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eopo Infel
A EVOLUÇAO
DA FISÍCA i%-
De Newton até à Teoria dos quanta - ,
2.
p e c c ã o Vida e Cuitura M W i i tivrosdoBrasl-li&m F:
Este clássico da divulgação cien-
tífica, divulgação que os «puristas»
têm vindo, ao longo do tempo, a con-
siderar como supérflua ou, até, im-
possível, foi, e continua a ser, um
livro básico para a compreensão -a
nível do grande público, evidente-
mente -da física moderna e, em
particular, da teoria da relatividade.
O admirável trabalho de colaboração
entre Leopold Infeld e Albert Eins-
tein, no qual a modéstia dos verda-
deiros sábios não desempenha menor
lugar que o seu imenso saber, veio,
com efeito, abrir a muita gente pers-
pectivas de maravilha sobre o livro
cifrado que a Natureza incessante-
mente nos vai dando a ler!
por ALBERT EINSIEIN
e LEOPOLD INFELD
A L B E R T EINSTEIN
LEOPOLD I N F E L D
Traduçüo de
IONTEIRO LOBATO
Capa de
A. PEDRO
Agradecimentos ........................................... 5
Prefácio ................................................... 7
m r n ~ p a i ~ ~ i e 3 E 6 9 t t n e i ~ o . k
mance Jnosaai todos os fios da n~eadaou piseas essenciais,
e canipele-nos a fcmnu~lwa nossa teoria p d sobre o
caso. Se seguirmos c u i d a d m e n t e o emdo, por nós pdprios
descobriremos a solução, ,antes que o autor nela desvende
no fim do l i m . E, além de nos apmm no momento exacto
em que a espeaa~nos,não #nosdiesaponta- ao contrário do
que se dd nos mistérios vulgares.
Ser-nos& possível m p a m o leitor de tai romance aos
cientistas ,que através de sucessivas geqões continuam a
procurar a chave dos mistérios do liwo da Natuma? A com-
parayão é faka; terá -s tarde de ser abandonadaL. mas
possui uma parcela de justificaqão que pode ser ahgada e
modificada com proveito para 4 d q o da ciência no decifrar
dos mistérios do Universo.
O grande romance policial do Universo está ainda m
solução. E nem sequer podemos afirmar que comporte solu-
ção. A sua ieitura já nos deu (muito; ensinou-nos os d h m -
tos & língua da Natureza. habilitou- a apreender nume-
m m fios da meada, e ttm sido uma fonte de excitação
e deleite na penosai maarhn da ciência. Ptircebemos, entn%mto,
que, apesar de todos os volumes lidos e campmndidm,
estaunos ainda muito longe da soluqão completa -se é que
existe. Em cada,e d g i o procimrmm encontrar explicação que
harmonize os pontos j4 descobertos. Teorias hipotéticas têm
explicado muitos fartas, mas nenhuma solução gerd, que
reúna tados os fios, apa1wa-a ainda. Frequentemente urna
teoria na apartncia perfeita mostra-se falha logo que a leitura
do grande livro proaregue. Novas factos surgem que a contra-
dizem ou não são por ela explicados. Quanto mais leimos a
Natureza, mais lhe apremdeimos ai perfeiqão -embora a solu-
ção do enigma se afaste com essa, maiar leitura.
Em todos os romances policiais, desde as primorosos de
Conm Doyle, momento chega em que o detective reúne todo6
os elementos de que nmssita para resolver pelo menos parte
do problema. Esses elementos podm parecer muito estranhos
entre si, e incoemtes. O arguto detective, mímtmto, sente
que bamm, e que apenas pela força do pensamento poder&
ligá-los todos num conjunto wlucionador. E vem então a hora
e m que os Sklocks pegam do violino ou se estiram na
cadeira preguipsa, de cachimbo na boca, até que... Santo
De& HCR1IP1CQ't h- Não 96 mooniitraan a explicação paira
os factos já cdigidos, como deduza que umas tantas c o b
devem ter oconado. E como saibem agora para onde se dirigir.
p d m , se querem, coiigir anais faams comprovatWo5 das suas
tearies.
