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Rodada 1 (Consumidor, ECA, Civil e Processo Civil) (18-06-2021) - Parte1
Rodada 1 (Consumidor, ECA, Civil e Processo Civil) (18-06-2021) - Parte1
CURSO MEGE
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Turma: TJ-SP - 1ª Fase (Reta Final)
Material: Rodada 1
MATERIAL DE APOIO 1
(Rodada 1)
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
SUMÁRIO
DIREITO DO CONSUMIDOR................................................................................... 5
1. DOUTRINA (RESUMO) ....................................................................................... 6
2. LEGISLAÇÃO.................................................................................................... 75
3. QUESTÕES ...................................................................................................... 76
4. GABARITO COMENTADO ................................................................................. 83
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
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Dos Direitos da criança e do adolescente. a) Do Direito à Vida e à Saúde. b) Do Direito à
Liberdade, ao Respeito e à Dignidade. c) Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária.
(...) (Referente ao ponto 2 do Edital)
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Das partes e dos procuradores. Do juiz e das funções essenciais à justiça. Breves
apontamentos sobre Ministério Público, Defensoria Pública e Advocacia Pública.
(Referente aos pontos 7 e 10 do Edital)
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APRESENTAÇÃO
Ótimos estudos!
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Beatriz Fonteles.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
1. DOUTRINA (RESUMO)
Com base na previsão legal (que fala em efetiva reparação e traz a lume os
danos de diversas espécies), a doutrina costuma destacar que o CDC consagrou o
princípio da reparação integral (restitutio in integrum).
ATENÇÃO! Apesar de não ser a sede própria, alerta-se desde já para uma exceção à
nulidade das cláusulas contratuais do art. 51, I, do CDC: 6
- É possível a limitação da indenização devida pelo fornecedor nos casos em que o
consumidor é PESSOA JURÍDICA e desde que haja situação justificável.
Por essa razão, diz-se que o princípio da reparação integral não é absoluto.
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Não vigora a responsabilidade objetiva com base na teoria do risco integral (ou
seja, existem excludentes de responsabilidade). Questões e assertivas que digam que o
CDC adotou a teoria do risco integral estão INCORRETAS.
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A existência de vício pode ensejar, além das hipóteses do parágrafo 1o do art. 18,
também danos morais (posição do STJ).
Qualidade-adequação. Qualidade-segurança.
São pistas de que se está diante de prazo São pistas de que se está diante de prazo
decadencial as expressões: caduca, prescricional as expressões: prescreve,
-
caducar, reclamar. pretensão, reparação.
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios Art. 27. Prescreve em cinco anos a
aparentes ou de fácil constatação caduca pretensão à reparação pelos danos
em: causados por fato do produto ou do
(não se coloca os incisos, por ora, pois nos serviço prevista na Seção II deste
interessa analisar o teor do caput). Capítulo, iniciando-se a contagem do
prazo a partir do conhecimento do dano
e de sua autoria.
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Como já mencionado, é neste ponto que tem especial importância a figura dos
consumidores equiparados bystander, que são as vítimas do evento (ainda que não
envolvidos previamente em uma relação jurídica com o fornecedor), conforme previsão
do art. 17 do CDC (dispositivo integrante da Seção “Da responsabilidade pelo fato do
produto e do serviço”).
Podem ser citados como exemplos clássicos de produtos com riscos inerentes
e previsíveis: medicamentos, produtos de limpeza, faca de cozinha etc.
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Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou
estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação,
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construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação
ou acondicionamento de seus produtos, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e
riscos.
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- sua apresentação (inciso I);
-
Além desses exemplos, o próprio caput do art. 12 traz a falha de informação
(“informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos”) como
exemplo de defeito.
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- O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter
sido colocado no mercado (art. 12, § 2°).
ATENÇÃO! A jurisprudência do STJ entende que houve inversão legal (ope legis) do ônus
da prova em relação ao defeito do produto. Ou seja:
- o consumidor tem o ônus de provar o dano que lhe foi causado e o nexo de causalidade
com o produto (relação causa e efeito);
(REsp 802.832/MG, S2, Rel. Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, DJe 21/09/2011).
