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Folha 1 - Divisibilidade
1. Objetivo:
8. Objetivo: utilizar as propriedades dadas nas aulas para provar as afirmações verdadeiras. Encontrar um contra-exemplo para
cada afirmação falsas. NUNCA, mas mesmo nunca, justificar que uma afirmação relativamente a um universo infinito (como
é o caso destas afirmações) é verdadeira dando um exemplo.
Resoluç~
ao do exercı́cio 8.
(a) V; (b) F.
9. Objetivo: utilizar as propriedades dadas nas aulas para provar as afirmações verdadeiras. Encontrar um contra-exemplo para
cada afirmação falsas. NUNCA, mas mesmo nunca, justificar que uma afirmação relativamente a um universo infinito (como
é o caso destas afirmações) é verdadeira dando um exemplo.
(a) F; (b) V; (c) F.
Soluções Matemática Discreta - 23/24 2
10. Objetivo: utilizar os vários critérios de divisibilidade (quando for possı́vel) dados nas aulas para verificar se cada número a tem
√ √
divisores entre os números 2 e [ a]. Será preciso verificar todos os números entre 2 e [ a]?
√
(a) Não; (b) Não; (c) Não; (d) Sim. [ 331] = 12. Temos de testar os possı́veis diviso-
res: 2, · · · , 18. Mas, destes podemos retirar muitos números, porquê? Destes, conhecemos
critérios de divisibilidade para 2, 3, 5 e 11; (e) Não; (f) Sim (fazer como na (d)).
11. Objetivo: fazer divisões sucessivas pelos números primos, por ordem crescente: 2, 3, 5, · · ·
(a) 390 = 2 × 3 × 5 × 13; (b) 396 = 2 × 3 × 11; (c) 490 = 2 × 5 × 72 ; (d) 224 = 25 × 7; (e)
2 2
12. Objetivo: decompor o número num produto de primos e aplicar a fórmula que dá o número de divisores.
(a) 15; (b) 24; (c) 48; (d) 24.
13. Objetivo: decompor o número num produto de primos (no caso de ainda não estar nessa forma) e aplicar a fórmula que dá o
número de divisores.
(a) k = 3; (b) k = 2; (c) k = 3; (d) Não existe k nestas condições.
14. Objetivo: decompor os números num produto de primos e verificar se todos os primos (incluindo eventuais expoentes) do divisor
também estão na decomposição em primos do número principal.
(a) sim, não, sim; (b) sim, não sim; (c) sim, sim; (d) não, não.
15. Objetivo: decompor os números num produto de primos e determinar que primos estão em falta para que a divisibilidade seja
válida.
(a) x = 3 × 31; (b) x = 2 × 52 ; (c) x = 22 .
16. Objetivo: decompor os números num produto de primos (no caso de ainda não estarem nessa forma) e aplicar a fórmula que
dá o mdc e mmc.
(a) 1, 2 × 3 × 52 × 7 × 11 × 133 ; (b) 22 × 3 × 11, 23 × 33 × 5 × 7 × 11; (c) 22 , 23 × 3 × 52 × 72 ;
2 3
(d) 22 × 7, 23 × 3 × 5 × 7 × 19 × 31.
20. Objetivo: utilizar o algoritmo de Euclides para obter uma solução particular da equação. Aplicar a fórmula para obter a solução
geral.
Resoluç~
ao dos exercı́cios 20 e 21(b).
Resoluç~
ao do exercı́cio 20(d).
x = 65 + 59k
(a) Não tem soluções inteiras; (b) x0 = 65, y0 = −120, , k ∈ Z; (c)
y = −120 − 109k
Soluções Matemática Discreta - 23/24 3
x = −9 + 6k x = −399 + 44k
x0 = , k ∈ Z; (d) , k ∈ Z; (e) Não tem soluções
y =72 − 47k y = 336 − 37k
x = 5 + 43k
inteiras; (f) , k ∈ Z.
y = −8 − 69k
21. Objetivo: determinar soluções particulares a partir da solução solução geral de uma equação Diofantina linear.
Resoluç~
ao dos exercı́cios 20 e 21(b).
(b) x = 124, y = −229; (c) (x = 105, y = −821), (x = 111, y = −868), (x = 117, y = −915),
(x = 123, y = −962), (x = 129, y = −1009); (d) x = 129, y = −108; (f) Não há soluções
nestas condições. Nenhuma das equações admite soluções com x, y > 0.
Folha 4 - Congruências
25. Objetivo: utilizar a definição de congruência, de divisor e a fórmula para o número de divisores de um número.
(a) m = 2 ou m = 4 ou m = 5 ou m = 10 ou m = 20; (b) m = 53; (c) ∀m ∈ N2 .
26. Objetivo: utilizar a definição de congruência, saber equacional um problema, determinar uma solução particular de uma equação
Diofantina linear
(a) z = 93; (b) ∄z; (c) z = 128.
27. Objetivo: utilizar a definição de congruência, saber equacional um problema, determinar uma solução particular de uma equação
Diofantina linear
(a) z = 1038; (b) ∄z; (c) z = 1073.
29. Objetivo: aplicar as propriedades da congruências para obter o algarismo das unidades de números muito elevados
Resoluç~
ao do exercı́cio 29(d).
(a) 1; (b) 0; (c) 6; (d) 4; (e) 3; (f) 0; (g) 4; (h) 9; (i) 8; (j) 0; (k) 2; (l) 1.
30. Objetivo: aplicar as propriedades da congruências para obter restos de divisões de números muito elevados
Resoluç~
ao do exercı́cio 30(b).
(a) 5; (b) 4; (c) 1; (d) 0; (e) 5; (f) 0; (g) 6; (h) 5.
34. Objetivo: aplicar as propriedades da congruências e resolver uma equação Diofantina linear que permite determine um inverso
(caso exista) em Zm
Resoluç~
ao dos exercı́cios 34(c) e (e).
(a) 1 e 8; (b) 3 e 7; (c) 6 e não existe; (d) 7 e 2; (e) 21 e 11.
Folha 5 - Criptografia
38. Objetivo: Utilizar a definição da cifra de afim e a contagem de letras mais frequentes.
(a) Não repita esta mensagem; (b) Este telefone está sob escuta; (c) Partimos no próximo
Domingo.
39. Objetivo: Utilizar a definição da cifra de afim e a contagem de letras mais frequentes.
C ≡26 3P + 11.
41. Objetivo: Utilizar a definição da cifra de afim e resolver uma equação em Z26 .
C ≡26 23P + 16.
