Trabalho: Julga-me

Escrito por: Wilker Azevedo

Gênero: Drama / Gospel

Personagens

Felipe

Felipe é rancoroso, tem ódio de Deus, sempre teve que lutar duro para conquistar a
vida e mesmo assim sempre saiu perdendo. Ele tinha três filhos e uma esposa. Nunca ligou
para a questão divina, costumava falar mal de Deus. Felipe tem esposa e três filhos, dos quais
são dois meninos e uma menina. O mais novo tem 8 anos, a menina tem 11, e o mais velho 13.
Dentro do poço Felipe é pouco participativo mas sempre nervoso.

Rodrigo

Rodrigo era cristão, mas depois de ser roubado pelo sócio afastou-se e ficou contra
Deus. É casado e tem apenas um filho Agora em cativeiro, resolve questionar a Deus. Em seu
coração ainda esconde um homem que crê, mas consegue apenas ver os desertos da vida.

Diego

Diego é instável, hora crê, hora não crê. O meio a sua volta o faz mudar de opinião
e não se decide com firmeza.
Tem uma namorada e mora com a família. É o típico rapaz comum que gosta de se
divertir.

O sequestro

Felipe e sua família estavam em casa quando foram supriendidos por bandidos, que
roubaram tudo que tinham e ameaçavam matar todos. Felipe implora para que os deixem
viver, então os bandidos pedem que Felipe escolha apenas um para ser libertado. Mas como
poderia escolher? É impossível. Deveria escolher o menor? O maior? A menina? A esposa?
Então Felipe entrou em choque e os bandidos mataram sua família com uma faca.
Levaram Felipe, o trancaram em um cativeiro e foram fazer outro assalto. Desta vez
entraram em uma loja que já estava fechando, abordaram Rodrigo, durante o roubo Diego
estava passando na porta da loja quando foi rendido e jogado dentro do caminhão junto com
Rodrigo.
Foram até o cativeiro e juntaram as três vítimas, depois de muitas ameaças os
bandidos resolvem colocá-los em um poço no meio do mato, os espancaram, jogaram uma
lanterna para passarem o tempo, tamparam o poço e jogaram terra em cima.

Legenda:

cenário
fotografia
ação

História e Tempo

Cena escura
Vozes dos criminosos ameaçando e espancando os prisioneiros, colocando no poço, deixando
uma lanterna, tampando o poço e jogando terra por cima.

00:00 – A tentativa e o medo

poço escuro e sujo cavado no meio do mato, longe de tudo. O poço está tampado
três homens dentro do poço, gritando por socorro tentando sair desesperadamente
Abandonados em um poço no meio do mato. Felipe, Rodrigo e Diego, que apesar de gritarem e
tentarem sair desesperadamente, sabiam que nada adiantava. Felipe encontra a lanterna.
Rodrigo percebe que não tem entrada de ar e logo morreriam.
Felipe fala pouco mas demostra grande raiva e pouca vontade de sair
Rodrigo pronuncia o nome de Deus algumas vezes por puro abito mas mostra revolta com a
situação.
Diego está desesperado e pessimista. Fala em morte com frequência.

00:05 – As personalidades
Rodrigo conversa com os outros para achar uma forma de sair do poço
Rodrigo puxa assunto com Felipe, mas não obtém muita coisa. Então conversa com
Diego.
Diego tem uma namorada, precisa se libertar, ela deve estar preocupada e sua
família deve estar procurando por ele.
Felipe se entristece e demonstra ódio ao ouvir Diego falar de família
Rodrigo percebe o comportamento de Felipe
Diego tenta conhecer seus companheiros mas todas as três personalidades acabam
sendo mostradas em um longo assunto que fala do sequestro, relacionamento com o próximo e
merecer ou não passar por diversas situações.
Todo o diálogo se dá em tom alterado, como se ambos não se tolerassem
A respiração está ficando pesada por falta de oxigênio

