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CÓDIGO / VERSÃO

ÁREA
Equipe da Qualidade do Ar Interno (Q.A.I.)
Q.A.I. / vs 0.1
TÍTULO VIGÊNCIA
Qualidade do Ar Interior – Rotina de Trabalho, Medição,
Emergência e Contingência 27/03/2014

SUMÁRIO Página

1. OBJETIVO 2

2. CAMPO DE APLICAÇÃO 2

3. REFERÊNCIA NORMATIVA 2

3.1. Legislações 2

3.2. Normas 2

4. DEFINIÇÕES 3

5. RESPONSABILIDADES 3

6. AÇÕES E MÉTODOS 3

6.1 . Nível de contaminação 3

6.2. Taxa de Renovação de Ar 4

6.3. Metodologia de Medição de CO (Monóxido de Carbono) 5

6.4. Metodologia de Medição de CO2 (dióxido de carbono) 5

6.5. Planos 7

7. PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE - PMOC 7

8. ANEXOS 7

8.1. Anexo 1: Tabela de Medição de Vazão e Renovação de Ar 7

8.2. Anexo 2: Tabela de Medição do Nível de CO2 9

9. CONTROLE DE REVISÕES 10

ELABORAÇÃO DATA APROVAÇÃO DATA


Equipe Q.A.I. 27/03/2014 Coord. da Equipe 27/03/2014

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1. OBJETIVO

 Este documento tem como objetivo, orientar e recomendar métodos de


medições de nível de CO e CO2, temperatura, umidade e ruído, garantindo
a saúde, bem estar e produtividade dos ocupantes nos ambientes de
trabalho e ensino deste CFP 1.08.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

 Aplica-se em todos os espaços públicos e privados, climatizados ou não do


CFP 1.08.

Obs.: A metodologia de medição será a recomendada pelas Normas


Técnicas e Legislações pertinentes, e em casos omissos, pelas
orientações do fabricante do instrumento de medição.

3. REFERÊNCIA NORMATIVA

3.1. Legislações

 BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 3.523/GM, 28 de agosto de 1998.


Diário Oficial da União, Brasília, 31 ago. 1998. Sec.1, p. 40-42.

 BRASIL. ANVISA. RE 09 de 16 de janeiro de 2003. Diário Oficial da União,


Brasília, 20 jan. 2003.

3.2. Normas

 ABNT. NBR 16401-1: Instalações de Ar Condicionado – Sistemas centrais


e unitários. Parte 1: Projetos das instalações. Rio de Janeiro, 2008.

 ABNT. NBR 16401-3: Instalações de Ar Condicionado – Sistemas centrais


e unitários. Parte 3: Qualidade do ar interior. Rio de Janeiro, 2008.

 ABNT. NBR 13971: Sistemas de Refrigeração, Condicionamento de Ar,


Ventilação e Aquecimento – Manutenção programada. Rio de Janeiro,
2014.

 ABNT. NBR 14679: Sistema de Condicionamento de Ar e Ventilação –


Execução de serviços de higienização. Rio de Janeiro, 2012.

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4. DEFINIÇÕES

4.1 . CO (Monóxido de Carbono) – É um gás derivado da queima


incompleta de combustíveis fósseis (carvão vegetal e mineral,
gasolina, querosene e óleo diesel).

4.2 . CO2 (Dióxido de Carbono) – O dióxido de carbono, também conhecido


como gás carbônico, é uma substância química formada por dois
átomos de oxigênio e um de carbono.É liberado no processo de
respiração (na expiração) dos seres humanos e também na queima
dos combustíveis fósseis.

5. RESPONSABILIDADES

5.1 . Cabe à Equipe da Qualidade do Ar Interno (Q.A.I.), o


monitoramento, controle e guarda das informações sobre as
medições, bem como as orientações e recomendações necessárias
às partes interessadas.

6. AÇÕES E MÉTODOS:

6.2 . Nível de contaminação

6.2.1 Nível de contaminação máximo estipulado pela resolução RE nº 9:

a) Microbiológico

O Valor Máximo Recomendável – VMR para contaminação microbiológica


deve ser ≤ 750 ufc/m3 de fungos, para a relação I/E ≤ 1,5, onde “I” é a
quantidade de fungos no ambiente interior e “E” é a quantidade de fungos no
ambiente exterior.

Nota: A relação I/E é exigida como forma de avaliação frente ao conceito de


normalidade, representado pelo meio ambiente exterior, e a tendência
epidemiológica de amplificação dos poluentes nos ambientes fechados.

Quando o VMR for ultrapassado ou a relação I/E for > 1,5, é necessário fazer
um diagnóstico de fontes poluentes para uma intervenção corretiva.

É inaceitável a presença de fungos patogênicos e toxigênicos.

Obs.: A verificação deste nível de contaminação deve ser realizada e


registrada por empresa terceira, contratada pelo SENAI – SP, cabendo à
equipe da Qualidade do Ar Interno (Q.A.I.), a análise do relatório e
implantação de ações corretivas, quando necessárias.

b) Contaminação Química

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Os valores máximos recomendáveis para contaminação química são:

≤ 1000 ppm de dióxido de carbono (CO2), como indicador de renovação de ar


externo, recomendado para conforto e bem estar.

