Livreto - Novena de Natal

CAMPANHA PARA A
“Em Belém, casa do pão,

Deus nos faz irmãos”.
Coleta Nacional dias 16 e 17 de

dezembro, nas missas do
3º Domingo do Advento
APRESENTAÇÃO
NATAL DE VERDADE
Queridos Irmãos e Irmãs

A Novena de Natal é o momento privilegiado no calendário litúrgico
para celebrar a vida! “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós”
(Jo 1,14). Natal é mais uma vez celebração do nascimento de Jesus
na história da humanidade. Natal é a ocasião de agradecer a Deus por
ter nos dado seu Filho. Ele veio nos libertar do egoísmo e do pecado, da
divisão e da violência.
Num mundo onde ainda perduram a guerra, conflitos, ambições
e desrespeito à pessoa humana é preciso celebrar o Natal de verdade
e renovar nossa vocação de discípulos missionários do Reino de Deus.
Renovar a fé na confiança em Deus e na força da fraternidade. Vamos
celebrar este Natal de verdade, acreditando na misericórdia divina que
supera nossas fraquezas e faltas e pode reacender em nós a vontade de
viver e construir uma sociedade fraterna e justa.
Acolher Jesus que nasce de novo é reconhecê-lo presente na pessoa
de cada irmão. É comprometer-se em fazer nossos irmãos e irmãs
felizes, não apenas pelo presente de um dia, mas pelo empenho em
transformar as estruturas sociais para que todos tenham condições mais
dignas de vida como Deus quer.
Parabéns à Equipe Diocesana pela preparação da Novena de Natal!
Que o Menino Jesus renove nosso compromisso cristão de fazer da nossa
vida, doação a Deus e ao próximo! Que o Espírito Santo nos conceda
corações ardentes e pés a caminho neste Natal e em todos os dias do ano
que se aproxima!
Feliz e Santo Natal!
+ Dom Luiz Antonio Cipolini
Bispo Diocesano de Marília
Novena de Natal 2023 3

ORIENTAÇÕES IMPORTANTES
1- SUGESTÃO: PREPARAR OS GRUPOS PARA CELEBRAR A

NOVENA DE NATAL
A critério do padre realizar os escontros nas famílias, na Igreja Matriz ou
capelas.
2- PREPARAR PARA TODOS OS ENCONTROS

• imagem do Menino Jesus;
• Bíblia, velas e flores.
3- ABERTURA E ENCERRAMENTO DA NOVENA DE NATAL

A abertura poderá ser realizada, na Igreja Matriz, com as famílias e
comunidades que realizarão a novena (dentro de uma missa para a entrega do
material e motivação). A celebração final também pode ser feita na Igreja
Matriz.
4- GESTO CONCRETO
Durante o Advento, cada comunidade organize seu gesto concreto,
realizando coleta de alimentos para os pobres, produtos de higiene pessoal
(fraldas geriátricas, sabonetes, etc.).
4 Novena de Natal 2023

1º ENCONTRO
ADVENTO: TEMPO DE VOLTAR À FONTE
1 - ORAÇÃO INICIAL
A - Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos, sejam bem-vindas! Estamos reuni-
dos em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
T - Amém.
A - Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão
do Espírito Santo estejam convosco!
T - Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
A - Peçamos a Deus que derrame suas bênçãos sobre nosso encontro:
T - (canto) O nosso encontro será abençoado,
pois o Senhor vai derramar o seu amor.
Derrama, Senhor, derrama, Senhor,
derrama sobre nós o seu amor (bis).
2 - MOTIVAÇÃO
A - É Advento� Mais uma vez somos convidados a preparar nosso coração
para acolher o Menino Jesus, Palavra Eterna do Pai que se fez carne e
habitou entre nós!
T - O Menino Jesus vem para nos conduzir ao Pai!
A - Advento é tempo de voltar à fonte� É tempo de experimentar a força da
Palavra que nos conduz à in�midade com Deus e com os irmãos e irmãs!
T - O Menino Jesus vem para nos conduzir ao Pai!
A - Queremos crescer na in�midade com Deus e produzir frutos de vida
eterna. Cantemos.
T - (canto) Vem, Senhor, vem nos salvar;
com o teu povo, vem caminhar. (Bis)
3 - LIÇÃO DA BIBLIA
A - Deus nos dá a alegria de par�ciparmos de sua in�midade quando nos
fala por meio de seu Filho. Que sua Palavra possa tocar nosso coração!
Cantemos.
T - (canto) Palavra de Salvação somente o céu tem pra dar.
Por isso o meu coração se abre para escutar.
L1 - Ler na Bíblia: Jo 1, 1-14.
4 - LIÇÃO DA VIDA
L2 - Antônio e Francisca estavam com quarenta anos quando se casaram.
A idade de Francisca e um problema fisiológico de Antônio colocaram
uma interrogação ao grande desejo do casal: ter filhos. Desde
o casamento tentaram engravidar valendo-se dos meios naturais. Contudo,
não �veram sucesso. Ao par�lharem sua frustração com seus amigos,
foram orientados a procurar meios ar�ficiais para conseguirem realizar
seu desejo de serem pais. Antônio, por sua vez, negou-se a u�lizar de tais
meios para chegar à paternidade. Segundo ele, estava disposto a aceitar
a vontade divina para sua família. Sendo assim, confiou-se à Providência
divina, manifestando que, se fosse desejo de Deus a paternidade, seus
filhos viriam naturalmente. Tomada a decisão, o casal intensificou suas
orações. Durante esse período, Francisca ganhou uma imagem de Nossa
Senhora grávida e passou a rezar com mais confiança, valendo-se da
intercessão da Santa Mãe de Deus. Após dois anos de oração persistente,
eis que Deus realizou sua obra: Francisca estava grávida! Já estava
com quarenta e dois anos quando passou pelo período de gravidez, sem
nenhum �po de complicação. Por fim, deu à luz a um belo e saudável
menino, chamado José. Antônio e Francisca louvaram e bendisseram a
Deus por tamanha graça que lhes foi concedida. De fato, acreditaram na
força da Palavra de Deus e não se decepcionaram.
5 - PARA CONVERSAR
A - Advento é tempo de voltar-se para Deus e confiar em suas promessas.
Diante da lição da Bíblia e da lição da vida, estamos dispostos a nos entre-
gar com confiança a Deus, movidos por sua Palavra? (Deixar falar)
6 - PARA MEDITAR
A - Deus manifesta seu amor por nós quando nos reve-
la sua in�midade e nos convida a par�cipar dela, por
meio de seu Filho, Nosso Senhor. O ensinamento da
Igreja nos ajuda a saborear essa verdade:
L1 - “[...] o Verbo de Deus, por meio do qual ‘tudo começou a existir’
(Jo 1, 14), é o mesmo que já exis�a ‘no princípio’ (Jo 1, 1). Se aqui podemos
descobrir uma alusão ao início do livro do Gênesis (cf. Gn 1, 1), na realidade
vemo-nos colocados diante de um princípio de caráter absoluto e que
nos narra a vida ín�ma de Deus.” (Verbum Domini, 06)
T - Ao Menino Jesus se orienta nossa existência!
L2 - “Deus dá-Se-nos a conhecer como mistério de amor infinito, no qual,
desde toda a eternidade, o Pai exprime a sua Palavra no Espírito Santo.
Por isso o Verbo, que desde o princípio está junto de Deus e é Deus,
revela-nos o próprio Deus no diálogo de amor entre as Pessoas divinas e
convida-nos a par�cipar dele.” (Verbum Domini, 07)
L1 - “Como nos mostra claramente o Prólogo de João, [...] o Verbo estava
junto de Deus, o Verbo era Deus. Mas este mesmo Verbo – afirma São
João – ‘fez-Se carne’ (Jo, 1, 14); por isso Jesus Cristo, nascido da Virgem
Maria, é realmente o Verbo de Deus que se fez consubstancial a nós.
Assim, a expressão ‘Palavra de Deus’ acaba por indicar aqui a pessoa de
Jesus Cristo, Filho eterno do Pai feito homem” (Verbum Domini, 07)
L2 - “Do mesmo modo confessamos que Deus comunicou a sua Palavra
na história da salvação, fez ouvir a sua voz; com a força do seu Espírito,
‘falou pelos profetas’. Por conseguinte, a Palavra divina exprime-se ao
longo de toda a história da salvação e tem a sua plenitude no mistério da
encarnação, morte e ressurreição do Filho de Deus” (Verbum Domini, 07)
A - Deus manifesta seu amor por nós enviando-nos seu Filho. Desejamos
corresponder a esse amor oferecendo-nos a Ele. Cantemos.
T - (canto)
Meu coração é para Ti, Senhor Porque Tu me deste a vida
Meu coração é para Ti, Senhor Porque Tu me deste o existir
Meu coração é para Ti, Senhor Porque Tu me deste o carinho
Meu coração é para Ti. Me deste o amor
7 - MOMENTO DE ORAÇÃO
A - A Palavra de Deus é viva e eficaz! É capaz de realizar grandes obras no
coração de quem nela confia. Pelo seu Natal, o Menino Jesus deseja nos
renovar.
L1 - “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, pelo sopro de sua boca
todos os seus exércitos.” (Sl 33, 6)
T - Menino Jesus, realiza em nós uma nova criação!
L2 - “Ele falou e as coisas exis�ram. Ele mandou e as coisas
subsis�ram.” (Sl 33, 9)
L1 - “Os céus proclamam a glória de Deus, o firmamento
anuncia as obras de suas mãos.” (Sl 19, 2)
L2 - “Envias teu sopro e eles são criados, e assim renovas a face da terra”
(Sl 104, 30)
A - O Advento nos possibilita mergulhar no mais profundo de nosso ser e,
nessa in�midade, nos encontrarmos com Deus. Nesse tempo favorável, o
impulso para esse mergulho dá-se a par�r da escuta da Palavra de Deus.
Cantemos.
T - (canto) Irá chegar um novo dia, um novo céu,
uma nova terra e um novo mar.
E nesse dia, os oprimidos,
a uma só voz a liberdade irão cantar. (Bis)
8 - MENSAGEM PARA A VIDA
A - A vinda do Menino Jesus nos possibilita viver na in�midade com Deus.
Essa in�midade nos dá alento, nos renova a cada dia. Deixemo-nos trans-
formar pelo Senhor!
9 - ORAÇÃO FINAL
A - Terminando nosso primeiro encontro, rezemos a oração que o Senhor
Jesus nos ensinou.
T - Pai Nosso...
A - Peçamos a intercessão de Maria, cujo seio aco-
lheu a Palavra Encarnada.
T - Ave Maria, cheia de graça...
A - Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T - Amém.
T - (canto final) A � meu Deus (pg. 47, nº 1)
2º ENCONTRO
ADVENTO: A PALAVRA VEM ATÉ NÓS
A - Irmãos e irmãs sejam bem vindos, sejam bem vindas! Estamos reuni-
dos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
T - Amém
A - Peçamos aos céus que derrame bênçãos sobre nosso encontro
T - (canto) O nosso encontro será abençoado
derrama sobre nós o seu amor. (bis)
2 - MOTIVAÇÃO
A - Outra vez é Advento! Chegamos até aqui, caminhando juntos como
igreja, que somos. Nossos corações con�nuam ardentes e nossos pés estão
firmes no caminho da Palavra
T - É Advento! O Menino Jesus é a Palavra que vem até nós.
A - Advento é tempo de renovar os laços de amor na força da Palavra. É
tempo de deixar a Palavra nos iluminar com a sua presença.
T - É Advento! O Menino Jesus é a Palavra que vem até nos.
A - O nosso desejo é caminhar, vivendo na alegria de sermos o povo ilu-
minado pela Palavra, que salva. Cantemos.
T - (canto) Vem, Senhor, vem nos salvar;
com o teu povo, vem caminhar. (Bis)
3 - LIÇÃO DA BIBLIA
A - Deus é um Pai amoroso que gosta de falar com o
seu povo amado. Sua palavra revela seu interesse em
iluminar a vida com a luz da esperança. Cantemos.
T - (canto) A tua palavra, Senhor é sinal de interesse por nós. (Bis)
É feliz quem escuta a palavra e a guarda em seu coração.
L1 - Ler na Bíblia: Isaias 11,1- 4
4 - LIÇÃO DA VIDA
L2 - Quando eu ainda era seminarista, fui visitar a casa do seu Geraldo.
Num dado momento, sentamos na área da frente e começamos
a conversar. Seu Geraldo me contou que um dia havia par�cipado da
missa em Ação de Graças pelo Dízimo. Foi a primeira vez que ele ouviu
falar sobre o assunto. De tudo o que ouviu, o que mais chamou a atenção
dele foi a passagem da bíblia de Malaquias 3, 10, que diz: “Trazei o dizimo
integral aos tesouros do templo, para que haja alimento em minha casa.
Fazei essa experiência comigo, diz o Senhor, para ver se não abro as janelas
do céu e não derramo bênçãos em abundância. ” Depois ele comentou:
“durante a semana fiquei meditando sobre isso e pensei que se essa palavra
chegou até mim, então é Deus falando comigo. Resolvi pagar o dizimo.
De lá para cá, me tornei dizimista fiel e vou te dizer mais: Aqui em nossa
casa muita coisa mudou e pra melhor. Eu e sua mãe vivemos mais em
harmonia, com mais diálogo, estamos em paz e com muito mais saúde
agora. Acabaram aqueles gastos altos com farmácia e a quan�dade de
dinheiro que entra aqui em casa é a mesma, mas a gente paga as contas e
ainda sobra! Pois é, meu filho! Quando a palavra chega até nós e a gente
a acolhe, tudo muda, tudo melhora e a vida ganha um novo sen�do”.
5 - PARA CONVERSAR
A - Advento é tempo de conversão. Advento é tempo
de acolher a Palavra que chega até nós. A partir do
texto bíblico e do fato da vida, você pode comentar sobre
como a Palavra de Deus chega até você? (Deixar falar)
6 - PARA MEDITAR
A - Nossa alegria está na certeza de que Deus é fiel. A palavra da Igreja
nos ilumina afirmando que Ele nos ama e envia sua Palavra até nós.
L1 - “Jesus é o Filho de Deus, a Palavra feita carne (cf. Jo 1,14), verdadeiro
Deus e verdadeiro homem, prova do amor de Deus aos homens. Sua vida
é uma entrega radical de si mesmo a favor de todas as pessoas, consumada
defini�vamente em sua morte e ressurreição...” (Doc. Aparecida, 102)
T - O Menino Jesus é a Palavra de Deus que se fez carne.
L2 - “Reunida e alimentada pela Palavra e pela Eucaris�a, a Igreja Católica
existe e se manifesta em cada Igreja par�cular, em comunhão com o Bispo
de Roma. Esta é, como afirma o Concílio, “uma porção do povo de Deus
confiada a um bispo para que a apascente com seu presbitério.” (Doc.
Aparecida, 165).
T - O Menino Jesus alimenta a sua Igreja, para que ela seja sinal do reino.
L1 - “O prazo se cumpriu. O reino de Deus está chegando. Convertam-se e
creiam no Evangelho. (Mc 1,15) A voz do Senhor con�nua a nos chamar...
Acolhamos com muita alegria essa boa no�cia. Deus é Pai de todos os
homens e mulheres de todos os povos e raças” (Doc. Aparecida, 382)
T - O Menino Jesus é a Palavra de Deus que vem até nós.
L2 - “... A comunhão da Igreja se nutre com o Pão da Palavra de Deus
e com o Pão do Corpo de Cristo. A Eucaris�a, par�cipação de todos no
mesmo Pão da Vida e no mesmo Cálice de Salvação, nos faz membros do
mesmo Corpo.” (cf. 1 Cor. 10, 17) (Doc. Aparecida, 158).
T - O Menino Jesus é a Palavra que se fez carne e habitou entre nós.
A - Com a vinda do Menino Jesus, Deus envia sua Palavra para que o seu
povo reencontre a alegria de viver e seja salvo. Cantemos.
T - (Canto) Vem, Senhor! Vem, Senhor!
Vem libertar o teu povo (Bis)
A - O Menino Jesus é a Palavra que se fez carne e veio morar entre nós.
L1 - Em sua palavra Deus disse: “Um ramo sairá do tronco de Jessé, um
rebento brotará de suas raízes”. Rezemos.
T - Vem, Menino Jesus! Ilumina a nossa vida com tua
palavra.
L2 - Em sua palavra Deus disse: “Sobre ele repousará o
espírito do Senhor, espírito de sabedoria e de inteligência,
espírito de conselho e de fortaleza.” Rezemos.
T - Vem, Menino Jesus! Ilumina a nossa vida com tua
palavra.
L1 - Em sua palavra Deus disse: “Ele não julgará segundo a aparência. Ele
não dará a sentença apenas por ouvir dizer. Antes, julgará os fracos com
jus�ça. Com equidade ele pronunciará sentença em favor dos pobres da
terra”. Rezemos.
T - Vem, Menino Jesus! Ilumina a nossa vida com tua palavra.
L2 - Em sua palavra Deus disse: “Ele ferirá a terra com o bastão da sua
boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio”. Rezemos.
T - Vem, Menino Jesus! Ilumina a nossa vida com tua palavra.
A - No Advento, reza quem espera. O Menino Jesus que esperamos é
Palavra de Deus que vem morar entre a gente. Cantemos.
T - (canto) Palavra de salvação / Somente o céu tem pra dar. /
Por isso o meu coração / se abre para escutar.
A - A vinda do Menino Jesus revela o rosto amoroso de Deus. Busquemos
juntos a conversão do coração e, deste modo, acolhamos a Palavra que
vem morar no meio de nós.
9 - ORAÇÃO FINAL
A - Terminando este segundo encontro, rezemos a ora-
ção do povo que espera a Palavra da Vida.
T - Pai nosso...
A - Peçamos a Nossa Senhora, nossa Rainha e Mãe,
que nos acompanhe neste tempo de preparação para
a chegada da Palavra que vem até nós.
T - Ave Maria... Em nome do Pai...
Canto Final: Irá chegar um novo dia
Irá chegar um novo dia Na nova terra o fraco,
Um novo céu, uma nova terra o pobre e o injus�çado
Um novo mar Serão juízes deste mundo
E nesse dia, os oprimidos de pecado
A uma só voz, a liberdade, Na nova terra o forte
irão cantar o grande e o prepotente
Na nova terra o negro Irão chorar ate ranger os dentes
não vai ter corrente Na nova terra a mulher
E o nosso índio terá direitos
vai ser visto como gente Não sofrerá humilhações
Na nova terra o negro, e preconceitos
o índio e o mulato O seu trabalho todos
O branco e todos irão valorizar, das
vão comer no mesmo prato Decisões ela irá par�cipar