Mas o cientista que 1ê o livro da Natureza tem que achar
a solução por si mesmo; aião pobe, como o te i&or
de nodtis, saltar paginas para ver o Mecho, Para obter uma
soluqão, ainda que parcial, o cientista sendo ao mesmo íennp
leitor e p e s q u i d a rem de reunir factos e à força de pensa-
mento Iógiao coorden&IÚs, coerente .e extensivaanaxte.
O nosso objectivo, nas &iÙia~ que se seguem, é descrever
em largos traqos a obra dos fkk06, que às con-
jectura, às «Muçães» do detective. Preocupar-haçernos.
sobretudo, aam o papei do pensamento e das ideias na wen-
turosa caça de soluções denim do m u d a físico.
A PRIMElk4 PISTA
O ENIGMA DO !MOVIMENTO
Água - L a h
Sível mais alto -Temperatura rmis alta
-
Nível mais baixo T~mpera~euira.
mfalisbaixa
A corrente perdura até que ambos os níveis e aimbas a<
iemperajturas se igualem. Esta ingénua nepresentação pode se7
ace~tmdapor meio de considemqões quan~timtivas.Se m a a e
&remninadas de água e Alcml, cada 'uma a cem m p a ~ i t z i r a .
sãs misturadas, o mnhiecimenm dos resptivcs calones espe-
cíficos pode ;levar-nm a predizer a m p m a ~ m r afinal da mis-
rum. Invesamenite, a ohservaqão da tmperatum final, jumm
I om um pouco de Dgebm, p i e habilitar-nos a e n m n w 2
relat$k dos dois caloiies específicos.
Reconhecemos no conceito do ca,lor que laqlui aparem simi-
raridade com oultm canceiuos físicos. O callor 6, segundo esse
ponto de vhstia. uma substância, como a massa na mecânica
? sua quantidade pode mwdalr ou não, c o m o &nheiro padt
ser posto niuim cofre ou gasta A soma de dinheiro num cofw
p m a n e c c irraltorada, enquanto o cofre panmamece fechado
sssim também a quantidade de massa e de calar ainirm c m p
iroliado. Mais, tal como a massa de um sistema i d a d o n6c
muda ainda que uma itira~nsformaiçãoquímica se realize, assin-
o calor se conserva ainda que #passede imn mpo p m outro
4inda que o c a h nGo seja usado elevar a tmnpemiturra
de ulm corpo mas sim para demater gelo, ou paira mudar A ~ U T
em vapor, pdemm julga-Po c o m mbtância e nuvammtc
reavê-lo congelando a água ou Piquefazendo o v a p r . Os vel~hw
names - calw lateme de fusão au vaporizaqão - m t r a r r
que estes conceitos decairrem da ideia de calor m a whtâinciz?
O calm I a t a está tamparariclimante oaulito, m o o dinheirc.
que esd oc~ulcomas é utilizAvel se alguém camague abrir
0 60f;~.
O calar, porém, não é umB suhtâacia nb me9mo semtido
que a anama. A massal @e ser awriguwki púr meio da b a h q n
--mas o calor? Ulm pedaw de fmm frio pesa mais do que
quando em brasa? A expeiiência m t r a que ,&o. Se o calm i
uma substância, será então uma substância sem peso. O ((calor-
-su~hstânchnfoi usuahmite ~halriadocalórics e r õ p m t o ~
o nosso primeim contacto com a grande Ealmília das submân-
.ias sem peso. Mais adiante t e m o s opontun~kkkd e conhecer
.I história desta família, o sua açcerusão e queda. Por enquanto
bmra aumniiailarmm o pu;~sci~mlenito deste m m b m . O propósito de
qualqum Iteoria fíisica é explicar o maior número possível de
. e h w i m . Ela, é tanto mais aceiitávd quanto mais factos tome
io m v d i d o s . A temia d o d a r m b s t â n c i a explica1 muitos
dos fmómenm callwificos. Entretanto, logo se verá que tam-
Sém esta C uma fdsa pista, e que o calor não @e ser consi-
derado cano uma mlbstâmia sem p. ISTO será e h se nos
a e p a r t a m a sinigalas experiências que foram realizadas ao
princfpio da nossa civi~lizqão.
