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Município de Cacuaco – Luanda

Outubro de 2014
Município de Cacuaco – Luanda
Prefácio
Em uma página o Administrador do Município vai redigir o prefácio do PMDS descrevendo a visão do
município sobre a melhoria da saúde da população sob o lema “Mais e Melhor Saúde” numa perspectiva
a médio prazo. O prefácio do PNDS 2012-2025 poderá servir como fonte de inspiração.
Nota: o prefácio deve ser redigido no fim de todo o Plano estar redigido.

Administrador Municipal de Cacuaco

1
Índice
Prefácio 1
Abreviaturas 1
Equipa de Trabalho 1
Introdução 2
1.1 Caracterização Física e Demográfica do Municipio 2
1.1.1 Localização Geográfica 2
1.1.2 Superficie e Fronteiras 2
1.1.3 Divisão Administrativa 2
1.1.4 Clima 3
1.1.5 Hidrografía e Recursos Naturais 4
1.1.6 Vegetacao e Fauna 4
1.1.6 Riscos Ambientais Notorios 5
1.1.7 Agropecuarias e Pescas 5
1.1.10 Dados Demográficos 6
1.2 Caracterização Institucional do Municipio 7
1.2.1 Composição da Equipa da Repartição Municipal de Saúde 7
1.2.2 Autoridades Tradicionais 8
Existe em princípio uma comissão de moradores por bairros. Ao numero de bairros referidos por
cada comuna, corresponde um igual numero de comissão de moradores. 8
1.2.3 Sociedade Civil 9
1.2.4 Sector Privado 9
1.2.5 Parcerias 10
1.3 Determinantes Sociais da Saúde 11
1.3.1 Educação e cultura 11
1.3.2 Habitação 12
1.3.3 Água 14
1.3.4 Saneamento 15
1.3.5 Energia 16
1.3.6 Proteção Social 17
1.3.7 Acesso, Transportes e Comunicações 17
1.3.8 Políticas Transversáis 18
1.4 Perfil Sanitário do Municipo 19
1.4.1 Malária 21
1.4.3 Doenças Respiratórias Agudas 22
1.4. 9 Febre Tifóide 23
1.4.7 Infeções de Transmissão Sexual 24
1.4.10 Doenças negligenciadas 25
1.4.4 Tuberculose 26
1.4.5 Sarampo 28

1
1.4.6 VIH e SIDA 29
1.4.8 Cólera 30
1.4.9 Lepra 30
1.4.11 Saúde Materna e Infantil 31
Existe apenas 1 centro de suplementação nutricional, sito no CSR de Cacuaco, onde labutam 4
enfermeiras treinadas no atendimento das crianças com malnutrição. 35
1.4.12 Doenças crónicas não transmissíveis 35
1.5 Serviços de Saúde e Sistema de Gestão36
1.5.1 Infraestruturas 36
1.5.2 Recursos Humanos 45
Necessidade de se completar a tabela 48
1.5.4 Medicina Tradicional 48
1.5.5 Sistema de Informação 48
Anexos 50
Tabela 45: Serviços do Pacote Básico oferecidos no município 50
2.1 Programa 1: Programa de Prevenção e Luta Contra as Doenças
57
Projecto 2: Prevenção, controlo e eliminação da Malária. 60
Projecto 3: Prevenção e controlo do VIH/SIDA e da Sifilis 62
Projecto 4: Prevenção e controlo da Tuberculose 65
Projecto 6: Prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas 67
Projecto 7: Prevenção, controlo e eliminação da Lepra 68
Subprograma de prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública 69
Projecto 8: Prevenção e resposta às epidemias 69
Subprograma de prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública 71
Projecto 8: Prevenção e resposta às epidemias 71
Subprograma de doenças crónicas e doenças não transmissíveis 72
Projecto 9: Prevenção e tratamento de Doenças crónicas e não transmissíveis (DCNTs) 73
Projecto 12: Prevenção e Tratamento da doença de células falciformes 75
Projecto 13: Prevenção e tratamento das doenças de nutrição 77
Projecto 15: Prevenção e tratamento de doenças buco-oral 79
Projecto 18: Prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto-
juvenil 81
Projecto 19: Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de rastreio a
adolescentes 85
Section 1. PROGRAMA DE CUIDADOS PRIMÁRIOS E ASSISTÊNCIA HOSPITALAR 87
Subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis 88
Projecto 21: Promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis 88
Projecto 25: Informação, educação e Comunicação para Saúde 89
Metas 89

2
Projecto 26: Saúde Escolar 91
Subprograma da operacionalização da prestação de Cuidados Primários e de Serviços de Saúde 92
Projecto 28: Municipalização da atenção primária (cuidados primários) 92
Projecto 33: Gestão dos Resíduos Hospitalares e de serviços de saúde 96
Subprograma de gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios 97
Projecto 36: Gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios 97
Section 2. PROGRAMA DE PLANEAMENTO, GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE
RECURSOS HUMANOS 99
Subprograma de planeamento e gestão de recursos humanos 99
Projecto 38: Planeamento e Fixação de Recursos Humanos em saúde 99
Subprograma de desenvolvimento de recursos humanos 101
Projecto 44: Formação permanente 101
Section 3. Gestão e ampliação de infra-estruturas sanitárias 103
Subprograma de gestão e ampliação da rede sanitária 103
Projecto 47: Gestão e Ampliação de Infra-estruturas Sanitárias 103
Subprograma de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística 105
Projecto 48: Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística, sector farmacêutico e
dos dispositivos médicos 105
Section 4. Programa de desenvolvimento do sistema de informação e gestão
sanitária 107
Projecto 51: Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões
estratégicas, e ao planeamento 107
Projecto 52: Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a eventuais
surtos e epidemias 108
Section 5. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO QUADRO INSTITUCIONAL 111
Subprograma da Inspecção Geral de Saúde 112
Projecto 54: Inspecção Geral de Saúde
112
Section 6. 3. Quadro de execução 114

3
Abreviaturas

ACS Agentes Comunitários de Saúde


ACT Anti maláricos Combinados
AM Administração Municipal
AT Aconselhamento e Testagem
BCG Bacillus Calmet-Guérin
CONU Cuidados Obstétricos e Neonatais
CPN Consulta Pre Natal
CPS Cuidados Primários de Saúde
DCNT Doenças Crónicas não Transmissíveis
DNME Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos
DNRH Direcção Nacional de Recursos Humanos
DNSP Direcção Nacional Saúde Pública
DOTS Directly Observed Treatment Services (Tratamento sob Observação Directa)
DPS Direcção Provincial da Saúde
DRA Doenças Respiratórias Agudas
GEPE Gabinete de Estudos Planeamento e Estatística
H1N1 Influenza A (Gripe Aviaria)
HG Hospital Geral
HPL Hospital Psiquiátrico de Luanda
IEC Informação Educação e Comunicação
ITS Infeções de Transmissão Sexual
LNME Lista Nacional de Medicamentos Essenciais
M&A Monitoria e Avaliação
MB Multibacilares
MCN Mecanismo de Coordenação Nacional
MDR Multidroga Resistência
MDT Medicamentos Para a Terapia Combinada
MED Ministério da Educação
MINSA Ministério da Saúde
OGE Orçamento Geral do Estado
OMA Organização da Mulher Angolana
ONGs Organizações Não Governamentais
OSC Organizações da Sociedade Civil
PAV Programa Alargado de Vacinação
PFA Paralisia Flácida Aguda
PID Pulverização intra-domiciliar
PMDS Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário
PNCM Programa Nacional de Controlo da Malária
PNDS Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário
PNLCT Programa Nacional da Luta Contra a Tuberculose
PTV Prevenção da Transmissão Vertical de VIH
PVVIH/SIDA Pessoas vivendo com VIH e SIDA
RMS Repartição Municipal de Saúde
SIDA Síndrome de Imunodeficiência Adquirida
SIS Sistema de Informação Sanitária
SMNI Saúde Materna e Neonatal Infantil
TARV Tratamento Anti-Retro Viral
TB Tuberculose
THA Tripanossomíase Humana Africana
TIP Tratamento Intermitente e Preventivo da Malária
VIH Vírus de Imunodeficiência Humana

1
Resumo
Esta parte deverá ser redigida após todas as secções posteriores estarem redigidas.

1. Introdução

2. Perfil Sanitário do Município

3. Objectivos do PMDS 2013-2017

4. Metodologia

5. Estrutura e conteúdo do PMDS 2013-2017

6. Principais estratégias do PMDS 2013-2017

7. Quadro geral de execução (custos e fontes de financiamento)

8. Mecanismos de execução, seguimento e avaliação

1
Equipa de Trabalho
Repartição Municipal de Saúde (RMS) Cacuaco Facilitadores:
1. Joana da Glória Silva, Directora 1. 2. Ana Diaz, ForçaSaúde/USAID
2. VíctorTeca, Chefe da Secção de Saúde Pública 2. Dr. Ndoza Luwawa, ForçaSaúde/USAID
3. Francisco Nkole, Chefe Secção Financeira 3. Rosa Matias, GEPE/MINSA
4. Graça Sousa Fernandes, Recurso Humanos 4. Preciosa Muke Mussole,
5. Mayifuila Antónica, Chefe Saúde Reprodutiva ForçaSaúde/USAID
6. Dinis Mangonda, Técnico Estatística
7. Domingos Dinis Jacinto, Vigilância
Epidemiológia
8. Ana Alfonso, Secretaria

Revisores:
1. Dr. Isilda Neves, DPS Luanda
2. Dr. Filismina Neto, DPS Luanda
3. Dr. Renato Palma, DPS Luanda
4. Dr. Belkys Cecilia, Cooperação Cubana
5. Dr. Luis Bolanos, ForçaSaúde/USAID
6. Dr. Adelina Nobre, ForçaSaúde/USAID

Acrescentar os nomes e funções das pessoas


epresentantes dos sectores que foram consultados para
a elaboração deste documento na Administração
Municipal, Repartição de Educação, MINARS etc.

1
Introdução
1.1 Caracterização Física e Demográfica do Municipio
1.1.1 Localização Geográfica
O Município de Cacuaco situa-se geograficamente a norte da Província de Luanda, Latitude:
8° 45' 24.6" (8.7568°) Sul e Longitude: 13° 30' 3" (13.5008°) Leste. É uma região que faz parte da
provincia de Luanda e cuja sede municipal encontra-se acerca de 15 km do centro da cidade capital
Luanda, ficando no trajecto de Luanda para o norte do país.

1.1.2 Superficie e Fronteiras


O município tem uma superficie territorial de 572 Km ², com uma densidade populacional de 1.479
habitantes por Km2. Os limites fronteiriços do município são: a Este com o Rio Dande no Municipio do
Dande e o municipio de Icolo e Bengo, através de comuna da Funda; a Sul com o município de Viana,
através do Bairro Belo Horizonte e Mulenvos de Baixo (Estrada da Recolix); e a Oeste com municipio do
Cazenga, através dos Bairros Cdte Bula, Combustiveis e a Petrangol (Comuna do Kicolo): e o Distrito do
Sambizanga (comuna do Kicolo) e Oceano Atlântico (Comuna do Cacuaco Sede e Kicolo).

1.1.3 Divisão Administrativa


O município é constituído por três (3) comunas e (57) bairros. As comunas são: Comuna Sede de
Cacuaco, Comuna do Kicolo e Comuna da Funda.

2
Tabela 1: Total de bairros e estimativa populaçional por comuna
Populacao
Comuna Bairros
DPSL Administração
Cacuaco Sede 17 144.656 179.736
Funda 25 75.289 108.183
Kicolo 15 659.834 686.560
Total 57 845.941 971.479
Fonte: Relatorio 2013 da Administração Mun. de Cacuaco e Entrevistas com pessoal da RMS Cacuaco

Fora dos dados esperados do Censo 2014 recém-efectuado em Angola, foram considerados, por razoes
operativas, os dados utilizados pela DPSL, conforme a tabela acima, fora dos dados fornecidas da
Administracao Municipal.
Apresentar Informacao sobre o número de óbitos (REGISTO CIVIL, IDADE, SEXO, E CAUSAS Populacoes
isoladas e de difícil acesso nomeadamente Maiombe, Kuta, Terra-Branca, Paraiso, Belo Horizonte, Belo
Monte etc) DADOS POPULACIONAIS?

Comuna Sede:
Esta Comuna, caracteriza-se como área urbana e possui uma superfice e territorial de 175Km ², uma
população estimada em 144.656 habitantes. Administrativamente, está composta por 17 bairros,
nomeadamente: Bairros da Policia, Hotanganga, Cerâmica, Imbondeiros, Salinas, 4 de fevereiro, 17 de
Setembro, Vidrul, Kifangondo, Bate Chapas, Pescadores, Barra do Bengo, Nazaré, 20 de Outubro, Vila
de Cacuaco, Musseque Capari e Forno do Cal.

Comuna da Funda:
É considerada como área rural, tem uma extenão territorial de 240Km ², com uma população estimada
em 75.289 habitantes. A sede administrativa é a Funda e compreende 25 Bairros: Kilunda, Camicuto l,
Camicuto ll, Caop Nova, Caop Velha, Fazenda Experimental, Hengue, Muculo, Cowboy, Terra Branca,
Havemos de Voltar, Cazulo sede, Cazulo Estrada, Mutamba Kahango, Rio Seco, Mulundo, Catondo,
Sepa do Bengo, Sequele, Kuta, Paquete, Km 30, Fortim, Calilongue, Funda sede.

Comuna do Kicolo:
É igualmente suburbana, possui uma superficie territorial de 157Km ², com uma população estimada
em 659.834 habitantes. A sede administrativa situa-se no Bairro do Kicolo, mais propriamente
seguindo pela estrada directa do Km 14. Divide-se em 15 Bairros: Combustíveis, Comandante Bula,
Cardoso, Bandeira, Compão, Kicolo Sede, Cawelele, Cemitério 14, Candua, Boa Esperança lll, Ndala
Muleba, Paraiso e Mulenvos de Baixo, Augusto Ngangula e Belo Horizonte.

1.1.4 Clima
O municipio tem um clima tropical e seco, visto encontrar-se próximo de Luanda, que é uma região
árida, porém o clima da região também é influenciado pela proximidade do mar, pela corrente fria de
Benguela, não sendo demasiado quente mas sim húmido.
A estação chuvosa ocorre entre Outubro e Abril, de um ano para outro (cerca de 7 meses.)
A temperatura média anual está compreendida entre 25ºC a 30ºC (graus centígrados), em Julho e
Agosto atinge os 23ºC, já na orla marítima a temperatura é ligeiramente superior, podendo atingir os
25ºC.

3
Durante a época das chuvas aumentam os
casos de paludismo consequente a
proliferação dos mosquitos com os seus
reservoirs/criadouros nas aguas
estagnadas, pneus velhos, latarias xxxxxxx;
assim como as doenças diarreicas, com a
abundancia dos lixos e moscas…..Por outro
lado, os acessos as unidades sanitárias
também são afectadas, através dos
charcos, buracos não tapados e ravinas.
Durante a época seca aumentam as
doenças respiratórias na população.
Fonte: Relatorio 2013 da Administração
Municipal do Cacuaco.

Ilustração 1
1.1.5 Hidrografía e Recursos Naturais
Os principais recursos naturais do município são o río Bengo, o Oceano Atlântico e a Lagoa da Kilunda
os quais permitem a pesca artesanal principalmente em tres areas distinctas. Além destes recursos, o
solo dispõe de recursos inertes tais como a terra vermelha, burgal, argila e calcário, pedra).
Estes recursos tem sido explorados para obras de construção, fabrico do cimento com o calcário
(Cimangol). Os produtos da pesca tem servido para a consumo alimentar e comercialização.
Fonte: Administração Municipal do Cacuaco 2013

1.1.6 Vegetacao e Fauna


A abundancia de espaços verdes, arvores (imbondeiro) plantas, arbustos nota-se na comuna da Sede,
principalmente nos bairros da Kigangondo, Bairro 4 de Fevereiro, Vidrul e na orla marítima e Barra do
Bengo e ao longo da Via Expressa Cacuaco – Viana.
Na comuna da Funda, destacam-se sobretudo espaços cultivados,horticulas, bananeiras etc. Existem
muitos caes vadios, principalmente na
Comuna do Kicolo, consoante as fortes
concentrações populacionais, havendo de
necessidade de se incentivar a domesticação
e captura dos mesmos, e tendo em conta da
disponibilidade de um canil/gatil na comuna
da Funda. Foi registado um total de 2.198 casos
de mordeduras de caes vadios, cujas as varias
espécies vacinadas incluem os canídeos (5.064),
felinos (48) e simioes (29), segundo o Relatorio
2013 da Administracao Municipal.
As areas com escassa vegetação são na
Comuna de Kicolo, centralidade de Cacuaco, Ilustração 1: Aspecto da Rua principal da Coracao administrativo de
alem das areas do Belo Monte, Pedreiras. Cacuaco

De referir as areas do Marco Historico e do coracao administrativo principal do Municipio, que pautam
pela beleza das arvores/acácias e palmeiras ao longo das ruas adjacentes.

4
1.1.6 Riscos Ambientais Notorios
• Fabrica da Cimangola por estar localizado em zona habitacional, o que polui o ambiente.
• Lagoa da Kilunda com a presença de vibrião colérico, deposiçao de lixo ao redor da lagoa, fezes
humanas e presença do caracol na transmissão de Shistossomiase em toda a comuna da Funda.
• Várias valas de drenagen com lixo abundante e não desassoriadas (limpas) grandes criadouros de
mosquitos implicados na transmissão da malária, dengue, chicungunya e febre amarela.
• Existem áreas identificadas como de grande risco (perto da orla marítima) de promiscuidade sexual
e de transmissão de doenças ligadas às ITS que tem merecido acções esporádicas de educação
para a saúde, através de palestras e distribuição de preservativos.
• Fraco abastecimento de água potável e saneamento básico sobretudo na comuna da Funda, Belo
Horizonte, Boa Esperança III, Dala Mulemba, Augusto Ngangula e Bandeira, propiciando o
surgimento de doenças de transmissão hídrica e de transmissão fecal-oral.
• Escassez de latrinas/balnearios em certos locais públicos de grandes concentrações populacionais,
havendo necessidade de se colocar os mesmos por exemplo nas paragens (Tecnocarro, Desvio da
Cimangola, Balumuca, Verdinha etc).
• Alto riso de atropelamentos e de acidentes devido a falta de passagens aéreas em alguns locais da
via rápida, tais como na Tecnocarro, desvio da Cimangola, Vila de Cacuaco (paragem do tanque).
• A pesca artesanal que é feita ao longo do mar sem as mínimas condições higienico-sanitárias.
• Crescimento anárquico do bairro perto do Aterro Sanitário dos Mulenvos, onde sao processado os
resíduos sólidos domésticos e hospitalares, e que constituem um risco para a saúde da população.
Incluir número de famílias em risco.
• Deficientes condições de salubridade afectanto a comercialização dos produtos agro-alimentares.

1.1.7 Agropecuarias e Pescas


No município pratica-se a pesca artesanal e a agricultura especialmente para a produção de mandioca,
milho, tomate, cebola, beringela, couve entre outros legumes para o auto consumo e venda,
principalmente nas areas da Funda e Quifangondo, em benefício da população do municipio e do resto
da Provincia de Luanda.
No que toca aos recursos pecuários, o município conta com aviários, gado bovino, ovino, caprino e
suíno geridos por empresas de tamanho médio e singular.
Existem vários locais de comercialização dos produtos agro-pecuários e pescas, nomeadamente
mercados, talhos, peixarias com condições nem sempre optimas de salubridade, além de vários
supermercados surgindo paulatinamente.
As salinas outrora bastante activas na produção de sal foram recentemente desactivadas, consequente
a inundação pelas águas do mar.

Foram registados em 2003, e segundo o Relatorio da Administracao de Cacuaco de 2013, um total de


14 cooperativas (1.711 pessoas com 486 mulheres), 194 Associações (51 mulheres), 74 Agricultores
industriais, 3.200 familias camponesas (dos quais 1.059 mulheres e 95 Empresas Agricolas.
Privadas), que participam no desenvolvimento do sector e prestam apoio solidário. Segundo a
EDA/Cacuaco citada no mesmo Relatorio, os esforços de mecanização agricola privada permitiram
semear cerca de 600 hectares, fora dos 80.9 hectares manualmente semeados pelas famílias
camponesas, tendo gerado os vários produtos abaixo.

5
Tabela 2: Produtos de exploracoes agricolas familiares em Cacuaco, 2013
Mandioca 784
Batata doce 455,3
Milho 1435,4
Feijao 13,6
Fruticolas 2
Das exploracoes agrícolas familiares, foram produzidos em 2013, 5586 hectares de mandioca, 2995
de batata-doce e milho, 21,8 de Feijao, 2068 de Amendoim e 2576 de Milho.

Tabela 3: Produtos agropecuarios em Cacuaco por Fazendas, 2013


Bovinos/Caprinos/Ovin Aves
Fazenda Ovos/ano
os poedeiras
Avidande 20.977 312.630
Granja avícola da Funda 21.086 567.000
Meu Sol 14.166 223.290
Familia Sagrada 20.135 405.320
Sociave 7.800 141.880
Avicaop 21.086 567.060
Mengue 11.010 515.700
Total 135.152 2.738.680
Fonte: Relatorio da Administracao Municipal de Cacuaco, 2013.

Produtos agrícolas diversas foram comercializados pelo PAPAGRO em Novembro 2013, no valor total
de 4.443.300 Kz, dos quais mais de 81% decorrentes da venda da cebola.
Em relação ao pescado, 60.139 kg de Tilapia (Cacusso) foram extraídos, alem do Bagre, Tainha,
Seguilhao e Mussolo (quantidades não definidas). Alem disso e dos 249.661 Kg de espécies capturadas,
a sardinha emergiu com 136.677 Kg (mais de 50%), alem da Merma e Cachuchu (mais de 12% cada). De
destacar a Cooperativa de Pesca Artesanal Kilamba Kiaxi, com 50% das quantidades (Kgs) capturadas
por toda a Frota Artesenal Maritima (Relatorio 2013 da Administracao Municipal).

1.1.10 Dados Demográficos


Em termos demográficos, o município conta com uma população estimada em 971.479 habitantes e é
constituída maioritariamente por Ovimbundos, Kimbundos, Bakongos e outras etnias.

A maioria vive em áreas peri-urbanas, como resultado do êxodo populacional registado durante o
período de guerra que o País viveu. Como consequência surgiu o grande mercado informal do Kikolo,
inicialmente com produtos de construção civil e actualmente com um comércio mais diversificado. Está
situado numa área pantanosa e no período das chuvas se formam grandes charcos, tornando a
comercialização em condições de insalubridade. A comuna do Kicolo é a mais densamente habitada
com 74% dos habitantes do municipio, seguida pela comuna Sede com 17,1% e Funda com 8,9%.

Existem no município quatro cemitérios: Catorze/Mulembas (com 425.000 m2 ), Funda (320.000 m2) e
Quifangondo (este ultimo encerrado), alem de alguns informais/clandestinos (Kilunda).
A morgue municipal se encontra em areas adjacentes do Hospital Municipal, aguardando porem a sua
abertura.
Fonte: Administração Municipal do Cacuaco, 2013

Densidade populacional:
A densidade populacional do Município corresponde a 1.479 habitantes/km2.

6
Tabela 4: Dados Populacionais do município
Estimativas Populacionais do Grupo Alvo
Mulheres Pop. Viven.
Total Crianças Crianças <5 Mulheres
Comunas <1 ano (15-45 com
População 6-59 meses anos Grávidas
anos) VIH/SIDA
Coef: 1 4,3% 17,9% 20% 21% 5% 1,9%
Cacuaco 144.656 6.220 25.893 28.931 30.378 7.233 2.748
Funda 75.289 3.237 13.477 15.058 15.811 3.764 1.430
Kikolo 659.834 28.373 118.110 131.967 138.565 32.991 12.537
Total 845.941 36.376 151.423 169.188 177.648 42.297 16.073
Fonte: Estimativa populacional: Direcção Provincial de Saúde de Luanda (DPSL);
coeficientes: Kit 5 de elaboração dos PMDS, MINSA.
Coeficiente de VIH/SIDA: Instituto Nacional de Luta contra o VIH e SIDA (INLS).

Não obstante a existência de um outro dado da


população total fornecida pela Administracao
Municipal, foi considerado o dado da DPSL/PAV.

No seio da população total do municipio,


ressalta-se a existência de grupos populacionais
em areas isoladas ou de difícil acesso, com
ausência de infrastructuras sociais básicos, tais
como o Bairro Belo Monte localizado na via
expressa Cacuaco/Viana, e onde residem mais
de 10 mil habitantes, nos seus sete sectores
(Portalangola, Junho 2014).

1.2 Caracterização Institucional do Municipio


1.2.1 Composição da Equipa da Repartição Municipal de Saúde

A Repartição Municipal da Saúde é parte dos


órgãos da Administração Municipal encarregue
de assegurar a execução das competências
sanitárias do Município. Ela depende orgânica,
administrativa e funcionalmente da
Administração Municipal e tecnicamente da
Direcção Provincial de Saúde de Luanda. É
dirigida por uma Directora Municipal de Saude,
nomeada por Despacho do Governador
Provincial, acoberto do Artigo 38º do Decreto-Lei
17/10.
A Repartição Municipal de Saude não tem
instalações próprias e funciona de forma
Ilustração 1: Instalacoes da Direção Municipal de Saude com
apertada, dentro das instalações do Centro de pacientes afluindo no Centro de Saude local.
Saude de Referencia do Cacuaco. As actividades e
movimentações do pessoal da RMS tem estado afectado pela congestão diária dos serviços e afluência
dos pacientes atendidos no Centro da Saude local.

7
Apesar da pequenez das instalações incluindo da falta de salas de reuniões, a RMS apresenta algum
asseio das instalações reabilitadas pelo Governo da Provincia de Luanda, em 2010. No entanto,
apresenta fissuras nas paredes e riscos de fraturas físicas, sobretudo nas dependências (parte traseira)

do Centro de Saude. Possui equipamentos e material de escritório, actualmente em estado obsoleto,


além da falta de computadores, fotocopiadores, arquivos, mesas e outro material de escritorio.

Dos 559.582.053 milhoes de Kwanzas orçamentados para 2013, foram gastos 77% (368.103.177 Kz)
com despesas correntes, em especial com pagamentos de obras e salários (Ver Relatório anual 2013 da
Administracao Municipal). Estas verbas têm sido insuficientes para o pagamento aos fornecedores de
serviços, a compra de medicamentos, o provimento de vagas do pessoal etc.

