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CURSO MECÂNICA DOS SOLOS PARA ENGENHEIROS E

GEÓLOGOS

BANCO
GEOTÉCNICO
VERSÃO 2.0

PROF. KLINGER SENRA


PREFÁCIO
Este material, produzido com muito carinho, visa auxiliar estudantes, concurseiros e
profissionais de Engenharias e Geologia em suas preparações e/ou capacitações no ramo da Mecânica
dos Solos, Geotecnia e/ou Fundações e Obras de Terra. Não poderia deixar de mencionar, também
como público-alvo, pós-graduandos e novos professores destas disciplinas, a fim de fornecer-lhes um
banco de dados encorpado, o Banco Geotécnico, para auxiliá-los na ministração de suas aulas, bem
como em suas atividades avaliativas.

Desejo que você faça um muito bom proveito deste material. E que Deus o abençoe!

Professor Klinger Senra Rezende

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MÓDULO 1: FORMAÇÃO DOS SOLOS E
PROPRIEDADES-ÍNDICE

TÓPICOS ABORDADOS NO MÓDULO

• Processo de formação dos solos;


• Propriedades-índice:
− Índices físicos;
− Granulometria;
− Limites de Atterberg.

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AGORA É COM VOCÊ!

1. Em um ensaio de limite de plasticidade realizado de acordo com a ABNT NBR 7180 (2016),
as amostras utilizadas apresentaram os seguintes teores de umidade na ruptura dos cilindros de solo:

Amostra 1 2 3 4 5
Umidade (%) 30,8 31,4 28,1 29,8 30,6

Determinar o Limite de Plasticidade deste solo.

Resposta: LP = 30,65%

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2. Um ensaio de limite de liquidez foi realizado com um determinado solo, seguindo as
recomendações da ABNT NBR 6459 (2017) – Solo – Determinação do Limite de Liquidez. Durante
o ensaio, foram feitas cinco determinações, as quais apresentaram os seguintes resultados:

Tabela - Resultado de ensaio de limite de liquidez

Determinação Número de golpes Teor de umidade (%)


1ª 30 45,3
2ª 28 46,0
3ª 24 47,4
4ª 20 49,6
5ª 18 50,0

Determinar o Limite de Liquidez.

Resposta: LL ≈ 47,1%

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3. Um solo cujo γ = 17,17 kN/m³ e w = 45% foi deixado secar até que γ = 14,72 kN/m³.
Admitindo que não houve variação de volume e que o peso específico dos sólidos, γs, é 27,52 kN/m³,
pede-se determinar o novo teor de umidade do solo (w).

Resposta: w = 24,3%

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MÓDULO 2: CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
TÓPICOS ABORDADOS NO MÓDULO

• Classificação textural;
• Classificação unificada;
• Classificação rodoviária;
• Classificação MCT.

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TABELAS E GRÁFICOS

CLASSIFICAÇÃO UNIFICADA

Linha A: 𝑰𝑷 = 𝟎, 𝟕𝟑 . (𝑳𝑳 − 𝟐𝟎)

CLASSIFICAÇÃO RODOVIÁRIA (HRB, TRB, AASHTO)

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Materiais Granulares Materiais Siltosos ou Argilosos
Classificação
(mais de 35% passando na
Geral (35% ou menos passando na #200)
#200)
A-1 A-2 A-7*
Grupo A-3 A-4 A-5 A-6 A-7-5
A-1-a A-1-b A-2-4 A-2-5 A-2-6 A-2-7
A-7-6
% que passa
# 10 50 máx.
# 40 30 máx. 50 máx. 51 mín.
# 200 15 máx. 25 máx. 10 máx. 35 máx. 35 máx. 35 máx. 35 máx. 36 mín. 36 mín. 36 mín. 36 mín.

Limite de
- - 40 máx. 41 mín. 40 máx. 41 mín. 40 máx. 41 mín. 40 máx. 41 mín.
Liquidez (%)
Índice de
6 máx. NP 10 máx. 10 máx. 11 mín. 11 mín. 10 máx. 10 máx. 11 mín. 11 mín.
Plasticidade (%)
Índice de Grupo 0 0 0 4 máx. 8 máx. 12 máx. 16 máx. 20 máx.
Pedra britada,
Materiais que Areia
pedregulho e Areia e areia siltosa ou argilosa Solos siltosos Solos argilosos
predominam fina
areia
Comportamento
geral como Excelente a bom Fraco a pobre
subleito
*Nota: Solos do grupo A-7: se IP ≤ LL – 30, o solo será A-7-5. Se IP > LL – 30, o solo será A-7-6.

𝑰𝑮 = (𝑷#𝟐𝟎𝟎 − 𝟑𝟓)[𝟎, 𝟐 + 𝟎, 𝟎𝟎𝟓 (𝑳𝑳 − 𝟒𝟎)] + 𝟎, 𝟎𝟏(𝑷#𝟐𝟎𝟎 − 𝟏𝟓)(𝑰𝑷 − 𝟏𝟎)

CLASSIFICAÇÃO MCT

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AGORA É COM VOCÊ!

1. Para um solo inorgânico, a seguinte análise granulométrica é fornecida:

Porcentagem
Peneira n°
que passa
4 100
10 90
20 64
40 38
80 18
200 13

Para este solo, LL = 23 e LP = 19. Classifique o solo utilizando:


− O sistema de classificação de solo da AASHTO.
Resp: A-1-b (0).

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2. Classifique os seguintes solos de acordo com a classificação solicitada abaixo:
Sistema de Classificação Unificada.

Descrição A B
Porcentagem que passa na peneira Nº 10 80 95
Porcentagem que passa na peneira Nº 40 75 80
Porcentagem que passa na peneira Nº 200 51 70
Limite de liquidez 40 60
Limite de plasticidade 10 40

a.1) Solo A

Resposta: CL

a.2) Solo B:
Resposta: MH

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MÓDULO 3: COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
TÓPICOS ABORDADOS NO MÓDULO

• Introdução à compactação dos solos;


• Ensaio de compactação;
• Teoria das curvas de compactação;
• Tipos de compactação e equipamentos;
• Controle de compactação.

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AGORA É COM VOCÊ!

1. Foi realizado um Ensaio de Compactação (Ensaio de Proctor) com uma amostra de solo
previamente seca e destorroada. Na tabela abaixo, estão as massas, determinadas nas cinco moldagens
de corpo de prova, no cilindro que tinha 1500 cm³ de volume. As respectivas umidades também estão
indicadas. Considere a massa específica dos grãos igual a 2,50 g/cm³. Desenhe a curva de
compactação e determine o peso específico aparente seco máximo e a umidade ótima.
Resp: dmáx = 22,1kN/m³ ; wót = 17,7%.

CP 1 2 3 4 5
W (%) 13,02 14,8 17,5 18,9 20,3
M Solo (g) 3350 3640 3890 3910 3900

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2. Com uma amostra de solo argiloso, com areia fina, a ser usada num aterro, foi feito um Ensaio
Normal de Compactação (Ensaio de Proctor Normal). Na tabela a seguir, estão os pesos dos corpos
de prova, determinados nas cinco moldagens, no cilindro que tinha 992 cm³. Estão, também, indicadas
as umidades correspondentes a cada moldagem, obtidas por meio de amostras pesadas antes e após
secagem em estufa. O peso específico dos grãos é 26,5 kN/m³. Considerar 1 gf/cm³ = 10 kN/m³.

Ensaio nº 1 2 3 4 5
Peso do corpo de prova (gf) 1748 1817 1874 1896 1874
Umidade do solo compactado (%) 17,73 19,79 21,59 23,63 25,75

a) Desenhar a curva de compactação e determinar o peso específico seco máximo e o teor de


umidade ótimo.
Resp: dmáx = 15,53kN/m³ ; wót = 22,1%.

b) Determinar o grau de saturação do ponto de máximo da curva de compactação.


Resp: Sr = 82,66%

c) Determinar o peso específico seco e a umidade do solo quando compactado com grau de
saturação igual a 98% e desvio de umidade igual a +1%.
Resp: d = 16,34kN/m³ ; w = 23,1%.

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3. Para a compactação de uma camada de um solo argiloso, a ser compactada com 98% da energia
de Proctor Normal, determinou-se os seguintes dados de ensaio de laboratório: dmáx = 15,6 kN/m³
e wót = 22,0%. Sabendo que, no ensaio de campo, obteve-se um dcampo = 15,0 kN/m³ e wcampo =
20,8% e que o projeto permitia um erro de ± 2% para GC e um desvio de umidade de até 2%, você,
como engenheiro responsável pelo controle de compactação desta camada, aceitaria ou rejeitaria esta
compactação? Justifique.
Resp: Aceitaria

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MÓDULO 4: TENSÕES NOS SOLOS

TÓPICOS ABORDADOS NO MÓDULO

• Introdução às tensões geostáticas;


• Capilaridade nos solos;
• Acréscimos de tensão.

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TABELAS E ÁBACOS

Valores da influência "I" em função de m e n para a equação de Newmark

n = a/z ou m = b/z
n ou m 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
0,1 0,005 0,009 0,013 0,017 0,020 0,022 0,240 0,026 0,027
0,2 0,009 0,018 0,026 0,033 0,039 0,043 0,047 0,050 0,053
0,3 0,013 0,026 0,037 0,047 0,056 0,063 0,069 0,073 0,077
0,4 0,017 0,033 0,047 0,060 0,071 0,080 0,087 0,093 0,098
0,5 0,020 0,039 0,056 0,071 0,084 0,095 0,103 0,110 0,116
0,6 0,022 0,043 0,063 0,080 0,095 0,107 0,117 0,125 0,131
0,7 0,024 0,047 0,069 0,087 0,103 0,117 0,128 0,137 0,144
0,8 0,026 0,050 0,073 0,093 0,110 0,125 0,137 0,146 0,154
0,9 0,027 0,053 0,077 0,098 0,116 0,131 0,144 0,154 0,162
1,0 0,028 0,055 0,079 0,101 0,120 0,136 0,149 0,160 0,168
1,2 0,029 0,057 0,083 0,106 0,126 0,143 0,157 0,168 0,178
1,5 0,030 0,059 0,086 0,110 0,131 0,149 0,164 0,176 0,186
2,0 0,031 0,061 0,089 0,113 0,135 0,153 0,169 0,181 0,192
2,5 0,031 0,062 0,090 0,115 0,137 0,155 0,170 0,183 0,194
3,0 0,032 0,062 0,090 0,115 0,137 0,156 0,171 0,184 0,195
5,0 0,032 0,062 0,090 0,115 0,137 0,156 0,172 0,185 0,196
10,0 0,032 0,062 0,090 0,115 0,137 0,156 0,172 0,185 0,196
∞ 0,032 0,062 0,090 0,115 0,137 0,156 0,172 0,185 0,196

n = a/z ou m = b/z
n ou m 1 1,2 1,5 2 2,5 3 5 10 ∞
0,1 0,028 0,029 0,030 0,031 0,031 0,032 0,032 0,032 0,032
0,2 0,055 0,057 0,059 0,061 0,062 0,062 0,062 0,062 0,062
0,3 0,079 0,083 0,086 0,089 0,090 0,090 0,090 0,090 0,090
0,4 0,101 0,106 0,110 0,113 0,115 0,115 0,115 0,115 0,115
0,5 0,120 0,126 0,131 0,135 0,137 0,137 0,137 0,137 0,137
0,6 0,136 0,143 0,149 0,153 0,155 0,156 0,156 0,156 0,156
0,7 0,149 0,157 0,164 0,169 0,170 0,171 0,172 0,172 0,172
0,8 0,160 0,168 0,176 0,181 0,183 0,184 0,185 0,185 0,185
0,9 0,168 0,178 0,186 0,192 0,194 0,195 0,196 0,196 0,196
1,0 0,175 0,185 0,193 0,200 0,202 0,203 0,204 0,205 0,205
1,2 0,185 0,196 0,205 0,212 0,215 0,216 0,217 0,218 0,218
1,5 0,193 0,205 0,215 0,223 0,226 0,228 0,229 0,230 0,230
2,0 0,200 0,212 0,223 0,232 0,236 0,238 0,239 0,240 0,240
2,5 0,202 0,215 0,226 0,236 0,240 0,242 0,244 0,244 0,244
3,0 0,203 0,216 0,228 0,238 0,242 0,244 0,246 0,247 0,247
5,0 0,204 0,217 0,229 0,239 0,244 0,246 0,249 0,249 0,249
10,0 0,205 0,218 0,230 0,240 0,244 0,247 0,249 0,250 0,250
∞ 0,205 0,218 0,230 0,240 0,244 0,247 0,249 0,250 0,250

Ábaco de Love

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18
AGORA É COM VOCÊ!

1. Determine os valores das tensões total, efetiva e poropressão e trace seus respectivos diagramas
para uma camada de solo argiloso, com 8 metros de profundidade e peso específico natural igual a
19,0kN/m³.
Resp:  = 152kPa, u = 0, ’ = 152kPa

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2. (Prefeitura Municipal de Queimados – 2001) O perfil de solo abaixo tem os seguintes parâmetros:

Considerando que o peso específico da água (γw ) é 10 kN/m3 , qual o valor da pressão efetiva no
meio da camada 2?
Resp: 47 kPa

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3. Trace os diagramas de tensões totais, efetivas e de poropressão para o perfil de solo abaixo.

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4. Um radier de 15,30m x 9,15m foi uniformemente carregado a uma intensidade média de 170 kPa
na sua área total. Calcule o acréscimo de tensões num plano situado a 20m abaixo da base do radier,
sob os pontos P1 (no canto), P2 (no centro) e P3 (no alinhamento do lado), conforme a figura abaixo.

Resp: 𝛥𝜎𝑃1 ≈ 18,7 kPa ; 𝛥𝜎𝑃2 ≈ 22,44 kPa; 𝛥𝜎𝑃3 ≈ 0,85 kPa

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MÓDULO 5: PERMEABILIDADE DOS SOLOS
TÓPICOS ABORDADOS NO MÓDULO

• Introdução à permeabilidade dos solos;


• Determinação do coeficiente de permeabilidade;
• Cargas hidráulicas;
• Fluxo unidirecional;
• Coeficiente equivalente de permeabilidade;
• Fluxo bidirecional.

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AGORA É COM VOCÊ!

1. Qual a explicação da unidade “m³/s/m” utilizada no cálculo de vazões em barragens de terra


e/ou em fundações de barragens?

2. Determinar as cargas hidráulicas nos pontos A, B e C dentro do permeâmetro abaixo.


Demostre seus cálculos e preencha a tabela. Dados: unidades em cm.

hA hP hT

Resp: hAA = 10, hAB = 20, hAC = 30, hPA = 50,


hPB = 35, hPC = 20, hTA = 60, hTB = 55, hTC =
50

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3. Calcular a vazão que passa pelo solo C no sistema apresentado abaixo. Dados:

• Permeâmetro de seção
quadrada – 10 cm x 10 cm;

• kA = 2 x 10-3 cm/s;
• kD = 4 x 10-3 cm/s;
• kC = 6 x 10-3 cm/s.

