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Dissertação Duration Hedge
Dissertação Duration Hedge
ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA, GESTÃO DE NEGÓCIOS E MEIO AMBIENTE
MESTRADO EM SISTEMAS DE GESTÃO
Orientador:
Niterói
2013
Ficha Catalográfica
CDD 658.15
2
3
DEDICATÓRIA
This research aims to assess the effectiveness of the use of the duration as
hedge to a portfolio of sovereign bonds which pay periodic coupons (NTN-F), on the
second half of 2011, and second quarter of 2013, periods that were marked by high
volatility and non parallel movements on the interest rate term structure. The
proposed methodology consists on effecting the hedge using interest rate future
contracts on the Futures and Commodities Exchange - Bolsa de Mercadorias e
Futuros (BM&F). The result of portfolio is compared to the result of hedge. This
assessment shows the inadequacy on the use of the duration as hedge under this
new scenario. Along this work, it's presented a qualitative change on the public
Brazilian debt's composition, as well as the evolution of the hedge theory for fixed
income portfolios.
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................... 1
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA..................................................................................... 1
1.2 FORMULAÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA.................................................................... 2
1.3 OBJETIVO GERAL............................................................................................................. 3
1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.............................................................................................. 3
1.5 PERGUNTAS DA PESQUISA............................................................................................ 3
1.6 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DA PESQUISA............................................................. 4
1.7 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO............................................................................................. 4
1.8 ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO........................................................................................... 5
2 REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................................. 6
2.1 INFORMAÇÕES PRELIMINARES 6
2.2 TAXA DE JUROS............................................................................................................... 10
2.3 ESTRUTURA A TERMO DE TAXA DE JUROS................................................................. 10
2.4 TEORIAS SOBRE O COMPORTAMENTO DA ETTJ........................................................ 13
2.4.1 Teoria do Prêmio de Liquidez.......................................................................................... 13
2.4.2 Teoria das Expectativas................................................................................................... 14
2.4.3 Teoria da Segmentação de Mercado.............................................................................. 15
2.5 A ETTJ E O PREÇO DOS TÍTULOS.................................................................................. 15
2.6 IMUNIZAÇÃO..................................................................................................................... 16
2.7 HEDGE EM MERCADOS FUTUROS................................................................................ 30
3 METODOLOGIA................................................................................................................. 33
3.1 DURATION......................................................................................................................... 33
3.2 NOTAS DO TESOURO NACIONAL - SÉRIE F ................................................................. 36
3.3 CONTRATO FUTURO DE TAXA MÉDIA DE DEPÓSITOS INTERFINANCEIROS DE 37
UM DIA (DI 1)...................................................................................................................
3.4 BIBLIOMETRIA................................................................................................................... 42
3.5 TIPO DE PESQUISA..........................................................................................................
43
4 APLICAÇÃO DA METODOLOGIA.................................................................................... 45
4.1 MEDIDA ESTATÍSTICA...................................................................................................... 46
4.1.1 Média Geométrica............................................................................................................. 47
4.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS......................................................................................... 48
5 CONCLUSÃO 50
REFERÊNCIAS.................................................................................................................. 52
GLOSSÁRIO...................................................................................................................... 56
APÊNDICE - INFORMAÇÕES 57
º
APÊNDICE A. - Demonstrativo de cálculo da NTN-F 01/01/12 no 2 semestre de 2011... 58
APÊNDICE B - Demonstrativo de cálculo da NTN-F 01/01/13 no 2º semestre de 2011... 62
º
APÊNDICE C - Demonstrativo de cálculo da NTN-F 01/01/14 no 2 semestre de 2011... 66
APÊNDICE D - Demonstrativo de cálculo da NTN-F 01/01/15 no 2º semestre de 2011... 70
APÊNDICE E - Demonstrativo de cálculo da NTN-F 01/01/17 no 2º semestre de 2011... 78
º
APÊNDICE F - Demonstrativo de cálculo da NTN-F 01/01/14 no 2 trimestre de 2013... 86
APÊNDICE G - Demonstrativo de cálculo da NTN-F 01/01/15 no 2º trimestre de 2013... 88
º
APÊNDICE H - Demonstrativo de cálculo da NTN-F 01/01/17 no 2 trimestre de 2013... 90
º
APÊNDICE H - Demonstrativo de cálculo da NTN-F 01/01/18 no 2 trimestre de 2013... 93
INTRODUÇÃO
O mercado futuro de taxas de juros da BM&F funciona tanto como um mercado para
mercado apresenta a estrutura a termo de taxa de juros (ETTJ). Esta reflete o retorno dos
1
Downes & Goodman (2005) definem hedge como uma estratégia usada para compensar
investimentos de risco. Um hedge perfeito é aquele que elimina a possibilidade de ganhos ou perdas
futuras.