Tabela 5: Composição da Equipa da Direcção Municipal de Saúde


Funções Nível academic Masculino Feminino
Director (Chefe de Repartição) Licenciada em Medicina 1
Chefe de Secção Saúde Publica Técnico Medio de Saúude 1
Chefe da Secçao Admin, RH e Fin Mestre em Gestao Administrativa
Supervisor do PAV Técnico básico 1
Vigilância Epidemiológica Licenciado em psico-pedagogia
Estatístico Técnico Médio 1
Mobilização Social Técnico Médio 1
Chefe de Secção Inspecção Técnico Médio 1
Chefe de Secção Apoio Hospitalar Licenciado em Farmacias
Chefe dos Transportes Técnico Basico 1
Chefe Logistico Técnico Médio 1
Coordenadora Saúde Materna Técnico Média 1
Coordenador AIDI Licenciada em Saude Publica 1
Chefe de Secretária Técnica Média 1
Inspectores (5) Técnico Médio 5
Motorista (2) 6a classe 2
Fonte: Direccao Municipal do Cacuaco 2013

1.2.2 Autoridades Tradicionais


A colaboração entre a Saúde e os sobas tem sido bastante fraca, contrariamente ao ocorrido com as
Comissoes de Moradores, que tem sido bastante activos nas reuniões do Conselho de Auscultacao e
Concertacao Social (CACS) e nas actividades de apoio as campanhas de vacinação.

Tabela 6: Autoridades locais e Comissoes de Moradores


No. Comunas Nº Comissao Moradores Numero Sobas
1 Sede 14 1
2 Kicolo 13 1
4 Funda 22 1
Novo Distrito 5
Fonte: GEPE/Administracao Municipal, 2014.

Existe em princípio uma comissão de moradores por bairros. Ao numero de bairros referidos por cada
comuna, corresponde um igual numero de comissão de moradores.

8
1.2.3 Sociedade Civil
A DMS trabalha com organizações internacionais, Não-Governamentais e Projectos, tais como UNICEF,
ForçaSaúde, a Saúde Chegou entre outros. Além das ONGs internacionais, existem algumas ONGs
locais com quem a DMS trabalha como Ana Kikolo, para palestras de HIV/SIDA e malária, a Cruz
Vermelha de Angola, AMÉN, a ONG Revelação, a Igreja Católica, a Associação Evangélica de Angola que
tem em funcionamento unidades sanitárias. Existe como um parceiro potencial, a Associação de
Desempregados de Angola (ADESA) que tem sob a sua tutela Postos de Saúde que poderíam funcionar
em parceria com a DMS desde que criem as devidas condições de habitabilidade.

1.2.4 Sector Privado


Existem no município cerca de 74 unidades de produção industrial (Relatorio Administracao 2013), do
ramo mineiro e alimentar, com um aumento notável de panificadoras e de fabricas de blocos. As
empresas tais como a Cimangola, Vidrul, Coca Cola e Induve empregam mais de 1000 trabalhadores,
dispondo para tal de um posto de saúde para o atendimento dos trabalhadores e familiares directos.
Estas empresas têm participado nos custos de actividades desenvolvidas na comunidade, através da
disponibilização de alimentação para os técnicos e voluntários. Outras empresas locais, como a ESSA,
Shoprit e ArosFram têm colaborado.
Unidades Sanitárias Privadas
A tabela a seguir inclui o mapeamento de 27 unidades sanitárias estatais como privadas sendo a
comuna de Kikolo a que conta com o maior número delas.

Tabela 7: Unidades Sanitárias Estatis e Privadas por Comuna


Comuna de Cacuaco Total
•CSR Cacuaco 2
US de Referência • HM Cacuaco
•PS Barra do Bengo 5
•PS Ceramica
Outras US Estatais •PS 22 de Janeiro
• PS Alto Kifangondo
•PS Baixo Kifangondo
•CM. Tshavala 6
•CM Sao Lucas
Rede Privada •CM Tres Irmaos
•PM Sao Francisco
•Clinica Tuamamico
•CM Capewa
Comuna de Funda
US de Referência •CSMI Funda 1

•PS Funda Kilunda 5


•PS Camicuto
Outras US Estatais •CS Reabilitação Leprosaria
•PS Mulundo
•PS Caop Velha
•PS Etulene 2
Rede Privada •PS Amen

Comuna de Kikolo
US de Referência •CSR Kikolo 1

•CS Ndala Muleba 5


•PS Augusto Ngangula
Outras US Estatais •PS Paraiso
•PS Vila da Paz
•PS Mulenvos de Baixo

9
Comuna de Cacuaco Total
•CM CVA 19
•CM AEA
•CM Sta Teresinha
•CM Trapa
•CM Belo Horizonte
•CM Sao Francisco
•CM Mama Ilda
•CM Malu
•CM Mae Divina Graca
Rede Privada •CM Ana Bela
•CM Ebenezer
•CM Deus e o dono da vida
•PM Bem Vindo
•PM Benoit
•PM Vinde Bom Jesus
•PM Kamba
•ODAP/Revelação
•PE Emanuel
•Clinica Sacriberto
Total
US de Referência Estatais: 4
Outras US Estatais: 15
US Privadas: 27
Fonte: Direcção Municipal de Saúde, Cacuaco.

1.2.5 Parcerias

Tabela 8: Parceiros da Saúde e Tipo de Actividades


Localização/
Parceiros Típo de Actividade
Comuna
OMS Vigilância Epidemiológica e Vacinação Todo o Municipio
Cooperação Cubana Luta Antilarval e Assistencia médica geral e de especialidade Todo o Municipio
UNICEF PAV e Revitalização dos Cuidados Primários de Saúde: Entrega Todo o Municipio
de equipamentos vários para as unidades sanitárias, meios
informáticos, transportes (viatura, motorizadas e bicicletas).
ForçaSaúde Melhoria da Oferta e Qualidade dos Serviços de VIH, malária Todo o Municipio
e Planeamento Familiar, Planificação e Orçamentação dos
Cuidados Primarios
Cuidados de VIH e SIDA e IEC Todo o Municipio
Infancia
CORE Mobilização Social Todo o Municipio
Fonte: Direcção Municipal de Saúde, Cacuaco.

Alem dos parceiros internacionais (UNICEF, OMS indirectamente envolvidos nas actividades de apoio
aos cuidados primários de saúde, através dos programas de âmbito nacional, a Forca Saude nas
actividades de municipalização e de reforço da qualidade dos servicos, da Cooperacao Cubana
(prvencao da Malaria) e da CORE (mobilização Social sobretudo para o PAV), a participação dos
parceiros locais (ONGs nacionais) ou ate do Sector Privado parece ser praticamente nulla.
Importara enveredar pela identificação proactiva desses parceiros, principalmente aqueles activos a
nivel comunitário, de forma a promover encontros periódicos e criação de oportunidades de trabalho
conjunto mediante identificação criteriosa dos recursos de apoio.

10
1.3 Determinantes Sociais da Saúde
1.3.1 Educação e cultura
A seguir apresenta-se a lista de escolas do Estado por tipo de escola, e total de alunos. O municipio de
Cacuaco tem um total de 87 escolas públicas, 203 comparticipadas, 31 colegios e 3 universidades
privadas. Está prevista a abertura de mais uma universidade.

Tabela 9: Escolas e Colégios em Cacuaco


Escolas Escolas
Tipo de Escola Colegios Total
Publicas comparticipadas
Ensino Primario 51 7 58 203
Ensino Primario e I Ciclo 19 11 30
I Ciclo 5 1 6
Ensino Primario e I e II Ciclo 1 7 8
I e II Ciclo 4 1 5
Institutos de II Ciclo 2 2
Pre Universitários de II Ciclo 5 1 6
Ensino Primario, I e IMTP 1 1
Total 87 31 118
Fonte: Administração Municipal do Cacuaco 2013
O numero de escolas que tem incorporado nos seus currículos de ensino aulas/temas de educação
sexual ou higiene e de 24. O número de professores treinados pela DMS em VIH/SIDA e Higiéne e de 72
dos quais 8 são mulheres.
Actualmente a DMS realiza actividades no ámbito escolar como a desparasitação, formação de
professores sobre o VIH/SIDA. Realizam-se palestras esporádicas nas escolas pre universitárias e
institutos médios sobre doenças de transmissão sexual, Malária, gravidéz na adolescência etc.
Ds 87 escolas públicas locais, apenas 6 fornecem merendas escolares (5 na Funda e 1 no Kicolo)
beneficiando cerca de 2.120 alunos. Por outro lado, enquanto a grande maioria das escolas públicas
dispõem de latrina, apenas 20% das escolas já tem/utilizam água tratada.
O complexo escolar privado Paciencia Sacriberto e a Universidade Metodista são as unicas instituições
de ensino que tem serviços médicos privados.

Tabela 10: Proporção de alunos com aproveitamento Escolar (Ensino Primario)


Alunos Total Femininos %
Alunos matriculados 1-6ª classe 151.453 81.644 53
7-9ª classe 28.052 14.314
Alunos aprovados 1-6ª classe 131.979 70.880 53
7-9ª classe 23.506 11.030
Alunos reprovados 1-6ª classe 7.559 4.051 54
7-9ª classe 1.900 1.714
Alunos desistidos 1-6ª classe 22.596 13.964 62
7-9ª classe 2.646 1.570
Fonte: Relatorio da Administracao Municipal de Cacuaco, 2013.

No tocante a alfabetização, “Metodo Sim, Eu Posso” o relatório da Administracao 2013, refere um total
de 632 alfabetizadores, dos quais 266 femininos, alegadamente apoiados com subsídios.

11
Dos 21.115 alunos matriculados (dos quais 11.154 femininos), um total de 21,040 foram aprovados (
quase 99%), das quais 11.115 mulheres, tendo sido registadas poucas desistências. O material de apoio
disponibilizado em apoio a alfabetização, inclui material diverso, conforme abaixo:

Tabela 11: Material de apoio a alfabetização


Material Recebido Distribuido Material Recebido Distribuido
Cadernos 21540 20.040 Manuais facilitadores 100 100
Cartilhas 9000 7720 Quadros 160 160
Televisores 260 260 Mod -1 8190 8190
DVD 260 260 Mod-2 7497 6323
Kits de discos 202 202 Mod - 3 3602 3602
Lapis 2200 2200 Papel A4 5 cx 5 cx
Fonte: Relatorio da Administracao Municipal de Cacuaco, 2013.

Cultura
evento com actividades culturais e religiosas como Missa de Acção de Graças, procissão, palestras com
informação geral do municipio, actividades desportivas, música e feira de alimentação.
A Administração vem construindo vários campos multiusos, para eventos desportivos (ginástica
futebol, basquetebol etc) e de índole recreativa.
Também existem dois Centros Culturais e uma praça de venda de Artesanato que estão localizados na
entrada da Vila de Cacuaco, usado pelos diferentes grupos de dança tradicional.
Existe uma percepção geral de que são realizadas circuncisões masculinas em casa pelos terapéutas
tradicionais e enfermeiros mas não temos dados registados da magnitude destas prácticas no
município, o que constitui um risco sobre a saúde da população.

1.3.2 Habitação

Tabela 12: Tipos de Construção das casas do município


Comuna Tipo de Construção
Cacuaco Casas de construção de bloco inacabadas: 40%
Casas de chapas: 20 % (Belo Horizonte )
Casos de construção moderna: Bairros 4 fevereiro, Nova Urbanizacao, Centralidade (40%)
Funda Casas de construção provisoria pau pico (Muculo, Cuta, Terra Branca, Maiombe: 30%
Areas das Fazenda/quintas/lavras: 50%
Construção moderna: 20%
Kikolo Construção definitiva mais na sua maioria inacabados e anarquicas: 100%

12
Ilustração 2: Comuna Sede Area urbana da
Ilustração 3: Construções modernas na periferia da
Comuna Kicolo Sede
Comuna Kicolo Sede

Areas do Belo-Monte e Maiombe com construções precárias albergando populações recém-


reassentadas, actualmente sem infrastruturas sanitarias.

Água, Saneamento, Energía e Proteção Social

Tabela 13: Situação actual de água, energia, saneamento e proteção social


Água Percentagem
% de casas com água canalizada 33%
423 chafarizes que beneficiam
# de chafarizes
approx. 415.000 hab
% de casas em que o abastecimento de água é a partir do rio 8%
% de casas em que o abastecimento de água é a partir de cacimbas 2%
% de casas em que o abastecimento de água é a partir de tanque 57%
Saneamento
90% no Kikolo, 30-40% na Funda, +
% de casas com casa de banho ou latrina moderna
de 90% na Sede
% de casas com latrina tradicional Não se tem dados.
# de aterros sanitarios no município 1

13
Água Percentagem
Todo o municipio onde os carros
# de casas que beneficiam de recolha organizada de lixo de recolha podem passar. Existem
2 operadoras.
Energia
% de casas que beneficiam de energia eléctrica 37%
% de casas que beneficiam de energia alternativa 63%
Protecção Social
# de crianças órfâos 22 (14, M) (8, F)
# de crianças de rua ?
# de idosos 1.065 (521, M) (544, F)
# de pessoas portadoras de deficiências 1.946 (1.144, M) (802, F)
1 privado a funcionar e 1 estatal
# de centros de acolhimento e presença de posto de saúde
que ainda não esta funcionar.
Fonte de dados Energia e Aguas: Reparticao Municipal de Energia e Agua.
Alguns munícipes representando esses grupos vulneráveis tem sido atendidos, de forma prioritária,
principalmente no Hospital Municipal e o CS de Cacuaco, na maioria das unidades sanitárias do
Municipio, apesar da falta de estasticas afins.
Muitos dos idosos apresentam situações de doenças endémicas principalmente da Malaria, HTA,
acidentes vasculo-cerebral, senilidade, estando os mesmos a necessitar de um Lar de 3ª idade.
As crianças queixam-se mais de doenças correntes. 30% dos diminuídos físicos, principalmente ex-
militares residem no Bairro Kadaf (comuna da Funda), sendo a sua maioria apoiados com fundos de
pensões e assistência medica razoável (com apresencia de um posto medico carente de melhorias).
Quase não existem crianças de rua como tais. Tem sido identificados pelo contrario muito mais
crianças na rua, consequente a muitas situações de carências alimentares ou amparo familiar.
Existe contudo a necesside de se melhorar a acessibilidade cultural e física dos grupos vulneráveis as
unidades de saúde, contando com a melhoria da qualidade dos serviços de saúde.

1.3.3 Água
• Além das 2 centrais de tratamento de água no Cacuaco e Mulenvos, foram estendidos mais de 170
km de rede de água canalizada, incluindo 90 km na comuna do Kicolo, 70 em Cacuaco Sede e 22
na Funda (contrariamente aos 19 km existentes em 2010); e fora dos 220 chafarizes erguidos em
vários pontos no Município. O sistema de tratamento de água dos Mulenvos passou a beneficiar
59.000 famílias contra as 12.000 iniciais (Representante do Sector na reunião do CACS de Marco
2014).
• Cerca de 30 bairros são abastecidos por chafarizes. O custo aproximado de cada bidom de 20litros
no chafariz é de 10 a 20 kwanzas e de 30 a 50 kwanzas no poço/tanque.
• Existe uma estação de água, localizada em Kifangondo que abastece a cidade de Luanda. No
entanto apenas uma parte do município beneficia desta rede. A população recorre a gruta do rio
Bengo para a suas necessidades básicas (água para consumo, lavagem de roupa, banho, pesca,
bem depositam os dejectos), assim como de algumas lagoas de água estagnada nas proximidades
que produzem o bagre preto.
• No município existem empresas que fazem a exploração hidráulica do Rio Bengo, nomeadamente a
Coca - Cola, Fina Petróleos, Epal-EP e Associação Angomenha.
Fonte: Administração do Cacuaco, secção de Agua e Energia

14
Tabela 14: Chafarizes funcionais no Município
Nº Comuna Bairro Funcionam Não Funcionam
1 Imbondeiros 6 10
2 Bate Chapa 3 9
3 Catambor 2 0
4 Forno de Cal 1 6
5 Pescadores 4 14
6 Barra do Bengo 5 15
7 Garcia 2 0
8 Policia 1 1
9 Orlok 4 2
10 Hotanganga 0 1
11 Cerâmica 2 0
C / Sede
Alto Vidrul e Baixo
12 20 15
Vidrul
13 Pedreira 10 0
14 Nelito Soares 2 3
15 Candaria 2 0
16 Ceteca 2 0
17 Salinas 0 2
18 Kifangondo 5 1
19 Nova Urbanização 2 2
20 22 de Janeiro 4 0
21 500 Casas 0 1
22 Funda Funda Sede 0 8
23 Paraiso 7 11
24 Augusto Ngangula 34 9
25 Cawelele 5 4
26 Cemitério 8 0
27 Kicolo Combustiveis 9 9
28 Ndala Muleba 3 8
Boa Esperaça
29 10 5
Central
30 Mulenvos de Baixo 74 0
Total 227 136
E possível que a construção de chafarizes e instalação da canalização domiciliar entre 2012 e 2013
tenha tido algum impacto na redução de casos de diarreia.

15
1.3.4 Saneamento
Ate 5 anos atrás, saltavam a vista montanhas de lixo (chamado lixo selvagem) que obstaculizavam as
vias impedindo a circulação das pessoas e dos veículos. Hoje em dias, existem companhias de recolha
de lixos que trabalham regularmente naqueles bairros com vias de acesso. O problema se agrava com a
falta de educação da população em geral que acumula o lixo nas valas de drenagem e em todo os
locais onde existe águas paradas.

Fotos: Bairro do Imbondeiros, Situação de precário saneamento nas imediações da escola “Alegría de Insinar”.

O município conta com 3 pontos de transferência de lixos, nomeadamente da Cerâmica (Cacuaco


Sede), Vidrul e no Mercado do Kicolo; 14 brigadas comunitárias e 4 empresas de limpeza etc tendo sido
recentemente desassoreados as valas de drenagem do Maiombe, Candelabre Rio, Vidrul e do Bairro
dos Pescadores.

Conforme discutido na reunião do CACS de 01 de Abril de 2014, de discussão do documento existente


de Analise da Situacao, a questão do tratamento dos resíduos hospitalares coloca-se de forma
preocupante, uma vez que os mesmos tem sido alegada e actualmente enterrados, não tendo a RMS
conseguido beneficiarem das medidas correctoras, eventualmente da Recolix (Empresa de âmbito
provincial).

1.3.5 Energia
Dos 215 Postos totais de Transformação de Luz (PTs) necessários para o Município, já funcionam 52
PTs 1 (tendo 50% destes sido financiados pela Administração Municipal), que cobrem cerca de 18.200
residências/agregados (Representante da Energia na Reuniao do CACS sobre o PMDS/ANASIT Cacuaco).
Os problemas de energía ainda são grandes no município, consubstanciados em cortes constantes e
ausência de rede domiciliar em algumas zonas, que recorrem a fontes alternativas (geradores, velas,
candeeiros a petróleo e painéis solares). A falta de energia afecta igualmente às unidades sanitárias
públicas do município que também utilizam geradores, que não garantem a segurança dos
trabalhadores e dos utentes, sem descurar dos custos onerosos que acarretam, além dos acidentes
(queimaduras, electrocução e incêndios), registados algumas vezes.
De destacar segundo o relatório da Administracao de 2013, a aquisição, montagem e instalação de PTs
nos bairros Paraiso, A. Ngangula e Ceramica, num total de 5000 KVA beneficiando 10.000 familias.

1
Foram aqui considerados PTs de 500 KVAs.

16
Dentro dos projectos de electrificação em obras, destacam-se os projectos destinados para os Bairros
de Paraiso e Agusto Ngangula na Comuna de Kicolo, devendo beneficiar cerca de 8.000 familias, além
da Ceramica na Comuna Sede (2000 familias).

1.3.6 Proteção Social


A proteção social é exercida principalmente pela Policia Nacional e as Brigadas de Protecção Civíl que
se mobilizam durante as catástrofes naturais e quando sejam necessárias.
Apesar de existirem essas instituições no município elas não interagem com a Direcção Municipal de
Saúde sobretudo durante acidentes de viação, inundações, casos de violência sexual e doméstica.

1.3.7 Acesso, Transportes e Comunicações


Radiodifusão pública: No passado 4 de Janeiro de 2014, foi inaugarad a primeira emisora local, a Radio
Cacuaco que emite música, noticias e programas de entretenimento juvenil com mensagens
educativas.
Radiodifusão privada: Não existem emisoras privadas locais.
Televisão: Também não existem canais locais de televisão.
Jornais e Revistas: Circula mensalemte o Boletím informativo da Administração com informações de
interesse político, económico e social do municipio e existe também a sucursal da Agência de Noticias
Angop que produz noticias de interesse local e que vêm publicadas no Jornal de Angola.
A DMS utiliza as emisoras de antena nacional para divulgar as actividades relacionadas com as
campanhas de vacinação, feiras de saúde e outras actividades comunitárias.

Tabela 15: Acesso, transporte e comunicações as unidades sanitárias


Unidade Sanitária de Distância da US Meios de Meios de Meios de
Comuna Unidade Sanitária
referência de Referência Acesso Transporte comunicação
Cacuaco PS Barra do Bengo CSR Cacuaco 7 KM & 11 KM
HM Cacuaco
PS Ceramica 6 KM & 12 KM
PS 22 de Janeiro 10 KM & 7 KM
PS Baixo Kifangondo 8 KM & 9 KM
PS Alto Kifangondo 6 KM & 8 KM
Kikolo CS Ndala Muleba CSR Kikolo 6 KM
PS Augusto Ngangula 6 KM
PS Paraiso 8 KM
PSVila da Paz 14 KM
PS Mulenvos de Baixo 15 KM
Funda CS Reabilitação CSMI Funda
Leprosaria 7 KM
PS Funda Kilunda 17 KM
PS Camicuto 9 KM
PS Mulundo 10 KM
PS Caop Velha 20 KM

Preencher os espaços vazios na tabela.


Devido as distancias entre unidades sanitárias e ao crescimento desordenado da população, notamos
que a rede sanitária não responde às necessidades actuais dos munícipes.
Sim, existem táxis, autocarros e viaturas privadas que fazem a ligação com os restantes municípios.
As comunicações são feitas através de telefones celulares portáveis, alem das mesagens internet.

17
As areas de Paraiso e Mulenvos (Kicolo), Belo Horizonte/Belo Monte (Sede), Kamicuto, Kuta e Terra Branca
(Funda) e Maiombe (CAOP), apresenta serias dificuldades de acesso apesar da presencia de postos com
coberturas bastante limitadas.
Entre outras actividades realizadas de equipes moveis e avancadas, o Projecto Saude Chegou implementado no
Belo Horizonte e CAOP, e cerca de 4 campanhas de vacinação (Polio/Sarampo/Tetano), 6 campanhas por equipes
avançadas realizados em todas as areas acima, a semelhança das restantes comunas do Municipio.

1.3.8 Políticas Transversáis


Existem os seguintes programas sociais orçamentados que beneficiam o Municipio, nomeadamente:
1. Combate a Pobreza: inclui apoio a cadeia de frío, malnutrição, apoio a crianças com VIH/Sida e
formação de agentes comunitários.
A Administração tem disponibilizado os fundos para apoiar a melhoría da cadeia de frío com a compra
de duas mini arcas.
2. Cuidados Primarios para Saúde: fundos anuais para revitalizar a atenção primária para a compra de
medicamentos, material gastável, assim como o pagamento da energía, da agua e transporte em apoio
a DMS e as unidades sanitárias. Pelo facto de que estes fundos tem sido utilizados para pagamentos de
salários de 94 trabalhadores com contrato de provimento (enfermeiros, pessoal de apoio, incluindo a
brigada de malária) e para o pagamento das despesas de entre 4 campanhas anuais de vacinação, faz
com que os recursos financeiros não sejam suficientes para manter as condicões necessárias nas
unidades sanitárias para que estas possam oferecer serviços de saúde de qualidade. Os recursos
também não são suficientes para cobrir outras acções fundamentais para a saúde da mãe e da criança,
tais como a mobilização comunitária, a vigilância sanitária, as acções de formação, o apoio as equipas
avançadas e as supervisões.
3. Impacto Imediato: fundos disponíveis param reabilitação de infraestruturas. Recentemente o sector
se tem beneficiado com algumas obras de reabilitação que ainda estão em curso no CS Kikolo, CMI da
Funda, e PS do Mulundo.
4. Merendas escolares: das 87 escolas públicas locais, apenas 6 fornecem merendas escolares (5 na
Funda e 1 no Kicolo) beneficiando cerca de 2.120 alunos. Por outro lado, 20% das escolas já
tem/utilizam água tratada.
5. Incluir também os programas dirigidos à mulher rural, alfabetização, programas para portadores
de deficiencias.

18
1.4 Perfil Sanitário do Municipo
As informações apresentadas a seguir decorrem não so das discussões tidas com a equipe da direcção
da RMS Cacuaco, mas sobretudo pelas observações feitas pela Equipe de supervisão da Direcção
Provincial de Saude realizada no Centro de Saude de Referencia do Cacuaco, em Abril 2014.
A vigilância epidemiológica das doenças abaixam analizados tem sido realizada através de modelos
/boletins compilados mensalmente pelo ponto Focal, baixo a orientação da Directora Municipal de
Saude, na base das informações recolhidas dos relatórios das unidades sanitárias. Os modelos
preenchidos têm sido encaminhados mensalmente pela RMS para a Direccao Provincial de saúde de
Luanda.
No entanto, não obstante as discussões regulares dos dados com as chefias das US, notam-se fortes
discrepâncias nos boletins da RMS comparativamente aos modelos consolidados (SNVE) da DPSL (ver
tabelas 16 e 17), e que advoga, a semelhança de outros municípios de Luanda, da necessidade de se
harmonizar periodicamente os modelos da RMS com os da DPSL.
A pouca confiabilidade ou falta de alguns dados dos programas deveu-se, alem das insuficiências de
tratamento dos mesmos a destrucao de parte do arquivo estatístico da Reparticao Municipal de Saude
com as infiltrações de agua nas paredes da antiga sala de estatísticas .
A busca activa dos casos, fora das unidades sanitárias, tem dependido do único apoio de transporte da
OMS havendo portanto necessidade de se reforçar os meios de transporte da propria RMS, de forma a
aprimorar a Vigilancia Epidemiologica assim como os outros programas, nas actividades de
terreno/supervisão , , sem descurar dos aspectos de motivação laboral e apoio logístico no terreno.
O modelo actual de vigilância epidemiológica utilizado na RMS precisa igualmente de ser actualizado,
procurando-se entretanto as melhores vias de se preencher regularamente o mesmo, através de uma
maior responsabilização do Ponto Focal responsável (Grupo de Supervisao da DPSL).
O laboratório apenas faz testes de urinas, Widal e gota espessa. Tem funcionado mal, tendo a
assiduidade dos poucos técnicos tem sido razoável e sendo muitos dos técnicos alunos trabalhadores
com sérios problemas de motivação laboral.
Muitos dos equipamentos estão em mau estado de funcionamento (em especial o aparelho de
hemocultura, os microscópios, alem da insuficiência de materiais de apoio, reagentes etc,
Existe a necessidade de se aliviar a carga laboral dos tecnicos (400 laminas por dia em media/2
tecnicos), o que tem afectado a qualidade dos exames laboratórios, suscitando dúvidas quanto a
validade dos testes de Pesquiza de Plasmodium, por exemplo, imprescindíveis para a administração
criteriosa dos ACTs (Coarctem).
Outras constatações feitas pela equipe de supervisão da DPSL, tem a ver com a estockagem produtos
de kits não utilizados (tais como o sulfate de zinco), o fraco cumprimento de normas de atenção
terapêutico por parte de alguns tecnicos , alem da fraca consistência de dados recolhidos das unidades
sanitárias, a falta de medicamentos tais como o COARCTEM B6, B24 para os casos de Malaria, o
deficiente fluxograma de atendimento dos pacientes, o deficiente estado de manutenção da geleira do
laboratorio) .
Alem das necessidades de capacitação do pessoal (formação permanente) na colheita, interpretação e
tratamento dos dados, urge conseguir apoio para o apetrecho com computadores, livro de registo
diário de actividades, e mobíliario em geral de escritorio. As Unidades Sanitarias deverão por outro
lado criar o hábito de guardar cópias de dados entregues a RMS.