A nicmsa ideia de substância C a d e uma coisa que não pode
x r criada nem destrui&. Os homem primitivos e n m t m t o
ymduziam par meio da fricção o calor n d i o parra queimar
^: madeira. Os exemplos de calar par fricção mostram-se de
ra11fanma abLmdaintes que siao valle a perna m m i m d - l m . Em
tcxlbs cxs cams uma m t a quantidade d e calor & criada, facto-
difícil de a m c d a x - s e a ideia d o cahr~11bot3ncia~.Não ha
luvida que um ddenlsor da ideia ad~uzi~rA argumennwxç a favor.
- 1 wu raciminb d este: «A t d i a da substância pode explicar
2 apawnw c r i q ã o dr, calor. Tomiemos o caso de b i s pedaços
de madeira f r i c c i e rum contra o mm. O açto de friccio-
ínar C ailgo que infliumcia a lmadeim e lhe muda as propriedades.
:n muito provável que as prcpiiedarleç sejam modificadas de
modo que uma quantidade fixa de calor venha a pnodnizk uma
iernpesaiawa mais alta que a anterim. No fim de tudo, a iinica
-o& que ohaervaangs 6 o aiumemto de m p e r a ~ t u r a .É possível
que a fricçãú mude o calor eqecífico da madeira e não a m a
mta~ldo cabr.,)
Nate pnto Ido debate seria inútil arguir ccm Rim adepto
da t w r h da su,hstâ~nci~, p q w u aainirilto d poidienia ser m l -
vido pela expi6ncia. Imaginamos doii p e d a p de madeira
idêinticos e suipanhaimo-10s submetidos a igulais miudanqas de
mmperatura, o l b t l h por difeoleaiites 1m6tdcs: num cam. pela
fricção e em oumo eaw, pela a q ã o de um irradiadar de calor.
Se os dois p e d a w apresentarem o mesmo calor especifico
sob a nova tamperauuira, B lwria do calor-su~btânciadesaba
Há métodos muito simplies de dmrminar o calor específico -
e o j u i l g m m final da teoria depende dessa5 merilçuiraqk
Lxperiência com capacidade de dar m t t q a de vida e lmcmr!te
a m a teolria são frequentes na histária da física -e cha-
mam-se experiêmiais cruciais. O valor cnisiial de u m expe-
riêlncia revela-se micammte pelo mudo de f o m l a r a questão
e apenas uma teoria do fenbmiaru, pode ser levada a esse tri-
bmial. A d~termiinq50dos calares ~ ' f i c o sde dois corpos
da mama espécie, enn igual temperatura, obtida peh fricção
ou pelo flluxo do d a r de um para mm conpo, C exemplo
iípico & lum2 experiência crucia'l. Foi miizada há século e
meio (por Rumfford-resulltando m golpe die monte para a
teoria do cador-substância.
E depois e x m í a conclusão:
4 MONTANHA-RUSSA
A TAXA DE CAMBIO
foi m h k m da Cuma 3irâ Batviienai. Temos ainda o cervejeim
inglês Jairle, que lrm sem mamemtos de lazwr, nedhui algumas
das mis i~rn'pammtmexpienêincias rehtivas A mmemaçãiu da
e m .
J d e verificau expeamiencalmmte a hipótese do d a r
como f m a de energia e ~ ~ i m iaio mu a de câmbio.
Vejlaunos as suas experiências.
. .
