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18º Estudo - Filhos de Deus Bem-Sucedidos e os Princípios do Reino

1ª Semana

Texto Base para Reflexão: “Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade,
e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-
aventurado (bem-sucedido) no seu feito” Tg 1:25.

Introdução

Se observarmos o contexto da sociedade moderna, veremos que as pessoas encontram-


se extremamente obcecadas em alcançar o sucesso em suas vidas. Ao analisarmos de forma
simples esta observação não há motivos para alarme, pois não há nada de errado em buscar
obter sucesso. Mas se é verdade que o sucesso é o objetivo máximo na vida das pessoas deste
século e se não há nada de errado com isso, porque então temos cada vez mais pessoas
frustradas, deprimidas e oprimidas em nossos dias, incluindo entre os que dizem seguir a Jesus
Cristo. Era de se esperar exatamente o contrário, pois quanto mais pessoas buscam algo, maior
também deveria ser o número delas a encontrá-lo.

O que diremos então: que o sucesso não pode ser alcançado ou não deve ser buscado?
A Bíblia nos ensina e mostra que a resposta para esta questão é um sonoro NÃO. É claro que o
sucesso está ao alcance dos filhos de Deus. A grande questão relacionada a este assunto em
debate não é exatamente o sucesso em si, mas o COMO alcançá-lo e, principalmente, o
PORQUÊ de buscá-lo tão intensamente.

I – Dois Reinos: Duas Formas Para Se Alcançar o Sucesso

Há sobre a face da terra uma guerra de dimensões épicas. Desde que Adão sucumbiu no
Éden ela é travada ininterruptamente. Jesus deixa isto muito claro em Mt 12:25-28. Esta
guerra é primordialmente espiritual, mas seus efeitos são claramente observados neste mundo,
quer seja no seio das nações, das instituições governamentais ou privadas, da família, da mídia,
do sistema religioso, econômico, judiciário ou qualquer outro que possa vir a sua mente neste
instante. Saiba: todos estão sob a influência desta guerra.

Contudo, o principal objetivo dela não são as instituições ou governos, pois estes são
simplesmente instrumentos para se manter o controle sobre o que realmente importa. O
objetivo primordial desta guerra é a conquista e o controle de nossa vida: mente e emoções.
Cada um destes dois reinos, o Reino de Deus e o reino das trevas, guerreiam para nos
manterem mentalmente e emocionalmente ligados aos seus propósitos (2Tm 2:26). Não é a toa
que uma única alma vale mais do que o mundo inteiro, pois um reino não pode existir sem
pessoas e estas são conquistadas individualmente.
Justamente porque estamos em guerra há também duas formas diferentes para
buscarmos e alcançarmos o sucesso em nossas vidas: seguindo as influências e sugestões do
reino das trevas ou segundo os princípios do Reino de Deus para seus filhos (Lc 11:23).

Devemos entender que alcançar o sucesso na vida é algo que ocupará a maior parte do
nosso tempo, ou seja, a maior parte de nossa existência sobre a terra. Portanto, isto é uma
questão muito importante nesta guerra. Pois se nos propusermos a alcançar o sucesso de
“qualquer maneira”, estaremos inevitavelmente vivendo os princípios do reino das trevas na
maior parte de nosso tempo e em conseqüência estaremos fortalecendo este reino sobre a terra.
Pode ser até que confessemos a Jesus como “Senhor” e Salvador de nossas vidas e
freqüentemos os culto e os grupos familiares assiduamente, mas se fizermos parte deste grupo
de pessoas que almeja o sucesso a qualquer preço, estaremos trabalhando na maior parte do
tempo para o reino das trevas – talvez até sem percebermos.

Alcançar êxito em nossos objetivos seguindo os princípios do Reino de Deus requererá


de nós perseverança e caráter, pois o mundo jaz no maligno e muitas são as propostas para
“facilitar” esta caminhada (I Jo 5:19). Mas se formos fiéis, nosso sucesso não será somente
para esta vida, mas ecoará na vida eterna com Cristo em seu Reino sobre a terra (I Co 15:19).