Embora não seja a finalidade da gestão de recursos, uma vez que limitam os
volatilidade de taxas de juros, uma vez que esta produz incerteza sobre os fluxos de caixa
futuros.
imprevisibilidade dos fluxos de caixa futuros projetados, o que pode afetar a rentabilidade
dos investimentos. Ante esse fato, a ciência evoluiu na tentativa de desenvolver modelos
objetivando a mensuração e administração dos riscos associados à renda fixa. Armenau et.
al (2008) citam 4 modelos recomendados pelo Comitê de Basiléia: Funding Gap Model,
como se depreende das grades curriculares e livros didáticos utilizados nos cursos de pós-
graduação. Uma questão vital: a duration é recomendada para movimentos não paralelos
aplicar a metodologia;
com rentabilidade baixa, a medida em que são realizados leilões de títulos para fazer política fiscal
esses títulos deverão estar protegidos contra nova rodada de volatilidade excessiva das taxas de
juros.
A principal discussão, neste momento, refere-se a retirada de estímulos financeiros pelo banco
central americano (Federal Reserve), em sua política denominada Quantitative Easing, que
consiste na compra de títulos públicos e privados com intuito de manter as taxas de juros de
Assim sendo, urge a necessidade de metodologias que permitam corretamente avaliar e mitigar
os risco oriundos da aplicação em renda fixa, contra a volatilidade das taxas de juros.
cupom (NTN-F) no mercado nacional, durante o segundo semestre de 2011 e segundo trimestre
de 2013. O períodos escolhidos devem-se à extrema volatilidade observada das taxas juros.
definição sobre taxa de juros, a estrutura a termo de taxa de juros, conceito e teorias, um
histórico sobre hedge e imunização desde a proposição da duration por Macaulay (1938) até
os estudos mais recentes, e um estudo sobre a utilização de contratos futuros para hedge.
utilizada, bem como apresenta a análise de resultados dos testes efetuados. Por fim, o
Este capítulo acrescenta informações sobre o contexto no qual esta pesquisa está
a administração da dívida pública passou a mirar na melhora do perfil, tanto em relação aos
2002 Dez 687 301 55,2 41,9 20,3 33,5 2,0 1,9 11,4 0,0 9,3 100,0
2003 Dez 787 575 57,0 46,6 10,0 20,5 11,6 1,7 12,6 0,0 7,1 100,0
2004 Dez 857 471 54,0 49,5 4,9 9,3 19,0 2,6 14,1 0,0 5,5 100,0
2005 Dez 1 002 519 50,6 52,1 2,6 1,2 27,2 2,1 15,2 0,0 2,3 100,0
2006 Dez 1 153 526 35,9 38,1 1,2 -1,0 34,2 2,1 21,4 - 5,2 100,0
2007 Dez 1 390 684 29,4 32,3 0,8 -2,0 32,9 1,8 23,1 - 11,9 100,0
2008 Dez 1 565 314 28,9 27,2 0,9 2,6 26,0 1,3 23,7 - 19,2 100,0
2009 Dez 1 826 290 27,4 27,4 0,5 0,5 25,8 0,9 21,9 - 23,4 100,0
2010 Dez 1 863 188 28,0 28,0 0,5 0,5 32,7 0,7 24,2 - 13,9 100,0
2011 Jan 1 917 738 27,8 28,1 0,5 0,2 27,5 0,7 23,9 - 19,6 100,0
Fev 1 945 505 28,0 28,7 0,5 -0,2 28,3 0,7 24,1 - 18,5 100,0
Mar 1 978 324 27,0 27,8 0,5 -0,3 29,0 0,7 24,3 - 18,5 100,0
Abr 2 003 594 27,2 28,0 0,4 -0,4 29,6 0,7 24,7 - 17,5 100,0
Mai 2 014 736 27,5 28,4 0,4 -0,4 30,9 0,7 23,1 - 17,3 100,0
Jun 2 051 002 26,6 27,3 0,4 -0,3 33,0 0,6 23,7 - 15,7 100,0
Jul 2 076 044 26,6 27,4 0,4 -0,4 28,3 0,6 24,0 - 20,0 100,0
Ago 2 085 572 26,9 27,6 0,4 -0,3 29,0 0,7 24,2 - 18,8 100,0
Set 2 081 284 26,9 27,4 0,5 -0,0 30,1 0,6 24,7 - 17,2 100,0
Out 2 092 255 27,0 27,1 0,4 0,4 29,7 0,6 25,1 - 17,2 100,0
Nov 2 101 843 26,9 27,0 0,5 0,3 30,8 0,6 24,6 - 16,6 100,0
Dez 2 094 930 26,2 26,3 0,5 0,3 32,6 0,7 25,2 - 14,9 100,0
2012 Jan 2 148 825 25,9 26,0 0,4 0,3 28,2 0,6 25,1 - 19,8 100,0
Fev 2 188 551 22,7 22,9 0,4 0,3 30,3 0,6 26,3 - 19,6 100,0
Mar 2 227 020 21,4 21,6 0,4 0,2 30,9 0,6 26,4 - 20,3 100,0
Abr 2 262 381 21,1 21,4 0,4 0,2 30,6 0,6 26,6 - 20,7 100,0
Mai 2 272 664 21,2 21,0 0,5 0,7 31,6 0,6 26,7 - 19,3 100,0
Jun 2 296 317 19,5 19,1 0,5 0,9 33,3 0,6 28,2 - 18,1 100,0
e 2012, por indexador.
