndos de pensbes 2. As disposieaes do presente Aviso sto, com as devi- das adaptagdes, aplicaveis as entidades que, no ambito da resp ectiva actividade, prestam servigos as entidades sujeitas referidas no nimero anterior ARIIGO3* etnias) ‘Sein prejuizo das definigdes estabeleciias no artigo 3° da Lein.? 5/20, de 27 de Janeio, ena leaislagto aplicével a0 rmereado de seguros e de findos de pensdes, para efeitos do presente Diploma, entende-se por: «@) Avaliagiio do Risco do Negécio: a avaliacio que evidencia a exposigio de um nesécio aos riseos de branqueamento de captais, financiamento do terrorismo e da proliferagdo de armas de des- ‘miigo em massa, ao nivel do cliente individual, da transacciio € da entidade sujeta, que deve sex cfectuada, tendo em conta os factors previstos no no 1 do artigo 9° da Lei. 5/20, de 27 de Janeiro; b) Beneficidrio Efectivo: as pessoas descrtas nas ali- neas a) eb) done 9 do artigo 3° da Lei n 5/20, de 27 de Janeiro, bem como apessoa singular ot colectiva, definida nas condigoes particulares € nos planes de pensdes, afavor de quem reverte a prestago da empresa de segnros ou da entidade sestora de flmdos de pensoes, devorrente de umn contrato de seguro ou de um findo de pensses: 4332 DIARIO DA REPUBLICA ©) Bremqueamento de capitais: 0 acto ou tansacga0 previsto nos termos do n.° 1 do artigo $2.° da Lei n® $/20, de 27 de Janeiro, conducente a introdugao dissimulada, no eireuito econémnico legal, vantagens, valores ou bens de proveni «ia ilicita, @ Cliente: a pessoa singular ou colectiva, grupo de pessoas singulares ou colectivas, piiblicas ou privadas, bem como qualquer outra entidade juri- dica, coligadas ou nao, agindo individuatmente ‘ou em Conjunto, vinculadas contratualmente, mediante relagio de nesécio ou realizacio de transacgoes ovasionais, a una empresa de seguros, ressegmros, mediagao de seeuros ou entidade gestora de fndos de pensies, a quem qualquer destas coloque a disposicao produtos cu servigos no Ambito da sua setividade, ©) Colaborador: qualquer pessoa singular que, emmome ‘oxino interesse da empresa de sesuros, resseguros, mediagio de seguros on de findos de pensbes € sob a sua autoridade ou na sua dependéncia, pa ticipe na execugao de quaisquer operagdes, actos ‘01 procedimantos préprios da actividade prosse- ‘auida por aquela, independentemente de ter cam a mesma umm vineulo de natureza laboral Colabora- dor interno) ou no (colaborador extemo). f Compliance Officer: responsavel pela implemen- tagdo, coordenagao € monitorizagaio do sistema de prevengao de branqueamento de capitais, financiamento 0 terrorismo © da proliferagao de armas de destruigio em massa, bem como pela centralizagao da informagio e comunicagio de operagdes susceptiveis de branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e da proliferagio de armas de destruigo em massa 4 Unidade de Informagao Financeira e a outras autoridades competentes: 9) Entidaces Sujeitas-as entidades supervisionadas pelo Onzanismo de Supervisdo da Actividade Sexu- radora, nomeadamente as empresas de seguros, ressexitos, mediago € mediadores de sexuros € resseguros ¢ enidadles gestoras de findos de pen- 05, como tal definidas em leaslagto especitica, Wy) Operagses Suspeitas: as operagdes que apresen- tem indicios relstivos a pritica do crime de Dbranqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e proliferagio de armas de destruigso in massa 8 Represemante: qualquer pessoa ot entidade com, poderes legais para agir em nome de outrem: LD Residente Cambial ¢ Nao Residente Cambial: 0 pessoas singulares ou colectivas como tal res- pectivamente definidas na Lein-° 5/97, de 27 de Jianho, que aprova a Lei Cambial ARTIGOa Peineinios sera) 1. Nos termos e para efeitos do disposto no artigo 5.