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1º Encontro

Parábola dos sete vimes

Narrador – Georgina

Filho mais novo – Lara

Filho mais velho – Daniela

Pai - Beatriz

Era uma vez um pai que tinha sete filhos. Quando estava para morrer, chamou-os
todos sete e disse-lhes assim:

- Filhos, já sei que não posso durar muito tempo; mas antes de morrer quero que
cada um de vós me vá buscar um vime seco e mo traga aqui.

- Eu também? – perguntou o mais pequeno, que tinha só quatro anos. O mais


velho tinha vinte e cinco e era um rapaz muito reforçado e o mais valente da freguesia.

- Tu também – respondeu o pai ao mais pequeno.

Saíram os sete filhos; e daí a pouco tornaram a voltar, trazendo cada um o seu
vime seco. O pai pegou no vime que trouxe o filho mais velho e entregou-o o mais
novinho, dizendo-lhe:

- Parte esse vime.

O pequeno partiu o vime, e não lhe custou nada a partir. Depois o pai entregou
outro ao mesmo filho mais novo e disse-lhe:

- Agora parte também esse. O pequeno partiu-o; e partiu, um a um, todos os


outros que o pai lhe foi entregando, e não lhe custou nada parti-los todos. Partido o
último, o pai disse outra vez aos filhos:

- Agora ide por outro vime e trazei-mo.

Os filhos tornaram a sair e daí a pouco estavam outra vez ao pé do pai, cada um
com o seu vime.
- Agora dai-mos cá – disse o pai.

E dos vimes todos fez um feixe, atando-os com um vincelho. E, voltando-se para
o filho mais velho, disse-lhe assim:

- Toma este feixe! Parte-o!

O filho empregou quanta força tinha, mas não foi capaz de partir o feixe.

- Não podes? – perguntou ele ao filho.

- Não, meu pai, não posso.

- E algum de vós é capaz de o partir? Experimentai.

Não foi nenhum capaz de o partir, nem dois juntos, nem três, nem todos juntos.

O pai disse-lhes então:

- Meus filhos, o mais pequenino de todos vós partiu sem lhe custar nada todos os
vimes, enquanto os partiu um por um; e o mais velho de vós não pode parti-los todos
juntos; nem vós, todos juntos, fostes capaz de partir o feixe. Pois bem, lembrai-vos disto
e do que vos vou dizer: enquanto vós todos estiverdes unidos, como irmãos que sois,
ninguém zombará de vós, nem vos fará mal, ou vencerá. Mas logo que vos separeis, ou
reine entre vós a desunião, facilmente sereis vencidos.

Acabou de dizer isto e morreu – e os filhos foram muito felizes, porque viveram
sempre em boa irmandade ajudando-se sempre uns aos outros; e como não houve forças
que os desunissem, também nunca houve forças que os vencessem.

Trindade Coelho, Os Meus Amores

Questionário
• Quem são os personagens neste conto? - Beatriz
O pai e os seus 7 filhos.
• Por que o pai pediu aos filhos para trazerem vimes secos antes de morrer? -
Daniela
O pai pediu aos filhos para trazerem vimes secos antes de morrer para ensinar-
lhes uma importante lição sobre a importância da união e colaboração.
• O que aconteceu quando os filhos tentaram partir os vimes individualmente? –
Georgina
Os filhos conseguiram partir os vimes. Contudo, quando o pai os desafiou a
partir um feixe (quantidade excessiva de alguma coisa) de vimes, nenhum deles,
nem mesmo o mais velho, foi capaz de o realizar.
• Qual é a lição que o pai quer ensinar aos filhos com a história dos vimes? - Lara
Que se eles permanecerem unidos, como irmãos que são, ninguém lhes fará mal
ou gozará com eles. Mas se separarem facilmente serão vencidos
• Como o texto descreve o filho mais novo em comparação com o mais velho? -
Mariana
O filho mais novo é descrito como tendo apenas 4 anos, enquanto o mais velho
tem 25 anos. Apesar de ser muito o novo, o pai inclui-o no desafio dos vimes.
• Qual foi a importância das características de cada filho na lição ensinada pelo
pai? - Marisa
As características de cada filho foram importantes para ilustrar que a força
individual do filho mais velho não foi suficiente para superar o desafio do feixe
de vimes. A união e colaboração de todos os filhos eram essenciais para alcançar
o sucesso.
• Como a história ilustra a importância da união e da colaboração entre os irmãos?
- Georgina
A história ilustra a importância da união e colaboração entre os irmãos ao
mostrar que, quando eles permaneciam unidos, eram invencíveis. No entanto, se
houvesse desunião, seriam facilmente derrotados. Essa lição é representada pelo
desafio dos vimes proposto pelo pai.
Um contra o outro – Marisa (Parte Inicio) e Mariana (Parte Fim)
Deolinda

Anda, desliga o cabo,


que liga a vida, a esse jogo, Sai de casa e vem comigo para a rua,
joga comigo, um jogo novo, vem, q'essa vida que tens,
com duas vidas, um contra o outro. por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
Já não basta, mais perde se não vens.
esta luta contra o tempo,
este tempo que perdemos, Anda, mostra o que vales,
a tentar vencer alguém. tu nesse jogo,
vales tão pouco,
Ao fim ao cabo, troca de vício,
o que é dado como um ganho, por outro novo,
vai-se a ver desperdiçamos, que o desafio,
sem nada dar a ninguém. é corpo a corpo.

Anda, faz uma pausa, Escolhe a arma,


encosta o carro, a estratégia que não falhe,
sai da corrida, o lado forte da batalha,
larga essa guerra, põe no máximo o poder.
que a tua meta,
está deste lado, Dou-te a vantagem, tu com tudo, eu sem
da tua vida. nada,
que mesmo assim, desarmada, vou-te
Muda de nível, ensinar a perder.
sai do estado invisível,
põe o modo compatível, Sai de casa e vem comigo para a rua,
com a minha condição, vem, q'essa vida que tens,
que a tua vida, por mais vidas que tu ganhes,
é real e repetida, é a tua que,
dá-te mais que o impossível, mais perde se não vens.
se me deres a tua mão.

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