19
Uma das explicações das discrepâncias entre os dados de Vigilancia Epidemilogica da RMS e da DPSL
teria a ver com a probabilidade dos boletins consolidados pela DPSL incluirem provavelmente dados de
unidades não controlados pela RMS.

Tabela 16: Consolidado de casos e óbitos ordenados de maior à menor frequência 2009-2013
Casos Óbitos
Doenças
<5anos 5-14 anos 15+ anos Total <5anos 5-14 anos 15+ anos TOTAL
Malária 137919 73422 96818 308159 854 255 408 1517
D. Resp. Aguda 52254 19808 20814 92876 83 19 8 110
Doença Diarreica
31838 12507 10571 54916 75 17 28 120
Aguda
Febre Tifóide 8055 13657 30394 52106 31 14 26 71
Infecções de
4 2052 15752 17808 0 0 2
Transmissão Sexual
Disenteria 6374 3463 3831 13668 16 5 3 24
Schistossomiase 745 2949 3751 7445 1 5 1 7
Tuberculose 157 257 2227 2641 2 5 184 191
Doença Hemorrágica
266 279 835 1380 0 0 0 0
Viral
Sarampo 636 466 234 1336 93 34 1 128
Malnutriçaõ Aguda 800 346 78 1224 28 3 2 33
Lepra 451 244 503 1198 0 0 0 0
Xeroftalmia 513 246 211 970 18 0 0 18
Onconcercose 0 0 133 133 0 0 0 0
Tosse Convulsa 31 43 36 110 0 0 0 0
SIDA 12 1 68 81 0 0 3 3
Sindromas Ictéricos 7 26 29 62 0 0 0 0
Varicela 14 10 14 38 0 0 0 0
Humana Africana 0 0 25 25 0 0 0 0
Tripanossomiase 0 0 25 25 0 0 0 0
Cólera 1 8 10 19 5 2 4 11
Meningite 1 3 2 6 0 1 0 1
Tétano 3 0 0 3 0 0 1 1
PFA 1 1 0 2 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Febre Amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 1 1
Tripanossomiase 0 0 0 0 0 0 0 0

20
1.4.1 Malária

Tabela 17: Casos óbitos e serviços relacionados à Malária, 2009-2013


Indicadores do Problema 2009 2010 2011 2012 2013
# de casos suspeitos 54.299 51.219 63.277 68.511 63.724
# de casos confirmados 3.499 25.440 22.604 28.613 27.8442
# de óbitos 697 998 505 N/D 45
Indicadores do Problema 2009 2010 2011 2012 2013
# de TDR+v 2.409 6.098 3.404 3.557 2.174
# testes gota espessa 10.352 24.908 21.410 29.953 16.382
Gota espessas + 21.090 19.342 19.200 25.156 25.668
# de <5 anos que fizeram tratamento N/D 13.246 9.793 30.618
# de >5 anos com conf. que receberam tratamento N/D N/D N/D N/D

Fonte: Boletins do SNVE da DPSL para os casos de Malaria e Relatorios da RMS para os outros dados

A luz do Grafico 6, o número de casos de malaria aumentou de 2011 para 2013, afectando muito mais
as crianças menores de 5 anos. Em 2013, em Cacuaco, foram notificados 70.977 casos suspeitos
(confirmados e não confirmados), conforme a tabela 19 do modelo SNVE 2013 da DPSL; contra 57.113
casos em 2012.

Os modelos da Reparticao Municipal de Saude apenas reportam pelo contrário 44.641 em 2013 e
73.873 em 2012, o que reflecte o problema de falta de harmonização de dados.

Por outro lado, a falta de dados de servicos para 2013 reflete a necessidade de se melhorar o
tratamento da ficha do Programa da Malaria, além da superação do Ponto Focal, que deveria melhorar
o seu desempenho, baixo a estreita supervisão da Chefia da RMS.

O baixo número de testes rápidos TDR realizados e ate dos testes laboratoriais de PP (50% dos casos
em 2012) deve-se a rotura constante de stocks de TDR e ao deficiente funcionamento dos laboratórios,
respectivamente.

21
Os servicos de Malaria têm sido oferecidos em todas as unidades da RMS Cacuaco, ficando a cargo dos
técnicos de enfermagem e em menor medida dos médicos (sobretudo para os casos graves). O Ponto
Focal carece de um reforço das suas capacidades, além de uma estreita supervisão por parte da chefia
da RMS, em particular da Seccao de Saude Publica.

Entre outros principais problemas, a necessidade de se melhorar o acompanhamento dos casos e


servicos, o registo e compilacao dos dados da ficha do Programa, alem da gestão dos testes
laboratoriais e comprimidos ACTS necessariaos para o tratamento.

1.4.2 Doenças Respiratórias Agudas


Emquanto as DDR, veremos na tabela a seguir a distribuição tanto do número de cassos assim como os
óbitos correspondentes aos anos 2009-2013. Todas as Unidades Sanitárias oferecem o serviço de
diagnóstico e tratamento de DRA.

Tabela 18: Casos e óbitos por DRA, 2009-2013


Indicadores do Problema 2009 2010 2011 2012 2013
# de casos 8.518 9.751 18.483 18.436 16.105
# de óbitos 7 30 14 42 1
Fonte: DPSL (SNVE 3) para os casos e óbitos 2013 e RMS Cacuaco para os restantes dados.

Os dados apresentados na tabela 20 revelam uma ligeira redução do número de casos notificados em
2013, comparados com 2012, provavelmente consequente ao encerramento do CMI da Funda, alem
do funcionamento irregular de algumas unidades, principalmente o CS do Kicolo, por deficiências de
energia e do acesso difícil decorrentes dos charcos de água e inundacoes.

Os servicos de identificação e tratamento dos casos DRA tem sido prestados de forma aceitavel, nos
servicos de triagem e bancos de urgências da maioria das unidades sanitárias, apesar da forte
congestão dos servicos, estando o pessoal técnico minimamente treinado para dar respostas aos casos
atendidos. As Unidades de Saude possuem medicamentos essenciais, grande parte do tempo,
incluindo em especial os antibióticos para o tratamento dos casos de pneumonia. Importara reflectir
no futuro as quantidades de stocks mensais de Penicilina, Bactrim etc geridos pela Reparticao
Municipal e distribuídos as unidades sanitárias.

22
1.4.3 Doenças Diarréicas Agudas

Tabela 19: Casos e óbitos por DDA, 2009-2013


Indicadores do Problema 2009 2010 2011 2012 2013
# de casos 5.614 6.678 4.971 8.866 5.620
# de óbitos 34 29 16 32 2
Fonte: Reparticao Municipal de Saude

Os dados 2012 da RMS apontam um total de 8.862 (contra 9.692 da DPSL) que diminuíram para 5620
em 2012 (para a RMS) e 7.580 em 2013 (para a DPSL).
Esta diminuição do numero de casos pode ser imputada as razoes acima do encerramento do CMI da
Funda e do funcionamento irregular de alguma unidades, por falta de energia e difícil acesso.

No tocante aos servicos, todas as Unidades Sanitárias do município oferecem o tratamento completo
das DDA, com base na reidratação oral feita com primazia nas salas de triagem (ou banco de
urgências), na falta de salas próprias para tal.

Na ausência do Ponto Focal, a medica responsável pela AIDI superintende as acções de


acompanhamento do do programa a nivel da

Existe a necessidade de se aprimorar o registo mensal dos sais de reidratação oral a nivel do deposito
municipal da RMS e das unidades sanitárias, de forma a se prevenir/corrigir as frequentes roturas de
stocks verificados.

1.4.4 Febre Tifóide


Existem 15 Unidades sanitárias que oferecem o serviço de diagnóstico e tratamento da Febre Tifóide.
Os Postos de Saúde sem Laboratório fazem tratamento somente com base em achados clínicos.

23
Tabela 20: Casos, óbitos e serviços relacionados com a Febre Tifóide, 2009-2013
Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013
# de casos 10.618 8.580 11.031 11.672 6.937
# de óbitos 22 56 8 22 2
# de pessoas que fizeram exames de widal 9.307 8.580 11.031 3.505
Fonte: Reparticao Municipal de Saude

A Febre Tifóide acusou uma tendência de subida de 2011 e 2012, antes da redução de mais de 40%
verificada em 2013. Confirmar se os óbitos referidos foram mesmo devido a febre tifóide ou a outras
causas eventuais. De mencionar baixo número de pessoas que fizeram a confirmação laboratorial com
o exame de Widal, que passou de 11.031 para 3.505 casos em 2012, em grande medida consequente a
rotura de stocks de reagentes.

1.4.5 Infeções de Transmissão Sexual

Tabela 21: Casos e tratamento das ITS, 2009-2013


Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013
# de casos 3.748 3.374 2.400 4.355 2.259
# de pessoas referidas ao tratamento 205 324 315 4.355 2.259
Fonte: Reparticao Municipal de Saude

Contrariamente a situacao verificada em 2012 e 2013 (com 100% das pessoas referidas), parece ter
havido um número bastante reduzido de pessoas referidas ao tratamento, em 2009, 2010 e 2011 (em
media menos de 10% do total dos casos).

Urge questionar em conseguinte os referidos dados, que poderão ter sofrido de problemas de
compilação estatística, salvo opinião contraria.

Existe a necessidade de se reforçar o acompanhamento do desempenho dos técnicos envolvidos no


tratamento dos casos, de forma a se verificar o cumprimento a 100% das medidas terapêuticas.

24
As ITS tem sido identificados principalmente através das consultas de CPN e Planeamento Familiar,
alem das Salas de Partos e das consultas de Medicina. As parteiras em geral assim como os
Enfermeiros das consultas de triagem são o mais envolvidos nestas actividades.

1.4.6 Disenteria

1.4.7 Doenças negligenciadas


A luz da tabela 30, o numero de casos de Schistosomiase baixou substancialmente de 2.070 em 2012
para apenas 752 em 2013, depois de um aumento verificado em relação aos dados de 2011. Importara
clarificar as razoes desta redução, não obstante a existência de eventuais problemas de compilação
dos dados.

Temos 11 Unidades Sanitárias que oferecem o serviço de diagnóstico tratamento de Shistossomiase.

25
Tabela 22: Casos e óbitos por Schistossomíase, 2009-2013
Indicadores do Problema 2009 2010 2011 2012 2013
# de casos 1.584 1.968 1.637 2.070 752
# de óbitos N/D N/D N/D 2 0
# de pessoas que fizeram exáme no Laboratório N/D 1.008 1.548 818
Fonte: Reparticao Municipal de Saude

1.4.8 Tuberculose
Temos duas unidades sanitárias (Centros de Saúde de Cacuaco e o Hospital Municipal) que oferecem
os serviços de acompanhamento aos casos de TB como veremos na tabela a seguir os indicadores.

Tabela 23: Casos e óbitos por Tuberculose, 2009-2013


Indicador do Problema 2009 2010 2011 2012 2013
# de casos confir. Lab 570 464 319 803 409
# de óbitos 64 97 27 86 5
Fonte: Reparticao Municipal de Saude

Justificar a tabela assim como colocar a percentagem que representam os óbitos

26
A prevalência da tuberculose subiu significativamente de 2011 para 2012, provavelmente devido a
uma baixa cobertura terapêutica ou por um reforço da busca activa de novos casos. Foi assim registado
803 casos no ano de 2012 contra 319 no ano de 2011, alem de uma nítida subida de mais de 60% de
novos doentes. assim também registou-se uma subida no número de óbitos por tuberculose que
passou de 86 óbitos em 2012 neste ano contra 27 óbitos no ano de 2011. Esta subida deveu-se
eventualmente a abertura do serviço de tisiologia no Hospital Municipal em 2012, causando uma
maior retenção de casos graves no Municipio.
Em 2013, a tendência foi no sentido da redução dos óbitos, conforme a tabela a seguir, compatível
com um aumento do numero de casos em tratamento (dados apenas do CS Cacuaco).

Tabela 24: Serviços relacionados a Tuberculose, 2009-2013


Indicadores dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013*
# de casos em tratamento 242 282 289 299 799
# de casos que terminaram o tratamento 95 89 28 217 386
# de casos de TB testados com a HIV
# de casos que abandoram o tratamento N/D N/D N/D N/D 150
# de casos curados 70 118 28 97 170
Fonte: Centro de Saude do Cacucao - *Dados apenas do C S Cacuaco

Observa-se um aumento sobretudo de 2012 para 2013 do nº de casos de Tuberculose com o andar do
tempo. Como causas subjacentes a esta situacao, a não aderência e ineficácia do tratamento, dada a
sua duração bastante prolongada , a distancia entre as moradias dos doentes e a unidade sanitaria ,
alem dos custos financeiros que mesmo apresenta.

Uma vez que a maior parte dos utentes deste serviço são provenientes da comuna do kikolo,
recomenda-se a abertura de um sérico de DOTnaquelas paragens.

27
1.4.9 Sarampo
Todas as Unidades Sanitárias oferecem o serviço de vacinação contra o Tétano e Sarampo.

Tabela 25: Casos, óbitos e vacinação contra Sarampo, 2009-2013


Indicadores do Problema 2009 2010 2011 2012 2013
Casos Sarampo 999 108 19 4 8
Óbitos Sarampo 5 5 3 1 N/D
Sarampo <1 ano 19.882 21.498 21.787 23.553 24.431
Fonte: DMS, Cacuaco

Qual e a Justificação da forte redução da incidência dos casos de 2011 a 2013?.

1.4.10 Malnutrição Aguda

Tabela Casos e óbitos por Malnutrição Aguda, 2009-2013

Outras doenças alvo do PAV

1.4.11 Raiva

Tabela 26: Mordeduras de animais e vacinação por raiva, 2009-2013


Indicador do Problema 2009 2010 2011 2012 2013
# mordeduras de cão 3.652 2.656 2.063 3.746 2.198
Indicadores dos Serviços
# de cães vacinados 18.127 7.492 7.944 8.569
# adultos e crianças vacinadas 4.177 2.420 3.154 2.044
Fonte: DMS, Cacuaco

28
Necessidade de se apurar os dados de 2013

Não obstante a falta de dados de 2013, importa realçar o elevado numero de casos de mordeduras por
caes consequente a proliferação de caes vadios.

Quanto a vacinação anti-rábica animal esta é administrada pelos Serviços de Veterinária local.

A nível municipal a vacinação anti-rábica humana é feita única e exclusivamente pela DMS. No 2012,
com registo de (2.044 casos) que receberam a 1ª dose, (936 casos) que receberam a 2ª dose, (628
casos) receberam a 3ª dose (332 casos) receberam a 4ª dose e (148 casos) que receberam a 5ª dose;
com uma taxa de despersão de 89,0% o que concluímos que tenham recebido a 5ª dose em outras
repartições municipais.

1.4.12 VIH e SIDA


Temos 8 unidades sanitárias que oferecem o serviço de testagem volutária, e destas 5 oferecem os
serviços de Prevenção da Transmissão Vertical (PTV). Um total de 25 unidades (das quais 19 publicas)
oferece serviços de Prenatal. Das 19 unidades públicas apenas 05 prestam serviço de parto e TARV.

Tabela 27: Casos e óbitos por VIH e SIDA, 2009-2013


Indicadores do Problema 2009 2010 2011 2012 2013
# de casos (Grávidas, Adultos e crianças) 135 213 142 242 554
# de óbitos N/D N/D N/D N/D 0
Fonte: Dados da RMS/Programa da SIDA

Neste serviço de VIH/SIDA, aos casos estatísticas mostram uma tendência em dentes de serra de 2009
a 2012, seguido de um aumento de 100% de casos em 2013 (contrariamente aos escassos 2 casos
referidos no SNVE 2013 da DPSL).
Cumpre esclarecer que a RMS não dispõe de dados fidedignos sobre os reais casos clínicos de doenças
como tais, tendo-se contentado apenas dos testados positivos, sob controlo da RMS/Programa de
VIH/SIDA).

Tabela 28: Serviços relacionados com o VIH e SIDA, 2009-2013


Indicadores dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013
# de mulheres grávidas testadas para VIH 3.494 3.646 2.129 7.159 9.830
# de adultos e crianças aconseltestadas 936 916 517 18.527 13.699
# de pacientes de TB testados por VIH N/D 86 517 240 S/D
# de grávidas que resultaram VIH + N/D N/D N/D 136 126
# de mulheres grávidas que receberam 197 202 149 157 126
Nevirapina
# de recem nascidos que receberam AZT 19 26 37 36 84
# de crianças que receberam TARV 8 17 10 12 35
# de adultos que receberam TARV 129 213 193 121 1.046
Fonte: DMS, Cacuaco

Necessidade de se completar os dados de 2013.


A tabela 26 revela um considerável aumento do numero de adultos e crianças aconselhados e
testados, que passou de 517 em 2011 para 18.527 em 2012, versoimilmente consequente a uma forte

29
expansao dos servicos neste ultimo ano. Este número paradoxalmente diminuiu em 2013, para 13.699,
por razões por justificar pela Reparticao Municipal de Saude.
O número de adultos que receberam o TARV passou de 121 em 2012 para 1.046 em 2013 (aumentou
de nove vezes mais). Infelizmente não foram disponibilizados o número de adultos positivos, de forma
a calcular a cobertura real dos servicos. Igualmente, não esta referido o número de crianças testadas
positivos.A cobertura de mulheres gravidas que receberam Nevirapina (TARV, foi de 100% em 2013,
contra 109% em 2012). Por outro lado, refere-se o número de gravidas que receberam Nevirapina para
209, 2010 e 2011 sem os respectivos números de gravidas testadas positivo.
Não foi também disponibilizado o número de pacientes TB testados contra o VIH/SIDA.
A falta dos indicadores chaves conforme acima constitui uma seria precupacao quanto ao tratamento
dos dados por parte do Ponto Focal, cujo o desempenho precisa de ser melhorado, baixo a supervisão
da Chefia da Reparticao Municipal de Saude.
Os serviços de combate ao VIH/SIDA são oferecidos em 7 unidades sanitárias, nomeadamente o
Hospital Municípal, os Centros de Saúde de Cacuaco, Dala Muleba, Funda e Kicolo, que oferecem
igualmente serviços de Prevenção da Transmissão Vertical (PTV) e de TARV, o Centro de Saude São
Lucas (da Igreja Católica), assim como os dois Postos de Saúde de Paraiso e Baixo Kifangondo que
oferecem o serviço de TARV para adultos e crianças respectivamente.
Alem do alegado problema de fraca motivação do pessoal, deparas-e com a necessidade de se
melhorar o tratamentos dos dados alem de se reforçar o desempenho e o porquê contrariamente ao
aumento dos casos, regista-se uma diminuição do numero de pacientes em tratamento TARV

1.4.13 Cólera

Tabela 29: Casos e óbitos por cólera, 2009-2013


Indicadores do Problema 2009 2010 2011 2012 2013
# de casos conf. Lab 20 0 30 11 0
# de óbitos 0 0 0 0 0
Fonte: DMS, Cacuaco
Não houve registo de qualquer caso de cólera em 2013.
O CSR de Cacuaco é a única unidade sanitária que oferece condicções para o tratamento de cólera, as
outras US fazem o diagnóstico presuntivo, estabilizam o paciente suspeito e depois transferem ao
CSRCacuaco. As actividades de prevenção e tratamento das águas são coordendas pela DMS. Segundo
dados da RMS, o numero de participantes as palestras sobre a cólera aumentou de 74.758 em 2011
para 96.268 em 2012, contrariamente ao numero de casas visitadas que baixou de 45.976 para 27.250.

1.4.14 Lepra
O Boletim SNVE da DPSL menciona apenas 3 casos em 2013, contra 6 casos registados pela RMS de
Cacuaco. Para 2012, os registos da DPSL referem um total de 623 casos, contra 1075 casos
estranhamente reportados pela RMS de Cacuaco .
Por conseguinte depara-se com um serio problema de tratamento e de harmonização dos dados
ligados a esta doença, havedo necessidade de se questionar o desempenho do Ponto Focal, que
deveria ser melhorado baixo a supervisão da Chefia da Reparticao Municipal de Saude, alem de uma
discussão regular dos dados.
Dadas as fortes discrepâncias verificadas entre 2012 e 2013, Importa desde já proceder a re-verificação
dos dados, com base nos livros de registo de consultas em particular do Centro de Saude da Leprosaria
e do Hospital Municipal.

30
1.4.15 Saúde Materna e Infantil

a) Saude Materna
Tabela 30: Complicaçoes maternas atendidas no H. Augusto Ngangula
Indicador do Problema 2009 2010 2011 2012 2013
# de transferencias de complicacoes maternas 3.649 2.368 2.637 2.158 1.873*
# de óbitos N/D N/D N/D
Fonte: Estatisticas do H. A. Gangula * dados de 2013 provenientes so do H.Municipal de Cacuaco

Os dados acima revelam uma média de pelo menos 2.000 parturientes do Municipio de Cacuaco
transferidas anualmente para o H.Provincial A. Gangula.
Os dados das mortes maternas não são disponíveis, uma vez que não têm sido processados a nivel
municipal. A grande maioria das mortes maternas ocorre fora do Municipio, nos
Hospitais/maternidades de referência.
Importa doravante acompanhar e ter informações sobre as modalidades de transferência a partir das
salas de partos de Cacuaco, alem de se destrincar dados de transferências das Salas de partos para o
recém inaugurado H. Municipal de Cacuaco e deste ultimo para as Maternidades H.A.Gangula e L.Paim.
A ficha estatistica de Abril 2014 dessa instituição revela de facto que neste mes, foram transferidas 225
parturientes no total , fora dos 531 partos assistidos no local. Dentro das causas das transferências,
139 casos (61%) foram devidas ao Parto Prolongado.
Na falta de dados claros a este respeito, importara aprimorar/incrementar o uso desta ferramenta no
seio das parteiras de forma a se ponderar as decisões de transferencia, que em certa medida
acarretam uma congestão nociva dos servicos nas Maternidades de referência (Ver o Estudo de custos
no H.Gangula, Forca Saude, Setembro 2013, publicaçao pendente).

Tabela 31: Serviços relacionados com a saúde materna, 2009-2013


Indicadores dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013
# de mulheres que assistiram a 1a consulta de CPN 29.337 42.794 37.5222 45.145 41.781
# de mosquiteiros distribuídos N/D 13.486 5.278 3.601 135
# de mulheres que receberam segunda dose de TIP 14.396 19.703 16.480 16.635 16.637
# de mulheres encaminhadas para o CR Obstétrica 3.649 2.368 2.637 2.158 1.873*
# de partos institucionais 7.860 8.310 8.370 6.611 11.816
# de parteiras treinadas 53 53 53 53
# de mulheres com TT2 26.854 23.995 25.355 30.734 29.004
# de mulheres gravidas com tratamento ACT
4.488 5.883
(Coarctem)
% de mulheres que usam 1 método
anticoncepcional
% de mulheres grávidas com TT2 28.094 29.004
% de mulheres grávidas com o teste de VIH 2251
% de mulheres grávidas VIH positivas inclusas no 52
programa PTV
Fonte: Reparticao Municipal de Saude, Programa de Saude Materna.

31
A luz da tabela 31, a cobertura das consultas prenatais pela primeiro vez baixou de 106% em 2012 para
99% em 2013, no seio dos 42.297 mulheres gravidas estimadas no Municipio. Importa desde já
reverificar estes dados (com as percentagens alcançadas), que poderão ter sido afectados pelas
insuficiências notadas no tratamento dos dados, a nivel da Repartição Municipal, onde grande parte
dos dados continua aindo no manuscrito (não computadorizados).
Existe a necessidade de se melhorar a arumação dos dados na pasta de arquivos da Ponto Focal,
mantendo os compilados anuais da RMS, Junto com os respectivos meses de prestação dos servicos
O numero de mulheres atendidas na primeira consulta de Prenatal (CPN1) parece fixar-se a volta dos
40.000 sobretudo em 2012 e 2013 (contra um total de 42.297 mulheres gravidas estimado para o
Municipio, equivalente a uma cobertura de 90%). Espera-se validar este dado, não so através do
número acertado da População total do Municipio (em especial através do Censo 2014), mas
igualmente através de uma monitoria reforçada da colheita deste dado, muito preponderante para a
avaliação da cobertura prenatal.
Em relação aos partos institucionais que em media perfazem cerca de 6.500 partos anuais (14% de
cobertura aproximadamente), parece ter havido uma redução de partos em 2012, apesar do
surgimento do Hospital Municipal (e da sua sala de partos) e do aumento gradual do numero de
consultas prenatais conforme acima.
Conforme a tabela 32, os partos tem sido atendidos, maioritariamente no Hospital Municipal e no CS
Cacuaco, e em menor medida no CS Kicolo, CS Dala Muleba e no Posto privado de Saude da AEA
(Alianca Evangelica de Angola). A sala de partos do Centro Materno-Infantil da Funda ficou encerrada
em 2013 por motivos de obras.
Ilustração: Partos atendidos em Cacuaco por unidades sanitarias

Percentagens de Partos por Unidades Sanitarias em


Cacuaco, Abril 2014

2% 10%

15% 38%

35%

Hosp.Municipal CS Cacuaco CS Kicolo CS Dala Muleba PS AEA

Em 2012, foram registadas 53 parteiras institucionais treinadas, fora de parteiras tradicionais que
supostamente operam sobretudo nas areas periféricas. O numero de partos extra-institucionais não foi
apurado, consequente a uma quase paralisação do outrora dinâmica programa de enquadramento das
Parteiras Tradiconais.
Os servicos de atendimento dos partos tem sido prestados de forma razoavel, tendo sido constatado
uma boa gestão do livro de parturientes na sala de partos, bons reflexos de atendimento dos partos e
de observação dos recém- nascidos, a disponibilidade de medicamento essenciais tais como a
Ocitocina, o Ferro, vitamina A etc.

