Você está na página 1de 13

› versão para impressão \\ escolanoar.org.br // ............................................ http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adultos_pt&d...

1º Trimestre de 2016 - Rebelião e Redenção


Comentário da Lição 01 - Crise no Céu

imprimir
Sábado, 26/12/2015
› INTRODUÇÃO

“Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação” (Ap 7:10).

Não nos pertence especular sobre a origem de Deus. No entanto, necessitamos compreender a Sua
existência, conhecê-lO como “o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem” enviou para salvar
pecadores, e “crer que Ele existe e que recompensa aqueles que O buscam” (Jo 17:3 e Hb 11:6, Nova
Versão Internacional).

Esta compreensão e este conhecimento é fundamental e indispensável para viver a certeza da esperança de
que estamos passando por este mundo para participar do glorioso propósito de Deus planejado antes da
criação do Universo.

Vivemos em um grão de pó na balança (Is 40:15), fazendo parte do Universo imenso cujos limites são
insondáveis. Não foi o acaso que organizou este Universo perfeito em todos os detalhes e regido por leis
fixas perfeitas (Jr 33:25) nos movimentos das galáxias e dos astros celestes, bem como no maravilhoso corpo
humano e na infinidade de criaturas das mais variadas espécies.

Das criaturas criadas à semelhança de Deus é declarado: “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em
que foste criado” (Ez 28:12, Almeida Revista e Atualizada).

Como entender que na presença do único Deus perfeito, entre criaturas perfeitas, vivendo em um ambiente
de perfeição, pudesse surgir a imperfeição? O que torna este surgimento mais intrigante é que envolveu a
mais exaltada das criaturas de Deus: “Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso o
designei. Você estava no monte santo de Deus e caminhava entre as pedras fulgurantes” (Ez 28:14, Nova
Versão Internacional).

Meditando no fato de que a mente deste ser perfeito e honrado pudesse gerar ideias de descontentamento,
contestação, rebelião e pecar contra o seu Criador perfeito, fez o profeta Isaias exclamar com assombro:
“Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva!” (Is 14:12, Almeida Revista e Atualizada). Paulo, com
seu profundo e brilhante poder de análise qualifica o surgimento da imperfeição em um ambiente perfeito,
gerando o pecado e a morte, como “o mistério da iniquidade” (2Ts 2:7). Não há explicação racional para o
surgimento do pecado.

Contudo, como Deus não é colhido de surpresa com acontecimentos imprevistos, porque assim como a
possibilidade do pecado foi prevista na maravilhosa demonstração de Seu amor na dádiva do livre arbítrio, o
plano da restauração e da salvação também foi provido “antes da criação do mundo” (1Pe 1:20, Nova Versão
Internacional). Quando Deus planejou a criação do Universo, também planejou a salvação.

Pense: “Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhece-lo. Tão certo como nasce o sol, ele aparecerá;
virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra” (Os 6:3, Nova
Versão Internacional).

1 de 13 01/01/2016 22:38
› versão para impressão \\ escolanoar.org.br // ............................................ http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adultos_pt&d...

Desafio: “Meu povo foi destruído por falta de conhecimento. ‘Uma vez que vocês rejeitaram o conhecimento
eu também os rejeito como meus sacerdotes; uma vez que vocês ignoraram a lei de Deus, eu também
ignorarei seus filhos’” (Os 4:6, Nova Versão Internacional).

Domingo, 27/12/2015
› QUEDA NO CÉU

Deus muitas vezes transmite as Suas mensagens de ensino por meio de metáforas. Em Isaías 14:4 usa o
caráter dos governantes da Babilônia para tipificar o caráter de Satanás. Assim, tudo o que segue no capítulo
usando o termo Babilônia é uma revelação de Satanás. Do mesmo modo Ezequiel 28: 2, usa os governantes
de Tiro para fazer a mesma aplicação nos versos subsequentes.

Como o pecado aconteceu no Céu? O profeta Ezequiel, descrevendo a queda de Lúcifer declara: “Perfeito
eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em ti (...) e pecaste”
(Ez 28:15 e 16, Almeida Revista e Atualizada).

Analisando o pensamento do profeta, dos versos 15-18, compreende-se que o pecado é um ato que
apresenta várias características: Iniquidade, violência, orgulho, injustiça, profanação, corrupção. Todas estas
características são muito significativas e esclarecedoras porque revelam o caráter de Satanás.

Todas essas características contrárias à natureza divina, tiveram a sua origem e foram desenvolvidas na
mente de um ser criado perfeito - Lúcifer. Com o tempo transformaram-se em atitudes e culminaram em
pecado – “e pecaste”. Como um ser criado perfeito deu origem ao pecado? Já declaramos na introdução que
Paulo qualifica o surgimento do pecado como “o mistério da iniquidade” (2Ts 2:7). O profeta Isaias faz uma
exclamação inexplicável: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva!” (Is 14:12, ARA).

O pecado de Lúcifer nasceu da contestação da justiça e do amor de Deus. Começou a alimentar a ideia de
que Deus não era nem justo nem amoroso com as Suas criaturas. A ideia alimentada gerou um ato que foi
caracterizado por uma posição ostensiva de rebelião contra Deus. Rejeitou os valores de conduta do caráter
de Deus e definiu os seus próprios valores. Por este ato, rebelou-se contra Deus. E o caráter de Deus
acusou o ato como pecado. Portanto, pecado é o ato de rebelião contra os valores dos atributos do caráter
de Deus. Pecado é um ato contra Deus, acusado pelo caráter de Deus.

