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Os exames grafotécnicos são divididos entre genéricos e genéticos.

Os exames de ordem genérica são:

Calibres: são as dimensões dos caracteres.

Espaçamentos Gráficos: são distâncias analisadas na escrita.

Comportamentos Gráficos: são as direções e distâncias


consideradas, da escrita em relação à pauta ou base.

Proporcionalidade Gráfica: são as relações dimensionais entre


diversas partes da escrita.

Valores Angulares: são as predominâncias de ângulo nas formações


gráficas.

Valores Curvilíneos: são as predominâncias de curvas da escrita.

Inclinação Axial: é aquela dos eixos gramáticos.

Inclinação da Escrita: é a média de inclinação dos caracteres e


complexos da escrita.

Os exames de ordem genérica são:

Pressão: é a força vertical da escrita.

Progressão: é a força horizontal da escrita.

Momento Gráfico: cada um dos traçados contínuos da escrita.

Ataque: é o traço inicial da escrita.

Desenvolvimento: é o traçado intermediário da escrita.


Remate: é o traço final da escrita.

Mínimo Gráfico: é o modo particular do traçado

Para que serve a perícia grafotécnica ?


A principal aplicação da perícia grafotécnica é na determinação da
autenticidade de assinaturas em contratos, cheques, notas
promissórias, procurações, etc.

A técnica também é usada para detectar a autoria de cartas anônimas,


detectar se um atestado médico foi falsificado, detectar se uma prova
de vestibular ou exame foi realmente feito pelo candidato, entre
outros.

Como fazer a perícia grafotécnica ?


A perícia grafotécnica é feita por confrontação. De um lado tem-se o
documento a ser periciado, que é chamado de peça questionada; e de
outro tem-se os documentos com a escrita autêntica da pessoa
suspeita da fraude.

A perícia então consiste em fazer exame grafotécnico na peça


questionada e anotar os resultados. Em seguida faz-se os exames nos
documentos com a escrita autêntica (chamados de padrões de
confronto) e anota-se também os resultados destes.
O próximo passo então é confrontar os resultados dos exames na
peça questionada com os exames nos padrões de confronto. Se
houver um número maior de divergências significa que a escrita da
peça questionada não foi produzida pelo autor dos padrões de
confronto, ou seja, ela foi falsificada. O contrário, ou seja, se houver
um número maior de resultados convergentes, significa que a escrita
da peça questionada foi produzida pelo autor dos padrões de
confronto.

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