A energia c i d t i c x i e pommiai1 de um sistema camWmi a
energia mecânica desse sistema. No catw da ma-
fizemos a mlposi@o de que pa& da emergia m A n i m se
tinha canvemtido em dor. Se btn está certo, deve haiver aqui,
e em todos os prcmsms físimis s i m h e s , uma defbkb taxa
de câmbio entre o calor e a ~ i i mecânica. a Embora q u e
qiraatitotiva. o facto de uma &da quantidade de awxgh
mecânica1 poder mudar-se numa definida quantidade de calor,
< dai maior impontânicla. Gostm'a~miosde saber quai o número
que expresça sanelhame taxa de câmbio, isto é, quanto calor
obtemos de uma dada qwaaiitidade de mmgiia mecânica.
A d e m i n a @ o deste númem foi objecto b iutvdgsiqões
de Jwk. O mecanismo de uma das suas expmiêmias lembra
o de um m1óp & pesos. A «d» de tais mk@s 00nSiSae
em elevar dois pesos que o abastecem de eniiesgia patend.
GmduLahianhe os pmx cbescie3n e o i m q u i h do relógio
a&. No fi'm de certo tempo cm pesas ahegm A pwi@o mais!
baixa e o A6gh @a. Que çuoecleu com a energia? A energia
potencial das pesas mudourse em mmgia cidtia e gsadwl-
mente se dissipou em d o r .
Uma habil a i l ~ w oneste m q ~ habilitouo Joule a
medir o calm perdido e a e s m i b e k a taxa de c h b i o . No
seu apauph, os dois pesas faziam gim- dieaihi.o de água um
eixo crun paihetas.
A energia potencial dos pem ~ ~ o s m a n;a v em@
a ~
cidtica das p t e s móveis e depois em calor; o q u d elevii~a
a temperatura do líquido. Jonile mediu esta mudança de tem-
(I) 60°F são aproximadamente 1 5 ~centígrados. A libra pesa
453.6grs. O ~4 mede 0.~33.
O FUNDO FILOS6FICO
A tracção
Repulsão
e<- +e
Esra visudiza@o pmm ingkmia para um físico de hoje.
Causamx medo pensar que a mxrrvilhma aventura da inves-
A TEORIA CINÉTICA DA MATÉRIA
RESUMINDO:
I
ílaotografia de Brumberg c Vavilov)
Electricidade Calor
Dois condutam isolados, Dois corpob, iniciahente a
inicialmente a potenciais difmntes tmpcmturas, fi-
eléctricos diferentes, lapida- cam ?im m a temperatm
m t e adquirem o m m o depois de algum tempo dc
potencia~l,se pstos em con- contacto.
tacto. Iguais quantidades de calor
Sana iguais de cargas e]&- produzem d i f m t e s mudan-
tricas produzem diferenl~~ ças de b e m ~ em m dois
mudmças de potmciail elk- corpos, se a capacidade
trico em dois corpos de ca- aquecimento deste corpm
paridade eléctrica diferente. varia.
U'm ektrcsc6pio em con- Um termómetro em coii-
tacto com um condutor in- tacto com um corpo indica,
dica, pela separação das par meio da altura da coluna
folha .de ouro, o potencial de d r i o , a sua própria
déctriw dessas folhas, e, por- rempaatum e, portanto, tam-
tanto, também o do condutor. Mm a temparatura do corpo.
OS FLUIDOS MAGNETICOS
A VELOCIDADE DA LUZ
O ENIGMA DA COR
Linguagem Onchilatória
Linguagem Corpuscular
RESUMINDO:
A REALIDADE DO CAMPO
-L-=) g L
1
r
-
'
-
i
-I
1
-
I
-
--
CAMPO E IXER
ETER E MOVIMENTO
RELATIVIDADE E MECÂNICA
I I I--4
i00 pés 30,s I uauçàu
METROS
$8.60
4.