00:20 – Os problemas

Rodrigo tenta pedir por socorro, Diego pensa sobre isso e também se junta na tentativa
Felipe se irrita e reclama que isso é inútil e expõe a situação de isolamento em que estão
Rodrigo se irrita com Felipe, reclama que ele deveria ter esperança em voltar para
casa. O diálogo segue com questionamento entre eles e questões de fé.
Fortes emoções durante a discussão

00:35 – O julgamento

O ar está acabando, fica cada vez mais difícil respirar

A discussão anterior leva a questionar se Deus é justo. Rodrigo sempre defendendo
Deus mas sem argumentos suficientes, mas demonstra um conhecimento básico da palavra.
Diego não tinha nada de mau mas também nada de bom, apenas histórias que
conheceu.
Felipe demora mas resolve contar o que aconteceu com sua família. Todos ficam
chocados e sem argumentos.
Felipe chora em seu canto, Diego fica muito triste e Rodrigo pensativo e desconcertado
Rodrigo tenta confortar Felipe dizendo que Deus deve estar cuidando da família dele e ama a
todos. Mas Felipe se enfurece questionando, “se Deus ama, porque deixou que morressem?
Porque está nesse posso? Isso é amor?”. Depois de um tempo, Diego tem um exclarecimento:
“Para Deus não existe a morte, pois ele é o Senhor de tudo. A dor e morte são preocupações
nossas porque não enxergamos além dos olhos, sempre temos a sensação de que é o fim. Mas
Deus vê muito mais. É como se você retirasse água do riacho para beber, … se deixar cair, não
importa, ela ainda está alí, no riacho, com muita água. Mas se fosse apenas aquele copo, seria
desesperador se caisse. Nós não enxergamos o riacho, mas ele está lá, é a vida eterna.”
Rodrigo questiona: “Mas a vida eterna não é garantida, tem que ser conquisada, e o preço é
alto demais”. Diego discorta perguntando: “Não basta aceitar Jesus… ter Deus no coração?, é o
que dizem!”
Felipe debocha
Rodrigo questiona se Diego já leu a bíblia, pois ele já, aceitar é apenas o começo, e ninguém no
mundo é capaz de cumprir tudo que tem na bíblia.
Felipe chama atenção para este fato fazendo duras críticas
Rodrigo e Diego ficam desconcertados, mas logo Rodrigo diz que não tata-se de uma prova
para ser cumprida, mas de quem “o aceita por que ele é”.
Felipe retruca dizendo que “não o aceita”, porque “aqui na terra”, a dor é real, as pessoas
morrem, e nos importamos com isso. A família dele foi brutalmente assassinada e nada
mudará isso. “Eu não quero paraízo, quero apenas abraçar meus filhos, minha esposa!”.

00:55 – O veredito

Já respirando com muita dificuldade

Diego fica confuso sobre o julgamento e Felipe demonstrando muita dor pela perda
resolve então declarar Deus culpado. Rodrigo fica triste mas concorda.
Diego reclama que julgar Deus é errado, se merecem este poço ou não a própria
situação é a resposta. Então Diego pede perdão e vai orar em silêncio.
Rodrigo começa a questionar que talvez tudo isso seja mesmo culpa deles, afinal,
julgar Deus, talvez tudo isso fosse um testes e acabaram falhando e não receberam ajuda.
Felipe fica pensativo e suscetível à ideia.

01:05 – A morte

Rodrigo percebe que Diego está quieto, ao chamá-lo, Diego está morto e cai.
Assustado, Rodrigo se desespera e Felipe fica em choque.
Com pouco ar, Rodrigo se arrepende e percebe que vão pagar com a vida por tudo que
fizeram. Deus nos deu o livre arbítrio e não pode ser culpado pelas nossas decisões.
Totalmente sem ar, Rodrigo levanta as mãos, implora por perdão, tenta respirar e vai
desfalecendo até a morte.
Felipe chorando muito, em desespeiro, se encolhe no canto tentando respirar e
morre.
Entra a música

01:10 – Fim