55% do total ; 20% era indexada à taxa de câmbio; 11,4% à índice de preços, enquanto que
cambiais, operação onde o Banco Central vendia dólares no mercado futuro (posição
passiva), ficando ativo em taxa de juros, a parcela indexada a taxa SELIC cai a 42%, mas
era compensada pela elevação da dívida atrelada à taxa de câmbio a 33,5%. Essa
elevação da dívida pública nominalmente e como percentual do PIB, cuja relação chegou
atingir 61% .
Durante essa década, a dívida pública atrelada à taxa SELIC foi reduzida a 19,5%; a
dívida cambial passou 0,5%; enquanto que a participação de prefixados passou a 33,3%,
2
De acordo com HULL (1996), swaps são acordos privados entre dois participantes do mercado para a troca
futura de fluxos de caixa , respeitada uma fórmula preestabelecida.
A partir de 2007, o estouro da bolha subprime e a crise financeira internacional
levaram a uma nova rodada de grande volatilidade das taxas de juros mundiais. Os Estados
taxas de juros à vista próximas de zero, com operações de compra pelo Banco Central
Americano , de títulos públicos e privados de médio e longo prazo, com intuito de reduzir a
inclinação de toda a estrutura a termo de taxa de juros, facilitando o acesso ao crédito, a fim
de estimular a economia.
A redução de juros foi acompanhada pela Zona do Euro, Reino Unido, Japão, e
12,70%
12,60%
12,50%
12,40%
12,30%
12,20%
12,10%
12,00%
11,90%
11,80%
jan/17
jan/18
jan/12
jan/13
jan/14
jan/15
jan/16
jan/19
jan/20
jan/21
jan/22
jul/17
jul/11
jul/12
jul/13
jul/14
jul/15
jul/16
jul/18
jul/19
jul/20
jul/21
Elaboração: Própria.
12,00%
11,50%
11,00%
10,50%
10,00%
9,50%
9,00%
8,50%
dez/11
jun/12
dez/12
jun/13
dez/13
jun/14
dez/14
jun/15
dez/15
jun/16
dez/16
jun/17
dez/17
jun/18
dez/18
jun/19
dez/19
jun/20
dez/20
jun/21
dez/21
Elaboração: Própria
2.2 TAXA DE JUROS
Segundo Assaf Neto (2011), de uma forma mais generalista, a taxa de juros
pode ser compreendida como o preço da mercadoria dinheiro. De uma forma mais
específica, como o preço do crédito, refletindo uma dimensão temporal:
3
Mercado de títulos do governo norte americano.
Fonte: adaptado de Fabozzi(1997)
Elaboração: Própria.
Elaboração: Própria
O gráfico 05 apresenta a curva em formato corcunda, apresentando
inclinação ascendente até certo prazo, passando a inclinação negativa a partir desse
prazo.
Gráfico 05: Curva em Formato Corcunda
Elaboração: Própria
Elaboração: Própria
Analisando dados do mercado de títulos de dívida norte americanos, no período entre 1920 e
1957, Culbertson (1957) propôs uma teoria segundo a qual a ETTJ mantém uma relação onde a
média das taxas de juros de curto prazo são inferiores às taxas de juros médias de longo prazo.
Isto ocorre basicamente em função de preferência pela liquidez – os títulos de curto prazo
comportamento das taxas de juros de curto prazo e a menor variabilidade do preço dos ativos,
decorrentes de mudanças nas taxas de juros, atrai uma parcela significativa dos recursos, gerando
escassez de investidores de longo prazo. Assim sendo, os títulos de longo prazo devem oferecer
A Teoria das Expectativas preconiza que o retorno de títulos de longo prazo é igual a expectativa
média de retorno de títulos de curto prazo durante o prazo de vencimento dos títulos longos,
Conforme Damodaran (2002), uma vez que o valor de um bônus é o valor presente dos fluxos de
caixa esperados do título, descontado a uma taxa de juros adequada ao seu grau de risco, e já que
os fluxos de caixa de um bônus são fixados quando de sua emissão, o valor do bônus é
inversamente relacionado à taxa de juros que lhe é exigida pelos investidores. Assim sendo, à
medida que as taxas de juros sobem, o preço do bônus decrescerá, e vice versa.
2.6 IMUNIZAÇÃO
Este tópico apresentará uma evolução temporal da literatura sobre o tema, a
partir do trabalho de Fisher e Weil (1971). Vale destacar que este trabalho é o mais
citado sobre o assunto, servindo de referencial para os artigos mais recentes.
