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O Pai da paciência? Ele questionou Deus de modo persistente. Se recusou a aceitar o silencio
ou o clichê, ao deu ouvidos a doutores, filósofos e religiosos.
O que mais perturba não é o sofrimento em si. É o sofrimento “imerecido”. A relação de erro e
punição não é equiparada. Ao contrário, qtp mais certo andamos, mais recebemos pancada.
É o tipo de sofrimento que confunde e ofende e Jó diz corajosamente o que alguns de nós te
medo de dizer. Ele em voz alta diante de Deus o que muitos murmuram em oculto.
Não nos ensina como evitar o sofrimento, o sofrimento é um mistério e Jó respeita o mistério.
No processo e encarar, respeitar o sofrimente Jó se vê dentro do mistério de Deus. Como o
sofrimento pode levar o ser humano à presença de Deus num estado de adoração? Não é
automático, mas é freqüente.
Os amigos. Os que sofrem atraem os que consertam, os que tem todas as respostas. Ás vezes
usam a palavra de Deus com muita naturalidade, tudo soa certo e coerente, mas apesar disso a
palavra nos faz sentir pior e não melhor.
Por diversas vezes os três amigos insistem que o sofrimento segue a maldade. Elifaz diz: “é o
ímpio que se contorce de dor” (15:20). Bildade: “Na verdade, a luz dos ímpios se apagará, e a
chama do seu fogo não resplandecerá.” (18:5). Zofar: “O júbilo dos ímpios é breve, e a alegria
dos hipócritas momentânea” (20:5).
Em cada geração surgem homens e mulheres que afirmam ter condições de ensinar um modo
de vida que nos tornem mais saudáveis, ricos e sábios. Se vc segue o tal modo de vida, está
livre de sofrimento.
O livro não rejeita a resposta religiosa propriamente, mas aquela separada do Deus vivo, a
verdade acerca de Deus ao é divorciada da mente e do coração de Deus.
Não gostamos de ver os outros sofrer e devemos cuidar para não ser como os amigos de Jó,
não devemso oferecer ajuda presumindo que vamos resolver o assunto e precisamos ter
algumas coisas em mente:
Em vez de querer prevenir o sofrimento, talvez devêssemos entrar nele, participar a medida
que nos tornamos capazes de adentrar o mistério e procurar por Deus no sofrimento.
"Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e
adorou" (1:20). Os soluços de tristeza e dor não são o sinal de incredulidade. Jó não conhece
as declarações irreverentes, insensíveis, e superficiais de "Louvado seja Deus de qualquer
maneira" como resposta ao sofrimento. A magnificência de seu culto é porque ele estava em
luto, não porque ele substituiu a tristeza. Deixe suas lágrimas fluírem livremente quando sua
calamidade vem. E que o resto de nós chore com os que choram.
Devemos nos juntar aos que sofrem em protesto e oração, a comiseração pode ser míope e
condescendente, o sofrimento compartilhado.
É difícil seguir o exemplo de Jó , mas devemos ter em mente que Deus é o Criador de tudo e há
esperança, não das respostas do livros ou fórmulas mágicas, mas do Deus que vê e
compartilha a nossa dor.
As perguntas surgem como em Jó e, como em Jé, ouvimos as respostas comuns. Depois vem as
mesmas perguntas com variações e respostas com variações e assim por diante. E toda a vê
que meditamos em Jó e o deixamos expressar nossas perguntas nos aprofundamos mais no
mistério de Deus. Toda vez que rejeitamos as soluções/conselhos milagrosas dos homens ,
aumentamos nossa disponibilidade à revelação divina.