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Outubro de 2014
Município de Cacuaco – Luanda
Prefácio
Em uma página o Administrador do Município vai redigir o prefácio do PMDS descrevendo a visão do
município sobre a melhoria da saúde da população sob o lema “Mais e Melhor Saúde” numa perspectiva
a médio prazo. O prefácio do PNDS 2012-2025 poderá servir como fonte de inspiração.
Nota: o prefácio deve ser redigido no fim de todo o Plano estar redigido.
1
Índice
Prefácio 1
Abreviaturas 1
Equipa de Trabalho 1
Introdução 2
1.1 Caracterização Física e Demográfica do Municipio 2
1.1.1 Localização Geográfica 2
1.1.2 Superficie e Fronteiras 2
1.1.3 Divisão Administrativa 2
1.1.4 Clima 3
1.1.5 Hidrografía e Recursos Naturais 4
1.1.6 Vegetacao e Fauna 4
1.1.6 Riscos Ambientais Notorios 5
1.1.7 Agropecuarias e Pescas 5
1.1.10 Dados Demográficos 6
1.2 Caracterização Institucional do Municipio 7
1.2.1 Composição da Equipa da Repartição Municipal de Saúde 7
1.2.2 Autoridades Tradicionais 8
Existe em princípio uma comissão de moradores por bairros. Ao numero de bairros referidos por
cada comuna, corresponde um igual numero de comissão de moradores. 8
1.2.3 Sociedade Civil 9
1.2.4 Sector Privado 9
1.2.5 Parcerias 10
1.3 Determinantes Sociais da Saúde 11
1.3.1 Educação e cultura 11
1.3.2 Habitação 12
1.3.3 Água 14
1.3.4 Saneamento 15
1.3.5 Energia 16
1.3.6 Proteção Social 17
1.3.7 Acesso, Transportes e Comunicações 17
1.3.8 Políticas Transversáis 18
1.4 Perfil Sanitário do Municipo 19
1.4.1 Malária 21
1.4.3 Doenças Respiratórias Agudas 22
1.4. 9 Febre Tifóide 23
1.4.7 Infeções de Transmissão Sexual 24
1.4.10 Doenças negligenciadas 25
1.4.4 Tuberculose 26
1.4.5 Sarampo 28
1
1.4.6 VIH e SIDA 29
1.4.8 Cólera 30
1.4.9 Lepra 30
1.4.11 Saúde Materna e Infantil 31
Existe apenas 1 centro de suplementação nutricional, sito no CSR de Cacuaco, onde labutam 4
enfermeiras treinadas no atendimento das crianças com malnutrição. 35
1.4.12 Doenças crónicas não transmissíveis 35
1.5 Serviços de Saúde e Sistema de Gestão36
1.5.1 Infraestruturas 36
1.5.2 Recursos Humanos 45
Necessidade de se completar a tabela 48
1.5.4 Medicina Tradicional 48
1.5.5 Sistema de Informação 48
Anexos 50
Tabela 45: Serviços do Pacote Básico oferecidos no município 50
2.1 Programa 1: Programa de Prevenção e Luta Contra as Doenças
57
Projecto 2: Prevenção, controlo e eliminação da Malária. 60
Projecto 3: Prevenção e controlo do VIH/SIDA e da Sifilis 62
Projecto 4: Prevenção e controlo da Tuberculose 65
Projecto 6: Prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas 67
Projecto 7: Prevenção, controlo e eliminação da Lepra 68
Subprograma de prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública 69
Projecto 8: Prevenção e resposta às epidemias 69
Subprograma de prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública 71
Projecto 8: Prevenção e resposta às epidemias 71
Subprograma de doenças crónicas e doenças não transmissíveis 72
Projecto 9: Prevenção e tratamento de Doenças crónicas e não transmissíveis (DCNTs) 73
Projecto 12: Prevenção e Tratamento da doença de células falciformes 75
Projecto 13: Prevenção e tratamento das doenças de nutrição 77
Projecto 15: Prevenção e tratamento de doenças buco-oral 79
Projecto 18: Prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto-
juvenil 81
Projecto 19: Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de rastreio a
adolescentes 85
Section 1. PROGRAMA DE CUIDADOS PRIMÁRIOS E ASSISTÊNCIA HOSPITALAR 87
Subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis 88
Projecto 21: Promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis 88
Projecto 25: Informação, educação e Comunicação para Saúde 89
Metas 89
2
Projecto 26: Saúde Escolar 91
Subprograma da operacionalização da prestação de Cuidados Primários e de Serviços de Saúde 92
Projecto 28: Municipalização da atenção primária (cuidados primários) 92
Projecto 33: Gestão dos Resíduos Hospitalares e de serviços de saúde 96
Subprograma de gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios 97
Projecto 36: Gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios 97
Section 2. PROGRAMA DE PLANEAMENTO, GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE
RECURSOS HUMANOS 99
Subprograma de planeamento e gestão de recursos humanos 99
Projecto 38: Planeamento e Fixação de Recursos Humanos em saúde 99
Subprograma de desenvolvimento de recursos humanos 101
Projecto 44: Formação permanente 101
Section 3. Gestão e ampliação de infra-estruturas sanitárias 103
Subprograma de gestão e ampliação da rede sanitária 103
Projecto 47: Gestão e Ampliação de Infra-estruturas Sanitárias 103
Subprograma de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística 105
Projecto 48: Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística, sector farmacêutico e
dos dispositivos médicos 105
Section 4. Programa de desenvolvimento do sistema de informação e gestão
sanitária 107
Projecto 51: Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões
estratégicas, e ao planeamento 107
Projecto 52: Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a eventuais
surtos e epidemias 108
Section 5. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO QUADRO INSTITUCIONAL 111
Subprograma da Inspecção Geral de Saúde 112
Projecto 54: Inspecção Geral de Saúde
112
Section 6. 3. Quadro de execução 114
3
Abreviaturas
1
Resumo
Esta parte deverá ser redigida após todas as secções posteriores estarem redigidas.
1. Introdução
4. Metodologia
1
Equipa de Trabalho
Repartição Municipal de Saúde (RMS) Cacuaco Facilitadores:
1. Joana da Glória Silva, Directora 1. 2. Ana Diaz, ForçaSaúde/USAID
2. VíctorTeca, Chefe da Secção de Saúde Pública 2. Dr. Ndoza Luwawa, ForçaSaúde/USAID
3. Francisco Nkole, Chefe Secção Financeira 3. Rosa Matias, GEPE/MINSA
4. Graça Sousa Fernandes, Recurso Humanos 4. Preciosa Muke Mussole,
5. Mayifuila Antónica, Chefe Saúde Reprodutiva ForçaSaúde/USAID
6. Dinis Mangonda, Técnico Estatística
7. Domingos Dinis Jacinto, Vigilância
Epidemiológia
8. Ana Alfonso, Secretaria
Revisores:
1. Dr. Isilda Neves, DPS Luanda
2. Dr. Filismina Neto, DPS Luanda
3. Dr. Renato Palma, DPS Luanda
4. Dr. Belkys Cecilia, Cooperação Cubana
5. Dr. Luis Bolanos, ForçaSaúde/USAID
6. Dr. Adelina Nobre, ForçaSaúde/USAID
1
Introdução
1.1 Caracterização Física e Demográfica do Municipio
1.1.1 Localização Geográfica
O Município de Cacuaco situa-se geograficamente a norte da Província de Luanda, Latitude:
8° 45' 24.6" (8.7568°) Sul e Longitude: 13° 30' 3" (13.5008°) Leste. É uma região que faz parte da
provincia de Luanda e cuja sede municipal encontra-se acerca de 15 km do centro da cidade capital
Luanda, ficando no trajecto de Luanda para o norte do país.
2
Tabela 1: Total de bairros e estimativa populaçional por comuna
Populacao
Comuna Bairros
DPSL Administração
Cacuaco Sede 17 144.656 179.736
Funda 25 75.289 108.183
Kicolo 15 659.834 686.560
Total 57 845.941 971.479
Fonte: Relatorio 2013 da Administração Mun. de Cacuaco e Entrevistas com pessoal da RMS Cacuaco
Fora dos dados esperados do Censo 2014 recém-efectuado em Angola, foram considerados, por razoes
operativas, os dados utilizados pela DPSL, conforme a tabela acima, fora dos dados fornecidas da
Administracao Municipal.
Apresentar Informacao sobre o número de óbitos (REGISTO CIVIL, IDADE, SEXO, E CAUSAS Populacoes
isoladas e de difícil acesso nomeadamente Maiombe, Kuta, Terra-Branca, Paraiso, Belo Horizonte, Belo
Monte etc) DADOS POPULACIONAIS?
Comuna Sede:
Esta Comuna, caracteriza-se como área urbana e possui uma superfice e territorial de 175Km ², uma
população estimada em 144.656 habitantes. Administrativamente, está composta por 17 bairros,
nomeadamente: Bairros da Policia, Hotanganga, Cerâmica, Imbondeiros, Salinas, 4 de fevereiro, 17 de
Setembro, Vidrul, Kifangondo, Bate Chapas, Pescadores, Barra do Bengo, Nazaré, 20 de Outubro, Vila
de Cacuaco, Musseque Capari e Forno do Cal.
Comuna da Funda:
É considerada como área rural, tem uma extenão territorial de 240Km ², com uma população estimada
em 75.289 habitantes. A sede administrativa é a Funda e compreende 25 Bairros: Kilunda, Camicuto l,
Camicuto ll, Caop Nova, Caop Velha, Fazenda Experimental, Hengue, Muculo, Cowboy, Terra Branca,
Havemos de Voltar, Cazulo sede, Cazulo Estrada, Mutamba Kahango, Rio Seco, Mulundo, Catondo,
Sepa do Bengo, Sequele, Kuta, Paquete, Km 30, Fortim, Calilongue, Funda sede.
Comuna do Kicolo:
É igualmente suburbana, possui uma superficie territorial de 157Km ², com uma população estimada
em 659.834 habitantes. A sede administrativa situa-se no Bairro do Kicolo, mais propriamente
seguindo pela estrada directa do Km 14. Divide-se em 15 Bairros: Combustíveis, Comandante Bula,
Cardoso, Bandeira, Compão, Kicolo Sede, Cawelele, Cemitério 14, Candua, Boa Esperança lll, Ndala
Muleba, Paraiso e Mulenvos de Baixo, Augusto Ngangula e Belo Horizonte.
1.1.4 Clima
O municipio tem um clima tropical e seco, visto encontrar-se próximo de Luanda, que é uma região
árida, porém o clima da região também é influenciado pela proximidade do mar, pela corrente fria de
Benguela, não sendo demasiado quente mas sim húmido.
A estação chuvosa ocorre entre Outubro e Abril, de um ano para outro (cerca de 7 meses.)
A temperatura média anual está compreendida entre 25ºC a 30ºC (graus centígrados), em Julho e
Agosto atinge os 23ºC, já na orla marítima a temperatura é ligeiramente superior, podendo atingir os
25ºC.
3
Durante a época das chuvas aumentam os
casos de paludismo consequente a
proliferação dos mosquitos com os seus
reservoirs/criadouros nas aguas
estagnadas, pneus velhos, latarias xxxxxxx;
assim como as doenças diarreicas, com a
abundancia dos lixos e moscas…..Por outro
lado, os acessos as unidades sanitárias
também são afectadas, através dos
charcos, buracos não tapados e ravinas.
Durante a época seca aumentam as
doenças respiratórias na população.
Fonte: Relatorio 2013 da Administração
Municipal do Cacuaco.
Ilustração 1
1.1.5 Hidrografía e Recursos Naturais
Os principais recursos naturais do município são o río Bengo, o Oceano Atlântico e a Lagoa da Kilunda
os quais permitem a pesca artesanal principalmente em tres areas distinctas. Além destes recursos, o
solo dispõe de recursos inertes tais como a terra vermelha, burgal, argila e calcário, pedra).
Estes recursos tem sido explorados para obras de construção, fabrico do cimento com o calcário
(Cimangol). Os produtos da pesca tem servido para a consumo alimentar e comercialização.
Fonte: Administração Municipal do Cacuaco 2013
De referir as areas do Marco Historico e do coracao administrativo principal do Municipio, que pautam
pela beleza das arvores/acácias e palmeiras ao longo das ruas adjacentes.
4
1.1.6 Riscos Ambientais Notorios
• Fabrica da Cimangola por estar localizado em zona habitacional, o que polui o ambiente.
• Lagoa da Kilunda com a presença de vibrião colérico, deposiçao de lixo ao redor da lagoa, fezes
humanas e presença do caracol na transmissão de Shistossomiase em toda a comuna da Funda.
• Várias valas de drenagen com lixo abundante e não desassoriadas (limpas) grandes criadouros de
mosquitos implicados na transmissão da malária, dengue, chicungunya e febre amarela.
• Existem áreas identificadas como de grande risco (perto da orla marítima) de promiscuidade sexual
e de transmissão de doenças ligadas às ITS que tem merecido acções esporádicas de educação
para a saúde, através de palestras e distribuição de preservativos.
• Fraco abastecimento de água potável e saneamento básico sobretudo na comuna da Funda, Belo
Horizonte, Boa Esperança III, Dala Mulemba, Augusto Ngangula e Bandeira, propiciando o
surgimento de doenças de transmissão hídrica e de transmissão fecal-oral.
• Escassez de latrinas/balnearios em certos locais públicos de grandes concentrações populacionais,
havendo necessidade de se colocar os mesmos por exemplo nas paragens (Tecnocarro, Desvio da
Cimangola, Balumuca, Verdinha etc).
• Alto riso de atropelamentos e de acidentes devido a falta de passagens aéreas em alguns locais da
via rápida, tais como na Tecnocarro, desvio da Cimangola, Vila de Cacuaco (paragem do tanque).
• A pesca artesanal que é feita ao longo do mar sem as mínimas condições higienico-sanitárias.
• Crescimento anárquico do bairro perto do Aterro Sanitário dos Mulenvos, onde sao processado os
resíduos sólidos domésticos e hospitalares, e que constituem um risco para a saúde da população.
Incluir número de famílias em risco.
• Deficientes condições de salubridade afectanto a comercialização dos produtos agro-alimentares.
5
Tabela 2: Produtos de exploracoes agricolas familiares em Cacuaco, 2013
Mandioca 784
Batata doce 455,3
Milho 1435,4
Feijao 13,6
Fruticolas 2
Das exploracoes agrícolas familiares, foram produzidos em 2013, 5586 hectares de mandioca, 2995
de batata-doce e milho, 21,8 de Feijao, 2068 de Amendoim e 2576 de Milho.
Produtos agrícolas diversas foram comercializados pelo PAPAGRO em Novembro 2013, no valor total
de 4.443.300 Kz, dos quais mais de 81% decorrentes da venda da cebola.
Em relação ao pescado, 60.139 kg de Tilapia (Cacusso) foram extraídos, alem do Bagre, Tainha,
Seguilhao e Mussolo (quantidades não definidas). Alem disso e dos 249.661 Kg de espécies capturadas,
a sardinha emergiu com 136.677 Kg (mais de 50%), alem da Merma e Cachuchu (mais de 12% cada). De
destacar a Cooperativa de Pesca Artesanal Kilamba Kiaxi, com 50% das quantidades (Kgs) capturadas
por toda a Frota Artesenal Maritima (Relatorio 2013 da Administracao Municipal).
