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Soluções Matemática Discreta - 23/24 1

Folha 1 - Divisibilidade
1. Objetivo:

ˆ verificar que os divisores vêm “aos pares”;



ˆ basta determinar os divisores de n ∈ N até [ n], que os restantes divisores são os pares destes.

Divisores de 30: 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30


Divisores de 35: 1, 5, 7, 35
Divisores de 45: 1, 3, 5, 9, 15, 45
Divisores de 64: 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64

2. Objetivo: utilizar a definição de ser divisor para provar propriedades úteis.


Resoluç~
ao do exercı́cio 2.

3. Objetivo: utilizar o critério de divisibilidade por 2j .


É divisı́vel por todos exceto 32.

4. Objetivo: utilizar o critério de divisibilidade por 5j .


É divisı́vel por todos exceto 625.

5. Objetivo: utilizar o critério de divisibilidade por 3 e por 9.


(a) Divisı́vel por 3, mas não por 9; (b) Divisı́vel por 3 e por 9; (c) Não divisı́vel por 3 nem
por 9; (d) Divisı́vel por 3, mas não por 9.

6. Objetivo: utilizar o critério de divisibilidade por 11.


(a) Sim; (b) Sim; (c) Não; (d) Não; (e) Sim; (f) Sim.

7. Objetivo: utilizar os vários critérios de divisibilidade dados nas aulas.


Resoluç~
ao do exercı́cio 7(b).
Resoluç~
ao do exercı́cio 7(e).
(a) x = 6; (b) x = 9; (c) (x = 7 ∧ y = 2) ou (x = 3 ∧ y = 6) ou (x = 3 ∧ y = 6); (d)
x = 1 ∧ y = 6; (e) Note-se que 18 = 2 × 9 e mdc(2, 9) = 1. Assim, 18 | a é equivalente a
(2 | a e 9 | a) (prova esta afirmação). Podemos ter (x = 6 ∧ y = 0) ou (x = 4 ∧ y = 2) ou
(x = 2 ∧ y = 4) ou (x = 0 ∧ y = 6) ou (x = 9 ∧ y = 6) ou (x = 7 ∧ y = 8); (f) Para aproveitar
o resultado da (e), podemos decompor 54 = 3 × 18, mas mdc(3, 18) = 3 ̸= 1. Assim, 54 | a
não é equivalente a (3 | a e 18 | a). Como 54 | a ⇒ 18 | a é sempre verdade, o que
falha é a implicação recı́proca (18 | a ⇏ 54 | a), i.e. podemos ter um número que é divisı́vel
por 18 mas não é divisı́vel por 54. Para poder aproveitar os resultados da (e), terı́amos de
testar cada uma das opções e verificar se esse número é o não divisı́vel por 54. A resposta é
(x = 4 ∧ y = 2) ou (x = 9 ∧ y = 6); (g) A ideia neste exercı́cio é a de encontrar um critério
de divisibilidade por 7 para números da forma abcd. Primeiro, mostra-se que 7 | abcd se e
só se 7 | (6a + 2b + 3c + d). Segundo, aplica-se este critério ao caso concreto. A resposta é:
x = 0 ou x = 7; (h) Do critério da (g) deduz-se que 7 | abc se e só se 7 | (2b + 3c + d). A
reposta é: (x = 1 ∧ y = 0) ou (x = 8 ∧ y = 0) ou (x = 4 ∧ y = 5).

8. Objetivo: utilizar as propriedades dadas nas aulas para provar as afirmações verdadeiras. Encontrar um contra-exemplo para
cada afirmação falsas. NUNCA, mas mesmo nunca, justificar que uma afirmação relativamente a um universo infinito (como
é o caso destas afirmações) é verdadeira dando um exemplo.
Resoluç~
ao do exercı́cio 8.
(a) V; (b) F.

9. Objetivo: utilizar as propriedades dadas nas aulas para provar as afirmações verdadeiras. Encontrar um contra-exemplo para
cada afirmação falsas. NUNCA, mas mesmo nunca, justificar que uma afirmação relativamente a um universo infinito (como
é o caso destas afirmações) é verdadeira dando um exemplo.
(a) F; (b) V; (c) F.
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Folha 2 - Números primos

10. Objetivo: utilizar os vários critérios de divisibilidade (quando for possı́vel) dados nas aulas para verificar se cada número a tem
√ √
divisores entre os números 2 e [ a]. Será preciso verificar todos os números entre 2 e [ a]?

(a) Não; (b) Não; (c) Não; (d) Sim. [ 331] = 12. Temos de testar os possı́veis diviso-
res: 2, · · · , 18. Mas, destes podemos retirar muitos números, porquê? Destes, conhecemos
critérios de divisibilidade para 2, 3, 5 e 11; (e) Não; (f) Sim (fazer como na (d)).

11. Objetivo: fazer divisões sucessivas pelos números primos, por ordem crescente: 2, 3, 5, · · ·
(a) 390 = 2 × 3 × 5 × 13; (b) 396 = 2 × 3 × 11; (c) 490 = 2 × 5 × 72 ; (d) 224 = 25 × 7; (e)
2 2

225 = 32 × 52 ; (f) 5929 = 72 × 112 ; (g) 6075 = 35 × 52 ; (h) 211 × 3.

12. Objetivo: decompor o número num produto de primos e aplicar a fórmula que dá o número de divisores.
(a) 15; (b) 24; (c) 48; (d) 24.

13. Objetivo: decompor o número num produto de primos (no caso de ainda não estar nessa forma) e aplicar a fórmula que dá o
número de divisores.
(a) k = 3; (b) k = 2; (c) k = 3; (d) Não existe k nestas condições.

14. Objetivo: decompor os números num produto de primos e verificar se todos os primos (incluindo eventuais expoentes) do divisor
também estão na decomposição em primos do número principal.
(a) sim, não, sim; (b) sim, não sim; (c) sim, sim; (d) não, não.

15. Objetivo: decompor os números num produto de primos e determinar que primos estão em falta para que a divisibilidade seja
válida.
(a) x = 3 × 31; (b) x = 2 × 52 ; (c) x = 22 .

Folha 3 - mdc, mmc, equações Diofantinas lineares

16. Objetivo: decompor os números num produto de primos (no caso de ainda não estarem nessa forma) e aplicar a fórmula que
dá o mdc e mmc.
(a) 1, 2 × 3 × 52 × 7 × 11 × 133 ; (b) 22 × 3 × 11, 23 × 33 × 5 × 7 × 11; (c) 22 , 23 × 3 × 52 × 72 ;
2 3

(d) 22 × 7, 23 × 3 × 5 × 7 × 19 × 31.

17. Objetivo: utilizar propriedades do mdc e mmc.


(a) (x = 2 × 3 e y = 2 × 3 × 5) ou (x = 2 × 3 × 5 e y = 22 × 32 ) ou (x = 22 × 3 e
2 2

y = 2 × 32 × 5) ou (x = 2 × 32 e y = 22 × 3 × 5); (b) (x = 12 e y = 48) ou (x = 24 e y = 36);


(c) (x = 32 e y = 23 × 7) ou (x = 3 e y = 23 × 32 × 7) ou

18. Objetivo: utilizar o algoritmo de Euclides.


Resoluç~
ao do exercı́cio 18(d).
Resoluç~
ao do exercı́cio 18(f).
(a) 4 = (−8) × 144 + 17 × 68; (b) 27 = (−1) × 189 + 2 × 108; (c) 18 = 4 × 252 + (−5) × 198;
(d) 2 = 21 × 218 + (−52) × 88; (e) 5 = 5 × 345 + (−8) × 215; (f) 1 = 43 × 65 + (−22) × 127.

19. Objetivo: utilizar o algoritmo de Euclides e propriedades do mdc.


(a) V; (b) V; (c) V; (d) F; (e) V.

20. Objetivo: utilizar o algoritmo de Euclides para obter uma solução particular da equação. Aplicar a fórmula para obter a solução
geral.
Resoluç~
ao dos exercı́cios 20 e 21(b).
Resoluç~
ao do exercı́cio 20(d). 
x = 65 + 59k
(a) Não tem soluções inteiras; (b) x0 = 65, y0 = −120, , k ∈ Z; (c)
y = −120 − 109k
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x = −9 + 6k x = −399 + 44k
x0 = , k ∈ Z; (d) , k ∈ Z; (e) Não tem soluções
y =72 − 47k y = 336 − 37k
x = 5 + 43k
inteiras; (f) , k ∈ Z.
y = −8 − 69k
21. Objetivo: determinar soluções particulares a partir da solução solução geral de uma equação Diofantina linear.
Resoluç~
ao dos exercı́cios 20 e 21(b).
(b) x = 124, y = −229; (c) (x = 105, y = −821), (x = 111, y = −868), (x = 117, y = −915),
(x = 123, y = −962), (x = 129, y = −1009); (d) x = 129, y = −108; (f) Não há soluções
nestas condições. Nenhuma das equações admite soluções com x, y > 0.

22. Objetivo: utilizar equações Diofantinas lineares na resolução de problemas.


Resoluç~
ao do exercı́cio 22(b).
(a) Sim, é possı́vel. O João pode oferecer 8 litros de leite e 4 pacotes de bolachas A; (b)
Não é possı́vel. O João pode oferecer 2 litros de leite e 6 pacotes de bolachas B ou 13 litros
de leite e 1 pacote de bolachas B. Nos dois casos, gasta 9 euros e 88 cêntimos e sobra-lhe 12
cêntimos

Folha 4 - Congruências

23. Objetivo: utilizar a definição de congruência.


(a) 3; (b) 2; (c) 3; (d) 4; (e) 4; (f) 5; (g) 4; (h) 1; (i) 0; (j) 1; (k) 4; (l) 0.