32
Entre outros constrangimentos afectando os servicos de atendimento materno, a congestão dos
servicos com o internamento as vezes de 2 parturientes por cama (apenas 7 camas na sala do
posparto), o mau funcionamento de equipamentos tais como a autoclave, a insuficiente utilização do
Partograma (apenas no período expulsivo), a falta de medicamentos tais como a tetraciclina oftálmica
etc.
Os servicos de PF foram tidos como bastante encorajadores pela equipe de supervisão tendo em conta
a disponibilidade dos métodos contraceptivos, a privacidade dos pacientes garantidas, o tratamento do
livro de registo. Alem do seu bom desempenho, a técnica responsável tem se vel, apesar do afluxo dos
pacientes, e que se tem desdobrado no atendimento de outros servicos, inclusive do Banco de
Urgencias. Não foi encontrado no entanto quaisquer fichas de monitorização do CPN e do PF, para a
compilação estatísticas e calculo da cobertura dos servicos.
As ITS tem sido rastreadas nas consulta de Planeamento Familiar, incluindo dados de busca activa.
Os dados sobre complicações de recém-nascidos não são disponíveis pois que a maioria destas
situações são encaminhadas para as Maternidades de referência (A Gangula ou HP Davida Bernardina).

Alta fertilidade
Tabela 32: Serviços de Planeamento Familiar, 2009-2013

Indicadores dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013


# de casos novos 3.074 4.102 5.587 4.957 7.032
# de casos retorno: 8.362 11.794 14.512 18.985 N/D

Microgynot 4.324 (casos 1.423 (casos


retorno) novos)
Microlut 739
(casos retorno)
DIU 20 10 (casos
(casos retorno) novos)
Depo Provera 13.864 5.318 (casos
(casos retorno) novos)
Implantes-Jadelle 38 281 (casos
(casos novos) novos)
# de casos referidos por 98 557 483 N/D N/D
consultas pos parto
Fonte:
Entre 2012-2013, registou-se um aumento da oferta de PF no município, na sequencia da implantação
dos servicos apoiada pela DPS Luanda e o Projecto Força-Saúde. De momento, só faltam 3 unidades
sanitárias, dentro das 19 no total, para se oferecer os serviços de planeamento familiar em todo
município. Cacuaco sera assim o 3º município da Província de Luanda a oferecer o pacote completo de
serviços de planeamento familiar, além de Viana e Belas.
Outrosim, existe a necessidade de se melhorar o tratamento dos dados estatísticos de forma a
discriminar os casos novos dos retornos e apreciar melhor as tendências de aumento ou redução de
cobertura contraceptiva no seio das utentes do Municipio.

33
b. Saude infantil

Tabela 33: Número de criancas vacinadas contra os Antigenios do PAV


Indicadores dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013
Numero de crianças <1 ano vacinadas contra o BCG 36.652 37.293 38.310 22.258 35.336
Numero de crianças vacinadas com Polio 1 30.401 27.483 31.754 33.872
Numero de crianças vacinadas com Polio 3 25.601 19.246 24.570 26.143 24.077
Numero de crianças vacinadas com Penta 1 32.283 26.574 30.113 33.914
Numero de crianças vacinadas com Penta 3 25.860 20.199 25.780 26.289
Numero de crianças q abandonaram a Penta
Numero de crianças vac c/ a Febre Amarelae 12.820 18.923 20.931 21.475 15.515
Numero de crianças vacinadas com Pneumo 13 12.820 18.923 20.931 21.475 15.515
Numero de crianças q receberam a Vit A 1ª dose 18.168 22.729 25.029
Fonte: Reparticao Municipal

Sendo a População alvo estimada em 36.376 crianças < 1 ano, necessidade de se calcular a cobertura
infantil com os vários antigénios do PAV

Apesar de todas as unidades oferecerem vacinação de rotina, os maiores constrangimentos ao


aumento da cobertura na vacinação de rotina, tem a ver com a rotura de stock de gastáveis e algumas
vacinas tais como febre-amarela e BCG.
De notar um ligeira discrepância entre numero de doses de vit a em 2011 e 2012 vs Penta 3, rotura de
vacinas e subnotificação por de unidade sanitaria

Apesar das taxas elevadas de cobertura sobretudo em decorrência das campanhas, existem áreas com
fraca cobertura como Belas, Mulemvos e Boa Esperança devido ao dificil acesso sobretudo nas épocas
chuvosas.

Outros aspectos de Saúde Infantil

Na base das observações da equipe de supervisão da DPSL, Existe a necessidade de se reforçar o


cumprimento dos padroes de oferta dos servicos de Puericultura, incluindo no melhor dos casos, os
servicos integrados de PAV, pesagem e avaliação do estado nutricional etc.

Outra necessidade tem a ver com a melhoria dos equipamentos e materiais de apoio as consultas,
incluindo a criação das condições para a lavagem das mãos no local da consulta, a semlhanca do
acontecido com as CPN, Partos e Planeamento Familiar.
Não obstante a alegada disponibilidade constante de Sais de Reidratacao oral, a organização de um
espaco para a reidratação oral revela-se imprescindivel, em qualquer canto do Banco de Urgencias,

Segundo dados da Reparticao Muncipal de Saude (Seccao de Saude Reprodutiva), o numero de recém-
nascidos com sofrimento fetal (APGAR inferior a 6) e que necessitaram de cuidados especiais foi de 147
em 2013, num total de 11.816 criancas, dos quais 11.527 nados vivos. Deste ultimo total, identificaram
por outro lado 442 com peso inferior a 2.500 g.

Tabela 34: Casos e óbitos por malnutrição, 2009-2013


Indicador do Problema 2009 2010 2011 2012 2013
# de casos N/D N/D 378 16 154
# de óbitos N/D N/D S/D 3 1
Fonte: Boletim SNVE da DSPL

34
O boletim SNVE 3 da DPSL refere um aumento de 16 casos de Malnutricao Aguda em 2012 e 154 casos
em 2013. Há necessidade de se verificar a confiabilidade dos 5.625 casos referidos para 2013, e por
conseguinte as razões de tão elevada subida do número de casos.

Tabela 35: Serviços relacionados com a malnutrição, 2009-2013


Indicadores dos Serviços 2009 2010 2011 2012 2013
# de crianças atendidas no CSNutricional Cacuaco 49(Março) 90 (Dez) 2.055 39.425
# de crianças receberam Vit. A segunda dose 8.054 4.725 11.383 14.653 25.029
Fonte: Reparticao Municipal de Saude do Cacuaco

Os dados acima precisam de ser verificados, tendo em conta a assustadora subida do numero de
crianças atendidas de 2011 para 2012, a semelhança do nº de crianças que receberam a Vitamina A em
2011 e 2012.

Existe apenas 1 centro de suplementação nutricional, sito no CSR de Cacuaco, onde labutam 4
enfermeiras treinadas no atendimento das crianças com malnutrição.

1.4.16 Doenças crónicas não transmissíveis


Em falta

35
1.5 Serviços de Saúde e Sistema de Gestão
1.5.1 Infraestruturas
Consequente a nova divisão administrativa da província de Luanda , ocorrida eme 2012 o município de
Cacuaco perdeu três (3) Unidades Sanitárias publicas , o CS Panguila, PS Ludy I e PS Sarico, que
passaram para a província do Bengo.
Existe actualmente um total de 19 unidades sanitárias publicas, em funcionamento, estando em curso
a construção de algumas unidades nas areas de difícil acesso tais como a Kilunda (Posto de Saude com
sala de partos) e o Belo Monte.
Alem disso, prevê-se a construção de unidades sanitárias no Maiombe, no Kicolo (Hospital de
referencia) e na Nova Centralidade de Cacuaco (Hospital).

Tabela 36: Unidades Sanitárias do município


Tipo de Localização Distância Tipo de Estado da Unidade Saniária
Infraestrutura Sanitária (Comuna ou da Unidade transporte
bairro) Sanitária até a
US de
Referência
Bom Razoável Mau
HM Cacuaco Sede 0 Km 4 ambulancias x
CSR Cacuaco Sede 0 Km 1 ambulancia X
PS Barra do Bengo Sede 7 KM & 11 KM 1 motorizada x
PS Ceramica Sede 6 KM & 12 KM X
PS 22 de Janeiro Sede 10 KM & 7 KM
PS Baixo Kifangondo Sede 8 KM & 9 KM
Sede
PS Alto Kifangondo 6 KM & 8 KM
CSR Kikolo Kikolo 0 Km 1 ambulancia x
CS Ndala Muleba Kikolo 6 KM 1 ambulancia X
PS Augusto Ngangula Kikolo 6 KM
PS Paraiso Kikolo 8 KM
PSVila da Paz Kikolo 14 KM
PS Mulenvos de Baixo Kikolo 15 KM
CSMI Funda 0 Km 1 ambulancia X Em obras
CS Reabilitação Funda 1 ambulancia X
Leprosaria 7 KM
PS Funda Kilunda Funda 17 KM Em obras

PS Camicuto Funda 9 KM
PS Mulundo Funda 10 KM Em obras

PS Caop Velha Funda 20 KM


RMS Cacuaco Sede 1 Jeep x
LandCruizer
Fonte: RMS

36
Tabela 37: Projecções de Infraestruturas necessárias 2008-2018
Ano 2008 2013 2018
Total Unidades Total Unidades Total Unidades
Composição da Rede
Sanitárias Sanitárias Sanitárias
Posto de Saúde 17 14 0
Centro de Saúde com sala de partos 2 2 6
Centro de Saúde Sem sala de partos 1 0 17*
Centro de Saúde Referencia com salas
2 2 2
de partos
Hospital Municipal 0 1 0
Hospital Geral 0 0 1
Total Rede (Ano 2008) 22 19 26

*Incluíndo os 14 postos de saúde existentes que devem ser ampliados e promovidos à centros de saúde

Fonte: As informações do ano 2008 e projecções até 2018 foram tomadas do plano de desenvolvimento Sanitário
da província de Luanda. Gabinete de Estados, Planeamento e Estatística. Luanda, Dezembro 2008. Programa de
Apoio ao sector de Saúde (PASS).

Sistema de Referência e contrareferência


Deve-se explicar a relação entre os postos, centros e hospitais e como os pacientes são referidos para
os níveis secundário e terciário de atenção. Deve-se responder as seguintes questões: Existe um
sistema documentado para a referência dos pacientes? O sistema esta a funcionar bem? Será que os
pacientes estão a ser bem referidos? Quais são os principais problemas relacionados com o sistema de
referênc

37
38
Situação dos Equipamentos das Unidades Sanitárias

Quanto as necessidades principais de equipamento, observa-se que o município não conta com um aparelho de contagem de CD4, há muita falta de arcas
para medicamentos assim como de arcas para vacinas.
Fonte: mapeamento de necessidades feito pela DPSL e RMS Cacuaco com apoio da ForçaSaúde/USAID.

Tabela 38: Situação de apetrechamento nas unidades sanitárias, 2012

PS Mulenvos de Baixo
CS Leprosaria/Funda

PS Baixo Kifangondo

PS Alto Kifangondo

PS Barra do Bengo
Hospital Municipal

CS Ndala Muleba

CS 22 de Janeiro

PS Caop Velha
PS Vila da Paz
CS MI/ Funda
Ítens

PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica

PS Mulundo
CS Cacuaco

PS Kilunda
PS Paraiso
CS Kikolo

RMS
EQUIPAMENTO GERAL
Afastadores 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Aparelho de contagem de CD4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Aparelho de hematologia X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Aparelho de hemoquímica - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Arca nova para alimentos 0 0 1 1 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Arca nova para medicamentos 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Armario /prateleiras para medicamentos 8 0 5 0 0 0 1 0 0 2 0 4 0 0 0 1 3 0 3
Aspirador de secreção 4 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Balança de adulto (o de CPN) 2 1 4 1 1 1 1 2 1 0 1 0 0 1 0 1
Balança de Pe (para as crianças de mais idade) 2 0 0 1 0 0 2 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0
Balança de Relojo (para as crianças de mais idade) 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

Balança recem nascido 1 1 0 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1


Balde para lixo contaminado 5 0 4 0 3 0 0 0 0 2 0 3 0 0 0 0 0 0 2
Balde para lixo não contaminado 8 2 2 12 6 1 0 0 4 3 0 1 0 X 0 0 0 0 1
Banco em bom estado para a sala de espera 20 0 0 0 0 0 2 0 2 3 3 0 0 0 0 1 0 0

39
PS Mulenvos de Baixo
CS Leprosaria/Funda

PS Baixo Kifangondo

PS Alto Kifangondo

PS Barra do Bengo
Hospital Municipal

CS Ndala Muleba

CS 22 de Janeiro

PS Caop Velha
PS Vila da Paz
CS MI/ Funda
Ítens

PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica

PS Mulundo
CS Cacuaco

PS Kilunda
PS Paraiso
CS Kikolo

RMS
Banco giratorio para o pessoal 42 2 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0
Bandeja instrumental (guardar instrumentos) 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0
Bandeja para amostra 20 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 4
Biombo - 0 2 10 0 0 2 0 0 4 2 0 0 0 0 4 0 0
Cadeira de roda nova ou cadeira corrida para 3 3 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
doentes
Cadeiras para o pessoal 0 0 9 0 0 0 8 0 0 3 0 0 0 0 4 6 0 0
Caixa hermética para amostra 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Caixa de 5L para descarte de material perfuro- 0 0 5 0 0 0 10 0 0 8 0 0 0 0 2 0 0 0
cortante
Centrifugas 12 tubos - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Copos descartaveis (recolha urina, feces 60ML) 5 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0
Esfignomanómetro 1 0 3 2 1 0 1 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0
Esterilizadora 4 0 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0
Estetoscopio 2 0 6 5 2 0 2 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 1
Estetoscopio Pinard 2 1 6 4 4 1 2 0 2 2 2 0 0 0 2 1 0 1
Estrados para Medicamentos 11 0 4 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Estufa ou autoclave 2 0 2 0 2 2 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0
Fonte de aquecimento p/recem-nascido 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Geleira nova ou refrigerador exclusivo para 2 0 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0
conservar as mostras
Gerador Industrial 2 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Incinerador 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

40
PS Mulenvos de Baixo
CS Leprosaria/Funda

PS Baixo Kifangondo

PS Alto Kifangondo

PS Barra do Bengo
Hospital Municipal

CS Ndala Muleba

CS 22 de Janeiro

PS Caop Velha
PS Vila da Paz
CS MI/ Funda
Ítens

PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica

PS Mulundo
CS Cacuaco

PS Kilunda
PS Paraiso
CS Kikolo

RMS
Incubadora 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Kit de reanimação do recem-nascido 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Lampada com foco flexivel 8 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0
Macas para Urgencias 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Marquesa ginecológica 0 2 1 2 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0
Marquesa para exame 0 0 1 0 0 0 0 0 0 3 0 1 0 0 0 2 1 0 0
Material Cirurgico (pincas, bisturi, porta agulhas, 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
tesouras, tabuleiros, estojos, tambores etc)
Mesa de trabalho para laboratório 4 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Mesa instrumental de maio 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0
Miscroscopio eléctrico 4 1 2 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Microscopio com fonte de luz solar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Mini arca para vacinas 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Películas Radiográficas various tamanhos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Placards com servicos oferecidos e horario - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Placars para salas de atendimento 20 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Queimadore de gas 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Secretária com 3 gavetas 1 0 2 0 0 0 1 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0
Talímetro ou fita métrica - 3 5 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1
Radio de Comunicação 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Termometro 3 1 5 0 2 0 0 0 1 2 0 1 0 0 0 2 0 0 0
Ventosa (Vacum) - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

41
Impressora
Pasta para arquivo
Computadora portátil
Material de escritório
Computadora de mesa
Ítens

8
0
12

Hospital Municipal
100
8
1
0
1

CS MI/ Funda
1
0
1

20

CS Ndala Muleba
0
0
0
1

CS Cacuaco
0
1
0
1

CS Kikolo
8
1
0
1

42
CS Leprosaria/Funda
2
0
0
0

PS Ceramica
6
0
0
0

CS 22 de Janeiro
2
0
0
0

PS Ngangula
6
0
0
0

PS Paraiso
0
0
0
0

PS Mulenvos de Baixo
0
0
0
0

PS Vila da Paz
0
0
0
0

PS Kilunda
0
0
0
0

PS Caop Velha
0
0
0
0

PS Baixo Kifangondo
2
0
0
0

PS Alto Kifangondo
2
0
0
0

PS Camicuto
0
0
0
0

PS Mulundo
0
0
0
0

PS Barra do Bengo
0
4
2
5

RMS
Necessidades de Reparações/Reabilitações das US do Municipio e o Gabinete RMS
Esta secção pretende apresentar as necessidades atuais de reparação das Unidades Sanitárias e a RMS.
Um “X” indica necessidade não atendida. Outra necessidade encontrada é de ampliação da RMS que
não conta com uma sala de reuniões.

Tabela 39: Reparações e reabilitações necessárias nas US e na RMS de Cacuaco


CS Materno Infantil/Funda

CS Leprosaria da Funda

PS Mulenvos de Baixo

PS Baixo Kifangondo

PS Alto Kifangondo

PS Barra do Bengo
Hospital Municipal

Ítems
CS Ndala Muleba

CS 22 de Janeiro

PS Caop Velha
PS Vila da Paz

PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica

PS Mulundo
CS Cacuaco

PS Kilunda
PS Paraiso
CS Kikolo

Concerto de - - X X X X X - - - - X - - - X X - X
Janelas,
portas,
gradeament
o, pintura,
etc.
Reparação - - X - - - - - - - - - - - - - - - -
Estufa
Manutenção X X X X - X - - - X - - - - - - - -
preventiva
Gerador
Reparação - X X X - X - - - - - - - - - - - - -
Gerador
Reparação - - - - - X - - - X - - - - - X - -
Incinerador
Refeitorio - X X X x X - - - X - - - - - - - - X
existe mas
sem
equipament
o
Reparação - - X X X X X - - X - X - - - - - - X
Sala de
Espera
Reparação - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
de Radios de
Comunicaçã
o

43
Tabela 40: Situação de Conexão as Redes de Serviço de luz e água das US e do Gabinete RMS

PS Mulenvos de Baixo
CS Leprosaria /Funda

PS Baixo Kifangondo

PS Alto Kifangondo

PS Barra do Bengo
Hospital Municipal

Ítems
CS Ndala Muleba

CS 22 de Janeiro

PS Caop Velha
PS Vila da Paz

PS Camicuto
PS Ngangula
CSMI/Funda

PS Ceramica

PS Mulundo
CS Cacuaco

PS Kilunda
PS Paraiso
CS Kikolo

RMS
Conexão X - X X X X - X - - - - - - X - - - X X
aos Serviços
de Água
Conexão X X - X X X - X X - X - - - - - - - X X
aos Serviços
de Energía
Serviços de X - X X X - - X - - X - - - - - - - X -
Limpeza e
Saneament
o
Serviços de X X X X X - - - - - -0 - - - - - - - X -
Segurança
Serviços - - X X - x - - - - - - - - - - - - X -
Outros
Nesta secção apresenta-se a situação atual do número de US que carecem de conexão as redes de luz e
água. Em amarelo, as unidades sanitárias com situações mais críticas. A “X” representa que conta com
o serviço.

44
1.5.2 Recursos Humanos

Tabela 41: Recursos humanos por categoría e unidade sanitária

CS Materno Infantil/ Funda

CS Leprosaria da Funda

PS Mulenvos de Baixo

PS Baixo Kifangondo

PS Alto Kifangondo
Hospital Municipal

PS Barra do Bengo
CS Ndala Muleba

CS 22 de Janeiro

PS Caop Velha
PS Vila da Paz

PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica

PS Mulundo
CS Cacuaco

PS Kilunda
PS Paraiso
CS Kikolo

Total
RMS
Ítens

RECURSOS HUMANOS (Clasificação de Enfermeiros Segundo Decreto Lei 254/10)

Médico 12 0 1 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 18

Técnico
17 1 1 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 1 1 31
Superior
Técnico de 75 14 25 84 45 3 3 0 1 3 2 3 1 1 5 2 1 0 3 13
28
Emfermagem 4

Técnico
22 7 2 12 6 0 1 x 1 2 4 1 1 1 0 2 1 0 0 63
Auxiliar
Técnico Diag.
25 2 3 25 10 2 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 70
Terap
Catalogador 4 3 5 8 8 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 34

TOTAL 15
27 37
13
72 5 5 0 3 6 6 5 2 3 11 5 2 0 5 16
50
Técnicos 5 5 0

Agentes 0 0 72 0 0 0 0 x 0 0 42 0 x 5 0 0 4 0 0
12
Comunitarios 3

Director
Administrativ 1 1 1 3 1 1 1 x 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 1 13
o
Pessoal
Administrativ 45 2 1 6 3 0 0 0 2 1 2 0 0 1 0 0 0 0 1 28 92
o
Pessoal de
limpeza e 3 6 10 19 8 4 x x 2 2 0 1 x 1 5 1 1 0 2 65
cozinha
Motoristas 6 0 3 5 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 19

Vigilantes 6 0 6 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15

TOTAL
32
Administrativ 61 9 93 34 17 7 1 0 4 3 45 1 0 7 5 2 6 0 4 28
7
os

A RMS de Cacuaco conta com um total de 827 trabalhadores da saúde, dos quais 611 trabalham na
rede primaria.

Apesar do desempenho bastante razoável demonstrado pelo colectivo dos trabalhadores, os principais
problemas tem a ver com o reforço do pessoal em algumas das unidades, incluindo em particular no
laboratório e na Seccao de Estatisticas do CS de referencia . Espera-se que o levantamento venha a ser
feito o mais rapidamente possível de forma a colmatar esta situação, que tem obrigado por exemplo os
2 unicos técnicos do laboratório local efectuar mais de 400 exames de pesquisa de plasmódio por dia,
perigando a qualidade dos servicos.

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45
A RMS tem defendido entre outras necessidades criticas, a afectação de pelo menos 10 medicos de
clinica geral, pelo menos 2 em cada umas das US de Dala Muleba, CS Kicolo, CMI Funda, CS Cacuaco e
CS da Leprosaria.

Tem havido por outro lado, vários problemas ligadas a humanização do atendimento dos pacientes,
conforme vividos pelos membros da Equipe de Supervisao do DPSL aquando da sua visita ao CS de
referência do Cacuaco, no passado 15 de Maio de 2014.

Existe por outro lado a necessidade de se aprimorar a formação em serviço face as insuficiências e
falhas detectadas no trabalho de compilação estatístico nas unidades primarias, contando com o papel
preponderante dos vários supervisores de servicos, s uperintendentes e directores clínicos das
unidades locais.

A questão dos alunos trabalhadores precisa também de ser reequacionado, tendo em conta os
números problemas de ausência no local de trabalho por parte de muitos dos funcionários.

Tabela 42: Número de médicos, enfermeiras e parteiras por 100.000 habitantes


Comuna Cacuaco Comuna de Funda Comuna de Kikolo
Médicos
Enfermeiros
Parteiras
Fonte:

1.5.3 Gestão, distribuição e controlo de medicamentos e dispositivos médicos

Tabela 43: Medicamentos, vacinas e materiais recebidos no município


Tipo de Kit, vacinas, Quantidade Periodicidade Frequente Fonte de
mosquiteiros e materiais recebida de ruptura Abastecimento
abastecimento de stock
Trimestral

Semestral

provincial
Mensal

Sim**
Anual

Stock
Nível

RSM
Não

Kit de posto
Kit de centro
Kit complementar
Kit obstétrico
Kit de Planeamento Familiar
Kit de parto limpo
Outros
BCG
Pólio
Pentavalente frascos
Sarampo
Febre amarela

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46
Tipo de Kit, vacinas, Quantidade Periodicidade Frequente Fonte de
mosquiteiros e materiais recebida de ruptura Abastecimento
abastecimento de stock

Trimestral

Semestral

provincial
Mensal

Sim**
Anual

Stock
Nível

RSM
Não
Tétano
Caps. Vitamina A 200.000 ui
Mosquiteiros tratados
Ser. autobloqueantes 0,5 ml
Seringas BCG 0,05 ml
Ser. diluição 5ml+ ag.19 G
Seringas diluição 2ml +
agulhas 19 g
Tesouras
Algodão rolos 500 mg
Caixas seguras de
destruição
Cartões de saúde infantil
Mosquiteiros tratados
Outros

NECESSIDADE DE SE COMPLETAR O QUADRO ACIMA


Geralmente a Administração compra os medicamentos através dos fundos de Cuidados Primários de
Saúde , além dos medicamentos, principal mente os kits, recebidos da Direccao Provincial de Saúde de
Luanda. Em 2013, não foi recebido qualquer kit, exceptuando-se alguns medicamentos em avulso
(soros, Lactate de Ringer, Dextrose, Paracetamol, Bactrim etc).

Os medicamentos são distribuídos com base num plano de distribuição elaborado pela RMS, que
distribui os medicamentos as US periféricas usando meio locais (carrinha da RMS) ou camiões alugadas
em caso de grandes quantidades de medicamentos .

Os Administradores das US são os primeiros responsáveis pela gestão dos medicamentos a nivel das
US.
Existe um pequeno depósito para o armazenamento dos medicamentos recebidos pela RMS, alem do
material de vacinação e dos equipamentos do frio. O responsável dos armazéns e um técnico
farmacêutico licenciado.

Dentro dos armazens, os medicamentos e dispositivos são geridos através de fichas de stocks
actualizadraos, guias de remessas para distribuição, além dos relatórios e inventários elaborados no
final de cada mês.
O Chefe da RMS e a pessoa que garanta que todas as US recebam medicamentos adequados e
confiáveis. No entanto, tem havido roturas afectando sobretudo os analgésicos, antipiréticos,
antibióticos assim como o material gastável.

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47
Tabela 44: Cadeia de Frio
Nível Municipal Unidades Sanitárias
Caixas Caixas
No de mini-
Situação No de Miniarcas No de Arcas Isotérmica
arcas Isotérmicas
s

Pequenas (1,5 a 5 L)
Outras (especificar)

Outras (especificar)
RCW42-EKG

RCW42-EKG
RCW50-EG

RCW50-EG
RCW50-EK

RCW50-EK
TCW1151

TCW1152

TCW1151

TCW1152
PF230-EK

20 Litros
TFW800

TFW791
MK804
SB302
Em 10 39
funciona
mento
Não 4
Funcional
Avariada 2
Necessid 4
ades

Necessidade de se completar a tabela

1.5.4 Medicina Tradicional


Esta previsto um levantamento no sentido de se identificar os terapeutas tradicionais exercendo no
Municio, tal como apurado com a Igreja das Santas do Quifangondo.
Acelerar o levantamento para inclusão dos dados.

1.5.5 Sistema de Informação


A Repartição de Saúde de Cacuaco, através da sua Secção de Estatisticas e de Vigilância Epidemiológica
tem gerido bastante bem a recolha e tratamento dos dados, de forma geral, o que possibilitou a
elaboração das tabelas de análise acima com os vários indicadores de programas.

No entanto, importa referir os seguintes problemas, que ainda afectam a obtenção atempada de dados
de qualidade, tais como o envio tardío de dados, sobretudo por parte do Centro de Saude do Kicolo,
Hospital Municipal de Cacuaco, Centro Materno Infantil da Funda, do PS Camicuto, Leprosaria, C.S do
Cacuco, e PS Paraiso.

No que toca a qualidade dos dados, O Centro de Saude do Kicolo (sobretudo o Prenatal), PS Paraiso, o
CMI Funda, com destaque nas suas secções do Prenatal, tem tido dificuldades em apresentar dados de
boa confiabilidade; como também os CS São Lucas e o CMI Funda com os dados de VIH/SIDA.

Além da falta de compilação, análise dos dados e retroinformação por parte de muitos dos pontos
Focais e responsáveis da Repartição Municipal de Saude, tem contribuido para esta situação: alem dos
deficientes conhecimentos e habilidades e fraca motivação por parte de muitos chefes, técnicos de
programas e as estatísticas das unidades periféricas (centros e Postos) de saúde.

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48
Existe a necessidade de se tornar regular alem
das visitas de supervisão, a nível local, os
exercícios de analise das informacaoes e
discussão periódica dos dados, no âmbito da
equipe da Repartição Municipal de Saúde, tais
como demonstrado na ultima reunião dos
chefes das unidades realizada no final de Abril
passado. Fig.2: Chefes de Unidades Sanitarias no final da Reuniao de
Abril 2014

Falta diagrama do fluxo de informação.

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49
Anexos
Tabela 45: Serviços do Pacote Básico oferecidos no município
Em amarelho os serviços pouco ou não oferecidos no municipio

CSR Materno Infantil/ Funda

CS Leprosaria da Funda

PS Mulenvos de Baixo
Total de US

PS Baixo Kifangondo

PS Alto Kifangondo
Hospital Municipal

PS Barra do Bengo
que

CS Ndala Muleba

PS 22 de Janeiro
Serviços do Pacote
oferecem o

PS Caop Velha
PS Vila da Paz
CSR Cacuaco

PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica

PS Mulundo
Serviço

CSR Kikolo

PS Kilunda
PS Paraiso

RMS
1. Cuidado Prenatal X X X X X X X x X x X X X 0 X X X 0 X 17/19
2. Parto e post-parto X X X X X 0 0 0 0 0 X* 0 0 0 0 0 0 0 0 5/5
3. Extracção manual
X X X X X 0 0 0 0 0 X* 0 0 0 0 0 0 0 0 5/5
da placenta
4. Cesarianas X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1/5
5. Prevenção e
tratamento da X X X X X X X X X X X X X X X X X 0 X 17/19
anemia/shock
6. Prevenção e
tratamento da X X X X X 0 0 0 0 0 X 0 0 0 0 0 0 0 X 7/19
sepsis
7. Tratamento pós-
X 0 X X X 0 0 0 0 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 5/5
aborto
8. Pre-eclampsia X 0 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X 0 0 0 3/19
9. Eclampsia X 0 0 T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1/1
10. Atenção ao
X X X X X X 0 X X 0 X 0 X X X X 0 0 X 14/19
recém-nascido
11. Cuidados de saúde X X X X X X X X X 0 X X X X X X X 0 X 17/19

50

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CSR Materno Infantil/ Funda

CS Leprosaria da Funda

PS Mulenvos de Baixo
Total de US

PS Baixo Kifangondo

PS Alto Kifangondo
Hospital Municipal

PS Barra do Bengo
que

CS Ndala Muleba

PS 22 de Janeiro
Serviços do Pacote
oferecem o

PS Caop Velha
PS Vila da Paz
CSR Cacuaco

PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica

PS Mulundo
Serviço

CSR Kikolo

PS Kilunda
PS Paraiso

RMS
da criança
12. Diagnóstico e
tratamento das
Doenças
X X X X X X X X X X X X X X X X X 0 X 19/19
Respiratorias
Agudas (DRAs,
pneumonia)
13. Diagnóstico e
tratamento das
Doenças
X X X X X X X X X X X X X X X X 0 X 19/19
Diarreicas Agudas
(DDA) com
rehidratação oral
14. Reabilitação
0 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1/19
nutricional
15. Educação de VIH X X X X X 0 0 0 0 X X 0 0 0 X X 0 0 0
16. Prevenção da
Transmissão X X X X X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X 0 0 0 0 5/5
Vertical mae-filho
17. Aconselhamento e
testagem de X X X X X 0 0 0 0 X X 0 0 0 X 0 0 0 0 7/19
VIH/SIDA
18. Tratamento (casos
severes)Anti-
x X X X X 0 0 0 0 X 0 0 0 0 X 0 0 0 0 7/19
Retroviral para
Adultos e
51

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CSR Materno Infantil/ Funda

CS Leprosaria da Funda

PS Mulenvos de Baixo
Total de US

PS Baixo Kifangondo

PS Alto Kifangondo
Hospital Municipal

PS Barra do Bengo
que

CS Ndala Muleba

PS 22 de Janeiro
Serviços do Pacote
oferecem o

PS Caop Velha
PS Vila da Paz
CSR Cacuaco

PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica

PS Mulundo
Serviço

CSR Kikolo

PS Kilunda
PS Paraiso

RMS
Adolescentes
19. Diagnóstico da
X 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2/19
Tuberculose
20. Tratamento da
0 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1/19
Tuberculose
21. Diagnóstico e
tratamento da 0 0 0 0 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Lepra
22. Prevenção da
X X X X X X X X 0 X X 0 X 0 0 0 0 0 0 11/19
Malária
23. Diagnóstico e
tratamento de X X X X X X X X X X X X X X X X X 0 X 19/19
casos de Malária
24. Aconselhamento e
distribuição de
Preservativos,
X X X X x X 0 0 X 0 X X X X X X X 0 X 15/19
métodos naturais
e contraceptivos
orais
25. Aconselhamento e
aplicação de
X X X X X X 0 0 0 0 X X 0 X X X X 0 X 13/19
Injectáveis-
Depoprovera
26. Aconselhamento e
insersão de - 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 X 0 0 X X 0 0 X 5/19
Dispositivos intra-

52

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CSR Materno Infantil/ Funda

CS Leprosaria da Funda

PS Mulenvos de Baixo
Total de US

PS Baixo Kifangondo

PS Alto Kifangondo
Hospital Municipal

PS Barra do Bengo
que

CS Ndala Muleba

PS 22 de Janeiro
Serviços do Pacote
oferecem o

PS Caop Velha
PS Vila da Paz
CSR Cacuaco

PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica

PS Mulundo
Serviço

CSR Kikolo

PS Kilunda
PS Paraiso

RMS
uterinos-TCU 3800
27. Aconselhamento e
insersão de X 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X 0 0 0 0 2/5
Implante
28. Contracepção
cirúgica voluntária
X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
para homens e
mulheres
29. Detecção e
Tratamento das
Infecções de X X X X 0 X X X X X X 0 X 0 0 0 0 0 0 11/19
Transmissão
Sexual (I.T.S.)
30. Prevenção e
controlo do
X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1/1
cancro do colo
uterino e mama
31. Atenção aos casos
de violencia e X 0 0 X X 0 0 0 0 0 X 0 0 0 X 0 0 0 0 5/19
abuso sexual
32. Vacinação PT
(Tosse, Pertussis,
Difteria, HiB, x X X X X X X X X X X X X X X X X 0 X 19/19
Sarampo, Tetano
e Poliomielite)0
33. Vacinação Febre X X X X X X X X X X X X X X X X X 0 X X 19/19

53

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CSR Materno Infantil/ Funda

CS Leprosaria da Funda

PS Mulenvos de Baixo
Total de US

PS Baixo Kifangondo

PS Alto Kifangondo
Hospital Municipal

PS Barra do Bengo
que

CS Ndala Muleba

PS 22 de Janeiro
Serviços do Pacote
oferecem o

PS Caop Velha
PS Vila da Paz
CSR Cacuaco

PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica

PS Mulundo
Serviço

CSR Kikolo

PS Kilunda
PS Paraiso

RMS
Amarela
34. Vacinação Raiva
*só
para humanos e - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X*
humana
animais
35. Testagem e
tratamento Febre X X X X X X X X X X X X 0 X 0 X X 0 0 15/19
Tifoide
36. Testagem e
Tratamento de - 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X 0 0 0 0 0 0 1/19
Cólera
37. Schistossomiase X X X X X X 0 0 0 0 0 0 X X 0 X X 0 X 11/19
38. Tripanossomiase - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
39. Oncocercose - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
40. Diagnostico e
tratamento de X X X X X X X X X X X 0 X 0 X X X 0 X 16/19
parasitos
41. Visitas
- X X 0 X 0 0 0 X 0 X X X X X X 0 0 X X 12/19
comunitárias
42. Equipas avançadas
- 0 X 0 X 0 0 0 0 0 X 0 X 0 0 0 0 0 0 4/19
móveis
43. Educação e
promoção do
aumento das x 0 X 0 X 0 X x X 0 X 0 X 0 0 0 0 0 0 8/19
practicas
familiares

54

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saúde
essenciais de
Serviços do Pacote

Fonte: DMS, Cacuaco


Hospital Municipal

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CSR Materno Infantil/ Funda

CSR Cacuaco

CSR Kikolo

CS Ndala Muleba

CS Leprosaria da Funda

PS Ceramica

PS 22 de Janeiro

PS Ngangula

55
PS Paraiso

PS Mulenvos de Baixo

PS Vila da Paz

PS Kilunda

PS Caop Velha

PS Baixo Kifangondo

PS Alto Kifangondo

PS Camicuto

PS Mulundo

PS Barra do Bengo
*PS Mulenvos de Baixo não tem uma sala de parto como tal mas trata casos de emergência que aparecem não regularmente no Posto.

RMS
que

Serviço
oferecem o
Total de US
1. Principais Programas e Projectos do PMDS 2013-2017

Apresentar uma lista de todos os programas e projectos a serem considerados pelo município, em
conformidade com as prioridades selecionadas durante os trabalhos de grupo:
1. Programa de prevenção e luta contra as doenças

• Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a erradicação da


Poliomielite
• Projecto de prevenção, controlo e eliminação da Malária
• Projecto de prevenção e controlo das infeções sexualmente transmissíveis [IST] incluindo a
infecção pelo VIH/SIDA
• Projecto de prevenção e controlo da Tuberculose
• Projecto de prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas
• Projecto de prevenção, controlo e eliminação da Lepra
• Prevenção e resposta às epidemias
• Projecto de prevenção e tratamento das doenças de nutrição
• Projecto de reabilitação para a pessoa com deficiência sensório-motor
• Projecto de prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e
infanto-juvenil
2. Programa de prestação de cuidados primários e assistência hospitalar

• Projecto de promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis


• Projecto de Municipalização da atenção primária (cuidados primários)
• Projecto de Medicina Tradicional
• Projecto de Gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios
3. Programa de gestão e desenvolvimento de recursos humanos

• Projecto de Planeamento e gestão de recursos humanos em saúde


• Projecto de Formação permanente

4. Programa de gestão e ampliação da rede sanitária

• Projecto de Gestão e ampliação de infraestruturas sanitárias


5. Programa de gestão, aprovisionamento e logística, desenvolvimento do sector farmacêutico,
e dos dispositivos médicos

• Projecto de Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística


6. Programa de desenvolvimento do sistema de informação e gestão sanitária
• Projecto de Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões
estratégicas, e ao planeamento
• Projecto de Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a
eventuais surtos e epidemias

2.1 Programa 1: Programa de Prevenção e Luta Contra as Doenças


O programa de prevenção e luta contra as doenças prioritárias compreende quatro subprogramas e
respetivos projectos a seguir listados:
Subprograma de doenças transmissíveis
Projectos:
Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a
erradicação da Poliomielite
Projecto 2: Prevenção, controlo e eliminação da Malária
Projecto 3: Prevenção e controlo das infeções sexualmente transmissíveis [IST] incluindo a
infecção pelo VIH/SIDA
Projecto 4: Prevenção e controlo da Tuberculose
Projecto 5: Prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas
Projecto 6: Prevenção, controlo e eliminação da Lepra
Subprograma prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública
Projecto 7: Prevenção e resposta às epidemias
Subprograma de doenças crónicas, não transmissíveis, traumatismos e violência
Projecto 8: Prevenção e tratamento das doenças de nutrição
Projecto 9: Reabilitação para a pessoa com deficiência sensório-motor

Subprograma de atenção específica para grupos etários da população


Projecto 10: Prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto-
juvenil

Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imuno-preveníveis, com destaque para a erradicação da
Poliomielite

Metas

1. Até finais de 2015, incrementar as vacinas Pneumococos e Rotavírus, e até finais de 2015,
introduzir a de Papiloma Vírus;

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57
2. Até finais de 2015, generalizar em todas unidades sanitarias o sistema de incineração do lixo de
vacinação;
3. Até 2017, estender os serviços de vacinação de rotina a todas as unidades da rede sanitária;
4. Até 2017, aumentar a media da cobertura municipal de vacinação com todos os antigénios do
calendário nacional de XXXX % para 80%;
5. Até 2017, aumentar a cobertura de Penta-3 de XXX % para 90% em todo o município;

Estratégias
1. Reforço da vacinação de rotina nos postos fixos dos serviços públicos, privados e entidades
religiosas, bem como a extensão da vacinação às comunidades que distam a mais de 10km de
distância das unidades sanitárias, através de visitas regulares de equipas avançadas e móveis,
para o aumento da cobertura municipal de vacinação;
2. Reforço dos actos vacinais contra o Pneumococos e o Rotavirus no calendário de vacinação,
permitindo acelerar a redução da mortalidade por pneumonia e diarreias, principais causas de
morte em crianças menores de 5 anos;
3. Inclusão da nova vacina contra o Papiloma Vírus no calendário de vacinação para a prevenção
do cancro do colo do útero;
4. Asseguramento das campanhas massivas de vacinação de forma a contribuir para o controlo,
eliminação ou erradicação de doenças alvo do Programa de Imunização tais como Poliomielite,
Sarampo, Tétano e Meningite epidémica;
5. Reforço da vigilância activa de todas as doenças imunopreveníveis com destaque para a
paralisia flácida aguda.

Actividades
1. Realizar actividades de vacinação de rotina e de vacinação suplementar;
2. Capacitar técnicos em logística, cadeia de frio e gestão de vacinas;
3. Capacitar os profissionais das unidades sanitárias no módulo básico de imunizações;
4. Capacitar técnicos em vigilância das doenças imunopreveníveis;
5. Reforçar a supervisão formativa por níveis de atenção;
6. Monitorizar os indicadores de desempenho;
7. Organizar encontros de avaliação e de orientações técnicas;
8. Comprar equipamento de cadeia de frio e material de vacinação, tendo em conta a introdução
de novas vacinas e a extensão das actividades de vacinação em todas as unidades sanitárias do
primeiro nível de atenção;

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58
9. Reforçar a manutenção de equipamento para a cadeia de frio e abastecimento regular de
energia ou fontes alternativas, nomeadamente combustível e gaz;
10. Fazer a vigilância epidemiológica de doenças preveníveis pela vacinação.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa


1. Organismo de execução: Reparticao Municipal de Saude (Saude Publica, Supervisor do PAV)
2. Parceiros Nacionais: Setor da Educação, FAA
3. Parceiros internacionais: UNICEF, OMS, CORE

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Taxa de cobertura municipal de vacinação de rotina;
2. Taxa do município com cobertura Penta-3 (>=90%);
3. Número de unidades sanitárias com cadeia de frio;
4. Número de unidades sanitarias com incineradores;
5. taxa de amostras oportunas no municipio;
6. taxa de casos suspeitos de sarampo (>=2/1000) no municipio;
7. Taxa de Tétano neonatal <1/1000 nascidos vivos no municipio.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação


1. Encontros trimestrais de seguimento e avaliação a nível municipal;
2. Encontros de sensibilização com a comunidade;
3. Supervisão por níveis das unidades sanitarias (postos fixos, moveis e avancados);
4. Atas dos encontros realizados;
5. Relatórios de supervisão.

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Projecto 2: Prevenção, controlo e eliminação da Malária.

Metas
1. Até 2015, criar um Comité Municipal de Coordenação de Luta contra a malária;
2. Até 2017, tratar pelo menos 50% dos casos de malaria simples diagnosticados, com Anti
maláricos Combinados (ACTs) nas 24 horas seguintes ao início dos sintomas;
3. Até 2017, confirmar 90% os casos suspeitos de malária, com o teste rápido ou
laboratorialmente;
4. Até 2017, constituir em 70% dos bairros, equipas de luta antivectorial, para a pulverização
residual intra-domiciliar e a luta anti-larvar;
5. Até 2017, cobrir 60% das casas com pulverização intra-domiciliar nos bairros de risco;
6. Até 2017, garantir uma cobertura de pelo menos 50%, com mosquiteiros tratados com
inseticida, em mulheres grávidas e crianças menores de cinco anos;
7. Até 2017, garantir uma cobertura de 60%, pelo menos, com TIP 2 (Sulfadoxina e Pirimetamina)
nas mulheres grávidas;

Estratégias
1. Promoção da utilização, pela população em geral e pelas mulheres grávidas e crianças menores
de 5 anos, em particular, de mosquiteiros impregnados com insecticida;
2. Promoção do Tratamento Intermitente e Preventivo da Malária (TIP) com Sulfadoxina
Pirimetamina para as grávidas na consulta Pré-Natal;
3. Diagnóstico precoce com testes rápidos e de laboratório a todos os casos suspeitos de malária;
4. Tratamento com Anti-maláricos Combinados (ACTs) de todos os casos simples de malária e
tratamento adequado dos casos complicados;
5. Gratituidade dos meios de diagnóstico, mosquiteiros e ACTs nos serviços públicos de saúde.
6. Luta anti-vectorial com o controlo integrado do vector e do parasita, através da distribuição de
mosquiteiros tratados com insecticida, da pulverização residual intra-domiciliar e da luta anti
larvar;
7. Acções de vigilância epidemiológica, monitoria e avaliação para a detecção e controlo de
epidemias de malária nas áreas de risco epidémico;
8. Mobilização da comunidade e sua sensibilização no sentido da mudança de comportamento em
relação à prevenção da malária;
9. Reforço das parcerias para a pesquisa operacional e vigilância epidemiológica;
10. Abordagem multissectorial nas intervenções para o controlo da malária.

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60
Actividades
1. Distribuir mosquiteiros tratados a todas as crianças menores de 5 anos e mulheres grávidas;
2. Administrar, sob observação directa, Sulfadoxina e Pirimetamina (SP) a todas as mulheres
grávidas que frequentam as consultas de pré-natal;
3. Capacitar/formar em cascata e continuamente os técnicos das unidades sanitárias sobre as
normas de diagnóstico e tratamento da malária em vigor, com destaque para os grupos mais
vulneráveis, as mulheres grávidas e as crianças;
4. Realizar actividades de promoção e mobilização social das comunidades, para que estas
reconheçam os sinais e sintomas da malária e procurem os serviços para o tratamento
adequado e atempado;
5. Actualizar permanentemente as normas técnicas para o controlo vectorial integrado;
6. Aumentar as equipas locais de luta anti-vectorial;
7. Actualizar permanentemente a informação epidemiológica e o mapa do município
(mapeamento, população em risco, factores de risco);
8. Expandir a formação/capacitação de pessoal para pulverização intra-domiciliar e de
Mosquiteiros Tratados com Insecticida;
9. Incrementar a Pulverização Intra-domiciliar nas zonas de maior risco epidémico;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismo de execução: Repartição Municipal da Saude (Chefe Saude, Ponto Focal
2. Parceiros Nacionais: Administração Municipal, Comissoes de Bairros, Igrejas, RM da Educação
3. Parceiros internacionais: Forca Saude, Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Número de óbitos por malaria nas unidades e nos livros de registo da conservatória civil;
2. Número de crianças menores de cinco anos e grávidas que receberam um mosquiteiro tratado
nas consultas de pré-natal e durante a vacinação;
3. Número de grávidas elegíveis que receberam o TIP;
4. Número de grávidas que receberam o TIP na última gravidez;
5. Número de técnicos capacitados no diagnóstico e tratamento de casos simples e complicados
da malária;
6. Número de casos suspeitos de malária, confirmados laboratorialmente e com testes rápidos;

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7. Número de crianças menores de cinco anos diagnosticadas e tratadas com ACTs nas 24 horas
seguintes ao aparecimento de sintomas;
8. Número de casas pulverizadas intra-domiciliar (PID) nos municípios em risco;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação


1. Relatórios trimestrais e anuais de actividades da Repartição Municipal de Saude
2. Boletins de Vigilância Epidemiológica;
3. Relatórios de supervisão;
4. Atas das reuniões mensais da RMS.

Projecto 3: Prevenção e controlo do VIH/SIDA e da Sifilis

Metas
1. Até 2017, aumentar de XXXX % para 90% as mulheres seropositivas ao VIH que recebem TARV
no programa de PTV e mantê-las em TARV;
2. Até 2017, aumentar de 8 para 20 o número de unidades com serviços de aconselhamento e
testagem;
3. Até 2017, fornecer tratamento ARV de XXXX para 90% de pessoas VIH positivas elegíveis
(adultos e crianças);
4. Até 2017, manter em 100% os serviços de CPN e PTV em todas as unidades, em articulação com
o Programa de Saúde Sexual Reprodutiva;
5. Até 2017, aumentar de XXXX para 80% o número de serviços de tratamento com Antirretroviral
para crianças e adultos;
6. Até 2017, distribuir anualmente 10.000 preservativos a pessoas com mais de 15 anos;

Estratégias
1. Integração de iniciativas de resposta às ITS/VIH em todos os sectores público, privado e
sociedade civil;
2. Envolvimento e engajamento de mulheres, adolescentes e jovens em Projectos de redução da
vulnerabilidade, desenvolvimento de competências para o retardamento do início da vida
sexual e desenvolvimento de habilidades de negociação de sexo seguro, com amplo
envolvimento da escola e comunidade;
3. Prevenção da Transmissão Vertical, e promoção do conceito de sobrevivência infantil livre do
VIH.

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4. Garantia da disponibilidade e acessibilidade de preservativos masculinos e femininos e
promoção da sua utilização;
5. Expansão das iniciativas de Aconselhamento e Testagem;
6. Reforço das intervenções no seio das PVVIH no sentido da promoção de uma vida saudável,
favorável à prevenção, e redução da infecção no seio dos casais sero-discordantes;
7. Ampliação da disponibilidade e utilização de serviços nas unidades sanitárias com recursos e
competências instaladas, para prestarem assistência e atenção integrada aos doentes, no
contexto do VIH e SIDA, outras infecções e doenças correlacionadas;
8. Disponibilização de recursos humanos para um adequado diagnóstico, prescrição e
acompanhamento dos doentes;
9. Ampliação da disponibilidade dos serviços de referência e contra-referência, aconselhamento e
testagem;
10. Provisão de serviços de continuidade de cuidados, tanto para os doentes VIH positivos, ainda
não elegíveis para o TARV, assim como, para aqueles que já estão em TARV;
11. Asseguramento do apoio e provisão de serviços essenciais às crianças órfãs e vulneráveis, em
coordenação com outros sectores;
12. Capitalização dos esforços das redes de PVVIH na geração da renda, promovendo a produção e
disponibilidade de alimentos, elevando os padrões nutricionais e utilizando uma abordagem
transversal;
13. Asseguramento da divulgação e aplicação adequada das leis e dispositivos legais que protegem
a PVVIH;
14. Continuidade dos estudos de Vigilância sentinela com a inclusão de novos sítios em áreas até ao
momento sub-representadas.

Actividades
1. Acompanhar ou realizar estudos sobre a cadeia de fornecimento e distribuição de
preservativos;
2. Realizar campanhas ATVIH associadas aos feriados e outras efemérides;
3. Realizar formações para técnicos de saúde em materiais de boas prácticas de ATVIH;
4. Expandir serviços de ATVIH nos serviços de CPN em todo o Municipio, em articulação com os
serviços de SSR;
5. Realizar um plano de acção de supervisão nos serviços de AT/PTV/SIDA em todo o Municipio;
6. Actualizar/Capacitar técnicos (médicos, enfermeiros) em matéria de PTV/Nova Abordagem,
TARV no adulto, VIH/SIDA Pediátrico, e em ITSs;

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7. Capacitar activistas nas redes de PVVIH e outras da sociedade civil e igrejas;
8. Apoiar a criação de novos serviços de atendimento integral as PVVIH;
9. Criar unidades de referência para o tratamento das ITS;
10. Criar Grupos de Ajuda Mútua (GAM), pelo menos 1 no Municipio, de forma a providenciar apoio
psicossocial e paliativo;
11. Expandir os serviços de ATVIH e seguimento das PVVIH em todas as unidades sanitárias com
atendimento de TB;
12. Capacitar Técnicos de laboratório sobre as boas prácticas laboratoriais;
13. Harmonizar os conteúdos e formas de abordagem do VIH baseadas em evidências por áreas
temáticas.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismo de execução: Programa Municipal de Luta contra a Sida, Repartição Municipal de
Saude
2. Parceiros Nacionais: ONGs locais, Ministerio da Juventude e Desportos, MED e MINFAMU
3. Parceiros internacionais: Força Saude, UNICEF

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Número de novas infecções pelo VIH na infância
2. Número de mortes relacionadas com SIDA
3. Número de mulheres grávidas em terapia ou profilaxia anti-retroviral perinatal
4. Número de pessoas VIH positivas elegíveis em tratamento anti-retroviral
5. Cobertura de serviços PTV, TARV em adultos e crianças VIH positivas;
6. Número de preservativos distribuídos;
7. Número de unidades de saúde que fazem aconselhamento e testagem.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação


1. Programas de sensibilização das ITS e VIH/SIDA;
2. Relatórios trimestrais e anuais de actividades;
3. Relatórios de visitas de supervisão aos serviços;
4. Relatórios de actividades dos estabelecimentos de saúde, sobre ITS e VIH/SIDA;
5. Relatórios das reuniões periódicas regionais e nacionais.

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Projecto 4: Prevenção e controlo da Tuberculose

Metas
1. Ate finais de 2016, que 100% dos profissionais de saúde em todas as unidades com
tratamento da TB tenham beneficiado de uma formação/capacitação em Tuberculose;
2. Até 2017, que todas as pessoas com sintomas respiratórios (tosse com mais de três
semanas) tenham realizado o rastreio;
3. Até 2017, que todas as unidades sanitárias, dotadas de laboratório, ofereçam os serviços
DOTS estratégico (diagnóstico laboratorial e tratamento);
4. Até 2017 , expandir para 70% das unidades sanitárias, os serviços DOT (tratamento);
5. Até 2017, que 100% das unidades sanitárias de atendimento da TB tenham um laboratório
com capacidade para a realização de baciloscopia;
6. Até 2016, implantar no município pelo menos 1 Serviço de DOT Comunitário;
7. Até 2017, alcançar uma taxa de sucesso ao tratamento pelo menos superior a 60%;
8. Até 2017, aumentar a cobertura de vacinação contra a BCG de XXXX% para 95%.