Uma vez que, com o passar do tempo, os títulos tem seu prazo reduzido, e
para manutenção da análise em títulos de longo prazo, foi utilizado um índice, o
Standard and Poor’s Corporate AAA (maior classificação de risco), que é calculado a
partir dos preços praticados em mercado e largamente utilizado. Foram utilizadas
taxas correspondentes aos prazos de dezenove e vinte anos, do período
compreendido entre dezembro de 1925 a dezembro de 1968. Inicialmente, foram
comprados títulos de vinte anos. Após um ano, junto com o recebimento do cupom,
o título, então com 19 anos, era vendido e um novo de 20 anos era adquirido.
O estudo confirmou o senso comum, segundo o qual o retorno proporcionado por ações foi
substancialmente maior do que o retorno dos títulos; a dispersão dos retornos das ações foi
melhor estratégia para o atingimento do retorno não seria a compra de títulos de 10 anos, e
investimento.
Com base nos exemplos desenvolvidos pelo autor, foi possível constatar que:
a soma das partial duration é igual a duration padrão;
O autor ressalta que não é necessário calcular a partial duration para cada
fluxo, bastando calcular para aqueles pontos da curva considerados relevantes. Os
demais podem ser calculados através de interpolação dos pontos relevantes.
Duarte Júnior et al. (2004) propuseram uma metodologia para medir o risco
de uma carteira de renda fixa em mercados emergentes, utilizando o value at risk,
baseado na distribuição de probabilidades de perdas-ganhos da carteira, a partir da
estimação prévia da distribuição de probabilidades das variações da estrutura a
termo de taxa de juros. Para tanto, efetuou uma decomposição da função de spread
da estrutura a termo em uma combinação linear de polinômios de Legendre,
aplicando a títulos soberanos brasileiros.
no momento inicial, todos os itens do balanço possuem taxa de juros igual a taxa
de mercado;
desde que qualquer um dos riscos seja conhecido, o outro pode ser achado,
subtraindo o risco conhecido do prazo de vencimento do título;
Kim pondera que as medidas de risco foram calculadas utilizando uma única
taxa de desconto, quando o correto seria utilizar as taxas futuras em que os cupons
seriam reinvestidos. No entanto, como é impossível prever o comportamento efetivo
futuro das taxas de juros, não há alternativa à utilização de uma única taxa .
A contribuição do artigo está na formulação de metodologia para medir o risco
de reinvestimento. Adicionalmente, a partir da equação da “reinvestment duration”,
comprovou matematicamente a proposição de Fisher e Weil (1971), de que a
imunização ocorre quando a duration iguala o prazo de vencimento do título.
Carcano e Dall’o (2011) testaram três modelos de hedge de taxa de juros: Generalized Duration
Vector (GDV), Key Rate Duration (KRD) e Principal Component Analysis (PCA), com intuito de
As estratégias foram testadas em 144 períodos mensais entre dezembro de 1966 e dezembro de
2008, utilizando um portfólio formado por 8 US Treasury bonds e Notes. Foram definidas 8 cestas
de títulos com maturidade igual a 2, 4, 6, 8, 10, 16, 20 e 26 anos. O horizonte de hedge utilizado,
de um mês, foi relativamente curto, considerando que os gestores portfólio tem um curto
horizonte de hedge, que varia de 1 a 3 meses, findo o qual as estratégias são reavaliadas e novas
são implementadas.
primeiro cupom já deveria ter sido pago, para evitar os problemas relacionados
ao pagamento do primeiro cupom;
vencimento fosse o mais próximo possível do prazo da cesta, para facilitar a
composição.
O hedge foi formado por 4 contratos futuros de US T-bond e T-note com vencimento de 2, 5, 10, e
30 anos.
os três primeiros eram “bullet” portfólio, porque a maioria dos títulos vencia no
mesmo período. Para o “short bullet”, esse período era de 5 anos; para o
“médium bullet”, entre 8 e 16 anos; e para o “long bullet”, 20 anos;
“barbells”, composto por muitos títulos de curto prazo e muitos títulos de longo
prazo;
A metodologia utilizada foi a SEI (Standard Error of Imunization), caracterizada pela diferença
performance que os demais. Esse desempenho foi atribuído a características do modelo que
permitem melhor prever grande parte da variância da estrutura a termo de taxas de juros,
Soares da Fonseca (2011) abordou as condições que a duration deve satisfazer para representar
adequadamente o risco de variação de taxa de juros. O trabalho parte de uma crítica aos modelos
tradicionais como os de Macaulay (1938), Fisher and Weil (1971), Bierwag (1977) e Khang (1979),
os quais propõem-se a imunizar uma carteira de títulos contra tipos específicos de choque na
estrutura a termo de taxa de juros, como o choque em que a estrutura a termo é afetada
choque que varia inversamente proporcional ao prazo de vencimento, mas considerando o nível
Os modelos de equilíbrio da estrutura a termo de taxas de juros propostos por Vasicek (1977) e
Cox, Ingersoll e Ross (1985) (CIR), E Heath, Jarrow e Morton (1992), proporcionaram o
durations. A superioridade destas medidas foram confirmadas pelo trabalho de Wu (2000). Assim
função de controle estocástico dinâmica, para identificar as condições que devem ser satisfeitas
pela duration para representar uma medida de risco de taxa de juros sob condição de equilíbrio
2007-2008 colocaram em questão o mau uso e funcionamento das técnicas tradicionais para
aprimorar os modelos e técnicas é uma questão premente entre pesquisadores e usuários dos
modelos.