3º ENCONTRO
JOÃO BATISTA,
UMA VOZ QUE ANUNCIA A PALAVRA
A - Irmãos e irmãs sejam bem vindos, sejam bem vindas! Estamos reunidos
em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
T - Amém
2 - MOTIVAÇÃO
A - Irmãos e irmãs, no encontro anterior refle�mos sobre a Palavra que
vem ao nosso encontro. A Palavra que vem nos renovar. Hoje, iniciamos,
o terceiro encontro da nossa Novena em preparação para o Natal do Se-
nhor. O Tempo do Advento é uma escola de oração para acolher o meni-
no Jesus e com João Ba�sta aprendemos ouvir, rezar, par�lhar e anunciar
a Palavra.
L1 - Para acolher o Menino Jesus em nossos corações, precisamos ouvir
João Ba�sta, que nos pede para morrer para o pecado, pois só assim nas-
ceremos para a graça.
T - Uma voz que anuncia a Palavra
L1 - Santo Agos�nho nos ensina que “João Ba�sta é a voz, mas Cristo é a
Palavra desde o princípio. João era uma voz passageira; Cristo era, desde
o princípio, a Palavra eterna”.
T - Uma voz que anuncia a Palavra
L2 - A Palavra precisa da voz para entrar no coração”. João é a voz que
anuncia Cristo, a própria Palavra eterna.
T - (canto) Viva João Batista, viva o precursor
Porque João Batista, anunciou o Salvador (bis)
3 - LIÇÃO DA BÍBLIA
A - O Natal é mais que uma lembrança de um fato que
aconteceu em Belém. É contemplar o presépio, assumir
um compromisso com a Palavra encarnada numa vida
mudada, endireitar nossos caminhos para que o menino Jesus possa che-
gar e morar conosco. Cantemos:
T - (canto) Envia tua Palavra, Palavra de Salvação,
Que vem trazer esperança, aos pobres libertação (bis)
L1- Ler Bíblia: Jo 1, 19-27
4 - LIÇÃO DA VIDA
L2 - Mario Osvaldo Bravi, casado há 18 anos com Rosiane Cris�na Trombelli
Bravi, atuantes na Paróquia São José Operário de Tupã, no ano de 1998,
foi convidado a participar de um Grupo de Oração, da Renovação
Carismática Católica, após muitos anos afastado da Igreja. Esta
experiência transformou sua vida. Foi no grupo da RCC que descobriu o
amor incondicional que Deus tem por seus filhos. Com uma deficiência �sica
de nascença no braço direito, Mário acabou se tornando uma pessoa �mida
e retraída para certas ocasiões, mas em uma Missa, na hora da saudação
da paz de Cristo, ele teve a resposta que precisava. Uma senhora
simples veio até ele para dar a paz e quando deu a mão esquerda,
a mesma lhe pediu a mão direita, e disse para nunca mais cumprimentar
as pessoas com a mão esquerda e sim com a direita, pois ele era igual a
todo mundo. Na a�tude desta mulher, ele viu um sinal de Deus onde, o
reino é para todos, sem dis�nção. A par�r deste dia, ele se tornou uma
pessoa diferente, sem esconder sua deficiência. “Os planos de Deus são
perfeitos”, pois a par�r daquele dia na Santa Missa, ele confirmou seu SIM
a Deus e começou a servir na RCC, se aprofundando cada vez mais nos
ensinamentos de Cristo. Nesta caminhada, ele conheceu Rosiane, sua
amada esposa, juntos deixaram Jesus ser o centro das suas vidas, ou seja,
servindo sempre a Deus nos grupos de orações e também mais próximos
do altar como Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão. Assim
como todo casal, eles também �nham o sonho de uma família com filhos,
porém os planos do nosso criador eram outros, ficaram grávidos, “que
benção, que alegria ouvir o som do coraçãozinho do bebê bater”, mas foi
uma gravidez difícil e de risco. Com oito semanas não ouviram mais
o coração do bebê, �nha ocorrido um aborto espontâneo. Agradeceram a
Deus por ter concedido a eles a graça, de serem pais, mesmo sem o terem
visto. Um anjinho que está no céu intercedendo por nós! Ao retornarem
ao médico, este disse que como o casal já havia feito todos os tratamen-
tos possíveis, uma próxima gestação, só seria possível, por fer�lização ou
in-vitro, mas, nesta época, eles cursavam o curso de Teologia para Leigos,
e ouviram através de uma formação que perante a Igreja isso não era
viável, sendo assim, não fizeram. Decidiram par�r para adoção, também
não �veram êxito, entristeceram, choraram, mas também dobraram os
joelhos em oração, e decidiram viver os sonhos de Deus em suas vidas,
unindo-se à cruz de Cristo. Foi então que perceberam que o sonho de
Deus era outro para suas vidas. Muitos jovens começaram a procurá-los
para aconselhamentos, orientações pessoais e espirituais e passaram a
ter muitos afilhados, juntamente com os sobrinhos. Deus os estava
preparando para uma nova missão! Em 2015, Mário foi convidado para
fazer parte da Escola Diaconal, um chamado diferente, um chamado de
Deus para mergulhar em águas mais profundas, seria um novo período
de sua vida! Com apoio e consen�mento de sua esposa, juntos agrade-
ceram a Deus, por tamanha graça e iniciou-se o processo forma�vo que
foram 7 anos de dedicação aos estudos, de reflexão e ques�onamentos,
lutas internas para não perder de vista o nosso ponto de par�da, o amor
primeiro “ Jesus Cristo”. Hoje, ele, ao lado de sua esposa, lembra quando
Deus o chamou através de sua Palavra: “Fostes resgatado (...), pelo precioso
Sangue de Cristo” (1 Pedro 1,18-20), e a mesma se tornou o lema da sua
ordenação diaconal. Hoje o Diácono Mário, grato a Deus com sua vocação,
anuncia o Reino de Deus com convicção e coragem.
5 - PARA CONVERSAR
A - Conhecendo a História de João Ba�sta e olhando
para o testemunho de Diácono Mario nos pergunte-
mos. Entregamo-nos confiantes a Deus e sua vontade
para nossas vidas? Estamos dispostos a anunciar o
Evangelho como nos pede nosso ba�smo? (Deixar falar)
6 - PARA MEDITAR
A - Junto com Maria e José, João Ba�sta prepara o caminho para a chegada
do Menino Jesus e nos ensina a pobreza, a humildade, o despojamento e
a profecia. Meditemos:

L1 - A resposta de Jesus a João, quando estava preso, foi: “E os pobres são
evangelizados” (Mt 11, 5). Isto é, Deus se faz próximo em Jesus Cristo.
T - O Menino Jesus nos ensina a aproximar de quem está infeliz, sendo
sinal de esperança.
L2 - Como João Ba�sta, o menino Jesus nasceu pobrezinho: sem roupas
finas, numa manjedoura.
T - O menino Jesus nos ensina estar ao lado dos pobres, dos doentes,
dos infelizes, dos pecadores e dos excluídos.
L1 - Ao assumir sua vocação, João Ba�sta cumpriu sua missão sem temer
as consequências, sofrendo perseguição, humilhação e mar�rio.
T - O menino Jesus nos ensina: consolar os aflitos, dar ânimo aos
deprimidos e esperança aos recaídos
T - (canto) Minha luz é Jesus. E Jesus me conduz.
Pelos caminhos da paz (2x)
A - A Vida de João Ba�sta foi uma constante oração a Deus, suas palavras
anunciavam a chegada do Menino Jesus, nosso Salvador. Comtemplando
o singelo presépio elevemos a Deus nossas preces.
L1 - Que o Pai, nos envie o mesmo Espirito Santo que guiou João Ba�sta e
nos ajude na nossa conversão diária, na vida de san�dade e convivência
fraterna com nossos irmãos e irmãs.
T - Menino Jesus, seja nossa Luz !
L2 - Que o Natal ajude-nos a vos aproximar mais do menino Jesus, nos
renovando em Sua Palavra, sendo sinceros e autênticos conosco, aban-
donando aquilo que nos faz mal e pra�cando seus ensinamentos.
T - Menino Jesus, seja nossa Luz!
A - Na manjedoura, Jesus assumiu a nossa humanidade para que fôsse-
mos redimidos. Olhando para este gesto humilde, que sejamos evangeli-
zadores, apontando Jesus a tantos irmãos e irmãs que não O conhecem.
T - (canto) No presépio, pequenino,
Deus é hoje nosso irmão
e nos dá seu corpo e sangue nesta santa comunhão. (2x)
A - João Ba�sta, o úl�mo dos Profetas, saúda Cristo desde o ventre de
sua mãe. Sua alegria é ser amigo de Jesus. Que a nossa alegria seja
que somente Ele cresça, pois, sendo o Filho do Al�ssimo, se fez pequeno
como um de nós. Sua missão se inicia numa manjedoura e se encerra
numa cruz, para entendermos que a humildade nos coloca no caminho
da salvação
9 - ORAÇÃO FINAL
A - Houve um homem enviado por Deus: o seu nome era João. Veio dar
testemunho da luz e preparar para o Senhor um povo bem-disposto a
recebê-lo (Jo 1,6s; Lc 1,17). Menino Jesus, nestes dias que antecedem
o Natal, renove em nós os valores cristãos para viver o que nos pedes, e
assim, possamos celebrar um Natal cheio de amor, paz, e ternura.
T - Pai-nosso
T - Ave-Maria
T - Glória ao Pai...
A - Que Deus nos abençoe e nos guarde. Em nome do Pai, † e do Filho e
do Espírito Santo. Amém
Vamos em paz, que o Senhor nos acompanhe.
Canto Final: É Natal de Jesus
É Natal de Jesus
Festa de alegria, de esperança e luz
É Natal de Jesus
Festa de alegria, de esperança e luz
Toda terra canta um hino
Bendizendo o salvador
Que em Belém se fez menino
Dando exemplos de amor
Uma estrela diferente
Toda Terra iluminou
Foi Jesus que, humanamente
A nós todos se igualou
Nasceu pobre, sem palácio
Este Rei que trouxe o bem
Quis apenas ensinar-nos
A mensagem de Belém
4º ENCONTRO
MARIA, AQUELA QUE ACOLHE A PALAVRA
T - Amém
2 - MOTIVAÇÃO
A - No encontro anterior refle�mos sobre a figura de João Ba�sta: uma
voz que grita no deserto. A voz que aponta para a Palavra Eterna, ou seja,
o menino Deus. Hoje, refletiremos sobre a figura de Maria de Nazaré
que acolheu no coração e no ventre o Verbo Encarnado, meditaremos
sobre a que acolhe a Palavra e diz SIM, entregando-se completamente à
vontade de Deus e aceitando trazer ao mundo o Salvador, o Verbo que
se faz carne.
L1 - Diz Santo Agos�nho: “Antes de acolher Jesus em seu ventre, Nossa
Senhora O acolheu em seu coração”.
L2 - Maria, a cheia de graça, escolhida entre todas as mulheres para ser a
mãe do Salvador. A alegria encheu o coração de Nossa Senhora, quando
ouviu o anúncio do anjo.
T - “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está con�go”. (Lc 1,28b)
A - Maria, mulher cheia de fé e humildade e que agora será a mãe do
Salvador. Cantemos:
T - (canto) Uma entre todas foi a escolhida.
Foste tu, Maria, serva preferida.
Mãe do Meu Senhor, mãe do meu Salvador.
Maria, cheia de graça e consolo,
venha caminhar com teu povo, nossa mãe sempre será. (2 x)
A - Maria representa os pobres que esperam a
libertação de Israel. Dela nasce o Menino Jesus, o Filho
de Deus. O fato de Maria conceber por obra do Espírito
nos mostra a intervenção divina. Cantemos:
T - (canto) Eu vim para escutar... Tua Palavra,
Tua Palavra, Tua Palavra de amor...
L1 - Ler na Bíblia Lc 1, 26-38
4 - LIÇÃO DA VIDA
L2 - Nos idos dos anos 70, a jovem Maria Clarice, à época com 17 anos,
foi convidada a participar do Encontro Shalom nas dependências do
Seminário São Vicente de Paulo , na cidade de Marília. Era um encontro
onde participavam jovens das várias paróquias da Diocese, rico em
espiritualidade, testemunhos fortes, muita organização e alegria. Numa
das palestras o padre pregava sobre o texto de Mt 25, 31-46, onde fala
sobre o Juízo Final: o versículo 40 lançou raízes profundas em sua alma:
Disse Jesus: “Todas as vezes que vocês fizerem isso a um dos menores de
meus irmãos, foi a mim que o fizeram.” Aquela Palavra impactou de tal
maneira a jovem Maria Clarice que sua vida foi totalmente transformada.
. Voltou do encontro com a Palavra ecoando dentro dela: “ Todas as vezes
que fizerem isso...”. Ela começou a mudar suas a�tudes no trabalho, nos
estudos, na família porque enxergava que o bom trato, a gen�leza, os
carinhos não eram somente para as pessoas; eram para o próprio Jesus,
que estava ali naquelas pessoas com as quais ela convivia. Maria Clarice
se engajou à época em grupos de jovens em sua paróquia. Pouco tempo
mais tarde, mudou-se de cidade/estado para trabalhar, mas con�nuou
engajada nos trabalhos com a juventude e encontros com as famílias,
deixando-se ser educada pela Igreja, na oração e participação nos
Sacramentos, e isto foi dando sen�do a todo seu agir. Sempre manteve
dentro de si aquela Palavra: “Todas as vezes que fizerem isso...”. Anos
mais tarde voltou para sua cidade, casou-se, teve filhos, cuidou dos pais
idosos, sempre participando também da vida da Igreja: Eucaristia,
pastorais, movimentos e trabalhos na paróquia, etc. Hoje, aos 65 anos,
mãe, esposa e avó, Maria Clarice louva a Deus por aquele encontro pessoal
com Jesus, no Encontro Shalom, onde o próprio Jesus con�nua até hoje
a lhe falar ao coração: “ Todas as vezes que vocês fizerem isso a um dos
menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram”. Ela continua a
“alimentar-se” diariamente com a Palavra de Deus, que é Luz em seu
caminho e Fortaleza em seu caminhar.
5 - PARA CONVERSAR
A - Maria, a mãe do Menino Jesus, ouviu atentamente
a voz do anjo que a visitou. À luz da Palavra e da lição
da vida, o que devemos fazer para ouvir os apelos de
Nosso Senhor, em nosso dia a dia? (deixar falar)
6 - PARA MEDITAR
A - Assim como na Semana Santa meditamos as “7 dores de Nossa
Senhora”, neste encontro vamos meditar sobre a devoção das “7 alegrias
de Nossa Senhora”:
L2 - A primeira alegria de Nossa Senhora foi a Anunciação do Anjo Gabriel
de que ela seria a mãe do Menino Deus.
T - “Ave, cheia de Graça, o Senhor é con�go”. (Lc 1,28)
L1 - A segunda alegria de Nossa Senhora foi a visita da San�ssima Virgem
à casa de sua prima Santa Izabel, quando foi saudada pela primeira vez
como “Mãe de Deus”.
T - “Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do teu
ventre”. (Lc 1,42)
L2 - A terceira alegria foi o nascimento do Menino Jesus. Mesmo que
não tenham encontrado lugar na hospedaria, eis que a Virgem se alegra
porque vê as maravilhas de Deus, de um nascimento em que a Salvação,
a Luz do mundo chegou.
T - “Eis que uma Virgem dará à luz um menino e lhe dará o nome de
Emanuel, que quer dizer: Deus conosco”. (Is 7,14)
L1 - A quarta alegria de Nossa Senhora foi a Adoração dos Reis Magos,
que vieram até o Menino para reconhecê-Lo como o Salvador prome�do.
T - “Quando entraram na casa, ajoelharam-se diante Dele e Lhe prestaram
homenagem”. (Mt 2,11)