24. Objetivo: utilizar a definição de congruência.


(a) Não; (b) Sim; (c) Sim; (d) Sim; (e) Sim; (f) Não; (g) Sim; (h) Não; (i) Sim; (j) Sim; (k)
Não; (l) Não; (m) Sim; (n) Sim; (o) Sim.

25. Objetivo: utilizar a definição de congruência, de divisor e a fórmula para o número de divisores de um número.
(a) m = 2 ou m = 4 ou m = 5 ou m = 10 ou m = 20; (b) m = 53; (c) ∀m ∈ N2 .

26. Objetivo: utilizar a definição de congruência, saber equacional um problema, determinar uma solução particular de uma equação
Diofantina linear
(a) z = 93; (b) ∄z; (c) z = 128.

27. Objetivo: utilizar a definição de congruência, saber equacional um problema, determinar uma solução particular de uma equação
Diofantina linear
(a) z = 1038; (b) ∄z; (c) z = 1073.

28. Objetivo: utilizar a definição de congruência para provar propriedades úteis.


i i i−1
(d) Sugestão: usar a decomposição a − b = (a − b)(a + ai−2 b + · · · + abi−2 + bi−1 ).

29. Objetivo: aplicar as propriedades da congruências para obter o algarismo das unidades de números muito elevados
Resoluç~
ao do exercı́cio 29(d).
(a) 1; (b) 0; (c) 6; (d) 4; (e) 3; (f) 0; (g) 4; (h) 9; (i) 8; (j) 0; (k) 2; (l) 1.

30. Objetivo: aplicar as propriedades da congruências para obter restos de divisões de números muito elevados
Resoluç~
ao do exercı́cio 30(b).
(a) 5; (b) 4; (c) 1; (d) 0; (e) 5; (f) 0; (g) 6; (h) 5.

31. Objetivo: aplicar as propriedades da congruências para verificar divisibilidades


É divisı́vel por 7. É múltiplo de 11.

32. Objetivo: aplicar as propriedades da congruências para mostrar a validade da propriedade

33. Objetivo: aplicar as propriedades da congruências para obter critérios de divisibilidade


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34. Objetivo: aplicar as propriedades da congruências e resolver uma equação Diofantina linear que permite determine um inverso
(caso exista) em Zm
Resoluç~
ao dos exercı́cios 34(c) e (e).
(a) 1 e 8; (b) 3 e 7; (c) 6 e não existe; (d) 7 e 2; (e) 21 e 11.

Folha 5 - Criptografia

35. Objetivo: Utilizar a definição da cifra de César.


(a) PHQVD JHPUH FHELG D; (b) WRPRV URZZH DWWHQ GWKHP HHWLQ J.

36. Objetivo: Utilizar a definição da cifra de César.


(a) Eu fiz o meu TPC; (b) Are you sure?.

37. Objetivo: Utilizar a definição da cifra de afim.


(a) XBGZH BXPCU B; (b) BKPCF XFBOF SXPCZ FXBSX ADZGF; (c) Inofensivo; (d) Password
nova aceite.

38. Objetivo: Utilizar a definição da cifra de afim e a contagem de letras mais frequentes.
(a) Não repita esta mensagem; (b) Este telefone está sob escuta; (c) Partimos no próximo
Domingo.

39. Objetivo: Utilizar a definição da cifra de afim e a contagem de letras mais frequentes.
C ≡26 3P + 11.

40. Objetivo: Utilizar a definição da cifra de afim e resolver um sistema em Z26 .


Resoluç~
ao do exercı́cio 40.
(a) É possı́vel; (i) a = 5, b = 12; (ii) D; (iii) C. (b) Não é possı́vel. Ao resolver o sistema que
permitiria obter os valores de a e b, uma das equações seria 2a ≡26 15. Embora não exista 2−1
em Z26 (porque mdc(2, 26) = 2 ̸= 1), não é por esse motivo que não existem a ∈ Z26 nestas
condições. Ter 2a ≡26 15 é equivalente a ter 2a = 26q + 15, para algum q ∈ Z. Podemos
concluir que tal não é possı́vel porque 2a é par e 26q + 15 é ı́mpar; alternativamente, a
equação Diofantina linear 2a + 26y = 15 não admite soluções inteiras porque mdc(a, 26) = 2
e 2 ∤ 15.

41. Objetivo: Utilizar a definição da cifra de afim e resolver uma equação em Z26 .
C ≡26 23P + 16.

42. Objetivo: Utilizar a definição da cifra de afim e resolver uma equação em Z26 .
(a) Não há letras que codificam nelas próprias; (b) As Letras Me Z codificam nelas próprias.

43. Objetivo: Utilizar a definição da codificação em blocos.


Resoluç~
ao parcial do exercı́cio 43.
(a) ODXVW GYTWM IFKPI U; (b) Último exercı́cio.

Folha 6 - RSA

44. Objetivo: Utilizar a fórmula do número de Euler.


(a) 18; (b) 8; (c) 60; (d) 120.

45. Objetivo: Escolher e de modo que mdc(ϕ(n), e) = 1.


Opção 3.

46. Objetivo: Escolher e de modo que mdc(ϕ(n), e) = 1.


Opção 1.

47. Objetivo: Escolher e de modo que mdc(ϕ(n), e) = 1.


Opção 3.
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48. Objetivo: Seguir as regras de pré-codificação de mensagens e obter uma pré-codificação com o menor número de blocos possı́vel.
(a) 2499 − 2527 − 14281 − 8131 − 4232 − 9149 − 9281 − 416 − 3014 − 9923 − 2499 − 3124 −
2499 − 13109 − 9202 − 122; (b) 2917 − 14992 − 5101 − 220 − 10161 − 4993 − 2 − 18212 −
19910 − 2727 − 18311 − 4992 − 4239 − 928 − 1029 − 3027 − 13103 − 4.

49. Objetivo: Verificar se uma chave pública é válida e obter a correspondente chave privada (n, d), onde d é o inverso de e, módulo
ϕ(n); utilizar a fórmula de codificação de blocos
Resoluç~
ao do exercı́cio 49(b).
Resoluç~
ao do exercı́cio 49(c).
(a) A chave pública é válida porque e = 29 é um número primo, logo mdc(ϕ(247), 29) = 1,
(247, 149), C(3) = 48; (b) A chave pública é válida porque mdc(448, 75) = mdc(26 × 7, 3 ×
52 ) = 1, (493, 227), C(5) = 283; (c) A chave pública é válida porque mdc(880, 81) =
mdc(24 × 5 × 11, 34 ) = 1, (943, 641), C(940) = 448; (d) A chave pública é válida porque
e = 719 é um número primo, logo mdc(ϕ(1829), 719) = 1, (1829, 1619), C(1829) = 1574.

50. Objetivo: Obter a chave privada (n, d) de uma chave pública (n, e), onde d é o inverso de e, módulo ϕ(n); utilizar a fórmula de
(des)codificação de blocos
(a) 36, 219, 128, 12; (b) (247, 173); (c) 110, 103, 48, 147.

51. Objetivo: Aplicar assinaturas sobre blocos enviados com códigos RSA
(a) 279; (b) Aplica a sua chave privada sobre 99 e depois a chave pública do banco sobre
este resultado; (c) 44; (d) Aplica a sua chave privada sobre 44 e depois a chave pública da
ONG sobre este resultado.

Folha 7 - Indução
Objetivo: Demonstrar as propriedades pedidas por indução fraca ou forte aplicando: 1º Passo básico (PB); 2º Hipótese de indução
(HI); 3º Teste de indução (TI)

52. (a)
PB (n = 1): temos 3 · 12 + 1 − 2 = 2, que é par.
HI: Suponhamos que 3k 2 + k − 2 é par, para algum k ∈ N.
TI: Queremos provar que 3(k + 1)2 + (k + 1) − 2 é par. Então

3(k + 1)2 + (k + 1) − 2 = 3(k 2 + 2k + 1) + k − 1


= 3k 2 + 7k + 2
= (3k 2 + k − 2) + (6k + 4),

que é par, pois (3k 2 + k − 2) é par, por hipótese de indução, e 6k e 4 também são pares.
(b)
PB (n = 1): temos 32 − 1 = 8 é múltiplo de 8.
HI: Suponhamos que 32k − 1 é múltiplo de 8, para algum k ∈ N.
TI: Queremos provar que 32(k+1) − 1 é múltiplo de 8. Então

32k+2 − 1 = 32 × 32k − 1
= 32 (32k − 1) + 32 − 1
= 32 (32k − 1) + 8,

é um múltiplo de 8 porque: 32k − 1 é múltiplo de 8 (por HI) ⇒ 32 (32k − 1) é múltiplo de 8


⇒ 32 (32k − 1) + 8 é múltiplo de 8.
(c)
PB: (n = 1): temos 41 = 4 e 12 = 1. Logo 41 > 12 .
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HI: Suponhamos que 4k > k 2 , para algum k ∈ N.


TI: Queremos provar que 4k+1 > (k + 1)2 . Então

4k+1 = 4k · 4
HI
> k2 · 4
= (k · 2)2
= (k + k)2
(⋆)
⩾ (k + 1)2 .

(⋆) k ⩾ 1 ⇒ k + k ⩾ k + 1 ⇒ (k + k)2 ⩾ (k + 1)2


(d)
PB (n = 1): temos 1! = 1 e 11 = 1. Logo 1! ⩽ 11 .
HI: Suponhamos que k! ⩽ k k , para algum k ∈ N.
TI: Queremos provar que (k + 1)! ⩽ (k + 1)k+1 . Então

(k + 1)! = (k + 1)k!
HI
⩽ (k + 1)k k
(⋆)
⩽ (k + 1)(k + 1)k
= (k + 1)k+1

(⋆) k ⩽ k + 1 ⇒ k k ⩽ (k + 1)k
(e)
PB: (n = 4) 24 = 16 e 4! = 24. Logo 24 ⩽ 4!.
HI: Suponhamos que 2k ⩽ k!, para algum k ∈ N com k ⩾ 4.
TI: Queremos provar que 2k+1 ⩽ (k + 1)!. Então

2k+1 = 2k · 2
HI
⩽ k! · 2
(⋆)
⩽ k!(k + 1)
= (k + 1)!
(⋆) Como 4 ⩽ k, então 2 ⩽ k ⩽ k + 1
(f)
PB: (n = 1) 21 = 2 e (1 + 1)! = 2! = 2. Logo 21 ⩽ (1 + 1)!.
HI: Suponhamos que 2k ⩽ (k + 1)!, para algum k ∈ N.
TI: Queremos provar que 2k+1 ⩽ (k + 2)!. Então

2k+1 = 2k · 2
HI
⩽ (k + 1)! · 2
(⋆)
⩽ (k + 1)!(k + 2)
= (k + 2)!
(⋆) 2 ⩽ k + 2 porque k ∈ N (i.e. 1 ⩽ k).
(g)
PB (n = 2): temos 22 (2!)2 = 16 e (2 · 2)! = 24. Logo 22 (2!)2 < (2 · 2)!.
HI: Suponhamos que 2k (k!)2 < (2k)!, para algum k ∈ N com k ⩾ 2.
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TI: Queremos provar que 2k+1 ((k + 1)!)2 < (2(k + 1))!. Então

2k+1 ((k + 1)!)2 = 2k · 2((k + 1)k!)2


= 2k · 2(k + 1)2 (k!)2
HI
< (2k)! · 2(k + 1)2
= (2k)! · 2(k + 1)(k + 1)
= (2k)!(2k + 2)(k + 1)
k<2k
< (2k)!(2k + 2)(2k + 1)
= (2k + 2)!.

(h)
PB (n = 5): temos 52 = 25 e 25 = 32. Logo 52 ⩽ 25 .
HI: Suponhamos que k 2 ⩽ 2k , para algum k ∈ N com k ⩾ 5.
TI: Queremos provar que (k + 1)2 ⩽ 2k+1 . Então

k2
(k + 1)2 = (k + 1)2 2
k
 2
k+1
= k2
k
 2
HI 1
⩽ 1+ 2k
k
(⋆)
⩽ 2 × 2k
= 2k+1 .
 2  2
1 1 1 1 6 1 6 36
(⋆) k ⩾ 5 ⇒ ⩽ ⇒ 1 + ⩽ 1 + = ⇒ 1+ ⩽ = ⩽ 2.
k 5 k 5 5 k 5 25

(i)
PB (n = 10): temos 103 = 1000 e 210 = 1024. Logo 103 ⩽ 210 .
HI: Suponhamos que k 3 ⩽ 2k , para algum k ∈ N com k ⩾ 10.
TI: Queremos provar que (k + 1)3 ⩽ 2k+1 . Então

k3
(k + 1)3 = (k + 1)3 3
k
 3
k+1
= k3
k
 3
HI 1
⩽ 1+ 2k
k
(⋆)
⩽ 2 × 2k
= 2k+1 .
 3  3
1 1 1 1 11 1 11 1331
(⋆) k ⩾ 10 ⇒ ⩽ ⇒ 1+ ⩽ 1+ = ⇒ 1+ ⩽ = = 1, 331 ⩽ 2.
k 10 k 10 10 k 10 1000
(j)
PB (n = 1): temos (1 + a)1 = 1 + a e 1 + 1 × a = 1 + a. Logo (1 + a)1 ⩾ 1 + 1 × a.
HI: Suponhamos que (1 + a)k ⩾ (1 + ka), para algum k ∈ N.
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TI: Queremos provar que (1 + a)k+1 ⩾ (1 + (k + 1)a). Então


(1 + a)k+1 = (1 + a)k (1 + a)
HI
⩾ (1 + ka)(1 + a)
= 1 + ka + a + ka2
(⋆)
⩾ 1 + (k + 1)a.
(⋆) k ⩾ 1 ⩾ 0 e a ⩾ 0 ⇒ ka2 ⩾ 0.
53. Começamos por determinar algumas somas:
· n = 1: a soma do primeiro número ı́mpar é 1
· n = 2: a soma dos primeiros 2 números ı́mpares é 1 + 3 = 4
· n = 3: a soma dos primeiros 3 números ı́mpares é 1 + 3 + 5 = 9
· n = 4: a soma dos primeiros 4 números ı́mpares é 1 + 3 + 5 + 7 = 16
· n = 5: a soma dos primeiros 5 números ı́mpares é 1 + 3 + 5 + 7 + 9 = 25
Ao fim de algumas tentativas, parece que a soma dos primeiros n números ı́mpares é igual a
n2 . Vamos mostrar que esta afirmação é verdadeira, i.e. vamos provar que 1+3+· · ·+2n−1 =
n2 , ∀n ∈ N.
PB: (n = 1): já foi verificado.
HI: Suponhamos que 1 + 3 + · · · + 2k − 1 = k 2 , para algum k ∈ N.
TI: Queremos provar que 1 + 3 + · · · + 2k − 1 + 2(k + 1) − 1 = (k + 1)2 . Então
HI
1 + · · · + 2k − 1 + 2(k + 1) − 1 = k 2 + kn + 1
= (k + 1)2 .

54. Começamos por determinar algumas somas:


· n = 1: a soma do primeiro número par é 2
· n = 2: a soma dos primeiros 2 números pares é 2 + 4 = 6
· n = 3: a soma dos primeiros 3 números pares é 2 + 4 + 6 = 12
· n = 4: a soma dos primeiros 4 números pares é 2 + 4 + 6 + 8 = 20
· n = 5: a soma dos primeiros 5 números pares é 2 + 4 + 6 + 8 + 10 = 30
Ao fim de algumas tentativas, parece que a soma dos primeiros n úmeros pares é igual a
n(n + 1). Vamos mostrar que esta afirmação é verdadeira, i.e. vamos provar que 2 + 4 +
· · · + 2n = n(n + 1), ∀n ∈ N.
PB: (n = 1): já foi verificado.
HI: Suponhamos que 2 + 4 + · · · + 2k = k(k + 1), para algum k ∈ N.
TI: Queremos provar que 2 + 4 + · · · + 2k + 2(k + 1) = (k + 1)(k + 2). Então
HI
2 + 4 + · · · + 2k + 2(k + 1) = k(k + 1) + 2(k + 1)
= (k + 1)(k + 2).

1
(3i2 − 3i + 1) = 3 − 3 + 1 = 13 .
P
55. PB (n = 1): temos
i=1
k
(3i2 − 3i + 1) = k 3 , para algum k ∈ N.
P
HI: Suponhamos que
i=1
k+1
(3i2 − 3i + 1) = (k + 1)3 . Então
P
TI: Queremos provar que
i=1

k+1 k
(3i2 − 3i + 1) = (3i2 − 3i + 1) + (3(k + 1)2 − 3(k + 1) + 1)
P P
i=1 i=1
HI
= k + 3k 2 + 6k + 3 − 3k − 3 + 1
3

= k 3 + 3k 2 + 3k + 1
= (k + 1)2 .
Soluções Matemática Discreta - 23/24 9

56. (a)
PB (n = 1): temos 1 + 21 = 3 e 21+1 − 1 = 3. Logo 1 + 21 = 21+1 − 1.
HI: Suponhamos que 1 + · · · + 2k = 2k+1 − 1, para algum k ∈ N.
TI: Queremos provar que 1 + · · · + 2k + 2k+1 = 2k+2 − 1. Então
HI
1 + · · · + 2k + 2k+1 = 2k+1 − 1 + 2k+1
= 2 · 2k+1 − 1
= 2k+2 − 1.

(b)
1×2×3 1 × (1 + 1) × (2 × 1 + 1)
PB (n = 1): temos 12 = 1 e = 1. Logo 12 = .
6 6
k(k + 1)(2k + 1)
HI: Suponhamos que 12 + · · · + k 2 = , para algum k ∈ N.
6
(k + 1)((k + 1) + 1)(2(k + 1) + 1)
TI: Queremos provar que 12 + · · · + k 2 +(k +1)2 = . Então
6
HI k(k + 1)(2k + 1)
12 + · · · + k 2 + (k + 1)2 = + (k + 1)2
6
k(k + 1)(2k + 1) + 6(k + 1)2
=
6
(k + 1)(k(2k + 1) + 6(k + 1))
=
6
2
(k + 1)(2k + 7k + 6)
=
6
(k + 1)(k + 2)(2k + 3)
= .
6
(c)
12 (1 + 1)2 12 (1 + 1)2
PB (n = 1): temos 13 = 1 e = 1. Logo 13 = .
4 4
k 2 (k + 1)2
HI: Suponhamos que 13 + · · · + k 3 = , para algum k ∈ N.
4
3 3 3 (k + 1)2 (k + 2)2
TI: Queremos provar que 1 + · · · + k + (k + 1) = . Então
4
HI k 2 (k + 1)2
13 + · · · + k 3 + (k + 1)3 = + (k + 1)3
4
k 2 (k + 1)2 + 4(k + 1)3
=
4
2 2
(k + 1) (k + 4(k + 1))
=
4
(k + 1)2 (k 2 + 4k + 4)
=
4
(k + 1) (k + 2)2
2
= .
4
(d)
1(1 + 1)(1 + 2) 1(1 + 1)(1 + 2)
PB (n = 1): temos 1 × 2 = 2 e = 2. Logo 1 × 2 = .
3 3
k(k + 1)(k + 2)
HI: Suponhamos que 1 × 2 + · · · + k × (k + 1) = , para algum k ∈ N.
3
(k + 1)(k + 2)(k + 3)
TI: Queremos provar que 1 × 2 + · · · + k × (k + 1) + (k + 1) × (k + 2) = .
3
Soluções Matemática Discreta - 23/24 10

Então
1 × 2 + · · · + k × (k + 1) + (k + 1) × (k + 2) =
k(k + 1)(k + 2)
HI
= + (k + 1) × (k + 2)
3
k(k + 1)(k + 2) + 3(k + 1)(k + 2)
=
3
(k + 1)(k + 2)(k + 3)
= ,
3
(coloca-se (k + 1)(k + 2) em evidência no último passo)

57. PB (n = 2): temos 2 = 2 × 1 + 3 × 0.


HI: Suponhamos que 2 = 2 × i1 + 3 × j1 , · · · , k = 2ik + 3jk (sendo i1 , j1 , · · · , ik , jk ∈ N), para
algum k ∈ N, com k ⩾ 2.
TI: Queremos provar que ∃ik+1 , jk+1 ∈ N0 : k + 1 = 2ik+1 + 3jk+1 . Como k ⩾ 2, então
k + 1 ⩾ 3. Se k + 1 = 3, temos 3 = 2 × 0 + 3 × 1, o que prova o resultado. Se k + 1 ⩾ 4,
então k − 1 ⩾ 2, e podemos aplicar a hipótese de indução a k − 1. Portanto,

k + 1 = (k − 1) + 2
HI
= 2ik−1 + 3jk−1 + 2
= 2(ik−1 + 1) + 3jk−1 .

58. PB (n = 7): temos 7 = 3 × 1 + 4 × 1.


HI: Suponhamos que 7 = 3 × i7 + 4 × j7 , · · · , k = 3ik + 4jk (sendo i7 , j7 , · · · , ik , jk ∈ N), para
algum k ∈ N, com k ⩾ 7.
TI: Queremos provar que ∃ik+1 , jk+1 ∈ N0 : k + 1 = 2ik+1 + 3jk+1 . Como k ⩾ 7, então
k + 1 ⩾ 8. Se k + 1 =

ˆ 8, temos 8 = 3 × 0 + 4 × 2;
ˆ 9, temos 9 = 3 × 3 + 4 × 0;
ˆ 10, temos 10 = 3 × 2 + 4 × 1;
ˆ 11, temos 11 = 3 × 1 + 4 × 2
ˆ 12, temos 12 = 3 × 4 + 4 × 0 (ou 3 × 0 + 4 × 3);
ˆ 13, temos 13 = 3 × 3 + 4 × 1.

Se k + 1 ⩾ 14, então k − 6 ⩾ 7, e podemos aplicar a hipótese de indução a k − 6. Portanto,

k + 1 = (k − 6) + 7
HI
= 3ik−6 + 4jk−6 + 7
= 3(ik−6 + 1) + 4(jk−6 + 1).

59. (c)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 11

PB (n = 3): temos
α3 − β 3 α2 × α − β 2 × β
√ = √
5 5
(a) (1 + α) × α − (1 + β) × β
= √
5
α + α − (β + β 2 )
2
= √
5
α − β α2 − β 2
= √ + √
5 5
(b)
= a1 + a2
= a3 .
α3 − β 3 αk − β k
HI: Suponhamos que a3 = √ , · · · , ak = √ , para alguma k ∈ N, com k ⩾ 3.
5 5
αk+1 − β k+1
TI: Queremos provar que ak+1 = √ . Temos
5

ak+1 = ak + ak−1
HI αk − β k αk−1 − β k−1
= √ + √
5 5
k k−1
α +α − (β + β k−1 )
k
= √
5
α (α + 1) − β k−1 (β + 1)
k−1
= √
5
k−1
(a) α × α − β k−1 × β 2
2
= √
5
k+1 k+1
α −β
= √ .
5

(d)
 2−1  2−1
7 7 7
PB (n = 2): temos a2 = 1 e = . Logo a2 < .
4 4 4
 2−1  k−1
7 7
HI: Suponhamos que a2 < ,··· , ak < , para algum k ∈ N, com k ⩾ 2.
4 4
Soluções Matemática Discreta - 23/24 12

 k
7
TI: Queremos provar que ak+1 < . Temos
4

ak+1 = ak + ak−1
 k−1  k−2
HI 7 7
< +
4 4
 k−2  
7 7
= × +1
4 4
 k−2
7 11
= ×
4 4
 k−2
7 49
< ×
4 16
 k−2  2
7 7
= ×
4 4
 k
7
= .
4

Folha 8 - Noções básicas de grafos

60. Objetivo: Adquirir as noções básicas de grafo não orientado, aresta (múltipla) e lacete.

(a) (b) (c)

61. Objetivo: Adquirir as noções básicas de grafo orientado, arco (múltiplo) e lacete.

(a) (b) (c)

62. Objetivo: Identificar grafos iguais e grafos isomorfos.


(a) O 1º e 3º são iguais, ambos isomorfos ao 2º; (b) O 1º e 2º são iguais; (c) O 2º e 3º são
iguais, ambos isomorfos ao 1º.

63. Objetivo: Identificar grafos isomorfos.


(a) Há dois; (b) Há três; (c) Há dois.

Folha 9 - Noções básicas de grafos


Soluções Matemática Discreta - 23/24 13

64. Objetivo: Desenhar grafos a partir da sua matriz de adjacência. Vamos designar os vértices por a, b, · · ·
Vamos designar os vértices por a, b, · · ·
(a) (b) (c)

(d) (e) (f)

(g) (h) (i)

(j) (k) (l)

(m) (n) (o)

65. Objetivo: Desenhar grafos a partir da sua matriz de adjacência


(a)

(b)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 14

66. Objetivo: Desenhar grafos e determinar a sua matriz de adjacência a partir de condições impostas no enunciado

 
1 1 1 1
 1 1 0 1 
 
 1 0 1 1 
1 1 1 1
67. Objetivo: Determinar a matriz de adjacência de grafos
60(a)
 ordem: a,
 b, c, d
0 1 0 0
 1 0 1 0 
 
 0 1 0 1 
0 0 1 0
60(b)
 ordem: a, b, c, d

0 0 0 0
 0 0 0 0 
 
 0 0 0 0 
0 0 0 0
61(a)
 ordem: a,
 b, c, d
0 1 0 0
 0 0 1 0 
 
 0 0 0 1 
0 0 0 0
61(b)=60(b)

62(b) ordem: u, 
v, w, z, x 
  0 1 1 0 1
0 1 1 1
 1 0 0 1 1
 
 1 0 1 1 
  1 0 0 1 1 
 1 1 0 1  
 0 1 1 0 1 
1 1 1 0
1 1 1 1 0
63(c)
 ordem: u,
 v,
 w, z 
0 1 0 1 0 1 1 1
 1 0 1 1  1 0 1 0 
  
 0 1 0 1  1 1 0 1 
1 1 1 0 1 0 1 0
Soluções Matemática Discreta - 23/24 15

Folha 10 - Noções básicas de grafos


68. Objetivo: Identificar arestas/arcos múltiplos, lacetes, grafos simples, grafos regulares, grafos pseudo-simétricos e grafos com-
pletos
(a) (i), (v); (b) (x); (c) (iii), (viii); (d) (ii), (iv), (vi), (vii), (ix); (e) (ii), (iv); (f) (ix); (g)
(ii), (vii).
Folha 11 - Noções básicas de grafos
69. Objetivo: Desenhar grafos não orientados completos Kn e determinar o número de arestas

n × (n − 1)
Kn tem arestas.
2
70. Objetivo: Desenhar grafos complementares
(a)

(b)

(c)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 16

(d)

(e)

71. Objetivo: Identificar grafos bipartidos


(a)Não é bipartido; (b) É; (c) Não é; (d) Não é.

Folha 12 - Noções básicas de grafos

72. Objetivo: Desenhar grafos bipartidos completos Kr,s e os seus complementares Kr,s ; determinar o número vértices e de arestas
(a)

(b) Kr,s tem r + s vértices e r × s arestas; (c)


Soluções Matemática Discreta - 23/24 17

(d) Kr,s tem r + s vértices e o número de arestas igual ao de Kr+s menos o número de arestas
r 2 + s2 − r − s
de Kr,s , i.e. .
2
73. Objetivo: Determinar graus dos vértices e a sua relação com o número de arestas; verificar se um grafo é regular
(a)
(i) gr(1) = gr(2) = gr(3) = gr(7) = gr(8) = gr(9) = 1, gr(6) = gr(4) = gr(5) = 4; (ii)
gr(a) = gr(b) = gr(c) = gr(d) = gr(e) = 4; (iii) gr(1) = 5, gr(2) = 1; (iv) gr(1) = gr(2) = 4,
gr(3) = 3, gr(4) = 5, gr(5) = 0; (v) gr(a) = gr(b) = gr(c) = gr(d) = gr(e) = 2; (vi)
gr(p) = gr(q) = gr(r) = gr(s) = 3;
(b)
(i) 16; (ii) 20; (iii) 6; (iv) 16; (v) 10; (vi) 12;
(c)
(i) 8; (ii) 10; (iii) 3; (iv) 8; (v) 5; (vi) 6;
(d) A soma dos graus dos vértices é dobro do número de arestas;
(e) Os grafos regulares são (ii), (v) e (vi).
74. Objetivo: Determinar graus dos vértices e a sua relação com o número de arestas; verificar se um grafo é r5egular
(a)
(i) gr(1) = gr(2) = gr(5) = gr(6) = 1, gr(3) = gr(4) = 4; (ii) (igual) gr(a) = gr(b) = gr(c) =
gr(d) = gr(e) = 4; (iii) gr(u) = gr(z) = 3, gr(v) = gr(w) = 1; (iv) gr(A) = gr(B) = gr(C) =
gr(D) = 0; (v) gr(1) = gr(5) = 1, gr(2) = gr(4) = gr(6) = gr(7) = gr(8) = 2, gr(3) = 4;
(b)
(i) 12; (ii) (igual) 20; (iii) 8; (iv) 0; (v) 16;
(c)
(i) 6; (ii) (igual) 10; (iii) 4; (iv) 0; (v) 8;
(d) A soma dos graus dos vértices é dobro do número de arestas;
(e) Os grafos regulares são (ii) e (iv).
75. Objetivo: Utilizar o Handshaking Lemma para obter grafos com certas caracterı́sticas
Não é possı́vel obter um grafo simples nestas condições. É possı́vel obter um grafo não
Soluções Matemática Discreta - 23/24 18