A maioria vive em áreas peri-urbanas, como resultado do êxodo populacional registado durante o
período de guerra que o País viveu. Como consequência surgiu o grande mercado informal do Kikolo,
inicialmente com produtos de construção civil e actualmente com um comércio mais diversificado. Está
situado numa área pantanosa e no período das chuvas se formam grandes charcos, tornando a
comercialização em condições de insalubridade. A comuna do Kicolo é a mais densamente habitada
com 74% dos habitantes do municipio, seguida pela comuna Sede com 17,1% e Funda com 8,9%.
Existem no município quatro cemitérios: Catorze/Mulembas (com 425.000 m2 ), Funda (320.000 m2) e
Quifangondo (este ultimo encerrado), alem de alguns informais/clandestinos (Kilunda).
A morgue municipal se encontra em areas adjacentes do Hospital Municipal, aguardando porem a sua
abertura.
Fonte: Administração Municipal do Cacuaco, 2013
Densidade populacional:
A densidade populacional do Município corresponde a 1.479 habitantes/km2.
6
Tabela 4: Dados Populacionais do município
Estimativas Populacionais do Grupo Alvo
Mulheres Pop. Viven.
Total Crianças Crianças <5 Mulheres
Comunas <1 ano (15-45 com
População 6-59 meses anos Grávidas
anos) VIH/SIDA
Coef: 1 4,3% 17,9% 20% 21% 5% 1,9%
Cacuaco 144.656 6.220 25.893 28.931 30.378 7.233 2.748
Funda 75.289 3.237 13.477 15.058 15.811 3.764 1.430
Kikolo 659.834 28.373 118.110 131.967 138.565 32.991 12.537
Total 845.941 36.376 151.423 169.188 177.648 42.297 16.073
Fonte: Estimativa populacional: Direcção Provincial de Saúde de Luanda (DPSL);
coeficientes: Kit 5 de elaboração dos PMDS, MINSA.
Coeficiente de VIH/SIDA: Instituto Nacional de Luta contra o VIH e SIDA (INLS).
7
Apesar da pequenez das instalações incluindo da falta de salas de reuniões, a RMS apresenta algum
asseio das instalações reabilitadas pelo Governo da Provincia de Luanda, em 2010. No entanto,
apresenta fissuras nas paredes e riscos de fraturas físicas, sobretudo nas dependências (parte traseira)
Dos 559.582.053 milhoes de Kwanzas orçamentados para 2013, foram gastos 77% (368.103.177 Kz)
com despesas correntes, em especial com pagamentos de obras e salários (Ver Relatório anual 2013 da
Administracao Municipal). Estas verbas têm sido insuficientes para o pagamento aos fornecedores de
serviços, a compra de medicamentos, o provimento de vagas do pessoal etc.
Existe em princípio uma comissão de moradores por bairros. Ao numero de bairros referidos por cada
comuna, corresponde um igual numero de comissão de moradores.
8
1.2.3 Sociedade Civil
A DMS trabalha com organizações internacionais, Não-Governamentais e Projectos, tais como UNICEF,
ForçaSaúde, a Saúde Chegou entre outros. Além das ONGs internacionais, existem algumas ONGs
locais com quem a DMS trabalha como Ana Kikolo, para palestras de HIV/SIDA e malária, a Cruz
Vermelha de Angola, AMÉN, a ONG Revelação, a Igreja Católica, a Associação Evangélica de Angola que
tem em funcionamento unidades sanitárias. Existe como um parceiro potencial, a Associação de
Desempregados de Angola (ADESA) que tem sob a sua tutela Postos de Saúde que poderíam funcionar
em parceria com a DMS desde que criem as devidas condições de habitabilidade.
Comuna de Kikolo
US de Referência •CSR Kikolo 1
9
Comuna de Cacuaco Total
•CM CVA 19
•CM AEA
•CM Sta Teresinha
•CM Trapa
•CM Belo Horizonte
•CM Sao Francisco
•CM Mama Ilda
•CM Malu
•CM Mae Divina Graca
Rede Privada •CM Ana Bela
•CM Ebenezer
•CM Deus e o dono da vida
•PM Bem Vindo
•PM Benoit
•PM Vinde Bom Jesus
•PM Kamba
•ODAP/Revelação
•PE Emanuel
•Clinica Sacriberto
Total
US de Referência Estatais: 4
Outras US Estatais: 15
US Privadas: 27
Fonte: Direcção Municipal de Saúde, Cacuaco.
1.2.5 Parcerias
Alem dos parceiros internacionais (UNICEF, OMS indirectamente envolvidos nas actividades de apoio
aos cuidados primários de saúde, através dos programas de âmbito nacional, a Forca Saude nas
actividades de municipalização e de reforço da qualidade dos servicos, da Cooperacao Cubana
(prvencao da Malaria) e da CORE (mobilização Social sobretudo para o PAV), a participação dos
parceiros locais (ONGs nacionais) ou ate do Sector Privado parece ser praticamente nulla.
Importara enveredar pela identificação proactiva desses parceiros, principalmente aqueles activos a
nivel comunitário, de forma a promover encontros periódicos e criação de oportunidades de trabalho
conjunto mediante identificação criteriosa dos recursos de apoio.
10
1.3 Determinantes Sociais da Saúde
1.3.1 Educação e cultura
A seguir apresenta-se a lista de escolas do Estado por tipo de escola, e total de alunos. O municipio de
Cacuaco tem um total de 87 escolas públicas, 203 comparticipadas, 31 colegios e 3 universidades
privadas. Está prevista a abertura de mais uma universidade.
No tocante a alfabetização, “Metodo Sim, Eu Posso” o relatório da Administracao 2013, refere um total
de 632 alfabetizadores, dos quais 266 femininos, alegadamente apoiados com subsídios.
11
Dos 21.115 alunos matriculados (dos quais 11.154 femininos), um total de 21,040 foram aprovados (
quase 99%), das quais 11.115 mulheres, tendo sido registadas poucas desistências. O material de apoio
disponibilizado em apoio a alfabetização, inclui material diverso, conforme abaixo:
Cultura
evento com actividades culturais e religiosas como Missa de Acção de Graças, procissão, palestras com
informação geral do municipio, actividades desportivas, música e feira de alimentação.
A Administração vem construindo vários campos multiusos, para eventos desportivos (ginástica
futebol, basquetebol etc) e de índole recreativa.
Também existem dois Centros Culturais e uma praça de venda de Artesanato que estão localizados na
entrada da Vila de Cacuaco, usado pelos diferentes grupos de dança tradicional.
Existe uma percepção geral de que são realizadas circuncisões masculinas em casa pelos terapéutas
tradicionais e enfermeiros mas não temos dados registados da magnitude destas prácticas no
município, o que constitui um risco sobre a saúde da população.
1.3.2 Habitação
12
Ilustração 2: Comuna Sede Area urbana da
Ilustração 3: Construções modernas na periferia da
Comuna Kicolo Sede
Comuna Kicolo Sede
13
Água Percentagem
Todo o municipio onde os carros
# de casas que beneficiam de recolha organizada de lixo de recolha podem passar. Existem
2 operadoras.
Energia
% de casas que beneficiam de energia eléctrica 37%
% de casas que beneficiam de energia alternativa 63%
Protecção Social
# de crianças órfâos 22 (14, M) (8, F)
# de crianças de rua ?
# de idosos 1.065 (521, M) (544, F)
# de pessoas portadoras de deficiências 1.946 (1.144, M) (802, F)
1 privado a funcionar e 1 estatal
# de centros de acolhimento e presença de posto de saúde
que ainda não esta funcionar.
Fonte de dados Energia e Aguas: Reparticao Municipal de Energia e Agua.
Alguns munícipes representando esses grupos vulneráveis tem sido atendidos, de forma prioritária,
principalmente no Hospital Municipal e o CS de Cacuaco, na maioria das unidades sanitárias do
Municipio, apesar da falta de estasticas afins.
Muitos dos idosos apresentam situações de doenças endémicas principalmente da Malaria, HTA,
acidentes vasculo-cerebral, senilidade, estando os mesmos a necessitar de um Lar de 3ª idade.
As crianças queixam-se mais de doenças correntes. 30% dos diminuídos físicos, principalmente ex-
militares residem no Bairro Kadaf (comuna da Funda), sendo a sua maioria apoiados com fundos de
pensões e assistência medica razoável (com apresencia de um posto medico carente de melhorias).
Quase não existem crianças de rua como tais. Tem sido identificados pelo contrario muito mais
crianças na rua, consequente a muitas situações de carências alimentares ou amparo familiar.
Existe contudo a necesside de se melhorar a acessibilidade cultural e física dos grupos vulneráveis as
unidades de saúde, contando com a melhoria da qualidade dos serviços de saúde.
1.3.3 Água
• Além das 2 centrais de tratamento de água no Cacuaco e Mulenvos, foram estendidos mais de 170
km de rede de água canalizada, incluindo 90 km na comuna do Kicolo, 70 em Cacuaco Sede e 22
na Funda (contrariamente aos 19 km existentes em 2010); e fora dos 220 chafarizes erguidos em
vários pontos no Município. O sistema de tratamento de água dos Mulenvos passou a beneficiar
59.000 famílias contra as 12.000 iniciais (Representante do Sector na reunião do CACS de Marco
2014).
• Cerca de 30 bairros são abastecidos por chafarizes. O custo aproximado de cada bidom de 20litros
no chafariz é de 10 a 20 kwanzas e de 30 a 50 kwanzas no poço/tanque.
• Existe uma estação de água, localizada em Kifangondo que abastece a cidade de Luanda. No
entanto apenas uma parte do município beneficia desta rede. A população recorre a gruta do rio
Bengo para a suas necessidades básicas (água para consumo, lavagem de roupa, banho, pesca,
bem depositam os dejectos), assim como de algumas lagoas de água estagnada nas proximidades
que produzem o bagre preto.
• No município existem empresas que fazem a exploração hidráulica do Rio Bengo, nomeadamente a
Coca - Cola, Fina Petróleos, Epal-EP e Associação Angomenha.
Fonte: Administração do Cacuaco, secção de Agua e Energia
14
Tabela 14: Chafarizes funcionais no Município
Nº Comuna Bairro Funcionam Não Funcionam
1 Imbondeiros 6 10
2 Bate Chapa 3 9
3 Catambor 2 0
4 Forno de Cal 1 6
5 Pescadores 4 14
6 Barra do Bengo 5 15
7 Garcia 2 0
8 Policia 1 1
9 Orlok 4 2
10 Hotanganga 0 1
11 Cerâmica 2 0
C / Sede
Alto Vidrul e Baixo
12 20 15
Vidrul
13 Pedreira 10 0
14 Nelito Soares 2 3
15 Candaria 2 0
16 Ceteca 2 0
17 Salinas 0 2
18 Kifangondo 5 1
19 Nova Urbanização 2 2
20 22 de Janeiro 4 0
21 500 Casas 0 1
22 Funda Funda Sede 0 8
23 Paraiso 7 11
24 Augusto Ngangula 34 9
25 Cawelele 5 4
26 Cemitério 8 0
27 Kicolo Combustiveis 9 9
28 Ndala Muleba 3 8
Boa Esperaça
29 10 5
Central
30 Mulenvos de Baixo 74 0
Total 227 136
E possível que a construção de chafarizes e instalação da canalização domiciliar entre 2012 e 2013
tenha tido algum impacto na redução de casos de diarreia.
15
1.3.4 Saneamento
Ate 5 anos atrás, saltavam a vista montanhas de lixo (chamado lixo selvagem) que obstaculizavam as
vias impedindo a circulação das pessoas e dos veículos. Hoje em dias, existem companhias de recolha
de lixos que trabalham regularmente naqueles bairros com vias de acesso. O problema se agrava com a
falta de educação da população em geral que acumula o lixo nas valas de drenagem e em todo os
locais onde existe águas paradas.
Fotos: Bairro do Imbondeiros, Situação de precário saneamento nas imediações da escola “Alegría de Insinar”.
1.3.5 Energia
Dos 215 Postos totais de Transformação de Luz (PTs) necessários para o Município, já funcionam 52
PTs 1 (tendo 50% destes sido financiados pela Administração Municipal), que cobrem cerca de 18.200
residências/agregados (Representante da Energia na Reuniao do CACS sobre o PMDS/ANASIT Cacuaco).
Os problemas de energía ainda são grandes no município, consubstanciados em cortes constantes e
ausência de rede domiciliar em algumas zonas, que recorrem a fontes alternativas (geradores, velas,
candeeiros a petróleo e painéis solares). A falta de energia afecta igualmente às unidades sanitárias
públicas do município que também utilizam geradores, que não garantem a segurança dos
trabalhadores e dos utentes, sem descurar dos custos onerosos que acarretam, além dos acidentes
(queimaduras, electrocução e incêndios), registados algumas vezes.
De destacar segundo o relatório da Administracao de 2013, a aquisição, montagem e instalação de PTs
nos bairros Paraiso, A. Ngangula e Ceramica, num total de 5000 KVA beneficiando 10.000 familias.
1
Foram aqui considerados PTs de 500 KVAs.
16
Dentro dos projectos de electrificação em obras, destacam-se os projectos destinados para os Bairros
de Paraiso e Agusto Ngangula na Comuna de Kicolo, devendo beneficiar cerca de 8.000 familias, além
da Ceramica na Comuna Sede (2000 familias).
17
As areas de Paraiso e Mulenvos (Kicolo), Belo Horizonte/Belo Monte (Sede), Kamicuto, Kuta e Terra Branca
(Funda) e Maiombe (CAOP), apresenta serias dificuldades de acesso apesar da presencia de postos com
coberturas bastante limitadas.
Entre outras actividades realizadas de equipes moveis e avancadas, o Projecto Saude Chegou implementado no
Belo Horizonte e CAOP, e cerca de 4 campanhas de vacinação (Polio/Sarampo/Tetano), 6 campanhas por equipes
avançadas realizados em todas as areas acima, a semelhança das restantes comunas do Municipio.
18
1.4 Perfil Sanitário do Municipo
As informações apresentadas a seguir decorrem não so das discussões tidas com a equipe da direcção
da RMS Cacuaco, mas sobretudo pelas observações feitas pela Equipe de supervisão da Direcção
Provincial de Saude realizada no Centro de Saude de Referencia do Cacuaco, em Abril 2014.
A vigilância epidemiológica das doenças abaixam analizados tem sido realizada através de modelos
/boletins compilados mensalmente pelo ponto Focal, baixo a orientação da Directora Municipal de
Saude, na base das informações recolhidas dos relatórios das unidades sanitárias. Os modelos
preenchidos têm sido encaminhados mensalmente pela RMS para a Direccao Provincial de saúde de
Luanda.
No entanto, não obstante as discussões regulares dos dados com as chefias das US, notam-se fortes
discrepâncias nos boletins da RMS comparativamente aos modelos consolidados (SNVE) da DPSL (ver
tabelas 16 e 17), e que advoga, a semelhança de outros municípios de Luanda, da necessidade de se
harmonizar periodicamente os modelos da RMS com os da DPSL.
A pouca confiabilidade ou falta de alguns dados dos programas deveu-se, alem das insuficiências de
tratamento dos mesmos a destrucao de parte do arquivo estatístico da Reparticao Municipal de Saude
com as infiltrações de agua nas paredes da antiga sala de estatísticas .