° da Lei’ 5/20, de 27 de Janeiro, 0 Organismo de Supervisio dda Actividade Sesurndora deve realizar a avaliagho sectorial do risco debranqueamento de capitais, financiamento doter roristno ¢ da proliferagio de armas de destruigo em massa relativamente a cada um dos sectores de actividade sob a sua supervisio, 2.0 Organismo de Supervisio da Actividade Seguradora deve garantir a aplicabilidade e adequagao da regulamen- tapio em vigor em materia de prevencio ¢ combate do branqueamento de capitais,financiamento do terrorismo & da protiferagio de armas de destruicio em massa, relative ‘mente a produtos e servigos forecidos ot prestados através ‘de meios virtuais, devendo sujeitartais produtos ¢ servigos a sua prévia autorizacio, reaisto ¢ fiscalizagao efectiva, mediante a uilizagao de sistemas eficazes, 3. As empresas de seguros, resseguros, medlagio de sexu ros € resseuros ¢ de fiandos de pensdes, enquanto entidades saeitas, devem adoptar medidas adequadas para identificar, avaliar, compreendet, gerir € mitigar of riscos de branquea- mento de capitais,financiamento do terorismo e proliferagao, de armas de destruigao em massa a que estdo expostas, rela tivamenite 4 actividade por si desenvolvida, aos seus clientes, produtos, servigos ¢ transaccoes, em conformidade com © disposto no artigo 9° 10° da Lei n® 5/20, de27 de Janci. 4.0 Organismo de Supervisio da Actividade Seauradora deve cooperar com as demais autoridades competentes em ‘matéria de prevencio e combate do branqueamento de capi- tais, do financiamento do terrorismo € da proliferagao de ‘armas de destruigo em massa CAPITULO IL Obrigacdes das Empresas de Seguros, Resseguros, ‘Mediagao de Seguros e de Fundos de Pensies SECCAOI Obrigaeso de Avalaga0 do Rico ARTIGO S! (Procedimentos de auto avaliacto de isco) 1. As empresas de segnros, resseguras e de fndos de pen- ses devem realizar as avaliagdes de risco, nos termos estabe- leciddos nos artigos 9.°e 10° da Lei n? $/20, de 27 de Janeiro, ‘eactualizé-las periodicamente, em prazo nto superior a1 ano. 2. 0 prazo revisto no nimero anterior, para efeitos de actualizagao total ou parcial da avaliagiio de risco das enti- dades sujeites, pode ser elevado até 24 meses, sempre que a natureza, dimensto ¢ complexidade da actividade prosse- auida peles cntidades sujcitas o justifique, € a realidade ope- rativa especifica ou a area de negéeio ou produto em causa presente uma menor exposiso a riseos de branqueamento de capitais, fnanciamento do terrorismo e da proliferagao de armas de destruigao em massa. ILSERIE—N? 161 —DE 6DEDEZEMBRO DE 2021 833 3. As entidades referidas nos mimeros anteriores devern ‘garantir a criaga0 ¢ implementagao efectiva de politicas € procedimentos intemos de mitizagao dos riseos préprios identificados em resultado da avaliagao de rise. 4. As empresas de mediaglo de sesuros e os mediadores de seguros devem proceder a uma avaliagao de risco diferen- ciada, mediante desenvolvimento € a implementagao de ferramentas ou sistema de informagio adequados a natureza da sua actividade, de modo a garantir medidas eficazes de idenificagao ¢ diligéncia adequadas a0 perfil de risco iden- tificado tanto em relagio a novos clientes, como em relagao a clientes ja existentes, ficando estes sujeitos a obrigagio de actualizago da referida avaliago nos termos previstos nos no" 1 €2 do presente artigo. 5. Todas as unidades de negécio ¢ fimcionarios que cexergam fungGes relevantes devem ser informados sobre as politicas, procedimentos e quaisquer outras medidas de miti- sxagio dos riscos identificados, 6. As entidades sujeitas devem realizar, sempre que neces, testes periodicos, restulares on extraordinarios, fis suas medidas, politcas e procedimentos de prevengao do risco de branqueamento de capitas, de financiamento do ter rorismo e de proliferacao de armas de destruigdo em massa. 