Pare por um minuto e reflita em como você tem se relacionado com o sucesso. Se
estiver a vontade partilhe suas conclusões com o grupo.

- Você tem se preocupado em aprender os princípios de Deus para o sucesso nas


diversas áreas de sua vida ou continua buscando-o da mesma maneira de antes de conhecer a
Jesus?

- Já se questionou se o que você está buscando é realmente o que Deus quer para você?
Qual o seu principal objetivo de vida (pense a longo prazo)?

- O que você estaria disposta a fazer para alcançá-lo? Melhor, o que você jamais faria
para alcançar o sucesso em sua vida profissional (por exemplo)? Estenda esta pergunta para as
todas as áreas de sua vida: familiar, conjugal, espiritual, ministerial, social, educacional, etc.

- Quais das áreas descritas acima você já detectou que necessitam ser alinhadas aos
propósitos do Reino de Deus para que você se torne um implantador eficaz de uma
mentalidade de Reino e de Governo sobre a terra?
2ª Semana

II – No Reino de Deus o Sucesso Está Delimitado Por Princípios Rígidos

Dentro do contexto bíblico a palavra mais utilizada para orientar o povo de Deus em
direção ao sucesso é “Bem-Aventurado”. Ela é citada noventa e oito vezes em toda a Bíblia e
praticamente todos estes versículos apontam para princípios do Reino que direcionam os filhos
de Deus para o sucesso em áreas específicas de suas vidas.

Para se obter êxito no Reino de Deus devemos estar sempre atentos aos princípios que
o próprio Deus estabeleceu – “Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra
de Deus e a guardam” Lc 11:28. Vários personagens bíblicos poderiam exemplificar esta
afirmação: Abraão, Isaac, Jacó, Davi, Josué, Gideão, Paulo, e muitos outros. Mas será difícil
encontrar alguém que tenha sentido de forma tão dolorida o quanto Deus preza pelos Seus
princípios do que Moisés.

Moisés foi um grande homem de Deus e podemos dizer que ele colheu um sucesso
fantástico em praticamente tudo que empreendeu em sua vida e ministério. Contudo, ele não
alcançou o que mais desejava em sua vida: entrar na terra que Deus havia prometido a Abraão,
Isaac e Jacó.

Mas porque Moisés não entrou na terra prometida se ele foi um homem de extremo
sucesso em seu ministério? Simples, ele quebrou um princípio importantíssimo estabelecido
pelo Senhor para Seus servos e que deve ser rigidamente observado, principalmente por um
homem na posição em que Moisés se encontrava. Este princípio chama-se obediência.

No episódio das águas de Meribá, Deus o havia orientado para falar a rocha (que
figuradamente representava a Cristo: o manancial de águas vivas) para que dela fluísse a água
que mataria a sede do povo de Deus. Mas em sua ira Moisés desobedeceu ao Senhor e no lugar
de falar a rocha, ele a feriu não só uma, mas duas vezes - Nm 20:1-12; Nm 27:12-14; Dt
32:48-52. O Senhor zela pelo cumprimento de seus princípios eternos e jamais ignora qualquer
deles, nem mesmo por amor a um grande servo como Moisés: Dt 3:23-27 “Também roguei ao
Senhor nesse tempo, dizendo: Ó Senhor Jeová, tu já começaste a mostrar ao teu servo a tua
grandeza e a tua forte mão; pois, que Deus há no céu ou na terra, que possa fazer segundo as
tuas obras, e segundo os teus grandes feitos? Rogo-te que me deixes passar, para que veja
essa boa terra que está além do Jordão, essa boa região montanhosa, e o Líbano! Mas o
Senhor indignou-se muito contra mim por causa de vós, e não me ouviu; antes me disse:
Basta; não me fales mais nisto. Sobe ao cume do Pisga, e levanta os olhos para o ocidente,
para o norte, para o sul e para o oriente, e contempla com os teus olhos; porque não passarás
este Jordão.”.
Deus foi duro com Moisés porque naquele episódio ele fortaleceu o reino das trevas
com sua desobediência, uma vez que a desobediência é a primeira evidência do poder deste
reino maligno sobre o homem, com o agravante de que ele fez isso diante de todo o povo.
Desta forma, Moisés não honrou sua posição diante do Senhor.

Neste episódio da vida deste grande homem de Deus podemos perceber claramente que
o Senhor não negocia seus princípios e que cabe a nós simplesmente nos submetermos a eles
para alcançarmos o sucesso em todas as áreas de nossas vidas. Para onde teria ido Moisés se
não tivesse desobedecido a orientação de Deus neste episódio? Teria alcançado o ápice do
sucesso em sua vida e ministério.

Observe com atenção e relacione as colunas abaixo, pense e debata sobre o que vem a
sua mente quando você lê cada uma delas como representantes de princípios balizadores do
sucesso em sua vida. Com quais você tem se identificado?

REINO DE DEUS MUNDO

Obediência Extravagância

Propósito Soberba

Honra Fama

Esforço Satisfação temporária

Humildade Descontrole

Simplicidade Desobediência

Auto-controle Facilidades

Realização plena Dinheiro

Reflita sobre o atual estágio das diversas áreas de sua vida (vida familiar, profissional,
ministerial, espiritual, etc) e responda: em que estágio você se encontraria em sua caminhada
rumo ao sucesso se aplicasse os princípios do Reino de Deus em sua vida em todos os
momentos?
3ª Semana

III – Construindo a Estrada Que Nos Levará ao Sucesso

Estradas são construídas com uma única finalidade: interligar dois ou mais lugares
distintos e distantes entre si, facilitando ao máximo o acesso a estes lugares.

Com esta definição em mente, podemos dizer, figuradamente, que há uma estrada que
deve ser construída e percorrida por cada um de nós que nos levará ou não para o sucesso nas
diversas áreas de nossas vidas espiritual, familiar, financeira, profissional, ministerial, etc. Se
ela for construída com os materiais corretos e de boa precedência nos garantirá um percurso
mais seguro até o tão almejado sucesso.

Entretanto, o grande problema encontra-se no fato de que nós mesmos é que iremos
construir as diversas estradas pelas quais percorreremos em busca de nossos objetivos. E isso
irá requerer de nós muito esforço, dedicação, perseverança e fé (Jo 20:29).

Assim como um engenheiro não constrói uma estrada da noite para o dia, nós também
não iremos construir nada de maneira tão rápida. Existem itens e características básicas na
construção de qualquer boa estrada que não se pode deixar de lado, tais como: um projeto
minucioso que contenha informações como largura e extensão, tipo de pavimentação, sentido
de fluxo, etc. Sem dados como estes a estrada pode até existir, mas provavelmente vai ligar
nada a lugar algum. No que resultará em perda de tempo, mão de obra e recursos financeiros.

a) O Projeto
O projeto da construção de uma estrada, como citado anteriormente, é o documento
embasado em rigorosas normas que regulam a construção civil. Ele contêm toda a descrição do
que será feito. Isto possibilita um planejamento adequado de recursos e, principalmente, do
tempo. Nossos projetos também devem estar embasados na norma máxima que rege a vida de
um cristão, a Palavra de Deus. Ela contém orientações específicas para o desenvolvimento de
todos os projetos possíveis e imagináveis da vida dos filhos de Deus.

Vale ressaltar que as vezes podemos construir um excelente projeto para uma
determinada área e um péssimo para outra. Devido a este fato colhemos sucessos em algumas
áreas e fracassos em outras. Mas o propósito do Reino de Deus é que sejamos bem sucedidos
sempre e por isso ela nos exorta a atentarmos somente nos caminhos de Deus (Dt 30:16).

- Planejamento

Um bom projeto deve inicialmente ser planejado da forma mais minuciosa possível.
Quantas vezes iniciamos a caminhada rumo a algum objetivo em nossas vidas sem nos
sentarmos e avaliarmos o “como” iremos fazer. Jesus em certa ocasião disse aos seus
discípulos: “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular
as despesas, para ver se tem com que a acabar? Para não acontecer que, depois de haver
posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele,
dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar.” Lc 14:28-30. Isto significa que
dentro daquilo que está a nosso alcance, embasados nas informações, revelações ou
conhecimento que esteja a nossa disposição, devemos planejar nossos objetivos. O
planejamento em muitas ocasiões nos livra de situações embaraçosas e, em alguns casos,
desesperadoras e irreversíveis.

Talvez alguém diga: é impossível planejar 100% de como alcançaremos nossos


objetivos. Isto é correto! Pois a vida é dinâmica e não temos uma bola de cristal que nos avise
dos imprevistos durante todo o caminho. Mas, se nós planejamos algo e ocorreu um
imprevisto, talvez tenhamos que alterar 20% ou 30% de nosso projeto inicial. O que significa
que os outros 80% ou 70% não foram jogados fora, ainda permanecem intactos. Mas se não
planejamos nada, inevitavelmente começaremos do zero e a conseqüência real disto é
frustração, perda de recursos financeiros e tempo.

Imagine um indivíduo que não sabe qual curso superior irá fazer e resolve iniciar um
somente porque um grande amigo vai fazê-lo. Após alguns anos de curso ele descobre que não
tem a menor aptidão para tal profissão e decide desistir do curso e engajar em outro qualquer.
Esta não é uma situação difícil de imaginar e talvez alguns de nós conheçamos pessoas que
passaram por esta situação. O que aconteceu com este indivíduo? Perdeu anos de sua vida,
recursos e se frustrou simplesmente porque não planejou. Será que teria sido tão difícil buscar
informações sobre o curso em questão, conversado com pessoas com experiência nela, ter feito
teste de direcionamento profissional, etc. Na verdade ele estava construindo uma estrada que
não era para ele percorrer depois.

Temos muitas estradas para construir em nossa caminhada e se não ganharmos tempo
planejando cada uma delas, estaremos jogando nosso limitado tempo pela janela. Uma das
coisas mais preciosas que temos é o nosso tempo, pois ele não pode ser recuperado. Dinheiro,
relacionamento e conhecimento podem ser recuperados se os utilizamos de forma relapsa, mas
o tempo jamais retrocede. O apóstolo Paulo nos exorta em Efésios a remir o nosso tempo, ou
seja, planejá-lo da melhor maneira possível e ainda diz que quem faz tal coisa é sábio - Ef
5:15-17 “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Por isso não sejais insensatos, mas entendei
qual seja a vontade do Senhor.”.

Quais atitudes podemos implementar em nossa vida visando planejar nossos objetivos?
4ª Semana

Vimos que o planejamento é essencial para alcançarmos nossos objetivos. Mas ele por
si mesmo não garante o sucesso, pois ainda necessitaremos do primordial.

- Alinhamento Espiritual

O versículo de Ef 5:17 “Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a
vontade do Senhor.” - nos mostra esta característica primordial que deve embasar todos os
nossos projetos de vida. Infelizmente, na maioria das vezes, não damos muita importância a
este princípio, e por isso começamos a construir errado. Contudo, este princípio divino é o
terreno firme onde iremos construir. O alinhamento espiritual dos nossos projetos com os
propósitos de Deus é sem dúvida a forma correta de iniciarmos a busca por realização plena.
Grande parte de nosso sucesso final dependerá de como começamos: se dentro ou fora da
benção de Deus (Sl 34:8 / Sl 84:12).

A passagem de Ef 5:17 deixa claro que não nos basta remir o tempo, mas que a forma
certa de planejá-lo é se engajando somente em projetos que estejam debaixo da aprovação
divina, ou seja, devemos estar alinhados espiritualmente com os propósitos do Reino de Deus.
Na verdade este deve ser nosso primeiro passo. Buscar ao Espírito Santo para receber
orientação e direção. Conhecer a vontade do Senhor para tomarmos a próxima decisão.

- Senhor, é seu desejo para minha vida que eu curse esta universidade?

- Senhor, é seu desejo para minha vida que eu namore ou me case com esta mulher?

- Senhor, é seu desejo para minha vida que eu aceite este emprego?

- Senhor, é seu desejo para minha vida que eu ande com estes “amigos”?

- Senhor, é seu desejo para minha vida que eu seja um ministro do evangelho?