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1.1.4.1.1. A situação do comerciante na responsabilidade pelo fato do produto (art.
13)
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NÃO!!!
O art. 88 do CDC prevê expressamente que: “na hipótese do art. 13, parágrafo único
deste código, a ação de regresso poderá ser ajuizada em processo autônomo, facultada
a possibilidade de prosseguir-se nos mesmos autos, vedada a denunciação da lide”.
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Trata-se de uma posição jurisprudencial, que não possui assento expresso no CDC.
IMPORTANTE: o comerciante não pode ser considerado terceiro para fins de exclusão
da responsabilidade. Essa é a posição do STJ.
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Atualmente, o STJ faz distinção entre caso fortuito externo e interno, com
consequências práticas nos acidentes de consumo.
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fortuito interno e, como tal, não apto a afastar a responsabilidade do fornecedor (REsp
1.774.372/RS – será analisado com mais vagar à frente).
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A simples comercialização de produto contendo corpo estranho
possui as mesmas consequências negativas à saúde e à
integridade física do consumidor que sua ingestão propriamente
dita. Não se faz necessária, portanto, a investigação do nexo
-
causal entre a ingestão e a ocorrência de contaminação
alimentar para caracterizar o dano ao consumidor. Verifica-se,
portanto, a caracterização de defeito do produto (art. 12, CDC),
em clara infringência ao dever legal de proteção à saúde e à
segurança dirigido ao fornecedor. Uma vez verificada a
ocorrência de defeito no produto, inafastável é o dever do
fornecedor de reparar o dano extrapatrimonial causado.
B) Informativo 616 STJ 2018 (REsp 1.644.405/RS): O simples ato “levar à boca”
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ATENÇÃO! Essa questão da ingestão – ou não ingestão – de produtos alimentícios com
corpo estranho e a indenização por dano moral não está, como um todo, solidificada no
STJ. Pelo contrário.
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– onde a situação era do “simples ato levar à boca”) decisões recentes do STJ de que
gera dano moral (defeito do produto);
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No primeiro julgado (REsp 1.599.405/SP), fica claro pela ementa e pelo inteiro teor que
tal dever foi devidamente cumprido, razão pela qual se afastou a configuração de fato
do produto.
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Nas hipóteses envolvendo fato do serviço, tem-se, em regra, o mesmo
tratamento legal do fato do produto, pelo que serão abordadas apenas as suas
peculiaridades.
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Deve ficar logo registrado que, no fato do serviço, a responsabilidade civil dos
profissionais liberais somente existe se houver culpa de sua parte, conforme o art. 14, §
4o (será objeto de subtópico adiante).
- O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas (art. 14, § 2°).
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Por tempos, tem sido citado como exemplo de obrigação de resultado a cirurgia
plástica/estética embelezadora.
A previsão legal do CDC, porém, não faz diferenciação entre obrigações meio e
de resultado, razão pela qual significativa parcela da doutrina discorda da tentativa de
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- que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste (inciso I);
Como visto, NÃO afasta a responsabilidade objetiva do fornecedor, mas pode permitir,
no caso concreto, uma redução da condenação imposta ao fornecedor (STJ).
IMPORTANTE: o comerciante não pode ser considerado terceiro para fins de exclusão
da responsabilidade (STJ).
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Não estão previstos expressamente no CDC, mas são aceitos pelo STJ (maiores
explicações já foram despendidas).
Será feita uma divisão da análise por grandes temas, para facilitar o estudo:
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OBSERVAÇÃO: A interpretação da Súmula precisa ser feita considerando a falta/falha
de informação. Se o não reconhecimento pelo MEC é devida e adequadamente
informado e, ainda assim, o aluno/consumidor assume o risco de realizar o curso, não
incide a responsabilidade da instituição de ensino superior.
-
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ATENÇÃO!
É preciso atentar para os balizadores dessa decisão, pois não é qualquer transporte nem
qualquer dano por ela abrangido.
- danos materiais (os danos morais NÃO se sujeitam à indenização tarifada – vide info
673 do STJ adiante).
Como sabemos, a posição do STJ era distinta (entendia que se deveria afastar a
indenização tarifada e dar prevalência à restituição integral, ou seja, o CDC deveria
prevalecer sobre as Convenções). Com o julgado do STF acima, em sede de repercussão
geral, todavia, o STJ vem alinhando-se à Suprema Corte.
INFO 626:
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Em adequação ao entendimento do Supremo Tribunal Federal, é possível a limitação,
por legislação internacional espacial, do direito do passageiro à indenização por danos
materiais decorrentes de extravio de bagagem (REsp 673.048-RS, Rel. Min. Marco
Aurélio Bellizze, por unanimidade, julgado em 08/05/2018, DJe 18/05/2018).
-
Novidade STJ – INFO 673:
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Por maioria (5x4), prevaleceu a tese segundo a qual tais situações, por serem
causadas por terceiros, não podem ser imputadas às empresas (ou seja, incide a causa
excludente por fato de terceiro, como fortuito externo).
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
(...)
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
(finger).
ATENÇÃO! Súmula 130 STJ: A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de
dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.
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Regra:
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É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
ATENÇÃO! Nesse sentido, também, a Súmula 105 do TJSP: “Não prevalece a negativa de
cobertura às doenças e às lesões préexistentes se, à época da contratação de plano de
saúde, não se exigiu prévio exame médico admissional.”
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- Informativo 660 STJ 2019 (REsp 1.700.827/PR): o laboratório
responde objetivamente pelos danos morais causados à
genitora por falso resultado negativo de exame de DNA,
realizado para fins de averiguação de paternidade.
-
Para a Terceira Turma, o erro de diagnóstico ou equívoco no
atestado configura falha do serviço, pois nesses casos a
obrigação é de resultado.
(...)
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É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
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1.1.4.1.5. Quadro resumo
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Força maior e caso fortuito externos Força maior e caso fortuito internos.
(causa jurisprudencial, com controvérsia
na doutrina).
O CDC traz regra específica, todavia, somente a respeito da prescrição dos fatos
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do produto e do serviço em seu art. 27.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
produto ou do serviço (e tão somente para esse recorte) que outras situações de cunho
consumerista que são objeto de pretensão judicial atraem prazos prescricionais
distintos do quinquenal (ou mesmo de 05 anos, mas com outra fundamentação
normativa), valendo-se da aplicação subsidiária do Código Civil brasileiro (prazos
previstos nos arts. 205 e 206).
a) Informativo 673 STJ 2020 (REsp 1.756.283/SP, Segunda Seção): Não incide
a prescrição ânua própria das relações securitárias nas demandas em que se discutem
direitos oriundos de planos de saúde ou de seguros saúde.
Mas o STJ fez uma diferenciação importante entre duas situações distintas e
em ambas não se aplica a prescrição ânua, conforme destacado no quadro a seguir, para 38
melhor visualização (distinguishing):
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
ATENÇÃO!
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
materiais e/ou morais. Assim, o STF entendeu que se aplica o prazo prescricional
previsto no art. 29 abaixo, sem diferenciar os casos de dano material e moral.
“ARTIGO 29. (1) A ação de responsabilidade deverá intentar-se, sob pena de caducidade,
dentro do prazo de dois anos, a contar da data de chegada, ou do dia, em que a
aeronave, devia ter chegado a seu destino, ou do da interrupção do transporte”.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
2002. (AgInt no AREsp 868.658/PR, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 23/06/2016, DJe 01/07/2016).
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Aplica-se a prescrição ânua do art. 178, § 6º, II, do Código Civil de 1916
(correspondente ao art. 206, § 1º, II, do CC/2002), às ações do segurado contra a
seguradora buscando o pagamento de indenização de seguro de vida em grupo
(Súmula 101/STJ).
-
1.1.6.1. Vício de qualidade do produto (art. 18)
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Prazo para solução do vício de qualidade - segundo o art. 18, § 1°, do CDC, o
fornecedor tem o prazo de 30 dias para sanar o vício de qualidade.
Dessa forma, segundo a doutrina, este prazo deve ser respeitado pelo
consumidor, sob pena de este perder o direito de fazer uso das medidas previstas nos
incisos do comando legal.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Mínimo – 7 dias;
Há diversas questões objetivas cobrando esses prazos mínimo e máximo, por vezes
trocando-os (ex: 5 e 90 dias).
- Causas de dispensa do prazo – art. 18, § 3°- Nesses casos, o consumidor não é obrigado
a aguardar o prazo de 30 dias para solução do vício de qualidade, podendo fazer uso
direto das opções previstas no § 1°:
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
ATENÇÃO! Se o vício não for sanado no prazo legal (§ 1°) ou convencional (§ 2°), as
opções alternativas acima ficarão sob a escolha do consumidor!
** Não esqueçam que a restituição imediata e atualizada da quantia paga (inciso II) não
afasta a possibilidade de responsabilidade por perdas e danos (também há algumas
questões que demandam esse conhecimento).
STJ 2017: É legal a conduta de fornecedor que concede apenas 03 (três) dias para troca
de produtos defeituosos, a contar da emissão da nota fiscal, e impõe ao consumidor,
após tal prazo, a procura de assistência técnica credenciada pelo fabricante para que
realize a análise quanto à existência do vício.
Não há no CDC norma cogente que confira ao consumidor um direito potestativo de ter
o produto trocado antes do prazo legal de 30 (trinta) dias. A troca imediata do produto 47
viciado, portanto, embora prática sempre recomendável, não é imposta ao fornecedor.
O prazo de 3 (três) dias para a troca da mercadoria é um plus oferecido pela empresa,
um benefício concedido ao consumidor diligente, que, porém, não é obrigatório.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
1.1.6.1.1. Dos entendimentos sobre prazo de validade e vida útil do produto (STJ)
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
bem cujo ciclo vital se esperava, de forma legítima e razoável, fosse mais longo. (REsp
984.106, T4, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, DJe 20/11/2012).
B) Diversos:
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Com efeito, no REsp 1.411.136/RS, sob a relatoria do Min. Marco Aurélio Bellizze, a
Terceira Turma do STJ decidiu, em 24/02/2015 (precedente veiculado no Informativo
557 do STJ), que “o comerciante não tem o dever de receber e de encaminhar produto
viciado à assistência técnica, a não ser que esta não esteja localizada no mesmo
município do estabelecimento comercial”.
Neste novo julgado (de 12/09/2017, DJe 15/02/2018), a mesma Terceira Turma, por
maioria (o Min. Marco Aurélio Bellizze teve voto vencido), expressamente informou que
a posição esboçada naquele julgado antecedente deveria ser revisitada.
Segundo essa teoria, todo tempo desperdiçado pelo consumidor para a solução de
problemas gerados por maus fornecedores constitui dano indenizável, ao perfilhar o 51
entendimento de que a missão subjacente dos fornecedores é - ou deveria ser - dar ao
consumidor, por intermédio de produtos e serviços de qualidade, condições para que
ele possa empregar seu tempo e suas competências nas atividades de sua preferência.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
1 – de fato, o prazo de 72 (setenta e duas) horas para a troca livre (leia-se: sem a
apresentação de vício do produto) de mercadorias é uma liberalidade do lojista;
O seguinte trecho do inteiro teor traz com clareza o cerne do julgamento: “É simples: do
mesmo modo que a VIA VAREJO (lojista/comerciante) recebeu o produto do fabricante
para o comercializar no mercado, em sobrevindo defeito (leia-se: vício de inadequação)
nele, ela, VIA VAREJO, deve devolvê-lo ao respectivo produtor, para sanação do vício
oculto”.
-
Os vícios de quantidade são aqueles em que o produto, respeitadas as variações
decorrentes de sua natureza, tem seu conteúdo líquido inferior às indicações constantes
do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
** Aqui, há uma opção a mais em comparação ao vício de qualidade do produto (art. 18,
§ 1°), que é a complementação do peso ou medida.
Por fim, caso o consumidor opte pela substituição do produto, e não seja
possível, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos,
mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço (o art. 19 § 1o
-
permite a aplicação do art. 18, § 4o).
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
último caso, é possível haver também vício de quantidade). Observe-se o teor do art.
20:
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
A reexecução dos serviços pode ser confiada a terceiros por conta e risco do
fornecedor (art. 20, par. 1o).
ATENÇÃO! Aqui, o CDC não estipula prazo para o fornecedor sanar o serviço (ou seja,
prestado o serviço com vício, o consumidor pode fazer uso imediato das opções acima).
É uma diferença em relação ao regramento do vício do produto.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
O CDC não traz dispositivo expresso para tratar dos vícios de quantidade do
serviço, mas apreende-se tal espécie da parte final do caput do art. 20 (“disparidade
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com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária”).
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
- serviços públicos próprios, remunerados por taxa (tributo) não se aplica o CDC
(entende-se que não há um consumidor propriamente dito, mas um contribuinte).
A) Interrupção do fornecimento:
- em caso de inadimplemento;
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
- Somente as dívidas atuais podem justificar o corte do serviço (dívidas atuais = relativa
ao mês de consumo);
- Não cabe responsabilizar o atual usuário do serviço público por débito pretérito
relativo ao consumo de água/energia elétrica de usuário anterior. 58
Com relação à Lei 13.460/2017 (que dispõe sobre participação, proteção e defesa dos
direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública), acresceu como
dever dos agentes públicos e prestadores de serviços públicos e incluiu entre os direitos
básicos do usuário:
Art. 5º. O usuário de serviço público tem direito à adequada prestação dos serviços,
devendo os agentes públicos e prestadores de serviços públicos observar as seguintes
diretrizes:
(...)
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
(...)
Comentários:
Ademais, se tiver sido pago o débito (inadimplido) que deu origem ao desligamento, a
taxa de religação não será devida se o fornecedor não tiver cumprido o dever de
59
comunicação prévia, com as peculiaridades acima expostas. E, para além da
inexigibilidade da taxa de religação, a concessionária ainda estará sujeita ao pagamento
de multa, a ser imposta administrativamente.
- usuário:
Art. 6º. São direitos básicos do
(...)
Art. 6º, par. 4º. A interrupção do serviço prevista no inciso II do par. 3º deste artigo não
poderá iniciar-se na sexta-feira, no sábado ou no domingo, nem em feriado ou no dia
anterior a feriado.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Ressalte-se que a referida lei já entrou em vigor desde sua publicação, no dia 15 de junho
de 2020.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
E o que são ou podem ser definidos como produtos e serviços duráveis e não
duráveis? Tratam-se de conceitos abertos que não encontram definição no CDC. Assim,
essa função tem ficado a cargo da doutrina e da jurisprudência.
ATENÇÃO!
De uma forma tranquila, entende-se que produtos não duráveis são aqueles que se
esgotam em um ou poucos usos, que têm uma vida útil naturalmente curta, rápida.
Pode-se citar como exemplos os gêneros alimentícios em geral, medicamentos,
produtos de limpeza.
De outro lado, produtos duráveis são aqueles com uma vida útil considerável, em que
pese inexistir um cálculo ou estimativa certa para tanto. Ex.: eletrodomésticos e
eletrônicos em geral, imóveis.