Resp: Q = 0,248 cm³/s

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Módulo 6 - adensamento e compressibilidade
TÓPICOS ABORDADOS NO MÓDULO

• Teoria do Adensamento de Terzaghi;


• Analogia Mecânica de Terzaghi;
• Ensaio de adensamento de Terzaghi;
• Determinação da tensão de pré-adensamento;
• Determinação do coeficiente de adensamento.

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TABELAS E ÁBACOS

Tabela 1 - Tabela de dissipação média de excesso de poropressão

Figura 1 - Ábaco de dissipação de excesso de poropressão com a posição.


AGORA É COM VOCÊ!

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1. Um aterro foi construído sobre uma argila mole saturada e previu-se que o recalque total seria
de 65 cm. 20 dias após a construção, havia ocorrido um recalque de 25 cm. Que recalque deverá
ocorrer até 2 meses após a construção?

Resp: 42,9 cm

2. Um aterro foi construído sobre um terreno argiloso mole. Estudos baseados em ensaios de
laboratório indicaram que o recalque total por adensamento primário deve ser de 60 cm. Se o
carregamento for feito num só dia e observar-se que, após dois dias, o recalque foi de 15 cm, quando
deverá ser atingido um recalque de 30 cm?

Resp: 8 dias.

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3. Qual será o tempo necessário para que ocorra um recalque por adensamento de 33 cm, causado
pelo aterro construído recentemente numa extensa área, esquematizado no perfil abaixo. Dados da
camada de argila: Cc = 0,6; Cv = 10-4 cm²/seg; ei = 1,2.

Resp: 29,2 anos.

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Módulo 7 – RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO

TÓPICOS ABORDADOS NO MÓDULO

• Introdução à resistência ao cisalhamento dos solos;


• Círculo de Mohr;
• Parâmetros de resistência dos solos;
• Critérios de ruptura;
• Ensaios laboratoriais;
• Ensaio de cisalhamento direto;
• Ensaio de compressão triaxial;
• Trajetória de tensões.

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AGORA É COM VOCÊ!
1. Dois ensaios de compressão triaxial foram feitos com uma areia, com os seguintes resultados:
→ Ensaio 1: 𝜎3 = 100 kPa , Δσ = 300 kPa
→ Ensaio 2: 𝜎3 = 250 kPa , Δσ = 750 kPa

Com que tensão de cisalhamento deve ocorrer a ruptura em um ensaio de cisalhamento direto nessa
areia, com a mesma compacidade , e com uma tensão normal aplicada de 250 kPa?

Resp: 187,5 kPa.

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2. Dois ensaios de cisalhamento direto foram realizados em uma areia, obtendo-se os seguintes
resultados:
→ Ensaio 1: σ = 100 kPa , τ = 65 kPa (na ruptura);
→ Ensaio 2: σ = 250 kPa , τ = 162,5 kPa (na ruptura).

Em um ensaio de compressão triaxial drenado, com essa areia no mesmo estado de compacidade, e
com pressão confinante de 100 kPa, com que tensão desviadora ocorrerá a ruptura?

Resp: 235 kPa.

32
3. Um corpo de prova foi ensaiado em compressão triaxial com tensão de adensamento de 125
kPa, porém a tensão desvio na ruptura não foi determinada. Com o mesmo solo, três corpos de prova
foram ensaiados no cisalhamento direto. Os resultados são apresentados abaixo. As dimensões da
caixa de cisalhamento são 6cm X 6cm.

Qual foi a tensão de cisalhamento à ruptura do ensaio triaxial apresentado acima?

Resp: τ = 107 kPa.

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Módulo 8 – EMPUXOS DE TERRA

TÓPICOS ABORDADOS NO MÓDULO

• Introdução ao Empuxo de terra;


• Teorias de empuxo;
• Verificações de estabilidade..

34
AGORA É COM VOCÊ!
4. Qual deve ser a altura mínima da ficha (h) para que o muro de arrimo abaixo seja estável ao
deslizamento? Dados: Peso do muro = 100 kN/m e aderência solo-muro na base = 25°.

Resposta: 2,4 m

35
36
5. Para o esquema abaixo, determine qual deve ser o peso mínimo (W) do muro de arrimo para
que esta estrutura resista ao deslizamento. Considerar FSdeslizamento ≥ 1,5.

Resposta: W = 125,8 kN/m

37
38
6. Verifique a estabilidade ao tombamento para o muro de arrimo abaixo. Dados:
• h = 2m.
• Peso do muro = 50 kN/m.
• Espessura do muro = 1 m.
• FSdeslizamento ≥ 2,0.

Resposta: FS = 0,2

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9 – estabilidade de taludes

TÓPICOS ABORDADOS NO MÓDULO

• Introdução à estabilidade de taludes;


• Movimentos de massa;
• Métodos de estabilidade de taludes;
• Talude infinito;
• Técnicas de estabilização de taludes;
• Estruturas de contenção.

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AGORA É COM VOCÊ!
7. A Figura a seguir apresenta uma análise de estabilidade de uma seção de uma cava de mina a
céu aberto localizada no estado de Minas Gerais. Para tal análise, é possível se utilizar vários métodos
disponíveis, como o Método de Equilíbrio Limite, Método dos Elementos Finitos, Métodos de
Elementos Discretos, entre outros.

Neste contexto, todas as alternativas abaixo dizem respeito à teoria de Equilíbrio Limite, exceto:
(A) Admite-se a existência de uma linha de escorregamento de forma conhecida: plana, circular,
espiral-log ou mista.
(B) Todo o maciço é dividido em um número específico de elementos finitos, conectados por nós
que, formando uma malha, possibilitam a determinação do fator de segurança a partir de uma análise
de tensão-deformação.
(C) A massa instável, delimitada acima da superfície de ruptura, comporta-se como um corpo
rígido.
(D) Admite-se a existência de um fator de segurança constante ao longo de cada superfície de
ruptura.
(E) A determinação do fator de segurança é realizada a partir de uma análise de equilíbrio de
forças e/ou momentos para as várias fatias que compõem a cunha de ruptura.

Resp: Letra B

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8. Com relação aos diferentes tipos de estruturas de contenção, associe a segunda coluna de
acordo com a primeira.

( 1 ) Estrutura em forma de grelha, geralmente de concreto,


( ) Cortina atirantada
preenchida com fragmentos de rocha ou pedra-de-mão.
( 2 ) Estrutura que trabalha ativamente, por meio de barras metálicas
( ) Muro de gabião
protendidas inseridas no maciço terroso.
( 3 ) Estrutura flexível, possuindo deformações aceitáveis, devido a
rearranjos de fragmentos de rocha em seu interior. Muito utilizada ( ) Terra armada
em leito de córregos e rios.
( 4 ) Estrutura constituída de barras metálicas inseridas no solo e
jateamento de nata de cimento sobre a face do talude. Trabalha de ( ) Muro de flexão
acordo com as deformações do maciço.
( 5 ) Estrutura alteada em camadas de solo compactado e envelopado
( ) Muro de gravidade
com geotêxtil, possuindo tiras metálicas que fornecem resistência à
aliviada
tração ao conjunto.
( 6 ) Estrutura cuja geometria permite contar com o peso do solo para ( ) Muro de concreto
estabilidade. gravidade
( 7 ) Estrutura de arrimo cujo peso específico varia de 25kN/m³ a 25,5
( ) Solo grampeado
kN/m³, segundo a NBR 6118:2014.
( 8 ) Estrutura de arrimo cujo peso específico é da ordem de 24 kN/m³
( ) Crib-wall
, segundo a NBR 6118:2014.
( 9 ) Estrutura moldada “in loco”, sendo um elemento de fundação
e/ou contenção moldada no solo, realizando no subsolo um muro
( ) Estaca-prancha
vertical de concreto armado cuja espessura pode variar entre 30 cm
e 120 cm e profundidade de até 50 metros.
( 10 ) Estrutura muito utilizada como estrutura provisória ou
( ) Parede diafragma
definitiva em projetos de galerias hidráulicas.

Resp: 2 3 5 6 7 8 4 1 10 9

42
9. Uma vertente de 25° é constituída como uma camada de 5m de solo sobre um basalto são.
Determinar o fator de segurança para este caso de talude infinito.

APROVEITE ESTE ESPAÇO E


EXERCÍCIO PARA TREINAR E
ENTENDER A EQUAÇÃO DE FS
PARA VERTENTES!

Resp:

43
10. Verifique a estabilidade da vertente do exercício anterior, considerando o solo saturado e seu
peso específico saturado igual a 22 kN/m³.

44
10 – ENSAIOS DE CAMPO E FUNDAÇÕES

TÓPICOS ABORDADOS NO MÓDULO

• Investigação de subsolos;
• Tipos de fundação;
• Capacidade de carga;
• Tensão admissível do solo;
• Dimensionamento estrutural de blocos e sapatas.

45
AGORA É COM VOCÊ!
1. No projeto de fundações em sapatas assentes em solo com taxa admissível de 0,5 MPa, para
um pilar de seção 60 × 120 cm e carga de 3 080 kN, a sapata mais econômica terá forma
A. retangular, com balanços iguais e lados 1,00 m e 6,16 m.
B. quadrada, de lado 2,20 m.
C. quadrada, de lado 2,48 m.
D. retangular, com balanços iguais e lados 2,20 m e 2,80 m.
E. retangular, com balanços iguais e lados 1,20 m e 6,16 m.

Resp: D

46
2. As imagens abaixam correspondem a equipamentos de qual tipo de ensaio de campo?
A) SPT.
B) DMT.
C) CPTu.
D) Ensaio de palheta.
E) PMT.

Resp: B
3. Considere os dados a seguir para o dimensionamento de uma sapata:

− Pilar de 55 × 55 cm

− Carga Pilar: 3840 kN

− Tensão admissível do solo que será a camada de apoio da sapata: 0,24 MPa

Para o dimensionamento economicamente mais viável, a sapata deverá ter área

A. quadrada de lado igual a 4,0 m.


B. retangular com balanços iguais e lados de dimensões 5,5 m e 2,4 m.
C. retangular com balanços diferentes e lados de comprimento 2,2 m e 3,5 m.
D. quadrada de lado igual a 1,26 m.
E. quadrada de lado igual a 5,5 m.

Resp: A

47
BÔNUS

Questões de concursos públicos

48
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DOS SOLOS

1. (TRANSPETRO 2012 – GEOTÉCNICA) A curva granulométrica de um solo fornece


informações importantes acerca de seu comportamento, auxiliando, inclusive, a classificação do solo.
Após análise das curvas apresentadas, constata-se que o(s) solo(s) representado(s) pela(s) curva(s)
granulométrica(s)

(A) (f) possui percentagem de finos inferior a 80%.


(B) (m) é um solo mal graduado.
(C) (j) possui mais de 40% de finos.
(D) (f) pode ser uma argila orgânica.
(E) (n), (o) e (p) podem ser argilas.

49
2. (SABESP/2012 – ENG.CIVIL – GEOTECNIA) Existem inúmeras maneiras de classificar os
solos, destacando-se os sistemas classificatórios baseados no tipo e no comportamento de suas
partículas. Desta forma, a expressão bem graduado significa solos com
(A) coeficiente de não uniformidade igual a 1, em geral, com melhor comportamento sob o ponto de
vista da engenharia, do qual resulta maior resistência.
(B) partículas de maior diâmetro, conferindo, em geral, melhor comportamento sob o ponto de vista
da engenharia, do qual resulta menor permeabilidade e maior resistência.
(C) a existência de partículas de diversos diâmetros, conferindo, em geral, melhor comportamento
sob o ponto de vista da engenharia, do qual resulta menor compressibilidade e maior resistência.
(D) coeficiente de curvatura menor que 1, em geral, com pior comportamento sob o ponto de vista da
engenharia, do qual resulta menor resistência.
(E) predominância de partículas de um mesmo diâmetro, conferindo, em geral, melhor
comportamento sob o ponto de vista da engenharia, do qual resulta menor permeabilidade e maior
resistência.

50
3. (TRANSPETRO/2018– GEOTÉCNICA) A Figura a seguir apresenta as 4 curvas de
distribuições granulométricas dos solos A, B, C e D.

Considerando-se a Figura, conclui-se que

(A) as curvas de distribuição granulométricas dos solos A e B foram obtidas por meio de ensaio de
sedimentação.
(B) a distribuição granulométrica do solo D foi obtida por meio do peneiramento.
(C) o solo B é tão bem graduado quanto o solo C.
(D) o solo C é uniforme.
(E) o solo A tem permeabilidade superior ao solo D.

51
4. (TRANSPETRO/2011 – GEOTÉCNICA) O coeficiente de uniformidade de um solo, com
diâmetro efetivo 0,002 mm, é igual a 30. O diâmetro d60 desse solo, correspondente a 60% de todas
as partículas menores que ele, vale, em milímetros,
(A) 0,018
(B) 0,060
(C) 0,120
(D) 0,180
(E) 0,600

5. (IBGE/2010 – ENG.CIVIL) O coeficiente de uniformidade de um solo que apresenta curva


granulométrica mais próxima da vertical é
(A) 0,05
(B) 0,25
(C) 0,50
(D) 0,75
(E) 0,95

52
6. (INEA-RJ/2013 – ENG.GEOTÉCNICO) Considere a curva granulométrica do solo, figura a
seguir, e responda às questões 6 e 7.

Para o solo em questão, o valor do coeficiente de uniformidade – Cu, é


(A) 0,1
(B) 0,4
(C) 1,0
(D) 4,0
(E) 10,0

7. (INEA-RJ/2013 – ENG.GEOTÉCNICO) A partir da Curva Granulométrica, assinale a


afirmativa correta.
(A) A fração pedregulho deste solo, segundo a norma brasileira, é de 30%.
(B) A curva refere-se a um solo “bem graduado”.
(C) O solo em questão pode ser definido como um silte-arenoso.
(D) O coeficiente de curvatura deste solo é 2,0.
(E) O solo em questão pode ser considerado como argilo-siltoso.

53
8. (ENADE/2019 – ENG.CIVIL) No ensaio de peneiramento, faz-se passar uma certa
quantidade de solo por um conjunto padronizado de peneiras de malha quadrada. Os procedimentos,
a partir do peneiramento, consistem na pesagem das quantidades retidas em cada peneira e na
determinação das porcentagens que passaram por essas peneiras. Considera-se que uma das
características dos solos denominados "bem graduados" é a sua distribuição uniforme, e associa-se a
essa característica o coeficiente de não uniformidade. A figura a seguir apresenta as curvas
granulométricas de três amostras de solos.

Com base nas informações apresentadas, a ordem decrescente correta dos coeficientes de não
uniformidade para as amostras de solos é
(A) amostra 1; amostra 3; amostra 2.
(B) amostra 2; amostra 3; amostra 1.
(C) amostra 2; amostra 1; amostra 3.
(D) amostra 1; amostra 2; amostra 3.
(E) amostra 3; amostra 2; amostra 1.

54
LIMITES DE ATTERBERG OU LIMITES DE CONSISTÊNCIA

9. (TRANSPETRO 2018 – GEOTÉCNICA) A Figura a seguir ilustra o equipamento de um


ensaio executado em laboratórios geotécnicos.

Esse ensaio é executado para a determinação:


(A) da umidade natural de um solo.
(B) de um limite de consistência.
(C) do ângulo de atrito de areias.
(D) do limite de plasticidade.
(E) do fator de segurança à ruptura de um talude natural.

10. (DRM-RJ/2011 - GEOTECNIA) Os índices e características físicas de um solo são


determinados a partir de uma série de ensaios. O ensaio do tipo Casagrande tem como objetivo
determinar:
(A) a granulometria.
(B) o grau de compacidade.
(C) a dureza.
(D) o limite de plasticidade.
(E) o limite de liquidez.

55
11. (PETROBRAS/2005 – ENG.CIVIL Jr.) A transição do estado de consistência líquida para o
estado de consistência plástica de um solo é definida como limite de liquidez. Observe o gráfico
abaixo, que esboça uma curva de liquidez obtida a partir de ensaios em laboratório.

Para este solo, o limite de liquidez, em porcentagem, vale:


(A) 10
(B) 20
(C) 40
(D) 60
(E) 80

12. (TRANSPETRO/2011 – GEOTÉCNICA) Quanto vale o índice de consistência de um solo


para o qual o limite de plasticidade é de 25%, o limite de liquidez é de 55% e o teor de umidade
natural é de 35%?
(A) 0,67
(B) 0,80
(C) 1,00
(D) 1,50
(E) 2,00

56
13. (TRANSPETRO 2018 – GEOTÉCNICA) A Figura a seguir apresenta limites de consistência
(LC = limite de contração; LL = Limite de liquidez; LP = Limite de Plasticidade) do solo e os índices
(IC = Índice de Consistência; IL = Índice de Liquidez; IP = Índice de Plasticidade) em função da
variação volumétrica.

Os valores circulados representam


(A) (1) LC (2) LP (3) LL (4) IL (5) IC (6) IP
(B) (1) LC (2) LP (3) LL (4) IL (5) IP (6) IC
(C) (1) LC (2) LL (3) LP (4) IC (5) IP (6) IL
(D) (1) LC (2) LL (3) LP (4) IC x IP (5) IL x IP (6) IP
(E) (1) LC (2) LP (3) LL (4) IL x IP (5) IC x IP (6) IP

57
14. (UFRJ/2012 – ENG.CIVIL/GEOTECNIA) Durante o processo de caracterização de um solo
argiloso, foram realizados ensaios para determinação dos limites de liquidez e de plasticidade, cujos
resultados estão apresentados a seguir.

O valor do índice de plasticidade desse solo, é:


(A) 58,6
(B) 21,7
(C) 81,5
(D) 38,6
(E) 25,0

58
15. (UFRJ/2012 – ENG.CIVIL/GEOTECNIA) Considere uma argila siltosa com limite de
liquidez de 38% e limite de plasticidade de 18%. Um recipiente com uma amostra desse solo na
umidade natural apresentou uma massa de 90g. A amostra foi colocada em estufa e, após a secagem
completa, determinou-se que a umidade natural era de 20%. Sabendo-se que a massa do recipiente é
de 30g, a massa do solo seco e índice de consistência, respectivamente, são:
(A) 50g; 0,9
(B) 50g; 1,1
(C) 48g; 0,9
(D) 48g; 1,1
(E) 45; 0,9

59
ÍNDICES FÍSICOS

16. (TRANSPETRO 2011 – GEOTÉCNICA) A relação entre o volume de vazios e o volume total
de uma rocha, expressa em porcentagem, é denominada
(A) fragilidade
(B) permeabilidade
(C) porosidade
(D) resiliência
(E) tenacidade

17. (TRANSPETRO 2018 – GEOTÉCNICA) Os índices físicos das rochas são utilizados para a
caracterização das rochas. Um dos parâmetros corresponde à relação existente entre o volume de
vazios e o volume total da amostra. Que parâmetro é esse?

(A) Porosidade
Basicamente IGUAL à questão
(B) Teor de umidade anterior!!! NÃO NEGLIGENCIE A
(C) Grau de saturação
(D) Densidade dos grãos TÉCNICA DE ESTUDAR POR
(E) Peso específico saturado
PROVAS ANTERIORES!

60
18. (PETROBRAS 2010 – ENG.CIVIL Jr) Uma determinada amostra de solo com volume total
de 800cm3 apresenta um volume de vazios de 240 cm3. Sua porosidade é de
(A) 23%
(B) 30%
(C) 33%
(D) 43%
(E) 70%

19. (TRANSPETRO 2012 – GEOTÉCNICA) Uma amostra indeformada de solo foi recebida no
laboratório, procedendo-se, então, ao ensaio de teor de umidade. Para tal, tomou-se uma porção que,
junto com a cápsula em que foi colocada, pesava 120,0 g. Essa amostra permaneceu em estufa a
110°C por 24 horas. Após esse período, o conjunto solo seco mais cápsula passou a pesar 109,0 g. Se
a tara da cápsula é de 43,0 g, qual é o teor de umidade do solo?
(A) 25,6 %
(B) 20,6 %
(C) 16,7 %
(D) 14,3 %
(E) 10,1 %

20. (INEA-RJ/2013 – ENG.GEOTÉCNICO) Uma determinada amostra de solo foi recebida em


um laboratório e preparada para ensaios de caracterização do material. Inicialmente tomou-se cerca
de 110,0 g do conjunto amostra + cápsula em que foi colocada. Após, esta cápsula com a amostra foi
levada para a estufa (105°C) e lá permaneceu até constância de peso. Depois de retirada a amostra da
estufa, o conjunto amostra seca + cápsula pesou 98,0 g. Sabendo que a tara da cápsula é de 38,0 g,
assinale a alternativa que indica, em porcentagem, o valor da umidade da amostra.
(A) 15,0 %.
(B) 20,0 %.
(C) 22,0 %.
(D) 25,0 %.
(E) 28,0 %.

MUITO SIMILAR À QUESTÃO ANTERIOR!!!


61
21. (UFRJ/2012 – ENG.CIVIL/GEOTECNIA) Uma amostra de solo úmida tem volume de 80
cm³ e pesa 150g. Quando seca em estufa a 105°C, a amostra passa a ter 100g. Sabendo-se que a
densidade real dos grãos é 2,67, indique a alternativa que contém os valores de teor de umidade, de
peso específico dos sólidos e peso específico seco. Adote g = 10m/s² e peso específico da água =
10kN/m³. Aponte a alternativa correta.
(A) 33,3%, 0,27 kN/m³, 1,25 kN/m³
(B) 33,3%, 26,7 kN/m³, 12,5 kN/m³
(C) 50,0%, 2,67 kN/m³, 12,5 kN/m³
(D) 50,0%, 26,7 kN/m³, 12,5 kN/m³
(E) 50,0%, 0,27 kN/m³, 0,125 kN/m³

62
22. (TRANSPETRO 2011 – GEOTÉCNICA) Uma amostra de solo com índice de vazios igual a
1,5 teve sua altura reduzida de 2,5 cm para 1,8 cm. Seu índice de vazios final vale
(A) 0,60
(B) 0,65
(C) 0,75
(D) 0,80
(E) 0,85

63
23. (TRANSPETRO 2018 – GEOTÉCNICA) Considere um solo argiloso com as seguintes
características:
Volume = 0,16 m³
Teor de umidade = 13%
Saturação = 50%
Peso específico seco = 16,5 kN/m³
Qual é o seu peso específico natural?
(A) 14,61 kN/m³
(B) 18,64 kN/m³
(C) 19,64 kN/m³
(D) 20,79 kN/m³
(E) 24,75 kN/m³

64
24. (UFRJ/2012 – ENG.CIVIL/GEOTECNIA) Sabendo que S = grau de saturação, e = índice de
vazios, γd = peso específico seco, γs = peso específico das partículas sólidas, w = umidade, n =
porosidade e γw = peso específico da água, marque a correlação correta:
(A) S = (e. γw)/(w. γd)
(B) S = (γd.w)/(e. γw)
(C) S = (e + γw)/(γd.w)
(D) S = (γs.w)/(e. γw)
(E) S = (w + γs)/(n.γd)

65
25. (DRM/2011 – GEOTECNIA) - Em sua condição natural, uma amostra de solo tem peso
específico aparente de 19,0kN/m3 e peso total de 1900g. Depois de completamente seca, a amostra
passa a pesar 1800g. Sabendo que a densidade relativa dos grãos de solo é igual a 2,4, o seu índice de
vazios vale, aproximadamente:
(A) 0,17
(B) 0,25
(C) 0,33
(D) 0,50
(E) 0,66

66
26. (INEA-RJ/2013 – ENG.GEOTÉCNICO) O índice de vazios médio de um dado material é
0,67. Sua densidade de partículas é 2,67 e seu teor de umidade 12%. Assinale a alternativa que indica
o grau de saturação do material.
(A) 0,20.
(B) 0,29.
(C) 0,37.
(D) 0,42.
(E) 0,48.

27. (INEA-RJ/2013 – ENG.GEOTÉCNICO) Um solo úmido tem e = 0,62, w = 16%, e G = 2,68.


Com relação ao solo descrito acima, assinale a alternativa que indica, respectivamente, os valores da
porosidade e o percentual do grau de saturação.
(A) 0,30 e 70%
(B) 0,38 e 69%
(C) 0,35 e 67%
(D) 0,62 e 16%
(E) 0,62 e 26,8%

67
28. (CORPO DE ENGENHEREIROS DA MARINHA – ENG.CIVIL/2018) Para caracterização
do solo de um terreno, onde se está planejando uma obra, foram colhidas amostras indeformadas para
a determinação de umidade e densidade natural. Na determinação da umidade, uma amostra menor
com massa inicial de 120,6 g apresentou massa de 110,10 g após secagem em estufa com
procedimento padrão. Para a densidade natural, foi moldado um corpo de prova cilíndrico com
diâmetro, altura e massa indicados na figura abaixo, no qual as dimensões estão em milímetros e a
massa, em g.

Considerando a densidade dos grãos com valor de 2,67 g/cm³, faça o que se pede.
a) Determine a umidade e a densidade natural do solo.
b) Determine os seguintes índices físicos: índice de vazios, porosidade, grau de saturação e
densidade aparente seca.
c) Qual deveria ser a variação de umidade (Δw) desse solo para que a saturação fosse atingida?
Nessa situação, qual a massa específica do mesmo solo?

Fornecido na questão do concurso!!!

68
69
70
29. (SABESP/2012 – ENG.CIVIL – GEOTECNIA) Para a construção de um aterro com volume
de 170.000 m³, pretende-se usar o solo de uma área de empréstimo com as seguintes características:
▪ - Porosidade: 60%
▪ - Peso específico das partículas sólidas: 25,5 kN/m³
O volume de solo, em m³, a ser escavado na área de empréstimo para que o aterro seja construído
com peso específico natural de 18,0 kN/m³ e teor de umidade igual a 20% é de:

(A) 100.000
(B) 250.000
(C) 270.000
(D) 300.000
(E) 350.000

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30. (INEA-RJ/2013 – ENG.GEOTÉCNICO) Para construir um aterro, será explorada uma área
de empréstimo, a fim de se obter material para a realização desta empreitada. A partir de um
levantamento topográfico, verificou-se a existência de aproximadamente 2.000 m3 de material na área
de empréstimo, cuja umidade natural é de 16% e o peso específico natural é de 16,5 kN/m3. O volume
de aterro compactado, com peso específico seco de 15,5 kN/m3, que se pode construir, é de
(A) 1232,1 m3
(B) 1345,5 m3
(C) 1537,2 m3
(D) 1835,4 m3
(E) 1920,8 m3

72
NBR 6502:1995 – Rochas e solos
31. (INEA-RJ/2013) A NBR 6.502 – Rochas e Solos, da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas) define os termos relativos aos materiais da crosta terrestre, rochas e solos, para fins de
engenharia geotécnica de fundações e obras de terra. Com relação às definições adotadas, complete
as lacunas abaixo com os termos correspondentes.
_____: depósito inconsolidado de blocos de rocha, ocorrendo na base de elevações abruptas, por
efeito da gravidade, possuindo contorno definido e espessura variável.
_____: formado pela sedimentação de partículas que tenham sido transportadas em suspensão pela
ação das águas.
_____: termo genérico aplicado a depósitos de solos predominantemente originados pela ação da
gravidade.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.
(A) Tálus – Solo Aluvionar – Coluvião
(B) Solo Residual – Voçoroca – Saprólito
(C) Rastejo – Tálus – Coluvião
(D) Tálus – Solo Residual Maduro – Saprólito
(E) Saprólito – Solo Aluvionar - Tálus

32. (PETROBRAS/2005 – ENG.CIVIL Jr.) As afirmativas abaixo sobre rochas se baseiam na


NBR 6502:1995 (Rochas e Solos). Assinale a única correta.
(A) Rochas sedimentares são originadas pela consolidação do magma.
(B) Rochas ígneas se apresentam geralmente na forma estratificada.
(C) Fratura é uma superfície de ruptura com movimento relativo entre suas faces.
(D) Anticlinal é a forma adquirida pela dobra na rocha, quando as camadas mais jovens estão mais
próximas ao eixo de curvamento.
(E) A ocorrência de corpo de rocha ou solo sem continuidade lateral, com variação de espessura e
situado no seio de outra(s) camada(s) é denominada falha.

73
33. (UFRJ/2012 – ENG.CIVIL/GEOTECNIA) Observe a curva abaixo obtida através de análise
granulométrica. A respeito do solo apresentado, de acordo com a norma brasileira NBR 6502 –
Rochas e Solos – Terminologia, a mostra ensaiada contém aproximadamente:

(A) 10% de pedregulho.


(B) 23% de argila.
(C) 53% de silte.
(D) 7% de areia.
(E) 2% de matacões.

74
GABARITO

1- D 21 - D
2- C 22 - D
3- E 23 - B
4- B 24 - D
5- E 25 - C
6- E 26 - E
7- B 27 - B
8- B 28 - Discursiva
9- B 29 - B
10 - E 30 - D
11 - C 31 - A
12 - A 32 - E
13 - E 33 - B
14 - D
15 - A
16 - C
17 - A
18 - B
19 - C
20 - B

75
CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS

1. (TRANSPETRO 2012 – GEOTÉCNICA) O objetivo da caracterização e da classificação dos


solos em Geotecnia é o de poder prever seus comportamentos mecânicos e hidráulicos. Em relação à
caracterização e à classificação dos solos, verifica-se que
(A) silte é a fração mais fina na escala granulométrica da ABNT.
(B) o ensaio de granulometria agrupa os solos de acordo com sua textura.
(C) o Índice de Grupo (IG) serve para classificar o solo pelo Sistema Unificado de Classificação de
Solos (SUCS).
(D) a classificação de solos do HRB (Highway Research Board), também conhecida como
classificação da AASHTO,
subdivide-se em 7 grupos (A-1 a A-7), sendo o grupo A-7 aquele com as melhores propriedades
mecânicas.
(E) GW, GP, GM e GC são exemplos de solos finos, segundo o Sistema Unificado de Classificação
de Solos (SUCS).

76
2. (INFRAERO/2011 – ENG.CIVIL – PAVIMENTAÇÃO) O comportamento peculiar de solos
brasileiros, constatado em obras rodoviárias no Estado de São Paulo, motivou estudos aprofundados
que, no final do século XX, resultaram em uma metodologia de classificação de solos, mais adequada
à aplicação regional do que as classificações de países desenvolvidos. Esta metodologia,
genuinamente brasileira, é identificada por meio da sigla
(A) Mini-CBR
(B) Mini-MCV.
(C) CBR.
(D) MCT.
(E) Mini-MCT.

3. (PREFEITURA DE SÃO LUÍS-MA/2017 – ENG.CIVIL) Acerca da classificação dos solos


no âmbito da engenharia, assinale a opção correta.
(A) De acordo com os sistemas AASHTO e UNIFICADO, os solos dividem-se em três categorias
principais: solos de grãos finos, solos de grãos grossos e turfas.
(B) Os sistemas de classificação dos solos utilizados na engenharia baseiam-se unicamente na
distribuição granulométrica.
(C) Na classificação AASHTO, o termo siltoso caracteriza as frações finas do solo com índice de
plasticidade de 11 ou mais.
(D) O índice de grupo (IG) é empregado para a avaliação da qualidade de um solo como material
de subleito de uma rodovia.
(E) Entre os solos classificados pelo sistema AASHTO incluem-se SW, GM e OH.

77
4. (IFParaíba/2013 – ENG.CIVIL) Sobre a classificação dos solos, julgue as afirmativas abaixo
e marque (V) para as que forem Verdadeiras e (F) para as que forem Falsas:
( ) Os dois principais sistemas de classificação do solo são: U.S.C (Sistema Unificado de
Classificação) e a classificação H.R.B ( highway Research Board).
( ) De acordo com a classificação U.S.C, os solos podem ser grossos, médios e finos.
( ) Na classificação H.R.B, os solos são reunidos em grupos e subgrupos, em função de sua
granulometria e plasticidade.
( ) De acordo com a classificação U.S.C, os solos grossos são aqueles cujo diâmetro da maioria
absoluta dos grãos é maior que 0,074 mm (mais que 50% em peso dos grãos são retidos na peneira
n° 200).
( ) No sistema H.R.B, os solos são classificados conforme a lei de Darcy.
A sequência CORRETA para as afirmativas acima é:
(A) V V F F V.
(B) V F V V F.
(C) V V F F F.
(D) F F V V V.
(E) V F V F V.

5. (UFSM/2017 – ENG.CIVIL) O Sistema de Classificação Unificado é amplamente utilizado


para a seleção preliminar de jazidas de solos. Considerando a nomenclatura padronizada deste sistema
de classificação, associe a nomenclatura dos solos apresentadas na coluna à esquerda às siglas
apresentadas na coluna à direita.
(1) Areia bem graduada ( ) SW
(2) Argila com alta compressibilidade ( ) CH
(3) Pedregulho mal graduado ( ) GP
(4) Turfas
A sequência correta é:
(A) 2-3-4.
(B) 3-4-1.
(C) 1-2-4.
(D) 1-2-3.
(E) 3-1-2.

78
6. (IFCE/2010 –PROFESSOR EFETIVO - GEOTECNIA) Sobre o emprego da Classificação de
Solos para estudos geotécnicos, resolva.
a) Qual a sua finalidade?
b) Quais as principais classificações de solos utilizadas no meio rodoviário?
c) Descreva, resumidamente, os ensaios e os parâmetros utilizados em cada classificação de solos
citada.
d) Quais as vantagens e as limitações das principais classificações de solos com finalidades
rodoviárias para os solos que ocorrem no Brasil?

79
7. (IEEA/2011 – GEOTECNIA) Produza um texto, utilizando o mínimo de 20 (vinte) linhas e o
máximo de 30 (trinta) linhas, que atenda à questão apresentada a seguir. Explique como se classificam
os solos em relação à granulometria e disserte sobre as principais propriedades e índices físicos dos
solos que são de interesse para a construção civil. Descreva sucintamente três tipos de ensaios
empregados para avaliar determinadas propriedades de um solo e três tipos de investigação geotécnica
que podem ser realizadas previamente à realização de uma obra.

80
8. (Adaptado de CEFET-2018 – Geotecnia) A tabela abaixo apresenta a caracterização de dois
solos diferentes.
Solo 1 Solo 2
Teor de umidade natural (%) 12 16
Limite de liquidez (%) 13 35
Limite de plasticidade (%) 8 20
% fração argila (< 0,002 mm) 20 14
Densidade dos grãos 2,77 2,80

Adotando o peso específico da água igual a 10 kN/m³, responda as questões abaixo:


a) Qual solo tem maior índice de consistência (IC)?
b) Qual solo tem maior atividade?
c) Qual solo tem maior índice de vazios no limite de liquidez (Sr = 100%) ?

81
GABARITO

1- B
2- D
3- D
4- B
5- D
6- Discursiva
7- Discursiva
8- Discursiva

82
COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

3. (PETROBRAS/2010 – ENG. CIVIL Jr.) Um engenheiro precisa identificar as curvas


esboçadas no gráfico abaixo, resultado de ensaios em um solo.

I e II foram identificadas, respectivamente, como curvas de


(A) resistência e de saturação.
(B) saturação e de compactação.
(C) compactação e de resistência.
(D) compactação e de saturação.
(E) Nenhuma das respostas.

83
4. (TRANSPETRO 2018 – GEOTÉCNICA) As curvas de compactação esquemáticas 1 e 2 da
Figura abaixo são de um mesmo solo.

Na comparação das duas curvas, conclui-se que a(o)


(A) estrutura do solo é dispersa, no ramo seco da curva 1.
(B) energia de compactação da curva 2 é maior que a da curva 1.
(C) umidade ótima da curva 1 é superior à da curva 2.
(D) o ponto D está mais próximo da curva de saturação que o ponto C.
(E) o ponto D apresenta uma estrutura floculada.

5. (PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEIMADOS – 2001) No ramo seco da curva de


compactação de um solo argiloso a ser utilizado como material de construção para um aterro
compactado com baixa energia de compactação, espera-se a ocorrência de estrutura:
(A) Floculada.
(B) Granular.
(C) Lamelar.
(D) Dispersa.
(E) Nenhuma das respostas.

84
6. (TRANSPETRO 2012 – GEOTÉCNICA) A compactação de solos pode ocorrer em
laboratório ou em campo. Particularmente em relação ao processo de compactação dos solos em
campo, observa-se que o(s)
(A) solo é adensado pelos movimentos oscilatórios do cilindro, normais ao eixo do mesmo, na
compactação estática.
(B) aumento da energia de compactação, em campo, é obtido com o aumento da velocidade de
passagem do rolo.
(C) aumento da energia de compactação, para um mesmo solo, provoca diminuição da umidade ótima
e aumento do peso específico seco máximo.
(D) parâmetro que se busca em campo é o grau de compactação exigido em norma para um
determinado serviço, que equivale ao quociente entre a umidade ótima obtida em campo e a umidade
ótima obtida em laboratório.
(E) solos granulares (não coesivos), em regra geral, são compactados com rolos vibratórios, tipo pé
de carneiro.

85
7. (UFRJ/2012 - GEOTECNIA) Considere um ensaio de compactação de solo realizado com
uma determinada energia, fornecendo uma umidade ótima e densidade seca máxima. Se for realizado
outro ensaio de compactação com mesmo solo, mas com uma maior energia, o resultado é:
(A) Uma menor densidade seca máxima e uma maior umidade ótima.
(B) Uma maior densidade seca máxima e uma maior umidade ótima.
(C) O mesmo.
(D) Uma maior densidade seca máxima e uma menor umidade ótima.
(E) Uma menor densidade seca máxima e uma menor umidade ótima.

8. (COMANDO DA AERONÁUTICA – 2002) Os principais fatores que influenciam a


compactação de solos são o tipo de solo, a energia de compactação e o teor de umidade em que o solo
é compactado. Em geral, desde que a energia de compactação não cause alterações na estrutura do
solo, pode-se afirmar que a umidade ótima de compactação

(A) Diminui com o aumento da energia de compactação.


(B) É idêntica para qualquer tipo de solo.
(C) É menor para solos coesivos e maior para solos granulares.
(D) É determinada através do método de Casagrande.
(E) Nenhuma das respostas.

86
9. (DNIT/2012 - Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes) A compactação dos solos
visa à melhoria de suas propriedades mecânicas, reduzindo a compressibilidade e aumentando a
resistência. De acordo com os princípios gerais da compactação e analisando as curvas apresentadas
na figura abaixo, é correto afirmar que

(A) para um mesmo teor de umidade, a dispersão das partículas é maior para energias de compactação
mais baixas.
(B) para um determinado solo a umidade ótima é reduzida quando se eleva a energia de compactação.
(C) no ramo úmido a compactação provoca a repulsão entre as partículas de solo tornando a estrutura
floculada.
(D) os solos argilosos apresentam curvas de compactação mais abatidas, com massa específica
aparente máxima e umidade ótima menores que os solos siltosos.
(E) sempre que possível deve-se escolher jazidas de material de empréstimo com maior massa
específica aparente máxima e com curvas de compactação mais fechadas.

87
10. (TRANSPETRO 2012 – GEOTÉCNICA) A figura abaixo é relativa a um ensaio tradicional
de Geotecnia.

Após a análise da figura, constata-se que ela


(A) indica uma etapa do ensaio de adensamento.
(B) determina o ângulo de atrito interno do material ensaiado.
(C) mostra uma etapa de um determinado ensaio, o qual precisa manter o material imerso em água,
por 96 horas.
(D) faz parte de um determinado ensaio que auxilia na determinação do Índice de Plasticidade do solo
(IP).
(E) é o equipamento de Casagrande, servindo para a determinação do Limite de Plasticidade (LP).

11. (TRANSPETRO 2011 – GEOTÉCNICA) A umidade ótima de um solo ocorre quando a


relação entre os pesos específicos aparente (γ) e aparente seco (γs) de um solo vale 1,25. O valor da
umidade ótima é
(A) 0,15
(B) 0,20
(C) 0,25
(D) 0,30
(E) 0,35

88
12. (SABESP/2012 – GEOTECNIA) O comportamento geomecânico de um solo argiloso é
função de sua estrutura, desta forma, qualquer alteração estrutural acarretará mudanças em seu
comportamento. Em geral, uma amostra de solo argiloso com estrutura floculada terá:
(A) resistência ao cisalhamento maior,
menor compressibilidade e
maior permeabilidade do que uma amostra de solo nas mesmas condições de índice de vazios, porém
com estrutura dispersa.

(B) resistência ao cisalhamento menor,


maior compressibilidade e
maior permeabilidade do que uma amostra de solo nas mesmas condições de índice de vazios, porém
com estrutura dispersa.

(C) resistência ao cisalhamento menor,


maior compressibilidade e
menor permeabilidade do que uma amostra de solo nas mesmas condições de índice de vazios, porém
com estrutura dispersa.

(D) resistência ao cisalhamento maior,


maior compressibilidade e
menor permeabilidade do que uma amostra de solo nas mesmas condições de índice de vazios, porém
com estrutura dispersa.

(E) resistência ao cisalhamento menor,


menor compressibilidade e
maior permeabilidade do que uma amostra de solo nas mesmas condições de índice de vazios, porém
com estrutura dispersa.

89
13. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2012)
a) O que é compactação de um solo?
b) Cite 3 propriedades de engenharia que podem ser melhoradas com a compactação do solo.
c) Desenhe uma curva típica obtida como resultado de um ensaio de compactação do solo,
indicando o significado de cada eixo do gráfico.
d) Quais os parâmetros de interesse extraídos da curva de compactação de um solo? Mostre como
obtê-los em um gráfico contendo a referida curva.
e) Como deve ser fornecida, pelo projetista, a especificação de compactação para um aterro?

90
14. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2013) Pretende-se construir um aterro
compactado para ocupar a depressão de uma estrada cujo volume é 200.000m³. O índice de vazios do
solo compactado é 0,8. Dispõe-se de uma área de empréstimo de solo que apresenta peso específico
natural igual a 16 kN/m³ e umidade igual a 32%. Sabendo que o peso específico dos sólidos desse
solo é 27 kN/m³, calcule o volume de material de empréstimo que será necessário para fazer o aterro.
Formulário fornecido na questão!!!

91
15. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2016) Para a realização de um ensaio de
compactação, foram moldados corpos de prova de um determinado solo, utilizando-se moldes
cilíndricos com 10 cm de diâmetro e 12,73 cm de altura, seguindo-se o procedimento do Ensaio de
Proctor Normal. Em uma das amostras, obteve-se um corpo de prova com massa de 1,943 kg e
umidade de 22,13 %. Considerando que a massa especifica dos grãos seja de 2,65 g/cm³, determine a
densidade seca e o grau de saturação desse corpo de prova.
Formulário fornecido na questão!!!

92
GABARITO

1- D
2- D
3- A
4- C
5- D
6- A
7- B
8- C
9- C
10 - A
11 - Discursiva
12 - Discursiva
13 - Discursiva

93
TENSÕES NOS SOLOS

1. (TRANSPETRO 2012 – GEOTÉCNICA) Um terreno apresenta o perfil ilustrado abaixo.

De acordo com o perfil acima, quanto vale, em kPa, a tensão total no ponto C? Dado: peso específico
da água = 10 kN/m3.
(A) 156
(B) 152
(C) 146
(D) 116
(E) 76

2. (TRANSPETRO 2012 – GEOTÉCNICA) Considere o perfil do terreno apresentado a seguir.

Quanto vale, em kPa, a poro-pressão no ponto B?

(A) 60
(B) 44
(C) 40
(D) 20
(E) 0

94
3. (IEAA/2011 – GEOTECNIA) O desenho abaixo mostra a variação, de acordo com a
profundidade, da pressão vertical total de um solo devido ao peso próprio, ao longo de suas 3
primeiras camadas, cujos pesos específicos são denotados por γ1, γ2 e γ3, respectivamente.

Pode-se dizer que:


A) γ1 > γ2 > γ3
B) γ1 > γ3 > γ2
C) γ3 > γ1 > γ2
D) γ3 > γ2 > γ1
E) γ2 > γ1 > γ3

95
4. (TRANSPETRO 2012 – GEOTÉCNICA) A figura abaixo mostra um terreno constituído por
uma camada de areia fina e fofa. Seu peso específico natural (total) é de 18 kN/m3, e a espessura é de
3 metros, localizada acima de uma camada de areia grossa compacta, com peso específico natural
(total) de 20 kN/m3 e espessura de 4 metros. Essa camada de areia está apoiada sobre um solo de
alteração de rocha. O nível de água se encontra a 1 metro de profundidade. Dado: peso específico da
água = 10 kN/m3.

Sendo assim, quanto vale, em kPa, a tensão efetiva, a 6 metros de profundidade?


(A) 54
(B) 64
(C) 74
(D) 84
(E) 114

96
5. (TRANSPETRO 2018 – GEOTÉCNICA) Um aterro de 4 m foi construído sobre uma camada
de 10 m de solo argiloso muito mole, normalmente adensado. O nível d’água é superficial, e, após
décadas, o aterro sofreu 1 m de recalque. O aterro foi completamente removido e escavado até o topo
da camada mole. Qual é o valor da tensão vertical efetiva no meio da camada de argila remanescente
após a remoção do aterro?
(A) 72 kN/m2
(B) 102 kN/m2
(C) 27 kN/m2
(D) 80 kN/m2
(E) 152 kN/m2

97
6. (TRANSPETRO 2012 – GEOTÉCNICA) Em um determinado terreno, há uma camada com
5,0 metros de espessura de areia siltosa, sob a qual existe uma camada de 4,0 metros de argila, que
repousa sobre uma camada de rocha impermeável.
No caso de o nível de água estar em equilíbrio na cota – 2,5 m, e a porção da areia siltosa acima dessa
cota estar saturada por capilaridade, qual dos gráficos representa mais adequadamente os valores da
tensão efetiva e da poropressão no perfil desse terreno?

98
7. (PETROBRAS/2008 – ENG.CIVIL Jr.) Uma lagoa tem uma lâmina de água de 4,0 m acima
de um fundo de argila. A camada de argila tem uma espessura de 3,0 m e apoia-se sobre uma areia
média de 4,0 m, a qual, por sua vez, é sobrejacente à rocha impermeável. Considere as seguintes
etapas:
(a) inicialmente, antes do depósito de qualquer sedimento;
(b) após um depósito de 2,0 m de areia fina siltosa;
(c) após a drenagem da lagoa até sua base, mantendo-se a espessura de 2m do sedimento lançado.

Os pesos específicos são definidos na tabela a seguir.

Considere também, as afirmativas a seguir.


I - Na etapa (a), no fundo da camada de areia, a tensão efetiva é 65,4 kN/m².
II - Na etapa (b), no topo da camada de argila, a tensão efetiva é 12,4 kN/m².
III - Na etapa (b), no fundo da camada de areia, a tensão efetiva é 77,8 kN/m².
IV - Na etapa (c), no topo da camada de areia, a tensão efetiva é 66,6 kN/m².
Desta forma, é(são) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s):
(A) IV.
(B) II e III.
(C) III e IV.
(D) I, II e III.
(E) I, II e IV.

99
100
8. (PETROBRAS DISTRIBUIDORA/2010 - ENG.CIVIL) O gráfico a seguir mostra um
diagrama de tensões totais com a profundidade de uma seção de solo completamente seco.

Para essas condições, o peso específico dos solos 1, 2 e 3 vale, em kN/m3, respectivamente,

(A) 14, 20 e 16
(B) 14, 24 e 7
(C) 39, 131 e 149
(D) 42, 96 e 21
(E) 42, 138 e 159

101
9. (SABESP/2012 – GEOTECNIA) Considere o perfil geotécnico da figura a seguir.

Dados:
− peso específico natural da areia siltosa = 16,0 kN/m3
− peso específico saturado da argila = 18,0 kN/m3
− peso específico saturado da areia argilosa = 19,0 kN/m3

Sabendo-se que a argila encontra-se saturada por capilaridade até 3 m acima do nível da água (NA),
os valores das tensões efetivas nos pontos A e B são, respectivamente, em kPa,
(A) 30 e 226
(B) 50 e 126
(C) 50 e 226
(D) 70 e 126
(E) 70 e 106

102
10. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2006 – ENG.CIVIL) Um terreno é
constituído de uma camada de areia fina fofa, com 𝛾𝑛 = 17 kN/m³, com 3 m de espessura, acima de
uma camada de areia grossa compacta, com 𝛾𝑛 = 19 kN/m³ e espessura de 4 m, apoiada sobre um solo
de alteração de rocha, como se mostra na Figura abaixo. O nível de água se encontra a 1m de
profundidade.

a) Calcule as tensões verticais no contato entre a areia grossa e o solo de alteração, a 7 m de


profundidade.
b) No mesmo terreno, se ocorrer uma enchente que eleve o nível d’água até a cota +2m acima
do terreno, quais seriam as tensões no contato entre a areia grossa e o solo de alteração de rocha?
Compare os resultados.

103
11. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2010 – ENG.CIVIL) Um construtor precisa
escolher um terreno para implantação de um prédio de 4 pavimentos. Há duas opções de terreno,
conforme indicado nas Figuras abaixo:

Pede-se:
a) Determine as tensões totais, efetivas e pressão neutra na profundidade de 10m para cada um
dos terrenos. Desconsidere efeitos da capilaridade e considere o peso específico saturado igual ao
natural.

104
12. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2013 – ENG.CIVIL) Os resultados de uma
sondagem indicaram o perfil de subsolo esquematizado na figura abaixo.

Sabendo que:
• O peso específico natural da argila porosa siltosa, mole, vermelha é 16kN/m³;
• O peso específico natural da argila siltosa, média a rija, amarela e marrom é 17kN/m³;
• O peso específico saturado da argila siltosa, média a rija, amarela e marrom é 17kN/m³;
• O peso específico saturado da areia fina argilosa, medianamente compacta, amarela é
18,5kN/m³,
a) Determine as tensões totais, neutras e efetivas nas profundidades de 7m, 9m e 15m.
b) Qual seria o valor da tensão efetiva a 15m de profundidade se o nível de água subisse 2m, isto
é, se ficasse a 7m de profundidade?

105
13. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2016 – ENG.CIVIL) Sobre a laje de
cobertura de uma estrutura está prevista a colocação de uma camada de 0,5m de solo granular. Para
elaborar o projeto da estrutura, faz-se necessário determinar os valores de sobrecarga decorrentes do
peso do solo. Admitindo que o peso específico dos grãos seja de 26,5 kN/m³ e que o solo será lançado
sobre a laje em camadas, resultando em um índice de vazios de 0,5, indique, respectivamente, os
valores dessa sobrecarga quando o solo estiver seco e quando estiver saturado.
Formulário fornecido na questão do concurso!!!

106
14. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2016 – ENG.CIVIL) Observe a figura a
seguir.

O perfil geotécnico de um terreno determinado por sondagens à percussão e complementado por


ensaios de peso específico é indicado na figura acima. Verificou-se a existência de uma camada de
argila praticamente impermeável entre duas camadas de areia, resultando em um lençol freático
“empoleirado”. Determine as tensões verticais efetivas nos pontos A e B indicados na referida figura,
acima e abaixo da camada de argila, respectivamente.

107
15. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2018 – ENG.CIVIL) Determine o valor
máximo da tensão vertical (𝜎𝑧 ) no ponto “P” indicado na figura abaixo, que ilustra uma carga móvel
concentrada Q = 100 kN aplicada na superfície de um aterro colocado sobre um bueiro circular de
concreto. Utilize a expressão de Boussinesq, apresentada abaixo, sendo x e z as distâncias medidas
na horizontal e vertical, respectivamente, do ponto “P” ao ponto de aplicação da carga “Q” na
superfície.

108
GABARITO

1- D
2- E
3- B
4- B
5- C
6- C
7- D
8- B
9- D
10 - Discursiva
11 - Discursiva
12 - Discursiva
13 - Discursiva
14 - Discursiva
15 - Discursiva

109
PERMEABILIDADE DOS SOLOS

1. (TRANSPETRO 2011 – GEOTÉCNICA) A determinação da permeabilidade de um solo está


diretamente baseada na seguinte formulação teórica:
(A) 3a Lei de Newton
(B) Lei de Darcy
(C) Lei de Stokes
(D) Princípio de Hamilton
(E) Princípio de Terzaghi

2. (TRANSPETRO 2011 – GEOTÉCNICA) Em um permeâmetro de nível constante, 60 cm3 de


água percolam através de uma amostra prismática regular com base quadrada com 6 cm de lado e 20
cm de altura durante um minuto. O desnível entre as superfícies de entrada e saída da água é de 40
cm. O coeficiente de permeabilidade da amostra, na temperatura do ensaio vale, em cm/s,
(A) 0,0050
(B) 0,0069
(C) 0,0138
(D) 0,0277
(E) 0,0544

110
3. (TRANSPETRO 2011 – GEOTÉCNICA) Em um terreno estratificado, existem quatro
camadas de solo, sendo que a altura de cada camada é o dobro da anterior. O coeficiente de
permeabilidade das duas camadas extremas é igual, ocorrendo o mesmo para as duas camadas
intermediárias. O coeficiente de permeabilidade das camadas externas é o dobro do das internas. A
razão entre os coeficientes de permeabilidade do terreno na direção paralela à estratificação (direção
horizontal) e na direção perpendicular à estratificação (direção vertical) vale
(A) 0,89
(B) 1,12
(C) 1,36
(D) 1,60
(E) 2,24

111
112
113
4. (TRANSPETRO 2018 – GEOTÉCNICA) A Figura a seguir representa um ensaio realizado
em uma amostra de areia.

Como é o fluxo nesse solo?


A) Ascendente, e a força de percolação causa diminuição da tensão efetiva.
B) Descendente, e a força de percolação causa aumento da tensão efetiva.
C) Ascendente, e a força de percolação causa aumento da tensão efetiva.
D) Descendente, e a força de percolação causa diminuição da tensão efetiva.
E) Predominantemente horizontal.

114
5. (TRANSPETRO 2018 – GEOTÉCNICA) A Figura abaixo apresenta dois esquemas de
ensaios de permeabilidade.

O tipo de ensaio e o solo em que é executado estão adequadamente explicitados do seguinte modo:
(A) O ensaio de carga constante do esquema (b) é executado em siltes argilosos.
(B) O ensaio de carga constante do esquema (a) é realizado em solos arenosos.
(C) O ensaio de carga variável do esquema (a) é executado em amostras de brita 1.
(D) O ensaio de carga variável do esquema (b) é realizado em pedregulhos.
(E) O ensaio de carga variável do esquema (b) é executado em areias grossas.

115
6. (PETROBRAS/2008 – ENG. CIVIL Jr.) A figura abaixo mostra camadas de solo colocadas
em um tubo com uma seção transversal quadrada com 100 mm de lado. Para se manter a diferença
de carga constante de 300 mm, é necessário adicionar água no tubo da esquerda. Os coeficientes de
permeabilidade na direção do escoamento estão definidos na tabela a seguir.

O suprimento de água necessário, em cm³/h, aproximadamente, é


(A) 288
(B) 292
(C) 296
(D) 290
(E) 294

116
7. (UFRJ/2012 – GEOTÉCNICA) Entre as afirmativas abaixo acerca da permeabilidade dos
solos, marque a alternativa INCORRETA.
A) A água percola do ponto de maior carga hidráulica para o de menor carga hidráulica.
B) A permeabilidade do solo depende da temperatura da água.
C) A permeabilidade do solo compactado no ramo úmido da curva de compactação é normalmente
maior que a permeabilidade do mesmo solo compactado no ramo seco sob as mesmas condições de
compactação.
D) As permeabilidades dos solos arenosos são normalmente maiores que as dos solos argilosos.
E) A Lei de Darcy é válida para fluxo laminar.

8. (UFRJ/2012 – GEOTÉCNICA) Uma camada de solo de 40 cm de altura e 10 cm de diâmetro


foi submetida a um fluxo vertical num permeâmetro cilíndrico de carga constante. A diferença de
carga hidráulica entre a entrada e saída da amostra era de 20 cm. Qual é a permeabilidade da amostra,
sabendo que a vazão de saída era aproximadamente constante de 3,14 x 10-3 litros por segundo?
A) 8 x 10-2 cm/s
B) 5 x 10-2 cm/s
C) 5 x 10-3 cm/s
D) 6,3 x 10-3 cm/s
E) 7,9 x 10-4 cm/s

117
9. (SABESP/2012 – GEOTECNIA) Em um permeâmetro de carga constante (h = 100 cm)
recolheu-se o volume de 30 cm3 em 2 minutos. Sabendo-se que o corpo de prova possui 10 cm de
comprimento e área da seção transversal de 500 cm2, o coeficiente de permeabilidade do solo, em
centímetros por segundo, é:
(A) 2,5 × 10-3
(B) 0,25 × 10-4
(C) 5 × 10-4
(D) 5 × 10-5
(E) 5 × 10-10

10. (UFRJ/2012 – GEOTÉCNICA) Foram realizados dois ensaios (A e B) de permeabilidade de


carga constante com o mesmo solo, obtendo-se o mesmo coeficiente de permeabilidade. A única
diferença entre os ensaios era de que no ensaio B o comprimento da amostra era duas vezes maior
que no ensaio A. A vazão percolada no ensaio B era:
A) o dobro da vazão do ensaio A;
B) a metade da vazão do ensaio A;
C) igual a do ensaio A;
D) um quarto da vazão do ensaio A;
E) quatro vezes a vazão do ensaio A.

118
11. (DEFENSORIA PÚBLICA DE SÃO PAULO/2015 – ENGENHEIRO CIVIL) Para o perfil
geotécnico a seguir, o valor da condutividade hidráulica equivalente na direção vertical, em cm/s, é:

(A) 0,02.
(B) 0,008.
(C) 0,002.
(D) 0,04.
(E) 0,004.

119
12. (SABESP/2012 – GEOTECNIA) Considere o perfil geotécnico a seguir:

Admitindo que em cada camada o solo seja isotrópico em relação à permeabilidade, o valor do
coeficiente de permeabilidade equivalente na direção vertical, em cm/s, é:
(A) 1
(B) 1,6
(C) 0,01
(D) 0,0008
(E) 0,0025

120
(DRM/2011 – GEOTECNIA) A figura abaixo apresenta a rede de fluxo sob uma barragem. A partir
dela, responda às questões de número 13 e 14.

13. A pressão neutra no ponto 1 vale:


A) 10kPa
B) 15kPa
C) 20kPa
D) 25kPa
E) 30kPa

14. Sabendo-se que o número de canais de fluxo nesta barragem vale 4,5 e o coeficiente de
permeabilidade do solo vale 2,7 x 10-3 m/s, a permeabilidade total por metro de barragem é igual a:
A) 2,43 x 10-3 m3/s
B) 2,70 x 10-3 m3/s
C) 2,83 x 10-3 m3/s
D) 3,43 x 10-3 m3/s
E) 2,90 x 10-3 m3/s

121
15. (TRANSPETRO/2006 - GEOTÉCNICA) Observe a figura abaixo.

Com relação à rede de fluxo da ensecadeira da figura, está correto afirmar que:
(A) para H = 6,0 m e h2 = 4,0m, a poro-pressão no ponto B vale 60 kPa.
(B) para H = 6,0 m e h1 = 2,0m, a carga total no ponto A vale 60 kPa.
(C) os pontos A e B estão situados em uma mesma linha equipotencial.
(D) na rede de fluxo acima existem 3 linhas de fluxo.
(E) na rede de fluxo acima existem 7 quedas de potencial.