Estratégias
1. Prevenção da doença através da vacinação com BCG a todos os recém-nascidos;
2. Reforço do Sistema de Saúde para apoiar a expansão da cobertura e melhoria da qualidade
da estratégia DOT;
3. Garantir de que todos os doentes diagnosticados com TB conheçam o seu estado serológico
quanto ao VIH;
4. Reforço das actividades de IEC às comunidades;
5. Promoção da participação das famílias e comunidades nos cuidados aos doentes de TB,
incluindo o reforço alimentar para grupos mais vulneráveis, e na redução da taxa de
abandono;
6. Reforço do sistema de Monitorização e Avaliação;

Actividades
1. Vacinar regularmente com BCG os recém-nascidos e alcançar uma cobertura de 95%;
2. 2. Expandir os serviços DOTS em todas unidades que fazem diagnostico e tratamento da TB;
3. Expandir laboratórios com capacidade para a realização da baciloscopia em todas as
unidades sanitárias com tratamento de TB;
4. 4. Realizar o teste de VIH/SIDA em todos os doentes com Tuberculose;
5. Melhorar a gestão de equipamentos, reagentes, tuberculostáticos de 1ª e 2ª linha e outros
consumíveis;
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65
6. Reproduzir material para formação/reciclagem dos técnicos;
Reproduzir material de IEC;
7. Realizar encontros de coordenação e consenso;
8. Formar técnicos sobre a gestão do programa, diagnóstico e tratamento da doença;
9. Capacitar técnicos sobre a gestão do programa, diagnóstico e tratamento da doença;
10. Realizar supervisões as unidades sanitárias e busca activa nas areas adjacentes.
11. Realizar campanhas de IEC para a população em geral e grupos de risco;
12. Implantar no município pelo menos um Serviço de DOT Comunitário;
13. Realizar o rastreio a pelo menos 5% da população com Sintomas Respiratórios;
14. Realizar o rastreio a todo o efectivo militar, obrigatório, para a Tuberculose;
15. Expandir d rede de laboratórios para melhorar a capacidade de diagnóstico;
16. Garantir o abastecimento eficiente e regular em medicamentos antituberculosos de 1ª linha
e 2ª linha, reagentes e material de laboratório;
17. Reforçar a vigilância epidemiológica, incluindo a vigilância da resistência aos antibacilares.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismo de execução: Programa Municipal de Combate a TB (Ponto Focal), Chefia da
RMS Viana
2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde:
3. Parceiros Nacionais: DPSL, Dispensario Nacional anti-TB
4. Parceiros internacionais: OMS

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Taxa de cobertura vacinal por BCG (crianças);
2. Taxa de sucesso ao tratamento;
3. Taxa de abandono do tratamento;
4. Taxa de fracassos do tratamento;
5. Percentagem de unidades sanitarias com DOTS;
6. Percentagem de unidades de saúde com serviço de tratamento TB;
7. Percentagem de laboratórios que realizam a baciloscopia;
8. Percentagem de doentes de TB testados para o VIH;

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9. Percentagem de profissionais por categoria (médicos, enfermeiros e técnicos de
laboratório) formados/capacitados em TB;
10. Percentagem de pessoas com Sintomas Respiratórios examinados;
11. Frequência de roturas de stock de tuberculostáticos e reagentes laboratoriais nas unidades
sanitárias;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação


1. Relatórios dos serviços envolvidos (Programa de Imunização; PNLCT; RM; DPS);
2. Relatórios trimestrais de rotina e anuais da rede de DOTS;
3. Relatórios periódicos de supervisão e avaliação externa do programa.

Projecto 6: Prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas

Metas
1. Até 2017, atingir e 75% de cobertura terapêutica nas crianças em idade escolar nas
campanhas de desparasitação, com albendazol, em Angola;

Estratégias
1. Reforço da participação comunitária;
2. Integração da Prevencao das parasitoses no do Programa Municipal de Saúde Escolar.

Actividades
1. Realizar campanhas de prevenção nas escolas;
2. Capacitar o pessoal de saúde;
3. Supervisão formativa reforçada.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução:
2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde:
3. Parceiros nacionais:
4. Parceiros internacionais:

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Número de crianças em idade escolar desparasitadas com Albendazol ;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação


1. Elaborar relatórios de supervisão.

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Projecto 7: Prevenção, controlo e eliminação da Lepra

Metas
1. Até 2017 Aumentar a taxa de cura de casos de lepra a 80%;
2. Até 2017 realizar anualmente actividades IEC no Municipio, sobre estigma e discriminação,
nas areas de risco e incluindo outros temas de saude;

Estratégias
1. Reforço dos serviços de rotina e de referência no âmbito do sistema nacional de saúde
integrado;
2. Reforço dos mecanismos de vigilância da doença incluindo a busca activa de casos;
3. Melhoria da qualidade dos serviços clínicos para o diagnóstico e a gestão das complicações
agudas e crónicas, incluindo a prevenção de deformidades/incapacidades e a prestação de
serviços de reabilitação física através de um serviço de referência bem organizado;
4. Apoio de todas as iniciativas para promover a reabilitação baseada na comunidade (RBC),
com especial atenção às actividades destinadas a reduzir o estigma e a discriminação contra
pessoas atingidas pela lepra e suas famílias;
5. Garantia do fornecimento de medicamentos para a terapia combinada (MDT) sem custos e
um sistema eficaz de distribuição, em particular n a Leprosaria da Funda;
6. Estabelecimento de um sistema de vigilância para prevenir e limitar o desenvolvimento da
resistência aos medicamentos anti lepra;
7. Desenvolvimento de estratégias de formação sustentáveis para garantir a disponibilidade
de conhecimentos sobre a lepra no Municipio;
8. Estabelecimento de uma parceria com os Serviços de Dermatologia a nível Provincial, para o
diagnóstico clínico e tratamento de casos e capacitação de enfermeiros.
9. Promover a reintegração social das pessoas com sequelas de lepra.

Actividades
1. Manter a detecção precoce de casos a nível das unidades sanitárias e melhorar a adesão ao
tratamento com terapia combinada no município;
2. Reforçar a busca activa de casos na comunidade;
3. Desenvolver mecanismos de coordenação e parceria activa com os serviços de dermatologia
a nivel provincial;
4. Promover a reabilitação a nivel comunitario em 100% das pessoas com deformidades;
5. Capacitação dos técnicos de saúde.

Quadro de execução

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Organismos e órgãos responsáveis
1. Organismos de execução: Leprosaria da Funda, Repartição Municipal de Saude, Unidades
sanitárias (servicos de triagem)
2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Setor do MINARS
3. Parceiros nacionais:
4. Parceiros internacionais: OMS

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Taxas de incidência e prevalência da lepra e sua evolução;
2. Número de casos novos detectados;
3. Percentagem de casos curados;
4. Taxa de abandono do tratamento;
5. Número de profissionais, por categoria, capacitados em Lepra, em relação ao previsto;
6. Número de sessões de IEC e aconselhamento executadas nas unidades sanitárias;

.Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação


1. Relatórios dos serviços envolvidos (Reparticao Municipal; Hospital Municipal, Leprosaria);
2. Relatórios de supervisão e avaliação dos doadores;
3. Boletins de notificação da doença.

Subprograma de prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública

Projecto 8: Prevenção e resposta às epidemias

Metas
1. Até 2014, actualizar o plano estratégico para a preparação e resposta das epidemias e eventos
adversos de saúde pública;
2. A partir de 2014, dispor dos meios financeiros e dos meios para investigar e responder às situações
de emergência relativas à saúde pública;
3. A partir de 2014, capacitar 95% dos responsáveis municipais (Equipa Municipal de Resposta às
Emergências) na gestão das emergências;
4. Até 2015, reforçar equipas provinciais e municipais de preparação e resposta às emergências em 95%
dos municípios;
5. Até 2017, que 100% dos municípios tenham um mapeamento das áreas de risco elaborado.

Estratégias

Município de Cacuaco – Província de Luanda


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1. Previsão de recursos financeiros para a preparação e resposta às emergências;
2. Reforço de equipas provinciais e municipais multissectoriais para a preparação e resposta às
emergências;
3. Capacitação de responsáveis provinciais e municipais de saúde na gestão das emergências;
4. Manutenção da elaboração de boletins de monitorização relativos às situações de 6. ;
5. Realização de encontros regulares e periódicos de monitorização e avaliação das Comissões;
6. Melhoria da capacidade de alerta precoce e resposta aos desastres;
7. Realização da supervisão formativa periódica;
8. Criação de stocks e kits de contingência para resposta às emergências a todos os níveis;
9. Adequação do Programa de Emergência baseado no contexto actual estabelecimento de
um mecanismo de coordenação para mobilização rápida de equipas técnicas de apoio a
resposta as epidemias e emergências de saúde pública.

Actividades
1. Implementar o plano estratégico actualizado para preparação e resposta às epidemias e
eventos adversos de saúde pública;
2. Capacitar as equipas de saúde;
3. Mapear as áreas de risco;
4. Criar um banco de dados de recursos humanos capacitados em resposta às emergências;
5. Dispor permanentemente de dados actualizados (fornecidos pelo projecto de vigilância
epidemiológica) relativos às epidemias e eventos adversos de notificação obrigatória;
6. Publicar relatórios informativos sobre a situação das epidemias e eventos adversos de
saúde pública;
7. Disponibilizar meios financeiros para responder às epidemias e outros eventos adversos de
saúde pública;
8. Dispor de condições para prontamente ter disponibilidade de kits básicos de resposta às
epidemias mais frequentes, bem como imediato acesso a outros meios e equipamentos
necessários;
9. Adquirir laboratórios móveis de campo para resposta às emergências.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução:
2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde:
3. Parceiros nacionais:

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4. Parceiros internacionais:

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Número de epidemias e eventos adversos registados e investigados;
2. Número de respostas efectivas a epidemias e eventos adversos;
3. Número de técnicos capacitados na preparação e resposta às emergências;
4. Número de formações realizadas;
5. Número de províncias e municípios com equipas de emergência funcionais;
6. Número de municípios com kits de contingência;
7. Número de municípios com mapeamento das áreas de risco elaborado;
8. Número de supervisões realizadas;
9. Montante dos recursos financeiros disponibilizados e utilizados.

Subprograma de prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública

Projecto 8: Prevenção e resposta às epidemias

Metas
1. A partir de 2015, dispor dos meios financeiros e dos meios para investigar e responder às
situações de emergência relativas à saúde pública;
2. Ate finais de 2014, capacitar 95% dos responsáveis da Equipa Municipal de Resposta às
Emergências, na gestão das emergências;
3. Até 2015, reforçar a equipa municipal de RE atraves de actividades de capacitação e de apoio
com materiais e equipamentos de base.
4. Até 2017, garantir que o município tenha um mapeamento das áreas de risco elaborado.

Estratégias
1. Previsão de recursos financeiros para a preparação e resposta às emergências;
2. Reforço da equipa municipal multissectorial para a preparação e resposta às emergências;
3. Capacitação dos responsáveis municipais de saúde na gestão das emergências;
4. Manutenção do preenchimento do boletin de monitorização relativo às situações de
emergência;
5. Realização de encontros regulares e periódicos de monitorização e avaliação das Comissões;
6. Melhoria da capacidade de alerta precoce e resposta aos desastres;
7. Realização da supervisão formativa periódica;
8. Criação de stocks e kits de contingência para resposta às emergências a todos os níveis;

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Actividades
1. Implementar o plano estratégico actualizado para preparação e resposta às epidemias e
eventos adversos de saúde pública;
2. Capacitar as equipas de saúde;
3. Mapear as áreas de risco;
4. Dispor permanentemente de dados actualizados ( com base no modelo oficial de vigilância
epidemiológica) ;
5. Publicar relatórios informativos sobre a situação das epidemias e eventos adversos de
saúde pública;
6. Disponibilizar meios financeiros para responder às epidemias e outros eventos adversos de
saúde pública;
7. Dispor de condições para disponibilizar prontamente kits básicos de resposta às epidemias e
outros meios e equipamentos necessários;
8. Adquirir laboratórios móveis de campo para resposta às emergências.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução: Chefia da RMS de Cacuaco, Equipe Municipal de RE e Ponto Focal
para a Vigilancia Epidemiologica
2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Comissao de Emergenica
Municipal, Administracao Municipal.
3. Parceiros nacionais: DPSL, Programa Nacional de Vigilancia Epidemiologica
4. Parceiros internacionais: OMS

Plano de monitoria e avaliação

Indicadorces de seguimento e avaliação


1. Número de epidemias e eventos adversos registados e investigados;
2. Número de técnicos capacitados na preparação e resposta às emergências;
3. Número de formações realizadas;
4. Número de kits de contingência;
5. Mapeamento das áreas de risco elaborado;
6. Número de supervisões realizadas;
7. Montante dos recursos financeiros disponibilizados e utilizados.

Subprograma de doenças crónicas e doenças não transmissíveis

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Projecto 9: Prevenção e tratamento de Doenças crónicas e não transmissíveis (DCNTs)

Metas
1. A partir de 2015, incluir no pacote integrado de cuidados e serviços de saúde, o rastreio da
Hipertensão Arterial, Dislipidémias e da Diabetes Mellitus, no nível primário de atenção;
2. A partir de 2015, criar condições humanas, técnicas e materiais no hospital municipal para o
diagnóstico e tratamento adequados das DCNTs;
3. A partir de 2015, participar nas campanhas nacionais de promoção e prevenção da Doenca Renal
Cronica (DRC);
4. Até meiados de 2015, divulgar no Hospital Municipal e outras unidades de referencia o
protocolo de diagnóstico e tratamento da diabetes;
5. Até finais de 2015, possibilitar o diagnóstico precoce da Doença Renal, em todos os níveis da atenção
sanitária, com teste de urina “dipstick”, medição da TA e da glicemia;

Estratégias
1. Integração das actividades de prevenção, detecção precoce e encaminhamento das
doenças cardiovasculares em todos níveis de atenção sanitaria;
2. Apoio as Intervençoes nos factores de risco modificáveis através de acções de promoção e
prevenção, nomeadamente a Hipertensão arterial, dislipidémias, diabetes mellitus,
obesidade, tabagismo, sedentarismo e alcoolismo;
3. Consciencialização e sensibilização sistemática da população, para a prevenção da doença e
seus factores de risco, incluindo informação, educação e comunicação para a mudança de
comportamentos;
4. Sensibilização dos profissionais e das comunidades sobre a prevenção e diagnóstico precoce
da DCNTs ao nível do município;
5. Detecção precoce da doença renal, pelo exame de urina com testes vareta (“dipstick”),
medição da TA e medição da glicemia em todos os níveis da assistência sanitária;
Actividades
1. Medição sistemática da tensão arterial em todas as unidades sanitárias;
2. Participar nas campanhas nacionais de rastreio da hipertensão e da diabetes, sob o lema
“Coração Saudável”;
3. Organizar campanhas periódicas para a sensibilização, informação e educação para os
factores de risco das DCV;
4. Garantir a disponibilidade permanente de medicamentos essenciais, para o tratamento dos
factores de risco e das doenças cardiovasculares;

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73
5. Prover acesso gratuito do pacote básico de medicamentos para Hipertensão Arterial,
Dislipidemias e Diabetes Mellitus;
6. Dotar as unidades sanitárias de meios de diagnóstico para o rastreio da DRC;
7. Capacitar técnicos no Hospital Municipal e nas unidades de referencia para o rastreio e
tratamento da Doencas Cronicas não Transmissiveis;
8. Realizar campanhas nacionais de promoção e prevenção da Doencas Cronicas não
Transmissiveis;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução: Reparticao Municipal de Saude, Hospital Municipal e unidades de
referencia.
2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde:
3. Parceiros nacionais: DPSL, Programa Nacional de Luta contra as Doencas Cardio-vasculares e
Renais
4. Parceiros internacionais:

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Número de unidades sanitárias que utilizam o Protocolo de diagnóstico e tratamento das
principais Doencas Cronicas Não Transmissiveis;
2. Número de unidades sanitárias que praticam a medição sistemática da tensão arterial;
3. Número de campanhas de IEC para as DCNTs;
4. Número de campanhas de rastreio realizadas para a hipertensão, dislipidemia e a diabetes;
5. Número de especialistas e técnicos formados;
6. Número de novos casos de DRC detectados por estadio;
7. Número de unidades que realizam o rastreio da DRC;
8. Estruturas que utilizam protocolos de diagnóstico e tratamento da DRC;
9. Número de técnicos capacitados no rastreio e no tratamento específico da DRC.

Mecanismos de seguimento e avaliação


1. Relatórios das Visitas de supervisão aos diferentes níveis de atenção à saúde;
2. Relatório de supervisão das actividades do programa de controlo das DCNTs.

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Projecto 12: Prevenção e Tratamento da doença de células falciformes
Metas
1. A partir de 2015, capacitar os profissionais de saúde para o diagnóstico e seguimento dos
pacientes: técnicos de laboratório, enfermeiros e médicos no âmbito das técnicas de
diagnóstico e tratamento da doença de células falciformes;
2. Até 2015, aumentar o rastreio neonatal às Maternidades e Hospitais Municipais;
3. Até 2015, melhorar a informação por parte da população e promover o bem-estar dos
pacientes;
4. Até 2017, disseminar o aconselhamento e testagem dos adolescentes;

Estratégias operacionais
1. Estabelecimento de mecanismos de referência e contra-referência;
2. Aconselhamento e testagem aos adolescentes;
a. Capacitação e treinamento de profissionais de saúde, para o diagnóstico e seguimento dos
pacientes;
3. Uniformização das condutas/elaboração e divulgação de protocolos de actuação;
4. Criação de mecanismos para garantir sangue seguro;
5. Gestão de medicamentos adequados para a prevenção e tratamento das complicações;
6. Gratuitidade de toda assistência médico-medicamentosa;
7. Consciencialização da população para a percepção da doença falciforme.

Actividades e intervenções
1. Implantar o rastreio neonatal nas maternidades e hospitais municipais;
2. Expandir o Aconselhamento e testagem de adolescentes;
a. Dotar as unidades especiais de meios e medicamentos, para o diagnóstico e terapêutica
precoce e adequada;
3. Realizar campanhas de divulgação e informação sobre a doença;
4. Elaborar e divulgar normas de rastreio, diagnóstico e seguimento;
5. Capacitar profissionais para o rastreio e seguimento do doente drepanocítico;
Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

5. Organismos de execução: Hospital Municipal, Maternidades de Cacuaco


6. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Repartição Municipal de Saude
7. Parceiros nacionais:

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75
Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de recém-nascidos e crianças com rastreio;


2. Número de adolescentes em idade reprodutiva com rastreio e aconselhamento;
3. Número de doentes seguidos;
4. Número de profissionais capacitados;
5. Número de documentos normativos distribuidos.

Mecanismos de seguimento e de avaliação


1. Relatórios trimestrais e anuais de actividades do Hospital Municipal e unidades de referência;
2. Relatórios das visitas de supervisão e avaliação.

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76
Projecto 13: Prevenção e tratamento das doenças de nutrição

Metas
1. A partir de 2015, expandir e promover acções essenciais de nutrição, alimentação saudável, mudança de
estilos de vida para melhor desenvolvimento e sobrevivência infantil, assim como a manutenção saudável do
organismo do adulto;
2. Até 2015, integrar a vigilância nutricional no sistema de informação sanitária (SIS);
3. Até 2015, aumentar para 60% a prática de Aleitamento Materno logo após o nascimento e exclusivo até aos 6
meses;
4. Até 2017, aumentar de XXXX para 70% a cobertura de Vitamina A, em crianças dos 6 aos 59 meses;
5. Até 2017, reduzir para menos de 10% a taxa de prevalência de Baixo Peso nas crianças menores de cinco
anos;
6. Até 2017, aumentar para 95% a cobertura de administração de Ferro e Ácido Fólico em mulheres grávidas;
7. Até 2017, expandir a gestão e o manuseamento integrado da Malnutrição Severa ao nível da Comunidade e
de todas as unidades sanitárias.

Estratégias
1. Reforço da distribuição de micronutrientes e desparasitação como o albendazol, em crianças menores de 5
anos;
2. Estabelecimento de um sistema de vigilância de doenças devidas a carências alimentares e de
micronutrientes a nivel institucional e comunitário;
3. Reforço de vigilância epidemiológica da malnutrição;
4. Promoção do aleitamento materno logo após o nascimento, exclusivo até aos 6 meses e de práticas
adequadas de alimentação após os 6 meses;
5. Promoção de hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis;
6. Fortificação com o ferro dos alimentos básicos para a população em geral;
7. Reforço da participação comunitária e da capacitação das famílias, através das competências familiares
chaves;
8. Mobilização das parcerias estratégicas para uma resposta multissectorial;
.

Actividades
1. Promover uma alimentação saudável para os diferentes grupos etários, assim como a adopção de estilos de
vida saudáveis (actividades físicas);
2. Implementar e promover acções de educação nutricional para casos específicos;
3. Realizar a avaliação nutricional das crianças de quatro em quatro anos;
4. Realizar acções de controlo de qualidade do processo de fortificação dos alimentos;
5. Dotar as unidades sanitárias de meios e recursos para o diagnóstico e tratamento da malnutrição;

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77
6. Manter a distribuição de sais ferrosos, ácido fólico e vitamina A para grupos populacionais , particularmente
mulheres grávidas e crianças;
7. Reforçar em todas as unidades sanitárias a administração a de suplementos de micronutrientes e
desparasitantes a todas as crianças menores de cinco anos;
8. Participar em todas as campanhas nacionais para reforçar a administração de micronutrientes;
9. Divulgar protocolos de diagnóstico e tratamento da malnutrição;
10. Divulgar material IEC para a promoção de atitudes, conhecimentos e práticas saudáveis, em matéria
de nutrição;
11. Participar nas campanhas nacionais de promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis
virados para a prevenção da HTA, da Diabetes Mellitus, Obesidade, Cárie Dentária, entre outras
doenças crónicas não transmissíveis;
12. Participar nas campanhas nacionais de promoção do aleitamento materno logo após o nascimento
e exclusivo até aos 6 meses;
13. Reforçar as capacidades de inspecção, fiscalização e controlo da qualidade do sal iodizado;
14. Participar na implementação da iniciativa “Unidade de Saúde Amiga da Criança”;
15. Divulgar activamente o Código de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno;
16. Iniciar o processo de fortificação dos alimentos básicos em ferro;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


8. Organismos de execução: Repartição Municipal de Saude, Programa de Saude Infantil/AIDI e
Nutrição
9. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde:
10. Parceiros nacionais: DPSL (Programa de Saude Infantil)
11. Parceiros internacionais: UNICEF

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Resultados de estudos antropométricos;
2. Percentagem de população específica suplementada com comprimidos de ferro, ácido fólico, e vitamina A;
3. Volume de população específica que recebeu albendazol
4. Número de famílias que utilizam sal iodizado;
5. Número de grávidas com suplementação de ferro e ácido fólico;
6. Número de mulheres que praticam o aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses;
7. Número de campanhas de promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis realizadas.

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78
Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatório de estudos antropométricos;


2. Relatórios de actividades do programa;
3. Relatórios de supervisão;

Projecto 15: Prevenção e tratamento de doenças buco-oral


Metas
1. A partir de 2015, realizar campanhas regulares de sensibilização contra a cárie com participação
comunitária;
2. Até 2017 dotar a rede primária e secundária de equipamento e de técnicos especializados para a
prestação de cuidados de saúde buco-oral;
3. Até 2017 melhorar os conhecimentos, atitudes e práticas da comunidade sobre higiene bucal e
hábitos alimentares.

Estratégias
1. implementação de um programa de promoção de saúde oral;
2. Formação de profissionais de acordo com a pirâmide assistencial;
3. Adequação das infraestruturas e equipamentos;
4. Participação nas campanhas nacionais de sensibilização de cuidados de saúde oral, com ênfase para
a prevenção, tendo por alvo a população em geral, mas com prioridade para as crianças em idade
escolar e mulheres grávidas;

Actividades e intervenções
1. Implementar o Plano Estratégico Nacional de saúde buco-oral;
2. Capacitar técnicos em saúde oral;
3. Implementar os manuais existentes para formação;
4. Capacitar professores, assistentes sociais, educadores de infância sobre a saúde oral;
5. Participar nas Campanhas Nacionais de prevenção com o apoio dos meios de comunicação e
participação comunitária;
6. Dotar as unidades primárias de saúde de recursos humanos especializados e equipamento
adequado para diagnóstico e tratamento das doenças mais comuns;
7. Desenvolver mecanismos para monitoria e avaliação;

1.1.1.1.1.1

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79
Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução: Reparticao Municipal de Saude, Hospital Municipal
2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Programa Municipal de Saude
Escolar; Sector do MED
3. Parceiros nacionais:
4. Parceiros internacionais

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Número de técnicos capacitados em Saúde oral;
2. Número de Unidades sanitárias equipadas;
3. Número de pesquisas realizadas.

Mecanismos de seguimento e avaliação


1. Relatórios mensais, trimestrais e anuais;
2. Relatórios dos estudos.

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80
Subprograma de atenção específica, para grupos etários da população

Projecto 18: Prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto-juvenil

Metas
1. Até 2017, manter a cobertura de pré-natal 2 primeira vez em pelo menos 90% das gravidas;
2. A partir de 2015, oferecer a consulta de atenção especial ao recém-nascido, que dela necessitar, em qualquer
unidade sanitária que faz partos;
3. A partir de 2015, ter a consulta de atenção integral à criança implementada em todas as unidades do 1º nível;
4. A partir de 2015, reforçar o envolvimento comunitário para a disseminação das práticas familiares chave para
a sobrevivência infantil;
5. A partir de 2015, ter uma cobertura da consulta pós-parto para a mãe e o recém-nascido de pelo menos 50%;
6. A partir de 2015, manter funcional, o comité municipal de auditoria de mortes materna e neonatal ;
7. A partir de 2015, ter 80% de unidades sanitárias com envolvimento da comunidade para as questões de saúde
materna e neonatal;
8. A partir de 2015, dotar 100% das unidades sanitárias do 1º nível com pelo menos dois técnicos formados em
atenção integral à criança;
9. Até 2017, ter pelo menos 80% das crianças menores de 1 ano, com 5 consultas de atenção integral realizadas;
10. Até 2017, implementar Cuidados Obstétricos e Neonatais de Urgência completos no Hospital Municipal e
CONU básicos em pelo menos 2 unidades sanitários no municipio;
11. Até 2017, integrar os serviços de Planeamento Familiar e Aconselhamento em 100% das unidades sanitárias
do 1º nível de atenção;
12. Até 2017, aumentar de 15% para 60% a cobertura de partos institucionais e assistidos por pessoal qualificado;
13. Até 2017, estabelecer uma equipa de saúde escolar no município;
14. Até 2017, aumentar de 4% para 50% a cobertura do uso de contraceptivos modernos (consulta de
Planeamento Familiar 1ª vez);

Estratégias
1. Aumento da disponibilidade, acesso e utilização de cuidados obstétricos e neonatais de
urgência, de qualidade, para as mães e recém-nascidos, incluindo o planeamento familiar;
2. Aumento da disponibilidade do pacote integrado de cuidados e serviços essenciais de saúde,
de atenção integrada à saúde da mulher e do recém-nascido, nos diferentes níveis de atenção
do Municipio;
3. Reforço da capacidade dos recursos humanos para prestar cuidados de saúde materna e
neonatal de qualidade;

2
Cobertura prenatal 1ª vez estimada em 99%, em 2013, deparando-se com a necessidade de ser rever os dados
estatísticos de base.
Município de Cacuaco – Província de Luanda
81
4. Reforço dos mecanismos de coordenação, monitoria e avaliação a todos os níveis da Rede
Municipal;
5. Reforço da capacidade de mobilização das mulheres, homens, adolescentes e famílias para a
mudança de comportamentos e participação comunitária na prevenção, controlo das
doenças e promoção da saúde;
6. Advocacia a favor de um maior compromisso, mobilização e afectação de recursos para a
saúde materna, incluindo o planeamento familiar, e para os cuidados dos recém-nascidos;
7. Dinamização do Programa de Atenção Integral à criança, incluindo os cuidados neonatais;
8. Incremento dos cuidados pediátricos no Hospital Municipal de referência do 1º nível.
9. Redinamização e actualização do Programa de Saúde Escolar em parceria com o Ministério da
Educação;
10. Reforço das práticas familiares chave para a saúde reprodutiva e sobrevivência da criança.

