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Jacob Francisco Cuamba

Licenciatura em Ensino de Física

EAD

Tema:
Queda Livre
Lançamento Vertical
Movimento em duas dimensões
Lançamento horizontal

Universidade Pedagógica de Maputo


Março
2023
Jacob Francisco Cuamba

Faculdade de Ciências Naturais e Matemática

Licenciatura em Ensino de Física


EAD

Tema:
Queda Livre
Lançamento Vertical
Movimento em duas dimensões
Lançamento horizontal

Trabalho a ser entregue á cadeira de


Mecânica no curso de Licenciatura em
Ensino de Física, Faculdade de Ciências
Naturais e Matemática como resumo das
lições 3 e 4 da unidade ‫׀׀׀‬

1° Semestre 2023 Regime EAD

Docente: Mestre Veloso D. Dava

Universidade Pedagógica de Maputo


Março, 2023
Índice

Tema..................................................…………………….........................................
Página

Introdução...........................................…………………................................................1

Queda Livre...................................................................................…………………......2

Lançamento vertical...........................................……….......………...........................3

Movimento em 2 dimensões...........................………......………..............................4

Lançamento horizontal....................................................………………....................6

Conclusão...................................................................................…………….............8

Referências bibliográficas............................................................……………..........9
Introdução

O presente trabalho trata de alguns temas da cinemática clássica nos quais serão
abordados os seguintes:

• Queda livre, no qual exprimem-se fórmulas para determinar a velocidade, dentre


outras grandezas que actuam sobre um corpo que é abandonado a uma certa altura.

• No lançamento vertical trataremos de grandezas que actuam sobre um certo corpo que
é atirado verticalmente até uma certa altura h. Procuramos saber que fórmulas usar para
determinar por exemplo o comportamento da velocidade na subida como na descida do
corpo.

•No movimentos bidimensionais, tratamos alguns conceitos básicos e indispensáveis


para um movimento em duas dimensões, como o vector deslocamento, a velocidade
média .

•No lançamento horizontal tratar-se-ão aspectos relacionados com projécteis que são
abandonados na horizontal ( embora será analisada verticalmente também), como por
exemplo quando fazemos rolar uma laranja na mesa. A partir do instante em que a
laranja abandona a mesa e entra em que com uma certa velocidade, estamos perante um
lançamento horizontal.
Queda Livre

Dizemos que um corpo está em queda livre na superfície de um planeta quando


desprezamos o efeito da resistência do ar.

Características:

 Trajectória rectilínea e vertical;


 A única força que actua sobre a partícula é o peso do próprio corpo.
 É um típico Movimento Rectilíneo uniformemente Acelerado

Para obter a velocidade da queda usamos as seguintes fórmulas:

v=g ∙t ou v 2=2∙ g ∙ h Sendo h a altura da queda, que pode ser obtida por:
2
g∙t
h=
2

Foi Galileu Galilei que estudou este tipo de movimento. As suas medições demostraram
que neste movimento a aceleração está orientada verticalmente de cima para baixo,
sendo o seu valor numérico aproximadamente igual a 9,8 metros por segundo ao
quadrado, e é esta aceleração que chamamos de aceleração de gravidade. O valor da
aceleração de gravidade varia de planeta para planeta , embora no mesmo lugar ela seja
a mesma para todos corpos.
Lançamento Vertical

Quando por exemplo jogamos uma bola, ela sobe até uma certa altura e depois
desce.

Na subida a força do peso do corpo actua contra a velocidade do corpo, logo ela
diminui com o tempo (MURetardado) e quando desce o peso actua a favor da
velocidade, então aumenta ( MUAcelerado).

Características:

 A aceleração é constante e é a de gravidade;


 Na altura máxima a velocidade é nula v=0
 Tempo de subida é igual ao tempo de descida;

Velocidade

v=v 0 −g∙ t
2 2
v =v 0 +2 ∙ g ∙ h

Torriceli
2
g ∙t
h=h 0+ v o ∙t−
2

Ao atingir a altura máxima v=0, substituindo teremos:

vo
1. 0= v o−g ∙t isolando o t teremos t= que é o Tempo de Subida
g
2
2 v
2. 0=v o −2 g ∙ hmax isolando teremos h max= o
2g
Movimento em duas dimensões ( vector deslocamento, velocidade e aceleração )

° Vector Deslocamento:

A posição da partícula pode ser descrita através do seu vector posição.

O vector posição r⃗ duma partícula é o vector emanado desde a origem do sistema de


eixos coordenados até a posição onde a partícula se encontra.

Tendo uma partícula no instante t 1, na posição A e num instante subsequente t 2 está


na posição B. A trajectória seguida pela partícula não é, necessariamente, uma linha
recta.

Como a partícula se move de A para B no intervalo de tempo ∆ t=t 2−t 1 o seu


vector posição varia de r 1 para r 2.

O Vector deslocamento durante o intervalo do tempo ∆ t=t 2−t 1, é a diferença entre


o vector posição final e o vector posição inicial.

∆ r⃗ =⃗
r 2−⃗
r1

NB: Tomando em conta que a partícula está sendo orientada de A para B.

