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𝑨 𝑺𝒂𝒏𝒕𝒂 𝑴𝒊𝒔𝒔𝒂 𝒏𝒂 𝑩𝒊́𝒃𝒍𝒊𝒂

𝐧𝐨 𝐀𝐧𝐭𝐢𝐠𝐨 𝐓𝐞𝐬𝐭𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐞 𝐧𝐨 𝐀𝐩𝐨𝐜𝐚𝐥𝐢𝐩𝐬𝐞

✦𝑵𝒐 𝒂𝒏𝒕𝒊𝒈𝒐 𝒕𝒆𝒔𝒕𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐

"𝐄𝐬𝐭𝐞 𝐒𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟𝐢́𝐜𝐢𝐨 𝐟𝐨𝐢 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐛𝐞𝐥𝐞𝐜𝐢𝐝𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚


𝐭𝐨𝐦𝐚𝐫 𝐨 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫 𝐝𝐞 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐬 𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟𝐢́𝐜𝐢𝐨𝐬
𝐝𝐨 𝐀𝐧𝐭𝐢𝐠𝐨 𝐓𝐞𝐬𝐭𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨" 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐨
𝐀𝐠𝐨𝐬𝐭𝐢𝐧𝐡𝐨, 𝐂𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐃𝐞𝐮𝐬, 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐗𝐕𝐈𝐈

O Sacrifício da Missa revoga o


Sacrifício antigo. Algumas previsões
da instituição da Santa Missa no
Antigo testamento:

-Gênesis 14:18-20
𝐌𝐞𝐥𝐪𝐮𝐢𝐬𝐞𝐝𝐞𝐪𝐮𝐞 𝐮𝐬𝐚 𝐩𝐚̃𝐨 𝐞 𝐯𝐢𝐧𝐡𝐨, 𝐪𝐮𝐞
𝐡𝐚𝐯𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐫 𝐮𝐬𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐒𝐞𝐧𝐡𝐨𝐫 𝐧𝐚
𝐢𝐧𝐬𝐭𝐢𝐭𝐮𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐚 𝐌𝐢𝐬𝐬𝐚
18 Melquisedeque, rei de Salém e
sacerdote do Deus Altíssimo,
mandou trazer pão e vinho, 19 e
abençoou Abrão, dizendo: Bendito
seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que
criou o céu e terra! 20 Bendito seja o
Deus Altíssimo, que entregou os teus
inimigos em tuas mãos! E Abrão
deu-lhe o dízimo de tudo.

-Gênesis 22: 1-13


𝐀𝐛𝐫𝐚𝐚̃𝐨 𝐨𝐟𝐞𝐫𝐞𝐜𝐞 𝐬𝐞𝐮 𝐟𝐢𝐥𝐡𝐨 𝐮́𝐧𝐢𝐜𝐨 𝐚 𝐃𝐞𝐮𝐬,
𝐦𝐞𝐝𝐢𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐩𝐞𝐝𝐢𝐝𝐨, 𝐞 𝐧𝐚 𝐡𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐨
𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟𝐢́𝐜𝐢𝐨, 𝐄𝐥𝐞 𝐦𝐚𝐧𝐝𝐚 𝐮𝐦 𝐚𝐧𝐣𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚𝐫
𝐀𝐛𝐫𝐚𝐚̃𝐨, 𝐞 𝐨𝐟𝐞𝐫𝐞𝐜𝐞 𝐮𝐦 𝐜𝐨𝐫𝐝𝐞𝐢𝐫𝐨, 𝐩𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞
𝐞́ 𝐃𝐞𝐮𝐬 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐨𝐟𝐞𝐫𝐞𝐜𝐞𝐫𝐚́ 𝐒𝐞𝐮 𝐅𝐢𝐥𝐡𝐨 𝐮́𝐧𝐢𝐜𝐨
𝐞𝐦 𝐡𝐨𝐥𝐨𝐜𝐚𝐮𝐬𝐭𝐨.
𝐎 𝐜𝐨𝐫𝐝𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐚 𝐬𝐞𝐫 𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟𝐢𝐜𝐚𝐝𝐨 𝐞́
𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚𝐝𝐨 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐨𝐬 𝐞𝐬𝐩𝐢𝐧𝐡𝐨𝐬, 𝐞́ 𝐚
𝐩𝐫𝐞𝐟𝐢𝐠𝐮𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐚 𝐜𝐨𝐫𝐨𝐚 𝐝𝐞 𝐞𝐬𝐩𝐢𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐝𝐞
𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐒𝐞𝐧𝐡𝐨𝐫 𝐉𝐞𝐬𝐮𝐬 𝐂𝐫𝐢𝐬𝐭𝐨.
1. Depois disso, Deus provou Abraão,
e disse-lhe: “Abraão!” “Eis-me aqui”,
respondeu ele.
2. Deus disse: “Toma teu fi lho, teu
único fi lho a quem tanto amas, Isaac;
e vai à terra de Moriá, onde tu o
oferecerás em holocausto sobre um
dos montes que eu te indicar.”
3. No dia seguinte, pela manhã,
Abraão selou o seu jumento. Tomou
consigo dois servos e Isaac, seu fi
lho, e, tendo cortado a lenha para o
holocausto, partiu para o lugar que
Deus lhe tinha indicado.
4. Ao terceiro dia, levantando os
olhos, viu o lugar de longe.5. “Ficai
aqui com o jumento, disse ele aos
seus servos; eu e o menino vamos
até lá mais adiante para adorar, e
depois voltaremos a vós.”
6. Abraão tomou a lenha do
holocausto e a pôs aos ombros de
seu fi lho Isaac, levando ele mesmo
nas mãos o fogo e a faca. E,
enquanto os dois iam caminhando
juntos, 7. Isaac disse ao seu pai:
“Meu pai!” “Que há, meu fi lho?” Isaac
continuou: “Temos aqui o fogo e a
lenha, mas onde está a ovelha para o
holocausto?” 8. “Deus, respondeu-lhe
Abraão, providenciará ele mesmo
uma ovelha para o holocausto, meu fi
lho.” E ambos, juntos, continuaram o
seu caminho.
9. Quando chegaram ao lugar
indicado por Deus, Abraão edif i cou
um altar; colocou nele a lenha, e
amarrou Isaac, seu fi lho, e o pôs
sobre o altar em cima da lenha.
10. Depois, estendendo a mão,
tomou a faca para imolar o seu fi lho.
11. O anjo do Senhor, porém,
gritou-lhe do céu: “Abraão! Abraão!”
“Eis-me aqui!”
12. “Não estendas a tua mão contra o
menino, e não lhe faças nada. Agora
eu sei que temes a Deus, pois não
me recusaste teu próprio fi lho, teu fi
lho único.”
13. Abraão, levantando os olhos, viu
atrás dele um cordeiro preso pelos
chifres entre os espinhos; e,
tomando-o, ofereceu-o em
holocausto em lugar de seu filho.

-Salmo 109
𝐄𝐥𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐚́ 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐚̀ 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐏𝐚𝐢, 𝐬𝐨́
𝐩𝐨𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐫 𝐨 𝐅𝐢𝐥𝐡𝐨 𝐝𝐞 𝐃𝐞𝐮𝐬
1 salmo de Davi. Eis o oráculo do
senhor que se dirige ao meu senhor:
assenta-te à minha direita, até que ru
faça de teus inimigos o escabelo de
teus pés. O Senhor estenderá desde
Sião teu cetro poderoso: Dominarás ,
disse ele, até no meio de teus
inimigos.

𝐅𝐨𝐢 𝐠𝐞𝐫𝐚𝐝𝐨 𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐚 𝐚𝐮𝐫𝐨𝐫𝐚, 𝐢𝐬𝐭𝐨 𝐞́, 𝐞́ 𝐨


𝐅𝐢𝐥𝐡𝐨 𝐠𝐞𝐫𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐏𝐚𝐢 𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐬
𝐬𝐞́𝐜𝐮𝐥𝐨𝐬
3No dia do teu nascimento, já
possuías a realeza no esplendor da
santidade; semelhante ao orvalho, eu
te gerei antes da aurora

𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐌𝐞𝐥𝐪𝐮𝐢𝐬𝐞𝐝𝐞𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐨 𝐆𝐞̂𝐧𝐞𝐬𝐢𝐬, 𝐨


𝐌𝐞𝐬𝐬𝐢𝐚𝐬 𝐢𝐫𝐚́ 𝐮𝐬𝐚𝐫 𝐩𝐚̃𝐨 𝐞 𝐯𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐧𝐚 𝐍𝐨𝐯𝐚
𝐀𝐥𝐢𝐚𝐧𝐜̧𝐚, 𝐩𝐨𝐫 𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐞́ 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐨𝐫𝐝𝐞𝐦
𝐝𝐞𝐥𝐞
4 O Senhor jurou e não se
arrependerá: Tu és Sacerdote para
sempre, segundo a ordem de
Melquisedeque.

-Salmo 39
𝐍𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐭𝐫𝐚𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐭𝐢𝐫𝐚𝐫 𝐨𝐬 𝐩𝐞𝐜𝐚𝐝𝐨𝐬
𝐝𝐨 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐩𝐚𝐢𝐱𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐂𝐫𝐢𝐬𝐭𝐨
2 Ao mestre de canto. Esperei no
Senhor com toda confiança. Ele se
inclinou para mim, ouviu meus
brados.3 Tirou-me de uma fossa
mortal, de um charco de lodo;
assentou-me os pés numa rocha,
firmou os meus passos;

𝐎 𝐧𝐨𝐯𝐨 𝐜𝐚̂𝐧𝐭𝐢𝐜𝐨 𝐞́ 𝐚 𝐧𝐨𝐯𝐚 𝐚𝐥𝐢𝐚𝐧𝐜̧𝐚,


𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐯𝐞𝐫𝐚̃𝐨 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐚𝐥𝐢𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐩𝐨𝐢𝐬 𝐞𝐥𝐚
𝐝𝐮𝐫𝐚𝐫𝐚́ 𝐚𝐭𝐞́ 𝐨 𝐟𝐢𝐦 𝐝𝐨 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨. 𝐎 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐦
𝐝𝐞𝐯𝐞 𝐦𝐚𝐧𝐭𝐞𝐫-𝐬𝐞 𝐧𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐟𝐞́.
4 pôs-me nos lábios um novo cântico,
um hino à glória de Nosso Deus.
Muitos verão essas coisas e
prestarão homenagem a Deus, e
confiarão no Senhor. 5 Feliz o homem
que pôs sua esperança no Senhor, e
não segue os idólatras nem os
apóstatas.

𝐀𝐬 𝐫𝐢𝐪𝐮𝐞𝐳𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐬𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟𝐢́𝐜𝐢𝐨 𝐬𝐚̃𝐨


𝐢𝐧𝐮𝐦𝐞𝐫𝐚́𝐯𝐞𝐢𝐬.
6 Senhor, meu Deus, São
maravilhosas as vossas inumeráveis
obras e ninguém vos assemelha nos
desígnios para conosco. Eu queria
anunciá-los e divulgá-los , mas são
mais do que se pode contar.

𝐎𝐬 𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟𝐢́𝐜𝐢𝐨𝐬 𝐬𝐚̃𝐨 𝐧𝐚𝐝𝐚 𝐞𝐦


𝐜𝐨𝐦𝐩𝐚𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐚𝐨 𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟𝐢́𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐦𝐢𝐬𝐬𝐚, 𝐨
𝐒𝐚𝐥𝐯𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐝𝐢𝐳 "𝐞𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐮 𝐯𝐞𝐧𝐡𝐨. 𝐍𝐨 𝐫𝐨𝐥𝐨
𝐝𝐨 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚́ 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐦𝐢𝐦"
7 Não vos comprazeis em nenhum
sacrifício, em nenhuma oferenda,
mas me abristes os ouvidos: não
desejais holocausto nem vítima de
expiação. 8 Então eu disse: Eis que
eu venho. No rolodo livro está escrito
de mim: 9 fazer vossa vontade, meu
Deus, é o que me agrada, porque
vossa lei está no íntimo de meu
coração.

-Malaquias 1:11
𝐎 𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟𝐢́𝐜𝐢𝐨 𝐬𝐞𝐫𝐚́ 𝐞𝐭𝐞𝐫𝐧𝐨 ,𝐞 𝐬𝐞 𝐫𝐞𝐧𝐨𝐯𝐚𝐫𝐚́
𝐝𝐨 𝐧𝐚𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐚𝐨 𝐩𝐨𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐢𝐬𝐭𝐨 𝐞́, 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞
𝐡𝐚𝐯𝐞𝐫𝐚́ 𝐦𝐢𝐬𝐬𝐚𝐬.
11 por que , do nascente ao poente,
meu nome é grande entre as nações
e em todo lugar se oferecem ao meu
nome o incenso, sacrifícios e
oblações puras. Sim, grande é o meu
nome entre as nações - diz o Senhor
dos exércitos.

-Malaquias 3:1-4
𝐎 𝐚𝐧𝐣𝐨 𝐝𝐚 𝐚𝐥𝐢𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐒𝐞𝐧𝐡𝐨𝐫
𝐉𝐞𝐬𝐮𝐬 𝐂𝐫𝐢𝐬𝐭𝐨
1 vou mandar o meu mensageiro
para preparar o meu caminho. E
imediatamente virá ao seu templo o
Senhor dos exércitos. 2 quem estará
seguro no dia de sua vinda? Quem
poderá resistir quando ele aparecer?
Porque ele é como o fogo do
fundidor, como a lixívia dos
lavadeiros.

𝐏𝐮𝐫𝐢𝐟𝐢𝐜𝐚𝐫𝐚́ 𝐨 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐩𝐞𝐜𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐧𