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O sujeito poético neste poema está imbuído de uma missão divina, expressa através de uma entrega

total a Deus para uma "guerra santa". Sua missão é servir como um guerreiro sagrado, guiado pela
orientação e proteção divina representada pelo gládio concedido por Deus.
O estado de espírito do sujeito poético é de devoção profunda e consagração à causa divina. Ele se
sente honrado e preparado para enfrentar desafios, disposto a aceitar a vontade de Deus sem temer
o que o futuro possa trazer. O poeta expressa uma confiança inabalável na orientação e na força
espiritual recebida, o que lhe permite encarar qualquer adversidade com serenidade e coragem.
Há uma dualidade nesse estado de espírito: a calma exterior sob a luz do gládio contrasta com uma
febre interior, um desejo ardente por grandeza espiritual e uma busca por algo além do comum. No
entanto, essa febre não é de medo, mas sim de uma ânsia por cumprir o propósito divino com
determinação e entrega absoluta.
Em resumo, o sujeito poético se encontra em um estado de devoção, consagração e confiança na
orientação divina, pronto para cumprir sua missão como um guerreiro divinamente designado.

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