Por vida útil, deve-se entender aquele lapso temporal que é razoavelmente esperado do
produto para cumprir sua função, de acordo com as legítimas expectativas do
consumidor. Num caso hipotético, uma televisão que demonstra graves problemas de
-
funcionamento com dois anos de uso não atende à vida útil do bem, pois frustra a
legítima expectativa do consumidor de que um aparelho televisor perdure por vários
anos. É bem verdade que se trata de um critério fluído, a ser aferido na prática, de
acordo com parâmetros de razoabilidade.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
e a não realização do próprio objeto do contrato, que era a compra de um bem cujo
ciclo vital se esperava, de forma legítima e razoável, fosse mais longo.
(REsp 984.106/SC, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
04/10/2012, DJe 20/11/2012)
Assim, são duráveis os serviços que se protraem no tempo (ex.: planos de saúde,
fornecimento de água, de energia elétrica, serviço de telefonia etc.).
Já os serviços não duráveis são aqueles que possuem efeitos efêmeros, que geralmente
se exaurem logo após prestados. Ex.: serviços de lazer (teatro, cinema, jogos),
transportes, serviços de limpeza etc.
63
1.1.8.1. Vícios aparentes e vícios ocultos e o início do prazo decadencial
- Vícios ocultos não são identificáveis pelo mero exame superficial pelo
consumidor. Estão presentes quando da aquisição do produto ou serviço, mas só se
manifestam depois de algum tempo e podem demandar conhecimentos específicos.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Para evitar que o fornecedor fique responsabilizado ad eternum, tem especial relevo o
critério da vida útil do bem (já definido em outro quadro destaque) como limite
temporal para o surgimento do vício oculto.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
A doutrina entende que essa reclamação pode ser feita informalmente, como
por serviços telefônicos de atendimento ao consumidor (geralmente fornecem número
de protocolo), por e-mail, por escrito etc.
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ATENÇÃO! Não confundir inquérito civil com inquérito policial (algumas provas de
concurso fazem esse trocadilho).
-
1.1.8.3. Garantias legal e contratual
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Ou seja, a lei permite ao fornecedor acrescer uma garantia contratual aos seus
produtos e serviços, que é um plus à garantia legal, e não a substitui nem a incorpora
(art. 50 – “a garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante
termo escrito”).
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
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É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
(trecho extraído do voto do Min. Massami Uyeda no AgRg no Ag 1.342.443/PR, T3, DJe
24/05/2012).
Ou seja, a incidência do § 5º é autônoma, não precisa combinar com uma das hipóteses
do caput. Subordina-se a prova da mera existência da pessoa jurídica, que está a causar
obstáculo ao ressarcimento dos consumidores.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
ela proposta. Na mesma linha de raciocínio o STJ entende que o juiz pode desconsiderar
a personalidade jurídica, incidentalmente, no processo de execução (singular ou
coletiva), de forma a impedir a concretização de fraude à lei ou contra terceiros, quando
verificados os pressupostos de sua incidência (ex.: RMS 16.274, T3, Rel. Ministra Nancy
Andrighi, DJ 02/08/2004).
O que o enunciado acima quis dizer é que, não obstante a previsão do CC/2002
71
ser posterior à das normas que previam a figura da desconsideração (ex.: CDC, Lei do
CADE, Lei n. 9.605/98), estas normas/sistemas se mantém íntegros, não sendo alterados
pelo art. 50 do Código Civil.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
atingir o ente coletivo e seu patrimônio social. A desconsideração inversa tem sido usada
com frequência pelo direito de família, quando um dos cônjuges, pretendendo se
separar do outro, transfere os bens pessoais para uma sociedade, com o objetivo de
livrá-los da partilha.
