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Em ambos, o Senhor sempre será o bom Pastor que guia, sustenta e zela por todo
Seu rebanho e o conduz ao aprisco seguro. Todavia, essa certeza que o crente tem, por
vezes, é abalada pelos medos, anseios e dores no trajeto que lhe é proposto. E o que
fazer quando tais abalos chegam?
Algumas situações podem nos levar a estar do lado errado da história, seja
orgulho, ganância, soberba, autoconfiança, prepotência (as obras da carne).
O cristão deve prosseguir olhando para Cristo e firmados em seu poder pois ainda
que o presente seja doloroso ele tem a convicção de que o seu futuro é glorioso (2Co
4.16-18). Mesmo que o homem exterior se corrompa, o interior se renova de dia em dia,
pois a leve e momentânea tribulação, produz para nós, um peso eterno de glória mui
excelente, não atentando nós para as coisas que se vêem, mas, não que não se vêem,
pois as que se vêem são temporais, as que não se vêem são eternas.
Paulo, por amor a Cristo e a Sua igreja, trabalhou incansavelmente com ou sem
saúde, preso numa prisão ou livre pelas cidades, em viagens tranquilas ou tempestuosas
com naufrágios, abastado de suprimentos ou com escassez destes.
Após defender sua autoridade apostólica, apresentar seus sofrimentos por amor a
Cristo, Paulo começa a apresentar a sua dependência de Deus.
Ele sabia que as condições para enfrentar e suportar as duras investidas em suas
andanças não provinham de si, mas do Deus Poderoso que o comissionou e deu lhe
autoridade para ir em Seu nome levando o evangelho da salvação,sendo as suas
fraquezas permissões divina que lhe conduziram ao aprendizado sobre a total
dependência do poder de Deus em sua vida (Fl 4. 10-13).
Algumas soluções não são opções para quem crê no Senhor, tais como: Fuga,
morte, assassinato, esconder-se, etc.
A saída é dependência de Deus, pois, ela leva a segurança, perceba que o que
Paulo passou o levou a humildade e demonstrou o poder de Deus.
Glorie-se na visão espiritual, pois, Deus triunfa sobre todas as coisas e sobre o
humilde, o dependente de Cristo, repousa o poder de Deus.
CONCLUSÃO
O cristão que deseja glorificar a Deus a despeito das situações adversas que o acomete
deve buscar alcançar o nível de entendimento que o apóstolo Paulo teve nas duras
provações em suana jornada cristã.
Entender que a soberania de Deus é necessário para o exercício da fé cristãe para forjar
o caráter do crente; e por mais penoso que seja o caminho a percorrer, o cristão deve ter
a absoluta certeza de que Deus tem a sua vidasegura em Suas poderosas mãos, sendo
Ele, somente Ele, o detentor de todo o recurso necessário e suficiente para dar
prosseguimento a jornada que lhe é proposta, na certeza de que receberá todo o suporte
e amparo, ainda que o desfecho da situação não seja o esperado.
O cristão que alcançou o entendimento de que o sofrimento do tempo presente não se
compara com as glórias do por vir a serem reveladas, não colocará demasiada
expectativa neste mundo, viverá aqui como estrangeiro, um peregrino rumo ao seu
destino, a sua pátria celestial. O diabo e as suas investidas não paralisarão a sua
caminhada, antes, ainda que doendo na carne o “espinho", prossegue gloriando em sua
fraqueza porque sabe que a circunstância adversa não determina quem ele é em Cristo, e
tem a certeza de que a forma com que reage as investidas do inimigo, é o que determina
os seus passos seguintes, e que o nome de Jesus é glorificado em suas reações.