Actividades
1. Implementar a Política de prestação de serviços de saúde reprodutiva, com o apoio da DPSL
(Programa de Saude Materna).
2. Capacitar as chefias das unidades sanitarias para a planificação e gestão dos serviços de Saúde
materna e infantil, incluindo o Planeamento Familiar;
3. Reforçar a oferta do pacote essencial de intervenções para a saúde materna e neonatal, de acordo
com o nível de prestação de cuidados de saúde, incluindo o despiste de ITS (Sífilis, hepatite B e VIH);
4. Dotar as unidades com equipamentos e meios básicos para expandir os cuidados obstétricos e
neonatais de urgência (CONU) básicos e completos, incluindo os cuidados essenciais ao RN normal e
de risco;
5. Distribuir os medicamentos, meios e equipamentos de Saúde Sexual e Reprodutiva e neonatal de
acordo com os objectivos de cobertura;
6. Reforçar a organização e integração no atendimento dos serviços de Planeamento Familiar, ITS e
expansão do rastreio do cancro do colo uterino;
7. Garantir a disponibilidade de profissionais qualificados nos serviços de saúde materna, neonatal e
infantil aos vários níveis de atenção sanitaria no distrito;
8. Fortalecer a capacidade dos indivíduos e famílias para conhecer os cuidados adequados na
comunidade e a procura atempada dos cuidados de saúde;
9. Reforçar a capacidade para a supervisão formativa, monitorização e avaliação do programa de
saúde materna e infantil;

Município de Cacuaco – Província de Luanda


82
10. Realizar pesquisas operacionais sobre as barreiras na utilização dos métodos contraceptivos
modernos, qualidade da assistência à mulher e barreiras na utilização dos serviços de parto
institucional;
11. Regularizar o Comité Municipal e Auditoria de Mortes Maternas e neonatais e apoiar a sua
implementação;
12. Colher, registar e integrar os dados da saúde materna, neonatal e infantil no sistema de informação
sanitária;
13. Expandir o rastreio do cancro da mama e do colo uterino, na assistência integral à mulher;3
14. Disponibilizar materiais para a formação em atenção integral à criança e ao recém-nascido, com o
apoio da DPSL;
15. Implementar o Cartão de Saúde da Criança de acordo com a nova curva de crescimento da OMS;
16. Implementar em todas as unidades sanitárias a consulta de crescimento e desenvolvimento da
criança saudável;
17. Actualizar e redinamizar o programa de saúde escolar;
18. Capacitar as equipas municipais de saúde escolar;
19. Realizar acções de capacitação permanente em serviço;
20. Garantir o equipamento e insumos para a implementação dos serviços de atenção à criança e ao
recém-nascido;
21. Envolver as comunidades nas prácticas familiares chave para a sobrevivência infantil.
22. Formar as unidades sanitarias em atenção integrada às doenças da infância (AIDI) para a extensão
da estratégia no distrito;
23. Reforçar as estruturas e os mecanismos existentes para aumentar a demanda de utilização dos
Servicos de Saude Materno e Infantil;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução: Reparticao Municipal de Saude, Ponto Focal de Saude reprodutiva, Area
de Estatisticas
2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Sectores MINFAMU, MINJUD
3. Parceiros nacionais:
4. Parceiros internacionais: Forca Saude, PathFinder

Plano de monitoria e avaliação

3
Ver Projecto 3f: Prevenção, diagnóstico precoce e tratamento dos tumores malignos.
Município de Cacuaco – Província de Luanda
83
Indicadores de seguimento e avaliação
1. Número e percentagem de unidades sanitárias com a Estratégia da Assistência integrada à mulher,
recém-nascido, e da criança implementada;
2. Número e percentagem de grávidas com quatro consultas de CPN realizadas;
3. Número e percentagem de mulheres e homens que utilizam regularmente um método
contraceptivo moderno;
4. Número e percentagem de partos realizados com pessoal de saúde qualificado;
5. Número e percentagem de mulheres que beneficiam de consultas pós-parto realizadas sete dias
depois do parto;
6. Número de óbitos maternos notificados e investigados;
7. Número de óbitos de recém-nascidos e crianças notificados e investigados;
8. Comite de Prevenção e Auditoria de mortes maternas e neonatais funcionais;
9. Número e percentagem de profissionais de saúde capacitados em Assistência integrada à saúde da
mulher, do recém-nascido e da criança;
10. Número de unidades com normas e protocolos implementados;
11. Números de US com pelo menos dois técnicos capacitados em assistência integrada às doenças da
infância;
12. Equipe e comites de saúde escolar em funcionamento;
13. Número de recém-nascidos com doenças congénitas diagnosticadas e em seguimento;
14. Número de crianças com baixo peso ao nascer;
15. Número de crianças com atraso de crescimento;
16. Número de nados mortos;
17. Percentagem de crianças menores de um ano que realizaram 5 consultas de seguimento;
18. Número de crianças com pneumonia tratadas com antibiótico recomendado.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação


1. Relatórios de actividades do projecto mensais, trimestrais, semestrais e anuais;
2. Resultados das pesquisas operacionais;
3. Encontros técnicos mensais;
4. Relatório dos Comités de Prevenção e Auditoria de morte materna e perinatal;
5. Elaboração de um Boletim semestral de retroinformação;
6. Encontros metodológicos anuais.

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84
Projecto 19: Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de
rastreio a adolescentes

Metas
1. A partir de 2015, elaborar e reproduzir DISTRIBUIR 10.000 exemplares de material educativo diverso;
2. Até 2017, ter recursos humanos capacitados em atenção ao adolescente em cada unidade sanitaria
3. Até 2017, expandir grupos de pares e clubes de jovens em 60% das escolas do ensino secundário e institutos
médios no município;
Estratégias
1. Expansão dos “Serviços Amigos dos Adolescentes” em 50% das unidades sanitárias com Planeamento
Familiar;
2. Implementação da consulta de atenção integral ao adolescente, incluindo a prevenção do câncer do colo do
útero;
3. Estabelecimento de um programa de promoção da saúde do adolescente, maternidade e paternidade
responsáveis e estilos de vida saudáveis nas escolas, utilizando a abordagem de educação de pares.
Actividades
1. Capacitar professores e pares em matéria de saúde dos adolescentes no município;
2. Capacitar profissionais de saúde para a atenção integrada do adolescente;
3. Capacitar profissionais das organizações não-governamentais e de apoio, para abordagem dos
jovens/adolescentes fora do sistema escolar;
4. Adequar as infraestruturas das unidades sanitárias para o atendimento dos adolescentes;
5. Reorientar e expandir os “Serviços Amigos dos Adolescentes”;
6. Advogar e estabelecer normas técnicas para expansão dos clubes de jovens nas escolas;
7. Elaborar instrumentos de registo e compilação de dados incluindo o cartão de saúde do adolescente;
8. Elaborar, reproduzir e implementar normas e protocolos de atenção ao adolescente;
9. Elaborar um programa de IEC dirigido aos adolescentes;
10. Estabelecer parcerias estratégicas para apoiar a saúde dos adolescentes;
11. Formar adolescentes do sexo feminino no domínio da saúde reprodutiva para uma maior autonomia e
tomada de decisão informada, e sensibilizar o adolescente do sexo masculino.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Reparticao Municipal de Saude, Programa de Saude Materna, Programa


de Saude Escolar (Pontos Focais)
2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Administracao Municipal, Sectores
Municipais do MED, MINJUD.

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3. Parceiros nacionais:
4. Parceiros internacionais: UNFPA

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de unidades de saúde com “Serviços Amigos dos Jovens Adolescentes”;


2. Número de prestadores de saúde capacitados em atenção do adolescente por município;
3. Número de CPN em mulheres com menos de 20 anos;
4. Número de gravidezes em adolescentes;
5. Número de partos em adolescentes;
6. Número de abortos inseguros em adolescentes;
7. Número de adolescentes atendidos na consulta dos “Serviços Amigos dos Jovens Adolescentes”;
8. Número de óbitos maternos em adolescentes;
9. Número de ITS em adolescentes;
10. Número de AdolescenteS que usam um método contraceptivo moderno.

Mecanismos de seguimento e de avaliação


1. Relatórios mensais, trimestrais, e anuais da implementação das intervenções;
2. Encontros metodológicos anuais.

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86
Section 1. PROGRAMA DE CUIDADOS PRIMÁRIOS E ASSISTÊNCIA
HOSPITALAR

O programa de cuidados primários e assistência hospitalar é composto por cinco subprogramas e


respectivos projectos a seguir alistados:
Subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis
Projectos:
Projecto 21: Promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis
Projecto 22: Luta contra o tabagismo em Angola
Projecto 23: Luta contra o alcoolismo
Projecto 24: Luta contra as drogas
Projecto 25 Informação, Educação e Comunicação para Saúde
Projecto 26: Saúde Escolar
Projecto 27: Monitorização dos factores ambientais implicantes na saúde humana

Subprograma operacionalização da prestação de cuidados e serviços de saúde


Projecto 28: Municipalização da atenção primária (cuidados primários)
Projecto 29: Cuidados paliativos e cuidados continuados
Projecto 32: Gestão e Desenvolvimento do Subsistema de Saúde Privado
Projecto 33: Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde
Projecto 34: Medicina Tradicional
Subprograma de segurança transfusional
Projecto 35: Revitalização do Serviço Nacional de Sangue
Subprograma de gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios
Projecto 36: Gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios

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87
Subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis

Projecto 21: Promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis

Metas

1. Até 2017, implementar o Plano Estratégico Nacional Multissectorial de Promoção e Comunicação


para a Saúde, para prevenção das Doenças Transmissíveis, Crónicas não Transmissíveis, incluindo
segurança rodoviária e violência e de Promoção de Hábitos e Estilos de Vida Saudáveis;
2. Até 2017, participar da Semana Nacional de Promoção para a Saúde, com acções de apoio a
Promoção da saúde materna e infantil e prevenção das doenças transmissíveis e crónicas não
transmissíveis.
Estratégias

1. Apoio aos programas e projectos de saúde prioritários para o Municipio rumo ao alcance dos
objectivos definidos;
2. Promoção de acções multissectoriais no municipio mobilizando e capacitando as comunidades para
a sua participação activa nas acções de saúde de forma integrada e contínua durante toda a vida;
Actividades

1. Implementar a Politica Nacional de Promoção da Saúde;


2. Implementar a Política do Agente comunitário, logo que esteja divulgada;
3. Implementar a Semana Nacional de Promoção para a Saúde, com acções integradas de Promoção e
prevenção relativas a saúde materna e infantil doenças transmissíveis e crónicas não transmissíveis;
4. Distribuir materiais de Informação, educação e comunicação para a promoção de saúde materna,
infantil, doenças Transmissíveis e crónicas não transmissíveis, incluindo prevenção de acidentes
rodoviários, violência e promoção de hábitos de estilo de vida saudáveis, como o exercício físico, a
alimentação saudável, a luta contra o tabaco e o álcool.
Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Reparticao Municipal de Saude; Programa de Educação para saude


2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Administracao Municipal, Radio
Viana, MINFAMU
3. Parceiros nacionais: Comissao de Moradores
4. Parceiros internacionais: UNICEF

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Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de reuniões intersectoriais realizados/participados em relação a Promoção para a saúde;


2. Número e tipo de material de IEC elaborado, produzido e distribuído;
Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Relatórios mensais, trimestriais e anuais da Reparticao Municipal de Saude;


2. Relatório de actividades da Semana Nacional de Promoção para a Saúde;
3. Relatórios de supervisão às províncias e municípios.

Projecto 25: Informação, educação e Comunicação para Saúde


Metas
1. A partir de 2015, incrementar as acções IEC no municipio;

2. A partir de 2015, capacitar as estruturas de base comunitária para o suporte às redes


comunitárias de IEC;

3. A partir de 2015, promover campanhas de Informação, Educação e Comunicação sobre os


riscos e consequências do consumo excessivo do alcool;

4. A partir de 2015, capacitar anualmente 4 técnicos no Hospital Municipal e nos centros de


saúde de referencia em matéria de abordagem de casos das toxicodependências.

5. A partir de 2015, fazer acções de informação, educação e comunicação de rotina sobre as


consequências do consumo do tabaco no meio urbano e rural a nivel do municipio;

Estratégias
1. Advocacia e apoio material para inserção de IEC/Saúde, em programas, planos, projectos de
intervenções em todas as Instituições Público-Privadas, organizações filantrópicas e as de
base Comunitária;

2. Indicação de um Ponto Focal de IEC em todas as instituições públicas, privadas e parceiros


de base comunitária;

3. Criação em cada Unidade Sanitária um Serviço de IEC e Aconselhamento em Saúde;

4. Inclusão nas Instituições de Educação não formal, os conteúdos de Educação para Saúde;

5. Promoção de Redes de Comunicação Tradicional;

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89
Actividades e intervenções
1. Disponibilizar os Termos de Referência para os Pontos Focais de IEC em cada instituição
(conforme definidos a nivel central);

2. Capacitar as estruturas de base comunitária para o suporte às redes comunitárias de IEC;

3. Capacitar grupos de teatro de referência comunitária sobre os conteúdos básicos de IEC;

4. Identificar capacidades locais de reprodução de matérias de IEC;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução: Reparticao Municipal de Saude; Programa Municipal de Educação para
saude
2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Administracao Municipal
3. Parceiros nacionais:
4. Parceiros internacionais: UNICEF

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Número de reuniões realizadas;

2. Número de documentos produzidos;

3. Disponibilidade no Municipio da legislação regulamentada e dos termos de referencia dos


pontos focais IEC;

4. Disponibilidade no Municipio do documento da Estratégia Nacional;

5. Disponibilidade no Municipio do documento de Política Nacional de Promocao da Saude;

6. Disponibilidade no Manuais de Manuais, Normas, Indicadores;

7. % das instituições que tenham implementado acções de IEC nas suas actividades;

8. Número de capacitações institucionais realizadas sobre IEC.

Mecanismos de seguimento e avaliação


1. Relatórios;
2. Indicadores de monitorização;
3. Relatórios de avaliação regular da implementação dos Planos.

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90
Projecto 26: Saúde Escolar

Metas

1. Até finais de 2017, ter implementado o Programa Nacional de Saúde Escolar;

2. Até 2016, utilizar os manuais do professor produzidos pelo Programa Nacional de saúde escolar;

3. Até 2017, que 70% das escolas do Ensino Primário (1º e 2º ciclos) tenham implementado o
programa de saúde escolar, incluindo, em especial, a prestação dos cuidados de primeiros socorros
dentro das escolas.

4. Até 2017, que pelo menos 70% das infra-estruturas escolares tenham agua e luz, através da
Administração e dos Sectores competentes;

5. Até finais de 2015, ter os comités de saúde escolar funcionais com vista a promoção da saúde nas
escolas e nas comunidades vizinhas.

Estratégias
1. Dinamização dos comités de saúde com o apoio da Ponto Focal de Saúde Escolar da RSDS;

2. Regularização das campanhas de desparasitação nas escolas primárias;

3. Administração da Vacina antitetânica mediante aplicação das normas do PAV Nacional

4. Disponibilizar recursos materiais através do PAV distrital e da Repartição de Saúde de Distrito;

5. Mobilização do colectivo escolar para a promoção da saúde, através do Ponto Focal de Saúde
Escolar.

6. Realização de campanhas nacionais de sensibilização de cuidados de saúde oral, com ênfase para a
prevenção, tendo por alvo a população em geral, mas com prioridade para as crianças em idade
escolar e mulheres grávidas;

Actividades e Intervenções
1. Utilizar os instrumentos do Programa Provincial de Saúde Escolar, logo que estejam disponíveis;

2. Utilizar o manual do professor sobre a saúde escolar seguindo as recomendações da OMS e a


estratégia do Executivo para a promoção da saúde;

3. Capacitar professores do ensino primário e secundário (1º e 2º ciclos) sobre o programa de saúde
escolar, com o apoio da DPSL;

4. Capacitar professores, assistentes sociais, educadores de infância sobre a saúde oral;

5. Criar comités de Saúde Escolar através de protocolos entre a Repartição Municipal de Saude e a
Repartição de Educação do Distrito.

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91
Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


5. Organismos de execução: Programa Distrital de Saúde Escolar, PAV e Promoção de Saúde e Secção
de Saúde Publica.
6. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: R.M. de Educação, Escolas
priorizadas.
7. Parceiros nacionais: Professores de Escolas, Igrejas
8. Parceiros internacionais: UNICEF, ON-TIME

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Programa Provincial de Saúde Escolar implementado a nível do distrito;

1. Número de comités de saúde Escolar funcionais;

2. Número de escolas que implementam o programa de saúde escolar;

3. Número de visitas as escolas que implementam o programa de saúde escolar.

Mecanismos de avaliação
1. Actas e Relatórios trimestrais e anuais das actividades de saúde escolar implementadas;

2. Visitas de supervisão mensais às escolas /Comités pelo Ponto Focal do Programa de saúde escolar.

Subprograma da operacionalização da prestação de Cuidados Primários e de Serviços de Saúde

Projecto 28: Municipalização da atenção primária (cuidados primários)

Metas

1. Até finais de 2014, elaborar e publicar o Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário (2013-2017);
2. Até 2017, manter operacional a disponibilidade do pacote integrado de cuidados e serviços, em
todas as unidades sanitárias e equipas móveis;
3. A partir de 2015, reforçar as acções de coordenação intersectorial com vista apoiar as intervenções
em saúde atraves do Conselho de Auscultação e Concertação Social;
4. Até finais 2015, tornar operacional a ligação dos serviços a nível primário com outros níveis de
atenção da pirâmide sanitária, através de mecanismos de referência e contra-referência;
5. Até 2017, funcional e sustentável o Projecto de Agentes Comunitários.

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92
Estratégias
1. Elaboração de Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário de Cacuaco;
2. Aumento do acesso e da disponibilidade de serviços de saúde com qualidade às populações, dotando
as unidades sanitárias com capacidade resolutiva contínua, por nível de atenção (PS,CS,CSR/HM),
incluindo equipas móveis;
3. Dotação de recursos humanos capacitados ao município, baseada numa eficiente planificação de
recursos necessários por tipo de unidade sanitária e serviços de gestão (US e Direcção Municipal);
4. Aumento da qualidade dos serviços prestados, através da capacitação/formação de técnicos de
saúde, incluindo AIDI e Saúde Materna, aplicação de protocolos de tratamento, de supervisão e de
formação permanente dos profissionais;
5. Disponibilização contínua do Pacote Integrado de Cuidados e Serviços de Saúde por tipo de Unidade
Sanitária;
6. Melhoria dos mecanismos de articulação entre os diferentes componentes da rede (unidades
sanitárias e as de referência) e a gestão dos serviços municipais, através da integração num único
plano de acção, orçamento e financiamento;
7. Reforço da intra e intersectorialidade, através dos mecanismos de coordenação tais como os
Conselhos de Auscultação e Concertação Social
8. Reforço da participação comunitária através do desenvolvimento de estruturas de apoio às acções
de saúde, nomeadamente os Comités de Saúde e os Agentes Comunitários.

Actividades
1. Realizar o mapeamento das comunidades sob a responsabilidade de cada unidade sanitária;
2. Elaborar o plano de expansão da rede sanitária de atenção primária;
3. Planificar e distribuir medicamentos, equipamentos e meios necessários às unidades sanitárias e com
equipas móveis;
4. Prever e intervir de imediato, com equipas móveis e avançadas, junto às populações em areas
adjacentes as unidades sanitarias;
5. Prever e dotar o município de capacidade e meios para realizar cirurgias obstétricas, incluindo um
banco de sangue certificado;
6. Prever e dotar todas as unidades sanitárias de abastecimento regular de água, energia e tratamento
dos lixos hospitalares;
7. Redistribuir e contratar equipas mínimas de profissionais capacitados por tipo de unidade sanitária
para garantirem a gestão do sistema de saúde a esse nível, com base no perfil estabelecido pelo
MINSA;

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93
8. Organizar o sistema de formação permanente e aplicar os protocolos de tratamento e de supervisão,
garantindo a qualidade dos serviços;
9. Organizar e manter funcional a rede de laboratórios, de hemoterapia e a cadeia de frio;
10. Implantar o Sistema de Informação, monitorização dos indicadores e vigilância epidemiológica,
incluindo a busca activa na comunidade;
11. Organizar o funcionamento do Comité de Auditoria de Mortes Maternas e Neonatais a nível
Municipal e Institucional, para investigação de mortes maternas e implementação das
recomendações;
12. Organizar a rede logística e de aprovisionamento;
13. Organizar e implementar a referência e a contra-referência entra as unidades periféricas e as de
referência a nível Municipal;
14. Organizar a rede de transporte sanitário e de comunicação;
15. Formar os Agentes Comunitários e organizar os comités de saúde;
16. Fazer advocacia para a co-responsabilização na melhoria da qualidade de vida das populações, em
coordenação com os outros sectores, sociedade civil e privados nos Conselhos de Auscultação e
Concertação Social;
17. Elaborar o Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário (2013-2017), incluindo o financiamento e
orçamento.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução: RMS Cacuaco (Chefe), Chefe de Saude Publica
2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Administracao Municipal, CACS
3. Parceiros nacionais:
4. Parceiros internacionais: Força Saúde

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário de Cacuaco elaborado (2013-2017);
2. Número de unidades sanitarias com mapeamento, definição de áreas de abrangência, definição do
sistema de referência e contra-referência;
3. Número de unidades sanitárias reabilitadas, ampliadas e construídas;
4. Número de unidades sanitárias por tipo de atenção, incluindo equipas móveis com serviços e
cuidados essenciais;

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94
5. Número de unidades sanitárias com disponibilidade contínua do pacote integrado de cuidados e
serviços, incluindo em equipas móveis;
6. Percentagem de unidades sanitarias com necessidades essenciais em recursos humanos satisfeitas;
7. Número de técnicos especializados em partos, em Assistência Integrada das Doenças da Infância
(AIDI) e em Gestão e Administração em Saúde;
8. Número de unidades sanitarias com Programas de Formação Permanente implantados;
9. Número de unidades sanitarias com sistema de informação implantados;
10. Comité de Auditoria e Prevenção de Mortes Maternas e Perinatais Municipais funcional e
operacional;
11. Programa de Agentes Comunitários estabelecido, operacional e sustentável financeiramente.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação


1. Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário finalizado;
2. Relatórios trimestrais e anuais das Reparticao Municipal de Saude;
3. Dados Administrativos de cobertura dos Programas de Saúde Pública;
4. Relatório de inquérito sobre a qualidade dos serviços.

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Projecto 33: Gestão dos Resíduos Hospitalares e de serviços de saúde
Metas
1. Até 2016, implementar os Planos de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde nas
unidades sanitárias públicas e privadas;

Estratégias operacionais
1. Garantir que todos os resíduos hospitalares e de serviços de saúde são adequadamente geridos
para a melhoria;
2. Formação e profissionalização de quadros em matérias específicas de gestão de resíduos
hospitalares e de serviços de saúde;
3. Sensibilização dos gestores públicos e privados e funcionários da saúde, comunidades e parceiros
sociais sobre a importância dos riscos e da gestão dos resíduos hospitalares e de serviços de saúde;
4. Integração da gestão de resíduos hospitalares e de serviços de saúde nas comissões hospitalares de
biossegurança, com apoio de uma equipa técnica permanente de Gestão de Resíduos Hospitalares e
de Serviços de Saúde;

Actividades e intervenções
1. Implementar os Planos de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde nas unidades
sanitárias públicas e privadas e prestadores de serviços conexos à saúde pública produtores de
resíduos de saúde;
2. Acompanhar e fiscalizar a implementação dos Planos de Gestão dos Resíduos e de Serviços de
Saúde nas unidades sanitárias públicas e privadas e prestadores de serviços conexos à saúde pública
geradores de resíduos de saúde;
3. Promover seminários técnicos de capacitação dos funcionários da saúde ao nível dos serviços;
4. Criar comissões de gestão de resíduos hospitalares nas unidades sanitárias, nas quais se
congregarão as comissões de biossegurança;
5. Instalar as unidades sanitárias públicas com equipamentos adequados para o tratamento de
resíduos;
6. Promover campanhas de sensibilização e educação ambiental no âmbito das comunidades,
principalmente nas comunidades em torno das unidades sanitárias.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Reparticao Municipal de Saude, Direcções do Hospital Municipal e


Centros de Saude
2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Administração Municipal, DPSL
3. Parceiros nacionais:
4. Parceiros internacionais

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Cronograma

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Número de unidades com planos de gestão implementados;
2. Número de actos inspectivos efectuados nas unidades de saúde e prestadores de serviços conexos à saúde
pública;
3. Número de fiscalizações efectuadas às empresas prestadoras de serviços em gestão de resíduos hospitalares e
de serviços de saúde;
4. Números de reuniões e actividades realizadas pelas comissões de biossegurança nas unidades de saúde;
5. Número de formações realizadas;
6. Percentagem (%) de profissionais que adoptam boas práticas de gestão de resíduos hospitalares e de serviços
de saúde.

Mecanismos de seguimento e avaliação


1. Relatórios das unidades sanitárias públicas e privadas;
2. Relatorios de Inspecções programadas e não-programadas, vistorias, auditorias e inquéritos;
3. Relatório de monitorização das infecções hospitalares;
7. Relatório de implementação dos planos de gestão de resíduos hospitalares e de serviços de saúde;
4. Actas de reuniões das comissões de biossegurança;
5. Relatórios dos estudos periódicos, por inquéritos, sobre a taxa de infecção hospitalar.

