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CARTA DO

LEITOR
CARACTERÍSTICAS
● Gênero Epistolar;
● Leitor interessado;
● Dirige-se, em geral, ao Editor;
● Texto Argumentativo;
● Observar o comando para que fique claro o Local e
Data e a assinatura.
ESTRUTURA
● Local e data.
● Vocativo,
● Introdução
● Contextualização de leitura (fonte completa:
local, data, autor e título) + contextualização do
tema (recorte) + marcação da tese
(posicionamento central).
● Desenvolvimento:

● Pessoalidade (uso da primeira pessoa + pronomes);


● Vocativos e interlocução (chamamentos ao editor);
● Argumentos (selecionar as estratégias argumentativas
que melhor funcionem para a criação do seu texto);
● Comprovação do argumento e justificativa para ele;
● Referenciação e intertextualidade;
● Ligação entre as estruturas;
● Média de 2 parágrafos.
● Conclusão:

● Retomada do tema;
● Retomada e/ou síntese das ideias principais;
● Agradecimento pela publicação.
Despedida,
Assinatura.
EXEMPLO
Você está em sua página pessoal de uma rede social quando, no feed de
notícias, depara-se com o texto “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos
desvalidos do século XXI”, publicado na revista Pazes. O título desperta sua
atenção, pois você tem uma avó. Ao ler o texto, percebe que, assim como
seus pais, você contribui para a solidão dela. Você sente, então, que deve
participar mais da vida de sua avó e resolve escrever para a revista onde o
texto foi publicado. Comando de produção: Escreva uma CARTA DO
LEITOR endereçada à revista Pazes, comentando o texto “Idosos órfãos de
filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”, de Ana Fraiman (texto
1), relatando como era a relação de descaso, sua e de seus familiares, para
com sua avó e informando como pretende agir a fim de estabelecer um
“verdadeiro diálogo” com ela. Sua carta deve ter o mínimo de 10 e o
máximo de 15 linhas. Não dê nome à sua avó, para manter a privacidade
dela e de sua família. Assine apenas como Leitor ou Leitora.
Contextualização de leitura + contextualização do tema
(recorte) + marcação da tese (posicionamento central).
Maringá, 17 de julho de 2017
Ao senhor editor da revista Pazes,
Digno de aplausos o texto, de Ana Freiman, “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos
do século XXI”. Após ler a matéria, percebi a veracidade de seus argumentos, pois durante os
últimos meses venho colaborando junto aos meus pais a promover a solidão da minha avó.
Percebi senhor editor, que durante esses meses preparei-me exclusivamente para adentrar na
Universidade que tanto desejo comecei a adiar as visitas sempre solicitadas por minha avó, mantive
o vínculo apenas por meio de mensagens. Entretanto, estou disposta a mudar esse relacionamento,
evitando os excessos das aulas de biologia por exemplo. Porque agora vejo como uma simples visita
inesperada ou um pequeno café da tarde pode criar um verdadeiro diálogo e transformar a solidão
dela em felicidade.
Em razão disso, venho parabenizá-lo e solicitar mais textos que promovam a conscientização de
jovens e adultos sobre a importância do carinho e atenção com os idosos.
Atenciosamente,
Leitora.
(Anna Beatriz Coli)
Retomada do tema +
retomada de ideias +
agradecimento.

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