L2 - A quinta alegria da Virgem Maria foi encontrar o Menino Jesus no
Templo entre os doutores da lei, depois de tê-lo procurado por três dias.
T -“Todos os que ouviam o Menino estavam maravilhados com a
inteligência de suas respostas”. (Lc 2, 46-47)
L1 - A sexta alegria de Nossa Senhora foi ver Jesus ressuscitado.
T - “As mulheres saíram depressa do túmulo (...) para dar a no�cia aos
discípulos”. (Mt 28, 8)
L2 - A sé�ma alegria da Virgem Maria foi a sua Assunção aos céus. Maria,
depois de terminar seus dias neste mundo, foi levada de corpo e alma
para o céu.
T - Maria é a mais feliz de todas as criaturas e ama a Deus como ninguém.
A - Cantemos em louvor a Maria
T - (Canto) Maria, cheia e graça e consolo,
venha caminhar com teu povo,
nossa Mãe sempre serás (2x).
A - Neste momento, vamos apresentar ao Menino Jesus e à sua San�ssima
Mãe os nossos pedidos:
L1 - Pelo Papa, bispos e todo o clero, para que con�nuem
fiéis à missão de anunciar a Palavra e ministrar os
Sacramentos, rezemos ao Senhor.
T - Menino Jesus, atendei a nossa prece. Maria San�ssima,
intercedei por nós.
L2 - Pelo Brasil, para que con�nue com liberdade de anunciar a Palavra de
Deus, rezemos ao Senhor.
T - Menino Jesus, atendei a nossa prece. Maria San�ssima, intercedei
por nós
L1 - Para que o povo de Deus continue firme na fé e confiante nas
promessas de Deus, rezemos ao Senhor.
por nós.
L2 - Pela nossa comunidade para que sempre esteja atenta à Palavra de
Jesus e veja a face de Jesus nos mais necessitados, rezemos ao Senhor.
por nós.
A - Neste Natal e no nosso dia a dia, vamos manter abertos nossos ouvidos
e nosso coração para acolher a Palavra de Deus que nos é oferecida
diariamente. É Jesus quem nos fala. Assim como Maria, entreguemo-nos
completamente à vontade de Deus.
9 - ORAÇÃO FINAL
A - Terminando nosso encontro, rezemos juntos:
T - Salve Rainha...
A - O Senhor nos abençoe e nos guarde.
T - Amém
A - O Senhor faça resplandecer o Seu rosto
sobre nós e tenha misericórdia de nós.
T - Amém
A - O Senhor nos mostre o Seu rosto e nos
conceda a paz.
T - Amém
A - Abençoe-nos o Deus todo poderoso, Pai e
Filho e Espírito Santo.
T - Amém
Canto final: Da cepa brotou a rama
(pg. 47, nº 3)