≤ 80 mg/m3 de aerodispersóides totais no ar, como indicador do grau de


pureza do ar e limpeza do ambiente climatizado.

Nota: Pela falta de dados epidemiológicos brasileiros, é mantida a


recomendação como indicador de renovação do ar o valor = 1000 ppm de
dióxido de carbono (CO2).

Obs.: A verificação deste nível de contaminação deve ser realizada e


registrada por empresa terceira, contratada pelo SENAI – SP, cabendo à
equipe da Qualidade do Ar Interno (Q.A.I.), a análise do relatório e
implantação de ações corretivas, quando necessárias.

6.2. Taxa de Renovação de Ar

6.2.1 Nível de renovação de ar pela resolução nº 9 e pela NBR 16401-3:

a) Resolução n 9º:

- 27 m3/h por pessoa;

- 17 m3/h por pessoa (este valor pode ser utilizado para locais com alta
circulação de pessoas e baixo tempo de permanência no local, por
exemplo, em bancos).

b) NBR 16401-3

- Na norma a renovação de ar é chamada de vazão eficaz, dada pela


seguinte equação:

Vef = Pz x Fp + Az x Fa

- Onde: Vef = a vazão eficaz do ar exterior;


Pz = o número máximo de pessoas na zona de ventilação;
Fp = a vazão por pessoa;
Az = a área útil ocupada pelas pessoas;
Fa = a vazão por área útil ocupada.

Obs.: Os dois métodos podem ser seguidos.

6.2.2 A equipe da Qualidade do Ar Interno (Q.A.I.) deverá realizar


memorial de cálculo, para cada ambiente de ensino, indicando a taxa de
renovação de ar obtida por ambiente, preenchendo desta forma a tabela
apresentada no anexo 1.
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6.3. Metodologia de Medição de CO (Monóxido de Carbono)

6.3.1 Local da medição: Oficina de Climatização Veicular.

6.3.2 Metodologia adotada pela equipe da Qualidade do Ar Interno


(Q.A.I.)

 No início das atividades no local, as portas e janelas deverão ser


abertas. Os ventiladores de parede serão ligados, bem como a
caixa de tomada de ar externo.
Serão medidos os níveis de CO (Monóxido de Carbono) dos
sensores fixos e portátil, no início e final das atividades no
ambiente. Conforme ABNT. NBR 16401-3: 2008, para valores
acima de 9 ppm, os veículos serão desligados e as pessoas são
retiradas do local, até o nível de CO atingir valores aceitáveis.

6.3.3 Periodicidade na Medição

 As medições são realizadas semanalmente ou quinzenalmente, e


as informações são registradas em tabela e armazenadas no
diretório da unidade (T:\publico\documentos108\Qualidade do Ar
Interno).

6.4. Metodologia de Medição de CO2 (dióxido de carbono)

6.4.1 Metodologia indicada pelo fabricante do instrumento:

Ao medir o ar ambiente, não exale próximo ao instrumento. Ao respirar,


o ser humano exala uma quantidade de 40.000 PPM de CO2. Isto não
danifica o sensor do instrumento, mas a leitura não será exibida
corretamente. Leve o instrumento para o local onde será realizada a
medição, mantendo uma certa distância para que o ar medido não seja
contaminado. Em locais altos longe de pessoas, será exibido um valor
de baixa concentração, e em locais próximos a muitas pessoas, será
exibido um valor de alta concentração.

Ligar o aparelho em um lugar com boa ventilação para ter certeza de


que o sensor não está contaminado, esperar 10 minutos para a
estabilização do sensor (agitando levemente o sensor, poderá diminuir
o tempo de estabilização).

6.4.2 Metodologia adotada pela equipe da Qualidade do Interno (Q.A.I.)

 Considerando que não obtivemos orientações em normas


técnicas e legislações pertinentes, a equipe da Qualidade do Ar
Interno (Q.A.I.), optou em realizar a medição conforme
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apresentada a seguir, sendo o resultado registrado por ambiente
conforme a tabela do anexo 2.

A medição deve ser realizada a 1,5 metros de altura do piso no centro da


sala, com o condicionador de ar ligado e com as portas e janelas fechadas.

A legislação recomenda que o valor de concentração de CO2 seja ≤ 1000


ppm, porém será adotado para a unidade um valor recomendado que seja
≤ 850 ppm.

6.4.3 Periodicidade na Medição

 As medições são realizadas semanalmente ou quizenalmente, e


as informações são registradas em tabela e armazenadas no
diretório da unidade (T:\publico\documentos108\Qualidade do Ar
Interno).

6.5. Planos

6.5.1 Plano de Contingência

 Caso o valor medido esteja acima de 850 ppm e abaixo de 1000


ppm, deve-se por em prática o plano de contingência, que consiste
em abrir as portas e janelas, mantendo o condicionador de ar ligado,
além da caixa de renovação de ar e aguardar 20 minutos, realizando
a medição novamente.

6.5.2 Plano de Emergência

 Caso o valor medido esteja acima de 1000 ppm, deve-se por em


prática o plano de emergência, que consiste em abrir as portas e
janelas, desligar o condicionador de ar, mantendo a caixa de
renovação de ar ligada e identificando o equipamento de
condicionador de ar, para que não seja mais utilizado, até que
providências de ações corretivas sejam tomadas pela equipe da
Qualidade do Ar Interno (Q.A.I.).

6.6 Qualidade do Ar Interno x Externo

 Para que as medições tenham fundamentos teóricos e científicos,


antes da execução da medição do índice de CO2 de ambientes
internos, deve-se realizar a medição do índice externo, nos pontos
apresentados no anexo 3.

 A medição da qualidade do ar interno, considerando o limite de 1000


ppm, só terá sentido, quando o valor máximo do ar externo for de
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350 ppm. A partir deste valor, fica descaracterizada qualquer
medição do ar em ambientes interiores.

7. Plano de Manutenção, Operação e Controle – PMOC e Plano de


Medição da Qualidade do Ar

 O Plano de Manutenção, Operação e Controle – PMOC e o Plano de


Medição da Qualidade do Ar, são itens à parte, que possui
documentação própria com os dados de manutenção de todos os
condicionadores de ar e as caixas de ventilação, e são realizados por
empresas terceiras, contratadas pelo SENAI - SP.

 Cabe à equipe da Qualidade do Ar Interno (Q.A.I.), realização da


análise dos relatórios emitidos pelas empresas, e implantação de
ações corretivas, quando necessárias.

8. Anexos

8.1. Anexo 1: Tabela de Medição de Vazão e Renovação de Ar

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CAIXAS DE LOCAL Capacidade/ Vazão Vazão Temp.(°C) RuÍdo
VETILAÇÃO pessoas Recomenda Atual (dBA)
Nº da (m³/h)
Conforme
portaria MS
(m³/h)
1 Sala 1
2 Sala 2
3 Sala 3
4e5 Sala 4
6 e7 BIBLIOTECA
8 Sala 6 (coordenação)
9 Sala 6 (assistentes)
10 Sala 8
11 Sala 9
12 SECRETARIA
13 e 14 Sala 25
15 e 16 Sala 27
17 e 18 Sala 28
19 Sala 29
20 Sala 30
21 Sala 30B
22 e 23 Sala 32
24 e 25 Sala 33a
26 Sala 33 LAB
27 Sala 34
28, 29 e 30 OF. RCO
31 OF. CLIMATIZAÇÃO
32 OF. DANFOSS (sala
de aula)
33 e 34 OF. DANFOSS
35 e 36 OF. INDUSTRIAL
37 ALMOXARIFADO
38, 39, 40 e OF. AUTOMOTIVA
41
42 e 43 Sala 52
44 Sala 53
45 Sala 57
46, 47 e 48 OFICINA BLC. “C”
INFERIOR
49 Sala 97
50 OFICINA BLC. “C”
SUPERIOR
51 Sala 88
52 e 53 Sala 89
54 Sala 90
55 Sala 91
56 OF. ELECTROLUX
57 Bloco A sup. 2º pav.
58 Bloco A sup. 2º pav.
59 Bloco A sup. 2º pav. 8
60 OFICINA BLC. “C”
INFERIOR
8.2. Anexo 2: Tabela de Medição do Nível de CO2

D H Local Qtd. T U. Nível Resp. Obs Resp.


a o pessoas e R de pelo pela
t r m (%) CO2 Preenchi Supervisão
a a p. ppm mento
°C
Ponto externo 1 N/A
Ponto externo 2 N/A
Ponto externo 3 N/A
Ponto externo 4 N/A
Ponto externo 5 N/A
SALA 1
SALA 2
SALA 3
SALA 4
BIBLIOTECA
SALA 6
Coordenação
SALA 6
Assistentes
SALA 8
SALA 9
SECRETARIA
SALA 25
SALA 27
SALA 28
SALA 29
SALA 30
SALA 30B
SALA 32
SALA 33a
SALA 33LAB
SALA 34
OF. RCO
OF. CLIMATIZAÇÃO
DANFOSS (sala de
aula)
OF. DANFOSS
OF. INDUSTRIAL
ALMOXARIFADO
OF. AUTOMOTIVA
SALA 52

9
SALA 53
SALA 57
OFICINA BLC. “C”
INFERIOR
Sala 97
OFICINA BLC. “C”
SUPERIOR
SALA 88
SALA 89
SALA 90
SALA 91
OF. ELECTROLUX
Bloco A sup. 2º
pav. (Direção)

Bloco A sup. 2º
pav.(assistentes)
Bloco A sup. 2º
pav.(Coordenação)

 Estrutura das Tabelas

A estrutura das tabelas podem mudar de acordo com as


necessidades.

9. CONTROLE DE REVISÕES

VERSÃO DATA NATUREZA DA ALTERAÇÃO


Elaboração “Qualidade do Ar Interior – Rotina de Trabalho de
0.1 27/03/2014
Medição, Emergência e Contingência CFP 1.08”.

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