Velocidade

 Velocidade média

É a razão entre o vector deslocamento da partícula e o intervalo de tempo no qual ele se


move.


∆r
v m=
∆t

Esse vector, tem a mesma direcção e sentido do vector descolamento.

 Velocidade Instantânea

Tendo o movimento duma partícula, entre dois pontos, no plano xy, cada vez que o
intervalo de tempo de observação do movimento se torna menor, a direcção do
movimento aproxima-a da tagente á trajectória no ponto A.

Portanto, a velocidade instantânea v é definida como sendo o limite da velocidade



∆r
média quando ∆ t tende a 0.
∆t

∆ r d ⃗r
⃗v = lim =
∆t→0 ∆ t dt

A velocidade instantânea da partícula é um vector aplicado a partícula e igual a derivada


do vector posição com o respectivo tempo.

⃗ ⃗r
⃗v = lim
∆t→0
∆r
= lim (
∆r ∆ s
∙ = lim) ∆
∙ lim
d r⃗
∆ t ∆ t → 0 ∆ s ∆ t ∆ t → 0 ∆ s ∆ t →o dt

Onde v é a velocidade escalar instantânea. Esta velocidade obtém-se quando se usa a


coordenada em forma de arco ao longo da trajectória para determinar a posição da
d ⃗r
partícula e =τ Onde τ é o vector unitário na direcção tangente da partícula. E s
ds
corresponde a coordenada medida ao longo da trajectória.

O módulo da velocidade instantânea é dado pelo limite do quociente entre a variação da


coordenada medida ao longo da trajectória e a variação do tempo quando a variação do
tempo tende a 0 pois o vector unitário por definição tem módulo igual a unidade, logo:

∆s ∆ r ds dr
lim = lim ↔ =
∆ t →0 ∆ t ∆ t → 0 ∆t dt dt

O que significa que a velocidade escalar coincide com o escalar da velocidade. Por isso
tanto a equação s=s(t) como r⃗ =r⃗ (t ) nos conduzem ao mesmo valor da velocidade.

Aceleração

 Aceleração média

Chama-se aceleração média da partícula ao seu movimento de uma posição para outra a
razão entre a variação do vector velocidade e o intervalo de tempo em que ocorreu tal
variação.

aceleração média tem direcção e sentido da ⃗


∆v

Quando a aceleração média varia durante diferentes intervalos de tempo, torna-se útil
definir a aceleração instantânea.


∆v
A aceleração instantânea define-se como sendo o limite da razão quando ∆ t tende a
∆t
0.


∆ v d ⃗v
a⃗ i= lim =
∆t→0 ∆ t dt
Lançamento horizontal

Considerando um projéctil lançado com velocidade ⃗


v 0, de um ponto situado a uma dada
altura h, acima do solo.

Na horizontal teríamos o Movimento Uniforme pois sua velocidade seria constante.

Este facto justifica-se supondo que uma delas diz que a aceleração permanece constante
durante o movimento e está orientado para baixo. Logo a aceleração de gravidade não
tem componente ao longo dos eixos das abcissas, ou seja, a sua projecção vai ser igual a
zero por isso v x =v ox =v o dai que:

x=v o ∙ t

Na vertical o movimento é Uniformemente Acelerado, queda livre, pois aceleração no


eixo y é a gravidade. ay=g logo:
2
g ∙t
v y =g ∙t e y=
2

As coordenadas podem ser consideradas de equação paramétricas, cujo parâmetro é a


variável t. Na qual temos que eliminar o t.

Pode-se notar que trata-se de uma equação quadrática logo o gráfico vai ser uma
parábola.

1 2 2h
Tempo de queda h= ∙ g ∙ t queda ↔ t queda =
2 g

Alcance horizontal: x=v o ∙ t queda ↔ x=v o ∙


√ 2h
g

A Velocidade em qualquer instante dá-se por:

|⃗v|= √ v o2+ g 2 ∙ t 2

E o vector da sua velocidade será dado pelo ângulo α em qualquer instante:

tan α=
vo
g∙t
v
( )
↔ α^ =arctg o ↔ α^ =α(t )
g∙ t

O ângulo que o vector velocidade forma com o eixo y (ou com o eixo x) varia com o
tempo no decorrer do movimento.
Conclusão

Após o estudo, conclui-se que os fenómenos cinemáticos e a mecânica em si, é mais


presente e participante no nosso dia-a-dia mais daquilo que imaginamos, um simples
atirar uma bola para cima, a queda de uma manga, o simples rolar de um berlinde numa
superfície plana que está a uma certa altura até cair, é um evento que pode muito bem
ser estudado e representado.
Referências bibliográficas

✓ Popov,Oleg.Holmen,Gitte. Física 8ª classe, 2010

✓ ALONSO, M., FINN, E.J. Física. Addison Wesley. Espanha, 1999.

✓ TRIPLER, P. Mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica. Livros Técnicos e


Científicos (4ª edição), Volume-1, 1999.

✓ Veremachi, Amós, Cuamba, Mário J., Mecânica, Ensino à distância, universidade


Pedagógica.

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