7. As deficiencias identficadas nos instramentos men- cionados no mimero anterior devem ser comunicadas a0 Compliance Officer para arealizac So des necessirios ajustes ARTIGO 6° (Fates de informacio) 1. Para a identificagao, avaliagao mitigagao dos riscos concretos de branqueamento de capitais ¢ de financiamento do terrorismo e da proliferagao de armas de destruigao en ‘massa, as empresas de sesniros, ressesuros, mediaciio de seguros ¢ de fundos de pensées devem recomer a fontes de formagao ickineas,crediveis ¢ diversiicadas relativamente 4 sua origem enatureza 2. Para 0 cumprimento do disposto no nfimero anterior, a entidades sujeitas podem recorrer, entre outras, is seauintes fontes @) Infonmagoes, orientagses ou alertas emitidos ou difndidos pelo Organismo de Supervisao da Actividade Seguradora, relacionadas com as tipologias © os métodos de identificagao de riscos especificos ou emergentes ou com indica ores de suspeigao, b) Informagoes, arientagdes ou alertas provenientes da Unidade de Informagao Financeira (ULF) ou de autoridades de aplicagao da Lei, relacionadas com as tipologias e os métodes de identificagio. deriscos especificos ou emermentes out com indi= ceadores de suspeigao: ©) Informagoes, orientagoes ou alertas emitidos pelo Govern, relacionadas com a prevenao de branqueamento de capitais € do financiamento do terrorismo € da proliferagio de armas de des- ‘tmuigao em massa: @) Informagves resultantes da avaliagao nacional de &) Listas emitidas por organismos puiblicos, desig- nadamente de flmgoes relevantes de natureza politica ou piblica ou dos respectivos titulares, quando existar, P Anilises e documentos intemos das entidades sujei- tas, incluindo informagSes recolhidas durante 0s procedimentos de identificagdo ¢ diligéacia, ‘bem como listas e bases de dados intemamente elaboradas e actualizadas; #) Informardes independentes e crediveis que pro- venham da sociedade civil ow de organizagoes internacionais,tais como: 1 Indices de conupeao ou relatstis de avatiagao especificas sobre jurisdigdes onde a entidade suijeita actue; ii, Outros relatérios on documentos, divulzados ublicamente, sobre os niveis de corupeao «os rendimentos associados ao desempenlio de fingoes denatureza politica ou publica em determinado pais ou jurisdigao, iil, Relatérios de avaliagao mitua do Grupo de Acgo Financeira Internacional ot das stas representagdes resionais; ¢ jv Quaisquer outras listagens emitidas por orga nizagdes intemacionais relevantes. Wn Informagdes provenientes da imernet € de éraios de comunicagao social, desde que de fonte inde- pendente e credivel; A informacao constante de bases de dados, listas, relaterios de isco e outras analises provenientes de Fontes comerciais disponiveis no mercado; J Dados estatistices oficiais de origem nacional ou internacional; b Prodiucao academica relevante, DD Informagoes disponibilizadas por outras Institui- Ges Financeiras ot Instituigdes de natureza semelhante, 1a medida em que tal seja legal- ‘mente adimissivel 3. O recurso as fontes de informagao mencionadas no ‘mimero anterior deve ser adequado e proporcional a operagao ‘specifica em causa ¢ 20s riscos identificados, nos temnos do n° 1 do artigo 9° e no artigo 10° da Lei n° 5/20, de 27 de Janeiro ARTIGO7* (Gustrumentos para Menlfcacsoe avallace do seo) 1. Para efeitos de identificagto, avaliagao e mitizagao do risco, as entidades sujeitas dever implementarinstrumentos e sistemas de informagio adequados, bem como assegurar a informatizagao € parametrizagao das suas estruturas, de ‘modo proporcional & natureza, dimensao e complexidade da sata actividade e aos riscos