A busca activa dos casos, fora das unidades sanitárias, tem dependido do único apoio de transporte da
OMS havendo portanto necessidade de se reforçar os meios de transporte da propria RMS, de forma a
aprimorar a Vigilancia Epidemiologica assim como os outros programas, nas actividades de
terreno/supervisão , , sem descurar dos aspectos de motivação laboral e apoio logístico no terreno.
O modelo actual de vigilância epidemiológica utilizado na RMS precisa igualmente de ser actualizado,
procurando-se entretanto as melhores vias de se preencher regularamente o mesmo, através de uma
maior responsabilização do Ponto Focal responsável (Grupo de Supervisao da DPSL).
O laboratório apenas faz testes de urinas, Widal e gota espessa. Tem funcionado mal, tendo a
assiduidade dos poucos técnicos tem sido razoável e sendo muitos dos técnicos alunos trabalhadores
com sérios problemas de motivação laboral.
Muitos dos equipamentos estão em mau estado de funcionamento (em especial o aparelho de
hemocultura, os microscópios, alem da insuficiência de materiais de apoio, reagentes etc,
Existe a necessidade de se aliviar a carga laboral dos tecnicos (400 laminas por dia em media/2
tecnicos), o que tem afectado a qualidade dos exames laboratórios, suscitando dúvidas quanto a
validade dos testes de Pesquiza de Plasmodium, por exemplo, imprescindíveis para a administração
criteriosa dos ACTs (Coarctem).
Outras constatações feitas pela equipe de supervisão da DPSL, tem a ver com a estockagem produtos
de kits não utilizados (tais como o sulfate de zinco), o fraco cumprimento de normas de atenção
terapêutico por parte de alguns tecnicos , alem da fraca consistência de dados recolhidos das unidades
sanitárias, a falta de medicamentos tais como o COARCTEM B6, B24 para os casos de Malaria, o
deficiente fluxograma de atendimento dos pacientes, o deficiente estado de manutenção da geleira do
laboratorio) .
Alem das necessidades de capacitação do pessoal (formação permanente) na colheita, interpretação e
tratamento dos dados, urge conseguir apoio para o apetrecho com computadores, livro de registo
diário de actividades, e mobíliario em geral de escritorio. As Unidades Sanitarias deverão por outro
lado criar o hábito de guardar cópias de dados entregues a RMS.
19
Uma das explicações das discrepâncias entre os dados de Vigilancia Epidemilogica da RMS e da DPSL
teria a ver com a probabilidade dos boletins consolidados pela DPSL incluirem provavelmente dados de
unidades não controlados pela RMS.
Tabela 16: Consolidado de casos e óbitos ordenados de maior à menor frequência 2009-2013
Casos Óbitos
Doenças
<5anos 5-14 anos 15+ anos Total <5anos 5-14 anos 15+ anos TOTAL
Malária 137919 73422 96818 308159 854 255 408 1517
D. Resp. Aguda 52254 19808 20814 92876 83 19 8 110
Doença Diarreica
31838 12507 10571 54916 75 17 28 120
Aguda
Febre Tifóide 8055 13657 30394 52106 31 14 26 71
Infecções de
4 2052 15752 17808 0 0 2
Transmissão Sexual
Disenteria 6374 3463 3831 13668 16 5 3 24
Schistossomiase 745 2949 3751 7445 1 5 1 7
Tuberculose 157 257 2227 2641 2 5 184 191
Doença Hemorrágica
266 279 835 1380 0 0 0 0
Viral
Sarampo 636 466 234 1336 93 34 1 128
Malnutriçaõ Aguda 800 346 78 1224 28 3 2 33
Lepra 451 244 503 1198 0 0 0 0
Xeroftalmia 513 246 211 970 18 0 0 18
Onconcercose 0 0 133 133 0 0 0 0
Tosse Convulsa 31 43 36 110 0 0 0 0
SIDA 12 1 68 81 0 0 3 3
Sindromas Ictéricos 7 26 29 62 0 0 0 0
Varicela 14 10 14 38 0 0 0 0
Humana Africana 0 0 25 25 0 0 0 0
Tripanossomiase 0 0 25 25 0 0 0 0
Cólera 1 8 10 19 5 2 4 11
Meningite 1 3 2 6 0 1 0 1
Tétano 3 0 0 3 0 0 1 1
PFA 1 1 0 2 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Febre Amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 1 1
Tripanossomiase 0 0 0 0 0 0 0 0
20
1.4.1 Malária
Fonte: Boletins do SNVE da DPSL para os casos de Malaria e Relatorios da RMS para os outros dados
A luz do Grafico 6, o número de casos de malaria aumentou de 2011 para 2013, afectando muito mais
as crianças menores de 5 anos. Em 2013, em Cacuaco, foram notificados 70.977 casos suspeitos
(confirmados e não confirmados), conforme a tabela 19 do modelo SNVE 2013 da DPSL; contra 57.113
casos em 2012.
Os modelos da Reparticao Municipal de Saude apenas reportam pelo contrário 44.641 em 2013 e
73.873 em 2012, o que reflecte o problema de falta de harmonização de dados.
Por outro lado, a falta de dados de servicos para 2013 reflete a necessidade de se melhorar o
tratamento da ficha do Programa da Malaria, além da superação do Ponto Focal, que deveria melhorar
o seu desempenho, baixo a estreita supervisão da Chefia da RMS.
O baixo número de testes rápidos TDR realizados e ate dos testes laboratoriais de PP (50% dos casos
em 2012) deve-se a rotura constante de stocks de TDR e ao deficiente funcionamento dos laboratórios,
respectivamente.
21
Os servicos de Malaria têm sido oferecidos em todas as unidades da RMS Cacuaco, ficando a cargo dos
técnicos de enfermagem e em menor medida dos médicos (sobretudo para os casos graves). O Ponto
Focal carece de um reforço das suas capacidades, além de uma estreita supervisão por parte da chefia
da RMS, em particular da Seccao de Saude Publica.
Os dados apresentados na tabela 20 revelam uma ligeira redução do número de casos notificados em
2013, comparados com 2012, provavelmente consequente ao encerramento do CMI da Funda, alem
do funcionamento irregular de algumas unidades, principalmente o CS do Kicolo, por deficiências de
energia e do acesso difícil decorrentes dos charcos de água e inundacoes.
Os servicos de identificação e tratamento dos casos DRA tem sido prestados de forma aceitavel, nos
servicos de triagem e bancos de urgências da maioria das unidades sanitárias, apesar da forte
congestão dos servicos, estando o pessoal técnico minimamente treinado para dar respostas aos casos
atendidos. As Unidades de Saude possuem medicamentos essenciais, grande parte do tempo,
incluindo em especial os antibióticos para o tratamento dos casos de pneumonia. Importara reflectir
no futuro as quantidades de stocks mensais de Penicilina, Bactrim etc geridos pela Reparticao
Municipal e distribuídos as unidades sanitárias.
22
1.4.3 Doenças Diarréicas Agudas
Os dados 2012 da RMS apontam um total de 8.862 (contra 9.692 da DPSL) que diminuíram para 5620
em 2012 (para a RMS) e 7.580 em 2013 (para a DPSL).
Esta diminuição do numero de casos pode ser imputada as razoes acima do encerramento do CMI da
Funda e do funcionamento irregular de alguma unidades, por falta de energia e difícil acesso.
No tocante aos servicos, todas as Unidades Sanitárias do município oferecem o tratamento completo
das DDA, com base na reidratação oral feita com primazia nas salas de triagem (ou banco de
urgências), na falta de salas próprias para tal.
Existe a necessidade de se aprimorar o registo mensal dos sais de reidratação oral a nivel do deposito
municipal da RMS e das unidades sanitárias, de forma a se prevenir/corrigir as frequentes roturas de
stocks verificados.
23
Tabela 20: Casos, óbitos e serviços relacionados com a Febre Tifóide, 2009-2013
Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013
# de casos 10.618 8.580 11.031 11.672 6.937
# de óbitos 22 56 8 22 2
# de pessoas que fizeram exames de widal 9.307 8.580 11.031 3.505
Fonte: Reparticao Municipal de Saude
A Febre Tifóide acusou uma tendência de subida de 2011 e 2012, antes da redução de mais de 40%
verificada em 2013. Confirmar se os óbitos referidos foram mesmo devido a febre tifóide ou a outras
causas eventuais. De mencionar baixo número de pessoas que fizeram a confirmação laboratorial com
o exame de Widal, que passou de 11.031 para 3.505 casos em 2012, em grande medida consequente a
rotura de stocks de reagentes.
Contrariamente a situacao verificada em 2012 e 2013 (com 100% das pessoas referidas), parece ter
havido um número bastante reduzido de pessoas referidas ao tratamento, em 2009, 2010 e 2011 (em
media menos de 10% do total dos casos).
Urge questionar em conseguinte os referidos dados, que poderão ter sofrido de problemas de
compilação estatística, salvo opinião contraria.
24
As ITS tem sido identificados principalmente através das consultas de CPN e Planeamento Familiar,
alem das Salas de Partos e das consultas de Medicina. As parteiras em geral assim como os
Enfermeiros das consultas de triagem são o mais envolvidos nestas actividades.
1.4.6 Disenteria
25
Tabela 22: Casos e óbitos por Schistossomíase, 2009-2013
Indicadores do Problema 2009 2010 2011 2012 2013
# de casos 1.584 1.968 1.637 2.070 752
# de óbitos N/D N/D N/D 2 0
# de pessoas que fizeram exáme no Laboratório N/D 1.008 1.548 818
Fonte: Reparticao Municipal de Saude
1.4.8 Tuberculose
Temos duas unidades sanitárias (Centros de Saúde de Cacuaco e o Hospital Municipal) que oferecem
os serviços de acompanhamento aos casos de TB como veremos na tabela a seguir os indicadores.
26
A prevalência da tuberculose subiu significativamente de 2011 para 2012, provavelmente devido a
uma baixa cobertura terapêutica ou por um reforço da busca activa de novos casos. Foi assim registado
803 casos no ano de 2012 contra 319 no ano de 2011, alem de uma nítida subida de mais de 60% de
novos doentes. assim também registou-se uma subida no número de óbitos por tuberculose que
passou de 86 óbitos em 2012 neste ano contra 27 óbitos no ano de 2011. Esta subida deveu-se
eventualmente a abertura do serviço de tisiologia no Hospital Municipal em 2012, causando uma
maior retenção de casos graves no Municipio.
Em 2013, a tendência foi no sentido da redução dos óbitos, conforme a tabela a seguir, compatível
com um aumento do numero de casos em tratamento (dados apenas do CS Cacuaco).
Observa-se um aumento sobretudo de 2012 para 2013 do nº de casos de Tuberculose com o andar do
tempo. Como causas subjacentes a esta situacao, a não aderência e ineficácia do tratamento, dada a
sua duração bastante prolongada , a distancia entre as moradias dos doentes e a unidade sanitaria ,
alem dos custos financeiros que mesmo apresenta.
Uma vez que a maior parte dos utentes deste serviço são provenientes da comuna do kikolo,
recomenda-se a abertura de um sérico de DOTnaquelas paragens.
27
1.4.9 Sarampo
Todas as Unidades Sanitárias oferecem o serviço de vacinação contra o Tétano e Sarampo.
1.4.11 Raiva
28
Necessidade de se apurar os dados de 2013
Não obstante a falta de dados de 2013, importa realçar o elevado numero de casos de mordeduras por
caes consequente a proliferação de caes vadios.
Quanto a vacinação anti-rábica animal esta é administrada pelos Serviços de Veterinária local.
A nível municipal a vacinação anti-rábica humana é feita única e exclusivamente pela DMS. No 2012,
com registo de (2.044 casos) que receberam a 1ª dose, (936 casos) que receberam a 2ª dose, (628
casos) receberam a 3ª dose (332 casos) receberam a 4ª dose e (148 casos) que receberam a 5ª dose;
com uma taxa de despersão de 89,0% o que concluímos que tenham recebido a 5ª dose em outras
repartições municipais.
Neste serviço de VIH/SIDA, aos casos estatísticas mostram uma tendência em dentes de serra de 2009
a 2012, seguido de um aumento de 100% de casos em 2013 (contrariamente aos escassos 2 casos
referidos no SNVE 2013 da DPSL).
Cumpre esclarecer que a RMS não dispõe de dados fidedignos sobre os reais casos clínicos de doenças
como tais, tendo-se contentado apenas dos testados positivos, sob controlo da RMS/Programa de
VIH/SIDA).
29
expansao dos servicos neste ultimo ano. Este número paradoxalmente diminuiu em 2013, para 13.699,
por razões por justificar pela Reparticao Municipal de Saude.
O número de adultos que receberam o TARV passou de 121 em 2012 para 1.046 em 2013 (aumentou
de nove vezes mais). Infelizmente não foram disponibilizados o número de adultos positivos, de forma
a calcular a cobertura real dos servicos. Igualmente, não esta referido o número de crianças testadas
positivos.A cobertura de mulheres gravidas que receberam Nevirapina (TARV, foi de 100% em 2013,
contra 109% em 2012). Por outro lado, refere-se o número de gravidas que receberam Nevirapina para
209, 2010 e 2011 sem os respectivos números de gravidas testadas positivo.
Não foi também disponibilizado o número de pacientes TB testados contra o VIH/SIDA.
A falta dos indicadores chaves conforme acima constitui uma seria precupacao quanto ao tratamento
dos dados por parte do Ponto Focal, cujo o desempenho precisa de ser melhorado, baixo a supervisão
da Chefia da Reparticao Municipal de Saude.
Os serviços de combate ao VIH/SIDA são oferecidos em 7 unidades sanitárias, nomeadamente o
Hospital Municípal, os Centros de Saúde de Cacuaco, Dala Muleba, Funda e Kicolo, que oferecem
igualmente serviços de Prevenção da Transmissão Vertical (PTV) e de TARV, o Centro de Saude São
Lucas (da Igreja Católica), assim como os dois Postos de Saúde de Paraiso e Baixo Kifangondo que
oferecem o serviço de TARV para adultos e crianças respectivamente.
Alem do alegado problema de fraca motivação do pessoal, deparas-e com a necessidade de se
melhorar o tratamentos dos dados alem de se reforçar o desempenho e o porquê contrariamente ao
aumento dos casos, regista-se uma diminuição do numero de pacientes em tratamento TARV
1.4.13 Cólera
1.4.14 Lepra
O Boletim SNVE da DPSL menciona apenas 3 casos em 2013, contra 6 casos registados pela RMS de
Cacuaco. Para 2012, os registos da DPSL referem um total de 623 casos, contra 1075 casos
estranhamente reportados pela RMS de Cacuaco .
Por conseguinte depara-se com um serio problema de tratamento e de harmonização dos dados
ligados a esta doença, havedo necessidade de se questionar o desempenho do Ponto Focal, que
deveria ser melhorado baixo a supervisão da Chefia da Reparticao Municipal de Saude, alem de uma
discussão regular dos dados.
Dadas as fortes discrepâncias verificadas entre 2012 e 2013, Importa desde já proceder a re-verificação
dos dados, com base nos livros de registo de consultas em particular do Centro de Saude da Leprosaria
e do Hospital Municipal.
30
1.4.15 Saúde Materna e Infantil
a) Saude Materna
Tabela 30: Complicaçoes maternas atendidas no H. Augusto Ngangula
Indicador do Problema 2009 2010 2011 2012 2013
# de transferencias de complicacoes maternas 3.649 2.368 2.637 2.158 1.873*
# de óbitos N/D N/D N/D
Fonte: Estatisticas do H. A. Gangula * dados de 2013 provenientes so do H.Municipal de Cacuaco
Os dados acima revelam uma média de pelo menos 2.000 parturientes do Municipio de Cacuaco
transferidas anualmente para o H.Provincial A. Gangula.
Os dados das mortes maternas não são disponíveis, uma vez que não têm sido processados a nivel
municipal. A grande maioria das mortes maternas ocorre fora do Municipio, nos
Hospitais/maternidades de referência.
Importa doravante acompanhar e ter informações sobre as modalidades de transferência a partir das
salas de partos de Cacuaco, alem de se destrincar dados de transferências das Salas de partos para o
recém inaugurado H. Municipal de Cacuaco e deste ultimo para as Maternidades H.A.Gangula e L.Paim.
A ficha estatistica de Abril 2014 dessa instituição revela de facto que neste mes, foram transferidas 225
parturientes no total , fora dos 531 partos assistidos no local. Dentro das causas das transferências,
139 casos (61%) foram devidas ao Parto Prolongado.
Na falta de dados claros a este respeito, importara aprimorar/incrementar o uso desta ferramenta no
seio das parteiras de forma a se ponderar as decisões de transferencia, que em certa medida
acarretam uma congestão nociva dos servicos nas Maternidades de referência (Ver o Estudo de custos
no H.Gangula, Forca Saude, Setembro 2013, publicaçao pendente).
31
A luz da tabela 31, a cobertura das consultas prenatais pela primeiro vez baixou de 106% em 2012 para
99% em 2013, no seio dos 42.297 mulheres gravidas estimadas no Municipio. Importa desde já
reverificar estes dados (com as percentagens alcançadas), que poderão ter sido afectados pelas
insuficiências notadas no tratamento dos dados, a nivel da Repartição Municipal, onde grande parte
dos dados continua aindo no manuscrito (não computadorizados).
Existe a necessidade de se melhorar a arumação dos dados na pasta de arquivos da Ponto Focal,
mantendo os compilados anuais da RMS, Junto com os respectivos meses de prestação dos servicos
O numero de mulheres atendidas na primeira consulta de Prenatal (CPN1) parece fixar-se a volta dos
40.000 sobretudo em 2012 e 2013 (contra um total de 42.297 mulheres gravidas estimado para o
Municipio, equivalente a uma cobertura de 90%). Espera-se validar este dado, não so através do
número acertado da População total do Municipio (em especial através do Censo 2014), mas
igualmente através de uma monitoria reforçada da colheita deste dado, muito preponderante para a
avaliação da cobertura prenatal.
Em relação aos partos institucionais que em media perfazem cerca de 6.500 partos anuais (14% de
cobertura aproximadamente), parece ter havido uma redução de partos em 2012, apesar do
surgimento do Hospital Municipal (e da sua sala de partos) e do aumento gradual do numero de
consultas prenatais conforme acima.
Conforme a tabela 32, os partos tem sido atendidos, maioritariamente no Hospital Municipal e no CS
Cacuaco, e em menor medida no CS Kicolo, CS Dala Muleba e no Posto privado de Saude da AEA
(Alianca Evangelica de Angola). A sala de partos do Centro Materno-Infantil da Funda ficou encerrada
em 2013 por motivos de obras.
Ilustração: Partos atendidos em Cacuaco por unidades sanitarias
2% 10%
15% 38%
35%
Em 2012, foram registadas 53 parteiras institucionais treinadas, fora de parteiras tradicionais que
supostamente operam sobretudo nas areas periféricas. O numero de partos extra-institucionais não foi
apurado, consequente a uma quase paralisação do outrora dinâmica programa de enquadramento das
Parteiras Tradiconais.
Os servicos de atendimento dos partos tem sido prestados de forma razoavel, tendo sido constatado
uma boa gestão do livro de parturientes na sala de partos, bons reflexos de atendimento dos partos e
de observação dos recém- nascidos, a disponibilidade de medicamento essenciais tais como a
Ocitocina, o Ferro, vitamina A etc.
32
Entre outros constrangimentos afectando os servicos de atendimento materno, a congestão dos
servicos com o internamento as vezes de 2 parturientes por cama (apenas 7 camas na sala do
posparto), o mau funcionamento de equipamentos tais como a autoclave, a insuficiente utilização do
Partograma (apenas no período expulsivo), a falta de medicamentos tais como a tetraciclina oftálmica
etc.
Os servicos de PF foram tidos como bastante encorajadores pela equipe de supervisão tendo em conta
a disponibilidade dos métodos contraceptivos, a privacidade dos pacientes garantidas, o tratamento do
livro de registo. Alem do seu bom desempenho, a técnica responsável tem se vel, apesar do afluxo dos
pacientes, e que se tem desdobrado no atendimento de outros servicos, inclusive do Banco de
Urgencias. Não foi encontrado no entanto quaisquer fichas de monitorização do CPN e do PF, para a
compilação estatísticas e calculo da cobertura dos servicos.
As ITS tem sido rastreadas nas consulta de Planeamento Familiar, incluindo dados de busca activa.
Os dados sobre complicações de recém-nascidos não são disponíveis pois que a maioria destas
situações são encaminhadas para as Maternidades de referência (A Gangula ou HP Davida Bernardina).
Alta fertilidade
Tabela 32: Serviços de Planeamento Familiar, 2009-2013
33
b. Saude infantil
Sendo a População alvo estimada em 36.376 crianças < 1 ano, necessidade de se calcular a cobertura
infantil com os vários antigénios do PAV
Apesar das taxas elevadas de cobertura sobretudo em decorrência das campanhas, existem áreas com
fraca cobertura como Belas, Mulemvos e Boa Esperança devido ao dificil acesso sobretudo nas épocas
chuvosas.
Outra necessidade tem a ver com a melhoria dos equipamentos e materiais de apoio as consultas,
incluindo a criação das condições para a lavagem das mãos no local da consulta, a semlhanca do
acontecido com as CPN, Partos e Planeamento Familiar.
Não obstante a alegada disponibilidade constante de Sais de Reidratacao oral, a organização de um
espaco para a reidratação oral revela-se imprescindivel, em qualquer canto do Banco de Urgencias,
Segundo dados da Reparticao Muncipal de Saude (Seccao de Saude Reprodutiva), o numero de recém-
nascidos com sofrimento fetal (APGAR inferior a 6) e que necessitaram de cuidados especiais foi de 147
em 2013, num total de 11.816 criancas, dos quais 11.527 nados vivos. Deste ultimo total, identificaram
por outro lado 442 com peso inferior a 2.500 g.
34
O boletim SNVE 3 da DPSL refere um aumento de 16 casos de Malnutricao Aguda em 2012 e 154 casos
em 2013. Há necessidade de se verificar a confiabilidade dos 5.625 casos referidos para 2013, e por
conseguinte as razões de tão elevada subida do número de casos.
Os dados acima precisam de ser verificados, tendo em conta a assustadora subida do numero de
crianças atendidas de 2011 para 2012, a semelhança do nº de crianças que receberam a Vitamina A em
2011 e 2012.
Existe apenas 1 centro de suplementação nutricional, sito no CSR de Cacuaco, onde labutam 4
enfermeiras treinadas no atendimento das crianças com malnutrição.
35
1.5 Serviços de Saúde e Sistema de Gestão
1.5.1 Infraestruturas
Consequente a nova divisão administrativa da província de Luanda , ocorrida eme 2012 o município de
Cacuaco perdeu três (3) Unidades Sanitárias publicas , o CS Panguila, PS Ludy I e PS Sarico, que
passaram para a província do Bengo.
Existe actualmente um total de 19 unidades sanitárias publicas, em funcionamento, estando em curso
a construção de algumas unidades nas areas de difícil acesso tais como a Kilunda (Posto de Saude com
sala de partos) e o Belo Monte.
Alem disso, prevê-se a construção de unidades sanitárias no Maiombe, no Kicolo (Hospital de
referencia) e na Nova Centralidade de Cacuaco (Hospital).
PS Camicuto Funda 9 KM
PS Mulundo Funda 10 KM Em obras
36
Tabela 37: Projecções de Infraestruturas necessárias 2008-2018
Ano 2008 2013 2018
Total Unidades Total Unidades Total Unidades
Composição da Rede
Sanitárias Sanitárias Sanitárias
Posto de Saúde 17 14 0
Centro de Saúde com sala de partos 2 2 6
Centro de Saúde Sem sala de partos 1 0 17*
Centro de Saúde Referencia com salas
2 2 2
de partos
Hospital Municipal 0 1 0
Hospital Geral 0 0 1
Total Rede (Ano 2008) 22 19 26
*Incluíndo os 14 postos de saúde existentes que devem ser ampliados e promovidos à centros de saúde
Fonte: As informações do ano 2008 e projecções até 2018 foram tomadas do plano de desenvolvimento Sanitário
da província de Luanda. Gabinete de Estados, Planeamento e Estatística. Luanda, Dezembro 2008. Programa de
Apoio ao sector de Saúde (PASS).
37
38
Situação dos Equipamentos das Unidades Sanitárias
Quanto as necessidades principais de equipamento, observa-se que o município não conta com um aparelho de contagem de CD4, há muita falta de arcas
para medicamentos assim como de arcas para vacinas.
Fonte: mapeamento de necessidades feito pela DPSL e RMS Cacuaco com apoio da ForçaSaúde/USAID.
PS Mulenvos de Baixo
CS Leprosaria/Funda
PS Baixo Kifangondo
PS Alto Kifangondo
PS Barra do Bengo
Hospital Municipal
CS Ndala Muleba
CS 22 de Janeiro
PS Caop Velha
PS Vila da Paz
CS MI/ Funda
Ítens
PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica
PS Mulundo
CS Cacuaco
PS Kilunda
PS Paraiso
CS Kikolo
RMS
EQUIPAMENTO GERAL
Afastadores 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Aparelho de contagem de CD4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Aparelho de hematologia X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Aparelho de hemoquímica - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Arca nova para alimentos 0 0 1 1 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Arca nova para medicamentos 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Armario /prateleiras para medicamentos 8 0 5 0 0 0 1 0 0 2 0 4 0 0 0 1 3 0 3
Aspirador de secreção 4 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Balança de adulto (o de CPN) 2 1 4 1 1 1 1 2 1 0 1 0 0 1 0 1
Balança de Pe (para as crianças de mais idade) 2 0 0 1 0 0 2 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0
Balança de Relojo (para as crianças de mais idade) 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
39
PS Mulenvos de Baixo
CS Leprosaria/Funda
PS Baixo Kifangondo
PS Alto Kifangondo
PS Barra do Bengo
Hospital Municipal
CS Ndala Muleba
CS 22 de Janeiro
PS Caop Velha
PS Vila da Paz
CS MI/ Funda
Ítens
PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica
PS Mulundo
CS Cacuaco
PS Kilunda
PS Paraiso
CS Kikolo
RMS
Banco giratorio para o pessoal 42 2 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0
Bandeja instrumental (guardar instrumentos) 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0
Bandeja para amostra 20 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 4
Biombo - 0 2 10 0 0 2 0 0 4 2 0 0 0 0 4 0 0
Cadeira de roda nova ou cadeira corrida para 3 3 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
doentes
Cadeiras para o pessoal 0 0 9 0 0 0 8 0 0 3 0 0 0 0 4 6 0 0
Caixa hermética para amostra 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Caixa de 5L para descarte de material perfuro- 0 0 5 0 0 0 10 0 0 8 0 0 0 0 2 0 0 0
cortante
Centrifugas 12 tubos - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Copos descartaveis (recolha urina, feces 60ML) 5 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0
Esfignomanómetro 1 0 3 2 1 0 1 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0
Esterilizadora 4 0 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0
Estetoscopio 2 0 6 5 2 0 2 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 1
Estetoscopio Pinard 2 1 6 4 4 1 2 0 2 2 2 0 0 0 2 1 0 1
Estrados para Medicamentos 11 0 4 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Estufa ou autoclave 2 0 2 0 2 2 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0
Fonte de aquecimento p/recem-nascido 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Geleira nova ou refrigerador exclusivo para 2 0 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0
conservar as mostras
Gerador Industrial 2 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Incinerador 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
40
PS Mulenvos de Baixo
CS Leprosaria/Funda
PS Baixo Kifangondo
PS Alto Kifangondo
PS Barra do Bengo
Hospital Municipal
CS Ndala Muleba
CS 22 de Janeiro
PS Caop Velha
PS Vila da Paz
CS MI/ Funda
Ítens
PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica
PS Mulundo
CS Cacuaco
PS Kilunda
PS Paraiso
CS Kikolo
RMS
Incubadora 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Kit de reanimação do recem-nascido 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Lampada com foco flexivel 8 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0
Macas para Urgencias 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Marquesa ginecológica 0 2 1 2 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0
Marquesa para exame 0 0 1 0 0 0 0 0 0 3 0 1 0 0 0 2 1 0 0
Material Cirurgico (pincas, bisturi, porta agulhas, 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
tesouras, tabuleiros, estojos, tambores etc)
Mesa de trabalho para laboratório 4 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Mesa instrumental de maio 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0
Miscroscopio eléctrico 4 1 2 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Microscopio com fonte de luz solar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Mini arca para vacinas 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Películas Radiográficas various tamanhos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Placards com servicos oferecidos e horario - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Placars para salas de atendimento 20 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Queimadore de gas 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Secretária com 3 gavetas 1 0 2 0 0 0 1 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0
Talímetro ou fita métrica - 3 5 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1
Radio de Comunicação 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Termometro 3 1 5 0 2 0 0 0 1 2 0 1 0 0 0 2 0 0 0
Ventosa (Vacum) - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
41
Impressora
Pasta para arquivo
Computadora portátil
Material de escritório
Computadora de mesa
Ítens
8
0
12
Hospital Municipal
100
8
1
0
1
CS MI/ Funda
1
0
1
20
CS Ndala Muleba
0
0
0
1
CS Cacuaco
0
1
0
1
CS Kikolo
8
1
0
1
42
CS Leprosaria/Funda
2
0
0
0
PS Ceramica
6
0
0
0
CS 22 de Janeiro
2
0
0
0
PS Ngangula
6
0
0
0
PS Paraiso
0
0
0
0
PS Mulenvos de Baixo
0
0
0
0
PS Vila da Paz
0
0
0
0
PS Kilunda
0
0
0
0
PS Caop Velha
0
0
0
0
PS Baixo Kifangondo
2
0
0
0
PS Alto Kifangondo
2
0
0
0
PS Camicuto
0
0
0
0
PS Mulundo
0
0
0
0
PS Barra do Bengo
0
4
2
5
RMS
Necessidades de Reparações/Reabilitações das US do Municipio e o Gabinete RMS
Esta secção pretende apresentar as necessidades atuais de reparação das Unidades Sanitárias e a RMS.
Um “X” indica necessidade não atendida. Outra necessidade encontrada é de ampliação da RMS que
não conta com uma sala de reuniões.