122
16. (ENADE/2019 ENG.CIVIL) O desenvolvimento e o custo acessível dos equipamentos de
informática favoreceram o uso de variados programas computacionais na Geotecnia. A velocidade de
processamento dos computadores também impulsionou a popularização desses programas, podendo-
se citar aqueles que determinam a rede de fluxo d’água e as vazões associadas ao maciço do solo. É
importante que o engenheiro civil compreenda os parâmetros de entrada nos programas para a
obtenção de cálculos e a análise dos dados de forma correta. Nesse contexto, o parâmetro do solo a
ser inserido no programa para a determinação da vazão de descarga (Lei de Darcy) no maciço em
condição saturada é
(A) Porosidade.
(B) Grau de saturação.
(C) Gradiente hidráulico.
(D) Peso específico saturado.
(E) Coeficiente de permeabilidade.

17. (CEMIG-MG/2018 – ENG. SEGURANÇA DE BARRAGENS Jr.) A rede de fluxo de uma


barragem é de extrema importância para o engenheiro geotécnico. Com a rede de fluxo, é possível
obter uma série de dados e parâmetros. Com relação a este tema, NÃO está correto o que se afirma:
(A) A face montante do barramento homogêneo tem carga total igual à elevação do lago.
(B) A rede de fluxo é composta por linhas de fluxo e equipotenciais.
(C) A vazão que passa por um canal de fluxo é a mesma em toda a sua extensão.
(D) Quanto menor a razão entre o número de canais de fluxo e as quedas de potencial, maior a
vazão.

123
18. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA – ENG.CIVIL/2014) No permeâmetro
representado na figura abaixo, estão duas areias com peso específico saturado igual a 20 kN/m³. A
areia A ocupa 100 cm² de seção transversal e tem permeabilidade igual a 4x10-3 cm/s, e a areia B
ocupa 400cm² de seção transversal e tem permeabilidade igual a 2 x 10-3 cm/s.

a) Qual o gradiente hidráulico de cada areia?


b) Existe possibilidade de ocorrer o estado de areia movediça nas areias A e B? Por quê?

124
125
19. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA – ENG.CIVIL/2017) Observe o
permeâmetro mostrado na Figura abaixo e em seguida faça o que se pede.

a) Trace o diagrama de tensões no solo x profundidade, indicando a pressão neutra e a tensão


total no nível da peneira.
b) A amostra de areia indicada na Figura está submetida à percolação? Caso afirmativo, calcule
a tensão de percolação e indique o sentido de fluxo de percolação.
c) Calcule a tensão efetiva no nível da peneira.

Dados:
h = 10 cm
z = 20 cm
l = 50 cm
Peso específico da amostra de areia seca = 20 kN/m³
Peso específico da água = 10 kN/m³

126
127
20. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA – ENG.CIVIL/2018) A figura abaixo ilustra
de forma esquemática uma seção de uma contenção realizada com estacas prancha para escavação de
grande comprimento, abaixo do nível d’água.

Considerando o solo homogêneo, isotrópico, com boa resistência mecânica e com permeabilidade k
= 1x10-7 m/s, faça o que se pede.
a) Esboce a rede de fluxo para análise do problema, considerando regime permanente.
b) Determine valores de pressões neutras nos pontos A, B e C.
c) Apresente a estimativa da vazão por unidade de comprimento da escavação.
Formulário fornecido na questão!!!

128
129
21. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA – ENG.CIVIL/2019) Considerando a seção
transversal esquemática de uma barragem de enrocamento com núcleo de terra indicada na figura
abaixo, faça o que se pede.
a) Estime a vazão, em litros por hora, que atravessa o maciço por unidade de comprimento,
considerando o esboço da rede de fluxo apresentado.
b) Como varia a pressão neutra no enrocamento de montante? Determine seu valor no ponto A
indicado.

130
GABARITO

1- B
2- C
3- B
4- A
5- B
6- A
7- C
8- A
9- D
10 - B
11 - E
12 - E
13 - B
14 - A
15 - A
16 - E
17 - D
18 - Discursiva
19 - Discursiva
20 - Discursiva
21 - Discursiva

131
COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS

1. (TRANSPETRO/2011 – GEOTÉCNICA) Em um ensaio de adensamento, uma amostra de 3


cm de altura exigiu 8 horas para atingir determinado grau de adensamento. Sob as mesmas condições
de carregamento, o tempo para que uma camada de 6 metros de espessura atinja o mesmo grau de
adensamento é, em horas, igual a
(A) 1.600
(B) 16.000
(C) 32.000
(D) 160.000
(E) 320.000

132
2. (UFRJ/2012 - GEOTECNIA) As propriedades de uma camada de argila saturada foram
determinadas através de ensaios de adensamento em laboratório a fim de avaliar a velocidade dos
recalques causados pelo lançamento de um aterro. Considerando somente drenagem pela base da
camada, calculou-se um tempo de 360 dias para a ocorrência de 90% do recalque devido ao
adensamento primário. Se houvesse drenagem pelas duas faces da camada, qual seria o tempo
necessário para a mesma porcentagem de recalque?
(A) 360 dias
(B) 180 dias
(C) 90 dias
(D) 720 dias
(E) 1440 dias

133
3. (TRANSPETRO/2018 – GEOTÉCNICA) Os drenos verticais pré-fabricados são instalados
em solos compressíveis. Nesse tipo de obra, os drenos verticais
(A) promovem a diminuição dos recalques primários.
(B) reforçam o solo durante sua instalação.
(C) não causam amolgamento do solo durante sua cravação.
(D) não alteram a magnitude dos recalques, mas promovem sua aceleração.
(E) não alteram as propriedades dos solos.

4. (TRANSPETRO/2018 – GEOTÉCNICA) O colapso de solos tem sido a causa de danos em


diversas obras de engenharia. Quais são as principais características dos solos colapsíveis?
(A) São solos saturados que sofrem elevada redução de volume quando submetidos a umedecimento.
(B) São solos não saturados, cuja colapsibilidade pode ser avaliada com inundação no ensaio de
adensamento.
(C) São solos saturados que apresentam elevada compressibilidade.
(D) São solos que possuem baixa porosidade e uma estrutura aberta.
(E) São solos cujo valor de sucção é nulo.

134
5. (UFRJ/2012 - GEOTECNIA) Considere que o valor do recalque total devido ao adensamento
primário de uma camada de argila mole situada entre duas camadas de areia (duas faces drenantes) é
de 1 m. O valor do recalque total, devido ao adensamento primário da mesma camada de argila se
não existisse a camada de areia inferior, caracterizando somente uma face drenante, é:
(A) 4,0 m
(B) 0,50 m
(C) 0,25 m
(D) 2,0 m
(E) 1,0 m

135
6. (UFRJ/2012 - GEOTECNIA) Para determinar a magnitude dos recalques por adensamento
primário que uma camada argilosa sofrerá após a construção de um aterro, qual alternativa atende às
informações sobre o solo?
(A) Tensão de pré-adensamento, índice de compressão virgem e índice de recompressão.
(B) Tensão de pré-adensamento, índice de compressão virgem e coeficiente de adensamento.
(C) Índice de descompressão, índice de compressão virgem e coeficiente de permeabilidade.
(D) Ângulo de atrito, índice de compressão virgem e índice de recompressão.
(E) Índice de compressão secundária, índice de compressão virgem e índice de recompressão.

136
7. (TRANSPETRO/2006 – GEOTÉCNICA) Observe a tabela abaixo.

Uma camada de argila normalmente adensada com 2,0 m de espessura está atualmente submetida a
uma tensão efetiva de 40 kPa. Um aterro a ser construído aumentará essa tensão efetiva para 100 kPa.
Com base nos dados relacionados na tabela, referentes a um ensaio de adensamento oedométrico,
realizado com uma amostra da mesma camada, estima-se, em metros, o recalque da referida camada
em:
(A) 0,0
(B) 0,2
(C) 0,5
(D) 1,0
(E) 1,5

137
8. (TRANSPETRO/2006 – GEOTÉCNICA) Considerando-se que foi realizado um ensaio de
adensamento oedométrico com uma amostra de argila com 20 mm de altura, tendo 50% do recalque
ocorrido após 10 minutos, estime o tempo de 50% do recalque final de uma camada da argila com
4,0 m de espessura para os casos de dupla drenagem e drenagem simples, respectivamente.
(A) tD = 53 dias e tS = 212 dias
(B) tD = 127 dias e tS = 508 dias
(C) tD = 278 dias e tS = 1.112 dias
(D) tD = 476 dias e tS = 952 dias
(E) tD = 2.470 dias e tS = 1.235 dias

138
9. (PREFEITURA DE PORTO DE MOZ-PA/2019 – ENG.CIVIL) “Solos que, por sua
composição mineralógica, aumentam de volume quando há acréscimo do teor de umidade.”. Tal
citação refere-se ao tipo de solo:
(A) Compressível.
(B) Expansivo.
(C) Colapsível.
(D) Permeável.
(E) Impermeável.

10. (PREFEITURA DE CAXIAS DO SUL-RS/2018 – ENG.CIVIL) A teoria para o processo de


adensamento unidirecional de um solo foi proposta por Terzaghi em 1925 e é baseada nas hipóteses,
dentre outras, apresentadas nas alternativas a seguir, EXCETO:
(A) O solo é homogêneo.
(B) O solo está completamente saturado.
(C) As partículas sólidas e a água são proporcionalmente compressíveis.
(D) A lei de Darcy é válida.

139
11. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2012) – O perfil de subsolo representado
esquematicamente a seguir é constituído por: 12m de areia fina com γn = 20 kN/m³; 13m de argila
marinha siltosa com γn = 16 kN/m³; 2m de areia fina pouco argilosa com γn = 19 kN/m³; e 17m de
argila siltosa marinha com γn = 16,5 kN/m³. O nível d’água se encontra a 1,5m de profundidade.
Admitindo γn = γsat, responda às questões.
a) Quais as tensões verticais total e efetiva no contato entre a primeira camada de argila mole e
a areia fina pouco argilosa, isto é, a 25m de profundidade?
b) Considerando que a tensão de pré-adensamento determinada em uma amostra extraída a 18,5
de profundidade, isto é, no meio da primeira camada de argila marinha siltosa é de 195 kN/m²,
qual a razão de sobre-adensamento desta argila?

140
GABARITO

1- E
2- C
3- D
4- B
5- E
6- A
7- C
8- C
9- B
10 - C
11 - Discursiva

141
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS

1. (TRANSPETRO/2011 – GEOTÉCNICA) - Uma amostra de solo está submetida a um estado


uniaxial de tensões, com σ = 10 MPa. Considere a tensão constante ao longo das seções transversais
da amostra. A tensão cisalhante máxima em um ponto interior à amostra vale, em MPa,
(A) 2,50
(B) 3,75
(C) 5,00
(D) 7,50
(E) 10,0

2. (TRANSPETRO/2011 – GEOTÉCNICA) Um ponto interior a uma amostra de solo está


submetido a um estado hidrostático de tensões com tensão normal σ. A tensão cisalhante máxima
nesse ponto é igual a
(A) 0
(B) σ/4
(C) σ/3
(D) σ/2
(E) σ

142
3. (TRANSPETRO/2011 – GEOTÉCNICA) Uma amostra de solo está submetida a um estado
uniaxial de tensões. Considere a tensão constante ao longo das seções transversais da amostra. A
tensão cisalhante máxima em um ponto interior à amostra ocorre em um plano cuja normal forma,
com a direção de aplicação da carga, um ângulo igual a
(A) 15º
(B) 30º
(C) 45º
(D) 60º
(E) 90º

4. (TRANSPETRO/2011 – GEOTÉCNICA) Ao se avaliar a resistência de cisalhamento de um


solo arenoso, a coesão é considerada igual a
(A) 0,00
(B) 0,25
(C) 0,50
(D) 0,75
(E) 1,00

5. (TRANSPETRO/2011 – GEOTÉCNICA) A resistência ao cisalhamento de um solo é dada


pela seguinte expressão:
τ = 2,5 + (0,5773)σ
O ângulo de atrito interno desse solo vale
(A) 0º
(B) 15º
(C) 30º
(D) 45º
(E) 60º

143
6. (TRANSPETRO/2018 – GEOTÉCNICA) A Tabela a seguir apresenta as fases de execução
de ensaios triaxiais do tipo CD, UU e CIUsat.

As fases desses ensaios são executadas nos modos:

(A) (1) drenado; (2) drenado; (3) não drenado; (4) não drenado; (5) drenado; (6) não drenado

(B) (1) drenado; (2) não drenado; (3) drenado; (4) não drenado; (5) não drenado; (6) não drenado

(C) (1) drenado; (2) não drenado; (3) não drenado; (4) não drenado; (5) drenado; (6) não drenado

(D) (1) não drenado; (2) drenado; (3) drenado; (4) não drenado; (5) drenado; (6) não drenado

(E) (1) não drenado; (2) drenado; (3) não drenado; (4) não drenado; (5) drenado; (6) não drenado.

7. (UFRJ/2012 – GEOTECNIA) Uma envoltória retilínea de resistência ao cisalhamento de um


solo saturado definida através do ensaio de cisalhamento direto drenado apresenta um intercepto de
coesão de 12kPa e tangente do ângulo de atrito de 0,60. A resistência ao cisalhamento do solo na face
onde atua uma tensão normal efetiva de 100kPa, sabendo que essa tensão está dentro da faixa de
tensões para a qual a envoltória foi determinada é:
A) 48 kPa
B) 60 kPa
C) 12 kPa
D) 72 kPa
E) 100 kPa

144
8. (UFRJ/2012 – GEOTECNIA) Amostras de uma argila normalmente adensada saturada foram
submetidas a ensaios de compressão triaxial tipo U.U. (não adensado, não drenado), obtendo-se os
resultados abaixo.

Para essa situação, marque a opção que determina os parâmetros totais de resistência do solo:
A) cu = 0kPa; ϕu = 30º
B) cu = 35kPa; ϕu = 0
C) cu = 17,5kPa; ϕu = 30º
D) cu = 17,5kPa; ϕu = 0
E) cu = 70kPa; ϕu = 0

9. (UFRJ/2012 – GEOTECNIA) O valor da tensão principal maior de ruptura de um corpo de


prova submetido a ensaio de compressão triaxial tipo C.D. (consolidado, drenado) sob tensão
confinante de 200kPa, é:
(Adote coesão efetiva nula e ângulo de atrito efetivo de 24º (sen 24º = 0,40; cos 24º = 0,90)).
A) 467kPa
B) 3800kPa
C) 86kPa
D) 200kPa
E) 89kPa

145
10. (UFRJ/2012 – GEOTECNIA) Julgue as afirmativas abaixo sobre ensaios de cisalhamento
direto convencionais e indique aquela que está INCORRETA.
A) A amostra é confinada em uma caixa metálica bipartida e o plano de ruptura é imposto.
B) O módulo de cisalhamento é determinado dividindo-se a tensão cisalhante de pico pelo
deslocamento correspondente.
C) No caso de solos argilosos, é preciso ajustar a velocidade do ensaio para evitar a geração de
excessos de poro pressão.
D) A tensão vertical varia durante o cisalhamento devido ao movimento das metades da caixa.
E) Não é possível traçar o círculo de Mohr durante a fase de cisalhamento, pois somente as tensões
de um plano são conhecidas.

11. (INEA-RJ/2013 – ENG. GEOTÉCNICO) Sendo 110 kPa e 220 kPa as tensões principais de
um elemento de solo, assinale a alternativa que indica a tensão cisalhante que atua num plano que
determina 15° com o plano principal maior.
(A) 55,0 kPa.
(B) 35,5 kPa.
(C) 38,5 kPa.
(D) 27,5 kPa.
(E) 30,0 kPa.