simples; por exemplo

76. Objetivo: Utilizar o Handshaking Lemma para obter grafos com certas caracterı́sticas
Não existe nenhum grafo nestas condições, pois a soma de todos os graus dos vértices é 35
que é um número ı́mpar.
77. Objetivo: Utilizar o Handshaking Lemma para obter grafos com certas caracterı́sticas
Não existe nenhum grafo nestas condições, pois a soma de todos os graus dos vértices seria
7 × 3 = 21 que é um número ı́mpar.
Folha 13 - Noções básicas de grafos
78. Objetivo: Determinar graus de entrada/saı́da dos vértices e a sua relação com o número de arcos; verificar se um grafo é
pseudo-simétrico
(a)
(i) gr− (1) = 0, gr+ (1) = 1, gr− (2) = 0, gr+ (2) = 1, gr− (3) = 0, gr+ (3) = 1, gr− (4) =
2, gr+ (4) = 2, gr− (5) = 2, gr+ (5) = 2, gr− (6) = 1, gr+ (6) = 1, gr− (7) = 1, gr+ (7) = 0,
gr− (8) = 1, gr+ (8) = 0, gr− (9) = 1, gr+ (9) = 0; (ii) gr− (a) = 1, gr+ (a) = 3, gr− (b) =
1, gr+ (b) = 3, gr− (c) = 2, gr+ (c) = 2, gr− (d) = 3, gr+ (d) = 1, gr− (e) = 3, gr+ (e) = 1; (iii)
gr− (1) = 2, gr+ (1) = 3, gr− (2) = 1, gr+ (2) = 0; (iv) gr− (1) = 2, gr+ (1) = 2, gr− (2) =
3, gr+ (2) = 1, gr− (3) = 2, gr+ (3) = 1, gr− (4) = 1, gr+ (4) = 4, gr− (5) = 0, gr+ (5) = 0;
(v) gr− (a) = gr+ (a) = gr− (b) = gr+ (b) = gr− (c) = gr+ (c) = gr− (d) = gr+ (d) = gr− (e) =
gr+ (e) = 1; (vi) gr− (p) = 1, gr+ (p) = 2, gr− (q) = 2, gr+ (q) = 1, gr− (s) = 1, gr+ (s) = 2,
gr− (r) = 2, gr+ (r) = 1;
(b)
(i) Soma dos graus de entrada 8, soma dos graus de saı́da 8; (ii) Soma dos graus de entrada
10, soma dos graus de saı́da 10; (iii) Soma dos graus de entrada 3, soma dos graus de saı́da
3; (iv) Soma dos graus de entrada 8, soma dos graus de saı́da 8; (v) Soma dos graus de
entrada 5, soma dos graus de saı́da 5; (vi) Soma dos graus de entrada 6, soma dos graus de
saı́da 6;
(c)
(i) 8; (ii) 10; (iii) 3; (iv) 8; (v) 5; (vi) 6;
(d) A soma dos graus de entrada dos vértices é igual à soma dos graus de saı́da dos vértices
é igual ao número de arcos;
(e) Só o grafo (v) é pseudo-simétrico.
79. Objetivo: Determinar graus de entrada/saı́da dos vértices e a sua relação com o número de arcos; verificar se um grafo é
pseudo-simétrico
(a)
(i) gr− (1) = 0, gr+ (1) = 1, gr− (2) = 0, gr+ (2) = 1, gr− (3) = 2, gr+ (3) = 2, gr− (4) =
2, gr+ (4) = 2, gr− (5) = 1, gr+ (5) = 0, gr− (6) = 1, gr+ (6) = 0; (ii) (igual) gr− (a) =
1, gr+ (a) = 3, gr− (b) = 1, gr+ (b) = 3, gr− (c) = 2, gr+ (c) = 2, gr− (d) = 3, gr+ (d) = 1,
gr− (e) = 3, gr+ (e) = 1; (iii) gr− (u) = 1, gr+ (u) = 2, gr− (v) = 0, gr+ (v) = 1, gr− (z) =
2, gr+ (z) = 1, gr− (w) = 1, gr+ (w) = 0; (iv) gr− (A) = gr+ (A) = gr− (B) = gr+ (B) =
gr− (C) = gr+ (C) = gr− (D) = gr+ (D) = 0; (v) gr− (1) = 0, gr+ (1) = 1, gr− (2) =
1, gr+ (2) = 1, gr− (3) = 2, gr+ (3) = 2, gr+ (4) = 2, gr+ (4) = 0, gr− (5) = 0, gr+ (5) = 1,
gr− (6) = 1, gr+ (6) = 1, gr+ (7) = 1, gr+ (7) = 1, gr− (8) = 1, gr+ (8) = 1;
(b)
(i) Soma dos graus de entrada 6, soma dos graus de saı́da 6; (ii) (igual) Soma dos graus de
entrada 10, soma dos graus de saı́da 10; (iii) Soma dos graus de entrada 4, soma dos graus
Soluções Matemática Discreta - 23/24 19

de saı́da 4; (iv) Soma dos graus de entrada 0, soma dos graus de saı́da 0; (v) Soma dos graus
de entrada 8, soma dos graus de saı́da 8;
(c)
(i) 6; (ii) (igual) 10; (iii) 4; (iv) 0; (v) 8;
(d) A soma dos graus de entrada dos vértices é igual à soma dos graus de saı́da dos vértices
é igual ao número de arcos;
(e) Só o grafo (iv) é pseudo-simétrico.

80. Objetivo: Desenhar grafos orientados cujos graus de entrada/saı́da dos vértices são especificados no enunciado
(a)

(b)

(c)

(d)

(e)

(f)

(g)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 20

(h) Não é possı́vel ter um grafo orientado simples nestas condições. Com 5 vértices, o maior
número de arcos (não múltiplos) é 20 (o grafo não orientado com o maior número de arestas
é K5 , com 10 arestas; estas podem-se “transformar” em 20 arcos, no máximo).
Folha 14 - Caminhos
81. Objetivo: Identificar caminhos/circuitos simples/elementares e determinar os seus comprimentos para grafos não orientados
(a) caminho não simples, logo não elementar, de comprimento 6; (b) circuito não simples,
logo não elementar, de comprimento 4; (c) caminho simples e não elementar de comprimento
5; (d) circuito elementar, logo simples, de comprimento 5.

82. Objetivo: Identificar caminhos/circuitos simples/elementares e determinar os seus comprimentos para grafos orientados
(a) caminho não simples, logo não elementar, de comprimento 5; (b) circuito não simples,
logo não elementar, de comprimento 6; (c) caminho simples e não elementar de comprimento
4; (d) circuito elementar, logo simples, de comprimento 5.

83. Objetivo: Determinar a existência e o comprimento de possı́veis caminhos de um grafo a partir da sua matriz de adjacência
Resoluç~
ao do exercı́cio.
(a) Não existe; (b) Existe, de comprimento 2; (c) Não existe; (d) Não existe; (e) Não existe;
(f) Existe, de comprimento 1.
Folha 15 - Conexidade
84. Objetivo: Identificar não orientados conexos, grafos orientados conexos/fortemente conexos e determinar as suas componentes
(fortemente) conexas
68(i) é conexo, pelo que só tem uma componente conexa: C(1) = · · · = C(6) = {1, · · · , 6};
68(ii) é conexo, pelo que só tem uma componente conexa: C(a) = · · · = C(e) = {a, · · · , e};
68(iii) é conexo, pelo que só tem uma componente conexa: C(u) = · · · = C(w) = {u, v, z, w};
68(iv) é desconexo e as componentes conexas são: C(A) = {A}, C(B) = {B}, C(C) = {C},
C(D) = {D}; 68(v) é desconexo e as componentes conexas são: C(1) = · · · = C(5) =
{1, 2, 3, 4, 5}, C(6) = C(7) = C(8) = {6, 7, 8}; 68(vi) é conexo, mas não fortemente conexo.
As componentes fortemente conexas são: C(1) = {1}, C(2) = {2}, C(3) = C(4) = {3, 4},
C(5) = {5}, C(6) = {6}; 68(vii) é fortemente conexo (logo é conexo), pelo que só tem
uma componente fortemente conexa C(a) = · · · = C(e) = {a, b, c, d, e}; 68(viii) é conexo,
mas não fortemente conexo. As componentes fortemente conexas são: C(u) = {u}, C(v) =
{v}, C(z) = {z}, C(w) = {w}; 68(ix) não é conexo (logo não é fortemente conexo). As
componentes (fortemente) conexas são: C(A) = {A}, C(B) = {B}, C(C) = {C}, C(D) =
{D}; 68(x) não é conexo (logo não é fortemente conexo). As componentes fortemente conexas
são C(1) = {1}, C(2) = {2}, C(3) = {3}, C(4) = {4}, C(5) = {5}, C(6) = C(7) = C(8) =
{6, 7, 8}.
64(a) é conexo, pelo que só tem uma componente conexa: C(a) = C(b) = C(c) = {a, b, c};
64(b) é desconexo e as componentes conexas são: C(a) = C(c) = {a, c}, C(b) = C(d) =
{b, d}; 64(c) é conexo, pelo que só tem uma componente conexa: C(a) = C(b) = C(c) =
C(d) = C(e) = {a, b, c, d, e}; 64(d) é conexo, pelo que só tem uma componente conexa:
C(a) = C(b) = C(c) = C(d) = {a, b, c, d}; 64(e) é conexo, pelo que só tem uma componente
conexa: C(a) = C(b) = C(c) = C(d) = C(e) = {a, b, c, d, e}; 64(f) é desconexo e as
componentes conexas são: C(a) = C(b) = C(d) = C(e) = {a, b, d, e}, C(c) = {c}; 64(g) é
Soluções Matemática Discreta - 23/24 21

