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CÓDIGO DE BARRAS
ISBN
Cerimonial e Protocolo
Ana Cláudia do Lago Figliuolo
Belém-PA
2013
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Inclui bibliografia
Curso Técnico em Eventos
Você faz parte de uma rede nacional de ensino, que por sua vez constitui
uma das ações do Pronatec - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Téc-
nico e Emprego. O Pronatec, instituído pela Lei nº 12.513/2011, tem como
objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de
Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira propi-
ciando caminho de o acesso mais rápido ao emprego.
É neste âmbito que as ações da Rede e-Tec Brasil promovem a parceria entre a
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) e as instâncias promo-
toras de ensino técnico como os Institutos Federais, as Secretarias de Educação
dos Estados, as Universidades, as Escolas e Colégios Tecnológicos e o Sistema S.
A educação a distância no nosso país, de dimensões continentais e grande
diversidade regional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pessoas ao
garantir acesso à educação de qualidade, e promover o fortalecimento da
formação de jovens moradores de regiões distantes, geograficamente ou
economicamente, dos grandes centros.
A Rede e-Tec Brasil leva diversos cursos técnicos a todas as regiões do país,
incentivando os estudantes a concluir o ensino médio e realizar uma forma-
ção e atualização contínuas. Os cursos são ofertados pelas instituições de
educação profissional e o atendimento ao estudante é realizado tanto nas
sedes das instituições quanto em suas unidades remotas, os polos.
Os parceiros da Rede e-Tec Brasil acreditam em uma educação profissional
qualificada – integradora do ensino médio e educação técnica, - é capaz de
promover o cidadão com capacidades para produzir, mas também com auto-
nomia diante das diferentes dimensões da realidade: cultural, social, familiar,
esportiva, política e ética.
3 e-Tec Brasil
Indicação de ícones
5 e-Tec Brasil
Sumário
Palavra da professora-autora 9
Apresentação da disciplina 11
7 e-Tec Brasil
Aula 6 – Recursos humanos 63
6.1 Recursos humanos utilizados em eventos 63
6.2 Profissionais envolvidos no cerimonial
de um evento – perfil e atribuições 68
6.3 Normas e comportamentos no cerimonial 73
6.4 Ética no cerimonial 73
Referências 78
Currículo da professora-autora 80
e-Tec Brasil 8
Palavra da professora-autora
Prezado estudante!
Bom estudo!
Professora Ana Cláudia do Lago Figliuolo
9 e-Tec Brasil
Apresentação da disciplina
Esta disciplina está dividida em 07 (sete) aulas. Na primeira aula será aborda-
da a conceituação de cerimonial e protocolo, que muitas vezes é divergente
de autor para autor, e faremos um histórico. Na segunda aula será apresen-
tado o perfil do mestre de cerimônias, bem como do cerimonialista; em se-
guida apresentaremos as normas de precedência, depois os símbolos nacio-
nais, na sequência as regras e normas de conduta dos recursos humanos, os
pronomes de tratamentos e por fim, as técnicas de como falar em público.
Para você aproveitar ainda mais esta disciplina, sugerimos que ao longo des-
se caderno, cumpra com as atividades de aprendizagem propostas em cada
aula e sempre que precisar busque auxilio de seu tutor, através do Ambiente
Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA).
Boa sorte!
11 e-Tec Brasil
Aula 1 - Cerimonial e protocolo:
definições e histórico
Objetivos
Protocolo
O protocolo codifica as regras que regem o cerimonial, define a precedên- O termo protocolo tem um
significado bastante amplo,
cia, formas de tratamento, lugares, trajes, e regulamenta o uso de Símbolos identificando-se diretamente
Nacionais, valorizando o resultado do evento por meio da adequação de com o próprio procedimento.
Por extensão de sentido,
cada ato ou atividade. Assim podemos dizer que cerimonial é um conjunto ”protocollo” significa também
de diretrizes preestabelecidas, que precisam ser conhecidas e observadas em um trâmite a ser seguido para
alcançar determinado objetivo
eventos oficiais ou especiais, sendo o indicador de como os participantes (“seguir o protocolo”).
devem se comportar no convívio social formal.
Observe nas Figuras: 1.1, 1.2, 1.3 e 1.4 as circunstâncias de cada cerimônia.