Para cada resposta positiva iniciaremos a construção de uma nova estrada com o
objetivo de chegarmos a realização de todo o potencial que Deus depositou em nosso interior.
Foi Ele quem nos fez, Ele nos projetou primeiro, com um propósito individual e único.
Portanto, ninguém melhor do que Ele para saber quais estradas devemos construir e nos
orientar neste longo processo. E o melhor: se agirmos assim, jamais estaremos fortalecendo o
reino das trevas sobre a terra, pois estaremos sempre no centro da vontade de Deus para nossas
vidas (Sl 40:4).

Muitas pessoas acreditam que trabalhar em favor do Reino de Deus é somente pregar,
estudar a Bíblia, ir aos cultos, aos grupos familiares, etc. Mas isto não é mentalidade de Reino.
É claro que devemos fazer todas estas coisas de todo nosso coração, mas Jesus fortalecia e
estabelecia o Reino ainda que não estivesse pregando ou ensinando as multidões. Talvez Deus
não lhe tenha chamado para pregar o evangelho investido de um ministério de governo dentro
do Corpo de Cristo, mas se Ele lhe chamou para ser um médico, seja um médico de Reino: ao
exercer a sua profissão, que você seja excelente em tudo o que faz, seja honesto, honrado,
verdadeiro, santo e reto em todas as coisas. Pregue com seu testemunho de vida. Isto trará mais
resultados para o Reino de Deus do que se você forçar algo para o qual Deus não o chamou.

Não briguemos contra Deus, pois com certeza sairemos nocauteados, talvez não no
primeiro round, pois Ele é misericordioso, mas quantos mais rounds lutarmos, mais tempo
perdemos. É muito melhor lutar com Ele, ao Seu lado, estabelecendo o Seu propósito eterno
nas diversas áreas de nossas vidas.

Um grande exemplo deste estilo de vida foi o Apóstolo Paulo, em certa ocasião ele
declarou a um grupo de cristãos que o exortava a não subir para Jerusalém, pois temiam que
ele fosse preso e morto: “Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o
coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo
nome do Senhor Jesus. E, como não podíamos convencê-lo, nos aquietamos, dizendo: Faça-se
a vontade do Senhor” At 21:13-14. Paulo sabia pelo Espírito de Deus que deveria ir a
Jerusalém, portanto continuou a construir a estrada de seu ministério apostólico debaixo do
princípio da obediência. Era o propósito de Deus que estava em primeiro plano na vida dele e
por isso Paulo foi uma referência de sucesso em todas as áreas de sua vida. Ele sabia que
quando se está alinhado com o Reino de Deus até a morte é sinônimo de sucesso (Ap 14:13).

Em todos os objetivos que propôs Paulo foi bem-sucedido. O segredo é simples, o


mesmo de Jesus (Jo 8:28): não fazia nada que não via o Pai fazer, ou seja, não se movia
enquanto Deus não ordenava (At 16:5-10). Paulo foi alguém extremamente alinhado
espiritualmente com os propostos do Reino de Deus.

Sim, um princípio simples de entender, porém extremamente difícil de colocar em


prática continuamente. Mas difícil não significa impossível. Pelo poder em nós depositado pelo
Espírito Santo somos capacitados para buscar este nível de vida em Cristo.

Conclusão

Sempre objetivamos coisas boas para nossas vidas e isto é lícito. Mas melhor do que
buscarmos riqueza, fama, prazer ou satisfação temporária é compreendermos que estamos em
guerra contra um reino maligno que deseja nos conquistar diariamente. Nossa mente deve estar
sempre direcionada no projeto de Deus para nós. Devemos praticar aquilo que ouvimos do
Senhor, seja pelo estudo pessoal da Palavra ou pela orientação e ensino vindos de homens
levantados por Ele.
Os princípios de Deus devem ser respeitados. São rígidos, mas estão estabelecidos para
proteção daqueles que os cumprem. Não há na história humana alguém que tenha obedecido
aos princípios estabelecidos por Deus que não tenha recebido o seu galardão (Sl
37:25). Atentos à guerra e debaixo de obediência, planejemos nossos objetivos debaixo da
benção do nosso maravilhoso Deus (Sl 106:3).

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