O caráter de Deus é uma totalidade perfeita e completa. Qualquer manifestação que agride esta totalidade
perfeita e completa, é acusada como pecado. Isto acontece, porque a agressão é uma tentativa para destruir
o que é perfeito e completo. Quando o caráter de Deus é agredido, ele acusa e qualifica a agressão como
pecado.

Pense: “Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no
monte santo da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas
nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais
profundo do abismo” (Is 14:13-15, Almeida Revista e Atualizada).

Desafio: “Todas as nações que o conheciam espantaram-se ao vê-lo; chegou o seu terrível fim, você não
mais existirá” (Ez 28:19, Nova Versão Internacional).

2 de 13 01/01/2016 22:38
› versão para impressão \\ escolanoar.org.br // ............................................ http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adultos_pt&d...

Segunda-feira, 28/12/2015
› O PRÍNCIPE DESTE MUNDO

Terminada a Sua criação na Terra, Deus responsabilizou Adão e Eva como os administradores de todas as
Suas riquezas e de todas as Suas criaturas pertencentes à Terra. Adão foi feito o representante legal deste
mundo perante o Conselho de Deus.

Compreendendo que Adão foi feito o administrador e representante legal deste mundo, entende-se que o
processo foi idêntico em relação aos outros mundos à medida que foram tornados habitáveis. Este detalhe
aparece com bastante clareza em Jó nos capítulos 1:6 e 2:1: “Chegou o dia de os filhos de Deus se
apresentarem em audiência diante do Senhor. O Adversário veio também com eles” (Tradução Ecumênica
da Bíblia).

Esta informação declara que, com a queda de Adão, Satanás apresentava-se perante Deus como o
representante desta Terra, não como direito adquirido por nomeação divina, como foi feito a Adão, mas como
usurpador deste direito, por haver enganado e vencido os nossos primeiros pais.

Entende-se por esta declaração que em cada mundo que foi tornado habitável, Deus estabeleceu
administradores responsabilizando-os para cuidar de Suas riquezas sob o Seu domínio. Estes
administradores formam o Conselho de Deus e de tempos em tempos são convocados para prestar contas
de sua mordomia. Mesmo na posição de usurpador, Satanás apresentava-se nestes encontros.

Estudiosos divergem sobre o local destas assembleias administrativas e a presença de Satanás. O profeta
Micaías relata um destes encontros com as seguintes palavras: “Vi o Senhor assentado em seu trono, com
todo o exército dos céus ao seu redor (...) finalmente, um espírito colocou-se diante do Senhor e disse: ‘Eu
o enganarei’ (...) serei um espírito mentiroso na boca de todos os profetas do rei”. (1Rs 22:19, 21 e 22, Nova
Versão Internacional). Este espírito mentiroso Jesus identificou como sendo o diabo, o pai da mentira. (Jo
8:44). De acordo com Micaías, esta reunião acontecia onde está o trono de Deus.

Esta representação ilegítima de Satanás estendeu-se até a cruz, quando foi vencido por Cristo com a Sua
morte substituta. Jesus fez a seguinte declaração sobre o fim do domínio usurpador de Satanás: “Chegou o
momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso” (Jo 12:31, Almeida Revista e
Atualizada).

Pense: A Bíblia na Linguagem de Hoje traduz o texto nas seguintes palavras: “Chegou o dia em que os
servidores celestiais vieram apresentar-se diante do Deus Eterno, e no meio deles veio também Satanás”.

Desafio: “Já não falarei muito, pois o príncipe deste mundo está vindo. Ele não tem nenhum direito sobre
Mim” (Jo 14:30, Nova Versão Internacional).

Terça-feira, 29/12/2015
› PELEJA NO CÉU

“Então houve guerra no Céu. O Filho de Deus, o Príncipe do Céu, e Seus anjos leais empenharam-se num
conflito com o grande rebelde e com aqueles que se uniram a ele. O Filho de Deus e os anjos verdadeiros e
leais prevaleceram; e Satanás e seus simpatizantes foram expulsos do Céu” (História da Redenção, p. 19).

3 de 13 01/01/2016 22:38
› versão para impressão \\ escolanoar.org.br // ............................................ http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adultos_pt&d...

A guerra no Céu foi de caráter espiritual e intelectual em relação ao reconhecimento de Soberania e


adoração. Durante eras intérminas o “Rei eterno, o Deus único, imortal e invisível” (1Tm 1:17, Nova Versão
Internacional), recebia o reconhecimento de Soberano digno de adoração.

Este ambiente assim continuou até que uma criatura do Deus eterno, misteriosamente foi enganada por si
mesma, e ousou declarar-se soberano e reclamar adoração: “Subirei mais alto que as mais nuvens: serei
como o Altíssimo” (Is 14:14, Nova Versão Internacional).

“Desde o princípio a grande controvérsia fora a respeito da lei de Deus. Satanás procurara provar que Deus
era injusto, que Sua lei era defeituosa, e que o bem do universo exigia que ela fosse mudada. Atacando a
lei, visava ele subverter a autoridade de seu Autor. Mostrar-se-ia no conflito se os estatutos divinos eram
deficientes e passíveis de mudança, ou perfeitos e imutáveis” (Patriarcas e Profetas, p. 65).