5º ENCONTRO
SÃO JOSÉ,
HOMEM OBEDIENTE À PALAVRA DE DEUS
A - Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos, sejam bem-vindas! Estamos
reunidos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T - Amém�
A - Que a paz do Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão
Pois o Senhor vai derramar o seu amor.
Derrama, Senhor, derrama, senhor, derrama sobre
nós o seu amor (bis)
2 - MOTIVAÇÃO
A - Irmãos e irmãs, iniciamos esse nosso quinto encontro da Novena de
Natal, meditando sobre o exemplo de São José, homem justo, obediente
e responsável pelo cuidado e proteção da Sagrada Família.
T - Dentre todos os homens de seu tempo, Deus escolheu o glorioso São
José para ser pai ado�vo do seu Filho Divino e humano.
L1 - São José, descendente da casa de Davi, escolhido por Deus para ser
esposo da Virgem Maria e defensor da Sagrada Família, esteve sempre
ao lado de Maria, contribuindo para a educação e proteção do Menino
Jesus.
T - Que a exemplo dele, acolhamos com amor o Menino Jesus que vem
habitar entre nós.
L2 - José, cumpridor da Lei, ao invés de denunciar Maria, assumiu-a como
esposa, numa postura humilde e obediente a Deus, passa também a vi-
ver a espera do nascimento do Menino Jesus.
T - A jus�ça, a humildade, a hones�dade, a obediência e a prudência,
alegram o coração de Deus.
L1 - O Menino Jesus, enquanto filho de José, também respeitou e obedeceu
ao seu pai em todos os momentos.
T - É obrigação dos filhos e filhas, o respeito, a obediência e o amor para
com seus pais, a exemplo do Menino Jesus.
L2 - José, carpinteiro que levava uma vida simples na Galileia, era traba-
lhador, humilde e prezava pelo silêncio.
T - (canto) São José, a vós nosso amor
Sede nosso bom protetor
Aumentai o nosso fervor.
A - “Temos necessidade daquele silêncio que se torna contemplação, que
nos faz entrar no silêncio de Deus e assim, chegar ao ponto onde nasce
a Palavra, a Palavra Redentora (Papa Bento XVI).
T - (canto) Envia tua Palavra
Palavra de Salvação
Que venha trazer a esperança
Aos pobres, libertação.
L1- Ler na Bíblia Mt 1, 18-25
4 - Lição da vida
L2 - Uma história real ocorrida numa pequena cidade situada entre as
montanhas de Minas Gerais, chamada Cristina. Gabriel e Marina
estavam casados há alguns anos, quando conseguiram ter seu primeiro
filho, José Luiz. O menino crescia tranquilo, com liberdade, pelas ruas
estreitas, cheias de aclives e cobertas de paralelepípedos da pequena
e aprazível cidade mineira. O casal, em vão tentava ter outro filho, pois
José Luiz já estava com sete anos e eles queriam muito aumentar a
família. A residência deles ficava em frente a Santa Casa local. Certo dia,
Madre Efigênia, diretora do hospital, que era dirigido por uma
Congregação Religiosa, sabendo da ânsia do casal para ter outros filhos,
perguntou-lhes se queriam ficar com a criança que uma jovem solteira
havia deixado na maternidade para adoção. A criança, um menino,
estava com três dias. Gabriel e Marina prepararam-se rapidamente,
conversaram com o filho, e foram buscar o pequeno, a quem deram o
nome de André. Após os trâmites legais, a família seguiu vida normal. O
tempo passou, André e José Luiz cresciam saudáveis. A família apesar de
simples, era unida e feliz, até que, um dia, Marina engravidou novamente,
sem esperar. Veio, então, o terceiro filho do casal, Eduardo. Tudo corria
bem, e o casal achou melhor não contar a André que ele havia sido
adotado. Os três eram filhos amados, e ponto. Certo dia, já aos dezessete
anos, numa discussão com um colega de escola, André ficou sabendo
sobre a adoção. Em choque, muito revoltado, confrontou os pais, que
lhe contaram a sua história. Num momento de descontrole, próprio da
adolescência, André fez sua mala e foi para São Paulo. Não dava no�cias
à família que, desesperada, procurava saber onde ele estava. Passado um
mês vivendo uma enorme aflição, Gabriel resolveu ir à procura do filho;
colhendo no�cias com parentes e amigos, numa época em que não havia
internet, chegou finalmente, ao local onde se encontrava André, e depois
de muito diálogo, levou-o de volta para casa. André, após um período de
assimilação, compreendendo o amor, a proteção, o carinho que sempre
recebeu dos pais, lembrando-se das vezes em que seu pai sempre pro-
curou poupá-lo dos males e perigos do mundo, dando-lhe muito amor,
provendo suas necessidades, preparando-o para uma vida responsável,
com valores e princípios cristãos, entendeu o quanto de amor recebeu
ao longo de sua vida, com o pai amoroso, que sempre lhe deu segurança,
amparo, sendo seu modelo de vida.
5 - Para conversar
A - O pai ado�vo de Jesus seguia os pedidos de Deus.
Sua história nos ensina a confiar nas promessas divinas.
- Como José, homem do silêncio, nós também fazemos
silêncio para ouvir Deus nos falar? (deixar falar)
6 - Para Meditar
A - A simplicidade e a fidelidade fizeram de São José o protetor escolhido
para Maria e para o Menino Jesus, bem como para todos nós. Meditemos
palavras de Santos e de Documentos da Igreja:
L1 - “Quem não achar mestre que lhe ensine a orar, tome São José por
mestre e não errará o caminho”. (Santa Teresa D’Ávila).
T - São José protegeu o Menino e ensinou-lhe o caminho do trabalho e
da honestidade.
L2 - “São José, o silencioso mestre, fascina, atrai e ensina, não com palavras,
mas com o resplandecente testemunho de suas virtudes e de sua firme
simplicidade...” (Doc. Ap. 274).
T - O dom da palavra é lindo, e a sabedoria do silêncio é perfeita.
L1 - “Se Deus fala ao homem mesmo no silêncio, também o homem
descobre, no silêncio, a possibilidade de falar com Deus e de Deus.” (Papa
Bento XVI).
T - Refle�r sobre São José é meditar a san�dade, a espiritualidade, o
silêncio profundo e fér�l.
L2 - “Assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho
à educação de Jesus, assim também guarda e protege o seu Corpo Mís�co, a
Igreja.” (R. C. - Papa São João Paulo II).
T - O pai ado�vo de Jesus, mesmo em silêncio, nos deixou eu profundo
exemplo de escuta à voz de Deus.
A - O Papa Franscisco diz: “Os esposos guardam-se reciprocamente, depois
como pais, cuidam dos filhos e, com o passar do tempo, os próprios filhos
tornam-se guardiões dos pais.”
T - (canto) Estou pensando em Deus
Estou pensando no amor. (bis)
Tudo seria bem melhor
Se o Natal não fosse um dia
E se as mães fossem Maria
E se os pais fossem José
E se a gente parecesse
Com Jesus de Nazaré
7 - Momento de Oração
A - O grande doutor da igreja, Santo Agos�nho, compara
os outros Santos às estrelas e compara São José ao sol,
pois para esse grande Santo, Deus confiou suas riquezas:
Jesus e Maria. Por isso, o Papa Pio IX, em 1870, o declarou
Patrono Universal da Igreja.
L1 - Que os pais, além de provedores, sejam exemplos
para os filhos, cumprindo seus deveres de protetores e
guardiões da família.
T - São José, rogai por nós que recorremos a vós.
L2 - A acolhida amorosa gera vida e nos torna mais próximos do Menino Jesus.
T - São José, rogai por nós que recorremos a vós.
A - São José, a quem Deus confiou o cuidado da mais Santa família, nós
vos pedimos que seja o pai e protetor também da nossa, e concedei-nos
a graça de vivermos no amor de Jesus e Maria.
T - (canto) São José, a vós nosso amor,
Sede nosso bom protetor
Aumentai o nosso fervor
8 - Mensagem para Vida
A - Com São José aprendemos a equilibrar a doçura e firmeza, a sermos
consolo nos momentos de dor, a perdoar quando necessário, a ter
paciência, a educar pelo amor e, acima de tudo, silenciar para escutar a
voz de Deus.
9 - Oração final
A - Terminando esse encontro, rezemos juntos a oração
que o Senhor nos ensinou:
T - Pai Nosso...
A - Peçamos à Mãe que nos ajude a seguir o exemplo
de São José, que no silêncio esperou a chegada do
Menino Jesus:
T - Ave Maria....
A - Cantemos: Meu bom josé
Olha o que foi, meu Bom José Meu bom José, você podia
Se apaixonar pela donzela Ter muitos filhos com Maria
Dentre todas, a mais bela E teu o�cio ensinar
De toda a sua Galileia Como teu pai sempre fazia
Casar com Débora ou com Sara Por que será, meu bom José
Meu Bom José, você podia Que esse teu pobre filho, um dia
E nada disso acontecia Andou com estranhas ideias
Mas você foi amar Maria Que fizeram chorar Maria?
Você podia simplesmente Me lembro, às vezes, de você
Ser carpinteiro e trabalhar Meu bom José, meu pobre amigo
Sem nunca ter que se exilar Que desta vida só queria
Nem se esconder com Maria Ser feliz com sua Maria
6º ENCONTRO
A PALAVRA EDIFICA A FAMÍLIA
A - Irmãos e irmãs sejam bem-vindos, sejam bem-vindas! Estamos reunidos
T - Amém
A - Que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão
A - Peçamos aos céus que derrame bênçãos sobre o nosso encontro.
2 - MOTIVAÇÃO
A - No encontro anterior �vemos a oportunidade de olhar para São José,
homem justo, que soube acolher a Palavra Eterna. Hoje iremos refle�r
sobre a Palavra que constrói as nossas famílias. Estamos no sexto
encontro de nossa Novena. Aguardamos o Menino Jesus que nos chama
a tomar posse da Palavra viva e vivê-la no seio de nossa família.
T - A Sagrada Família de Nazaré é modelo de vocação para nossas famílias.
L1 - Ensinando-nos: escuta, obediência e vivência da Palavra na construção e
fortaleza de nossas famílias.
L2 - O Advento provoca o nosso coração à conversão, torna-o presépio,
se assim o quisermos, onde o Menino Jesus nascerá.
T - O Menino Jesus, a Palavra Viva do Pai, edifica nossas famílias.
L1- As nossas famílias enfrentam cegueiras, fraquezas e padecimentos
neste tempo marcado pelo materialismo e despido de espiritualidade.
T - Eis que o Menino Jesus traz esperança e alegria de eternidade para
as nossas famílias
A - A cada Natal somos chamados a contemplar com confiança a esperança
de salvação para todas as famílias.
T - (canto) Dentro de mim existe uma luz
Que me mostra por onde deverei andar
Dentro de mim também mora Jesus
Que me ensina a buscar o seu jeito de amar
Minha luz é Jesus
E Jesus me conduz
Pelos caminhos da paz. (2x)
A - A Palavra de Deus que será proclamada, faz um con-
vite amoroso a todos nós, Família humana de Deus:
ocuparmo-nos em obedecer, cuidar e zelar das coisas
Dele.