1.2 Histórico
É muito importante para você saber a razão da importância do cerimonial e
do protocolo na vida profissional e tomar conhecimento as razões e evolu-
ção dos mesmos ao longo da história.
Quando falecia algum membro da família real eram praticados longos rituais
de honras póstumas.
Atividades de aprendizagem
1. A partir da leitura do material, dos links e vídeos disponibilizados, faça um
resumo sobre as diferenças entre cerimonial e protocolo, o histórico no Brasil
e no mundo, e poste no Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA).
Objetivos
Cerimonialista
Pessoa encarregada da condução
da solenidade, ou seja, é o
responsável pelo cumprimento
das normas protocolares.
Na Roma antiga, eles eram utilizados como chefe dos trombeteiros que,
montado em seu cavalo, após tocar as trombetas eles anunciavam a passa-
gem do Imperador ou as medidas reais como aumento de taxas, proibições
e sanções, e outras decisões importantes.
Já na nossa era, ele aparece na figura do arauto. Com vestes de acordo com
os costumes da época, o mesmo anunciava quando os convidados entravam
em festas da nobreza, o anúncio era feito com as três batidas de um bastão
sobre um batente, produzindo um som alto e seco.
Há uma história contada aos oradores em aulas que diz que, “a diferença
entre os dois maiores oradores que o mundo conheceu Demóstenes e Cícero
(Roma, ano 106 a.C.); quando Cícero discursava o povo exclamava: ‘Que
maravilha’, e quando Demóstenes falava, o povo seguia em marcha.
2.2.2 O cerimonialista
O cerimonialista tem que estar atento as leis, normas, costumes, heráldica
(Ciência das figuras e cores dos escudos de armas, conjunto de emblemas
e brasão), vexilologia (estudo das bandeiras, pavilhões e estandartes), bem
como ao emocional das pessoas. A ele cabe a coreografia do evento
Ele tem que saber não só como fazer, mas também o porquê de fazer de
determinada maneira, para que o poder de argumentação seja melhor en-
tendido. Se ele não domina o assunto, fica tudo mais difícil.
Outro ponto crucial, é que o cerimonialista tem que saber administrar as vai-
dades, pois esse sentimento está presente no ser humano, e em se tratando
de eventos, de se sobressair, vale tudo para muitas pessoas.
2.2.3 Diferenças
Como já foi visto nas definições, a diferença está no fato do cerimonialista ser
a pessoa que planeja, administra e coordenada a organização do evento em
todas as suas fases, ele participa do evento desde o início, bem diferente do
mestre de cerimônias que no dia do evento faz a locução do mesmo, é respon-
sável pela apresentação do evento, seguindo um pauta previamente definida.
2.2.4 Atribuições
O PROJETO DE LEI N.º 5.425-A, de 2009 (Arnaldo Faria de Sá), que “dispõe
sobre a regulamentação da profissão de Cerimonialista e suas correlatas”
(relatora: Deputada Manuela D’Ávila) define oito atividades e atribuições dos
cerimonialistas, que são:
Lins (1991) em seu livro Etiqueta, Protocolo & Cerimonial, estabelece as prin-
cipais funções desempenhadas pelo cerimonial. Para ele, a mais importante
diz respeito ao disciplinamento das precedências, mas acrescentam outras
como segue abaixo:
Atividades de aprendizagem
1. Agora que você já conhece as diferenças entre as figuras do mestre de
cerimônia e do cerimonialista, assim como, compreendeu a sua história
e atribuições, acesse o AVEA e realize as atividades de aprendizagem
propostas no ambiente de nossa disciplina.
Objetivos
3.1 Precedência
A precedência constitui a base do protocolo. É o conceito ou ordem hierár-
quica de disposição de autoridades, de instituições, de bandeiras, de honras,
ou de grupos sociais. Precedência
O que vem antes, o que deve ser
realizado previamente, atividade
Atualmente, no Brasil, a precedência está definida pelo Decreto nº 70.274, necessária para conclusão do
evento que segue. Direito de pre-
de 09 Mar 72, alterado pelo Decreto nº 83.186, de 19 Fev 79, sendo neces- ceder; preferência. A organização
do local de trabalho precede a
sária sua atualização permanente, pois suas disposições são adaptadas, às execução de uma tarefa.
vezes oficiosamente, para acomodar situações individuais e institucionais de
autoridades e/ou pessoas, haja vista a constante reformulação ou criação de
cargos e funções, especialmente, no Poder Executivo.