146
12. (IBGE/2010 – ENG.CIVIL) A resistência ao cisalhamento de um solo é
(A) inversamente proporcional ao valor do seu ângulo de atrito interno.
(B) diretamente proporcional ao valor do seu ângulo de atrito interno.
(C) igual ao valor da sua coesão, quando o ângulo de atrito é nulo.
(D) igual ao valor da sua coesão, quando o ângulo de atrito é igual a 90 graus.
(E) independente do seu ângulo de atrito interno.

13. (UECE/2017 – ENG.CIVIL) A resistência ao cisalhamento de uma massa de solo é a


resistência interna por área unitária que a massa de solo pode oferecer para resistir a rupturas e a
deslizamentos ao longo de qualquer plano no seu interior. No que diz respeito à resistência ao
cisalhamento de solos, assinale a afirmação FALSA.
(A) A envoltória de ruptura é uma linha curva. Para a maioria dos problemas da mecânica dos
solos, é suficiente aproximar a tensão de cisalhamento no plano de ruptura para uma função linear da
tensão normal.
(B) A confiabilidade dos resultados dos ensaios de cisalhamento direto pode ser questionada
porque não se permite que o solo rompa ao longo do plano menos resistente, pois ele é forçado a
romper ao longo do plano de separação da caixa de cisalhamento.
(C) No ensaio triaxial adensado não drenado (CU), as tensões principais efetiva e total são as
mesmas.
(D) No ensaio triaxial adensado drenado (CD), o corpo de prova é submetido primeiro a uma
pressão de confinamento em toda sua volta, por compressão do fluido da câmara.

147
GABARITO

1- C
2– A
3– C
4– A
5- C
6- A
7- D
8- D
9- A
10 - B
11 - D
12 - C
13 - C

148
EMPUXOS DE TERRA

(DRM/2011 – ENG. GEOTÉCNICO) A parede vertical da figura abaixo faz a contenção de uma
camada de areia com peso específico de 17kN/m³, peso específico saturado de 20kN/m³ e ângulo de
atrito interno de 30°. Considerando estas informações, responda às questões de número 1 e 2.

1. O coeficiente de empuxo ativo para esse solo vale:


A) 0,33
B) 0,50
C) 0,66
D) 1,00
E) 1,33

2. O empuxo total na parede, para a situação apresentada, vale, aproximadamente:


A) 60kN/m
B) 80kN/m
C) 87kN/m
D) 147kN/m
E) 167kN/m

149
3. (DRM/2011 – ENG. GEOTÉCNICO) Em um terreno arenoso, com peso específico natural de
18kN/m³, o nível d’água se encontra 3,0m abaixo de sua superfície. Sabendo-se que o ângulo de atrito
interno do solo vale 37° (sen(37°) = 0,6), a tensão efetiva horizontal a 10m de profundidade vale:
A) 40kPa
B) 44kPa
C) 80kPa
D) 84kPa
E) 180kPa

4. (TRANSPETRO/2011 – GEOTÉCNICA) - Ao se dimensionar um muro de arrimo, pode-se


considerar o efeito de uma sobrecarga distribuída q por unidade de área atuando sobre o terreno de
peso específico γ como sendo uma altura equivalente de terra igual a
(A) q/ γ
(B) q . γ
(C) γ /q
(D) q γ
(E) γq

5. (TRANSPETRO/2011 – GEOTÉCNICA) Um muro de arrimo possui um peso total igual a


240 kN/m e coeficiente de atrito na base igual a 0,5. Se esse muro sofre um empuxo ativo de 80 kN/m,
seu coeficiente de segurança ao escorregamento vale
(A) 1,25
(B) 1,50
(C) 2,00
(D) 2,25
(E) 3,00

150
6. (TRANSPETRO/2011 – GEOTÉCNICA) Um muro de arrimo possui momento de
tombamento igual a 270 kNm. Para que sua segurança ao tombamento seja igual a 1,8, seu momento
de estabilidade deverá ser, em kNm, igual a
(A) 150,0
(B) 216,0
(C) 337,5
(D) 420,0
(E) 486,0

7. (TRANSPETRO/2011 – GEOTÉCNICA) De acordo com o proposto por Rankine, a resultante


do empuxo ativo sobre um muro de oito metros de altura, para contenção de um solo não coesivo
com peso específico igual a 18 kN/m³ e ângulo de atrito interno igual a 30º (Ka = 1/3), vale, em kN/m,
(A) 48
(B) 96
(C) 144
(D) 192
(E) 384

151
8. (TRANSPETRO/2011 – GEOTÉCNICA) Segundo Terzaghi, as fendas de tração que ocorrem
antes da ruptura de um talude em um solo puramente coesivo com coesão igual a 16 kN/m² e peso
específico γ igual a 20 kN/m³ valem, em metros,
(A) 1,6
(B) 2,4
(C) 3,2
(D) 4,0
(E) 4,8

9. (TRANSPETRO/2012 – GEOTÉCNICA) O desenho abaixo mostra um muro de arrimo que


será dimensionado para o estado ativo.
Após análise do desenho e dos dados fornecidos,
conclui-se que o fator de segurança contra o
deslizamento desse muro é de
(A) 0,8
(B) 1
(C) 2,5
(D) 3
(E) 4

152
10. (TRANSPETRO/2012 – GEOTÉCNICA) Uma das metodologias de dimensionamento de
estruturas de contenção de solos requer a determinação do diagrama de tensões horizontais atuando
sobre a contenção, para o cálculo do empuxo ativo. O desenho esquemático a seguir mostra um muro
de arrimo de 10 m de altura, sem ocorrência de nível d’água e sem sobrecarga. No estado ativo, a
variação das tensões horizontais efetivas atrás do muro é representada esquematicamente pela figura

153
11. (INEA-RJ – ENG. GEOTÉCNICO) Em um terreno arenoso, cujo peso específico natural é de
20,0 kN/m³, o nível d´água se encontra a 3 m de profundidade. Supondo que esta areia tenha um
ângulo de atrito interno de 30º, o valor da tensão horizontal efetiva na profundidade de 5m é
(A) 40 kPa.
(B) 45 kPa.
(C) 30 kPa.
(D) 35 kPa.
(E) 50 kPa.

154
12. (TRANSPETRO/2018 – GEOTÉCNICA) Considere o diagrama de tensões efetivas
horizontais utilizado para dimensionar o muro de arrimo da Figura (fora de escala) a seguir. No
contato da base do muro com a areia de fundação, o atrito solo/muro é 0,3.

Qual é o menor valor da base B, para um fator de segurança = 1,5 contra o deslizamento deste muro?
(A) 1,6 m
(B) 1,8 m
(C) 2,0 m
(D) 2,5 m
(E) 2,8 m.

155
13. (ELETROBRÁS/2007 – ENG.CIVIL) Para a estrutura de contenção em concreto apresentada
a seguir, considere:
- solo em estado ativo;
- peso específico do solo (úmido ou
saturado) = 15kN/m³;
- peso específico da água = 10kN/m³;
- ângulo de atrito do solo = 30º;
- capilaridade desprezível;
- ângulo de atrito entre o solo e o tardoz (face
posterior) do muro = 0º;
- Ka = tan²(45-ϕ'/2) = 1/3;
- sen30° = 1/2; cos30° = √3 / 2;
tan30° = √3 / 3.

Determine:
a) diagrama de tensões verticais efetivas no tardoz do muro;
b) diagrama de tensões horizontais efetivas no tardoz do muro;
c) valores dos empuxos de terra e hidrostático.

156
14. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2004) Calcule o coeficiente de segurança
relacionado ao deslizamento para o muro esquematizado na figura abaixo. Utilize o método de
Rankine e caso haja empuxo passivo, despreze-o. Apresente os cálculos.

Dados:
Aterro:
γa = 18 kN/m³
ca’ = 1 kN/m²
ϕa’ = 30°
Solo de fundação:
γf = 17 kN/m³
cf’ = 4 kN/m²
ϕf’ = 25°

Altura do muro (H) = 5,00 m


Base do muro (B) = 2,20m

157
158
15. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2008) – A figura abaixo representa um muro
de arrimo de flexão.

Supõe-se que a parede do muro seja flexível o suficiente para permitir, sem danos estruturais, as
deformações que levam ao estado ativo. Supõe-se, também, que atrás do muro se desenvolve um
estado ativo de Rankine. Para as verificações, desconsidere o efeito do empuxo passivo.
Dados:
− Peso específico do solo (γ) = 19 kN/m³;
− Ângulo de atrito interno efetivo do solo (ϕ’) = 34°;
− Ângulo de atrito entre o solo e o muro (δ’) = 2/3 ϕ’
− Peso específico do concreto armado (γc) = 25 kN/m³
− Fator de segurança para tombamento e deslizamento (F) = 1,5
1
− Empuxo ativo: 𝐸𝑎 = 2 𝑘𝑎 γH²

− 𝑘𝑎 = (1 − 𝑠𝑒𝑛 ϕ’)/(1+sen ϕ’)

Com base nas informações acima, pede-se:


a) Calcule as forças atuantes no muro, braços de alavanca e momento em relação ao ponto “O”
e indique-as no desenho (não precisa calcular Empuxo passivo).
b) Verifique a estabilidade do muro quanto ao tombamento.
c) Verifique a estabilidade do muro quanto ao deslizamento.

159
160
161
16. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2009) – Observe a figura abaixo.

Figura 2

Para o muro de arrimo representado acima, usando a Teoria de Rankine, calcule:


a) O esforço horizontal na base do muro.
b) O empuxo ativo do solo.
c) A localização do empuxo (distância do ponto de atuação à base do muro).
d) Mostre, esquematicamente, a distribuição dos esforços destacando seus valores e as suas
localizações com relação à base do muro.

Dados:
− Solo: areia.
− Peso específico do solo = 17,3 kN/m³;
− Ângulo de atrito interno efetivo do solo = 30°;
− Considera-se que não há atrito entre o solo e o muro.

Analise a figura a seguir.

Figura 3

162
Considerando o mesmo muro da Figura 1, se a ele for adicionada uma sobrecarga (qscarga) de 50
kN/m², conforme mostra a Figura 2, calcule:
e) O empuxo ativo total (devido ao solo e à sobrecarga) e a sua localização com relação à base
do muro.

163
164
17. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2010) – Para a aplicação de um terreno será
realizado um corte, que será contido com um muro de gravidade tipo gabião (gaiola metálica
preenchida com pedras), com altura de 5m. O solo que será contido tem coesão nula, ângulo de atrito
igual a 30° e peso específico de 18kN/m³. Os níveis dos terrenos na base e também no topo da
contenção são horizontais. Pergunta-se:
a) Qual o tipo de empuxo que o muro estará sujeito? Justifique.
b) Qual a forma da distribuição da tensão horizontal do empuxo e qual o seu valor na base?
Desenhe um diagrama esquemático.
c) Qual o valor do empuxo resultante e onde está localizado?
d) Quais as verificações que devem ser realizadas para garantir que a construção será estável?
Para o cálculo do empuxo, despreze o atrito solo-muro.

165
18. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2013) – O muro de arrimo da figura abaixo
será construído para conter um aterro com 6m de altura. O material do aterro é um silte arenoso com
peso específico igual a 17 kN/m³, ângulo de atrito igual a 30° e coesão nula. O nível de água está
abaixo do nível do terreno natural.

a) Calcule o empuxo ativo atuante no muro para essa situação.


b) Calcule qual será o esforço atuante (empuxo ativo e empuxo hidrostático) no muro se o
sistema de drenagem desse muro parar de funcionar e se, após chuvas intensas, o nível de
água se elevar, atrás desse muro, até a superfície do terreno, ou seja, até o topo de tal muro.
Dado: ka = 0,33.

166
19. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2014) – Verifique o coeficiente de segurança
ao deslizamento do muro de gravidade, representado na figura abaixo, considerando que o nível
d’água esteja a 5m de profundidade.

Dado: ka = 0,33.
Considere o ângulo de atrito entre o muro e o solo da base igual a 20°.
Peso específico do muro igual a 25 kN/m³.

167
GABARITO

1- A
2– E
3– B
4– A
5– B
6– E
7– D
8– A
9– B
10 – A
11 - A
12 - D
13 - Discursiva
14 - Discursiva
15 - Discursiva
16 - Discursiva
17 - Discursiva
18 - Discursiva
19 - Discursiva

168
ESTABILIDADE DE TALUDES

1. (TRANSPETRO/2011- GEOTÉCNICA) Uma ruptura iminente está associada a um


coeficiente de segurança igual a
(A) 0,00
(B) 0,25
(C) 0,50
(D) 0,75
(E) 1,00

2. (TRANSPETRO/2011- GEOTÉCNICA) O que se pode considerar como um indicativo de


rastejo iminente de massa de solo superficial?
(A) Rochas fraturadas
(B) Fendas de tração no solo
(C) Afloramentos rochosos
(D) Vegetação seca
(E) Vegetação de porte com troncos inclinados.

3. (TRANSPETRO/2011- GEOTÉCNICA) Os recalques de camadas de solo são um exemplo


do seguinte tipo de fenômeno:
(A) deslocamento translacional
(B) desmoronamento
(C) escorregamento
(D) rastejo
(E) subsidência.

169
4. (TRANSPETRO/2011- GEOTÉCNICA) O método de Fellenius ou das fatias, em que se
despreza a reação entre as fatias adjacentes de solo, consiste em se admitir uma superfície circular de
ruptura e calcular um fator de segurança para diversos centros de rotação, a partir das condições de
equilíbrio das fatias e da resistência de cisalhamento ao longo dessa superfície. O fator de segurança
a ser adotado será o(a)
(A) maior valor obtido para as diversas circunferências
(B) menor valor obtido para as diversas circunferências
(C) valor obtido para a circunferência de maior raio
(D) valor obtido para a circunferência de menor raio
(E) média aritmética dos valores obtidos para as diversas circunferências.

5. (TRANSPETRO/2011- GEOTÉCNICA) Trata-se de uma causa interna do escorregamento de


um talude o(a)
(A) aumento da carga na crista do talude
(B) aumento da carga no corpo do talude
(C) aumento da resistência ao cisalhamento
(D) escavação próxima ao pé do talude
(E) redução da resistência ao cisalhamento.

6. (TRANSPETRO/2011- GEOTÉCNICA) Considerando-se as velocidades com que se


processam os movimentos de maciços terrosos, de acordo com a escala de Varnes, é correto afirmar-
se que o
(A) desmoronamento é o mais lento de todos.
(B) rastejo (creep) é o mais lento de todos.
(C) rastejo (creep) é o mais rápido de todos.
(D) escorregamento é o mais lento de todos.
(E) escorregamento é o mais rápido de todos.