42. Objetivo: Utilizar a definição da cifra de afim e resolver uma equação em Z26 .
(a) Não há letras que codificam nelas próprias; (b) As Letras Me Z codificam nelas próprias.
Folha 6 - RSA
48. Objetivo: Seguir as regras de pré-codificação de mensagens e obter uma pré-codificação com o menor número de blocos possı́vel.
(a) 2499 − 2527 − 14281 − 8131 − 4232 − 9149 − 9281 − 416 − 3014 − 9923 − 2499 − 3124 −
2499 − 13109 − 9202 − 122; (b) 2917 − 14992 − 5101 − 220 − 10161 − 4993 − 2 − 18212 −
19910 − 2727 − 18311 − 4992 − 4239 − 928 − 1029 − 3027 − 13103 − 4.
49. Objetivo: Verificar se uma chave pública é válida e obter a correspondente chave privada (n, d), onde d é o inverso de e, módulo
ϕ(n); utilizar a fórmula de codificação de blocos
Resoluç~
ao do exercı́cio 49(b).
Resoluç~
ao do exercı́cio 49(c).
(a) A chave pública é válida porque e = 29 é um número primo, logo mdc(ϕ(247), 29) = 1,
(247, 149), C(3) = 48; (b) A chave pública é válida porque mdc(448, 75) = mdc(26 × 7, 3 ×
52 ) = 1, (493, 227), C(5) = 283; (c) A chave pública é válida porque mdc(880, 81) =
mdc(24 × 5 × 11, 34 ) = 1, (943, 641), C(940) = 448; (d) A chave pública é válida porque
e = 719 é um número primo, logo mdc(ϕ(1829), 719) = 1, (1829, 1619), C(1829) = 1574.
50. Objetivo: Obter a chave privada (n, d) de uma chave pública (n, e), onde d é o inverso de e, módulo ϕ(n); utilizar a fórmula de
(des)codificação de blocos
(a) 36, 219, 128, 12; (b) (247, 173); (c) 110, 103, 48, 147.
51. Objetivo: Aplicar assinaturas sobre blocos enviados com códigos RSA
(a) 279; (b) Aplica a sua chave privada sobre 99 e depois a chave pública do banco sobre
este resultado; (c) 44; (d) Aplica a sua chave privada sobre 44 e depois a chave pública da
ONG sobre este resultado.
Folha 7 - Indução
Objetivo: Demonstrar as propriedades pedidas por indução fraca ou forte aplicando: 1º Passo básico (PB); 2º Hipótese de indução
(HI); 3º Teste de indução (TI)
52. (a)
PB (n = 1): temos 3 · 12 + 1 − 2 = 2, que é par.
HI: Suponhamos que 3k 2 + k − 2 é par, para algum k ∈ N.
TI: Queremos provar que 3(k + 1)2 + (k + 1) − 2 é par. Então
que é par, pois (3k 2 + k − 2) é par, por hipótese de indução, e 6k e 4 também são pares.
(b)
PB (n = 1): temos 32 − 1 = 8 é múltiplo de 8.
HI: Suponhamos que 32k − 1 é múltiplo de 8, para algum k ∈ N.
TI: Queremos provar que 32(k+1) − 1 é múltiplo de 8. Então
32k+2 − 1 = 32 × 32k − 1
= 32 (32k − 1) + 32 − 1
= 32 (32k − 1) + 8,
4k+1 = 4k · 4
HI
> k2 · 4
= (k · 2)2
= (k + k)2
(⋆)
⩾ (k + 1)2 .
(k + 1)! = (k + 1)k!
HI
⩽ (k + 1)k k
(⋆)
⩽ (k + 1)(k + 1)k
= (k + 1)k+1
(⋆) k ⩽ k + 1 ⇒ k k ⩽ (k + 1)k
(e)
PB: (n = 4) 24 = 16 e 4! = 24. Logo 24 ⩽ 4!.
HI: Suponhamos que 2k ⩽ k!, para algum k ∈ N com k ⩾ 4.
TI: Queremos provar que 2k+1 ⩽ (k + 1)!. Então
2k+1 = 2k · 2
HI
⩽ k! · 2
(⋆)
⩽ k!(k + 1)
= (k + 1)!
(⋆) Como 4 ⩽ k, então 2 ⩽ k ⩽ k + 1
(f)
PB: (n = 1) 21 = 2 e (1 + 1)! = 2! = 2. Logo 21 ⩽ (1 + 1)!.
HI: Suponhamos que 2k ⩽ (k + 1)!, para algum k ∈ N.
TI: Queremos provar que 2k+1 ⩽ (k + 2)!. Então
2k+1 = 2k · 2
HI
⩽ (k + 1)! · 2
(⋆)
⩽ (k + 1)!(k + 2)
= (k + 2)!
(⋆) 2 ⩽ k + 2 porque k ∈ N (i.e. 1 ⩽ k).
(g)
PB (n = 2): temos 22 (2!)2 = 16 e (2 · 2)! = 24. Logo 22 (2!)2 < (2 · 2)!.
HI: Suponhamos que 2k (k!)2 < (2k)!, para algum k ∈ N com k ⩾ 2.
Soluções Matemática Discreta - 23/24 7
TI: Queremos provar que 2k+1 ((k + 1)!)2 < (2(k + 1))!. Então
(h)
PB (n = 5): temos 52 = 25 e 25 = 32. Logo 52 ⩽ 25 .
HI: Suponhamos que k 2 ⩽ 2k , para algum k ∈ N com k ⩾ 5.
TI: Queremos provar que (k + 1)2 ⩽ 2k+1 . Então
k2
(k + 1)2 = (k + 1)2 2
k
2
k+1
= k2
k
2
HI 1
⩽ 1+ 2k
k
(⋆)
⩽ 2 × 2k
= 2k+1 .
2 2
1 1 1 1 6 1 6 36
(⋆) k ⩾ 5 ⇒ ⩽ ⇒ 1 + ⩽ 1 + = ⇒ 1+ ⩽ = ⩽ 2.
k 5 k 5 5 k 5 25
(i)
PB (n = 10): temos 103 = 1000 e 210 = 1024. Logo 103 ⩽ 210 .
HI: Suponhamos que k 3 ⩽ 2k , para algum k ∈ N com k ⩾ 10.
TI: Queremos provar que (k + 1)3 ⩽ 2k+1 . Então
k3
(k + 1)3 = (k + 1)3 3
k
3
k+1
= k3
k
3
HI 1
⩽ 1+ 2k
k
(⋆)
⩽ 2 × 2k
= 2k+1 .