A lei é o fundamento da soberania e a autoridade é o fundamento da adoração. Lúcifer, transformado em


Satanás, atacou os dois fundamentos em relação ao Deus eterno e os reclamou para si. Apresentou-se como
soberano mais justo e amoroso e digno de adoração. O seu poder de enganar é tão grande (PP, p. 23), que
uma terça parte dos anjos aceitou a sua soberania, adorando-o e rejeitou a soberania e recusou a adoração
ao Deus eterno.

“Com grande misericórdia, de acordo com o Seu caráter divino, Deus suportou longamente a Lúcifer. O
espírito de descontentamento e desafeição nunca antes havia sido conhecido no Céu. Era um elemento
novo, estranho, misterioso, inexplicável. O próprio Lúcifer não estivera a princípio ciente da natureza
verdadeira de seus sentimentos; durante algum tempo receou exprimir a ação e imaginação de sua mente;
todavia não a repeliu. (...) Provou-se que sua desafeição era sem causa, e fez-se-lhe ver qual seria o
resultado de persistir em revolta” (Patriarcas e Profetas, ps. 20 e 21).

Pense: “Ele disse em alta voz: ‘Temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem
aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas” (Ap 14:7, Nova Versão Internacional).

Desafio: “Jesus lhe disse: ‘Retira-te, Satanás! Pois está escrito: ‘Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele
preste culto’” (Mt 4:10, Nova Versão Internacional).

Quarta-feira, 30/12/2015
› A EXPULSÃO DE SATANÁS

O grande conflito cósmico espiritual que se gerou no Céu com a rebelião de Lúcifer, que se transformou em
Satanás, mas que foi expulso para a Terra, confirma a importante questão de que a Terra já existia antes da
semana de Gênesis 1, mas não como um mundo habitável. O apóstolo João, descrevendo a grande batalha
espiritual travada no Céu e seu desfecho, registra que “foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que
se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra e, com ele, os seus
anjos. (...) Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco
tempo lhe resta” (Ap 12:9 e 12, Almeida Revista e Atualizada).

Atente-se para o fato de que os seis mil anos que Satanás está perturbando os habitantes da Terra é
considerado como pouco tempo que lhe resta, comparado com o tempo eterno que esteve na presença de
Deus.

Deve ser ressaltado que, quando Satanás e seus demônios foram expulsos do Céu e aprisionados em

4 de 13 01/01/2016 22:38
› versão para impressão \\ escolanoar.org.br // ............................................ http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adultos_pt&d...

escura masmorra, por um tempo indeterminado foram tolhidos de suas atividades enganadoras porque não
tinham acesso a nenhum outro local no Universo. A transformação da Terra, em tempo posterior, em mais um
mundo habitado proporcionaria a Lúcifer, agora Satanás, e a seus demônios a oportunidade para a
demonstração cabal de seu caráter. (Leia em Pense).

Cumprindo o Seu propósito de tornar este planeta, outro mundo habitado, fez dele o teste decisivo para
provar a integridade de amor e justiça do Seu caráter e desmascarar o caráter de ódio e malignidade de
Satanás.

O homem criado também recebeu a oportunidade de exercer a sua liberdade de escolha e decidir
relacionar-se e prestar serviço movido por amor. Com Seu plano de reconquista e resgate do homem caído,
por meio de Cristo Jesus, Deus devolveu-lhe o direito da escolha para adorá-lO e prestar serviço espontâneo
em favor de outros, tornando-se instrumento de salvação para pecadores, vindicação do caráter de Deus e
condenação do caráter de Satanás. Jesus ensinou esta experiência e lição no envio dos setenta discípulos.
(Lc 10:1-21).

Todavia, como o Universo criado por Deus, forma um grande Reino indiviso, a permanência de rebeldes ao
Reino de santidade, justiça e amor, mesmo confinados, é impossível. Assim, quando o caráter de Deus e o
caráter de Satanás estiverem plenamente evidenciados perante todo o Universo, Satanás e seus demônios
serão aniquilados. Aniquiladas também serão as ideias de pecado que foram semeadas contra o governo de
Deus.

Pense: “O Pai consultou Seu Filho com respeito à imediata execução de Seu propósito de fazer o homem
para habitar a Terra. Colocaria o homem sob prova a fim de testar sua lealdade antes que pudesse ser
posto eternamente fora de perigo. Se ele suportasse ao teste com o qual Deus considerava conveniente
prová-lo, seria finalmente igual aos anjos. Teria o favor de Deus, podendo conversar com os anjos, e estes
com ele. Deus não achou conveniente colocar os homens fora do poder da desobediência” (História da
Redenção, p. 20).

Desafio: “E a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio
domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande dia” (Jd 6, Almeida
Revista e Atualizada).

Quinta-feira, 31/12/2015
› BATALHA CONTÍNUA

Preparando Seus discípulos para o momento da despedida em que os deixaria para voltar para o Pai, depois
de cumprida a missão de derrotar Satanás na guerra do grande conflito cósmico espiritual, Jesus declarou:
“Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições;
contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo” (Jo 16:33, Nova Versão Internacional).

O grande conflito iniciado no Céu e transferido para a Terra com a queda de Adão, tornou-se um conflito
permanente, contínuo, entre Cristo e aqueles que O aceitam como Senhor de sua vida, contra Satanás, as
hostes do mal e os pecadores dominados pelo diabo.