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Consorciadas Solidária
Mnemônico: consolidária
Mnemônico: coligoculpa
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2. LEGISLAÇÃO
CDC:
- arts. 8º a 11
- arts. 12 a 17
- arts. 18 a 25
- arts. 26 a 28
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3. QUESTÕES
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
beiços à manga, contraiu o rosto. Ia jurar que a cachaça tinha água. Por que seria que
Seu Inácio botava água em tudo?” (Graciliano Ramos. Vidas Secas. 27ª edição. Livraria
Martins Editora: São Paulo, 1970. p. 62)
a) defeito do produto.
c) vício do produto.
d) clara de seu fabricante, ou quando ele não for identificado; mas se efetuar o
pagamento ao consumidor prejudicado, poderá exercer direito de regresso contra o
fabricante, mediante chamamento ao processo, por se tratar de devedores solidários,
sem o que não será possível prosseguir nos mesmos autos para obter regressivamente
o que pagou, mas poderá exigi-lo em ação autônoma.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
c) Não ocorreu a prescrição da pretensão à reparação pelos danos causados, eis que a
ação foi proposta antes de decorrido o quinquênio contado da data de conhecimento
do fato do produto.
c) o prazo prescricional para reclamar sobre o vício oculto inicia-se no momento em que
ficar evidenciado o defeito.
d) prescreve em 03 (três) anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato
do produto.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
7. (TJRJ – Juiz Substituto – 2019) De acordo com o tratamento atribuído pelo regime
consumerista aos institutos da decadência e da prescrição, assinale a alternativa
correta.
a) Tem início o prazo de prescrição nos casos de responsabilidade pelo fato dos produtos
ou serviços a partir da ciência do dano, bem como de sua autoria.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
b) Trata-se de vício do produto, porque não teve utilidade para o fim ao qual foi
adquirido.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
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É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
4. GABARITO COMENTADO
1. B
Ou seja, se o vício oculto surgiu em 15/07/2016, a partir desta data se conta o prazo
decadencial de 90 dias (pois se trata de um produto durável – televisor). Na data da
propositura da ação (10/09/2016), pois, ainda não havia esgotado o lapso de 90 dias
2. C
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
III - a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os
aludidos vícios;
É o caso dos “produtos anônimos”, sem que o consumidor consiga identificar sua origem
(o fabricante ou o produtor, por exemplo).
- quando o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor,
construtor ou importador (inciso II);
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Dessa forma, o que vai definir a resposta correta é o modo como o comerciante pode
exercitar seu direito de regresso perante o fabricante, o que vem regulamentado no
parágrafo único do art. 13 e no art. 88 do CDC.
Art. 13.
Art. 88. Na hipótese do art. 13, parágrafo único deste código, a ação de regresso poderá
ser ajuizada em processo autônomo, facultada a possibilidade de prosseguir-se nos
mesmos autos, vedada a denunciação da lide.
O parágrafo único do art. 13 prevê que aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado
poderá exercer o direito de regresso contra os demais responsáveis, segundo sua
participação no evento danoso.
NÃO!!! O art. 88 do CDC veda-a expressamente, pelo que estão incorretas as assertivas
A e C.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
4. D
5. C
Para entender a questão, em primeiro lugar, faz-se necessário esclarecer qual o tipo de
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responsabilidade consumerista está em jogo na situação hipotética.
Carlota Joaquina, assim, propôs ação indenizatória após apenas 01 ano da contagem do
prazo prescricional, sendo correta apenas a alternativa C.
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6. E
Art. 26.
§ 2° Obstam a decadência:
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
Art. 26. 87
§ 3° Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar
evidenciado o defeito.
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato
do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem
do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
7. A
(A) Correta. Art. 27, CDC: Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos
causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo,
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
(B) Incorreta. O prazo decadencial se inicia no momento em que o vício for conhecido e
não com a reclamação perante o fornecedor. -> Art. 26, §3º, CDC: § 3° Tratando-se de
vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o
defeito.
(D) Incorreta. Não há previsão de prazo razoável na lei. Art. 26, § 2° Obstam a
decadência: I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o
fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve
ser transmitida de forma inequívoca;
8. D -
Para solucionar o caso concreto exposto, é preciso conhecer a Súmula 595 do STJ: “As
instituições de ensino superior respondem objetivamente pelos danos suportados pelo
aluno/consumidor pela realização de curso não reconhecido pelo Ministério da
Educação, sobre o qual não lhe tenha sido dada prévia e adequada informação.