Fisher e Weil (1971), com intuito de resolver algumas questões, chamadas de inconveniências, no
referido modelo:
Embora reconheçam que movimentos paralelos na estrutura a termo de taxa de juros não
correspondam à realidade, os autores utilizaram essa premissa, uma vez que os usuários de testes
de stress consideram esses movimentos em suas análises (o Derivative Policy Group, composto
por representantes do CS First Boston, Goldman Sachs, Morgan Stanley, Merill Lynch, Salomon
Brothers..., recomendou em 1995 a adoção de um choque paralelo de + - 100 pontos básicos para
para a otimização do hedge também para movimentos não paralelos na estrutura a termo de taxa
de juros.
As principais contribuições do trabalho de Jaffal e Rakotondratsimba, demonstradas através do
preço dos títulos independente de mudança na estrutura a termo de taxa de juros, pelo acumulo
da taxa de juros do título ao longo do tempo; a inclusão, no modelo, de variáveis que permitam
movimentos de mercado.
Bajo et al. (2012) propuseram uma nova medida, denominada discrete duration, que segundo
testes realizados, apresentou melhor performance que a duration tradicional proposta por
Macaulay(1938), a duration plus convexity proposta por Redington (1952) e exponential duration
proposta por Livingston e Zhou (2005), notadamente em títulos de longo prazo com baixas taxas
Ao analisar os erros de previsão em movimentos de queda e alta das taxas para um título de 10
anos, com 5% de cupom, e um título de 30 anos, sem pagamento de cupom, utilizando o método
exponential duration, Bajo et al. concluíram que os erros produzidos advêm da incompatibilidade
componente discreto.
Foram realizados testes com intuito de considerar os impactos da variação da taxa de juros e da
taxa de cupom utilizando a duration tradicional, duration plus convexity , exponential duration, e
discrete duration. A utilização da duration plus convexity produziu uma substancial redução de
erros de estimativa em relação à duration tradicional; no entanto, requer a utilização de fatores
exemplo, no caso de uma queda de 1% na taxa de juros de um título de 30 anos que não paga
cupom, o erro de estimativa no preço de um título é de 50 pontos básicos, que não pode ser
negligenciado.
medida tende a subestimar o valor atual do título, sendo superada pela duration plus convexity.
Por fim, a discrete duration apresentou melhores resultados do que os outros métodos para uma
termo de taxa de juros. Discrete duration superou a exponential duration em todas as simulações,
e apresentou resultados bem melhores que a duration plus convexity , notadamente para
elevação da estrutura a termo de juros, e com títulos que pagam baixos cupons, para quaisquer
Em complemento ao trabalho anterior, Jaffal et. al.(2012) desenvolveram uma extensa análise
sobre a utilização de swaps de taxas de juros para hedge de portfólio contendo 1 ou mais títulos,
sob movimentos paralelos na estrutura a termo de taxa de juros. Apesar desta assunção, trata-se
de trabalho seminal de grande utilidade pelo ineditismo, uma vez que, via de regra, os trabalhos
Os autores propõe uma metodologia para análise combinada de sensibilidade entre o portfólio de
títulos e de swaps , demonstrando como podem ser combinados para atingir o objetivo de
proteção.
Numa contribuição adicional, é levantada e respondida a questão sobre qual condições o
Trata-se de trabalho desenvolvido a partir dos eventos relacionados à crise financeira mundial de
2007-08, que chama atenção pelo enfoque diferente dos trabalhos anteriores, focados em futuros
ou posições vendidas em títulos. Ademais, demonstra que a questão não está pacificada na
academia.
acompanhar a evolução dos mercados financeiros. Muitos avanços foram registrados, no entanto,
não foi localizado trabalho tido como definitivo. A inquietação que motivou esta pesquisa provém
do fato de o mercado nacional estar estacionado no tempo, como se depreende das grades
curriculares e livros didáticos adotados nos programas de pós-graduação no Brasil, a despeito dos
Antes de avançar em direção à metodologia, vale uma consideração sobre a utilização dos
mercados futuros para hedge, uma vez que neste trabalho propõe-se o hedge através do mercado
riscos, classificados em risco de base, e risco de liquidez. O risco de base é a diferença entre o
preço à vista e o preço futuro, e reflete riscos macroeconômicos comuns a qualquer ativos.