3.1.1 Conceitos
No latim, precedência significa precedere, sentar-se a frente, de onde deri-
vam também passar na frente.
Por que essa matéria é tão difícil? É que ninguém quer sentar atrás, todos
querem ocupar lugar de destaque. Quem fala primeiro, quem fala por último?
Nas cerimonias não oficiais ou mistas, podemos utilizar muitos critérios; Para saber mais sobre o Decreto
n° 70.274, de 09/03/1972
isto é, temos diferentes maneiras para organizar a posição das pessoas, dos acesse o site http://www.
discursos ou dos lugares. Nas cerimonias oficiais, o critério é o Decreto n° planalto.gov.br/ccivil_03/
decreto/D70274.htm e sobre
70.274. Um critério muito utilizado é o “anfitrião”. o Decreto n° 83.186, de
19/02/1979, acesse o site http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/
Veja os critérios e informações para o uso da precedência: decreto/D83186.htm
a) Critério hierárquico
Este critério decorre de uma convenção adotada internamente por estru-
tura estabelecida, quer seja no público, quer no privado.
b) Critério do anfitrião
É a posição do anfitrião que serve como ponto de partida para a elabora-
ção da lista de precedência. O anfitrião é a pessoa “dona” do evento e é a
pessoa mais importante presente, sempre ocupando um local de destaque.
c) Critério de idade
É um critério muito adotado e tem respaldo no Decreto n° 70.274/72.
d) Critério de sexo
No ocidente, que é o caso do Brasil, a precedência é do sexo feminino.
1) MARINHA
Almirante-de-Esquadra
Vice-Almirante
Contra-Almirante, etc.
1. Capitão – de – Mar - e - Guerra
2. Capitão - Tenente
3. Primeiro Tenente
2) EXÉRCITO
1. General - de – Exército
General – de – Divisão
General – de – Brigada
2. Coronel (Tenente-Coronel; Major)
3. Capitão (1º e 2º Tenente)
3) AERONÁUTICA
1. Tenente – Brigadeiro - do – Ar (Major-Brigadeiro; Brigadeiro)
2. Coronel (Tenente-Coronel; Major)
3. Capitão
4. 1º e 2º Tenente
Informações relevantes
Informações relevantes:
• A ordem de chamada para os pronunciamento é igual às de plenário;
• Cabeceira inglêsa:
Cabeceira Inglesa
Anfitrião
1 2
3 4
5 6
C.E
a) No Município
–– Governador do Estado;
–– Prefeito do Município;
–– Presidente da Câmara Municipal;
–– Presidente do Tribunal de Justiça ou Juiz da Comarca;
–– Comandante da Área Militar (se houver);
–– Representante da Igreja;
–– e outros.
b) Na Empresa Privada
–– Prefeito do Município,
–– Presidente da Empresa (anfitrião)
–– Presidente da Câmara Municipal,
–– Presidente do Tribunal de Justiça ou Juiz,
–– Outra autoridades Estaduais ou Municipais,
–– Diretores e gerentes da empresa.
3.3.3 O anfitrião
O anfitrião é sempre cumprimentado em primeiro lugar. Ele deve se colocar
à entrada do local da solenidade, para receber os convidados.
3.4.1 Considerações
Tendo em vista que este Decreto é muito longo, faremos aqui algumas co-
locações a respeito do mesmo, porém todos têm que ter em mente que é
imprescindível o conhecimento do mesmo, ou pelo menos que o mesmo
seja sempre levado em eventos que envolvam autoridades do poder público.
Informações relevantes:
O Distrito Federal, onde está a sede do Governo Federal, não possui carac-
terísticas jurídicas e bem como estrutura organizacional de Estado, sendo,
portanto, é o último na lista de precedência. A ordem dos ministérios segue
a Lei 8.490, de 19/11/92 – art. 14.