conexo, mas não é fortemente conexo. As componentes fortemente conexas são: C(a) = {a},
C(b) = {b}, C(c) = {c}; 64(h) é fortemente conexo (logo é conexo), pelo que só tem uma
componente fortemente conexa C(a) = · · · = C(d) = {a, b, c, d}; 64(i) é conexo, mas não
é fortemente conexo. As componentes fortemente conexas são: C(a) = C(d) = {a, d},
C(b) = {b}, C(c) = {c}; 64(j) é fortemente conexo (logo é conexo), pelo que só tem uma
componente fortemente conexa C(a) = · · · = C(e) = {a, b, c, d, e}; 64(k) é conexo, mas não é
fortemente conexo. As componentes fortemente conexas são: C(a) = · · · C(d) = {a, b, c, d},
C(e) = {e}; (l) é desconexo, logo não é fortemente conexo. As componentes fortemente
conexas são: C(a) = C(b) = C(d) = {a, b, d}, C(c) = {c}, C(e) = {e}; 64(m) é fortemente
conexo (logo é conexo), pelo que só tem uma componente fortemente conexa C(a) = · · · =
C(f ) = {a, b, c, d, e, f }; 64(n) é fortemente conexo (logo é conexo), pelo que só tem uma
componente fortemente conexa C(a) = · · · = C(f ) = {a, b, c, d, e, f }; 64(o) é conexo, mas
não é fortemente conexo. As componentes fortemente conexas são: C(a) = {a}, C(b) = {b},
C(c) = {c}, C(d) = {d}, C(e) = {e}, C(f ) = {f }.
66 não é conexo, logo não é fortemente conexo. As componentes conexas são: C(1) =
{1, 2, 3, 4, 5}, C(6) = {6}, C(8) = {8, 9, 10},

85. Objetivo: A partir da matriz de adjacência de um grafo, responder a várias questões sobre graus, caminhos e conexidade
(a) gr(a) = 2, gr(b) = 2, gr(c) = 1, gr(d) = 4, gr(e) = 6, gr(f ) = 3, gr(g) = 1, gr(h) = 2,
gr(i) = 1; (b) 11;
(c)
a b c d e f g h i
   
a 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0
b  0 0 0 0 1
 1 0 0 0   2 
 

c 
 0 0 0 0 0 1 0 0 0    3 
 
d 
 1 0 0 0 1 0 1 1 0    1 
 
e 
 1 1 0 1 0 1 0 1 1    1 
  ⇒ o grafo é conexo, pelo que só há uma
f 
 0 1 1 0 1 0 0 0 0    2
 

 0 0 0 1 0
g  0 0 0 0    2 
 
h  0 0 0 1 1 0 0 0 0   2 
i 0 0 0 0 1 0 0 0 0 2
componente conexa: C(a) = · · · = C(i) = {a, · · · , i};
(d) Há um caminho entre a e i de comprimento 2; (e) Há um caminho entre a e c de
comprimento 3; (f) Há, porque o grafo é conexo; (g) Não. No mı́nimo, um grafo com 9
vértices terá de ter 8 arestas para ser conexo (nesse caso é uma árvore). Com 7 arestas será
sempre desconexo.

86. Objetivo: Determinar as componentes (fortemente) conexas de um grafo a partir da matriz de adjacência
Resoluç~
ao do exercı́cio 86(a).

Para G1 , que é um grafo não orientado:


(a)
a b c d e f g
0
  
a 0 0 0 0 1 0 0
b 
 0 0 1 0 0 0 1 

 
 
c 
 0 1 0 1 0 0 1 

 
 
d  0 0 1 0 0 0 1    ⇒ C(a) = C(e) = C(f ) = {a, e, f }
   
e 
 1 0 0 0 0 1 0 

 1 
 
f  0 0 0 0 1 0 0   2 
g 0 1 1 1 0 0 0
Soluções Matemática Discreta - 23/24 22

 b c d g  
b 0 1 0 1 0
c  1 0 1
 1  1 
   ⇒ C(b) = C(c) = C(d) = C(g) = {b, c, d, g}
d  0 1 0 1  2 
g 1 1 1 0 1

(b)
 a b c d e f g  
a 0 0 0 0 1 0 0 0
b  0
 0 1 0 0 0 1 


 4 

c  0
 1 0 1 0 0 1 


 4 

d  0 0 1 0 0 0 1   4  ⇒ C(a) = · · · = C(g) = {a, · · · , g}
   
e  1
 0 0 0 0 1 0 


 1 

f  0 0 0 0 1 0 1   2 
g 0 1 1 1 0 1 0 3

Para G2 , que é um grafo orientado:


(a)
 a b c d e f g  
a 0 0 1 0 0 1 1 0
b  0
 0 0 1 0 0 0 


 2 

c  1
 1 0 0 0 0 0 


 1 

d  0 0 0 0 0 0 1   3  ⇒ C(a) = C(c) = {a, c}
   
e  0
 0 0 1 0 0 0 


 2 

f  0 0 0 0 1 0 0   2 
g 0 0 0 0 0 1 0 1
 
0 1

 b d e f g  
b 0 1 0 0 0 0
d  0
 0 0 0 1 


 1 

e  0 1 0 0 0   4  ⇒ C(b) = {b}
   
f  0 0 1 0 0   3 
g 0 0 0 1 0 2
 
0
 d e f g  
d 0 0 0 1 0
e  1 0 0
 0 

 3 
  ⇒ C(d) = C(e) = C(f ) = C(g) = {d, e, f, g}
f  0 1 0 0   2 
g 0 0 1 0 1
 
0 1 2 3
(b) Pode-se acrescentar o arco (d, c) por exemplo.

Folha 16 - Conexidade

87. Objetivo: Obter grafos com um número de componentes (fortemente) conexas especı́fico
(a)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 23

(b)

(c)

(d)

(e)

(f) Impossı́vel;
(g)

(h)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 24

(i) C8 ; (j) Impossı́vel;


(k)

(l)

(m)

(n)

88. Objetivo: Aplicar os conhecimentos sobre conexidade para verificar a veracidade de algumas afirmações
(a) F; (b) F; (c) V; (d) V; (e) F; (f) V; (g) F; (h) F; (i) V; (j) F; (k) F; (l) V, V.

Folha 17 - Grafos Eulerianos

89. Objetivo: Utilizar o teorema que caracteriza grafos Eulerianos para determinar se um grafo o é; aplicar o Algoritmo de Fleury
para obter um circuito Euleriano
Resoluç~
ao do exercı́cio 89.
Soluções Matemática Discreta - 23/24 25

O grafo correspondente à matriz A é Euleriano. Um possı́vel circuito Euleriano é (designando


os vértices por a, · · · , f ): abcdef aecf bda.
O grafo correspondente à matriz B é Euleriano. Um possı́vel circuito Euleriano é (designando
os vértices por a, · · · , f ): bceaedcf a.

90. Objetivo: Utilizar o teorema que caracteriza grafos Eulerianos para determinar se um grafo admite um caminho Euleriano;
aplicar o Algoritmo de Fleury para obter um caminho Euleriano
O grafo correspondente ao mapa da casa admite um caminho Euleriano entre A e D. Um
possı́vel caminho Euleriano é: ACABDAEF CF ED.

91. Objetivo: Utilizar o teorema que caracteriza grafos Eulerianos para determinar se um grafo admite um caminho Euleriano;
aplicar o Algoritmo de Fleury para obter um caminho Euleriano
Resoluç~
ao do exercı́cio 91.
(a) G não é Euleriano; (b) G admite um caminho Euleriano de f para c, por exemplo:
f eabgcdf bhgec.