3 3
1 1 1 1 11 1 11 1331
(⋆) k ⩾ 10 ⇒ ⩽ ⇒ 1+ ⩽ 1+ = ⇒ 1+ ⩽ = = 1, 331 ⩽ 2.
k 10 k 10 10 k 10 1000
(j)
PB (n = 1): temos (1 + a)1 = 1 + a e 1 + 1 × a = 1 + a. Logo (1 + a)1 ⩾ 1 + 1 × a.
HI: Suponhamos que (1 + a)k ⩾ (1 + ka), para algum k ∈ N.
Soluções Matemática Discreta - 23/24 8
1
(3i2 − 3i + 1) = 3 − 3 + 1 = 13 .
P
55. PB (n = 1): temos
i=1
k
(3i2 − 3i + 1) = k 3 , para algum k ∈ N.
P
HI: Suponhamos que
i=1
k+1
(3i2 − 3i + 1) = (k + 1)3 . Então
P
TI: Queremos provar que
i=1
k+1 k
(3i2 − 3i + 1) = (3i2 − 3i + 1) + (3(k + 1)2 − 3(k + 1) + 1)
P P
i=1 i=1
HI
= k + 3k 2 + 6k + 3 − 3k − 3 + 1
3
= k 3 + 3k 2 + 3k + 1
= (k + 1)2 .
Soluções Matemática Discreta - 23/24 9
56. (a)
PB (n = 1): temos 1 + 21 = 3 e 21+1 − 1 = 3. Logo 1 + 21 = 21+1 − 1.
HI: Suponhamos que 1 + · · · + 2k = 2k+1 − 1, para algum k ∈ N.
TI: Queremos provar que 1 + · · · + 2k + 2k+1 = 2k+2 − 1. Então
HI
1 + · · · + 2k + 2k+1 = 2k+1 − 1 + 2k+1
= 2 · 2k+1 − 1
= 2k+2 − 1.
(b)
1×2×3 1 × (1 + 1) × (2 × 1 + 1)
PB (n = 1): temos 12 = 1 e = 1. Logo 12 = .
6 6
k(k + 1)(2k + 1)
HI: Suponhamos que 12 + · · · + k 2 = , para algum k ∈ N.
6
(k + 1)((k + 1) + 1)(2(k + 1) + 1)
TI: Queremos provar que 12 + · · · + k 2 +(k +1)2 = . Então
6
HI k(k + 1)(2k + 1)
12 + · · · + k 2 + (k + 1)2 = + (k + 1)2
6
k(k + 1)(2k + 1) + 6(k + 1)2
=
6
(k + 1)(k(2k + 1) + 6(k + 1))
=
6
2
(k + 1)(2k + 7k + 6)
=
6
(k + 1)(k + 2)(2k + 3)
= .
6
(c)
12 (1 + 1)2 12 (1 + 1)2
PB (n = 1): temos 13 = 1 e = 1. Logo 13 = .
4 4
k 2 (k + 1)2
HI: Suponhamos que 13 + · · · + k 3 = , para algum k ∈ N.
4
3 3 3 (k + 1)2 (k + 2)2
TI: Queremos provar que 1 + · · · + k + (k + 1) = . Então
4
HI k 2 (k + 1)2
13 + · · · + k 3 + (k + 1)3 = + (k + 1)3
4
k 2 (k + 1)2 + 4(k + 1)3
=
4
2 2
(k + 1) (k + 4(k + 1))
=
4
(k + 1)2 (k 2 + 4k + 4)
=
4
(k + 1) (k + 2)2
2
= .
4
(d)
1(1 + 1)(1 + 2) 1(1 + 1)(1 + 2)
PB (n = 1): temos 1 × 2 = 2 e = 2. Logo 1 × 2 = .
3 3
k(k + 1)(k + 2)
HI: Suponhamos que 1 × 2 + · · · + k × (k + 1) = , para algum k ∈ N.
3
(k + 1)(k + 2)(k + 3)
TI: Queremos provar que 1 × 2 + · · · + k × (k + 1) + (k + 1) × (k + 2) = .
3
Soluções Matemática Discreta - 23/24 10
Então
1 × 2 + · · · + k × (k + 1) + (k + 1) × (k + 2) =
k(k + 1)(k + 2)
HI
= + (k + 1) × (k + 2)
3
k(k + 1)(k + 2) + 3(k + 1)(k + 2)
=
3
(k + 1)(k + 2)(k + 3)
= ,
3
(coloca-se (k + 1)(k + 2) em evidência no último passo)
k + 1 = (k − 1) + 2
HI
= 2ik−1 + 3jk−1 + 2
= 2(ik−1 + 1) + 3jk−1 .
8, temos 8 = 3 × 0 + 4 × 2;
9, temos 9 = 3 × 3 + 4 × 0;
10, temos 10 = 3 × 2 + 4 × 1;
11, temos 11 = 3 × 1 + 4 × 2
12, temos 12 = 3 × 4 + 4 × 0 (ou 3 × 0 + 4 × 3);
13, temos 13 = 3 × 3 + 4 × 1.
k + 1 = (k − 6) + 7
HI
= 3ik−6 + 4jk−6 + 7
= 3(ik−6 + 1) + 4(jk−6 + 1).
59. (c)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 11
PB (n = 3): temos
α3 − β 3 α2 × α − β 2 × β
√ = √
5 5
(a) (1 + α) × α − (1 + β) × β
= √
5
α + α − (β + β 2 )
2
= √
5
α − β α2 − β 2
= √ + √
5 5
(b)
= a1 + a2
= a3 .
α3 − β 3 αk − β k
HI: Suponhamos que a3 = √ , · · · , ak = √ , para alguma k ∈ N, com k ⩾ 3.
5 5
αk+1 − β k+1
TI: Queremos provar que ak+1 = √ . Temos
5
ak+1 = ak + ak−1
HI αk − β k αk−1 − β k−1
= √ + √
5 5
k k−1
α +α − (β + β k−1 )
k
= √
5
α (α + 1) − β k−1 (β + 1)
k−1
= √
5
k−1
(a) α × α − β k−1 × β 2
2
= √
5
k+1 k+1
α −β
= √ .
5
(d)
2−1 2−1
7 7 7
PB (n = 2): temos a2 = 1 e = . Logo a2 < .
4 4 4
2−1 k−1
7 7
HI: Suponhamos que a2 < ,··· , ak < , para algum k ∈ N, com k ⩾ 2.
4 4
Soluções Matemática Discreta - 23/24 12
k
7
TI: Queremos provar que ak+1 < . Temos
4
ak+1 = ak + ak−1
k−1 k−2
HI 7 7
< +
4 4
k−2
7 7
= × +1
4 4
k−2
7 11
= ×
4 4
k−2
7 49
< ×
4 16
k−2 2
7 7
= ×
4 4
k
7
= .