I - da Justiça;
II - da Marinha;
III - do Exército;
IV - das Relações Exteriores;
V - da Fazenda;
VI - dos Transportes;
VII - da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária;
VIII - da Educação e do Desporto;
IX - da Cultura;
X - do Trabalho;
XI - da Previdência Social;
XII - da Aeronáutica;
XIII - da Saúde;
XIV - da Indústria, do Comércio e do Turismo;
Resumo
Nesta aula você soube o que é precedência e reconheceu que é a base do
cerimonial. Aprendeu os conceitos e critérios para o uso de precedência, e
conheceu o tratamento adequado para cada pessoa, bem como a definição
dos lugares. Conheceu também a legalidade do processo para não ferir o
decreto e nem cometer gafe.
Atividades de aprendizagem
1. Discuta no Fórum da disciplina, disponível no Ambiente Virtual de Ensi-
no-Aprendizagem (AVEA) sobre Normas do cerimonial público e a ordem
geral de precedência.
Objetivos
4.1 Conceito
Os Símbolos Nacionais brasileiro foram definidos na Lei 5.700 de 1º de se-
tembro de 1971. Nela, foram estabelecidos quais são os símbolos, esta lei
também determina como os mesmos devem ser usados, padrões e formatos,
significados, etc. Estes símbolos são muito importantes para nossa nação,
pois representam o Brasil dentro e fora do território nacional. Portanto, de-
vem ser respeitados por todos os cidadãos brasileiros.
Assim, de acordo com a Lei nº 5.700 de 1971 são os símbolos nacionais: Ban-
deira Nacional; o Hino Nacional; Armas Nacionais e o Selo Nacional.
Em 1992, uma lei alterou a bandeira para permitir que todos os 26 estados
brasileiros e o Distrito Federal estejam representados por estrelas.
• Nenhuma bandeira de outra Nação pode ser hasteada no país sem que
haja ao seu lado direito, de igual tamanho e em posição de destaque, a
Bandeira Nacional. A exceção são as Embaixadas e os Consulados.
• A bandeira em mau estado deve ser entregue a uma unidade militar para
ser incinerada no Dia da Bandeira.
Para saber mais acesse o site
http://www.brasil-turismo.com/
bandeira.htm
b) Em linha de mastros
Deve estar em posição central ou mais próxima do centro. Com número
par de bandeiras, ficará à direita do dispositivo.
c) Composição artística
Em flâmulas, escudos e panóplias, igual ou maior que as demais e em
destaque.
d) Em recinto fechado
Deverá estar em mastro, à direita da mesa ou desfraldada, acima da
cabeça do presidente da sessão quando estiver em sala ou salão, em
reuniões, conferências ou solenidades, ficará erguida por detrás da ca-
deira da presidência ou do local da tribuna, sempre acima da cabeça do
respectivo ocupante.
f) Em desfiles civis
Desfraldada ou em mastro, destacada à frente das demais bandeiras
g) Porta-bandeira
Posição de descansar, ombro-armas e em continência (na posição de
“ombro armas” o Porta-bandeira conduz a bandeira apoiada no seu
ombro direito e inclinada com o conto mais abaixo. A mão direita fica na
altura do peito, mantendo o pano seguro e naturalmente caído ao lado
recobrindo o braço do Porta-bandeira).
h) Saudações militares
Abater espadas, continência individual e apresentar-armas.
k) Reproduzida
Em aeronaves
l) À noite
Deve ter sempre iluminação
Brasil Estado
Brasil Município
Existe uma série de regras que devem ser seguidas no momento da execução
do hino. Deve ser executado em continência à Bandeira Nacional http://
www.suapesquisa.com/geografia/bandeiradobrasil.htm, ao presiden-
te da República, ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional. É
executado em determinadas situações, entre elas: cerimônias religiosas de
cunho patriótico, sessões cívicas e eventos esportivos internacionais A le-
tra do hino nacional do Brasil foi escrita por Joaquim Osório Duque Estra-
da (1870 – 1927) e a música é de Francisco Manuel da Silva (1795-1865).
Tornou-se oficial no dia 1 de setembro de 1971, através da lei nº 5700
(BRITTO&FONTES, 2002).
Parte I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
de um povo heroico o brado retumbante,
e o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
brilhou no céu da pátria nesse instante.
Parte II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
ao som do mar e à luz do céu profundo,
fulguras, ó Brasil, florão da América,
iluminado ao sol do novo mundo!