Subprograma de gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios

Projecto 36: Gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios

Metas
1. A partir de 2014, reestabelecer os mecanismos de comunicação entre os técnicos de
laboratório, clínicos e de saúde pública;
2. Até 2017 capacitar anualmente pelo menos 10 tecnicos de laboratório em procedimentos de
rotina e manutenção de equipamentos;

Actividades
1. Cadastrar os laboratórios da Rede Municipal dos Laboratorios por níveis;
2. Assegurar o pacote de serviços de cada nível da rede hierarquizado de laboratórios;

Organismos de execução: Repartição Municipal de Saude, Hospital Municipal, H.Mae Jacinta e Viana I e
outros Centros com laboratorios.
Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: DPSL, Instituto Nacional de Saude
Publica

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Política sobre laboratórios adoptada;
2. Número de formações efectuadas;

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3. Número de profissionais contratados;
4. Número e tipo de equipamento adquiridos;
5. Relatórios da Área de Gestão dos Serviços de Laboratório;
6. Número de laboratórios reestruturados.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação


1. Elaboração de relatórios mensais, trimestrais e anuais de desempenho;
2. Visitas de supervisão.

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Section 2. PROGRAMA DE PLANEAMENTO, GESTÃO E
DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS

O programa de planeamento, gestão e desenvolvimento de RHs é constituído por três subprogramas e


respectivos projectos a seguir alistados:
Subprograma de planeamento e gestão de recursos humanos
Projecto 38: Planeamento e fixação de recursos humanos
Subprograma de desenvolvimento de recursos humanos
Projecto 44: Formação permanente

Subprograma de planeamento e gestão de recursos humanos

Projecto 38: Planeamento e Fixação de Recursos Humanos em saúde

Metas
1. Até ao fim de 2015, actualizar as necessidades reais em RHs no quadro da municipalização do
sistema de saúde;
2. Utilizar, ate finais de 2014, ferramentas para preencher as necessidades estimadas por nível de
atenção sanitaria;
3. Até 2017, assegurar que cada unidade sanitária tenha pelo menos um técnico médio de saúde.
4. Até meiados de 2015, estabelecer mecanismos de incentivos e de motivação dos RHS a nível local;

Estratégias
1. Avaliação das necessidades em recursos humanos;
2. Desenvolvimento da capacidade de recolha, tratamento de dados e produção da informação sobre os
recursos humanos do sector da saúde;
3. Advocacia para o aumento da quota de recursos humanos necessários por tipo de unidade sanitária e serviços
de gestão e administração da saúde a nível Municipal;
4. Advocacia junto das administrações locais para criarem condições de habitação e transporte para incentivar a
fixação de quadros;
5. Realizar estudos para identificar mecanismos de incentivos e de motivação dos RHS a nível local;
Actividades
1. Estudar a composição, distribuição e localização dos recursos humanos em saúde por subsistemas e
níveis de intervenção;
2. Enquadrar um mecanismo de gestão de recursos humanos no município;
3. Redefinir o sistema de incentivos para a mobilização de recursos humanos da saúde;
Município de Cacuaco – Província de Luanda
99
4. Realizar o planeamento de efectivos com base no quadro analítico do pessoal por nível de atenção;
5. Promover as boas práticas para o cumprimento da padronização do quadro tipo dos recursos
humanos das unidades;
6. Advogar para a entrada imediata na função pública dos recém-formados nas áreas mais prioritárias
do sector da saúde a nível nacional.
7. Advogar pelas condições de habitação e transporte como incentivo para fixação na periferia;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


5. Organismos de execução: Reparticao Municipal de Saude (Seccao dos RHs)
6. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Administracao Municipal
7. Parceiros nacionais: DPSL
8. Parceiros internacionais: Força Saude

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Disponibilidade da base de dados sobre os recursos humanos em saúde;
2. Número de administradores e gestores de saúde formados;
3. Rácio de distribuição de recursos humanos por habitante, por unidade sanitária, por categoria, e por
anos de serviço;
4. Número de unidades, com o quadro-tipo completo;
5. Existência de um sistema de incentivos para a mobilização de recursos humanos em saúde.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação


1. Relatórios trimestrais e anuais da Reparticao Municipal de Saude
2. Relatórios trimestrais da DPSL;
3. Relatórios de inspecção e de auditoria externa

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100
Subprograma de desenvolvimento de recursos humanos

Projecto 44: Formação permanente

Metas
1. Ate finais de 2014, indicar Pontos Focais para a orientação das acções de Formação Permanente no
Município;
2. A partir de 2015, consolidar e expandir a formação permanente em todas as unidades sanitarias,
com ênfase em: área relacional, chefia e liderança, humanização, assistência tecnica, formação de
Tecnicos sobre normas de prestação de servicos, conduta clinica/terapêutica, epidemiologia,
estatística, metodologia de investigação;
3. A partir de 2015, iniciar a formação de todos os profissionais que trabalham no serviço de urgência,
incluindo os tripulantes de ambulância na área de suporte básico;
4. A partir de 2015, implementar a formação de secretarias, telefonistas, dactilógrafos, motoristas,
tesoureiros, arquivistas, bibliotecários, empresas de prestação de serviço ao sector, protocolo,
estafetas, manutenção e segurança hospitalares com temas relacionados com o atendimento ao
público, ética, procedimentos administrativos, biossegurança, informática, inglês e outros;

Estratégias
1. Cricação do nucleo de Formação Permanente no municipio e indicação dos integrantes do NFP, de
acordo com o perfil de cada integrante;
2. Indicação de pontos Focais de Formação Permanente em 70% unidades sanitárias do Municipio.

Actividades
1. Constituição de Nucleos de Formação Permanente (NFP) onde não existam.
2. Fazer o levantamento das necessidades de formação nas diferentes profissões existentes a nível
municipal;
3. Dotar de meios técnicos, financeiros e materiais as coordenações da FP no município para a criação
de NFP e orientação metodológica;
4. Mapear os trabalhadores por categorias/profissões e priorizar as profissões que menos beneficiam
de acções de formação;
5. Mapear os potenciais Formadores locais e externos das unidades e capacitar os Formadores, assim
como os supervisores de programas;
6. Elaborar os instrumentos de supervisão e avaliação do impacto das formações
7. Adequar os currículos para capacitação em gestão sanitária de nível 1 (GUS1), infecções de
transmissão sexual (ITS), emergências obstétricas, assistência integrada a doenças de infância (AIDI)
e de Supervisão dos programas de saúde Pública;

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101
8. Organização e implementação a formação na área de acção médica e apoio hospitalar, em parceria
com o MAT, EFTS e outras instituições afins;
9. Formação de todos os profissionais que trabalham no serviço de urgência, incluindo os tripulantes
de ambulância na área de suporte básico;
10. Implementação da formação de secretárias, telefonistas, dactilógrafos, motoristas, tesoureiros,
arquivistas, bibliotecários, empresas de prestação de serviços ao sector, protocolo, estafetas,
manutenção e segurança hospitalares com temas relacionados com o atendimento ao público,
ética, procedimentos administrativos, biossegurança, informática, inglês etc, em parceria com INAD,
IFAL, MAPTSS, EFTS, e outras instituições afins;
11. Implementação de cursos para secretárias de direcção clínica, em parceria com as EFTS e hospitais
12. Consolidação e expansão da formação permanente em todo município em todas as áreas com
ênfase em: área relacional, chefia e liderança, humanização, suporte básico, formação de médicos
em suporte básico e avançado, epidemiologia, estatística, metodologia de investigação
13. Capacitar formadores assim como os supervisores dos programas de Saúde Pública;
14. Analisar e aplicar os pacotes de formação (conteúdos e perfil dos docentes) disponiveis.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


9. Organismos de execução: Seccao dos Recursos Humanos, Nucleo de Formacao Permanente
10. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Unidades de Saude locais
11. Parceiros nacionais: DPSL
12. Parceiros internacionais: Força Saude, OMS

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Número de núcleos de formação permanente;
2. Número de acções formativas realizadas;
3. Número de acções formativas programadas;
4. Número de técnicos formados.
5. Número de encontros Nacionais participados

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação


1. Relatório anual no final de cada ano de formação, remetido a DPSL

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Section 3. Gestão e ampliação de infra-estruturas sanitárias

Subprograma de gestão e ampliação da rede sanitária

Projecto 47: Gestão e Ampliação de Infra-estruturas Sanitárias

Metas

1. A partir de 2015, mais de 95 % das US funcionantes estão abrangidas por um programa de avaliação e
“manutenção”;
2. A partir de 2014, utilizar o sistema de informação e gestão do sector, com indicadores estatísticos essenciais
assegurando um fluxo de informação permanente entre todos os actores, permitindo a melhoria da tomada
de decisão a todos os níveis;
3. Ate 2016, 100% de US dispõem de abastecimento de água, energia e de um sistema seguro de tratamento de
lixo hospitalar;
4. Até 2017, melhorar a satisfação dos utentes das US para 60% ;
5. Até 2017, pelo menos 60% das US têm funcionários e equipamentos que correspondem as necessidades e
serviços segundo o nível de atenção;

Estratégias

1. Implementação da Regulamentação Geral das Unidades Sanitárias Públicas (REGUSAP) do Serviço


Nacional de Saúde, tendo em conta as prioridades emergentes, a sustentabilidade dos
investimentos e a eficácia na gestão dos recursos;
2. Previsão de área de expansão dos postos de saúde, permitindo o seu crescimento modular e
paulatina e transformação em centros de saúde.
3. Aumento do acesso aos serviços de saúde à população por níveis de atenção;
4. Reforço do sistema de informação do sector, com indicadores estatísticos essenciais, assegurando
um fluxo de informação permanente entre todos os actores, permitindo a tomada de decisões
fundamentadas e monitoria dos progressos;
5. Mobilização de recursos adicionais e criação de parcerias multissectoriais (MININT, MINDEN)
público-privadas lucrativas (clínicas e empresas privadas ou estatais), e não lucrativas (igrejas, ONGs
e instituições filantrópicas) com vista uma melhor prestação de serviços sanitários;
6. Criação de capacidades técnicas necessárias, a todos os níveis, para assegurar o bom desempenho
do Programa de Gestão e Ampliação da Rede de infra-estruturas;
7. Advocacia para a construção de uma rede de infra-estruturas tecnicamente adequadas para o
armazenamento de medicamentos e dispositivos médicos, de acordo com as necessidades de
cobertura nacional.

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103
Actividades

1. Implementar o REGUSAP e os instrumentos normativos e metodológicos;


2. Reabilitar e adaptar a rede sanitária composta actualmente por 21 US, às necessidades actuais;
3. Apetrechar as unidades sanitárias segundo as necessidades;
4. Implementar o Sistema de Informação e Gestão da rede sanitária e de quadros de direcção dos
níveis de atenção primária e secundária;
5. Elaborar Planos anuais de Acção Municipal, com enfoque na ampliação e manutenção da rede;
6. Fazer manutenção preventiva e reparadora, incluindo as infra-estrutura e os equipamentos das
unidades da rede primária e secundária do Serviço Municipal de Saúde.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

13. Organismos de execução: Reparticao Municipal, Administracao Municipal (GEPE).


14. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Administração Municipal
15. Parceiros nacionais: Ministerio da Saude (GEPE)
16. Parceiros internacionais

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de US que oferecem serviços correspondentes à sua Tipologia e Nível;


2. Número de US operacionais com uma avaliação de “manutenção”;
3. Número de US com funcionários e equipamentos que correspondem à sua Tipologia e Nível;
4. Número de US que dispõem de abastecimento de água, de energia e de um sistema seguro de
tratamento de lixo hospitalar;
5. Número de unidades sanitárias reabilitadas;
6. Número de utentes e acompanhantes satisfeitos com os serviços oferecidos nas unidades sanitárias;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Planos Anuais de Acção da Repartição Municipal de Saude;


2. Plano annual do Programa dos Cuidados Primarios da Administração Municipal
3. Monitoria dos Objectivos descritos nos Planos de Desenvolvimento Sanitário Municipal
4. Relatórios de Avaliação anuais da Repartição Municipal de Saude.
5. Relatórios mensais, Semestrais e anuais do GEPE (Administracao Municipal).

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Programa de gestão, aprovisionamento e logística, desenvolvimento do sector farmacêutico e dos
dispositivos médicos

Subprograma de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística


Projecto 48: Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística
Subprograma de gestão e desenvolvimento do sector farmacêutico
Projecto 49: Gestão e desenvolvimento do sector farmacêutico

Subprograma de gestão e desenvolvimento dos dispositivos médicos


Projecto 50: Gestão e desenvolvimento dos dispositivos médicos

Subprograma de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística


Projecto 48: Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística, sector farmacêutico e dos
dispositivos médicos

Metas

1. A partir de 2015, formar anualmente técnicos em boas práticas de armazenamento e distribuição;


2. Ate 2017, realizar visitas de supervisão aos depósitos e unidades sanitárias no Municipio;
3. Até final de 2015, garantir a permanente disponibilidade dos medicamentos essenciais no
Municipio, em particular na rede sanitária primária;
4. Até final de 2015, ter implementado o processo de registo e vigilância (tecno vigilância) dos
dispositivos médicos;
5. Até final de 2017, ter criado um mecanismo de manutenção de dispositivos médicos no municipio.

Estratégias

1. Aquisição de medicamentos com base em genéricos ou DCI , do deposito provincial ou com fundos
da Administracao Municipal (CPS).
2. Gestão eficiente dos produtos farmacêuticos, através de um sistema informatizado e funcionando
em rede em todo o País;
3. Advogar para informatizacao paulatina da gestao dos medicamentos a nivel do municipio.
4. Aquisição de meios de transportes e de logística para a distribuição dos meios adquiridos;
5. Assegurar a disponibilidade de DM;
6. Garantir o aprovisionamento de DM seguros, eficazes e custo-efectivos;
7. Criação de um sistema de manutenção dos DM.

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105
Actividades

1. Elaborar as listas de necessidades em produtos farmacêuticos para o Municipio, identificando


prioridades;
2. Planificar, adquirir e distribuir de forma regular e atempada ds necessidades nacionais em
medicamentos e meios médicos;
3. Assegurar a pronta disponibilidade de meios de transportação e de logística para a distribuição de
medicamentos e meios médicos essenciais;
4. Realizar actividades regulares de supervisão aos depósitos da RMS e das unidades sanitarias;
5. Criar condições que garantam a segurança e o bom funcionamento dos DM, nas unidades sanitárias;
6. Capacitar os RH sobre as condições infra-estruturais para o bom funcionamento dos DM;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução: Reparticao Municipal de Saude, Seccao de Logistica;
2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Administração Municipal
3. Parceiros nacionais:
4. Parceiros internacionais

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Percentagem de medicamentos essenciais sob designação genérica ou DCI adquiridos em períodos
definidos (curto e longo prazos);
2. Número e duração de roturas de stock de medicamentos vitais/essenciais em U.S. e Depósitos de
Medicamentos a nível do Municipio;
3. Percentagem de unidades sanitárias e armazéns dispondo de instrumentos de gestão de
medicamentos e meios médicos para garantir o seu normal funcionamento durante um semestre;
4. Percentagem de estruturas com condições adequadas para o armazenamento de medicamentos,
tendo por base os padrões internacionalmente definidos;
5. Número de dispositivos médicos inventariados;
6. Número de dispositivos médicos reparados;
7. Número de técnicos capacitados e ou formados;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação


1. Supervisões e Relatórios trimestrais/anuais das actividades de distribuição no Depósito Municipal e
Unidades Sanitarias.

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Section 4. Programa de desenvolvimento do sistema de informação e
gestão sanitária
Subprograma de gestão e desenvolvimento do sistema de informação sanitária
Projecto 51: Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões
estratégicas, e ao planeamento
Projecto 52: Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a eventuais
surtos e epidemias

Projecto 51: Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões estratégicas, e
ao planeamento

Metas
1. Até 2017, implementar a legislação sanitária do País com base nas normas nacionais da recolha e
uso dos dados estatísticos da saúde;
2. Até 2017, dispor de condições tecnológicas relativas a utilização do SIS em mais de 60% das
unidades sanitárias do Municipio;
3. Até 2016, dispor de recursos humanos capacitados para a gestão do SIS em todo município;
4. Até 2016, ter disponível a base de dados da plataforma SIS para uso a nivel municipal;
5. Até 2017, garantir a utilização do SIS em mais de 70% da unidades sanitárias do Municipio.

Estratégias
1. Implantação da base de dados SIS do MINSA, logo que as condições técnicas o permitirem;
2. Formação de técnicos em métodos estatísticos e informáticos;
3. Divulgação da legislação sanitária de recolha e uso de dados estatísticos.

Actividades
1. Aplicar os instrumentos de recolha de dados;
2. Capacitar permanentemente os quadros de estatística, informática a médio e longo prazo.
3. Adquirir e distribuir meios e equipamentos informáticos em todas as unidades do Municipio.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


5. Organismos de execução: Reparticao Municipal de Saude
6. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Administracao Municipal
7. Parceiros nacionais: DPSL, GEPE (Dept. Estatisticas do Minsa)
8. Parceiros internacionais; OMS, Força Saude

Município de Cacuaco – Província de Luanda


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Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Legislação publicada;
2. Número de relatórios integrados produzidos pelo sistema de informação, incluindo a vigilância
epidemiológica, registo hospitalar (público, militar e privado), informação de rotina de recursos
humanos e recursos financeiros
3. Número de instituições e unidades ligadas ao SIS;
4. Número de mapas actualizados;
5. Dados de doenças não transmissíveis, acidentes de viacao, mortes maternas e neonatais incluídas
no sistema de vigilância epidemiológica.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação


1. Relatórios mensais, trimestrais e anuais integrados do SIS;
2. Relatórios de supervisão.

Projecto 52: Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a eventuais
surtos e epidemias
Metas

1. Até finais de 2016, dispor de recursos humanos especializados em bioestatística ou epidemiologia


no município;
2. A partir de 2015, alcançar pelo menos 90% da taxa de pontualidade da notificação das doenças com
potencial epidémico;
3. Até meados de 2015, dotar o nível municipal de capacidade para investigar e responder os surtos
epidemiológicos em 48 horas;
4. Até 2016, pelo menos 70% dos técnicos municipais envolvidos nas actividades de VE deverão estar
treinados para executar as actividades conforme as normas nacionais e internacionais;
5. Até 2017, o município devera ter as condições mínimas de equipamento e meios para desenvolver
as actividades de investigação epidemiológica e resposta conforme os padrões nacionais e
internacionais.

Estratégias

1. Implementação da política de vigilância epidemiológica;

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2. Reforço da integração na VID-R de outras doenças crónicas não transmissíveis, mortes maternas e
acidentes rodoviários;
3. Criação da Sala de dados estatísticos a nivel municipal;
4. Reforço de recursos humanos em bioestatística e epidemiologia a nivel municipal;
5. Supervisão regular com uma vertente formativa;
6. Tratamento e divulgação da informação epidemiológica.

Actividades

1. Implementar a Política Nacional de Saúde nos aspectos de Vigilância Epidemiológica;


2. Criar os procedimentos de monitorização da execução dos planos a nível municipal e acreditação
dos resultados da implementação de VID-R;
3. Implementar os guiões específicos para as doenças com vigilância baseada na investigação de casos;
4. Implementar os encontros mensais/trimestrais/anuais com os Responsaveis das principais unidades
sanitárias do Municipio;
5. Implementar a busca activa de detecção dos casos (em casos de surtos), a Nível Municipal;
6. Formar os pontos focais (autoridades locais, terapeutas tradicionais) e outro tipo de agentes
comunitários;
7. Reproduzir e distribuir os instrumentos de notificação e investigação de surtos;
8. Adquirir e distribuir o material e equipamento para melhorar a recolha, tratamento, processamento
e divulgação de dados a todos os níveis;
9. Criar as normas de funcionamento da sala de dados estatisticos;
10. Rever os procedimentos de referência e contra-referência da informação;
11. - Elaboração e implementação de um plano de formação contínua para todos os níveis;
12. Implementar um modelo de treino dos técnicos de vigilância epidemiológica municipal durante a
supervisão provincial;
13. elaborar e harmonizar os Boletins Epidemiológicos mensais, trimestriais e anuais com a DPSL.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

9. Organismos de execução: Reparticao Municipal de Saude, Equipe de vigilancia epidemiologica


10. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde:
11. Parceiros nacionais:
12. Parceiros internacionais

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Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Sistema Municipal de VE organizado de acordo com as normas nacionais.


2. Número de surtos epidémicos investigados com relatório final elaborado;
3. Número de técnicos provinciais e municipais treinados em investigação epidemiológica de casos,
investigação e resposta a surtos epidémicos;
4. Número de notificacoes a nivel municipal de casos suspeitos de sarampo investigados com amostra
por cada 100.000 habitantes;
5. Número de notificacoes a nivel municipal de casos suspeito de febre-amarela com amostra;
6. Número de surtos investigados em 48 horas desde a notificação da alerta;
7. Número de boletins elaborados e distribuídos atempadamente pelo Nível Provincial;
8. Número de unidades sanitarias que notificaram regularmente em cada semana;
9. Número de unidades sanitarias com 90% de relatórios mensais enviados atempadamente nos
últimos 12 meses.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Relatórios provinciais e de supervisão recebidos no Nível Central;


2. Relatórios mensais das actividades recebidas ao nível central;
3. Boletins epidemiológicos mensais recebidos ao nível central e provincial;
4. Relatórios finais de surtos epidémicos disponíveis ao Nível Municipal;
5. Relatórios de capacitações realizados no Municipio;
6. Relatórios de investigação de surtos enviados ao Nível Provincial ;

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Section 5. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO QUADRO
INSTITUCIONAL

O programa de desenvolvimento do quadro institucional é composto por dois subprogramas e


respectivos projectos a seguir listados:

Subprograma da Inspecção Geral de Saúde


Projecto 54: Inspecção-geral de Saúde

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Subprograma da Inspecção Geral de Saúde

Projecto 54: Inspecção Geral de Saúde


Metas
1. Ter redefinido, até 2015, as estruturas orgânicas e funcionais dos órgãos de inspecção sanitária a nivel
municipal;
2. Até 2015 dotar as unidades sanitárias de meios de modo a permitir que cumpram os instrumentos legais e
normas existentes a todos os níveis de administração municipal;
3. A partir de 2014, efectuar inspecções às fábricas de alimentos, unidades hoteleiras, comerciais e demais
instituições alvos de vigilância sanitária;
4. A partir de 2014, fazer cumprir os instrumentos legais e normas existentes, em 100% das instituições a todos
os níveis de administração (municipal;
5. Vistoriar pelo menos 70% das unidades sanitárias públicas a serem construídas e/ ou em construção,
respectivamente;
6. Até 2017, contribuir para redução para menos de 30% dos locais de venda de medicamentos e dispositivos
médicos (a nivel do Municipio);

Estratégias operacionais
1. Fortalecimento do papel da IGS, enquanto órgão coordenador e fiscalizador da vigilância sanitária no
Municipiocional;
2. Reforço do quadro de pessoal em matéria inspectiva;
3. Melhoria dos sistemas e procedimentos inspectivos dos serviços da Inspecção da Saúde;
4. Estabelecimento de estreitas relações de colaboração e de troca de informações com os serviços
similares de outros Países, especialmente os vizinhos, na prevenção e combate ao comércio
clandestino de medicamentos, sobretudo de estupefacientes e psicotrópicos, através das fronteiras
comuns e no cumprimento do regulamento sanitário internacional;

Actividades e intervenções
1. Divulgar diversos instrumentos legais e normativos nas dependências do MINSA no Municipio;
2. Implementar o regulamento interno da Inspecção Geral da Saúde;
3. Normas de funcionamento das inspecções de saúde a nível municipal;
4. Realizar inspecções programadas ou não às instituições alvo;
5. Formar e capacitar recursos humanos;
6. Elaborar e divulgar modelos e Guiões de Inspecção a instituições e serviços;
7. Redefinir as estruturas orgânicas e funcionais dos órgãos de inspecção da saúde, a nivel municipal;

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8. Certificar as unidades sanitárias;
9. Participar do Licenciamento de unidades sanitárias privadas com vista ao cumprimento do decreto
n.º 48/92 de 11 de Setembro e no estatuto orgânico do MINSA;
10. Supervisionar municípios com vista a acompanhar o funcionamento das inspecções e serviços
provinciais da saúde;
11. Inspeccionar os estabelecimentos farmacêuticos e participar do combate contra venda ilegal de
medicamentos;
12. Inspeccionar projectos e programas do MINSA no sentido de se verificar o cumprimento de normas;

13. Pronunciar e/ou vistoriar as unidades sanitárias públicas a serem construídas e/ou em construção e
ampliação com o propósito de se verificar o cumprimento dos requisitos básicos para o
planeamento de uma unidade sanitária;

14. Recrutar e admitir pessoal tendo em vista as cifras preconizadas no quadro previsional dos Recursos
Humanos.

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Section 6. 3. Quadro de execução

3.1 Coordenação das actividades do PMDS


Listar as estruturas e mecanismos de coordenação do PMDS, tais como os encontros periódicos de
parceiros e visitas conjuntas. O PNDS recomenda o seguinte (Volume 1):
“A nível do Município, a elaboração, o seguimento, e a coordenação da implementação do PMDS, são da
responsabilidade do administrador Municipal, coadjuvado pelo Chefe da Repartição Municipal de Saúde
(RMS), que lidera a equipa técnica multissectorial municipal, com apoio de um secretariado.
As Comissões Municipais de Saúde a serem criadas e os Conselhos de Auscultação e Concertação Social
fazem parte das equipas municipais multissectoriais, que deverão elaborar e acompanhar o processo de
implementação do PMDS.” (PNDS volume 1, página 84)

3.2 Comunicação
Identificar todos os parceiros envolvidos na execução do PMDS e definir as formas (ex: relatórios,
reuniões) e a frequência (ex: mensal, trimestral, anual) da comunicação.

3.3 Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa


Listar os seguintes organismos responsáveis:
- Organismos de execução
- Parceiros nacionais
- Parceiros internacionais

3.4 Cronograma
Diagrama de Gantt: gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projecto. Os
intervalos de tempo representam o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o
eixo horizontal do gráfico. Esta forma de representação gráfica, das actividades de um projecto, permite
avaliar o tempo que demora para se desenrolarem cada uma de suas tarefas e sua inter-relação.
Nota: Pedir o quadro em Excel ao facilitador.

4. Plano de monitoria e avaliação do PMDS

4.1 Indicadores de seguimento e avaliação do PMDS


Listar os indicadores de seguimento e de avaliação.
Entende-se por indicadores de seguimento e avaliação, parâmetros quantitativos que permitem
acompanhar a evolução do PMDS em relação às metas definidas.

4.2 Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação


Listar e quantificar os mecanismos (ex: números de visitas de supervisão, número de reuniões de
seguimento e de balanço) e instrumentos de seguimento e avaliação (ex: relatórios mensais, trimestrais,
semestrais e anuais).

5. Orçamento

Recursos necessários
Compilar numa única planilha os recursos necessários para a implementação de todas as actividades do
PNDS.
Nota: pedir planilha ao facilitador.

Custos e fontes de financiamento


Reconhece-se que é um grande desafio encontrar os custos actualizados de bens e serviços. Todavia
deve-se usar como referencia o plano financeiro do ano findo.
Nota: esta actividade deve ser feita numa fase posterior com o apoio do Governo Provincial.

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