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A síndrome de burnout, é uma palavra de origem inglesa e quer dizer: aquilo que

parou de funcionar por total falta de energia. Também conhecida como Síndrome do
Esgotamento Profissional, segundo os conceitos da CID 10. Iniciou-se o tratamento do
assunto por volta de 1970.

Após os problemas de distúrbios do corpo físico (diabetes, hipertensão, etc.),


apareceram estudos sobre o problema emocional (depressão, pânico, etc.).

Atua nas áreas: esgotamento físico e psíquico, indiferença e perda de


personalidade e baixa satisfação profissional (ministerial).

As expectativas irreais do ministério podem causar esse tipo de problema, afinal,


queremos ver a coisa acontecer e, às vezes, não ocorre como imaginamos.

Alguns de nós, temos realidades diferentes, tipo trabalho x ministério (além de


trabalhar temos as demandas ministeriais) e até mesmo ministério x ministério
(sobrecarga pelo excesso de função assumida).

Todo seu ser é comprometido, os trabalhos consomem suas forças, e sua energia
vital é queimada não apenas pelo trabalho, mas por sua ausência de cuidado com sua
saúde e de priorizar seu bem-estar e dos que fazem parte de suas relações interpessoais,
como a família, parentes e amigos.

A família, Igreja e os membros trazem demandas que muitas vezes não são
possíveis de serem realizadas pelo pastor, e o próprio ministro tem questões pessoais
que são difíceis e não consegue resolvê-las, precisando ser acolhido e apoiado;

Não havendo pessoas de confiança para conversar, carecendo de instrução clínica


e de apoio psicológico, o pastor se silencia e quando passa a sofrer pelo esgotamento, e
vem a sofrer da síndrome de burnout e até outras patologias.

1 Timóteo 4: 16

Dados do Instituto Schaeffer confirmam esse pensamento com uma pesquisa feita
nos Estados Unidos que afirma que:

1) 70% dos pastores lutam constantemente com a depressão;


2) 71% estão “esgotados”;
3) 72% dos pastores dizem que só estudam a Bíblia quando precisam preparar
sermões;
4) 80% acredita que o ministério pastoral afeta negativamente as suas famílias;
5) 70% dizem não ter um “amigo próximo”.

Medidas para prevenir a Síndrome do Burnout ou até mesmo curá-la:

Defina pequenos objetivos na vida profissional e pessoal.

Participe de atividades de lazer com amigos e familiares.

Faça atividades que “fujam” à rotina diária, como passear, comer em restaurante ou ir ao
cinema.

Evite o contato com pessoas “negativas”.


Converse com alguém de confiança sobre o que se está sentindo.

Faça atividades físicas regulares. Pode ser academia, caminhada, corrida, bicicleta, remo,
natação etc.

Não se automedique nem tome remédios sem prescrição médica.

Muitas vezes pessoas extremamente zelosas, tementes e que trabalham de forma


intensa para o Senhor, podem ter o esgotamento, justamente, por servir em excesso.

Recentemente temos casos de pastores que são referências por sua teologia e
vida de total entrega ao Senhor que sofreram com esse problema, como John Piper e
Augustus Nicodemus.

Ouça pessoas ao seu redor, às vezes quem tem a síndrome, não percebe.

Vinde a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados (Mateus 11: 28).

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