• É vetada a execução de quaisquer arranjos vocais ao Hino a não ser a do maestro Para saber mais sobre o assunto
acesse o site http://www.
Alberto Nepomuceno; também não será permitido as execuções artísticas patriotismo.org.br/default.
instrumentais que não sejam autorizadas pelo Presidente da República, ouvido asp?pag=mostra&Id=318
• Nos casos de simples execução vocal, será cantada as duas partes do poema.
Resumo
Nesta nossa aula você conheceu os quatro Símbolos Nacionais da República
Federativa do Brasil, conforme estabelece o art. 13, § 1.º, da Constituição
do Brasil, que são: a bandeira nacional o hino nacional, armas nacionais, e o
selo nacional, e aprendeu sobre o uso adequado dos mesmos.
Atividades de aprendizagem
1. Após esta nossa conversa sobre os Símbolos Nacionais da República Fe-
derativa do Brasil, dirija-se ao AVEA da nossa disciplina e realize as ativi-
dades propostas.
Objetivos
Exemplos de utilização:
• Presidente da República
• Vice-Presidente da República
• Ministros de Estado
• Chefe do Estado Maior das Forças Armadas
• Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República
• Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República
• Consultor Geral da República
Outros títulos
• Vossa Senhoria (V. S.ª): para autoridades em geral, como alguns funcio-
nários públicos ou diretores de empresas
• Doutor (Dr.): para quem possui doutorado, é atribuído ao indivíduo que Para ampliar seu conhecimento
sobre o assunto acesse o site
tenha recebido o grau acadêmico de doutorado, o qual é conferido por http://www.sgex.eb.mil.br/
uma universidade ou outro estabelecimento de ensino superior autoriza- index.php?option=com_cont
ent&task=view&id=79&Item
do, após a conclusão de um curso de Doutorado ou Doutoramento. id=100
Resumo
Nesta aula você aprendeu o correto uso dos pronomes de tratamento, e
conheceu a maneira adequada de utilizá-los. Aprendeu que as formas de
tratamento se constituem nos modos pelos quais nos dirigimos às autorida-
des, quer por meio de correspondência oficial, quer de forma verbal em atos
solenes, e que o correto uso dos pronomes de tratamento é imprescindível
para o profissional que lida com cerimonial.
Objetivos
a) Cerimonialista
É a pessoa responsável pela organização e o bom andamento do ceri-
monial de uma instituição ou um evento. É encarregada da condução
da solenidade, ou seja, é o responsável pelo cumprimento das normas
protocolares. Pode ser chamado também de formalista ou ritualista.
d) Serviço de copa
Os critérios de seleção contemplam experiência profissional, aparência,
dinamismo e discrição.
f) Tradutores e interpretes
Há eventos que exigem os serviços do tradutor-intérprete simultâneo;
há no mercado empresas especializadas. Contratar pessoas que simples-
mente dominam o idioma estrangeiro de trabalho de um dado evento
não é garantia de bons resultados. São as técnicas específicas de tradu-
ção e interpretação simultâneas que permitem a fluidez e aquela sensa-
ção de que não se está ouvindo uma palestra em língua estrangeira.
h) Primeiros socorros
Devem-se solicitar antecipadamente e por escrito, os serviços de atendi-
mento para casos de urgência, informando dia, local, data, nome da au-
toridade visitante e se possível o tipo sanguíneo. Se ocorrerem acidentes
durante a realização de um grande evento, deve-se solicitar o socorro do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Do mesmo modo,
deve-se solicitar ao SAMU, com antecedência e por escrito, uma viatura
e equipe de emergência de plantão, se necessário. Outra opção é o aten-
dimento de emergência (Pronto-Socorro).
i) Decorador
O local deverá ser decorado conforme o caráter do evento. Os locais
poderão ser decorados com painéis, flores, banners, faixas, balões. Um
decoração/ornamentação discreta geralmente dá melhores efeitos: utili-
zar flores ou outros recursos em tamanho e disposição de forma a não
dificultar a movimentação dos microfones e encobrir a visão das pessoas;
escolher as cores para enfeitar o local, de acordo com o tipo de evento e
com as da instituição; além do senso estético e a criatividade.
a) Chefia de cerimonial
a) Recepcionistas.
b) Mestre de cerimônias.
c) Fotógrafos.
d) Operador audiovisual.
e) Operador de filmagem.
f) Operador de som e luz.
g) Eletricista.
h) Médico.
i) Motorista.
j) Segurança.
k) Digitador.
l) Faxineiro.
m) Outros.
b) Mestre de cerimônias
c) Recepcionistas de evento
Perfil: Devem cursar antes de tudo, um curso básico para seu treinamen-
to. O serviço dos (das) recepcionistas, somado ao do Mestre de Cerimô-
nias, irá determinar os passos de um evento.