CS Leprosaria da Funda
PS Mulenvos de Baixo
PS Baixo Kifangondo
PS Alto Kifangondo
PS Barra do Bengo
Hospital Municipal
Ítems
CS Ndala Muleba
CS 22 de Janeiro
PS Caop Velha
PS Vila da Paz
PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica
PS Mulundo
CS Cacuaco
PS Kilunda
PS Paraiso
CS Kikolo
Concerto de - - X X X X X - - - - X - - - X X - X
Janelas,
portas,
gradeament
o, pintura,
etc.
Reparação - - X - - - - - - - - - - - - - - - -
Estufa
Manutenção X X X X - X - - - X - - - - - - - -
preventiva
Gerador
Reparação - X X X - X - - - - - - - - - - - - -
Gerador
Reparação - - - - - X - - - X - - - - - X - -
Incinerador
Refeitorio - X X X x X - - - X - - - - - - - - X
existe mas
sem
equipament
o
Reparação - - X X X X X - - X - X - - - - - - X
Sala de
Espera
Reparação - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
de Radios de
Comunicaçã
o
43
Tabela 40: Situação de Conexão as Redes de Serviço de luz e água das US e do Gabinete RMS
PS Mulenvos de Baixo
CS Leprosaria /Funda
PS Baixo Kifangondo
PS Alto Kifangondo
PS Barra do Bengo
Hospital Municipal
Ítems
CS Ndala Muleba
CS 22 de Janeiro
PS Caop Velha
PS Vila da Paz
PS Camicuto
PS Ngangula
CSMI/Funda
PS Ceramica
PS Mulundo
CS Cacuaco
PS Kilunda
PS Paraiso
CS Kikolo
RMS
Conexão X - X X X X - X - - - - - - X - - - X X
aos Serviços
de Água
Conexão X X - X X X - X X - X - - - - - - - X X
aos Serviços
de Energía
Serviços de X - X X X - - X - - X - - - - - - - X -
Limpeza e
Saneament
o
Serviços de X X X X X - - - - - -0 - - - - - - - X -
Segurança
Serviços - - X X - x - - - - - - - - - - - - X -
Outros
Nesta secção apresenta-se a situação atual do número de US que carecem de conexão as redes de luz e
água. Em amarelo, as unidades sanitárias com situações mais críticas. A “X” representa que conta com
o serviço.
44
1.5.2 Recursos Humanos
CS Leprosaria da Funda
PS Mulenvos de Baixo
PS Baixo Kifangondo
PS Alto Kifangondo
Hospital Municipal
PS Barra do Bengo
CS Ndala Muleba
CS 22 de Janeiro
PS Caop Velha
PS Vila da Paz
PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica
PS Mulundo
CS Cacuaco
PS Kilunda
PS Paraiso
CS Kikolo
Total
RMS
Ítens
Médico 12 0 1 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 18
Técnico
17 1 1 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 1 1 31
Superior
Técnico de 75 14 25 84 45 3 3 0 1 3 2 3 1 1 5 2 1 0 3 13
28
Emfermagem 4
Técnico
22 7 2 12 6 0 1 x 1 2 4 1 1 1 0 2 1 0 0 63
Auxiliar
Técnico Diag.
25 2 3 25 10 2 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 70
Terap
Catalogador 4 3 5 8 8 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 34
TOTAL 15
27 37
13
72 5 5 0 3 6 6 5 2 3 11 5 2 0 5 16
50
Técnicos 5 5 0
Agentes 0 0 72 0 0 0 0 x 0 0 42 0 x 5 0 0 4 0 0
12
Comunitarios 3
Director
Administrativ 1 1 1 3 1 1 1 x 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 1 13
o
Pessoal
Administrativ 45 2 1 6 3 0 0 0 2 1 2 0 0 1 0 0 0 0 1 28 92
o
Pessoal de
limpeza e 3 6 10 19 8 4 x x 2 2 0 1 x 1 5 1 1 0 2 65
cozinha
Motoristas 6 0 3 5 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 19
Vigilantes 6 0 6 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15
TOTAL
32
Administrativ 61 9 93 34 17 7 1 0 4 3 45 1 0 7 5 2 6 0 4 28
7
os
A RMS de Cacuaco conta com um total de 827 trabalhadores da saúde, dos quais 611 trabalham na
rede primaria.
Apesar do desempenho bastante razoável demonstrado pelo colectivo dos trabalhadores, os principais
problemas tem a ver com o reforço do pessoal em algumas das unidades, incluindo em particular no
laboratório e na Seccao de Estatisticas do CS de referencia . Espera-se que o levantamento venha a ser
feito o mais rapidamente possível de forma a colmatar esta situação, que tem obrigado por exemplo os
2 unicos técnicos do laboratório local efectuar mais de 400 exames de pesquisa de plasmódio por dia,
perigando a qualidade dos servicos.
Tem havido por outro lado, vários problemas ligadas a humanização do atendimento dos pacientes,
conforme vividos pelos membros da Equipe de Supervisao do DPSL aquando da sua visita ao CS de
referência do Cacuaco, no passado 15 de Maio de 2014.
Existe por outro lado a necessidade de se aprimorar a formação em serviço face as insuficiências e
falhas detectadas no trabalho de compilação estatístico nas unidades primarias, contando com o papel
preponderante dos vários supervisores de servicos, s uperintendentes e directores clínicos das
unidades locais.
A questão dos alunos trabalhadores precisa também de ser reequacionado, tendo em conta os
números problemas de ausência no local de trabalho por parte de muitos dos funcionários.
Semestral
provincial
Mensal
Sim**
Anual
Stock
Nível
RSM
Não
Kit de posto
Kit de centro
Kit complementar
Kit obstétrico
Kit de Planeamento Familiar
Kit de parto limpo
Outros
BCG
Pólio
Pentavalente frascos
Sarampo
Febre amarela
Trimestral
Semestral
provincial
Mensal
Sim**
Anual
Stock
Nível
RSM
Não
Tétano
Caps. Vitamina A 200.000 ui
Mosquiteiros tratados
Ser. autobloqueantes 0,5 ml
Seringas BCG 0,05 ml
Ser. diluição 5ml+ ag.19 G
Seringas diluição 2ml +
agulhas 19 g
Tesouras
Algodão rolos 500 mg
Caixas seguras de
destruição
Cartões de saúde infantil
Mosquiteiros tratados
Outros
Os medicamentos são distribuídos com base num plano de distribuição elaborado pela RMS, que
distribui os medicamentos as US periféricas usando meio locais (carrinha da RMS) ou camiões alugadas
em caso de grandes quantidades de medicamentos .
Os Administradores das US são os primeiros responsáveis pela gestão dos medicamentos a nivel das
US.
Existe um pequeno depósito para o armazenamento dos medicamentos recebidos pela RMS, alem do
material de vacinação e dos equipamentos do frio. O responsável dos armazéns e um técnico
farmacêutico licenciado.
Dentro dos armazens, os medicamentos e dispositivos são geridos através de fichas de stocks
actualizadraos, guias de remessas para distribuição, além dos relatórios e inventários elaborados no
final de cada mês.
O Chefe da RMS e a pessoa que garanta que todas as US recebam medicamentos adequados e
confiáveis. No entanto, tem havido roturas afectando sobretudo os analgésicos, antipiréticos,
antibióticos assim como o material gastável.
Pequenas (1,5 a 5 L)
Outras (especificar)
Outras (especificar)
RCW42-EKG
RCW42-EKG
RCW50-EG
RCW50-EG
RCW50-EK
RCW50-EK
TCW1151
TCW1152
TCW1151
TCW1152
PF230-EK
20 Litros
TFW800
TFW791
MK804
SB302
Em 10 39
funciona
mento
Não 4
Funcional
Avariada 2
Necessid 4
ades
No entanto, importa referir os seguintes problemas, que ainda afectam a obtenção atempada de dados
de qualidade, tais como o envio tardío de dados, sobretudo por parte do Centro de Saude do Kicolo,
Hospital Municipal de Cacuaco, Centro Materno Infantil da Funda, do PS Camicuto, Leprosaria, C.S do
Cacuco, e PS Paraiso.
No que toca a qualidade dos dados, O Centro de Saude do Kicolo (sobretudo o Prenatal), PS Paraiso, o
CMI Funda, com destaque nas suas secções do Prenatal, tem tido dificuldades em apresentar dados de
boa confiabilidade; como também os CS São Lucas e o CMI Funda com os dados de VIH/SIDA.
Além da falta de compilação, análise dos dados e retroinformação por parte de muitos dos pontos
Focais e responsáveis da Repartição Municipal de Saude, tem contribuido para esta situação: alem dos
deficientes conhecimentos e habilidades e fraca motivação por parte de muitos chefes, técnicos de
programas e as estatísticas das unidades periféricas (centros e Postos) de saúde.
CS Leprosaria da Funda
PS Mulenvos de Baixo
Total de US
PS Baixo Kifangondo
PS Alto Kifangondo
Hospital Municipal
PS Barra do Bengo
que
CS Ndala Muleba
PS 22 de Janeiro
Serviços do Pacote
oferecem o
PS Caop Velha
PS Vila da Paz
CSR Cacuaco
PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica
PS Mulundo
Serviço
CSR Kikolo
PS Kilunda
PS Paraiso
RMS
1. Cuidado Prenatal X X X X X X X x X x X X X 0 X X X 0 X 17/19
2. Parto e post-parto X X X X X 0 0 0 0 0 X* 0 0 0 0 0 0 0 0 5/5
3. Extracção manual
X X X X X 0 0 0 0 0 X* 0 0 0 0 0 0 0 0 5/5
da placenta
4. Cesarianas X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1/5
5. Prevenção e
tratamento da X X X X X X X X X X X X X X X X X 0 X 17/19
anemia/shock
6. Prevenção e
tratamento da X X X X X 0 0 0 0 0 X 0 0 0 0 0 0 0 X 7/19
sepsis
7. Tratamento pós-
X 0 X X X 0 0 0 0 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 5/5
aborto
8. Pre-eclampsia X 0 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X 0 0 0 3/19
9. Eclampsia X 0 0 T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1/1
10. Atenção ao
X X X X X X 0 X X 0 X 0 X X X X 0 0 X 14/19
recém-nascido
11. Cuidados de saúde X X X X X X X X X 0 X X X X X X X 0 X 17/19
50
CS Leprosaria da Funda
PS Mulenvos de Baixo
Total de US
PS Baixo Kifangondo
PS Alto Kifangondo
Hospital Municipal
PS Barra do Bengo
que
CS Ndala Muleba
PS 22 de Janeiro
Serviços do Pacote
oferecem o
PS Caop Velha
PS Vila da Paz
CSR Cacuaco
PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica
PS Mulundo
Serviço
CSR Kikolo
PS Kilunda
PS Paraiso
RMS
da criança
12. Diagnóstico e
tratamento das
Doenças
X X X X X X X X X X X X X X X X X 0 X 19/19
Respiratorias
Agudas (DRAs,
pneumonia)
13. Diagnóstico e
tratamento das
Doenças
X X X X X X X X X X X X X X X X 0 X 19/19
Diarreicas Agudas
(DDA) com
rehidratação oral
14. Reabilitação
0 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1/19
nutricional
15. Educação de VIH X X X X X 0 0 0 0 X X 0 0 0 X X 0 0 0
16. Prevenção da
Transmissão X X X X X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X 0 0 0 0 5/5
Vertical mae-filho
17. Aconselhamento e
testagem de X X X X X 0 0 0 0 X X 0 0 0 X 0 0 0 0 7/19
VIH/SIDA
18. Tratamento (casos
severes)Anti-
x X X X X 0 0 0 0 X 0 0 0 0 X 0 0 0 0 7/19
Retroviral para
Adultos e
51
CS Leprosaria da Funda
PS Mulenvos de Baixo
Total de US
PS Baixo Kifangondo
PS Alto Kifangondo
Hospital Municipal
PS Barra do Bengo
que
CS Ndala Muleba
PS 22 de Janeiro
Serviços do Pacote
oferecem o
PS Caop Velha
PS Vila da Paz
CSR Cacuaco
PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica
PS Mulundo
Serviço
CSR Kikolo
PS Kilunda
PS Paraiso
RMS
Adolescentes
19. Diagnóstico da
X 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2/19
Tuberculose
20. Tratamento da
0 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1/19
Tuberculose
21. Diagnóstico e
tratamento da 0 0 0 0 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Lepra
22. Prevenção da
X X X X X X X X 0 X X 0 X 0 0 0 0 0 0 11/19
Malária
23. Diagnóstico e
tratamento de X X X X X X X X X X X X X X X X X 0 X 19/19
casos de Malária
24. Aconselhamento e
distribuição de
Preservativos,
X X X X x X 0 0 X 0 X X X X X X X 0 X 15/19
métodos naturais
e contraceptivos
orais
25. Aconselhamento e
aplicação de
X X X X X X 0 0 0 0 X X 0 X X X X 0 X 13/19
Injectáveis-
Depoprovera
26. Aconselhamento e
insersão de - 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 X 0 0 X X 0 0 X 5/19
Dispositivos intra-
52
CS Leprosaria da Funda
PS Mulenvos de Baixo
Total de US
PS Baixo Kifangondo
PS Alto Kifangondo
Hospital Municipal
PS Barra do Bengo
que
CS Ndala Muleba
PS 22 de Janeiro
Serviços do Pacote
oferecem o
PS Caop Velha
PS Vila da Paz
CSR Cacuaco
PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica
PS Mulundo
Serviço
CSR Kikolo
PS Kilunda
PS Paraiso
RMS
uterinos-TCU 3800
27. Aconselhamento e
insersão de X 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X 0 0 0 0 2/5
Implante
28. Contracepção
cirúgica voluntária
X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
para homens e
mulheres
29. Detecção e
Tratamento das
Infecções de X X X X 0 X X X X X X 0 X 0 0 0 0 0 0 11/19
Transmissão
Sexual (I.T.S.)
30. Prevenção e
controlo do
X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1/1
cancro do colo
uterino e mama
31. Atenção aos casos
de violencia e X 0 0 X X 0 0 0 0 0 X 0 0 0 X 0 0 0 0 5/19
abuso sexual
32. Vacinação PT
(Tosse, Pertussis,
Difteria, HiB, x X X X X X X X X X X X X X X X X 0 X 19/19
Sarampo, Tetano
e Poliomielite)0
33. Vacinação Febre X X X X X X X X X X X X X X X X X 0 X X 19/19
53
CS Leprosaria da Funda
PS Mulenvos de Baixo
Total de US
PS Baixo Kifangondo
PS Alto Kifangondo
Hospital Municipal
PS Barra do Bengo
que
CS Ndala Muleba
PS 22 de Janeiro
Serviços do Pacote
oferecem o
PS Caop Velha
PS Vila da Paz
CSR Cacuaco
PS Camicuto
PS Ngangula
PS Ceramica
PS Mulundo
Serviço
CSR Kikolo
PS Kilunda
PS Paraiso
RMS
Amarela
34. Vacinação Raiva
*só
para humanos e - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X*
humana
animais
35. Testagem e
tratamento Febre X X X X X X X X X X X X 0 X 0 X X 0 0 15/19
Tifoide
36. Testagem e
Tratamento de - 0 X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X 0 0 0 0 0 0 1/19
Cólera
37. Schistossomiase X X X X X X 0 0 0 0 0 0 X X 0 X X 0 X 11/19
38. Tripanossomiase - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
39. Oncocercose - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
40. Diagnostico e
tratamento de X X X X X X X X X X X 0 X 0 X X X 0 X 16/19
parasitos
41. Visitas
- X X 0 X 0 0 0 X 0 X X X X X X 0 0 X X 12/19
comunitárias
42. Equipas avançadas
- 0 X 0 X 0 0 0 0 0 X 0 X 0 0 0 0 0 0 4/19
móveis
43. Educação e
promoção do
aumento das x 0 X 0 X 0 X x X 0 X 0 X 0 0 0 0 0 0 8/19
practicas
familiares
54
CSR Cacuaco
CSR Kikolo
CS Ndala Muleba
CS Leprosaria da Funda
PS Ceramica
PS 22 de Janeiro
PS Ngangula
55
PS Paraiso
PS Mulenvos de Baixo
PS Vila da Paz
PS Kilunda
PS Caop Velha
PS Baixo Kifangondo
PS Alto Kifangondo
PS Camicuto
PS Mulundo
PS Barra do Bengo
*PS Mulenvos de Baixo não tem uma sala de parto como tal mas trata casos de emergência que aparecem não regularmente no Posto.