Podem ser fontes de risco de base, o mecanismo de ajuste diário requerido pelos contratos
arbitragem envolvendo operações de grande volume. O risco de liquidez está relacionado com o
fato de que, em mercados pouco líquidos, poucas operações podem afetar significativamente o
Futures Exchange (ATA), e do Rotterdam Potato Cash Market (mercado central de batatas da
Holanda) para os preços à vista, no período entre setembro de 1995 e abril de 1996.
A análise dos dados indicou que tanto o risco de base como o risco de
liquidez contribuem para a ineficiência do hedge. As conclusões do estudo serviram
de base para mudanças nas especificações do contrato futuro pela ATA.
Por fim, o estudo reforça o objetivo deste trabalho, que não pretende
desenvolver um modelo adequado de hedge, mas realçar a necessidade de avanço
nos estudos sobre hedge no mercado brasileiro.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste trabalho combina o cálculo da duration com aquisição de contratos
futuros de taxa de juros na BM&F (Depósito Interfinanceiro de um Dia) , para hedge de uma
carteira de títulos públicos federais prefixados que pagam cupons periódicos (Notas do Tesouro
Nacional – Série F). A compra de contratos futuros de taxas de juros representam posições
passivas, enquanto que a aquisição de NTN-F representa posição ativa. O resultado esperado é
que essas posições sejam compensadas. Caso haja algum resíduo, deve ser próximo de 0,
Este capítulo apresenta o desenvolvimento teórico do modelo duration, bem como as principais
Interfinanceiro de um Dia. Adicionalmente, discorre sobre um aspecto relevante que pode causar
distorção neste mercado. Por fim, detalha a bibliometria utilizada, bem como a definição do tipo
de pesquisa.
T
t (C )t
t 1 (1 i ) t
D
P0
Onde:
t (C )t
valor presente de cada fluxo, ponderado pelo respectivo prazo;
(1 i ) t
Como principais propriedades destaca-se que, tudo o mais constante, quanto maior for o prazo e
duration também permite avaliar a sensibilidade do valor do título ou carteira à mudanças nas
taxas de juros. Segundo o autor, isto significa estudar o que ocorre com a variação do quociente
PVM
para pequenas variações, positivas ou negativas, nas taxas de juros.
I
Onde:
i = taxa de juros;
n = prazo total;
PVM FVC t
xn (2)
i 1 it n
PVM
Multiplicando o lado direito da equação (3) por , obtém-se:
PVM
FVC t
xn
1 it
n
Uma vez que a fórmula entre parêntesis é a mesma da duration, a sensibilidade do valor
A fórmula (5), utilizando a duration, permite avaliar a variação no valor presente da carteira
É um título público federal, utilizado para fins de política fiscal e monetária, regido
pelas seguintes características:4
4
Art. 11 do Decreto n. 3.859, de 04/07/2001.
www.stn.fazenda.gov.br/divida_publica/caracteristica_titulos.asp, consultado em 14/08/2012 às 09:44 hs.
3.3 CONTRATO FUTURO DE TAXA MÉDIA DE DEPÓSITOS INTERFINANCEIROS DE UM
DIA (DI 1)
Definições
Taxa de DI: Taxa Méda de Depósitos Interfinanceiros de Um Dia (DI), calculada pela
Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), expressa em
taxa efetiva anual, base 252 dias úteis.
Objeto de negociação
A taxa de juro efetiva até o vencimento do contrato, definida para esse efeito pela
acumulação das taxas diárias de DI no período compreendido entre a data de
negociação, inclusive, e o último dia de negociação do contrato, inclusive.
Cotação
Taxa de juro efetiva anual, base 252 dias úteis, com até três casas decimais.
4 . Meses de vencimento
5. Data de vencimento
7. Day trade
São admitidas operações day trade (compra e venda, no mesmo dia, da mesma
quantidade de contratos para a mesma data de vencimento), que serão
compensadas, desde que realizadas em nome do mesmo cliente, intermediadas
pela mesma Corretora de Mercadorias e registradas pelo mesmo Membro de
Compensação ou realizadas pelo mesmo Operador Especial e registradas pelo
mesmo Membro de Compensação. A liquidação financeira dessas operações será
realizada no dia útil subsequente, sendo os valores apurados de acordo com o item
12(b.1).
8.Ajuste diário
Para efeito de apuração do valor relativo ao ajuste diário dasa posições em aberto,
serão obedecidos os critérios a seguir.
ADt = (PAt – PO ) X M X N
onde:
100.000
PO n
i 252
1
100
onde:
i = taxa de juros negociada;
N = número de contratos;
1
DI 252
FC t 1 t 1
100
ii) quando houver mais de um saque reserva entre o último pregão e o dia do ajuste
1
n
DI J 252
FC t 1
j 1 100
onde:
DI t-1 = taxa de DI, referente ao dia útil anterior ao dia a que o ajuste se refere, com
até seis casas decimais. Na hipótese de haver mais de uma taxa DI divulgada para o
intervalo entre dois pregões consecutivos, essa taxa representará a acumulação de
todas as taxas divulgadas.