Jesus promete paz para todos aqueles que nele confiam, mas esta paz não está livre de aflições. No entanto,
há um fator que estabelece a diferença: a paz prometida por Jesus é um estado interior do espírito que
somente Ele, como Deus pode dar. Esta paz resulta do relacionamento de amor e submissão ao Senhor da

5 de 13 01/01/2016 22:38
› versão para impressão \\ escolanoar.org.br // ............................................ http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adultos_pt&d...

paz. “Grande paz tem os que amam a tua lei; para eles não há tropeço” (Sl 119:165, Almeida Revista e
Atualizada). Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm
5:1, Nova Versão Internacional).

Paulo, depois de desfilar uma relação de vencedores pela fé na vitória de Cristo, proclama exultante, para
nosso estímulo, nesta guerra contínua contra o pecado: “Portanto, também nós, uma vez que estamos
rodeados por tão grande nuvem de testemunhas (...) corramos com perseverança a corrida que nos está
proposta” (Hb 12:1, Nova Versão Internacional).

Paulo não declara que foi um aqui e outro ali, mas uma nuvem de testemunhas que venceram o pecado pela
fé. Declara por contraste de que “resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue” ((Hb 12:4, Nova
Versão Internacional). Pelo poder da paz de Cristo, suportaram com alegria as mais atrozes aflições, “pois os
nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do
que todos eles” (2Co 4:17, Nova Versão Internacional).

Não é demais destacar e enfatizar de que todos os que desenvolveram experiência espiritual vigorosa, no
período do Velho Testamento, alcançaram a vitória pela fé. Porque sem fé não existe vitória sobre o pecado.
É um acontecimento impossível.

Pense: “Pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os
dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais” (Ef 6:12,
Nova Versão Internacional).

Desafio: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé” (2Tm 4:8, Nova Versão Internacional).

Sexta-feira, 1/1/2016
› ESTUDO ADICIONAL

Certamente em muitas mentes pode surgir a intrigante pergunta: Se Deus é eterno, onipotente, onipresente,
onisciente, que prevê o fim desde o início, por que criou criaturas inteligentes, com o poder de decisão,
sabendo que elas escolheriam o caminho da desobediência? Uma boa pergunta. O que Deus declara nas
Escrituras Sagradas sobre esse Seu ato criador? “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa
imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1:26, Almeida Revista de Atualizada). Portanto, Deus criou o
homem à Sua imagem e semelhança, mas não como Deus ou, outro deus.

O homem foi criado perfeito em todos os aspectos de seu caráter moral e em sua estrutura física,
tornando-se uma personalidade perfeita. Foi criado perfeito, mas incompleto em si mesmo. Como criatura foi
feito perfeito, mas não independente. A vida e a sabedoria emanam do Deus perfeito e completo. Ainda
assim, em sua sabedoria, recebeu a dádiva da escolha da aceitação e submissão ou de rejeição e rebelião
em relação à liderança do Criador. “Pois em ti está a fonte da vida; graças à tua luz, vemos a luz” (Sl 36:9,
Nova Versão Internacional).

Na liberdade de escolha está a resposta, porque Deus sabendo da possibilidade da escolha errada, ainda
assim criou criaturas com este poder. É na liberdade de escolha concedida para as Suas criaturas, que Deus
se revela como Aquele que ama e lidera com amor. Ele, em Sua onipotência podia criar autômatos que
necessitassem de controle automático, remoto, e teríamos o mundo da robótica, onde todas as ações e
reações são programadas e desempenham rigorosamente o sistema.

6 de 13 01/01/2016 22:38
› versão para impressão \\ escolanoar.org.br // ............................................ http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adultos_pt&d...

Somente déspotas e tiranos negam a liberdade de escolha e oprimem com poder absoluto e letal, homens e
mulheres que foram criados pelo Deus onipotente e de amor ilimitado, à Sua própria imagem e semelhança,
com a dádiva de escolher e decidir. O homem sente prazer em criar robôs. Cria robôs mecânicos com
estruturas metálicas. Domina e transforma seres livres em robôs humanos.

Somente quem ama, busca conduzir com liderança de amor. Este é o caráter de Deus. Deus onipotente,
onipresente e onisciente, mas também Deus amoroso, misericordioso, bondoso, justo, perfeito em todos os
Seus atributos.

Pense: “Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó terra, porque o Senhor é quem fala: Criei filhos e os engrandeci, mas
eles estão revoltados contra mim” (Is 1:2, Almeida Revista e Atualizada).

Desafio: “Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai” (Lc 15;18, Almeida Revista e Atualizada).

Sábado, 2/1/2016
› INTRODUÇÃO

“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e
tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15).

“O Pai consultou Seu Filho com respeito à imediata execução de Seu propósito de fazer o homem para
habitar a Terra. Colocaria o homem sob prova a fim de testar sua lealdade antes que pudesse ser posto
eternamente fora de perigo” (História da Redenção. p. 19).

Anjos e habitantes de outros mundos viviam em um ambiente onde o mal era desconhecido, pois não existia
o enganador e não havia pecado, “até que se achou iniquidade” no ser mais honrado do Universo. Até então,
o relacionamento entre Criador e criaturas era perfeito, regido pelo amor. O caráter de Deus era a lei de Seu
Universo. O amor era o centro de todas as ações, “porque Deus é amor” (1Jo 4:8, TEB).