4
60. Objetivo: Adquirir as noções básicas de grafo não orientado, aresta (múltipla) e lacete.
61. Objetivo: Adquirir as noções básicas de grafo orientado, arco (múltiplo) e lacete.
64. Objetivo: Desenhar grafos a partir da sua matriz de adjacência. Vamos designar os vértices por a, b, · · ·
Vamos designar os vértices por a, b, · · ·
(a) (b) (c)
(b)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 14
66. Objetivo: Desenhar grafos e determinar a sua matriz de adjacência a partir de condições impostas no enunciado
1 1 1 1
1 1 0 1
1 0 1 1
1 1 1 1
67. Objetivo: Determinar a matriz de adjacência de grafos
60(a)
ordem: a,
b, c, d
0 1 0 0
1 0 1 0
0 1 0 1
0 0 1 0
60(b)
ordem: a, b, c, d
0 0 0 0
0 0 0 0
0 0 0 0
0 0 0 0
61(a)
ordem: a,
b, c, d
0 1 0 0
0 0 1 0
0 0 0 1
0 0 0 0
61(b)=60(b)
62(b) ordem: u,
v, w, z, x
0 1 1 0 1
0 1 1 1
1 0 0 1 1
1 0 1 1
1 0 0 1 1
1 1 0 1
0 1 1 0 1
1 1 1 0
1 1 1 1 0
63(c)
ordem: u,
v,
w, z
0 1 0 1 0 1 1 1
1 0 1 1 1 0 1 0
0 1 0 1 1 1 0 1
1 1 1 0 1 0 1 0
Soluções Matemática Discreta - 23/24 15
n × (n − 1)
Kn tem arestas.
2
70. Objetivo: Desenhar grafos complementares
(a)
(b)
(c)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 16
(d)
(e)
72. Objetivo: Desenhar grafos bipartidos completos Kr,s e os seus complementares Kr,s ; determinar o número vértices e de arestas
(a)
(d) Kr,s tem r + s vértices e o número de arestas igual ao de Kr+s menos o número de arestas
r 2 + s2 − r − s
de Kr,s , i.e. .
2
73. Objetivo: Determinar graus dos vértices e a sua relação com o número de arestas; verificar se um grafo é regular
(a)
(i) gr(1) = gr(2) = gr(3) = gr(7) = gr(8) = gr(9) = 1, gr(6) = gr(4) = gr(5) = 4; (ii)
gr(a) = gr(b) = gr(c) = gr(d) = gr(e) = 4; (iii) gr(1) = 5, gr(2) = 1; (iv) gr(1) = gr(2) = 4,
gr(3) = 3, gr(4) = 5, gr(5) = 0; (v) gr(a) = gr(b) = gr(c) = gr(d) = gr(e) = 2; (vi)
gr(p) = gr(q) = gr(r) = gr(s) = 3;
(b)
(i) 16; (ii) 20; (iii) 6; (iv) 16; (v) 10; (vi) 12;
(c)
(i) 8; (ii) 10; (iii) 3; (iv) 8; (v) 5; (vi) 6;
(d) A soma dos graus dos vértices é dobro do número de arestas;
(e) Os grafos regulares são (ii), (v) e (vi).
74. Objetivo: Determinar graus dos vértices e a sua relação com o número de arestas; verificar se um grafo é r5egular
(a)
(i) gr(1) = gr(2) = gr(5) = gr(6) = 1, gr(3) = gr(4) = 4; (ii) (igual) gr(a) = gr(b) = gr(c) =
gr(d) = gr(e) = 4; (iii) gr(u) = gr(z) = 3, gr(v) = gr(w) = 1; (iv) gr(A) = gr(B) = gr(C) =
gr(D) = 0; (v) gr(1) = gr(5) = 1, gr(2) = gr(4) = gr(6) = gr(7) = gr(8) = 2, gr(3) = 4;
(b)
(i) 12; (ii) (igual) 20; (iii) 8; (iv) 0; (v) 16;
(c)
(i) 6; (ii) (igual) 10; (iii) 4; (iv) 0; (v) 8;
(d) A soma dos graus dos vértices é dobro do número de arestas;
(e) Os grafos regulares são (ii) e (iv).
75. Objetivo: Utilizar o Handshaking Lemma para obter grafos com certas caracterı́sticas
Não é possı́vel obter um grafo simples nestas condições. É possı́vel obter um grafo não
Soluções Matemática Discreta - 23/24 18
76. Objetivo: Utilizar o Handshaking Lemma para obter grafos com certas caracterı́sticas
Não existe nenhum grafo nestas condições, pois a soma de todos os graus dos vértices é 35
que é um número ı́mpar.
77. Objetivo: Utilizar o Handshaking Lemma para obter grafos com certas caracterı́sticas
Não existe nenhum grafo nestas condições, pois a soma de todos os graus dos vértices seria
7 × 3 = 21 que é um número ı́mpar.
Folha 13 - Noções básicas de grafos
78. Objetivo: Determinar graus de entrada/saı́da dos vértices e a sua relação com o número de arcos; verificar se um grafo é
pseudo-simétrico
(a)
(i) gr− (1) = 0, gr+ (1) = 1, gr− (2) = 0, gr+ (2) = 1, gr− (3) = 0, gr+ (3) = 1, gr− (4) =
2, gr+ (4) = 2, gr− (5) = 2, gr+ (5) = 2, gr− (6) = 1, gr+ (6) = 1, gr− (7) = 1, gr+ (7) = 0,
gr− (8) = 1, gr+ (8) = 0, gr− (9) = 1, gr+ (9) = 0; (ii) gr− (a) = 1, gr+ (a) = 3, gr− (b) =
1, gr+ (b) = 3, gr− (c) = 2, gr+ (c) = 2, gr− (d) = 3, gr+ (d) = 1, gr− (e) = 3, gr+ (e) = 1; (iii)
gr− (1) = 2, gr+ (1) = 3, gr− (2) = 1, gr+ (2) = 0; (iv) gr− (1) = 2, gr+ (1) = 2, gr− (2) =
3, gr+ (2) = 1, gr− (3) = 2, gr+ (3) = 1, gr− (4) = 1, gr+ (4) = 4, gr− (5) = 0, gr+ (5) = 0;
(v) gr− (a) = gr+ (a) = gr− (b) = gr+ (b) = gr− (c) = gr+ (c) = gr− (d) = gr+ (d) = gr− (e) =
gr+ (e) = 1; (vi) gr− (p) = 1, gr+ (p) = 2, gr− (q) = 2, gr+ (q) = 1, gr− (s) = 1, gr+ (s) = 2,
gr− (r) = 2, gr+ (r) = 1;
(b)
(i) Soma dos graus de entrada 8, soma dos graus de saı́da 8; (ii) Soma dos graus de entrada
10, soma dos graus de saı́da 10; (iii) Soma dos graus de entrada 3, soma dos graus de saı́da
3; (iv) Soma dos graus de entrada 8, soma dos graus de saı́da 8; (v) Soma dos graus de
entrada 5, soma dos graus de saı́da 5; (vi) Soma dos graus de entrada 6, soma dos graus de
saı́da 6;
(c)
(i) 8; (ii) 10; (iii) 3; (iv) 8; (v) 5; (vi) 6;
(d) A soma dos graus de entrada dos vértices é igual à soma dos graus de saı́da dos vértices
é igual ao número de arcos;
(e) Só o grafo (v) é pseudo-simétrico.