92. Objetivo: Utilizar o teorema que caracteriza grafos Eulerianos para determinar se um grafo admite um caminho Euleriano;
aplicar o Algoritmo de Fleury para obter um caminho Euleriano
(a)

(b) Impossı́vel;
(c)

(d)

(e) Impossı́vel;
(f)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 26

Folha 18 - Grafos Hamiltonianos


93. Objetivo: Verificar, por observação directa, se o grafo é Hamiltoniano ou se admite um caminho Hamiltoniano
(a) É Hamiltoniano; (b) Não é Hamiltoniano, mas admite um caminho Hamiltoniano (ex:
bcgef ); (c) É Hamiltoniano; (d) Não é Hamiltoniano, mas admite um caminho Hamiltoniano
(ex: af bcged).
94. Objetivo: Verificar, por observação directa, se o grafo é Hamiltoniano ou se admite um caminho Hamiltoniano
(a) Não é Hamiltoniano, mas admite um caminho Hamiltoniano (ex: cdef abg); (b) Não é
Hamiltoniano, mas admite um caminho Hamiltoniano (ex: bcgef ); (c) É Hamiltoniano; (d)
Não é Hamiltoniano, não admite um caminho Hamiltoniano.
Folha 19 - Árvores
95. Objetivo: Aplicar as várias caracterizações de árvore
(a) 7; (b) São 6 ao todo; (c) 3; (e) um; (f) São todas pontes.
96. Objetivo: Determinar matriz de adjacência, verificar conexidade a partir da matriz, obter a árvore de suporte mı́nima aplicando
o algoritmo de Prim
(a)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
 
1 0 1 0 3 0 5 0 7 0 9
2 
 1 0 1 0 3 0 5 0 7 0 
3 
 0 1 0 1 0 3 0 5 0 7 
4 
 3 0 1 0 1 0 3 0 5 0 
5 
 0 3 0 1 0 1 0 3 0 5 
6 
 5 0 3 0 1 0 1 0 3 0 
7 
 0 5 0 3 0 1 0 1 0 3 
8 
 7 0 5 0 3 0 1 0 1 0 
9  0 7 0 5 0 3 0 1 0 1 
10 9 0 7 0 5 0 3 0 1 0
(b) É conexo (a coluna extra que permite determinar quais os vértices alcançáveis a partir
de 1 é [0 1 2 1 2 1 2 1 2 1]T );
(c)

com solução igual a 9; a ordem de escolha das arestas pode ser: {1, 2}, · · · , {9, 10}.
Soluções Matemática Discreta - 23/24 27

97. Objetivo: Determinar matriz de adjacência, verificar conexidade a partir da matriz, obter a árvore de suporte mı́nima aplicando
o algoritmo de Prim
(a)
2 3 4 5 6 7 8 9
 
2 0 5 0 7 0 9 0 11
3 
 5 0 7 8 0 10 11 0 

4 
 0 7 0 9 0 11 0 13 

5 
 7 8 9 0 11 12 13 14 

6 
 0 0 0 11 0 13 0 0 

7 
 9 10 11 12 13 0 15 16 

8  0 11 0 13 0 15 0 17 
9 11 0 13 14 0 16 17 0
(b) É conexo (a coluna extra que permite determinar quais os vértices alcançáveis a partir
de 2 é [0 1 2 1 2 1 2 1 2 1]T );
(c)

com solução igual a 61; a ordem de escolha das arestas pode ser: {2, 3}, {3, 4}, {2, 5}, {2, 7},
{5, 6}, {3, 8}, {2, 9}.

98. Objetivo: Determinar a árvore de suporte mı́nima aplicando o algoritmo de Prim


Resoluç~
ao do exercı́cio 98.

com solução igual a 30; a ordem de escolha das arestas é: {A, C}, {A, F }, {A, G}, {C, D}, {D, H},
{E, H}, {B, F }.

Folha 20 - Árvores

99. Objetivo: Determinar a árvore de suporte mı́nima aplicando o algoritmo de Prim


Soluções Matemática Discreta - 23/24 28

com solução igual a 173; a ordem de escolha das arestas é: {Ferreira, Ervidel}, {Ervidel, Aljustrel},
{Ervidel, Beja}, {Beja, Trindade}, {Aljustrel, Castro Verde}, {Castro Verde, Ourique},
{Castro Verde, Almodovar}, {Beja, Serpa}, {Castro Verde, Mértola}.

100. Objetivo: Determinar a árvore de suporte mı́nima aplicando o algoritmo de Prim

com solução igual a 88; a ordem de escolha das arestas é: {A, B}, {B, D}, {B, F }, {E, F },
{F, G}, {C, D}.

Folha 21 - Caminho mais curto

101. Objetivo: Determinar o caminho mais curto aplicando o algoritmo de Dijkstra


Com tabela:
vértice distância mı́nima distância estimada antecedente
A 0
B 9 9 A
C 11 11 A
D 25 25 C
E 22 23
/ 22 B
/C
F 32 32 E
G 39 40
/ 39 D
/F
O cmc é ACEF F G com valor 39.
A partir do grafo:
Soluções Matemática Discreta - 23/24 29

102. Objetivo: Determinar o caminho mais curto aplicando o algoritmo de Dijkstra e a árvore geradora mı́nima com o algoritmo de
Prim
(a) ABCD com valor 13, ABED com valor 11, AF CD com valor 18 (mais pesado), AF ED
com valor 8 (menos pesado).
(b) Com tabela:
vértice distância mı́nima distância estimada antecedente
A 0
B 2 2 A
C 3 3 B
D 7 13
/7 C
/E
E 6 10
/ /7 6 B
/C/F
F 5 /6 5 A
/C
O cmc é ABCF ED com valor 7.
A partir do grafo:

(c)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 30

103. Objetivo: Determinar o caminho mais curto aplicando o algoritmo de Dijkstra


Resoluç~
ao do exercı́cio 103.

Folha 22 - Caminho mais curto

104. Objetivo: Determinar o caminho mais curto aplicando o algoritmo de Dijkstra


Resoluç~
ao do exercı́cio 104(a).
(a)

(b)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 31

105. Objetivo: Determinar o caminho mais curto aplicando o algoritmo de Dijkstra


(a)
vértice distância mı́nima distância estimada antecedente
A 0
B 7 7 A
C 11 13
/ 11 A/ B
D 16 28
/ 16 A/ C
E 17 32
/ 17 B/C
F 17 17 B
G 22 29
/ 22 F
/E
O cmc é ABCEG com valor 22.
(b)
vértice distância mı́nima distância estimada antecedente
A 0
B 3 3 A
C 10 10
/9 B/E
D 5 /8 5 A/ B
E 8 8 D
F 4 4 A
G 14 15
/ 14 E/ H
H 12 13
/ 12 F/ E
O cmc é ABDECG com valor 14.

´
Folha 23 - Carteiro chinês

106. Objetivo: Determinar uma solução para o problema do carteiro chinês


Soluções Matemática Discreta - 23/24 32

O grafo não é Eulerieno: gr(A) e gr(B) são ı́mpares. O cmc entre A e B é ACEB com
custo 6. Temos de duplicar as arestas {A, C}, {C, E}, {E, B}. Uma solução possı́vel é
ABEBCECABADEF DA com custo 42.

107. Objetivo: Determinar uma solução para o problema do carteiro chinês

(a)

O grafo não é Euleriano: gr(b) e gr(c) são ı́mpares. O cmc entre b e c é bedc com custo 6.
Temos de duplicar as arestas {b, e}, {e, d}, {d, c}. Uma solução possı́vel é abecbedcdea com
custo 27.
(b)
Resoluç~
ao do exercı́cio 107(b).

O grafo não é Euleriano: gr(a) e gr(d) são ı́mpares. O cmc entre a e d é af ebd com custo
12. Temos de duplicar as arestas {a, f }, {f, e}, {e, b}, {b, d}. Uma solução possı́vel é
f edcbdbebaef af com custo 58.
(c)
Resoluç~
ao do exercı́cio 107(c).

O grafo não é Euleriano: gr− (b) = 1 ̸= gr+ (b) = 2 e gr− (e) = 2 ̸= gr+ (e) = 1. O cmc de e
para b é ecab com custo 20. Temos de duplicar os arcos {e, c}, {c, a}, {a, b}. Uma solução
Soluções Matemática Discreta - 23/24 33

possı́vel é bcabdecaecdab com custo 90.


(d)

O grafo não é Eulerieno: gr− (a) = 1 ̸= gr+ (a) = 3 e gr− (e) = 3 ̸= gr+ (e) = 1. O cmc de e
para a é ecdba com custo 8. Temos de triplicar os arcos {e, d}, {d, c}, {c, b}, {b, a}. Uma
solução possı́vel é cbacbadcedcbaededc com custo 62.

108. Objetivo: Determinar uma solução para o problema do carteiro chinês


Resoluç~
ao do exercı́cio 108.
O grafo não é Eulerieno: gr(B), gr(C), gr(D) e gr(E) são ı́mpares. Os cmcs entre os 4 vértices
têm os valores:

A opção mais vantajosa é a de duplicar o cmc entre B e C (BEC, com valor 9) e D e H


(DGH, com valor 7). Temos de duplicar as arestas {B, E}, {E, C}, {D, G}, {G, H}. Uma
solução possı́vel é AHGHIGDABCEBECF IEDGA com custo 98.

Folha 24 - Planaridade

109. Objetivo: Obter representações planares de grafos planares e confirmar a fórmula de Euler
(a)

n = 5, m = 5, f = 2 e 5 − 5 + 2 = 2.
(b)

n = 6, m = 8, f = 4 e 6 − 8 + 4 = 2.
(c)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 34

gr(f1 ) = 4, gr(f2 ) = 3, gr(f3 ) = 7; n = 6, m = 7, f = 3 e 6 − 7 + 3 = 2.


(d)

gr(f1 ) = gr(f2 ) = gr(f3 ) = 3, gr(f4 ) = 4; n = 5, m = 8, f = 5 e 5 − 8 + 5 = 2.