4.000
3.500
3.000
Quant. Contratos (mil)
2.500
2.000
1.500
1.000
500
Elaboração: Própria
Em momentos de menor liquidez em mercado, a presença constante de uma
das partes, comprador ou vendedor, pode gerar distorção temporária de preços,
reforçando o estudo de Pennings e Meulenberg (1997), bem como a argumentação
desta pesquisa, sobre a necessidade de estudos envolvendo operações de hedge
no mercado financeiro nacional.
3.4 BIBLIOMETRIA
bases Scopus e Web of Science no portal CAPES, e o SSRN. Foram pesquisadas as palavras chaves
“term structure of interest rates”, “duration”, “hedging on yeld curve”, e seus equivalentes em
Quanto a finalidade, a pesquisa pode ser pura, ou aplicada, sendo que esta
tem como característica fundamental o interesse na aplicação, utilização e
conseqüências práticas dos conhecimentos.
livros e artigos científicos como fontes bibliográficas, bem como o tratamento quantitativo de
utilizada por Carcano e Dall’o (2011), e Bajo et al(2012), baseada no tratamento dos erros de
estimativa. Uma vez que o resultado esperado da imunização deve ser próximo de zero, a
existência e análise dos desvios dos resultados entre o portfólio a ser protegido e o instrumento
Bajo et al. (2012), ao realizarem os testes do modelo proposto em seu trabalho, argumentam que
um erro de 0,5% entre o objeto e o instrumento de hedge não pode ser negligenciado. Este
critério será utilizado nesta pesquisa, a fim de definir a significância dos testes realizados. Um
médio acima de 0,5% do valor aplicado validará o argumento da pesquisa; abaixo de 0,5%
Vale ressaltar que a data correspondente à duration dificilmente coincidirá com a data de
vencimento do contrato futuro. Neste caso, uma alternativa seria a adoção de um critério de
vencimento mais próximo, em função dos custos inerentes à ausência de liquidez do mercado.
Esse risco é constantemente avaliado com o tempo. Este critério será utilizado nos testes.
Este trabalho buscará avaliar a efetividade do hedge realizado através do modelo duration, de
títulos prefixados do mercado nacional que pagam cupons periódicos (NTN-F), no segundo
semestre de 2011. Adicionalmente, o segundo trimestre de 2013 é testado para confirmação ou
não de resultados. Em relação aos períodos, de 6 e 3 meses, segue a premissa de Carcano e Dall’o
(2011), segundo a qual o horizonte de hedge varia de 1 a 3 meses, findo o qual as estartégias são
1º Passo
2º Passo
O 2º passo será repetido até o final do período. De posse dos resultados será
calculada a média geométrica dos desvios de cada título, que será utilizada como
critério de avaliação.
5
Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. Representa o setor junto ao
governo, ao próprio mercado e à sociedade. Uma das atribuições consiste na coleta e divulgação de preços de
mercado, os quais são aceitos pelo Banco Central como critério de marcação à mercado.
MEDIDA ESTATÍSTICA
obtenção da média. Uma vez que trabalha-se com taxas de variação, a medida utilizada será a
Média Geométrica
1
n n
MG X 1 xX 2 xX 3 x...xX n
1
n X i
i 1
Assim sendo, a medida é utilizada para calcular taxas médias, bem como por
ser mais conservadora.
ANÁLISE DOS RESULTADOS
cálculos compõem o apêndice deste trabalho, onde está demonstrado o caminho detalhado
os desvios mensais e a média dos desvios para cada título. Pode-se observar que o desvio
médio foi superior a 0,5% do valor aplicado para todos os títulos, em todos os períodos
observados. Vale ressaltar que um desvio de 0,5% significa um erro, utilizando como
exemplo uma carteira de R$100 milhões, equivalente a R$500 mil. Esta diferença pode ser
foram considerados.