T - (canto) Aleluia! Aleluia! Aleluia! Aleluia!
Alguém do povo exclama: “Como é grande, Ó! Senhor
Quem te gerou e alimentou”. Jesus responde: “Ó! Mulher
Para mim é feliz, quem soube ouvir a voz de Deus
E tudo guardou”.
L1 - Ler na Bíblia: Lc 2, 41-52
4 - LIÇÃO DA VIDA
L2 - A praça, o banco do jardim, um bailinho animado de disco de vitrola
contam a história de um jovem casal, apaixonando-se. Contam a história
de uma família católica, iniciada há 64 anos. No namoro de Joaquim e
Áurea, o amor foi firmado com o Sacramento do Matrimônio, celebrado
na Capela do Colégio Sagrado Coração de Jesus, em Marília, pelo Monsenhor
Magela, em 1968. Dois jovens católicos, abastecidos da fé, alimento e
companhia, iniciam sua vida matrimonial, guiados pela promessa feita
no banco da praça da Igreja São Bento, em Marília: que a cada dia
se conheceriam melhor, e seriam um para o outro refúgio e salvação,
amando-se e testemunhando o amor pleno de Deus em sua família. A
linda jovem Áurea concluiu o Cien�fico, educada também para o cuidado
do lar. Joaquim, engenheiro agrônomo, recém-formado, ambos viviam
em comum, a presença da Igreja em suas vidas. Ao fazerem o Curso de
noivos na Paróquia de São Bento em Marília, dentre as várias
e importantes orientações recebidas, decidiram fazer o exame para a
tipagem sanguínea. Exame feito, Aurea tinha Rh negativo e Joaquim
positivo. Isso trouxe-lhes preocupação quanto à saúde dos filhos que
desejavam. As dúvidas foram esclarecidas também pela Igreja, através do
Pe. Jaime Spinoza, da Opus Dei, professor de religião e diretor espiritual
do noivo. Casados, durante 05 (cinco) anos tentaram “ gerar filhos para
Deus”. Descoberto um tumor maligno, um dos ovários foi removido, e
por graça de Deus, Áurea engravidou da 1 ª (primeira) filha no mesmo
mês, em 1973. E, foram essas, as palavras do médico ginecologista,
dr. Silvério Caserta: “é um milagre de Deus, a mul�plicação ordenada das
células de gestação dela, a curou do câncer, a mul�plicação indesejável
de células”. Outro milagre: Silvia, Fernando e Lília igualmente com Rh
negativo como a mãe, nasceram lindos e saudáveis. Naquele tempo,
inexis�am as vacinas hoje oferecidas às gestantes. Relata Joaquim que,
tantos outros milagres lhes foram concedidos: Áurea foi doadora de um
rim para a irmã, salvando-lhe a vida; a histerectomia da Áurea que
salvou sua própria vida; a adoção do filho Luís André, afilhado do casal; o
amor paciente e orante por esse filho do coração. A vida profissional do
Joaquim os levou para várias cidades. Em todas, o casal engajou-se
ativamente em Pastorais e movimentos: Equipes de Nossa Senhora,
Cursilho, ECC, Ministro de Eucaris�a na Paróquia São João Ba�sta em
Marília, Projeto Conviver Caritas-Marília. Joaquim é um leigo estudioso
da Doutrina da Igreja. Aos 80 anos, enamorados e namorando, estavam
residindo em Bonfim Paulista, Paróquia de Santa Ângela, par�cipando
da Eucaris�a e demais sacramentos, felizes enfrentam com coragem as
adversidades. São pais de 04 (quatro) filhos, avós de seis netas e dois
netos. Mudaram de profissão: hoje são Doutor e Doutora Sênior de
Desenvolvimento de Recursos Humanos, chamados de Vó Áurea e Vô
Quinquim. E agora, novamente, estão de volta à cidade de Marília, que
os viu enamorados, fundando sua família e onde tudo nasceu, numa linda
praça, num lindo banco. Uma história de amor que nunca se apartou de
Deus e de sua Palavra viva.
5 - PARA CONVERSAR
A - Inspirados pela Lição da Bíblia e a Lição da Vida:
Deus está em primeiro lugar em nossas famílias? (Deixar falar)
6 - PARA MEDITAR
A - Vejamos o carinho de nossa Igreja pelas nossas famílias, expressado
em alguns tópicos do Documento de Aparecida. E meditemos também
essas palavras de Bento XVI: “a família tem sido e é escola da fé, espaço
de valores humanos e cívicos, lar que a vida humana nasce generosa e
responsavelmente...” (Doc. Ap. 114)
T - Menino Jesus, a luz de seu nascimento renovará o amor em nossas
famílias.
L1 - “No seio de uma família, a pessoa descobre os mo�vos e o caminho
para pertencer à família de Deus”. (Doc. Ap. 118)
T - Menino Jesus, a luz de seu nascimento promoverá a conversão de
nossas famílias.
L2 - “Deus ama nossas famílias, apesar de tantas feridas e divisões”. Invocar
ao Senhor...”através da oração em família nos ajuda a superar os problemas,
a curar as feridas e abre caminhos de esperança”. (Doc. Ap. 119)
T - Menino Jesus, a luz do seu nascimento sustentará a misericórdia e a
fé em nossas famílias.
A - O zelo por nossas famílias requer de cada um de nós, o empenho e
reconhecimento que somos a Família humana de Deus. E é no seio da
família, a revelação mais ín�ma do mistério do amor de Deus. O Senhor
da Vida fez nascer o Menino Jesus!
T - (canto) Dentro de mim existe um farol
Que me mostra por onde eu deverei remar
Dentro de mim, Jesus Cristo é o sol
Que me ensina buscar o seu jeito de sonhar...
Minha luz é Jesus
E Jesus me conduz
Pelos caminhos da paz. (2X)
A - Menino Jesus, doce e rico presente da Promessa e
Misericórdia do Pai, de seu mistério de amor, escolhendo
a Família Sagrada, Maria e José, para gerar e cuidar de
seu precioso Filho, vem em nosso socorro:
T - Ensina-nos no dia a dia de nossas famílias, a vivermos
a plenitude do amor.
L1 - Doce Menino Jesus, ensina-nos a escutar com o coração, os clamores
e as dores dos nossos relacionamentos familiares.
T - Ensina-nos no dia a dia de nossas famílias, o exercício tão di�cil do
perdão.
L2 - Doce Menino Jesus, Palavra Viva de Deus encarnada!
T - Ensina-nos no dia a dia de nossas famílias, a sermos Igreja acolhedora.
A - “Graças a ternura e misericórdia de nosso Deus, que nos vai trazer do
alto a visita do Sol nascente...”, neste Natal e em todos os dias, a Esperança
Divina nos aquiete e conforte, e dirija...”os nossos passos no caminho da
paz”. Amém. (Lc 1, 78-79)
T - (canto) Que a família comece e termine sabendo onde vai...
A - Neste Natal e em todos os dias em nossas famílias, olhemos e nos
deixemos ser atraídos pela ternura do Menino Jesus, “que nasceu pobre
e frágil no meio de nós, para nos dar o seu amor”. (Papa Francisco)
9 - ORAÇÃO FINAL
A - Ao término desse nosso encontro, nesse rico
tempo de Advento, deixemo-nos ser envolvidos e
iluminados, conver�dos e serenados pela Palavra viva
que edificará nossa família.
T - Pai Nosso ...
T - Ave Maria ...
T - Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém
Canto Final: Bate o sino
Bate o sino pequenino Ao soar o sino
Sino de Belém Sino pequenino
Já nasceu o Deus menino Vai o Deus menino
Para o nosso bem Nos abençoar
Paz na Terra pede o sino Bate o sino pequenino
Alegre a cantar Sino de Belém
Abençoe Deus menino Já nasceu o Deus menino
Este nosso lar Para o nosso bem
Hoje a noite é bela
Juntos eu e ela
Vamos à capela
Felizes a rezar
7º ENCONTRO
A FORÇA DA PALAVRA CONSTRÓI A SOCIEDADE (Mt. 13,18-23)
em nome do pai e do Filhe e do Espirito Santo.
T - Amém.
T - Bendito seja Deus que nos Reuniu no amor de Cristo.
A - Peçamos aos céus que derrame bênçãos sobre nosso encontro.
pois o senhor vai derramar o seu amor.
Derrama, Senhor, derrama,
Senhor, derrama sobre nós o seu amor. (bis)
2 - MOTIVAÇÃO
A - Queridos irmãos e irmãs, que alegria nos aproximarmos do Natal do
Menino Jesus. Durante todos esses encontros da Novena, temos meditado
sobre a Palavra de Deus e, neste encontro, meditaremos sobre a força da
palavra na construção de nossa sociedade.
T - O Menino Jesus chega nos trazendo as sementes do Reino!
L1 - Jesus trouxe as sementes do Reino e elas se espalharam pelo mundo,
mas assim como Jesus encontrou resistência em meio a seu povo, ainda
hoje existem pessoas e estruturas que continuam impedindo que se
estabeleça o Reino de Deus entre nós.
T - O Natal chega para nos encorajar na construção do Reino !
L2 - Sempre haverá uma colheita onde se semeia, cabe a cada semeador
procurar pela terra boa para que a semente se espalhe e dê bons frutos.
T - O Menino Jesus vem nos mostrar que sua palavra jamais passará!
A - É doce a luta dos que lutam ao lado dos mistérios divinos. É doce
lutar com a Palavra para que sua força seja a luz na construção de uma
sociedade mais justa, fraterna e amorosa. Cantemos:
T - (canto) Irá chegar um novo dia
Um novo céu, uma nova terra
Um novo mar
E nesse dia, os oprimidos
A uma só voz, a liberdade, irão cantar.
3- LIÇÃO DA BÍBLIA
A - Vamos ouvir a Palavra de Deus. Peçamos que esta
Palavra entre em nossos corações e nos leve a produzir
bons frutos. (Ler Mt 13, 18-23)
T - (canto) Eu vim para escutar... tua palavra, tua palavra,
tua palavra de amor...
Eu gosto de escutar...
Eu quero entender melhor...
O mundo ainda vai viver...
4 - LIÇÃO DA VIDA
Em uma pequena cidade do interior, o �me de futebol sen�a-se muito
importante por serem os anfitriões do jogo. Estavam bem empolgados,
corriam bastante e gritavam entre si, principalmente para não fazer feio
junto à torcida que estava bem representada, principalmente pelas
esposas, namoradas e noivas dos jogadores. O técnico gesticulava
muito e era quem mais gritava para incen�var os jogadores. Pretendia
ser contratado pelo clube da capital, que, inclusive �nha enviado dois
representantes para acompanhar o campeonato local. O �me do interior
concentrava toda garra e preparo de um grupo de rapazes acostumados
a lidar na lavoura de sol a sol, criados de pés descalços e em meio às
dificuldades do tempo. O Alemão era o ar�lheiro do �me, mas com a
marcação dos anfitriões, nada de gol. A bola corria solta. O desempate
era necessário. Até que, num lance duvidoso, o juiz apitou um pênal� a
favor do �me do interior. Pênal� cobrado. Foi o gol da vitória. As manifestações
foram diversas; cada um dava sua opinião. O juiz, como sempre, ”pagava
o pato”. A essa altura, o Alemão também não escapou. No dia seguinte,
um grupo de colegas veio tirar satisfações com ele por causa de suas
declarações. Alemão �nha dito que realmente o jogo foi mal apitado, que
o pênal� não �nha realmente acontecido e que ele �nha dito isso ao juiz
na hora, mas este não lhe deu atenção. Os colegas ficaram bravos com
ele. Afinal o �me �nha ganhado o jogo e �nha se classificado. Entretanto, o