79. Objetivo: Determinar graus de entrada/saı́da dos vértices e a sua relação com o número de arcos; verificar se um grafo é
pseudo-simétrico
(a)
(i) gr− (1) = 0, gr+ (1) = 1, gr− (2) = 0, gr+ (2) = 1, gr− (3) = 2, gr+ (3) = 2, gr− (4) =
2, gr+ (4) = 2, gr− (5) = 1, gr+ (5) = 0, gr− (6) = 1, gr+ (6) = 0; (ii) (igual) gr− (a) =
1, gr+ (a) = 3, gr− (b) = 1, gr+ (b) = 3, gr− (c) = 2, gr+ (c) = 2, gr− (d) = 3, gr+ (d) = 1,
gr− (e) = 3, gr+ (e) = 1; (iii) gr− (u) = 1, gr+ (u) = 2, gr− (v) = 0, gr+ (v) = 1, gr− (z) =
2, gr+ (z) = 1, gr− (w) = 1, gr+ (w) = 0; (iv) gr− (A) = gr+ (A) = gr− (B) = gr+ (B) =
gr− (C) = gr+ (C) = gr− (D) = gr+ (D) = 0; (v) gr− (1) = 0, gr+ (1) = 1, gr− (2) =
1, gr+ (2) = 1, gr− (3) = 2, gr+ (3) = 2, gr+ (4) = 2, gr+ (4) = 0, gr− (5) = 0, gr+ (5) = 1,
gr− (6) = 1, gr+ (6) = 1, gr+ (7) = 1, gr+ (7) = 1, gr− (8) = 1, gr+ (8) = 1;
(b)
(i) Soma dos graus de entrada 6, soma dos graus de saı́da 6; (ii) (igual) Soma dos graus de
entrada 10, soma dos graus de saı́da 10; (iii) Soma dos graus de entrada 4, soma dos graus
Soluções Matemática Discreta - 23/24 19
de saı́da 4; (iv) Soma dos graus de entrada 0, soma dos graus de saı́da 0; (v) Soma dos graus
de entrada 8, soma dos graus de saı́da 8;
(c)
(i) 6; (ii) (igual) 10; (iii) 4; (iv) 0; (v) 8;
(d) A soma dos graus de entrada dos vértices é igual à soma dos graus de saı́da dos vértices
é igual ao número de arcos;
(e) Só o grafo (iv) é pseudo-simétrico.
80. Objetivo: Desenhar grafos orientados cujos graus de entrada/saı́da dos vértices são especificados no enunciado
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
(f)
(g)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 20
(h) Não é possı́vel ter um grafo orientado simples nestas condições. Com 5 vértices, o maior
número de arcos (não múltiplos) é 20 (o grafo não orientado com o maior número de arestas
é K5 , com 10 arestas; estas podem-se “transformar” em 20 arcos, no máximo).
Folha 14 - Caminhos
81. Objetivo: Identificar caminhos/circuitos simples/elementares e determinar os seus comprimentos para grafos não orientados
(a) caminho não simples, logo não elementar, de comprimento 6; (b) circuito não simples,
logo não elementar, de comprimento 4; (c) caminho simples e não elementar de comprimento
5; (d) circuito elementar, logo simples, de comprimento 5.
82. Objetivo: Identificar caminhos/circuitos simples/elementares e determinar os seus comprimentos para grafos orientados
(a) caminho não simples, logo não elementar, de comprimento 5; (b) circuito não simples,
logo não elementar, de comprimento 6; (c) caminho simples e não elementar de comprimento
4; (d) circuito elementar, logo simples, de comprimento 5.
83. Objetivo: Determinar a existência e o comprimento de possı́veis caminhos de um grafo a partir da sua matriz de adjacência
Resoluç~
ao do exercı́cio.
(a) Não existe; (b) Existe, de comprimento 2; (c) Não existe; (d) Não existe; (e) Não existe;
(f) Existe, de comprimento 1.
Folha 15 - Conexidade
84. Objetivo: Identificar não orientados conexos, grafos orientados conexos/fortemente conexos e determinar as suas componentes
(fortemente) conexas
68(i) é conexo, pelo que só tem uma componente conexa: C(1) = · · · = C(6) = {1, · · · , 6};
68(ii) é conexo, pelo que só tem uma componente conexa: C(a) = · · · = C(e) = {a, · · · , e};
68(iii) é conexo, pelo que só tem uma componente conexa: C(u) = · · · = C(w) = {u, v, z, w};
68(iv) é desconexo e as componentes conexas são: C(A) = {A}, C(B) = {B}, C(C) = {C},
C(D) = {D}; 68(v) é desconexo e as componentes conexas são: C(1) = · · · = C(5) =
{1, 2, 3, 4, 5}, C(6) = C(7) = C(8) = {6, 7, 8}; 68(vi) é conexo, mas não fortemente conexo.
As componentes fortemente conexas são: C(1) = {1}, C(2) = {2}, C(3) = C(4) = {3, 4},
C(5) = {5}, C(6) = {6}; 68(vii) é fortemente conexo (logo é conexo), pelo que só tem
uma componente fortemente conexa C(a) = · · · = C(e) = {a, b, c, d, e}; 68(viii) é conexo,
mas não fortemente conexo. As componentes fortemente conexas são: C(u) = {u}, C(v) =
{v}, C(z) = {z}, C(w) = {w}; 68(ix) não é conexo (logo não é fortemente conexo). As
componentes (fortemente) conexas são: C(A) = {A}, C(B) = {B}, C(C) = {C}, C(D) =
{D}; 68(x) não é conexo (logo não é fortemente conexo). As componentes fortemente conexas
são C(1) = {1}, C(2) = {2}, C(3) = {3}, C(4) = {4}, C(5) = {5}, C(6) = C(7) = C(8) =
{6, 7, 8}.