associados a cada uma das res- 4334 DIARIO DA REPUBLICA pectivas areas de negscio, nomeadamente através de meas © aplicativos informaticos que, entre outras funcionalidades permitam: @) © resisto dos dados identificatives © demais elementos relatives aos clientes, seus represen- tantes € beneficidrios efectivos, bem como das respectivas actualizagoes, DB) Adetecgiode eircunstancias susceptiveis de parame trizagio que devam findamentar a actualizagao daqueles dados ¢ elementos identificativos; ©) A definigdo © actualizagaio do perfil de riseo associado nos clientes, relagies de nesécio, transaegGes ocasionais € operagdes em geral;, d) A monitorizagao de clientes © operas em face dos riscos identificados, inctuindo a deteccao atempada de: i. Alteragdes relevantes a0 padrio operative de lum dado cliente ou conjunto de clientes rela- cionados entre si: € it Operagoes on conjunto de operagves que denotem elementos caracterizadores de sus- pega. ©) A detecgio da aquisigio da qualidade de pessoa politicamente exposta oudetitular de cutro cargo politico ou publico, bem como de qualquer outra qualidade especifica que deva motivar a inter vengfo de um membro da diree¢io de topo ou de outro elemento de nivel hieréraquico superior, fA detecgao de qusisquer pessoas ou entidades iden- tificadas em medidas restritivas, designadamente as que devorram de resolugao do Consetho de Seguranga das NagSes Unidas, ou outras, 2) O bloqueio ou a suspensio do estabelecimento ott prosseguimento de uma relagio de negécio, bem como da realizagio de una transacgio ocasional cou operagao em eral, sempre que dependam da intervengao de um membro da direvedo de topo ou de outro elemento de nivel hierarquico superior, ‘iO bloqueio ou a suspensio da realizagao de cpera- $025 ot conjuunto de operagoes, desianadamente quando as entidades sujcitas devem abster-se de realizar uma dada operago ou conjunto de coperagves, em face da existencia de potenciais suspeitas, 8 A extraceao tempestiva de informagio fidvel ecom- preensivel que suporte a andlise @ tomada de decis6es pelas estranaras intemas relevantes, bem como 0 exercicio des obrigagoes de comunicagio € de colaboragao legalmente previstos. 2. Os instrumentose sistemas de informagao referidos no rmimero anterior devem igualmente permiti a) Aferir a qualidade de «titular de outro cargo politico ou publicor antes do estabelecimento da relagio de negocio ou da realizagio da transacgto ocasional, bem como a aquisigto superveniente daquela qualidade no decurso da relagio denegscio: ) Identificar em permanéncia © rau de risco asso- cindo as relagGes de negécio © transaccbes ocasionais, assim como as alteragées daquele rau de risco no decurso da relagio de negécio. 3. Apds a cessagtio das fmgSes inerentes ao cargo poli tico on piiblico, as entidades sujeitas devem adoptar proce dimentos de monitorizacdo dos clientes, com o objectivo de aferit se os mesmos continuam a representar um risco acres- ido de branqueamento de capitais, fmanciamento do terro- rismno € da proliferagao de armas de destrui¢io em massa, ‘em fimgao do respectivo perfil e da natureza das operagies desenvolvidas antes ¢ apos a referida cessagao, 4. As entidades sujeitas dever garantir que os instru- ‘mentos adloptados, nos termos dos nimeros anteriores sejamn integral e imediatamente acessiveis, sempre que solicitado pelo Organismo de Supervisio da Actividade Seguradora 5. Em fang da capacidade financeira, volume de negs- io, riseo da actividade ¢ capacidade de mitigagio, prova «do cumprimento das obrigagdes em sede de prevengao do branqueamento de capitais, financiamento do terrorisino © da proliferacio de armas de destruigo em massa, as enti=

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