RMS
que
Serviço
oferecem o
Total de US
1. Principais Programas e Projectos do PMDS 2013-2017
Apresentar uma lista de todos os programas e projectos a serem considerados pelo município, em
conformidade com as prioridades selecionadas durante os trabalhos de grupo:
1. Programa de prevenção e luta contra as doenças
Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imuno-preveníveis, com destaque para a erradicação da
Poliomielite
Metas
1. Até finais de 2015, incrementar as vacinas Pneumococos e Rotavírus, e até finais de 2015,
introduzir a de Papiloma Vírus;
Estratégias
1. Reforço da vacinação de rotina nos postos fixos dos serviços públicos, privados e entidades
religiosas, bem como a extensão da vacinação às comunidades que distam a mais de 10km de
distância das unidades sanitárias, através de visitas regulares de equipas avançadas e móveis,
para o aumento da cobertura municipal de vacinação;
2. Reforço dos actos vacinais contra o Pneumococos e o Rotavirus no calendário de vacinação,
permitindo acelerar a redução da mortalidade por pneumonia e diarreias, principais causas de
morte em crianças menores de 5 anos;
3. Inclusão da nova vacina contra o Papiloma Vírus no calendário de vacinação para a prevenção
do cancro do colo do útero;
4. Asseguramento das campanhas massivas de vacinação de forma a contribuir para o controlo,
eliminação ou erradicação de doenças alvo do Programa de Imunização tais como Poliomielite,
Sarampo, Tétano e Meningite epidémica;
5. Reforço da vigilância activa de todas as doenças imunopreveníveis com destaque para a
paralisia flácida aguda.
Actividades
1. Realizar actividades de vacinação de rotina e de vacinação suplementar;
2. Capacitar técnicos em logística, cadeia de frio e gestão de vacinas;
3. Capacitar os profissionais das unidades sanitárias no módulo básico de imunizações;
4. Capacitar técnicos em vigilância das doenças imunopreveníveis;
5. Reforçar a supervisão formativa por níveis de atenção;
6. Monitorizar os indicadores de desempenho;
7. Organizar encontros de avaliação e de orientações técnicas;
8. Comprar equipamento de cadeia de frio e material de vacinação, tendo em conta a introdução
de novas vacinas e a extensão das actividades de vacinação em todas as unidades sanitárias do
primeiro nível de atenção;
Quadro de execução
Metas
1. Até 2015, criar um Comité Municipal de Coordenação de Luta contra a malária;
2. Até 2017, tratar pelo menos 50% dos casos de malaria simples diagnosticados, com Anti
maláricos Combinados (ACTs) nas 24 horas seguintes ao início dos sintomas;
3. Até 2017, confirmar 90% os casos suspeitos de malária, com o teste rápido ou
laboratorialmente;
4. Até 2017, constituir em 70% dos bairros, equipas de luta antivectorial, para a pulverização
residual intra-domiciliar e a luta anti-larvar;
5. Até 2017, cobrir 60% das casas com pulverização intra-domiciliar nos bairros de risco;
6. Até 2017, garantir uma cobertura de pelo menos 50%, com mosquiteiros tratados com
inseticida, em mulheres grávidas e crianças menores de cinco anos;
7. Até 2017, garantir uma cobertura de 60%, pelo menos, com TIP 2 (Sulfadoxina e Pirimetamina)
nas mulheres grávidas;
Estratégias
1. Promoção da utilização, pela população em geral e pelas mulheres grávidas e crianças menores
de 5 anos, em particular, de mosquiteiros impregnados com insecticida;
2. Promoção do Tratamento Intermitente e Preventivo da Malária (TIP) com Sulfadoxina
Pirimetamina para as grávidas na consulta Pré-Natal;
3. Diagnóstico precoce com testes rápidos e de laboratório a todos os casos suspeitos de malária;
4. Tratamento com Anti-maláricos Combinados (ACTs) de todos os casos simples de malária e
tratamento adequado dos casos complicados;
5. Gratituidade dos meios de diagnóstico, mosquiteiros e ACTs nos serviços públicos de saúde.
6. Luta anti-vectorial com o controlo integrado do vector e do parasita, através da distribuição de
mosquiteiros tratados com insecticida, da pulverização residual intra-domiciliar e da luta anti
larvar;
7. Acções de vigilância epidemiológica, monitoria e avaliação para a detecção e controlo de
epidemias de malária nas áreas de risco epidémico;
8. Mobilização da comunidade e sua sensibilização no sentido da mudança de comportamento em
relação à prevenção da malária;
9. Reforço das parcerias para a pesquisa operacional e vigilância epidemiológica;
10. Abordagem multissectorial nas intervenções para o controlo da malária.
Quadro de execução
Metas
1. Até 2017, aumentar de XXXX % para 90% as mulheres seropositivas ao VIH que recebem TARV
no programa de PTV e mantê-las em TARV;
2. Até 2017, aumentar de 8 para 20 o número de unidades com serviços de aconselhamento e
testagem;
3. Até 2017, fornecer tratamento ARV de XXXX para 90% de pessoas VIH positivas elegíveis
(adultos e crianças);
4. Até 2017, manter em 100% os serviços de CPN e PTV em todas as unidades, em articulação com
o Programa de Saúde Sexual Reprodutiva;
5. Até 2017, aumentar de XXXX para 80% o número de serviços de tratamento com Antirretroviral
para crianças e adultos;
6. Até 2017, distribuir anualmente 10.000 preservativos a pessoas com mais de 15 anos;
Estratégias
1. Integração de iniciativas de resposta às ITS/VIH em todos os sectores público, privado e
sociedade civil;
2. Envolvimento e engajamento de mulheres, adolescentes e jovens em Projectos de redução da
vulnerabilidade, desenvolvimento de competências para o retardamento do início da vida
sexual e desenvolvimento de habilidades de negociação de sexo seguro, com amplo
envolvimento da escola e comunidade;
3. Prevenção da Transmissão Vertical, e promoção do conceito de sobrevivência infantil livre do
VIH.
Actividades
1. Acompanhar ou realizar estudos sobre a cadeia de fornecimento e distribuição de
preservativos;
2. Realizar campanhas ATVIH associadas aos feriados e outras efemérides;
3. Realizar formações para técnicos de saúde em materiais de boas prácticas de ATVIH;
4. Expandir serviços de ATVIH nos serviços de CPN em todo o Municipio, em articulação com os
serviços de SSR;
5. Realizar um plano de acção de supervisão nos serviços de AT/PTV/SIDA em todo o Municipio;
6. Actualizar/Capacitar técnicos (médicos, enfermeiros) em matéria de PTV/Nova Abordagem,
TARV no adulto, VIH/SIDA Pediátrico, e em ITSs;
Quadro de execução
Metas
1. Ate finais de 2016, que 100% dos profissionais de saúde em todas as unidades com
tratamento da TB tenham beneficiado de uma formação/capacitação em Tuberculose;
2. Até 2017, que todas as pessoas com sintomas respiratórios (tosse com mais de três
semanas) tenham realizado o rastreio;
3. Até 2017, que todas as unidades sanitárias, dotadas de laboratório, ofereçam os serviços
DOTS estratégico (diagnóstico laboratorial e tratamento);
4. Até 2017 , expandir para 70% das unidades sanitárias, os serviços DOT (tratamento);
5. Até 2017, que 100% das unidades sanitárias de atendimento da TB tenham um laboratório
com capacidade para a realização de baciloscopia;
6. Até 2016, implantar no município pelo menos 1 Serviço de DOT Comunitário;
7. Até 2017, alcançar uma taxa de sucesso ao tratamento pelo menos superior a 60%;
8. Até 2017, aumentar a cobertura de vacinação contra a BCG de XXXX% para 95%.
Estratégias
1. Prevenção da doença através da vacinação com BCG a todos os recém-nascidos;
2. Reforço do Sistema de Saúde para apoiar a expansão da cobertura e melhoria da qualidade
da estratégia DOT;
3. Garantir de que todos os doentes diagnosticados com TB conheçam o seu estado serológico
quanto ao VIH;
4. Reforço das actividades de IEC às comunidades;
5. Promoção da participação das famílias e comunidades nos cuidados aos doentes de TB,
incluindo o reforço alimentar para grupos mais vulneráveis, e na redução da taxa de
abandono;
6. Reforço do sistema de Monitorização e Avaliação;
Actividades
1. Vacinar regularmente com BCG os recém-nascidos e alcançar uma cobertura de 95%;
2. 2. Expandir os serviços DOTS em todas unidades que fazem diagnostico e tratamento da TB;
3. Expandir laboratórios com capacidade para a realização da baciloscopia em todas as
unidades sanitárias com tratamento de TB;
4. 4. Realizar o teste de VIH/SIDA em todos os doentes com Tuberculose;
5. Melhorar a gestão de equipamentos, reagentes, tuberculostáticos de 1ª e 2ª linha e outros
consumíveis;
Município de Cacuaco – Província de Luanda
65
6. Reproduzir material para formação/reciclagem dos técnicos;
Reproduzir material de IEC;
7. Realizar encontros de coordenação e consenso;
8. Formar técnicos sobre a gestão do programa, diagnóstico e tratamento da doença;
9. Capacitar técnicos sobre a gestão do programa, diagnóstico e tratamento da doença;
10. Realizar supervisões as unidades sanitárias e busca activa nas areas adjacentes.
11. Realizar campanhas de IEC para a população em geral e grupos de risco;
12. Implantar no município pelo menos um Serviço de DOT Comunitário;
13. Realizar o rastreio a pelo menos 5% da população com Sintomas Respiratórios;
14. Realizar o rastreio a todo o efectivo militar, obrigatório, para a Tuberculose;
15. Expandir d rede de laboratórios para melhorar a capacidade de diagnóstico;
16. Garantir o abastecimento eficiente e regular em medicamentos antituberculosos de 1ª linha
e 2ª linha, reagentes e material de laboratório;
17. Reforçar a vigilância epidemiológica, incluindo a vigilância da resistência aos antibacilares.
Quadro de execução
Metas
1. Até 2017, atingir e 75% de cobertura terapêutica nas crianças em idade escolar nas
campanhas de desparasitação, com albendazol, em Angola;
Estratégias
1. Reforço da participação comunitária;
2. Integração da Prevencao das parasitoses no do Programa Municipal de Saúde Escolar.
Actividades
1. Realizar campanhas de prevenção nas escolas;
2. Capacitar o pessoal de saúde;
3. Supervisão formativa reforçada.
Quadro de execução
Metas
1. Até 2017 Aumentar a taxa de cura de casos de lepra a 80%;
2. Até 2017 realizar anualmente actividades IEC no Municipio, sobre estigma e discriminação,
nas areas de risco e incluindo outros temas de saude;
Estratégias
1. Reforço dos serviços de rotina e de referência no âmbito do sistema nacional de saúde
integrado;
2. Reforço dos mecanismos de vigilância da doença incluindo a busca activa de casos;
3. Melhoria da qualidade dos serviços clínicos para o diagnóstico e a gestão das complicações
agudas e crónicas, incluindo a prevenção de deformidades/incapacidades e a prestação de
serviços de reabilitação física através de um serviço de referência bem organizado;
4. Apoio de todas as iniciativas para promover a reabilitação baseada na comunidade (RBC),
com especial atenção às actividades destinadas a reduzir o estigma e a discriminação contra
pessoas atingidas pela lepra e suas famílias;
5. Garantia do fornecimento de medicamentos para a terapia combinada (MDT) sem custos e
um sistema eficaz de distribuição, em particular n a Leprosaria da Funda;
6. Estabelecimento de um sistema de vigilância para prevenir e limitar o desenvolvimento da
resistência aos medicamentos anti lepra;
7. Desenvolvimento de estratégias de formação sustentáveis para garantir a disponibilidade
de conhecimentos sobre a lepra no Municipio;
8. Estabelecimento de uma parceria com os Serviços de Dermatologia a nível Provincial, para o
diagnóstico clínico e tratamento de casos e capacitação de enfermeiros.
9. Promover a reintegração social das pessoas com sequelas de lepra.
Actividades
1. Manter a detecção precoce de casos a nível das unidades sanitárias e melhorar a adesão ao
tratamento com terapia combinada no município;
2. Reforçar a busca activa de casos na comunidade;
3. Desenvolver mecanismos de coordenação e parceria activa com os serviços de dermatologia
a nivel provincial;
4. Promover a reabilitação a nivel comunitario em 100% das pessoas com deformidades;
5. Capacitação dos técnicos de saúde.
Quadro de execução
Metas
1. Até 2014, actualizar o plano estratégico para a preparação e resposta das epidemias e eventos
adversos de saúde pública;
2. A partir de 2014, dispor dos meios financeiros e dos meios para investigar e responder às situações
de emergência relativas à saúde pública;
3. A partir de 2014, capacitar 95% dos responsáveis municipais (Equipa Municipal de Resposta às
Emergências) na gestão das emergências;
4. Até 2015, reforçar equipas provinciais e municipais de preparação e resposta às emergências em 95%
dos municípios;
5. Até 2017, que 100% dos municípios tenham um mapeamento das áreas de risco elaborado.
Estratégias
Actividades
1. Implementar o plano estratégico actualizado para preparação e resposta às epidemias e
eventos adversos de saúde pública;
2. Capacitar as equipas de saúde;
3. Mapear as áreas de risco;
4. Criar um banco de dados de recursos humanos capacitados em resposta às emergências;
5. Dispor permanentemente de dados actualizados (fornecidos pelo projecto de vigilância
epidemiológica) relativos às epidemias e eventos adversos de notificação obrigatória;
6. Publicar relatórios informativos sobre a situação das epidemias e eventos adversos de
saúde pública;
7. Disponibilizar meios financeiros para responder às epidemias e outros eventos adversos de
saúde pública;
8. Dispor de condições para prontamente ter disponibilidade de kits básicos de resposta às
epidemias mais frequentes, bem como imediato acesso a outros meios e equipamentos
necessários;
9. Adquirir laboratórios móveis de campo para resposta às emergências.
Quadro de execução
Metas
1. A partir de 2015, dispor dos meios financeiros e dos meios para investigar e responder às
situações de emergência relativas à saúde pública;
2. Ate finais de 2014, capacitar 95% dos responsáveis da Equipa Municipal de Resposta às
Emergências, na gestão das emergências;
3. Até 2015, reforçar a equipa municipal de RE atraves de actividades de capacitação e de apoio
com materiais e equipamentos de base.
4. Até 2017, garantir que o município tenha um mapeamento das áreas de risco elaborado.
Estratégias
1. Previsão de recursos financeiros para a preparação e resposta às emergências;
2. Reforço da equipa municipal multissectorial para a preparação e resposta às emergências;
3. Capacitação dos responsáveis municipais de saúde na gestão das emergências;
4. Manutenção do preenchimento do boletin de monitorização relativo às situações de
emergência;
5. Realização de encontros regulares e periódicos de monitorização e avaliação das Comissões;
6. Melhoria da capacidade de alerta precoce e resposta aos desastres;
7. Realização da supervisão formativa periódica;
8. Criação de stocks e kits de contingência para resposta às emergências a todos os níveis;
Quadro de execução
Metas
1. A partir de 2015, incluir no pacote integrado de cuidados e serviços de saúde, o rastreio da
Hipertensão Arterial, Dislipidémias e da Diabetes Mellitus, no nível primário de atenção;
2. A partir de 2015, criar condições humanas, técnicas e materiais no hospital municipal para o
diagnóstico e tratamento adequados das DCNTs;
3. A partir de 2015, participar nas campanhas nacionais de promoção e prevenção da Doenca Renal
Cronica (DRC);
4. Até meiados de 2015, divulgar no Hospital Municipal e outras unidades de referencia o
protocolo de diagnóstico e tratamento da diabetes;
5. Até finais de 2015, possibilitar o diagnóstico precoce da Doença Renal, em todos os níveis da atenção
sanitária, com teste de urina “dipstick”, medição da TA e da glicemia;
Estratégias
1. Integração das actividades de prevenção, detecção precoce e encaminhamento das
doenças cardiovasculares em todos níveis de atenção sanitaria;
2. Apoio as Intervençoes nos factores de risco modificáveis através de acções de promoção e
prevenção, nomeadamente a Hipertensão arterial, dislipidémias, diabetes mellitus,
obesidade, tabagismo, sedentarismo e alcoolismo;
3. Consciencialização e sensibilização sistemática da população, para a prevenção da doença e
seus factores de risco, incluindo informação, educação e comunicação para a mudança de
comportamentos;
4. Sensibilização dos profissionais e das comunidades sobre a prevenção e diagnóstico precoce
da DCNTs ao nível do município;
5. Detecção precoce da doença renal, pelo exame de urina com testes vareta (“dipstick”),
medição da TA e medição da glicemia em todos os níveis da assistência sanitária;
Actividades
1. Medição sistemática da tensão arterial em todas as unidades sanitárias;
2. Participar nas campanhas nacionais de rastreio da hipertensão e da diabetes, sob o lema
“Coração Saudável”;
3. Organizar campanhas periódicas para a sensibilização, informação e educação para os
factores de risco das DCV;
4. Garantir a disponibilidade permanente de medicamentos essenciais, para o tratamento dos
factores de risco e das doenças cardiovasculares;
Quadro de execução
Estratégias operacionais
1. Estabelecimento de mecanismos de referência e contra-referência;
2. Aconselhamento e testagem aos adolescentes;
a. Capacitação e treinamento de profissionais de saúde, para o diagnóstico e seguimento dos
pacientes;
3. Uniformização das condutas/elaboração e divulgação de protocolos de actuação;
4. Criação de mecanismos para garantir sangue seguro;
5. Gestão de medicamentos adequados para a prevenção e tratamento das complicações;
6. Gratuitidade de toda assistência médico-medicamentosa;
7. Consciencialização da população para a percepção da doença falciforme.
Actividades e intervenções
1. Implantar o rastreio neonatal nas maternidades e hospitais municipais;
2. Expandir o Aconselhamento e testagem de adolescentes;
a. Dotar as unidades especiais de meios e medicamentos, para o diagnóstico e terapêutica
precoce e adequada;
3. Realizar campanhas de divulgação e informação sobre a doença;
4. Elaborar e divulgar normas de rastreio, diagnóstico e seguimento;
5. Capacitar profissionais para o rastreio e seguimento do doente drepanocítico;
Quadro de execução
Metas
1. A partir de 2015, expandir e promover acções essenciais de nutrição, alimentação saudável, mudança de
estilos de vida para melhor desenvolvimento e sobrevivência infantil, assim como a manutenção saudável do
organismo do adulto;
2. Até 2015, integrar a vigilância nutricional no sistema de informação sanitária (SIS);
3. Até 2015, aumentar para 60% a prática de Aleitamento Materno logo após o nascimento e exclusivo até aos 6
meses;
4. Até 2017, aumentar de XXXX para 70% a cobertura de Vitamina A, em crianças dos 6 aos 59 meses;
5. Até 2017, reduzir para menos de 10% a taxa de prevalência de Baixo Peso nas crianças menores de cinco
anos;
6. Até 2017, aumentar para 95% a cobertura de administração de Ferro e Ácido Fólico em mulheres grávidas;
7. Até 2017, expandir a gestão e o manuseamento integrado da Malnutrição Severa ao nível da Comunidade e
de todas as unidades sanitárias.
Estratégias
1. Reforço da distribuição de micronutrientes e desparasitação como o albendazol, em crianças menores de 5
anos;
2. Estabelecimento de um sistema de vigilância de doenças devidas a carências alimentares e de
micronutrientes a nivel institucional e comunitário;
3. Reforço de vigilância epidemiológica da malnutrição;
4. Promoção do aleitamento materno logo após o nascimento, exclusivo até aos 6 meses e de práticas
adequadas de alimentação após os 6 meses;
5. Promoção de hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis;
6. Fortificação com o ferro dos alimentos básicos para a população em geral;
7. Reforço da participação comunitária e da capacitação das famílias, através das competências familiares
chaves;
8. Mobilização das parcerias estratégicas para uma resposta multissectorial;
.
Actividades
1. Promover uma alimentação saudável para os diferentes grupos etários, assim como a adopção de estilos de
vida saudáveis (actividades físicas);
2. Implementar e promover acções de educação nutricional para casos específicos;
3. Realizar a avaliação nutricional das crianças de quatro em quatro anos;
4. Realizar acções de controlo de qualidade do processo de fortificação dos alimentos;
5. Dotar as unidades sanitárias de meios e recursos para o diagnóstico e tratamento da malnutrição;
Quadro de execução
Estratégias
1. implementação de um programa de promoção de saúde oral;
2. Formação de profissionais de acordo com a pirâmide assistencial;
3. Adequação das infraestruturas e equipamentos;
4. Participação nas campanhas nacionais de sensibilização de cuidados de saúde oral, com ênfase para
a prevenção, tendo por alvo a população em geral, mas com prioridade para as crianças em idade
escolar e mulheres grávidas;
Actividades e intervenções
1. Implementar o Plano Estratégico Nacional de saúde buco-oral;
2. Capacitar técnicos em saúde oral;
3. Implementar os manuais existentes para formação;
4. Capacitar professores, assistentes sociais, educadores de infância sobre a saúde oral;
5. Participar nas Campanhas Nacionais de prevenção com o apoio dos meios de comunicação e
participação comunitária;
6. Dotar as unidades primárias de saúde de recursos humanos especializados e equipamento
adequado para diagnóstico e tratamento das doenças mais comuns;
7. Desenvolver mecanismos para monitoria e avaliação;
1.1.1.1.1.1
Projecto 18: Prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto-juvenil
Metas
1. Até 2017, manter a cobertura de pré-natal 2 primeira vez em pelo menos 90% das gravidas;
2. A partir de 2015, oferecer a consulta de atenção especial ao recém-nascido, que dela necessitar, em qualquer
unidade sanitária que faz partos;
3. A partir de 2015, ter a consulta de atenção integral à criança implementada em todas as unidades do 1º nível;
4. A partir de 2015, reforçar o envolvimento comunitário para a disseminação das práticas familiares chave para
a sobrevivência infantil;
5. A partir de 2015, ter uma cobertura da consulta pós-parto para a mãe e o recém-nascido de pelo menos 50%;
6. A partir de 2015, manter funcional, o comité municipal de auditoria de mortes materna e neonatal ;
7. A partir de 2015, ter 80% de unidades sanitárias com envolvimento da comunidade para as questões de saúde
materna e neonatal;
8. A partir de 2015, dotar 100% das unidades sanitárias do 1º nível com pelo menos dois técnicos formados em
atenção integral à criança;
9. Até 2017, ter pelo menos 80% das crianças menores de 1 ano, com 5 consultas de atenção integral realizadas;
10. Até 2017, implementar Cuidados Obstétricos e Neonatais de Urgência completos no Hospital Municipal e
CONU básicos em pelo menos 2 unidades sanitários no municipio;
11. Até 2017, integrar os serviços de Planeamento Familiar e Aconselhamento em 100% das unidades sanitárias
do 1º nível de atenção;
12. Até 2017, aumentar de 15% para 60% a cobertura de partos institucionais e assistidos por pessoal qualificado;
13. Até 2017, estabelecer uma equipa de saúde escolar no município;
14. Até 2017, aumentar de 4% para 50% a cobertura do uso de contraceptivos modernos (consulta de
Planeamento Familiar 1ª vez);
Estratégias
1. Aumento da disponibilidade, acesso e utilização de cuidados obstétricos e neonatais de
urgência, de qualidade, para as mães e recém-nascidos, incluindo o planeamento familiar;
2. Aumento da disponibilidade do pacote integrado de cuidados e serviços essenciais de saúde,
de atenção integrada à saúde da mulher e do recém-nascido, nos diferentes níveis de atenção
do Municipio;
3. Reforço da capacidade dos recursos humanos para prestar cuidados de saúde materna e
neonatal de qualidade;
2
Cobertura prenatal 1ª vez estimada em 99%, em 2013, deparando-se com a necessidade de ser rever os dados
estatísticos de base.
Município de Cacuaco – Província de Luanda
81
4. Reforço dos mecanismos de coordenação, monitoria e avaliação a todos os níveis da Rede
Municipal;
5. Reforço da capacidade de mobilização das mulheres, homens, adolescentes e famílias para a
mudança de comportamentos e participação comunitária na prevenção, controlo das
doenças e promoção da saúde;
6. Advocacia a favor de um maior compromisso, mobilização e afectação de recursos para a
saúde materna, incluindo o planeamento familiar, e para os cuidados dos recém-nascidos;
7. Dinamização do Programa de Atenção Integral à criança, incluindo os cuidados neonatais;
8. Incremento dos cuidados pediátricos no Hospital Municipal de referência do 1º nível.
9. Redinamização e actualização do Programa de Saúde Escolar em parceria com o Ministério da
Educação;
10. Reforço das práticas familiares chave para a saúde reprodutiva e sobrevivência da criança.
Actividades
1. Implementar a Política de prestação de serviços de saúde reprodutiva, com o apoio da DPSL
(Programa de Saude Materna).
2. Capacitar as chefias das unidades sanitarias para a planificação e gestão dos serviços de Saúde
materna e infantil, incluindo o Planeamento Familiar;
3. Reforçar a oferta do pacote essencial de intervenções para a saúde materna e neonatal, de acordo
com o nível de prestação de cuidados de saúde, incluindo o despiste de ITS (Sífilis, hepatite B e VIH);
4. Dotar as unidades com equipamentos e meios básicos para expandir os cuidados obstétricos e
neonatais de urgência (CONU) básicos e completos, incluindo os cuidados essenciais ao RN normal e
de risco;
5. Distribuir os medicamentos, meios e equipamentos de Saúde Sexual e Reprodutiva e neonatal de
acordo com os objectivos de cobertura;
6. Reforçar a organização e integração no atendimento dos serviços de Planeamento Familiar, ITS e
expansão do rastreio do cancro do colo uterino;
7. Garantir a disponibilidade de profissionais qualificados nos serviços de saúde materna, neonatal e
infantil aos vários níveis de atenção sanitaria no distrito;
8. Fortalecer a capacidade dos indivíduos e famílias para conhecer os cuidados adequados na
comunidade e a procura atempada dos cuidados de saúde;
9. Reforçar a capacidade para a supervisão formativa, monitorização e avaliação do programa de
saúde materna e infantil;
Quadro de execução
3
Ver Projecto 3f: Prevenção, diagnóstico precoce e tratamento dos tumores malignos.
Município de Cacuaco – Província de Luanda
83
Indicadores de seguimento e avaliação
1. Número e percentagem de unidades sanitárias com a Estratégia da Assistência integrada à mulher,
recém-nascido, e da criança implementada;
2. Número e percentagem de grávidas com quatro consultas de CPN realizadas;
3. Número e percentagem de mulheres e homens que utilizam regularmente um método
contraceptivo moderno;
4. Número e percentagem de partos realizados com pessoal de saúde qualificado;
5. Número e percentagem de mulheres que beneficiam de consultas pós-parto realizadas sete dias
depois do parto;
6. Número de óbitos maternos notificados e investigados;
7. Número de óbitos de recém-nascidos e crianças notificados e investigados;
8. Comite de Prevenção e Auditoria de mortes maternas e neonatais funcionais;
9. Número e percentagem de profissionais de saúde capacitados em Assistência integrada à saúde da
mulher, do recém-nascido e da criança;
10. Número de unidades com normas e protocolos implementados;
11. Números de US com pelo menos dois técnicos capacitados em assistência integrada às doenças da
infância;
12. Equipe e comites de saúde escolar em funcionamento;
13. Número de recém-nascidos com doenças congénitas diagnosticadas e em seguimento;
14. Número de crianças com baixo peso ao nascer;
15. Número de crianças com atraso de crescimento;
16. Número de nados mortos;
17. Percentagem de crianças menores de um ano que realizaram 5 consultas de seguimento;
18. Número de crianças com pneumonia tratadas com antibiótico recomendado.
Metas
1. A partir de 2015, elaborar e reproduzir DISTRIBUIR 10.000 exemplares de material educativo diverso;
2. Até 2017, ter recursos humanos capacitados em atenção ao adolescente em cada unidade sanitaria
3. Até 2017, expandir grupos de pares e clubes de jovens em 60% das escolas do ensino secundário e institutos
médios no município;
Estratégias
1. Expansão dos “Serviços Amigos dos Adolescentes” em 50% das unidades sanitárias com Planeamento
Familiar;
2. Implementação da consulta de atenção integral ao adolescente, incluindo a prevenção do câncer do colo do
útero;
3. Estabelecimento de um programa de promoção da saúde do adolescente, maternidade e paternidade
responsáveis e estilos de vida saudáveis nas escolas, utilizando a abordagem de educação de pares.
Actividades
1. Capacitar professores e pares em matéria de saúde dos adolescentes no município;
2. Capacitar profissionais de saúde para a atenção integrada do adolescente;
3. Capacitar profissionais das organizações não-governamentais e de apoio, para abordagem dos
jovens/adolescentes fora do sistema escolar;
4. Adequar as infraestruturas das unidades sanitárias para o atendimento dos adolescentes;
5. Reorientar e expandir os “Serviços Amigos dos Adolescentes”;
6. Advogar e estabelecer normas técnicas para expansão dos clubes de jovens nas escolas;
7. Elaborar instrumentos de registo e compilação de dados incluindo o cartão de saúde do adolescente;
8. Elaborar, reproduzir e implementar normas e protocolos de atenção ao adolescente;
9. Elaborar um programa de IEC dirigido aos adolescentes;
10. Estabelecer parcerias estratégicas para apoiar a saúde dos adolescentes;
11. Formar adolescentes do sexo feminino no domínio da saúde reprodutiva para uma maior autonomia e
tomada de decisão informada, e sensibilizar o adolescente do sexo masculino.