64(a) é conexo, pelo que só tem uma componente conexa: C(a) = C(b) = C(c) = {a, b, c};
64(b) é desconexo e as componentes conexas são: C(a) = C(c) = {a, c}, C(b) = C(d) =
{b, d}; 64(c) é conexo, pelo que só tem uma componente conexa: C(a) = C(b) = C(c) =
C(d) = C(e) = {a, b, c, d, e}; 64(d) é conexo, pelo que só tem uma componente conexa:
C(a) = C(b) = C(c) = C(d) = {a, b, c, d}; 64(e) é conexo, pelo que só tem uma componente
conexa: C(a) = C(b) = C(c) = C(d) = C(e) = {a, b, c, d, e}; 64(f) é desconexo e as
componentes conexas são: C(a) = C(b) = C(d) = C(e) = {a, b, d, e}, C(c) = {c}; 64(g) é
Soluções Matemática Discreta - 23/24 21
conexo, mas não é fortemente conexo. As componentes fortemente conexas são: C(a) = {a},
C(b) = {b}, C(c) = {c}; 64(h) é fortemente conexo (logo é conexo), pelo que só tem uma
componente fortemente conexa C(a) = · · · = C(d) = {a, b, c, d}; 64(i) é conexo, mas não
é fortemente conexo. As componentes fortemente conexas são: C(a) = C(d) = {a, d},
C(b) = {b}, C(c) = {c}; 64(j) é fortemente conexo (logo é conexo), pelo que só tem uma
componente fortemente conexa C(a) = · · · = C(e) = {a, b, c, d, e}; 64(k) é conexo, mas não é
fortemente conexo. As componentes fortemente conexas são: C(a) = · · · C(d) = {a, b, c, d},
C(e) = {e}; (l) é desconexo, logo não é fortemente conexo. As componentes fortemente
conexas são: C(a) = C(b) = C(d) = {a, b, d}, C(c) = {c}, C(e) = {e}; 64(m) é fortemente
conexo (logo é conexo), pelo que só tem uma componente fortemente conexa C(a) = · · · =
C(f ) = {a, b, c, d, e, f }; 64(n) é fortemente conexo (logo é conexo), pelo que só tem uma
componente fortemente conexa C(a) = · · · = C(f ) = {a, b, c, d, e, f }; 64(o) é conexo, mas
não é fortemente conexo. As componentes fortemente conexas são: C(a) = {a}, C(b) = {b},
C(c) = {c}, C(d) = {d}, C(e) = {e}, C(f ) = {f }.
66 não é conexo, logo não é fortemente conexo. As componentes conexas são: C(1) =
{1, 2, 3, 4, 5}, C(6) = {6}, C(8) = {8, 9, 10},
85. Objetivo: A partir da matriz de adjacência de um grafo, responder a várias questões sobre graus, caminhos e conexidade
(a) gr(a) = 2, gr(b) = 2, gr(c) = 1, gr(d) = 4, gr(e) = 6, gr(f ) = 3, gr(g) = 1, gr(h) = 2,
gr(i) = 1; (b) 11;
(c)
a b c d e f g h i
a 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0
b 0 0 0 0 1
1 0 0 0 2
c
0 0 0 0 0 1 0 0 0 3
d
1 0 0 0 1 0 1 1 0 1
e
1 1 0 1 0 1 0 1 1 1
⇒ o grafo é conexo, pelo que só há uma
f
0 1 1 0 1 0 0 0 0 2
0 0 0 1 0
g 0 0 0 0 2
h 0 0 0 1 1 0 0 0 0 2
i 0 0 0 0 1 0 0 0 0 2
componente conexa: C(a) = · · · = C(i) = {a, · · · , i};
(d) Há um caminho entre a e i de comprimento 2; (e) Há um caminho entre a e c de
comprimento 3; (f) Há, porque o grafo é conexo; (g) Não. No mı́nimo, um grafo com 9
vértices terá de ter 8 arestas para ser conexo (nesse caso é uma árvore). Com 7 arestas será
sempre desconexo.
86. Objetivo: Determinar as componentes (fortemente) conexas de um grafo a partir da matriz de adjacência
Resoluç~
ao do exercı́cio 86(a).
b c d g
b 0 1 0 1 0
c 1 0 1
1 1
⇒ C(b) = C(c) = C(d) = C(g) = {b, c, d, g}
d 0 1 0 1 2
g 1 1 1 0 1
(b)
a b c d e f g
a 0 0 0 0 1 0 0 0
b 0
0 1 0 0 0 1
4
c 0
1 0 1 0 0 1
4
d 0 0 1 0 0 0 1 4 ⇒ C(a) = · · · = C(g) = {a, · · · , g}
e 1
0 0 0 0 1 0
1
f 0 0 0 0 1 0 1 2
g 0 1 1 1 0 1 0 3
b d e f g
b 0 1 0 0 0 0
d 0
0 0 0 1
1
e 0 1 0 0 0 4 ⇒ C(b) = {b}
f 0 0 1 0 0 3
g 0 0 0 1 0 2
0
d e f g
d 0 0 0 1 0
e 1 0 0
0
3
⇒ C(d) = C(e) = C(f ) = C(g) = {d, e, f, g}
f 0 1 0 0 2
g 0 0 1 0 1
0 1 2 3
(b) Pode-se acrescentar o arco (d, c) por exemplo.
Folha 16 - Conexidade
87. Objetivo: Obter grafos com um número de componentes (fortemente) conexas especı́fico
(a)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 23
(b)
(c)
(d)
(e)
(f) Impossı́vel;
(g)
(h)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 24
(l)
(m)
(n)
88. Objetivo: Aplicar os conhecimentos sobre conexidade para verificar a veracidade de algumas afirmações
(a) F; (b) F; (c) V; (d) V; (e) F; (f) V; (g) F; (h) F; (i) V; (j) F; (k) F; (l) V, V.
89. Objetivo: Utilizar o teorema que caracteriza grafos Eulerianos para determinar se um grafo o é; aplicar o Algoritmo de Fleury
para obter um circuito Euleriano
Resoluç~
ao do exercı́cio 89.
Soluções Matemática Discreta - 23/24 25
90. Objetivo: Utilizar o teorema que caracteriza grafos Eulerianos para determinar se um grafo admite um caminho Euleriano;
aplicar o Algoritmo de Fleury para obter um caminho Euleriano
O grafo correspondente ao mapa da casa admite um caminho Euleriano entre A e D. Um
possı́vel caminho Euleriano é: ACABDAEF CF ED.