Requisitos importantes:
• simpatia
• facilidade em comunicar-se e expressar-se
• cordialidade
• desinibição
• educação (senhor, senhora, senhorita. Obrigada! Por favor!)
• boa apresentação pessoal
• sensibilidade
• percepção
• boa vontade
• conhecimento geral
• criatividade
• excelente atendimento
• competência
• Recomendações:
–– fale sempre olhando nos olhos das pessoas;
–– não roa unhas; Para saber mais sobre Cerimonial
e Protocolo, acesse o site http://
–– não fique se mexendo muito; www.ifrj.edu.br/webfm_
–– cumprimente a todos; send/1563
Resumo
Nessa aula você conheceu a importância da realização do trabalho do ceri-
monialista de forma ética, seguindo as exigências do Código de Ética Profis-
Para saber mais sobre o sional, e compreendeu a importância e atribuições dos profissionais envolvi-
assunto acesse “Código
de Ética e Disciplina do
dos no serviço de cerimonial.
Cerimonialista” no site: http://
www.cncp.org.br/default.
aspx?section=10 Atividades de aprendizagem
1. Com base em sua leitura e pesquisa durante esta nossa aula, selecione
um tema de seu interesse e dê sua opinião apresentando: os pontos po-
sitivos, os negativos e as sugestões de melhorias dos serviços dos Profis-
sionais envolvidos no cerimonial de um evento. Aproveite esta oportuni-
dade para explorar sua visão crítica como um futuro Técnico em Eventos.
Salve em um arquivo digital e poste sua tarefa no AVEA da disciplina.
Bom trabalho!
Objetivos
• É preciso que você aperfeiçoe seu ritmo de fala, aproveitando sua ener-
gia, seu timbre e a sonoridade de sua voz;
• Um dos primeiros cuidados que devemos ter para que tenhamos uma
voz de qualidade desejada é a respiração correta. A respiração mais ade-
quada para falar é aquela que utiliza a inspiração costo-diafragma e ex-
piração costo-abdominal, como fazem os bebês;
• A dicção, que é a pronúncia dos sons das palavras, devemos fazer leitu-
ras em voz alta, colocando obstáculos na boca, como lápis, o dedo ou
qualquer outro que possa dificultar a pronuncia das palavras durante o
treinamento, e ficarmos atentos para a pronuncia dos “r” e “s” no final
das palavras e dos “is” no meio das mesmas;
• Todo o nosso corpo fala quando estamos nos comunicando, só nos cabe
tomarmos cuidado para que os gestos não sejam exagerados e chamem
mais atenção do que as palavras;
• Uma boa coisa a fazer é fazer um treinamento com uma câmera e depois
analisar seu atos;
• Seja natural;
Atividades de aprendizagem
1. Agora que chegamos ao final da nossa disciplina é importante que você
acesse o AVEA, da disciplina, e realize todas as atividades propostas de
modo a fazer uma auto-avaliação quanto ao seu entendimento até aqui.
Lembre-se que não podemos seguir se alguma dúvida persistir, por isso
se restar alguma dúvida consulte o seu tutor.
BRITTO, J. & FONTES, N. Estratégias para Eventos. São Paulo: Aleph, 2002.
LINS, Augusto Estellita. Etiqueta Protocolo & Cerimonial. Brasília. Linha Gráfica
Editora, 1991, 192p.
MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo sobre eventos. Editora STS: São Paulo, 1999.
SPEERS, Nelson. Cerimonial para Relações Públicas. São Paulo. Hexágono Cultural,
1984, 690p.
ZANELA, Luis Carlos. Manual de Organização de Eventos. Editora Atlas, 2003, 360p.
CÓDIGO DE BARRAS
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