ALTERNATIVA A – INCORRETA
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
A parte final da assertiva a torna incorreta (“ainda que comprove que deu prévia e
adequada informação a Estipêndio antes de ele efetivar a matrícula”), pois viola a parte
final da Súmula 595.
ALTERNATIVAS B e C – INCORRETAS
(...)
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à
saúde e segurança dos consumidores.
ALTERNATIVA D – CORRETA
ALTERNATIVA E – INCORRETA
Como visto, a teor do sistema geral de responsabilidade objetiva do CDC (exemplo arts.
14 e 20 do CDC, no que tange a serviços) e do próprio enunciado da Súmula 595, a
responsabilidade é objetiva.
9. A
Qualidade-adequação. Qualidade-segurança.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
ALTERNATIVA C - INCORRETA 91
Fabricante, produtor, construtor e importador – o CDC especificou espécies, e não o
gênero “fornecedor”, diferentemente de todas as hipóteses de vício. Isso significa que
a responsabilidade objetiva e solidária será apenas quanto a essas 04 (quatro) espécies.
Tal previsão tem especial repercussão em relação ao comerciante (ou seja, quem leva o
-
produto diretamente ao consumidor).
- quando o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor,
construtor ou importador (inciso II);
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
ALTERNATIVA D - INCORRETA
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É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
APRESENTAÇÃO
Ótimos estudos!
Edison Burlamaqui.
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1. DOUTRINA (RESUMO)
No Brasil Império (1822 a 1889) temos que, diante das Ordenações Filipinas, a
imputabilidade penal era alcançada aos sete anos de idade. Dessa forma, dos 7 aos 17
anos o tratamento dos menores era bem parecido com o dos adultos, sendo prevista
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apenas uma atenuante na aplicação da pena.
Em 1890 foi promulgado o Código Penal dos Estados Unidos do Brasil que, por
sua vez, manteve uma aproximação considerável em relação aos princípios e
entendimentos do antigo Código Penal do Império, continuando assim com a
verificação de discernimento dos menores infratores que possuíam entre 9 e 14 anos
de idade, sendo que, os que ainda não tivessem alcançado a idade mínima para o juízo
de discernimento eram considerados inimputáveis perante o novo código.
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Este Código de Menores tinha como objetivo trazer as diretrizes para o trato
dos menores considerados excluídos, regulamentando questões como o trabalho do
menor, tutela e pátrio poder, delinquência e liberdade vigiada.
-
a) Criação da Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor – Lei
4.513/64; e
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IDADE DEFINIÇÃO
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De 12 anos completos a 18
Adolescente
anos incompletos
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-
“A qualidade intrínseca e distintiva reconhecida por cada ser
humano que o faz merecedor do mesmo respeito e
consideração por parte do Estado e da comunidade,
implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres
fundamentais que assegurem a pessoa tanto contra todo e
qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham
a lhe garantir as condições existenciais mínimas para uma vida
saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e
corresponsável nos direitos da própria existência e da vida em
comunhão com os demais seres humanos, mediante o devido
respeito aos demais seres que integram a rede da vida”.
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Exemplos - Um bebê não pode exercer o direito de ir e vir; uma criança não
pode e não deve trabalhar; e, ainda, uma criança não pode ser responsabilizada perante
a lei pela prática de um ato infracional da mesma forma que um adolescente ou um
adulto.
-
Previsão Legal - art. 141 do ECA - É garantido o acesso de toda
criança ou adolescente à Defensoria Pública, ao Ministério
Público e ao Poder Judiciário, por qualquer de seus órgãos.
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-
1.6. DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL
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ATENÇÃO! Foi incluído pela Lei 13.798 de 2019 o art. 8-A para instituir a Semana
Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência:
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-
Art. 5º, II, da CF - Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
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a) sofrimento físico; ou
b) lesão;
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a) humilhe; ou
b) ameace gravemente; ou
c) ridicularize.
V - advertência.
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