alemão não se in�midou. Disse que fazia parte dos Atletas que se movem
pela Palavra de Deus e que por isso, �nha que ser verdadeiro. Nesse meio
tempo, o Alemão é chamado na rua. Os dois representantes do clube da
capital, impressionados não só com seu jogo, mas também com seu
caráter e coragem, oficializaram o convite para uma possível contratação.
O �me levou a taça; o Alemão ficou de pensar no convite... Sua única
certeza era a sua missão de testemunhar a Palavra. Em qualquer
lugar.
5 - PARA CONVERSAR
A - À luz da palavra de Deus e da lição da vida, como
tem sido nossa capacidade de escutar e transmitir a
palavra de Deus em nossa sociedade? (Deixar falar)
6 - PARA MEDITAR
A - A família de Jesus são seus discípulos. Isto é, todos que se dispõe
a segui-lo. Que o Menino Jesus seja nossa fortaleza, a fim de que renovemos
neste Natal, a alegria da vivência do Evangelho nas diversas sociedades e
culturas do século XXI.
L1 - “Ao longo destes dois milênios de Cristianismo, uma quantidade
inumerável de povos recebeu a graça da fé, fê-la florir na sua vida diária e
transmi�u-a segundo as próprias modalidades culturais”. (E.G. 116)
T - É o Menino Jesus renascendo em todos os lugares da Terra, em todos
os tempos, em todos os povos.
L2 - “Quando uma comunidade acolhe o anúncio da salvação, o Espírito
Santo fecunda a sua cultura com a força transformadora do Evangelho”.
(E.G. 116)
T - O Menino Jesus assume também os rostos de todos que o acolhem.
L1 - “Anunciar Cristo significa mostrar que crer nele e segui-lo não é
apenas verdadeiro e justo, mas também belo, capaz de preencher a vida
de um novo esplendor e de uma alegria profunda, mesmo nas provações”.
(E.G. 167)
T - O Menino Jesus é a revelação da mais pura beleza!
A - Peçamos ao Menino Jesus que nos revigore no propósito da
construção d e u m a soc i eda de tra nsformada pela
Palavra, tornando-se unida, solidária e fraterna...
L1 - Senhor, fazei-me um instrumento de vossa Paz.
L2 - Onde houver ódio...
T - Que eu leve o amor.
L1 - Onde houver ofensa...
T - Que e leve o perdão
L1 - Onde houver discórdia...
T - Que eu leve a união.
L2 - Onde houver dúvida...
T - Que eu leve a fé.
L1 - Onde houver erro...
T - Que eu leve a verdade.
L2 - Onde houver desespero...
T - Que eu leve a esperança.
L1 - Onde houver tristeza...
T - Que eu leve a alegria
L2 - Onde houver trevas...
T - Que eu leve a luz.
A - Ó mestre, fazei que eu procure mais:
L1 - Consolar, que ser consolado.
L2 - Compreender, que ser compreendido
L1- Amar, que ser amado.
T - Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é mor-
rendo que se vive para a vida eterna! Amém
8 - MENSANGEM PARA A VIDA
A - Que a gente tenha mais perseverança, paciência, confiança, amor,
tolerância e fé. Que não nos falte amor, ternura, compreensão, beleza,
carinho, leveza e felicidade ao levarmos e vivermos a Palavra!
9 - ORAÇÃO FINAL
A - Chegando ao final do nosso encontro, peçamos ao Menino Jesus que
Ele seja nosso companheiro todos os dias, para nos manter fiel na mis-
são de propagar e dar testemunho de sua Palavra, em nossa sociedade.
T - Pai Nosso...
T - Ave Maria...
Em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo. Amém.
Canto Final: Balada por um Reino (pg. 48, nº 4)
Por causa de um certo reino E eu quase sem dormir
Estradas eu caminhei Buscando este certo reino
Buscando sem ter sossego E a lembrança dele a me perseguir
O reino que eu vislumbrei Buscando este certo reino
Brilhava a estrela Dalva E a lembrança dele a me perseguir
E eu quase sem dormir Um filho de carpinteiro
Buscando este certo reino Que veio de Nazaré
E a lembrança dele a me perseguir Mostrou-se tão verdadeiro
Buscando este certo reino Pôs vida na minha fé
E a lembrança dele a me perseguir Falava de um novo reino
Por causa daquele reino De flores e de pardais
1000 vezes eu me enganei De gente arrastando a rede
Tomando o caminho errado Que eu �ve sede da sua paz
E errando quando acertei De gente arrastando a rede
Chegava ao cair da tarde Que eu �ve sede da sua paz

8º ENCONTRO
“A IGREJA É TRANSMISSORA DA PALAVRA”
Irmãos e irmãs sejam bem vindos, sejam bem vindas! Estamos reunidos
em nome do pai e do Filhe e do Espirito Santo.
T - Amém.
T - Bendito seja Deus que nos Reuniu no amor de Cristo.
A - Peçamos aos céus que derrame bênçãos sobre nosso encontro.
pois o senhor vai derramar o seu amor.
Derrama, Senhor, derrama,
Senhor, derrama sobre nós o seu amor. (bis)
2 - MOTIVAÇÃO
A - Irmãos e irmãs, na beleza do Natal que se aproxima, a riqueza da
Palavra de Deus nos acompanha neste Tempo de graça e esperança que
nos trará o Menino Jesus. Seremos agraciados por tão precioso presente.
No encontro anterior refletimos sobre a importância da Palavra na
sociedade para transformá-la, hoje teremos a oportunidade de refle�r
sobre o papel da igreja como transmissora da palavra.
T - A presença do Menino Jesus entre nós é a presença da Palavra entre
nós!
L1 - A Palavra de Deus encontra a nossa pessoa e faz nascer uma relação
de gra�dão e gratuidade e concede a grandeza de sermos filhos e filhas
de Deus. (Doc. 97/CNBB)
T - A nossa vida cristã deve ser alimentada e dirigida pela Palavra de
Deus. (Dei Verbum 21).
L2 - Na Palavra que se fez Carne e habitou entre nós (Jo 1,14), encontramos a
razão de nossa esperança e o sen�do de ser e viver nossa fé.
T - Somos iluminados pela Palavra de Deus em nossas vidas.
L1 - A Igreja é transmissora da Palavra e neste Natal, ela preenche nossos
corações de ternura com a força de sua mensagem.
A - A Palavra de Deus está na vida e na missão da Igreja. Ao contemplarmos
o Mistério da Encarnação do Menino Jesus, somos mo�vados a anunciar
esta Boa Nova com grande júbilo.
T - (canto) Agora é tempo de ser Igreja,
caminhar juntos, participar. (2x)
A - Ouçamos com carinho e atenção a Palavra de Deus que será a refe-
rência para este nosso encontro de hoje. Ainda hoje,
Jesus chega às praias da vida, onde vivem as pessoas
para convidá-las às aguas mais profundas. Não se im-
porta com os limites, deseja apenas nossa sinceridade.
T - (canto) Eu vim para escutar…
L2 - Ler na Bíblia Lucas 5,1-11
4 - LIÇÃO DA VIDA
L1 - Precisamente em 13/3/ 2013, nosso amado Francisco foi eleito Papa
para governar a Igreja. A primeira nomeação de Bispo que ele fez, foi para
a nossa Diocese, escolhendo Dom Luiz Antonio Cipolini. Ele era Pároco
em São João da Boa Vista. Sua ordenação episcopal aconteceu no dia 7
de julho de 2013 na mesma cidade. Sua posse canônica como Bispo foi
em 4/08/2013. Dom Luiz foi ordenado presbítero em 15/8 1986. O lema
de sua ordenação episcopal é: ”Permanecei no meu amor” (Jo 15,9).
Considerando o tema desse encontro, sobre a Igreja como transmissora
da Palavra, nada mais justo do que ouvir o testemunho e o depoimento
de alguém que, desde o momento em que assumiu o governo da nossa
Diocese, vive plenamente esse “ser Igreja”, apoiado e enraizado na Pala-
vra de Deus que sustenta sua vocação e ministério.
Tive a oportunidade e o privilégio de entrevistar nosso Bispo para fazer
parte da Lição da Vida deste encontro. Par�lhei a ele, o tema e o lema da
Novena. E fiz a primeira pergunta: Quais as causas que te movem como
Bispo na Diocese? Ele par�lhou que há alguns dias atrás, estava indo ao
den�sta e, encontrou o sr. Antônio, que é um morador de rua e o conhece há
algum tempo. O mesmo se aproximou e cumprimentou Dom Luiz. Em
seguida, sr. Antônio convidou Dom Luiz para ir ao bar próximo dali, pois
gostaria de pagar-lhe um café. Dom Luiz disse que ficou surpreso com o
convite e a a�tude desse morador de rua. Concluiu dizendo: ”os pobres nos
evangelizam” (Mt,25,40). Perguntei-lhe em seguida, quais os desafios
em nossa Diocese? Respondeu que é o anúncio do Reino de Deus,
continuar a missão que Jesus nos deixou. Ele acredita que o Clero,
religiosos e leigos de nossa Diocese são comprome�dos com a Igreja do
Concílio Va�cano II, pois procuram dar seguimento e con�nuidade nos
Conselhos e Pastorais existentes e nas outras a�vidades.
Concluindo nossa fala, perguntei-lhe qual é seu maior sonho para a Diocese?
E ele respondeu: ” Com a ajuda do Espírito Santo, que tenhamos condição
de ouvir, par�cipar e comungar com todos, principalmente a par�r dos
que estão à margem da sociedade”. Úl�ma pergunta foi: Sente-se feliz
como Bispo em nossa Diocese? Prontamente, me respondeu que apesar
das limitações, sente-se muito feliz e contente”. Demos graças a Deus
e con�nuemos em oração pelos seus dez anos de Ministério Episcopal e
rezemos para que suscite vocações para nossa Igreja, nesse Ano Vocacional.
5 - PARA CONVERSAR
A - Diante da Lição da Bíblia e a Lição da Vida que ouvimos, qual é a ra-
zão de ser Igreja no mundo em que vivemos? (Deixar falar)
6 - PARA MEDITAR
A - Temos o privilégio de enriquecer nosso conheci-
mento e nossa fé por meio da riqueza de muitos docu-
mentos que a Igreja nos apresenta. Ouçamos:
L1 - “A Igreja é chamada a ser escola permanente de
verdade e jus�ça, de perdão e reconciliação para construir uma paz au-
tên�ca”. (Doc. Ap. 543)
T - Menino Jesus, vem caminhar com tua Igreja.
L2 - A Igreja estimula e favorece a reconstrução da pessoa e de seus
vínculos de pertença e convivência, a par�r de um dinamismo de amizade,
gratuidade e comunhão. (Doc. Ap. 542)
T - O Menino Jesus vem trazer vida nova para a sua Igreja.
L1 - “A Igreja, “Mãe de coração aberto”, casa aberta do Pai, conclama a
todos para reunir-se na fraternidade, acolher a Palavra, celebrar os
sacramentos e sair em missão, no testemunho, na solidariedade e no claro
anúncio da pessoa e da mensagem de Jesus Cristo”. (Doc.102/CNBB).
T - Com o Menino Jesus, somos Igreja que caminha.
L2 - “A Igreja necessita de forte comoção que a impeça de se instalar na
comodidade, no estancamento e na indiferença, à margem do sofrimento dos
pobres. Necessitamos que cada comunidade cristã se transforme num
poderoso centro de irradiação da vida em Cristo.” (Doc. Ap. 362).
T - O Menino Jesus faz da Igreja fonte de graça e redenção.
A - Bendizemos o nosso Deus, pelo dom que nos é concedido de vivermos
tempos de graça e de renovada esperança com o Natal que se aproxima.
O Menino Jesus está próximo de nós, e será a causa de nossa alegria.
A - A Palavra de Deus é fonte de renovação para que cada um dos nossos
dias seja plasmado pelo encontro renovado com o Menino Jesus. ” Verbo
do Pai feito carne: Ele está no início e no fim de tudo, e n’Ele todas as
coisas subsistem. ” (Dei Verbum,124). Rezemos:
L1 - Menino Jesus, Palavra encarnada,
T - Nós vos louvamos e bendizemos
L2 - Menino Jesus, cercado de simplicidade,
T - Nós vos abraçamos com ternura.
L1 - Menino Jesus, Palavra de Vida Eterna.
T - Nós vos acolhemos em nosso coração.
L2 - Menino Jesus, Filho encarnado,
T - Nós vos professamos como Nosso Senhor.
L1 - Menino Jesus, divino e humano,
T - Nós vos celebramos com fé.
L2 - Menino Jesus, promessa do Pai,
T - Nós vos recebemos com carinho.
L1 - Menino Jesus, Amor que liberta e salva,
T - Nós vos pedimos: abençoai-nos.
A - Oremos:
T - Nós vos pedimos, Senhor.
A - “Deus Al�ssimo,