Porém, antes de Deus transformar a Terra em outro mundo habitado, dois terços dos anjos e os habitantes
dos outros mundos já haviam feito a sua escolha entre a liderança amorosa de Deus e a enganosa opressão
de Satanás, através de uma decisão intelectual.

O livro “Primeiros Escritos” traz uma declaração que merece ser analisado neste contexto: “Vi então duas
árvores. Uma se assemelhava muito à árvore da vida, existente na cidade. O fruto de ambas tinha belo
aspecto, mas o de uma delas não era permitido comer. Tinham a faculdade de comer de ambas, mas
era-lhes vedado comer de uma. Então meu anjo assistente me disse: ‘Ninguém aqui provou da árvore
proibida; se, porém, comessem, cairiam” (PE. p. 40).

Desde a eternidade, a vida das criaturas de Deus é condicional, dependente da vida emanada do único que
tem vida em Si mesmo, o “Senhor Jesus Cristo, (...) o único que possui a imortalidade” (1Tm 6:15 e 16,
Tradução Ecumênica da Bíblia).

No entanto, dentro do contexto da dependência, Deus não excluiu a liberdade de escolha e a decisão de
servir e relacionar-se movido por amor. Para caracterizar a liberdade de escolha e o serviço por amor, algo
teria que existir como parâmetro. Deus colocou uma árvore frutífera, que determinaria o espírito de lealdade e
amor. Não comer de seu fruto era a declaração de obediência e serviço amoroso. O resultado, na vida dos
habitantes dos mundos já habitados, era a retratação da “expressa imagem de Jesus, e seu semblante
irradiava santa alegria, que era a expressão da liberdade e felicidade do lugar” (Primeiros Escritos, p. 40).

7 de 13 01/01/2016 22:38
› versão para impressão \\ escolanoar.org.br // ............................................ http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adultos_pt&d...

Adão e Eva receberam a evidência visível da existência das duas opões na forma da “árvore do
conhecimento do bem e do mal” (Gn 2:9). Receberam instruções e a ordem para não comer de seus frutos,
pois ali estava o teste de sua lealdade e amor ao amoroso Pai e Criador e a rejeição ao enganador e ao
pecado.

Pense: “Não mais se achando livre para instigar a rebelião no Céu, encontrou a inimizade de Satanás
contra Deus um novo campo, ao tramar a ruína do gênero humano. (...) Nossos primeiros pais não foram
deixados sem avisos do perigo que os ameaçava. Mensageiros celestiais expuseram-lhes a história da
queda de Satanás” (Patriarcas e Profetas, p. 44).

Desafio: “Se ele (o homem) suportasse ao teste com o qual Deus considerava conveniente prová-lo, seria
finalmente igual aos anjos. (...) Depois que a Terra foi criada, com sua vida animal, o Pai e Filho levaram a
cabo Seu propósito, planejado antes da queda de Satanás, de fazer o homem à Sua própria imagem”
(História da Redenção, ps. 19 e 20).

Domingo, 3/1/2016
› TRÊS BÊNÇÃOS

Ao final da semana da criação Deus criou Adão e Eva, homem e mulher e autorizou-os a povoar a terra e
dominá-la (Gn 1:28). Assim, entendemos que esse poder procriador concedido ao ser humano, bem como a
todos os outros seres criados: animais, aves e tudo o mais, é uma dádiva de Deus e é observada no nosso
cotidiano. Não somos produto de mutações evolucionistas. Alguém pode questionar esta realidade?

É interessante observar que mesmo aqueles que defendem a sua origem inferior, testemunham e participam
do poder procriador de Deus em suas próprias vidas. Um casal evolucionista, irredutível em suas convicções,
envolve-se em uma relação sexual, e nove meses depois deste ato de “mutação evolucionista”, Deus o
criador, coloca em seus braços um lindo bebê com nenhum genoma de macaco. Radiantes, contemplam o
resultado do ato criador de Deus e olhando um para o outro se perguntam extasiados: “Com quem se
parece?” É um filho gerado “à sua semelhança, conforme a sua imagem” (Gn 5:3, NVI). É Deus, o Criador,
em Sua Palavra que o declara e, mesmo assim, ousam questionar a origem de seu filho. Ousam recusar
reconhecer a bênção do Deus criador.

Havendo terminado a Sua criação na Terra, Deus responsabilizou Adão e Eva como administradores de
todas as Suas riquezas e de todas as Suas criaturas pertencentes à Terra. Adão foi feito o representante
legal deste mundo perante o Conselho de Deus. Deus entregou a Adão e Eva o privilégio de coparticipantes
da administração de Seu Reino. É possível compreender a grandeza desta bênção?

Tendo Deus concluído o trabalho de tirar a Terra do caos, envolvê-la com o manto azul do céu atmosférico e
transformá-la em deslumbrante jardim, separou um dia para ser desfrutado em adoração ao Criador, em
contemplação e deleite de Suas obras criadas, um memorial para nunca esquecer que existe o Criador,
Mantenedor e Pai amoroso.

No coração de Deus, este acontecimento de fé, amor e glorificação está previsto uma vez por semana a cada
dia de sábado. Para isto Ele erigiu um monumento no tempo que na verdade é um templo mundial no qual
todos podem congregar para exaltá-lO e adorá-lO como o Criador e o Deus Eterno. Se assim acontecesse,
os Seus filhos nunca esqueceriam a sua origem e paternidade divinas.