utilização da duration para hedge sob movimentos não paralelos na estrutura a termo de
taxas de juros. Por outro lado, ratificam a afirmação de Jaffal e Rakotondratsimba (2011),
sobre o mau uso e funcionamento das técnicas tradicionais para administração do risco de
Uma vez adotado o critério de até 0,5% de erro aceitável, os resultados fornecem
Quadro 03: Resumo NTN-F 01/01/13 Quadro 07: Resumo NTN-F 01/01/14 em 2013
Título NTN-F 01/01/2013 Título NTN-F 01/01/2014
Mês Erro % Mês Erro %
junho-11 0,98% abril-13 0,60%
julho-11 0,95% maio-13 0,59%
agosto-11 0,88% junho-13 0,62%
setembro-11 0,94% Média 0,60%
outubro-11 0,89%
novembro-11 0,85% Quadro 08: Resumo NTN-F 01/01/15 em 2013
dezembro-11 0,97% Título NTN-F 01/01/2015
Média 0,92% Mês Erro %
abril-13 0,49%
Quadro 04: Resumo NTN-F 01/01/14 maio-13 0,61%
Título NTN-F 01/01/2014 junho-13 0,77%
Mês Erro % Média 0,61%
junho-11 1,00%
julho-11 0,83% Quadro 08: Resumo NTN-F 01/01/15 em 2013
agosto-11 0,99% Título NTN-F 01/01/2015
setembro-11 0,63% Mês Erro %
outubro-11 0,95% abril-13 0,49%
novembro-11 1,03% maio-13 0,61%
dezembro-11 0,98% junho-13 0,77%
Média 0,91% Média 0,61%
Quadro 05: Resumo NTN-F 01/01/15 Quadro 09: Resumo NTN-F 01/01/17 em 2013
Título NTN-F 01/01/2015 Título NTN-F 01/01/2017
Mês Erro % Mês Erro %
junho-11 1,15% abril-13 0,40%
julho-11 0,85% maio-13 0,41%
agosto-11 0,88% junho-13 1,14%
setembro-11 0,66% Média 0,57%
outubro-11 0,82%
novembro-11 0,95% Quadro 10: Resumo NTN-F 01/01/18 em 2013
dezembro-11 1,27% Título NTN-F 01/01/2018
Média 0,92% Mês Erro %
abril-13 0,48%
maio-13 0,43%
junho-13 1,08%
Média 0,61%
CONCLUSÃO
Este trabalho busca avaliar e quantificar a utilização da duration para hedge de título prefixados que pagam cupons semestrais no
mercado brasileiro (NTN-F), no segundo semestre de 2011, e segundo trimestre de 2013, utilizando contratos futuros de taxas de juros
negociados na BM&F.
erros médios superiores a 0,5% do valor aplicado, entre o objeto e o instrumento de hedge,
que não devem ser ignorados, uma vez que o valor esperado é próximo de zero. Esses
da duration para hedge sob movimentos não paralelos na estrutura a termo de taxas de
de juros.
O referencial teórico demonstra a preocupação da academia com as questões levantadas nesta pesquisa. A proteção de uma carteira
de renda fixa continua sendo explorada e avanços significativos foram registrados, mas a questão não está ainda pacificada.
Como pesquisa exploratória, o diagnóstico da inadequação da situação atual deve servir de base para fomentar inquietação no público
em geral, estudantes, professores e profissionais, resultando em novas pesquisas nessa área.
O referencial teórico desta pesquisa explora alguns modelos que estão sendo testados pela academia, com o Principal Component
Analysis (PCA), Generalized Duration Vector (GDV), Key Rate Duration (KRD), bem como um modelos para hedge utilizando swaps. O
teste desses modelos adaptados ao mercado nacional, podem ser um ponto de partida para o desenvolvimento de trabalhos futuros.
REFERÊNCIAS
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FABOZZI, Frank J., Analytical & Statistical Techniques, 3th ed., Editora MCGraw-Hill,
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MALKIEL, Burton G., The Term Structure of Interest Rates. The American
Economic Review, vol. 54, n 3, Papers and Proceedings of the Seventy-sixth Annual
Meeting of American Economic Association (Maio, 1964), p. 532-543.
Bill, notes e bonds - são nomenclaturas para títulos de dívida, diferindo o prazo.
Bills são títulos vencíveis em até 1 ano; notes, entre 1 e 10 anos; e bonds, superior a
10 anos.
Hegde - Downes & Goodman (2005) definem hedge como uma estratégia usada
para compensar investimentos de risco. Um hedge perfeito é aquele que elimina a
possibilidade de ganhos ou perdas futuras.
Swaps - de acordo com HULL (1996), swaps são acordos privados entre dois
participantes do mercado para a troca futura de fluxos de caixa , respeitada uma
fórmula preestabelecida.
Taxa SELIC - taxa média dos financiamentos diários, com lastro em títulos federais,
apurados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia, a qual vigora em todo o
período entre reuniões do Comitê de Política Monetária – COPOM (definição
disponível em http://www.bcb.gov.br/?COPOMHIST, consultado em 08/08/2012, às
16:18 hs).
Valor nocional - valor de referência dos contratos derivativos. Como exemplo, cada
contrato de DI Futuro negociado na BM&F tem o valor nocional de 100 mil,
descontado pela taxa negociada como função do prazo.
APÊNDICE - INFORMAÇÕES
O apêndice contém um detalhamento dos cálculos efetuados nesta pesquisa. Com data focal no
início dos períodos analisados, apresenta o fluxo de cada título, a taxa de desconto utilizada,
contratos correspondente, todos na data focal. As posições em títulos públicos e taxa de juros
futuras são assumidas na data focal e carregadas durante o período em análise. A cada mês são
1.2.1.1.4 APENDICE H