L2 - Que vos humilhastes por nós.
T - Sois imenso,
L1 - E Vos fizestes pequenino.
T - Sois rico,
L2 - E Vos fizestes pobre.
T - Sois onipotente,
L2 - E Vos fizestes frágil.”
T - Amém. (Papa Francisco, Observatório Romano, 2294/6)
A - É Natal: Deus se faz criança por amor à humanidade. O Amor assumiu
a nossa carne. Sejamos missionários do amor e da ternura de Deus, que
por meio de sua Palavra transforma as nossas vidas.
9 - ORAÇÃO FINAL
A - Agradecemos ao Deus Al�ssimo e Sumo Bem por nos ter concedido
esta oportunidade de nos reunirmos como família de Deus. Rezemos:
T - Pai Nosso
T - Ave Maria
- Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
CANTO FINAL: Chegou a hora de sonhar de novo (pg. 48, nº 5)

CELEBRAÇÃO FINAL
A PALAVRA SE FEZ CARNE
(Preparar um altar para a bíblia)
A - Queridos irmãos e irmãs, com alegria chegamos ao final da nossa novena
de natal. Foi um tempo de oração, no qual refle�mos o tema: “A Palavra se fez
Carne” e o lema: “ Ele habitou entre nós”. Buscamos, por meio dos nossos
encontros, estar em comunhão com o Pilar da Palavra, prioridade pastoral
de nossa Diocese de Marilia neste ano de 2023. Com alegria invoquemos
a San�ssima Trindade: Em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo.
T - Amém
A - Que a graça e a paz de Deus nosso Pai, o amor de Jesus Cristo e a
comunhão do Espírito Santo estejam convosco!
T - Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
T - (Canto) Deixa a luz do céu entrar (pg. 48, nº 6)
1 - Fazendo memória
A - Ao realizarmos a novena de natal propomos um caminho de vivência
para o tempo do advento. Em cada encontro destacamos um aspecto da
espiritualidade do Advento traduzido na lição de vida. Em cada encontro
fizemos do nosso coração uma manjedoura para acolher o menino
Deus. Em cada lição de vida refle�mos a força transformadora da Palavra.
Acompanhemos
L1 - Primeiro encontro: Advento: Tempo de voltar à fonte. Na lição da vida
vimos que aqueles que realmente creem na palavra, não se decepcionam.
L2 - Segundo encontro: Advento: Palavra que vem até nós. Na lição de
vida a palavra se fez solidariedade por meio do Dízimo.
(Entrada de duas crianças trazendo a bíblia)
T - (canto) Tua palavra é assim
não passa por mim sem deixar um sinal
L1 - Terceiro encontro: João Ba�sta: uma voz que anuncia no deserto –
Na lição de vida a palavra encoraja e fortalece na fé.
L2 - Quarto encontro: Maria: Aquela que acolhe a Palavra – Com a lição de
vida aprendemos acolher a Palavra de Deus e transformá-la em a�tudes.
(Entrada de dois adolescentes trazendo outra bíblia)
T - (canto) Tua palavra é assim
não passa por mim deixar um sinal
L1 - Quinto encontro: São José. Homem obediente à Palavra de Deus – Na
lição de vida aprendemos a confiar nas promessas de Deus
L2 - Sexto encontro: A Palavra que edifica a família – Na lição de vida nos
deparamos com a Palavra de Deus, onde homem deixará pai e mãe e se
unirá sua esposa. A Palavra que se torna concreta no matrimônio.
(Entrada de um casal jovem trazendo outra bíblia)
T - (Canto) Tua palavra é assim
L1 - Sé�mo Encontro: A força da Palavra constrói a sociedade - Na lição de
vida refle�mos a importância da Palavra na construção do caráter.
L2 - Oitavo encontro: A Igreja transmissora da Palavra - Na lição de vida
par�lhamos a força da Palavra no ministério Episcopal de nosso bispo, D.
Luiz Antônio.
(entrada de uma família – pai, mãe, filhos, netos... - trazendo a bíblia)
T - (Canto) Tua palavra é assim
2 - Lição da Bíblia
A - Queremos acolher a Palavra de Deus, pilar que ajuda na edificação de
nossas comunidades eclesiais. A bíblia vem acompanhada por 8 velas
lembrado cada encontro realizado em nossas famílias.
T - (canto) Toda bíblia é comunicação
De um Deus amor, de um Deus irmão
É feliz quem crê na revelação
Quem tem Deus no coração
Jesus Cristo é a palavra
Pura imagem de Deus Pai
Ele é vida e verdade, a suprema caridade
L3 - Ler na bíblia - Lc 2, 1-14
(Pode se dar um pequeno testemunho sobre como foi a novena ou a importância do
natal pode ser também encenado o texto bíblico)
A - A narra�va bíblica toca profundamente as nossas almas. A Palavra, ou
seja, o Menino Deus, se fez homem para morar entre nós. Na simplicidade,
nasce em uma manjedoura em meio aos animais, longe dos palácios e
em meio aos pobres, representado nos pastores. Escutemos o que fala o
Papa Francisco em sua homilia de natal em 2022.
L1 - “Deus não cavalga a grandeza, mas desce na pequenez. A pequenez
é a estrada que escolheu para chegar até nós, tocar-nos o coração e
salvar-nos”.
L2 - “A Palavra eterna é incapaz de falar. O Pão da vida tem de ser nutrido.
O criador do mundo não tem onde morar”.
T - Na Palavra estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz
resplandece nas trevas (Jo 1, 4-5).
L1 - “O Al�ssimo indica a humildade. E nós pretendemos sobressair. Deus
vai à procura dos pastores, dos invisíveis. Nós buscamos visibilidade. Jesus
nasce para servir”.
L2 - “Na triste pobreza duma manjedoura, nasce aquele que definiria o
rumo das almas cristãs deste mundo. Na sua pequenez, está Deus inteiro.”
L1 - ‘’Belém mostra-nos a simplicidade de Deus, que Se revela, não aos
sábios e entendidos, mas aos pequeninos, a quantos têm o coração puro
e aberto”.
L2 - “Aquele que é fonte de todo o bem faz-Se pobre e pede esmola a
nossa pobre humanidade. Deixemo-nos comover pelo amor de Deus e
sigamos Jesus, que Se despojou da sua glória para nos tornar par�cipantes
da sua plenitude”.
Canto: Longe, distante de casa
Longe, distante de casa, o Menino pobreza, num sorriso, o mais nobre
nasceu: dor e alegria tão juntas, agasalho!
nosso Deus conheceu! 2 - Então os sábios par�ram: humilde,
1 - Então chegaram pastores trazendo insistente procura! Longe dos palácios,
o suor do trabalho, simples, na manjedoura foi berço e ternura!
3 - Acolhida do Menino Jesus
A - No relato bíblico, o Menino Deus vem ao nosso encontro, porém,
não há lugar para ele. A igreja no Brasil tem nos convocado a formar as
Comunidades Eclesiais Missionárias com o obje�vo de ser mais próximo
de povo e nos prepara para acolher o menino Deus no natal e em todos
os momentos. Queremos, neste momento, acolher a imagem do Menino
Jesus, em nossas comunidades e em nossos corações.
(A imagem poderá ser trazida por um grupo de crianças, no qual José e Maria estejam
caracterizados)
T - (canto) Noite feliz (pg. 48, nº 7)
4 - Benção das crianças
(Providenciar uma lembrança para as crianças: se possível uma bíblia infantil da ajude
a Igreja que sofre ou um cartão bíblico)
A - Ao olharmos para a fragilidade do menino Deus somos chamados
a rezar por todas as crianças que ´passam por diversas dificuldades no
mundo de hoje. Por isso, quero chamar as crianças à frente para serem
abençoadas
T - (canto) As crianças serão abençoadas
pois o senhor vai derramar o seu amor (bis)
Derrama ó senhor, derrama ó senhor,
derrama sobre elas o seu amor
A - Menino Jesus, toma em Tuas mãos as nossas crianças. Livra-as da
guerra, da fome, da morte antecipada, da dor que não podem compreender,
nem deveriam sen�r. Concede às nossas crianças, saúde de corpo e de
alma.
T - Amém
Conclusão
A - Queridos irmãos e irmãs estamos concluindo a nossa Novena de Natal
2023. Desejamos que o coração de todos seja uma verdadeira manjedoura
para acolher o menino Deus, a Palavra Eterna. Por isso rezemos.
L1 - Que os bons sen�mentos que foram despertados em nós possam
con�nuar dando frutos de caridade e de solidariedade para o bem de
nossa Casa Comum e para a glória do Menino Jesus.
T - Sim, vamos viver a Palavra e assim, ensinar a amar Jesus, a Palavra
que se fez carne e veio morar ente nós.
A - Rezemos a oração que o próprio senhor nos ensinou
T - Pai-nosso que estais nos céus....
A - Confiemos aos cuidados da virgem Maria todas as
nossas famílias
T - Ave Maria cheia de graça o Senhor é convosco....
L2 - Agradecemos a presença de todos nesta celebração
e a par�cipação das famílias nos encontros da Novena
de Natal
A - O Senhor nos abençoe: Em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo.
T - Amém
Gesto Concreto: cada comunidade organize a doação de alimentos da
cesta básica para famílias carentes ou fralda geriátricas para asilos e idosos.
CANTOS
1- A Ti, Meu Deus vão comer no mesmo prato
A Ti, meu Deus Na nova terra o fraco,
Elevo meu coração o pobre e o injus�çado
Elevo as minhas mãos Serão juízes deste mundo
Meu olhar, minha voz de pecado
A Ti, meu Deus Na nova terra o forte
Eu quero oferecer o grande e o prepotente
Meus passos e meu viver Irão chorar ate ranger os dentes
Meus caminhos, meu sofrer Na nova terra a mulher
A Tua ternura, Senhor, terá direitos
vem me abraçar Não sofrerá humilhações
E a Tua bondade infinita e preconceitos
me perdoar O seu trabalho todos
Vou ser o Teu seguidor e irão valorizar, das
Te dar o meu coração Decisões ela irá par�cipar
Eu quero sen�r o calor 3- Da cepa brotou a rama
de Tuas mãos
A Ti, meu Deus Da cepa brotou a rama,
Que és bom e que tens amor Da rama brotou a flor.
Ao pobre, ao sofredor Da flor nasceu Maria,
Vou servir, esperar De Maria o Salvador. (Bis)
Em Ti, meu Deus O espírito de Deus
Humildes se alegrarão sobre ele pousará, de saber,
Cantando a nova canção de entendimento este espírito será.
De esperança e de paz De conselho e fortaleza, de ciência
e de temor. Achará sua alegria no
2- Irá chegar um novo dia temor do seu senhor.
Irá chegar um novo dia Não será pela ilusão do olhar,
Um novo céu, uma nova terra do ouvir falar, que ele irá julgar os
Um novo mar homens, como é praxe acontecer...
E nesse dia, os oprimidos Mas os pobres desta terra com
A uma só voz, a liberdade, jus�ça julgará e dos fracos o direi-
irão cantar to ele é quem defenderá.
Na nova terra o negro A palavra de sua boca
não vai ter corrente ferirá o violento e o sopro de seus
E o nosso índio lábios matará o avarento...
vai ser visto como gente A jus�ça é o cinto que circunda a
Na nova terra o negro, sua cintura e o manto da lealdade
o índio e o mulato é a sua ves�dura.
O branco e todos
Neste dia, neste dia, o incrivel,
verdadeiro, coisa que nunca se viu, de tornar-se povo e se fazer irmão.
morar lobo com cordeiro... Chegou a hora que ligeiro passa de
A comer do mesmo pasto, �gre, ganhar a graça para a conversão.
boi, burro e leão, por um menino
guiados, se confraternizarão. Meu caro irmão,
olha pra dentro do teu coração,
4- Balada por um Reino Vê se o Natal se tornou conversão
Por causa de um certo reino e te ensinou a viver.
Estradas eu caminhei Chegou a hora de viver o Cristo
Buscando sem ter sossego e acreditar que isto
O reino que eu vislumbrei é se tornar maior.
Brilhava a estrela Dalva Chegou a hora de pensar profundo
E eu quase sem dormir e perceber que o mundo pode ser
Buscando este certo reino melhor.
E a lembrança dele a me perseguir Será di�cil tantas mãos unidas não
Buscando este certo reino fazer da vida um tempo sem igual.
E a lembrança dele a me perseguir Será di�cil, tanto amor e afeto, não
tornar concreto o gesto do Natal.
Por causa daquele reino
1000 vezes eu me enganei 6 - Deixa a Luz do Céu Entrar
Tomando o caminho errado Tu anseias, eu bem sei, por salvação
E errando quando acertei Tens desejo de banir a escuridão
Chegava ao cair da tarde Abre, pois, de par em par, teu coração
E eu quase sem dormir E deixa a luz do céu entrar
Buscando este certo reino Deixa a luz do céu entrar
E a lembrança dele a me perseguir (deixa a luz céu entrar)
Deixa a luz do céu entrar
Buscando este certo reino (deixa a luz céu entrar)
E a lembrança dele a me perseguir Abre bem as portas do teu coração
Um filho de carpinteiro E deixa a luz do céu entrar
Que veio de Nazaré Cristo, a luz do céu, em � quer habitar
Mostrou-se tão verdadeiro Para as trevas do pecado dissipar
Pôs vida na minha fé Teu caminho e coração iluminar
Falava de um novo reino E deixa a luz do céu entrar
De flores e de pardais 7- Noite feliz
De gente arrastando a rede
Que eu �ve sede da sua paz Noite feliz! Noite feliz!
Oh, Senhor, Deus do amor
De gente arrastando a rede Pobrezinho nasceu em Belém
Que eu �ve sede da sua paz Eis na Lapa Jesus, nosso bem
5- Chegou a hora de sonhar de novo Dorme em paz oh, Jesus
Dorme em paz oh, Jesus
Chegou a hora de sonhar de novo,
Noite feliz! Noite feliz! a festa Cristã
Eis que no ar vem cantar Do velho e do novo,
Aos pastores os Anjos do Céu o amor como um todo
Anunciando a chegada de Deus Então bom Natal,
De Jesus Salvador e um ano novo também
De Jesus Salvador Que seja feliz quem,
Noite feliz! Noite feliz! souber o que é o bem
Oh, Jesus, Deus da luz Harehama, há quem ama
Quão afável é Teu coração Harehama, ha...
Que quiseste nascer nosso irmão
E a nós todos salvar Então é Natal (Hiroshima)
E a nós todos salvar E o que você fez? (Nagasaki)
O ano termina
8- Então é Natal E nasce outra vez
Então é Natal, e o que você fez? Hiroshima
O ano termina e nasce outra vez Nagasaki
Então é Natal, a festa Cristã Mururoa
Do velho e do novo,
do amor como um todo É Natal
(Nagasaki) É Natal
Então bom Natal (Mururoa) É Natal
e um ano novo também
Que seja feliz quem souber 9- Dentro de mim
o que é o bem Dentro de mim existe uma luz
Então é Natal, Que me mostra por onde deverei
pro enfermo e pro são andar
Pro rico e pro pobre, Dentro de mim também mora
num só coração Jesus
Que me ensina buscar o seu jeito
Então bom Natal, de amar
pro branco e pro negro
Amarelo e vermelho, Minha luz é Jesus
pra paz afinal E Jesus me conduz
Pelos caminhos da paz
Então bom Natal,
e um ano novo também Dentro me mim existe um farol
Que seja feliz quem, Que me mostra
souber o que é o bem por onde deverei remar
Dentro de mim Jesus Cristo é o sol
Então é Natal, Que me ensina buscar
o que a gente fez? o seu jeito de sonhar
O ano termina,
e começa outra vez Dentro de mim existe um amor
Que me faz entender
E Então é Natal, e lutar por meu irmão
Dentro de mim Jesus Cristo e na vida dos dois
é o calor Que ninguém os obrigue
Que acendeu e aqueceu pra valer a viver sem nenhum horizonte
meu coração Que eles vivam do ontem,
10 - Nossa Senhora no hoje em função de um depois
Que a família comece e termine
Cubra-me com seu manto de amor sabendo onde vai
Guarda-me na paz desse olhar E que o homem carregue nos om-
Cura-me as feridas e a dor bros a graça de um pai
me faz suportar Que a mulher seja um céu de ter-
Que as pedras do meu caminho nura, aconchego e calor
Meus pés suportem pisar E que os filhos conheçam a força
Mesmo ferido de espinhos que brota do amor
me ajude a passar
Se ficaram mágoas em mim Abençoa Senhor
Mãe �ra do meu coração as famílias, amém!
E aqueles que eu fiz sofrer Abençoa Senhor,
peço perdão a minha também!
Se eu curvar meu corpo na dor Abençoa Senhor
Me alivia o peso da cruz as famílias, amém!
Interceda por mim minha mãe jun- Abençoa Senhor,
to a Jesus a minha também!
Nossa Senhora me dê a mão 12- Maria de Nazaré
Cuida do meu coração Maria de Nazaré,
Da minha vida, do meu des�no Maria me ca�vou
Nossa Senhora me dê a mão Fez mais forte a minha fé
Cuida do meu coração E por filho me adotou
Da minha vida, do meu des�no Às vezes eu paro e fico a pensar
Do meu caminho E sem perceber, me vejo a rezar
Cuida de mim E meu coração se põe a cantar
11 - Oração pela Família Pra Virgem de Nazaré
Que nenhuma família comece Menina que Deus amou
em qualquer de repente e escolheu
Que nenhuma família termine Pra mãe de Jesus, o Filho de Deus
por falta de amor Maria que o povo inteiro elegeu
Que o casal seja um para o outro Senhora e Mãe do Céu
de corpo e de mente Ave Maria, Ave Maria, Ave Maria,
E que nada no mundo separe Mãe de Jesus!
um casal sonhador
Que nenhuma família se abrigue
debaixo da ponte
Que ninguém interfira no lar
Equipe responsável pela Novena de Natal 2023
Dom Luiz Antonio Cipolini

Célia Maria Giansante Braite Leal
Ir. Diva Alves dos Santos
Pe. Ivã Luis de Oliveira Baisso
Lucila Cardin Marquezani
Pe. Marcos Aparecido Ribeiro Maciel
Pe. Marcos Roberto Cesário da Silva
Maria Aparecida F. Furtado Menin (Nina)
Osmarisa de Oliveira Marques de Melo
Rosa Maria Chucre Gentile
Terezinha de Souza e Silva
Pe. Valdemar Cardoso
Colaboradores:
Fabiano Roberto Alvares
Fátima Rodrigues do Nascimento
Ir. Guiomar de Souza
Vinícius Henrique dos Santos Cruz

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CAMPANHA PARA A

“Em Belém, casa do pão,

Coleta Nacional dias 16 e 17 de

Queridos Irmãos e Irmãs

Novena de Natal 2023 3

1- SUGESTÃO: PREPARAR OS GRUPOS PARA CELEBRAR A

2- PREPARAR PARA TODOS OS ENCONTROS

3- ABERTURA E ENCERRAMENTO DA NOVENA DE NATAL

4 Novena de Natal 2023

12 Novena de Natal 2023

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22 Novena de Natal 2023

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42 Novena de Natal 2023

Dom Luiz Antonio Cipolini

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