170
7. (ELETROBRÁS/2007- ENG.CIVIL) Observe o talude parcialmente submerso da margem de
um reservatório, conforme apresentado a seguir:

Considere que, após vários anos na posição NA1, o nível d’água no reservatório foi rebaixado, em
uma noite, para a posição NA2. Comparando-se a estabilidade do talude antes e logo após o
rebaixamento, a segurança contra deslizamentos de terra:
(A) aumentará devido à redução das poro-pressões, no solo abaixo do NA1;
(B) aumentará devido ao crescimento das tensões efetivas no solo;
(C) diminuirá devido aos excessos de poropressão gerados pelo rebaixamento;
(D) diminuirá devido ao aumento das tensões efetivas no solo abaixo do NA2;
(E) não será afetada, pois a variação do nível d’água não afeta as tensões efetivas de um solo
submerso.

171
8. (TRANSPETRO/2018- GEOTÉCNICA) Os componentes para o método de análise de
estabilidade de um talude infinito com fluxo paralelo são apresentados na Figura a seguir.

Da análise da Figura acima, conclui-se o seguinte:


(A) com aumento de m, há um consequente aumento do fator de segurança.
𝑐+(𝜎−𝑢)𝑡𝑔𝜑′
(B) a expressão geral do fator de segurança dessa análise é 𝐹𝑆 = [(1−𝑚)𝛾+𝑚𝛾
𝑠𝑎𝑡 ]𝐻𝑠𝑒𝑛𝑖.𝑐𝑜𝑠𝑖

(C) os pontos C e D da figura estão em uma mesma equipotencial.


(D) os pontos A e D da figura estão em uma mesma equipotencial.
(E) para m = 0, seria obtido o menor fator de segurança da análise de estabilidade.

172
9. (TRANSPETRO/2018) A legenda apresentada ao lado da Figura NÃO descreve
adequadamente a seção transversal da estrutura de contenção em:
Muro de concreto ciclópico.

(A)

Muro de gabião.

(B)

Muro de flexão em concreto armado.

(C)

Cortina ancorada.

(D)

173
Solo grampeado.

(E)

10. (TRANSPETRO/2018) A legenda apresentada ao lado da Figura descreve-a adequadamente


em:

No contato solo coluvionar com o solo


residual, o aumento do nível d’água (N.A.)
no colúvio produz uma redução da
velocidade do deslocamento horizontal no
colúvio, medido pelo inclinômetro.
(A)

O corte melhorou as condições de


estabilidade do colúvio, já que reduziu as
cargas no talude.

(B)

O escorregamento previsto na análise da


superfície crítica é do tipo circular.

(C)

174
O talude apresenta indícios de rastejo, pois há
árvores inclinadas e com troncos encurvados.

(D)

O escorregamento é do tipo translacional, que


é típico de depósitos que apresentam
anisotropia.

(E)

11. (PETROBRAS/2010 – ENG. CIVIL Jr) Uma determinada encosta sofreu uma instabilidade
de massa, conforme representada na figura abaixo.

Esse movimento é classificado como


(A) escoamento.
(B) escorregamento.
(C) queda.
(D) rolamento.
(E) tombamento.

175
12. (ENADE/2019 –ENG.CIVIL) O talude rodoviário exposto na imagem a seguir, apesar de ter
um fator de segurança (FS) quanto à ruptura de 3,4, tem apresentado problemas, pois, quando chove,
partículas de solo são deslocadas pelo fluxo superficial da água. Essas partículas se depositam sobre
o acostamento e a pista, além de assorear os mananciais vizinhos.

Considerando a situação apresentada, a solução correta para o


problema é
(A) capinação periódica do terreno para facilitar o escoamento
das águas pluviais.
(B) aumento da inclinação do talude, método mais simples e
barato para escoar a água com mais eficiência.
(C) introdução de drenos horizontais profundos (DHPs), os
quais retirarão, com eficiência, a água que escoa sobre o
talude.
(D) regularização do terreno, introdução de vegetação,
utilização de geomantas ou biomantas e de drenagem
superficial, com o uso de canaletas e escadarias hidráulicas.
(E) adoção de sistema do tipo solo atirantado, com a finalidade
de reforçar o talude e, assim, aumentar o coeficiente de
segurança.

176
13. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2014) Num talude de grande extensão e
inclinação de 30° com a horizontal, conforme mostrado na figura abaixo, ocorreu uma ruptura quando
o nível d’-água atingiu a altura de 4m. Pergunta-se:

a) Qual a coesão do solo, sabendo-se que o ângulo de atrito é igual a 28º e seu peso específico
médio é de 17 kN/m³?

b) Qual o coeficiente de segurança deste talude para a condição seca?

Observação: Admita que o peso específico e os parâmetros de resistência desse solo são os mesmo
na condição seca e saturada.

177
178
GABARITO

1- A
2- E
3- E
4- B
5- E
6- B
7- C
8- B
9- E
10 - D
11 - B
12 - D
13 - Discursiva

179
ENSAIOS DE CAMPO E FUNDAMENTOS DE FUNDAÇÕES

1. (PERITO CRIMINAL/2012 – GEOLOGIA) A sondagem à percussão do tipo SPT (Standard


Penetration Test) objetiva medir a resistência do solo, além de também ser aproveitada para
caracterizar o perfil estratigráfico e a determinação do nível d’água. Considere a seguinte relação:
- número de golpes no primeiro intervalo de 15 cm = A;
- número de golpes no segundo intervalo de 15 cm = B;
- número de golpes no terceiro intervalo de 15 cm = C.

Com base nessa relação, assinale a alternativa correta quanto à execução do cálculo do resultado final
do SPT para cada metro analisado.

(A) O resultado do SPT é a soma total do número de golpes dos intervalos A, B e C.


(B) O resultado do SPT é a média do número de golpes dos intervalos A, B e C.
(C) O resultado do SPT é dado pela relação (B + C) / A.
(D) O resultado do SPT é dado pela relação (A + B) / A.
(E) O resultado do SPT é dado pela relação (B + C).

2. (PREFEITURA DE JARU-RO/2019) –ENG.CIVIL) Uma sondagem foi realizada segundo a


norma ABNT NBR 6484: 2001 (Solo - Sondagens de simples reconhecimento com SPT - Método de
ensaio). Após a execução das 3 etapas previstas no ensaio, o seguinte resultado foi apresentado:
8/16 – 10/14 – 13/16
O índice de resistência à penetração (N) é:
(A) 18
(B) 23
(C) 31
(D) 46
(E) 54

180
3. (DEFENSORIA PÚBLICA-SP/2015 – ENG.CIVIL) Sobre o número e locação das sondagens
de simples reconhecimento dos solos para fundações e edifícios, a NBR 8036/1983 estabelece que,
em quaisquer circunstâncias, para área da projeção em planta do edifício até 200 m², o número
mínimo de sondagens deve ser
(A) quatro.
(B) três.
(C) dois.
(D) cinco.
(E) seis.

4. (PREFEITURA DE ARAGUARI-SC/2014) Um projeto de um galpão de 2400 m² de área


construída está na fase onde será executada a sondagem de simples reconhecimento para
determinação do perfil do solo e dimensionamento das fundações. De acordo com a NBR 8036, qual
o número mínimo de furos que deverá ser executado?
(A) 7
(B) 9
(C) 6
(D) 10

5. (SENADO FEDERAL/2008 – ANALISTA LEGISLATIVO – ENG.CIVIL) De acordo com


a NBR 8036, o número mínimo de sondagens à percussão a ser realizado para uma edificação cuja
projeção da área construída igual a 1200m² é:
(A) 6
(B) 8
(C) 10
(D) 12
(E) 14

181
6. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ/2014 – ARQUITETO) O número de sondagens e
sua localização em planta dependem do tipo da estrutura, de suas características especiais e das
condições geotécnicas do subsolo. Com base na norma NBR 8036 (Programação de sondagens de
simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios), identifique as afirmativas a seguir
como verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) Para um edifício cuja área de projeção em planta é menor que 200 m2, são necessários 2 furos.
( ) As sondagens devem ser, no mínimo, cinco para área da projeção em planta de edifício com mais
de 1.200 m2 de área.
( ) Não é necessária a realização de sondagem para edifícios com áreas inferiores a 100,00 m2.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
(A) VFF
(B) VFV
(C) FVF
(D) FVV

7. (PREFEITURA DE SONORA/2019 – ENG.CIVIL) Conforme a NBR 8036:1983 –


Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios, item
4.1.1.2, a sondagem deve ser, no mínimo, de uma para cada 200 m² de área da projeção em planta do
edifício, até 1200 m² de área. Entre 1200 m² e 2400 m² deve-se fazer uma sondagem para cada 400
m² que excederem de 1200 m². Acima de 2400 m², o número de sondagens deve ser fixado de acordo
com o plano particular da construção. Em quaisquer circunstâncias, o número mínimo de sondagens
deve ser: _________ para área da projeção em planta do edifício até 200 m²; _________ para área
entre 200 m² e 400 m². Qual alternativa preenche as lacunas corretamente?
(A) um/três
(B) dois/quatro
(C) dois/três
(D) um/dois.

182
8. (DEFENSORIA PÚBLICA-MT/2015 – ENG.CIVIL) Relacione os processos de investigação
do subsolo para fins de projeto de fundações de estruturas às respectivas características.
1. Sondagens a trado
2. Sondagens à percussão, com SPT
3. Sondagens rotativas
4. Poços
( ) As perfurações são executadas com trado manual tipo cavadeira.
( ) As perfurações são realizadas em elementos de rocha que precisem ser ultrapassados ou
caracterizados.
( ) As perfurações são capazes de ultrapassar o nível d´água e atravessar solos relativamente
compactos ou duros.
( ) As escavações são manuais e geralmente não escoradas.
Assinale a opção que mostra a relação correta, de cima para baixo.
(A) 1 – 3 – 2 – 4
(B) 1 – 4 – 2 – 3
(C) 4 – 2 – 3 – 1
(D) 2 – 4 – 3 – 1
(E) 4 – 3 – 2 – 1

9. (DEFENSORIA PÚBLICA-SP/2015 – ENG.CIVIL) As estacas prensadas possuem como


característica principal a cravação no terreno de elementos pré-moldados, um após o outro,
justapostos, até se conseguir o comprimento desejado, utilizando para isso macaco hidráulico,
encontrando reação no peso da própria estrutura a reforçar ou então em sobrecargas adicionais
convenientes. A descrição refere-se ao método executivo das estacas tipo
(A) Escavada.
(B) Raiz.
(C) Mega.
(D) Strauss.
(E) Franki.

183
10. (PETROBRAS/2008 – ENG.CIVIL) A tensão transmitida ao solo por uma sapata quadrada
de 3 m de lado, que recebe uma carga centrada de 4.500 kN, é, em MPa, igual a
(A) 0,05
(B) 0,15
(C) 0,5
(D) 1,5
(E) 5,0

184
11. (ENADE/2017 – ENG.CIVIL)

185
12. (ENADE/2019 – ENG.CIVIL) Pretende-se implantar um edifício de 4 pavimentos sobre o
perfil geológico-geotécnico representado na figura a seguir. Sabe-se que, no local, os órgãos
ambientais não autorizam o rebaixamento do lençol freático devido à proximidade de uma reserva
protegida.

Com base nessa situação, é correto afirmar que o tipo de fundação que apresenta viabilidade técnica
para ser projetada e executada é
(A) estaca Strauss.
(B) estaca do tipo broca.
(C) tubulão a céu aberto.
(D) estaca pré-moldada de concreto.
(E) estaca escavada do tipo rotativa a céu aberto.

186
13. (ENADE/2019 – ENG.CIVIL) As fundações de determinada obra serão executadas em
sapatas apoiadas numa cota de assentamento que se encontra abaixo do nível freático, cujo solo é uma
areia compacta. Para a execução, estuda-se o rebaixamento do lençol freático. Existem várias
edificações no entorno da obra apoiadas em fundações superficiais. Considerando a situação
apresentada, avalie as afirmações a seguir.
I. A execução do rebaixamento do lençol freático tem como consequência o aumento das tensões
efetivas no solo.
II. O engenheiro deve avaliar o impacto do rebaixamento do lençol freático pela consequência
técnica nos solos das edificações vizinhas.
III. Para execução de uma fundação em solos arenosos com rebaixamento do lençol freático pode-
se utilizar ponteiras filtrantes.
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) III, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

187
14. (ENADE/2011 – ENG.CIVIL) Foi executada uma prova de carga em placa (ϕ = 0,8m) de
acordo com a NBR 6489 (1984) em um terreno onde será executado um prédio em fundação direta
(sapata). O resultado do ensaio é apresentado na página a seguir. Analisando-se o resultado do ensaio
apresentado na figura, qual é a área de uma sapata quadrada isolada cuja carga do pilar é de 1000 kN,
considerando o peso próprio da sapata como 5% da carga do pilar?

A) 4,67 m² .
B) 4,20 m² .
C) 2,63 m² .
D) 2,33 m² .
E) 2,10 m² .

188
15. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2004) Determine o diâmetro de uma sapata
circular usando a teoria de Terzaghi. Despreze o peso próprio da sapata.

189
16. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2005) Um construtor precisa escolher um
terreno para implantação de um prédio de 4 pavimentos. Há duas opções de terreno, conforme
indicado nas Figuras:

Pede-se:
I) Pretende-se construir um aterro 4m acima da cota do terreno atual para implantação da
infraestrutura. Descreva os problemas referentes à capacidade de carga e ruptura para os
terrenos mostrados nas Figuras (a) e (b) acima.

II) Defina uma possibilidade de fundação do prédio de 4 pavimentos para cada um dos
terrenos e justifique sua escolha.

190
17. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2016) Um pilar de concreto armado com
seção retangular de 20cm x 100cm deverá transmitir carga de compressão para o solo, com valor Nk
= 2000 kN, através de uma sapata de concreto armado (o peso da sapata não está incluso na carga).
O perfil geotécnico do subsolo indica ser possível adotar tensão admissível de 250 kPa na cota de
assentamento da fundação. Defina as dimensões de uma sapata rígida de concreto como fundação
para o pilar. Para considerar a sapata rígida, adotar que a altura da sapata h seja maior ou igual a (A –
a)/3, onde A e a são as dimensões da sapata e do pilar, respectivamente, na direção considerada.
Adotar peso específico do concreto armado com valor de 25 kN/m³. Admitir ainda que não haja
interferências próximas à sapata a ser construída, de forma que podem ser adotadas as dimensões
mais econômicas com o pilar centrado.

191
192
18. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2017) Cite uma vantagem e uma
desvantagem para cada tipo de fundação profunda citada abaixo:
a) Estaca de aço.
b) Estaca de madeira.
c) Estaca tipo “Strauss”.
d) Estaca Hélice.

193
19. (CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA/2017) Sobre patologia das fundações e
investigações geotécnicas, faça o que se pede.
a) Cite 2 (duas) causas para a ocorrência de recalques de fundações assentes sobre aterro.
b) Cite 2 (duas) problemas típicos decorrentes de ausência de investigação geotécnica do
subsolo, no caso da adoção de fundação direta.

194
GABARITO

1- E
2- B
3- C
4- B
5- A
6- A
7- C
8- A
9- C
10 - C
11 - B
12 - D
13 - E
14 - A
15 - Discursiva
16 - Discursiva
17 - Discursiva
18 - Discursiva
19 - Discursiva

195

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