110. Objetivo: Determinar os graus das faces de uma representação planar e confirmar ao Handshaking Lemma
(a) gr(f1 ) = 5 = gr(f2 ). A soma dos graus é 10 = 2 × 5, sendo m = 5; (b) gr(f1 ) = gr(f2 ) =
gr(f3 ) = gr(f4 ) = 4. A soma dos graus é 16 = 2 × 8, sendo m = 8; (c) gr(f1 ) = 4, gr(f2 ) = 3,
gr(f3 ) = 7. A soma dos graus é 14 = 2 × 7, sendo m = 7; (d) gr(f1 ) = gr(f2 ) = gr(f3 ) =
gr(f4 ) = 3, gr(f5 ) = 4. A soma dos graus é 16 = 2 × 8, sendo m = 8.
111. Objetivo: Aplicar os conhecimentos da Teoria dos Grafos a um problema concreto
Não, pois o grafos com as ligações pretendidas é K3,3 , que não é planar.
112. Objetivo: Obter representações planares com condições impostas sobre graus de vértices ou de faces
(a)

(b)

(c)

(d)

(e)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 35

(f)

(g)

(h)

(i)

113. Objetivo: Aplicar os corolários da Fórmula de Euler para confirmar a não planaridade de um grafo
(a) Não é planar por ter como subgrafo K5 , que não é planar; (b) Não é planar por ter como
subgrafo K3,3 , que não é planar;

114. Objetivo: Obter o grafo dual de um grafo


(a)

(b)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 36

(c)

115. Objetivo: Obter o grafo dual de um grafo


(a)

(b)

(c)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 37

Folha 25 - Coloração de grafos

116. Objetivo: Determinar o número cromático de um grafo


109(a) χ(G) = 3, por G = Cn , com n ı́mpar; (b) χ(G) = 2, por G ser um grafo bipartido;
(c) χ(G) = 3 por G conter ciclos triangulares e por ser possı́vel dar uma 3-coloração a G; (d)
χ(G) = 3 por G conter ciclos triangulares e por ser possı́vel dar uma 3-coloração a G; 113(a)
χ(G) = 5 porque G tem subgrafo K5 e é possı́vel dar uma 5-coloração a G; (b) χ(G) = 3
por G ter um subgrafo que é bipartido (precisa de 2 cores para ser colorido), mas os ciclos
triangulares precisam de 3 cores para serem coloridos.

117. Objetivo: Utilizar a Heurı́stica iterativa nas cores para colorir um grafo
(a)
ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
1º 1 A ×4 —– —–
2º 1 B ×3 —– —–
3º 2 C /3 ×2 —– 1 —–
5º 3 D /4 /3 /2 × 1 —– 1, 2 —–
6º 4 E /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3 ——
4º 2 F /2 /1 ×0 —– 1 —–
(b)
ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
4º 4 A /4 /3 /2 × 1 —– 1, 2, 3 —–
5º 4 B /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3 —–
6º 5 C /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3, 4 —–
1º 1 D ×5 —– —–
2º 2 E /5 ×4 —– 1 ——
3º 3 F /5 /4 ×3 —– 1, 2 —–
(c)
ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
3º 2 A /4 ×3 —– 1 —–
6º 3 B /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 —–
5º 3 C /3 /2 ×1 —– 1, 2 —–
1º 1 D ×6 —– —–
8º 4 E /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3 ——
7º 3 F /2 /1 ×0 —– 1, 2 —–
4º 2 G /4 /3 ×2 —– 1 —–
2º 1 H ×2 —– —–
(d)
Soluções Matemática Discreta - 23/24 38

ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
1º 1 A ×5 —– —–
7º 3 B /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 —–
5º 2 C /3 ×2 —– 1 —–
6º 2 D /4 /3 /2 × 1 —– 1 —–
8º 3 E /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 ——
4º 2 F /5 /4 ×3 —– 1 —–
3º 1 G ×3 —– —–
9º 3 H /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 —–
2º 1 I ×5 —– —–
10º 3 J /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 —–
118. Objetivo: Utilizar a Heurı́stica iterativa nas cores para colorir um grafo
Resoluç~
ao do exercı́cio 118.
ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
1º 1 A ×7 —– —–
3º 2 B /4 /3 ×2 —– 1 —–
4º 2 C /4 /3 ×2 —– 1 —–
7º 3 D /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 —–
6º 3 E /3 /2 ×1 —– 1, 2 ——
2º 1 F ×4 —– —–
8º 3 G /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 —–
5º 2 H /4 /3 ×2 —– 1 —–
9º 4 I /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3 —–
119. Objetivo: Aplicar a coloração de grafos a para obter um horário
Vamos designar as 4 disciplinas por a, b, c, d e construir um grafo não orientado de modo que
exista uma aresta entre as disciplinas que têm alunos em comum. O grafo correspondente é

Este grafo (C4 ) pode ser colorido com 2 cores. Precisamos de 2 tempos; um possı́vel horário
é:
tempos disciplinas
1º tempo a c
2º tempo b d
Folha 26 - Coloração de grafos

120. Objetivo: Aplicar a coloração de grafos a para obter um horário


Vamos designar as 4 disciplinas por a, b, c, d e construir um grafo não orientado de modo que
exista uma aresta entre as disciplinas que têm alunos em comum. O grafo correspondente é

Este grafo pode ser colorido com 3 cores. Precisamos de 3 tempos; um possı́vel horário é:
Soluções Matemática Discreta - 23/24 39

tempos disciplinas
1º tempo a
2º tempo b d
3º tempo c
121. Objetivo: Aplicar a coloração de grafos (com a Heurı́stica iterativa nas cores) a para obter um horário
Vamos construir um grafo não orientado de modo que exista uma aresta entre as disciplinas
que têm alunos em comum. O grafo correspondente é

ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
3º 2 A /4 ×3 —– 1 —–
1º 1 B ×5 —– —–
5º 3 C /5 /4 /3 × 2 —– 1, 2 —–
6º 4 D /5 /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3 —–
4º 2 E /4 /3 ×2 —– 1 ——
2º 1 F ×4 —– —–
7º 4 G /5 /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3 —–
Precisamos de 4 tempos; um possı́vel horário é:
tempos disciplinas
1º tempo B F
2º tempo A E
3º tempo C
4º tempo D G
122. Objetivo: Aplicar a coloração de grafos (com a Heurı́stica iterativa nas cores) a para distribuir frequências de rádio
Vamos construir um grafo não orientado de modo que exista uma aresta entre as regiões
cuja distância é inferior a 100km. O grafo correspondente é
Soluções Matemática Discreta - 23/24 40

ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
2º 1 A ×3 —– —–
4º 2 B /3 /2 ×1 —– 1 —–
1º 1 C ×5 —– —–
3º 2 D /3 ×2 —– 1 ——
5º 3 E /4 /3 /2 × 1 —– 1, 2 ——
6º 3 F /2 /1 ×0 —– 1, 2 ——
7º 4 G /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3 —–
Precisamos de 4 frequências; um possı́vel distribuição é:
frequências regiões
1ª frequência A C
2ª frequência B D
3ª frequência E F
4ª frequência G
123. Objetivo: Aplicar a coloração de grafos (com a Heurı́stica iterativa nas cores) a para instalar emissoras de televisão
Resoluç~
ao do exercı́cio 118.
Vamos construir um grafo não orientado de modo que exista uma aresta entre as regiões
cuja distância é inferior a 150km. O grafo correspondente é

ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
1º 1 A ×7 —– —–
5º 3 B /5 /4 /3 × 2 —– 1, 2 —–
6º 3 C /4 /3 /2 × 1 —– 1, 2 —–
7º 4 D /4 /3 /2 × 1 —– 1, 2, 3 ——
2º 1 E ×4 —– ——
9º 5 F /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2, 3, 4 ——
4º 2 G /1 ×0 —– 1 —–
3º 2 H /7 /6 ×5 —– 1 —–
8º 4 I /4 /3 /2 1/ × 0 —– 1, 2, 3 —–
Precisamos de 5 emissoras; um possı́vel distribuição é:
frequências regiõess
1ª emissora A E
2ª emissora G H
3ª emissora B C
4ª emissora D I
5ª emissora F
124. Objetivo: Aplicar os conhecimentos da coloração de grafos para verificar a veracidade ou falsidade de algumas afirmações
(a) F; (b) F; (c) V; (d) V.
Soluções Matemática Discreta - 23/24 41

Folha 27 - Coloração de mapas

125. Objetivo: Determinar o grafo dual de um mapa e colorir o grafo, que corresponde a uma coloração do mapa
Como o grafo dual é C4 , sabemos que é possı́vel colorir o grafo e, consequentemente, o mapa
com 2 cores.

Como o grafo dual contém C3 , sabemos que precisamos de (pelo menos) 3 cores para colorir
o grafo. Como obtivemos uma 3-coloração do grafo, então 3 é o menor número de cores que
se pode utilizar para colorir o grafo e, consequentemente, o mapa.

Como o grafo dual contém K4 , sabemos que precisamos de (pelo menos) 4 cores para colorir
o grafo. Como obtivemos uma 4-coloração do grafo, então 4 é o menor número de cores que
se pode utilizar para colorir o grafo e, consequentemente, o mapa.

126. Objetivo: Determinar o grafo dual de um mapa, colorir o grafo com a heurı́stica iterativa nas cores, que corresponde a uma
coloração do mapa
Resoluç~
ao do exercı́cio 126.
Construimos o grafo dual do mapa
Soluções Matemática Discreta - 23/24 42

Aplicamos a heurı́stica iterativa nas cores para obter uma coloração do grafo dual, que
corresponde a uma coloração do mapa
ordem de coloração cor vértices nº de vértices adjacentes por colorir cores adjacentes
8º 3 a /2 /1 ×0 —– 1, 2 —–
5º 2 b /4 /3 ×2 —– 1 —–
2º 1 c ×3 —– —–
7º 2 d /1 ×0 —– 1 ——
1º 1 e ×5 —– ——
9º 3 f /5 /4 /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 ——
10º 3 g /3 /2 /1 × 0 —– 1, 2 —–
4º 1 h ×1 —– —–
6º 2 i /4 /3 ×2 —– 1 —–
3º 1 j ×2 —– —–
127. Objetivo: Determinar o grafo dual de um mapa e colorir o grafo, que corresponde a uma coloração do mapa
Como o grafo dual contém C4 , sabemos que é possı́vel colorir essa parte do grafo com 2
cores. Como obtivemos uma 2-coloração, 2 é o menor número de cores que se pode utilizar
para colorir o grafo e, consequentemente, o mapa.

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