Pense: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”

8 de 13 01/01/2016 22:38
› versão para impressão \\ escolanoar.org.br // ............................................ http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adultos_pt&d...

(Gn 2:15, Almeida Revista e Atualizada).

Desafio: “Que se faça do dia de sábado um memorial, considerando-o sagrado, (...) mas no sétimo dia
repousou. Eis porque o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou” (Êx 20:8 e 11, Tradução
Ecumênica da Bíblia).

Segunda-feira, 4/1/2016
› O TESTE JUNTO À ÁRVORE

A transgressão e a queda de Adão e Eva é analisada pelos estudiosos da Escritura, sob dois aspectos: Adão
transgrediu a ordem de Deus, não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porém, a ordem não
está relacionada com a lei moral dos Dez Mandamentos. Outros analisam que a base do relacionamento se
fundamentava na lei moral, não explícita como código, mas revelada no caráter de Deus.

Analisando a orientação e a ordem de Deus em Gênesis 2:15-17 com mais profundidade, encontramos
alguns conceitos bem interessantes e importantes. Na orientação e ordem de Deus, que foi dada antes do
pecado, evidenciam-se os conceitos da graça, da lei e do julgamento ou juízo. “Coma livremente” – o
conceito da graça. “Mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal” – o conceito da lei. “Se
comer da árvore do bem e do mal, certamente você morrerá” – o conceito da lei e do julgamento ou juízo.
(Nova Versão Internacional).

Portanto, sem estar explícita, a ordem está fundamentada na lei. Não existe graça onde não há lei. Não existe
pecado onde não há lei. Não havendo pecado ou crime, não pode haver julgamento ou juízo. Somente é
possível julgar os atos, onde existe lei para oferecer condições de avaliação dos atos. Portanto, não havendo
lei, não existe pecado ou crime, e não há nada para julgar.

O ato de Adão, porém, foi muito mais do que desobedecer uma simples ordem. Ele rompeu, quebrou o
relacionamento com Deus, uma aliança fundamentada no amor, na harmonia, na graça e na confiança. Isto
se evidenciou de modo muito claro na reação de Adão, fugindo, escondendo-se da presença dAquele que até
então era o seu melhor e maior Amigo, e procurando ocultar o resultado do seu ato, a sua nudez. O ato de
Adão, o pecado, rompendo o relacionamento de amor, gerou o medo. Ele possuía clara consciência da lei e
do julgamento inevitável. Enquanto Adão viveu o relacionamento de amor e graça com Deus havia confiança,
harmonia, felicidade e paz. A transgressão gerou o medo. João é incisivo ao declarar: “No amor não existe
medo” (1Jo 4:18, Almeida Revista e Atualizada).

Portanto, na desobediência da ordem de Deus, Adão, em verdade cometeu o ato de transgressão de toda a
lei moral, ainda que não estivesse expressa na forma escrita, como a conhecemos. Esta transgressão,
atingiu, não somente a Adão, mas a toda a sua descendência, colocando-a sob a condenação à morte.

Pense: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim
também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5:12, Almeida Revista e
Atualizada).

Desafio: “Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3:23, Nova Versão Internacional).

Terça-feira, 5/1/2016

9 de 13 01/01/2016 22:38
› versão para impressão \\ escolanoar.org.br // ............................................ http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adultos_pt&d...

› A QUEDA: PARTE 1

Por que Eva e Adão foram envolvidos pelo engano e transgrediram a orientação de Deus? Eva dirigiu-se com
os pés para perto da tentação, olhou para o fruto, deu ouvidos à voz do inimigo, apanhou com a mão, cheirou
com o nariz, provou com a boca, agrediu o seu corpo todo, comendo do fruto e oferecendo para o seu
marido. Porém, Eva foi seduzida. (1Tm 2:13 e 14).

Eva foi atraída pelo inimigo e começou a dialogar. Ouvindo os questionamentos, colocou em dúvida as
orientações de Deus. A dúvida gerou a desconfiança no amor e na sabedoria de Deus. A desconfiança
conduziu para a queda. O inimigo convenceu-a de que o fruto era bom para comer. Ela encantou-se com a
sua beleza aos olhos. Não resistiu ao apelo de conhecimento e liberdade. Eva foi enganada.

Esta é a trama que Satanás continua usando para arrastar muitos para o pecado e desgraça. Dúvida,
desconfiança, atrativo, encanto, amplitude e liberdade. No final é o caminho da morte. (Pv 14:12).

“Adão e Eva, ao serem criados, tinham conhecimento da lei de Deus; estavam familiarizados com os
reclamos da mesma relativamente a si; seus preceitos estavam escritos em seu coração” (Patriarcas e
Profetas, p. 363.

A experiência espiritual vivida por nossos primeiros pais era de companheirismo em perfeita harmonia com o
Criador. A lei escrita no coração revela que o relacionamento entre Deus e suas criaturas, desde o princípio
foi estabelecido sobre o firme fundamento do amor. Sem dúvida, os dias vividos no lar Edênico, sobre os
quais não temos informações de que período de tempo poderia formar, porque eles viviam a experiência da
eternidade, e o eterno não conta tempo, foram usados por Deus para instruir Adão e Eva em relação à Sua
vontade.

Viviam o relacionamento de intimidade do qual fala o profeta Jeremias que era o objetivo de Deus para seu
povo Israel, e é o mesmo para seus filhos hoje: “Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel,
depois daqueles dias, diz o Senhor. Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas
inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Jr 31:33, Almeida Revista e Atualizada).

Pense: “Adão ensinou a seus descendentes a lei de Deus, e esta foi transmitida de pai a filho através de
gerações sucessivas” (Patriarcas e Profetas, p. 363.

Desafio: “Então ele decretou estatutos para Jacó, e em Israel estabeleceu a lei, e ordenou aos nossos
antepassados que a ensinassem a seus filhos. (...) Então eles porão a confiança em Deus; não esquecerão
os seus feitos e obedecerão aos seus mandamentos” (Sl 78:5 e 7, Nova Versão Internacional).

Quarta-feira, 6/1/2016
› A QUEDA: PARTE 2

Adão não foi tentado pelo diabo. Porém, Eva serviu de ponte para envolver Adão com os questionamentos de
Satanás. Nada é declarado em Gênesis, de como Adão foi induzido à transgressão. O relato apenas registra
que Eva “tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também” (Gn 3:6, Nova Versão
Internacional).

Ellen White, no entanto, apresenta alguns detalhes que atuaram na mente de Adão. Ele compreendeu o ato
da desobediência de Eva e suas consequências. Isto, teoricamente, é um ponto muito importante. Em muitas
situações discernimos o erro, compreendemos as consequências, mas continuamos racionalizando. Adão

10 de 13 01/01/2016 22:38
› versão para impressão \\ escolanoar.org.br // ............................................ http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adultos_pt&d...

lutou com a escolha de permanecer leal a Deus ou partilhar a sorte da companheira que amava. Este amor
sobrepôs-se ao amor a Deus. “Se ela devia morrer, com ela morreria ele”. Racionalizou em seus
pensamentos que como Eva estava viva ali na sua presença, as palavras do inimigo poderiam ser
verdadeiras. (Patriarcas e Profetas, p. 49). Adão pecou consciente do seu ato.

Quanto, realmente estava envolvido neste ato da quebra do relacionamento de amor e de harmonia, da parte
de Adão com Deus? Quando Adão, conscientemente tomou do fruto proibido e comeu, “porque Adão não foi
seduzido” (1Tm 2:14, TEB), negou e rejeitou a existência de seu Deus e Criador como único Deus e Senhor.
Praticou a idolatria, ao ambicionar tornar-se igual a Deus, negando a sua dependência. Profanou o nome de
Deus, ao colocar em dúvida a Sua palavra. Rejeitou a Soberania do único Deus, Criador, Mantenedor e
Senhor do Universo, ao aceitar a mentira do tentador, contra o qual fora advertido e alertado. Desonrou o
Pai, não atendendo as Suas sábias orientações e advertências. Trouxe a morte sobre si e seus
descendentes. Adulterou as ordens de Deus, ao aceitar a ideia de que ele poderia ser como Deus. Roubou a
Deus de Sua glória, ao aceitar a orientação do tentador e desejando tornar-se um deus. Jogou falso
testemunho contra Deus, ao desconfiar de Suas ordens. Foi dominado pela cobiça, desejando uma posição
que somente pertence ao Deus eterno e imortal.

O pecado de Adão constituiu-se um ato de rebelião contra o seu Criador e Senhor, rompendo o
relacionamento de amor, harmonia e confiança. Todo o relacionamento foi rompido por um só ato de pecado.
Todos os princípios da lei moral foram quebrados em um só ato, e essa acusou e evidenciou esse ato de
pecado.

Pense: “Os olhos dos dois se abriram, e perceberam que estavam nus; então juntaram folhas de figueira
para se cobrir” (Gn 3:7, Nova Versão Internacional).

Desafio: “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça
de Deus” (2Co 5:21, Nova Versão Internacional).

Quinta-feira, 7/1/2016
› AS CONSEQUÊNCIAS

Adão e Eva receberam a grandiosa revelação do amor de Deus no livre arbítrio, a liberdade de fazer
escolhas. Eva lidou com esta dádiva preciosa sob a influência de Satanás. Adão lidou com ela sob a
influência de Eva. Eva foi enganada pelas mentiras de Satanás e fez a escolha errada. Adão
conscientemente avaliou as duas opções: lealdade e amor a Deus ou partilhar a sorte com a companheira,
que também amava. Fez a escolha errada consciente das consequências.

As consequências das escolhas erradas foram claramente reveladas por Deus no Seu relacionamento com
Adão e Eva: “Porque no dia em dela comer, certamente você morrerá” (Gn 2:17, Nova Versão Internacional).

Esta é a síntese da orientação de Deus. A inspiração adiciona detalhes de como Deus trabalhou este
relacionamento: “Nossos primeiros pais não foram deixados sem avisos do perigo que os ameaçava.
Mensageiros celestiais expuseram-lhes a história da queda de Satanás, e seus tramas para sua destruição,
explicando mais completamente a natureza do governo divino, que o príncipe do mal estava procurando
transtornar. (...) Poderiam obedecer e viver, ou desobedecer e perecer” (Patriarcas e Profetas, ps. 44 e 45).

Cumprindo a Sua orientação de amor e a Sua advertência de justiça, Deus concedeu e assegurou vida para
o homem enquanto este permaneceu leal. Quando o homem desobedeceu à advertência da justiça, Deus
executou a sentença de condenação com todas as consequências sobre as quais foram advertidos.

11 de 13 01/01/2016 22:38
› versão para impressão \\ escolanoar.org.br // ............................................ http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adultos_pt&d...

No entanto, como a justiça de Deus não anula o Seu amor, tal como o Seu amor não anula a Sua justiça,
antes de executar a justiça com as suas consequências, Deus, com Seu amor, fez a promessa de Sua graça
que fora provisionada na eternidade: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para
que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16, Nova Versão Internacional).

Hoje, do mesmo modo, milhões são enganados pelas mentiras de Satanás e fazem a escolha errada. Milhões
têm consciência clara do certo e do errado, mas a ligação com amigos e por circunstâncias imediatas,
também fazem a escolha errada. Multidões existem, que fundamentam as suas decisões racionalizando que
como Deus é amor, não se importa com nossa conduta contrária à Sua vontade. Apegando-se ao amor de
Deus, desconsideram a Sua justiça, que é tão certa como o Seu amor.

Pense: “O espírito de justificação própria originou-se com o pai da mentira; foi alimentado por nossos
primeiros pais logo que se renderam à influência de Satanás, e tem sido apresentado por todos os filhos e
filhas de Adão. Em vez de humildemente confessarem os pecados, procuram escudar-se lançando a culpa
sobre outros, sobre as circunstâncias, ou sobre Deus, fazendo mesmo de Suas bênçãos um motivo para
murmuração contra Ele” (Patriarcas e Profetas, ps. 51 e 52).

Desafio: “Que nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não em virtude das nossas obras, mas
por causa da sua própria determinação e graça. Esta graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos
eternos”. (2Tm 1:9, Nova Versão Internacional).

Sexta-feira, 8/1/2016
› ESTUDO ADICIONAL

Um detalhe importante é colocado em evidência da criação na Terra: tanto o homem como todos os animais e
toda a vegetação foram criados a partir do pó da terra, isto é, a partir da matéria existente, criada quando o
Universo foi criado, na eternidade, pelo poder da Palavra de Deus, a partir do nada, ex-nihilo. Isso está
evidente nas sentenças em que é dito: “Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra”. “Depois que
formou da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu”. “Produza a terra seres vivos de acordo
com as suas espécies” “Encham-se as águas de seres vivos e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento
do céu. (...) “Então o Senhor Deus fez nascer do solo todo tipo de árvores” (Gn 2:7, 19, 1:24, 20 e 2:9, Nova
Versão Internacional).

Com o poder de Sua Palavra Deus ordenou que do pó da terra se formassem todos os animais dos mares,
do ar e da terra e neles colocou o Seu fôlego de vida, e assim aconteceu.

A palavra hebraica “bara” expressa a maneira de Deus criar, que é distinta das produções do homem.

Deus cria a matéria pelo poder de Sua Palavra a partir do nada, ex-nihilo: “Ele ordenou, passou a existir” (Sl
33:9, TEB). Deus também cria a partir da matéria criada, pelo poder de Sua Palavra, sem a necessidade de
processar a matéria. “E disse Deus: Produza a terra seres vivos. (...) Depois que formou da terra todos os
animais” (Gn 1:24 e 2:19, NVI). Deus também cria a partir da matéria existente, pelo Seu poder, modelando
com as Suas mãos à obra desejada e concedendo-lhe vida a partir de Sua própria vida. “Disse Deus:
Façamos o homem. (...) Então Iahweh Deus modelou o homem com a argila do solo, insuflou em suas
marinas um hálito de vida, e o homem se tornou um ser vivente” (Gn 1:26 e 2:7, Bíblia de Jerusalém).

Portanto, pelo poder de Sua Palavra, Deus criou o Universo a partir do nada. Ao executar a criação na Terra
para transformá-la em planeta habitável, criou todas as coisas a partir da matéria já existente, criada na

12 de 13 01/01/2016 22:38
› versão para impressão \\ escolanoar.org.br // ............................................ http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adultos_pt&d...

eternidade. Pelo poder de Sua Palavra e de Suas mãos, a partir de matéria já existente, modelou Adão e Eva
e concedeu-lhes vida da Sua vida.

Todas as coisas maravilhosas que Deus criou para o deleite do homem formado à Sua imagem, ainda que
destituídas de seu viço original em consequência do pecado, são a razão de nossa curta existência.

Pense: “Depois, da costela que tirara do homem, (matéria existente), Iahweh Deus modelou uma mulher e
a trouxe ao homem” (Gn 2:22, Bíblia de Jerusalém).

Desafio: “Pela sua palavra, o Senhor fez os céus e todo o exército deles, com o sopro de sua boca. (...) Ele
falou, aconteceu; ele ordenou, passou a existir” (Sl 33:6 e 9, Tradução Ecumênica da Bíblia).

Sábado, 9/1/2016
› teste

teste

Conheça o autor

Pr. Albino Marks


Especialista em aconselhamento familiar e profundo estudioso da Bíblia, o pastor Albino
Marks já atuou como preceptor (IAP, IACS, IAE-SP); capelão (IACS e Hospital do
Pênfigo); diretor geral do IAP; departamental em várias associações e na UCB.

www.escolanoar.org.br

© Escola no Ar 2001-2008 • Todos os direitos reservados


Coordenação › Wanderley Gazeta • Projeto gráfico › Rodrigo Matias

13 de 13 01/01/2016 22:38

Você também pode gostar