Quadro de execução
Metas
1. Apoio aos programas e projectos de saúde prioritários para o Municipio rumo ao alcance dos
objectivos definidos;
2. Promoção de acções multissectoriais no municipio mobilizando e capacitando as comunidades para
a sua participação activa nas acções de saúde de forma integrada e contínua durante toda a vida;
Actividades
Estratégias
1. Advocacia e apoio material para inserção de IEC/Saúde, em programas, planos, projectos de
intervenções em todas as Instituições Público-Privadas, organizações filantrópicas e as de
base Comunitária;
4. Inclusão nas Instituições de Educação não formal, os conteúdos de Educação para Saúde;
Quadro de execução
7. % das instituições que tenham implementado acções de IEC nas suas actividades;
Metas
2. Até 2016, utilizar os manuais do professor produzidos pelo Programa Nacional de saúde escolar;
3. Até 2017, que 70% das escolas do Ensino Primário (1º e 2º ciclos) tenham implementado o
programa de saúde escolar, incluindo, em especial, a prestação dos cuidados de primeiros socorros
dentro das escolas.
4. Até 2017, que pelo menos 70% das infra-estruturas escolares tenham agua e luz, através da
Administração e dos Sectores competentes;
5. Até finais de 2015, ter os comités de saúde escolar funcionais com vista a promoção da saúde nas
escolas e nas comunidades vizinhas.
Estratégias
1. Dinamização dos comités de saúde com o apoio da Ponto Focal de Saúde Escolar da RSDS;
5. Mobilização do colectivo escolar para a promoção da saúde, através do Ponto Focal de Saúde
Escolar.
6. Realização de campanhas nacionais de sensibilização de cuidados de saúde oral, com ênfase para a
prevenção, tendo por alvo a população em geral, mas com prioridade para as crianças em idade
escolar e mulheres grávidas;
Actividades e Intervenções
1. Utilizar os instrumentos do Programa Provincial de Saúde Escolar, logo que estejam disponíveis;
3. Capacitar professores do ensino primário e secundário (1º e 2º ciclos) sobre o programa de saúde
escolar, com o apoio da DPSL;
5. Criar comités de Saúde Escolar através de protocolos entre a Repartição Municipal de Saude e a
Repartição de Educação do Distrito.
Mecanismos de avaliação
1. Actas e Relatórios trimestrais e anuais das actividades de saúde escolar implementadas;
2. Visitas de supervisão mensais às escolas /Comités pelo Ponto Focal do Programa de saúde escolar.
Metas
1. Até finais de 2014, elaborar e publicar o Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário (2013-2017);
2. Até 2017, manter operacional a disponibilidade do pacote integrado de cuidados e serviços, em
todas as unidades sanitárias e equipas móveis;
3. A partir de 2015, reforçar as acções de coordenação intersectorial com vista apoiar as intervenções
em saúde atraves do Conselho de Auscultação e Concertação Social;
4. Até finais 2015, tornar operacional a ligação dos serviços a nível primário com outros níveis de
atenção da pirâmide sanitária, através de mecanismos de referência e contra-referência;
5. Até 2017, funcional e sustentável o Projecto de Agentes Comunitários.
Actividades
1. Realizar o mapeamento das comunidades sob a responsabilidade de cada unidade sanitária;
2. Elaborar o plano de expansão da rede sanitária de atenção primária;
3. Planificar e distribuir medicamentos, equipamentos e meios necessários às unidades sanitárias e com
equipas móveis;
4. Prever e intervir de imediato, com equipas móveis e avançadas, junto às populações em areas
adjacentes as unidades sanitarias;
5. Prever e dotar o município de capacidade e meios para realizar cirurgias obstétricas, incluindo um
banco de sangue certificado;
6. Prever e dotar todas as unidades sanitárias de abastecimento regular de água, energia e tratamento
dos lixos hospitalares;
7. Redistribuir e contratar equipas mínimas de profissionais capacitados por tipo de unidade sanitária
para garantirem a gestão do sistema de saúde a esse nível, com base no perfil estabelecido pelo
MINSA;
Quadro de execução
Estratégias operacionais
1. Garantir que todos os resíduos hospitalares e de serviços de saúde são adequadamente geridos
para a melhoria;
2. Formação e profissionalização de quadros em matérias específicas de gestão de resíduos
hospitalares e de serviços de saúde;
3. Sensibilização dos gestores públicos e privados e funcionários da saúde, comunidades e parceiros
sociais sobre a importância dos riscos e da gestão dos resíduos hospitalares e de serviços de saúde;
4. Integração da gestão de resíduos hospitalares e de serviços de saúde nas comissões hospitalares de
biossegurança, com apoio de uma equipa técnica permanente de Gestão de Resíduos Hospitalares e
de Serviços de Saúde;
Actividades e intervenções
1. Implementar os Planos de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde nas unidades
sanitárias públicas e privadas e prestadores de serviços conexos à saúde pública produtores de
resíduos de saúde;
2. Acompanhar e fiscalizar a implementação dos Planos de Gestão dos Resíduos e de Serviços de
Saúde nas unidades sanitárias públicas e privadas e prestadores de serviços conexos à saúde pública
geradores de resíduos de saúde;
3. Promover seminários técnicos de capacitação dos funcionários da saúde ao nível dos serviços;
4. Criar comissões de gestão de resíduos hospitalares nas unidades sanitárias, nas quais se
congregarão as comissões de biossegurança;
5. Instalar as unidades sanitárias públicas com equipamentos adequados para o tratamento de
resíduos;
6. Promover campanhas de sensibilização e educação ambiental no âmbito das comunidades,
principalmente nas comunidades em torno das unidades sanitárias.
Quadro de execução
Metas
1. A partir de 2014, reestabelecer os mecanismos de comunicação entre os técnicos de
laboratório, clínicos e de saúde pública;
2. Até 2017 capacitar anualmente pelo menos 10 tecnicos de laboratório em procedimentos de
rotina e manutenção de equipamentos;
Actividades
1. Cadastrar os laboratórios da Rede Municipal dos Laboratorios por níveis;
2. Assegurar o pacote de serviços de cada nível da rede hierarquizado de laboratórios;
Organismos de execução: Repartição Municipal de Saude, Hospital Municipal, H.Mae Jacinta e Viana I e
outros Centros com laboratorios.
Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: DPSL, Instituto Nacional de Saude
Publica
Metas
1. Até ao fim de 2015, actualizar as necessidades reais em RHs no quadro da municipalização do
sistema de saúde;
2. Utilizar, ate finais de 2014, ferramentas para preencher as necessidades estimadas por nível de
atenção sanitaria;
3. Até 2017, assegurar que cada unidade sanitária tenha pelo menos um técnico médio de saúde.
4. Até meiados de 2015, estabelecer mecanismos de incentivos e de motivação dos RHS a nível local;
Estratégias
1. Avaliação das necessidades em recursos humanos;
2. Desenvolvimento da capacidade de recolha, tratamento de dados e produção da informação sobre os
recursos humanos do sector da saúde;
3. Advocacia para o aumento da quota de recursos humanos necessários por tipo de unidade sanitária e serviços
de gestão e administração da saúde a nível Municipal;
4. Advocacia junto das administrações locais para criarem condições de habitação e transporte para incentivar a
fixação de quadros;
5. Realizar estudos para identificar mecanismos de incentivos e de motivação dos RHS a nível local;
Actividades
1. Estudar a composição, distribuição e localização dos recursos humanos em saúde por subsistemas e
níveis de intervenção;
2. Enquadrar um mecanismo de gestão de recursos humanos no município;
3. Redefinir o sistema de incentivos para a mobilização de recursos humanos da saúde;
Município de Cacuaco – Província de Luanda
99
4. Realizar o planeamento de efectivos com base no quadro analítico do pessoal por nível de atenção;
5. Promover as boas práticas para o cumprimento da padronização do quadro tipo dos recursos
humanos das unidades;
6. Advogar para a entrada imediata na função pública dos recém-formados nas áreas mais prioritárias
do sector da saúde a nível nacional.
7. Advogar pelas condições de habitação e transporte como incentivo para fixação na periferia;
Quadro de execução
Metas
1. Ate finais de 2014, indicar Pontos Focais para a orientação das acções de Formação Permanente no
Município;
2. A partir de 2015, consolidar e expandir a formação permanente em todas as unidades sanitarias,
com ênfase em: área relacional, chefia e liderança, humanização, assistência tecnica, formação de
Tecnicos sobre normas de prestação de servicos, conduta clinica/terapêutica, epidemiologia,
estatística, metodologia de investigação;
3. A partir de 2015, iniciar a formação de todos os profissionais que trabalham no serviço de urgência,
incluindo os tripulantes de ambulância na área de suporte básico;
4. A partir de 2015, implementar a formação de secretarias, telefonistas, dactilógrafos, motoristas,
tesoureiros, arquivistas, bibliotecários, empresas de prestação de serviço ao sector, protocolo,
estafetas, manutenção e segurança hospitalares com temas relacionados com o atendimento ao
público, ética, procedimentos administrativos, biossegurança, informática, inglês e outros;
Estratégias
1. Cricação do nucleo de Formação Permanente no municipio e indicação dos integrantes do NFP, de
acordo com o perfil de cada integrante;
2. Indicação de pontos Focais de Formação Permanente em 70% unidades sanitárias do Municipio.
Actividades
1. Constituição de Nucleos de Formação Permanente (NFP) onde não existam.
2. Fazer o levantamento das necessidades de formação nas diferentes profissões existentes a nível
municipal;
3. Dotar de meios técnicos, financeiros e materiais as coordenações da FP no município para a criação
de NFP e orientação metodológica;
4. Mapear os trabalhadores por categorias/profissões e priorizar as profissões que menos beneficiam
de acções de formação;
5. Mapear os potenciais Formadores locais e externos das unidades e capacitar os Formadores, assim
como os supervisores de programas;
6. Elaborar os instrumentos de supervisão e avaliação do impacto das formações
7. Adequar os currículos para capacitação em gestão sanitária de nível 1 (GUS1), infecções de
transmissão sexual (ITS), emergências obstétricas, assistência integrada a doenças de infância (AIDI)
e de Supervisão dos programas de saúde Pública;
Quadro de execução
Metas
1. A partir de 2015, mais de 95 % das US funcionantes estão abrangidas por um programa de avaliação e
“manutenção”;
2. A partir de 2014, utilizar o sistema de informação e gestão do sector, com indicadores estatísticos essenciais
assegurando um fluxo de informação permanente entre todos os actores, permitindo a melhoria da tomada
de decisão a todos os níveis;
3. Ate 2016, 100% de US dispõem de abastecimento de água, energia e de um sistema seguro de tratamento de
lixo hospitalar;
4. Até 2017, melhorar a satisfação dos utentes das US para 60% ;
5. Até 2017, pelo menos 60% das US têm funcionários e equipamentos que correspondem as necessidades e
serviços segundo o nível de atenção;
Estratégias
Quadro de execução
Metas
Estratégias
1. Aquisição de medicamentos com base em genéricos ou DCI , do deposito provincial ou com fundos
da Administracao Municipal (CPS).
2. Gestão eficiente dos produtos farmacêuticos, através de um sistema informatizado e funcionando
em rede em todo o País;
3. Advogar para informatizacao paulatina da gestao dos medicamentos a nivel do municipio.
4. Aquisição de meios de transportes e de logística para a distribuição dos meios adquiridos;
5. Assegurar a disponibilidade de DM;
6. Garantir o aprovisionamento de DM seguros, eficazes e custo-efectivos;
7. Criação de um sistema de manutenção dos DM.
Quadro de execução
Projecto 51: Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões estratégicas, e
ao planeamento
Metas
1. Até 2017, implementar a legislação sanitária do País com base nas normas nacionais da recolha e
uso dos dados estatísticos da saúde;
2. Até 2017, dispor de condições tecnológicas relativas a utilização do SIS em mais de 60% das
unidades sanitárias do Municipio;
3. Até 2016, dispor de recursos humanos capacitados para a gestão do SIS em todo município;
4. Até 2016, ter disponível a base de dados da plataforma SIS para uso a nivel municipal;
5. Até 2017, garantir a utilização do SIS em mais de 70% da unidades sanitárias do Municipio.
Estratégias
1. Implantação da base de dados SIS do MINSA, logo que as condições técnicas o permitirem;
2. Formação de técnicos em métodos estatísticos e informáticos;
3. Divulgação da legislação sanitária de recolha e uso de dados estatísticos.
Actividades
1. Aplicar os instrumentos de recolha de dados;
2. Capacitar permanentemente os quadros de estatística, informática a médio e longo prazo.
3. Adquirir e distribuir meios e equipamentos informáticos em todas as unidades do Municipio.
Quadro de execução
Projecto 52: Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a eventuais
surtos e epidemias
Metas
Estratégias
Actividades
Quadro de execução
Estratégias operacionais
1. Fortalecimento do papel da IGS, enquanto órgão coordenador e fiscalizador da vigilância sanitária no
Municipiocional;
2. Reforço do quadro de pessoal em matéria inspectiva;
3. Melhoria dos sistemas e procedimentos inspectivos dos serviços da Inspecção da Saúde;
4. Estabelecimento de estreitas relações de colaboração e de troca de informações com os serviços
similares de outros Países, especialmente os vizinhos, na prevenção e combate ao comércio
clandestino de medicamentos, sobretudo de estupefacientes e psicotrópicos, através das fronteiras
comuns e no cumprimento do regulamento sanitário internacional;
Actividades e intervenções
1. Divulgar diversos instrumentos legais e normativos nas dependências do MINSA no Municipio;
2. Implementar o regulamento interno da Inspecção Geral da Saúde;
3. Normas de funcionamento das inspecções de saúde a nível municipal;
4. Realizar inspecções programadas ou não às instituições alvo;
5. Formar e capacitar recursos humanos;
6. Elaborar e divulgar modelos e Guiões de Inspecção a instituições e serviços;
7. Redefinir as estruturas orgânicas e funcionais dos órgãos de inspecção da saúde, a nivel municipal;
13. Pronunciar e/ou vistoriar as unidades sanitárias públicas a serem construídas e/ou em construção e
ampliação com o propósito de se verificar o cumprimento dos requisitos básicos para o
planeamento de uma unidade sanitária;
14. Recrutar e admitir pessoal tendo em vista as cifras preconizadas no quadro previsional dos Recursos
Humanos.
3.2 Comunicação
Identificar todos os parceiros envolvidos na execução do PMDS e definir as formas (ex: relatórios,
reuniões) e a frequência (ex: mensal, trimestral, anual) da comunicação.
3.4 Cronograma
Diagrama de Gantt: gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projecto. Os
intervalos de tempo representam o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o
eixo horizontal do gráfico. Esta forma de representação gráfica, das actividades de um projecto, permite
avaliar o tempo que demora para se desenrolarem cada uma de suas tarefas e sua inter-relação.
Nota: Pedir o quadro em Excel ao facilitador.
5. Orçamento
Recursos necessários
Compilar numa única planilha os recursos necessários para a implementação de todas as actividades do
PNDS.
Nota: pedir planilha ao facilitador.