C
O
Q-30
i
f i i Segundos
-
1 2
Eixo f empo
As distâncias entre as pontas e o eixoespaço repneseaitam
a caardmadtai de tempo, m m está registada nia primeira c o l m a
b,rilosso «hmá&»; e as diwânch entre os p t a s e o eixo-
-tempo repmmtann as c a a n d d de q a p .
Exactamente o meiarnùo fendanem &a m h exp- de
duas mamiras d i m a s , pelm pares de n ú m m CYU pelos ponto(;:
no plano, podendo m a ser tiirida da outra. A escolha mtre
as duas neywõles tornam apenas mhtCra de gasto p ( l ,
pois são equivalentes.
Vamos dar mais um p m o em frente. Imaginemos urm
mol~harnhorárion, qiw dê as po&$a, d o para cada segundo,
mas, diga~mos,para c& cen.tésimo de milésimo de txgmdu.
Teremos então muitos p b o s n i ~ ,nosso pim espaptempo.
Por fim, se a posiqão é dada pam c& instante, out, amo se
dií. em matemática, se a c o o r d d de epaço C da& em
funqão de tempo, a nossa colecção & p m mlil.8euma
lin~h~acontínua. O desenho imediato represeata o movimento
total, e não a~pernas fra~~enm &te movimento como o
a nteriar.
O movimento aw> lango da barra (a mrm), ou o m v i m m t o
num e s p a p unidimensianial. está aqui n e w l a a d b m o
METROS
m v a num candn~~) de e5paptcmpo b i d i m e n s i d . A cada
ponto ao ir, cmthuuo de q a p t e m p o cxmqmd~um par
de iYúmerw, um dos q u i s m a m a d a d a do tempo e o
autm a d a n a d a do espap. Inrvemammte: um ponto definido
m niosro p b de espkiptemipo cmmqmde a cada par de
nlúnems clarractenizadores de um amntecimmm. Dois p t m
adjaiceõiltes q ~ dcis factm,
m doii aconteaimentns em
lugares e em instaates levemente divmm.
Conm a m s a m p m m t a ~pode Qi.$wmontawe d a t e
modo: não há i n u h seaw, m rqmsmm a &de de tempo
por meio de um segmento mecauiri~;illllenteambinùado ccmi o
espaço e fomamlo o continuo bidi~mantsi~al de dois ccmiti-
nuos midimen~imis.Mas t d a m ã o de pmtestair-se contra,
todos os gráficos reprmnitatiw>s da rnudilltltp de tempeiratnira
de Nova Iorque diiuan~teo Último Verão, au o n m r>s graifim
ropra~êairativas das mudaniças do custo da vidia, duiranloe os
iiltiimos alnos, uma vez que o m M o empregado nas dws casos
é o m m o . Nus gráficos de temperatura o amdauo unidlm-
simal da tempemtum combiolae cwn o amtinuo unidimen-
s i m ~ dol tempo palra dar o condnuo bidimsmiml do tempo-
- tempemtm .
V h m à pam'auk que cai da ame. O aiiasrx, gráfico do
movilmento C uma c m v e q ã o útil, j i que caracteriza a m o
da partícula num dado instam. Canhecendo som as pm'-
cdas se movem, gosta,ri;armw de f i a r miais uma vez o seu
movimemto, o que padeirnm comepir de dois ,nmd.osd i f m a e s .
Fiiguráarixrs a partícula que muda de pasiqão no tem~po,
espaço i~nidimemimal.FipáÚitos o r n o h i i t . 0 a m o q u ê n -
cia de B c m no m~timuouaiidkn~siioaaildo espaqo. Não
mhmrámos e q a p e tempo, usamdo uma repesenwão diná-
mica em que as posi+3es mudassem carn o tempo.
Mas podemos fiwrar o mesmo movimie?uao de modo
diverso. Pdmm f a m m m qniiaidnio estático, c m s i d d o a
curva do cmtímw> bidiimeaisid de t m p o e p a p . Nesse c-
o mwvimemto C r e p s m i a d o cano qqualqmr miça que é, que
existe no mtinao bidimeinsiomi ti espaço-ltampo, e não como
qudqum coisa que muda am c ú i i l b midbensianal de
FPw.
h b a s as mpmtaições são ex!actaanate equimlmtes;
-rir uma ou1 autra fica senid~pura matbria de convenição
e de gosto.