91. Objetivo: Utilizar o teorema que caracteriza grafos Eulerianos para determinar se um grafo admite um caminho Euleriano;
aplicar o Algoritmo de Fleury para obter um caminho Euleriano
Resoluç~
ao do exercı́cio 91.
(a) G não é Euleriano; (b) G admite um caminho Euleriano de f para c, por exemplo:
f eabgcdf bhgec.
92. Objetivo: Utilizar o teorema que caracteriza grafos Eulerianos para determinar se um grafo admite um caminho Euleriano;
aplicar o Algoritmo de Fleury para obter um caminho Euleriano
(a)
(b) Impossı́vel;
(c)
(d)
(e) Impossı́vel;
(f)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 26
com solução igual a 9; a ordem de escolha das arestas pode ser: {1, 2}, · · · , {9, 10}.
Soluções Matemática Discreta - 23/24 27
97. Objetivo: Determinar matriz de adjacência, verificar conexidade a partir da matriz, obter a árvore de suporte mı́nima aplicando
o algoritmo de Prim
(a)
2 3 4 5 6 7 8 9
2 0 5 0 7 0 9 0 11
3
5 0 7 8 0 10 11 0
4
0 7 0 9 0 11 0 13
5
7 8 9 0 11 12 13 14
6
0 0 0 11 0 13 0 0
7
9 10 11 12 13 0 15 16
8 0 11 0 13 0 15 0 17
9 11 0 13 14 0 16 17 0
(b) É conexo (a coluna extra que permite determinar quais os vértices alcançáveis a partir
de 2 é [0 1 2 1 2 1 2 1 2 1]T );
(c)
com solução igual a 63; a ordem de escolha das arestas pode ser: {2, 3}, {3, 4}, {4, 5}, {2, 7},
{5, 6}, {3, 8}, {2, 9}.
com solução igual a 30; a ordem de escolha das arestas é: {A, C}, {A, F }, {A, G}, {C, D}, {D, H},
{E, H}, {B, F }.
Folha 20 - Árvores
com solução igual a 173; a ordem de escolha das arestas é: {Ferreira, Ervidel}, {Ervidel, Aljustrel},
{Ervidel, Beja}, {Beja, Trindade}, {Aljustrel, Castro Verde}, {Castro Verde, Ourique},
{Castro Verde, Almodovar}, {Beja, Serpa}, {Castro Verde, Mértola}.
com solução igual a 88; a ordem de escolha das arestas é: {A, B}, {B, D}, {B, F }, {E, F },
{F, G}, {C, D}.
102. Objetivo: Determinar o caminho mais curto aplicando o algoritmo de Dijkstra e a árvore geradora mı́nima com o algoritmo de
Prim
(a) ABCD com valor 13, ABED com valor 11, AF CD com valor 18 (mais pesado), AF ED
com valor 8 (menos pesado).
(b) Com tabela:
vértice distância mı́nima distância estimada antecedente
A 0
B 2 2 A
C 3 3 B
D 7 13
/7 C
/E
E 6 10
/ /7 6 B
/C/F
F 5 /6 5 A
/C
O cmc é ABCF ED com valor 7.
A partir do grafo:
(c)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 30
(b)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 31
´
Folha 23 - Carteiro chinês
O grafo não é Eulerieno: gr(A) e gr(B) são ı́mpares. O cmc entre A e B é ACEB com
custo 6. Temos de duplicar as arestas {A, C}, {C, E}, {E, B}. Uma solução possı́vel é
ABEBCECABADEF DA com custo 42.
(a)
O grafo não é Euleriano: gr(b) e gr(c) são ı́mpares. O cmc entre b e c é bedc com custo 6.
Temos de duplicar as arestas {b, e}, {e, d}, {d, c}. Uma solução possı́vel é abecbedcdea com
custo 27.
(b)
Resoluç~
ao do exercı́cio 107(b).
O grafo não é Euleriano: gr(a) e gr(d) são ı́mpares. O cmc entre a e d é af ebd com custo
12. Temos de duplicar as arestas {a, f }, {f, e}, {e, b}, {b, d}. Uma solução possı́vel é
f edcbdbebaef af com custo 58.
(c)
Resoluç~
ao do exercı́cio 107(c).
O grafo não é Euleriano: gr− (b) = 1 ̸= gr+ (b) = 2 e gr− (e) = 2 ̸= gr+ (e) = 1. O cmc de e
para b é ecab com custo 20. Temos de duplicar os arcos {e, c}, {c, a}, {a, b}. Uma solução
Soluções Matemática Discreta - 23/24 33
O grafo não é Eulerieno: gr− (a) = 1 ̸= gr+ (a) = 3 e gr− (e) = 3 ̸= gr+ (e) = 1. O cmc de e
para a é ecdba com custo 8. Temos de triplicar os arcos {e, d}, {d, c}, {c, b}, {b, a}. Uma
solução possı́vel é cbacbadcedcbaededc com custo 62.
Folha 24 - Planaridade
109. Objetivo: Obter representações planares de grafos planares e confirmar a fórmula de Euler
(a)
n = 5, m = 5, f = 2 e 5 − 5 + 2 = 2.
(b)
n = 6, m = 8, f = 4 e 6 − 8 + 4 = 2.
(c)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 34
(b)
(c)
(d)
(e)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 35
(f)
(g)
(h)
(i)
113. Objetivo: Aplicar os corolários da Fórmula de Euler para confirmar a não planaridade de um grafo
(a) Não é planar por ter como subgrafo K5 , que não é planar; (b) Não é planar por ter como
subgrafo K3,3 , que não é planar;
117. Objetivo: Utilizar a Heurı́stica iterativa nas cores para colorir um grafo
(a)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 36
ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
1º 1 A ×4 —– —–
2º 1 B ×3 —– —–
3º 2 C /3 ×2 —– 1 —–
5º 3 D /4 /3 /2 × 1 —– 1, 2 —–
6º 4 E /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3 ——
4º 2 F /2 /1 ×0 —– 1 —–
(b)
ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
4º 4 A /4 /3 /2 × 1 —– 1, 2, 3 —–
5º 4 B /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3 —–
6º 5 C /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3, 4 —–
1º 1 D ×5 —– —–
2º 2 E /5 ×4 —– 1 ——
3º 3 F /5 /4 ×3 —– 1, 2 —–
(c)
ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
3º 2 A /4 ×3 —– 1 —–
6º 3 B /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 —–
5º 3 C /3 /2 ×1 —– 1, 2 —–
1º 1 D ×6 —– —–
8º 4 E /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3 ——
7º 3 F /2 /1 ×0 —– 1, 2 —–
4º 2 G /4 /3 ×2 —– 1 —–
2º 1 H ×2 —– —–
(d)
ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
1º 1 A ×5 —– —–
7º 3 B /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 —–
5º 2 C /3 ×2 —– 1 —–
6º 2 D /4 /3 /2 × 1 —– 1 —–
8º 3 E /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 ——
4º 2 F /5 /4 ×3 —– 1 —–
3º 1 G ×3 —– —–
9º 3 H /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 —–
2º 1 I ×5 —– —–
10º 3 J /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 —–
118. Objetivo: Utilizar a Heurı́stica iterativa nas cores para colorir um grafo
Resoluç~
ao do exercı́cio 118.
ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
1º 1 A ×7 —– —–
3º 2 B /4 /3 ×2 —– 1 —–
4º 3 C /4 /3 ×2 —– 1 —–
7º 3 D /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 —–
6º 3 E /3 /2 ×1 —– 1, 2 ——
2º 1 F ×4 —– —–
8º 3 G /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 —–
5º 2 H /4 /3 ×2 —– 1 —–
9º 4 I /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3 —–
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Este grafo (C4 ) pode ser colorido com 2 cores. Precisamos de 2 tempos; um possı́vel horário
é:
tempos disciplinas
1º tempo a c
2º tempo b d
Folha 26 - Coloração de grafos
Este grafo pode ser colorido com 3 cores. Precisamos de 3 tempos; um possı́vel horário é:
tempos disciplinas
1º tempo a
2º tempo b d
3º tempo c
121. Objetivo: Aplicar a coloração de grafos (com a Heurı́stica iterativa nas cores) a para obter um horário
Vamos construir um grafo não orientado de modo que exista uma aresta entre as disciplinas
que têm alunos em comum. O grafo correspondente é
Soluções Matemática Discreta - 23/24 38
ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
3º 2 A /4 ×3 —– 1 —–
1º 1 B ×5 —– —–
5º 3 C /5 /4 /3 × 2 —– 1, 2 —–
6º 4 D /5 /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3 —–
4º 2 E /4 /3 ×2 —– 1 ——
2º 1 F ×4 —– —–
7º 4 G /5 /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3 —–
Precisamos de 4 tempos; um possı́vel horário é:
tempos disciplinas
1º tempo B F
2º tempo A E
3º tempo C
4º tempo D G
122. Objetivo: Aplicar a coloração de grafos (com a Heurı́stica iterativa nas cores) a para distribuir frequências de rádio
Vamos construir um grafo não orientado de modo que exista uma aresta entre as regiões
cuja distância é inferior a 100km. O grafo correspondente é
ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
2º 1 A ×5 —– —–
4º 2 B /3 /2 ×1 —– 1 —–
1º 1 C ×5 —– —–
3º 2 D /3 ×2 —– 1 ——
5º 3 E /4 /3 /2 × 1 —– 1, 2 ——
6º 3 F /2 /1 ×0 —– 1, 2 ——
7º 4 G /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3 —–
Precisamos de 4 frequências; um possı́vel distribuição é:
frequências regiões
1ª frequência A C
2ª frequência B D
3ª frequência E F
4ª frequência G
123. Objetivo: Aplicar a coloração de grafos (com a Heurı́stica iterativa nas cores) a para instalar emissoras de televisão
Resoluç~
ao do exercı́cio 118.
Vamos construir um grafo não orientado de modo que exista uma aresta entre as regiões
cuja distância é inferior a 150km. O grafo correspondente é
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ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
1º 1 A ×7 —– —–
5º 3 B /5 /4 /3 × 2 —– 1, 2 —–
6º 3 C /4 /3 /2 × 1 —– 1, 2 —–
7º 4 D /4 /3 /2 × 1 —– 1, 2, 3 ——
2º 1 E ×4 —– ——
9º 5 F /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3, 4 ——
4º 2 G /1 ×0 —– 1 —–
3º 2 H /7 /6 ×5 —– 1 —–
8º 4 I /4 /3 /2 1/ × 0 —– 1, 2, 3 —–
Precisamos de 5 emissoras; um possı́vel distribuição é:
frequências regiõess
1ª emissora A E
2ª emissora G H
3ª emissora B C
4ª emissora D I
5ª emissora F
124. Objetivo: Aplicar os conhecimentos da coloração de grafos para verificar a veracidade ou falsidade de algumas afirmações
(a) F; (b) F; (c) V; (d) V.
125. Objetivo: Determinar o grafo dual de um mapa e colorir o grafo, que corresponde a uma coloração do mapa
Como o grafo dual é C4 , sabemos que é possı́vel colorir o grafo e, consequentemente, o mapa
com 2 cores.
Como o grafo dual contém C3 , sabemos que precisamos de (pelo menos) 3 cores para colorir
o grafo. Como obtivemos uma 3-coloração do grafo, então 3 é o menor número de cores que
se pode utilizar para colorir o grafo e, consequentemente, o mapa.
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Como o grafo dual contém K4 , sabemos que precisamos de (pelo menos) 4 cores para colorir
o grafo. Como obtivemos uma 4-coloração do grafo, então 4 é o menor número de cores que
se pode utilizar para colorir o grafo e, consequentemente, o mapa.
126. Objetivo: Determinar o grafo dual de um mapa, colorir o grafo com a heurı́stica iterativa nas cores, que corresponde a uma
coloração do mapa
Resoluç~
ao do exercı́cio 126.
Construimos o grafo dual do mapa
Aplicamos a heurı́stica iterativa nas cores para obter uma coloração do grafo dual, que
corresponde a uma coloração do mapa
ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
8º 3 a /2 /1 ×0 —– 1, 2 —–
5º 2 b /4 /3 ×2 —– 1 —–
2º 1 c ×3 —– —–
7º 2 d /1 ×0 —– 1 ——
1º 1 e ×5 —– ——
9º 3 f /5 /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 ——
10º 3 g /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 —–
4º 1 h ×1 —– —–
6º 2 i /4 /3 ×2 —– 1 —–
3º 1 j ×2 —– —–
127. Objetivo: Determinar o grafo dual de um mapa e colorir o grafo, que corresponde a uma coloração do mapa
Como o grafo dual contém C4 , sabemos que é possı́vel colorir essa parte do grafo com 2
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cores. Como obtivemos uma 2-coloração, 2 é o menor número de cores que se pode utilizar
para colorir o grafo e, consequentemente, o mapa.