Nada h aqui dito quanto à m w t q ã o h ~ v i m m t o
tem adgv que ver com a teoria da &rividade. Amlbas as repre-
sepllta@s podem m iaidistiuiiraùnme usadas, embora a velha
f k i a favoreça a r e ~ t a ç ã dinâmica
o do mvimmto m o
c& que a m t e c e no e q a p e n h como coisa exbtenite no
espaigo-tempo. Mas a rearYa da dlartividade malifita este c o -
cem; favorece a m w ç ã o estáitka e enamm, na nqm-
semta@o do ~ v i m e a i i t ocolmo quialquer mia que existe no
espappempo, uma mprieseaqão mai5 mnvenimte e mais
objeotiva tita realidade. Temas ainda urna questão ai atender:
porque as duas uepreseazaições, equivailmtes do ponto de vista
da ata ainitiga, o não são dio ponto de visaa da rdaitividadel
A respcaa será hc w m p d i d a t se dois SC em movi-
merato d o m e em relação um ao uiatilio Eoram riovmwn~e
COBi;M.
De amrdo cum a fisica a m a , os observadores nos dois
SC aBsnialarão p m um mesmo f a m diferentes c 0 0 1 i d d a de
eqap, mas a mesma c o m i d a de tempo. Assim, no m o
exemplo, a wincidhch da p a r t i d a ann o chão está cmcte-
*r rw, niasso SC pela c&& de tempo ((4)). e pela
i m c d d de espap ( a m u . Seguado a vedh mecânica, para
um observador que se move unifanmenmte m r e l g k a a e
dado SC a pedra dcqaa4 o &tão qurarhp sqpndm depois. Mas
este observador nxferirá a distância ao seu SC e ligairá dife-
nmtes wordeniaidcis de espaço com o facto da colisão, embora
a çoordenwla de tempo seja a mesma para si e para mim 09
observadores em movianato t d m m e . A física antiga sd
cmiihece um «aibsohto» fluir de tempo para d a r ; os obser-
vadores. Para cada SC o canitimio biiimensianal pode ser
tridimmsim!ak e mo cmiitimm unidim-11 de tempo.
O velho fhim pmxuiplirse apleeuas m m a ernn~gio do
v,visto que o wpo é pem ele a b k m . Acha namwl
o desdabrmemto em q a ç o e tempo b c m h o q u a d h -
&mal. Mas dio p t o de vista da d&vid*, o !tempo, bem
~oesprilça.muaiarmna~mdemSCpanao11iEro,ea
t wnhmnação de Luxmtz leva m d e m g ã o as pmpkkdes
da tmsforma@o do ccmirímo ie~pa50mmpdo amm mundo
quaidridi~rnen~m~l.
O mundo dos acoaiifecnnmit~~ pode ser diinmicammie deç-
@rim par um quadro que muda no tempo e se projecta s o k
o fundo triidimensimtal & -0. Do p t o de vista da física
velha as dum mprãsemçães, a, cliinirâmica e ai estática, equi-
v a h - s e . Mas dio ponto de visra da relatividade ta q m m p a ~ ã o
estática é a m ~ i conveniente
s e objectiva.
Também na M a da relatividade podamos ulsair a mpre-
mraqão dhiâmica, se preferirmas. Mas m o s de mos l m b m r
que esta divisão sm tempo e espap mão tem sipificaçdo
objectiva, desde que o tampo já aiião é « ' a i b h u ~ t o » . Nas p & i
seguintes m m r m a 1,hgsialgiem «dinâmical» e não a
(cestátican, tendo m p n e em mente as suas Ihitqões.
RELATIVIDADE GERAL
CAMPO E MATERIA
Linhas espectrais
(Fotogrdiii de
L a ~ t o w i c d ie Gregor)
(Fotografia de Lcria e K l i n ~ e r j
-
&
C um mwrr, consmr& ma praia. As anda
chwaan-se & t(YnitjOlwamienite, esdavlaan-lhe parrte da s u p -
fíck e retiram-se, deixando c a m fraaùco paira w v x d a s .
A massa do mum dmwce, e ptxiemm perguntar quanto dela
C subtradda b a m t e m m. Mas figmmms a m um dife-
g
~ ~ . Q w a n e a K w d 3 u n i ~ ~ ~ a m a s s a ~ a n ~ d a
quantidade anas px um sistema divierso. Damo6 Itiaus m muro
e desqpgaando nas poouoos em que a5 dsm b e m . A niiaaça
do msui, decresce, e podemos imaginar que uma igual d q ã o
de anaisr;a se apm m s dois casos. Da apaniêauCia do m m , ame-
tmm, pcndemw h & m e ver se C o coairt6nuo &que das
andas que a a m au o d d m chope das Mas. Paria a
h a n n w o do que vamos expor é de vmtapm que
tenhaanos em mente o m a eam a e o chuveh
das balas.
Disemm artrás que o fio aquecido emite electrões. Aqui
hiz e@iiva o deito fotm1Bclx-i~.Um chuvebu de fatões
caii mim u m chapa de -1. A a* entre a m&@h e a
rnmtéxia <-úaaasffe em mitm pnmmos finguhm em que um
&f choca ccwi (umiátomo e lhe amima um eleounão.
E+stespaucessos siriguhm 60sempre idêndc06~e em codm
as cams o electrão extra& term a mesma amrgh. Taun~b8m
c o r n p ~ w que a a ~ awi n m d h k da 1 w si~gmifica,
na nova- 1 aimmmr o número de fotões em pcrr,
jeqão. Neste C ~ B O *um difemnte aiirnem de ehtrães pade seã
extraído do metd, mas a energia de cada iuan não muda. Vmm,
M, q u i e r i i m v a ~ ~ á d e p l i e w o ~ o ar 0d-0.o ~
Que arm~tecequando wm raio de luz h o m q g h a & cor
dikrenw, dig- v m e h em vez de violeta, cai s u h a
supedicie da chapa? Deixema que a experiQÙcia +a à
peirgum!~.A eúiergb dos eiectrõles extraidos pela Iw venmeiha
apmmm-se anieaior q m a dos elemfks extraídos pela luz v b
lata. Isto quer dizer que a meqia ~ D Suqumrn)) de luz é
difaneairte paira as ~~ com. Ck fatães do vemmelho têm
metade da eaiiergb dos &f do viulera. Ou, mais ~~
mmte a energia do uquauimum))de luz & uma cor iummghm
~ n a ~ m q u ~ o c w n p ~ ~ d a a n d i a a r e s c e .
isto tmmtityi uma difemya esmxhl e m os ((qzuaúlta~de
-ia e os aquama» de electmicidiade. & «quanta» de lue
diferem cum o coanprimeairto bd a , ao passo que os c(q'~~an.w»
de electricidrade são mpre os mesmos. Se fbsemm u m
;~@Ill!aS Iiiossas da
í16 CUlttXkBRiS, p o d d a ú n ~COIllp>antair
os «qmtan de ltw «qumta» rnme~áiTiuS,os q& diferem
em todos os p a h .
Con-DS a @rde kado a temia dulat6ria da luz e e
a;drnitirqueaes~niioua9daInizé~e~pelas
«qaaía»de luz, isto é, pelos Ia- que aahbm m espaço
mim ai vehidade da luz. Assim, na. aaspa mva represe~iitação
a Iniz é uùn chuveim de fotões t o fotão é o uqnianmiunn ele-
mentar de mmgb da h. Se, porém, afmtmms a teaia da
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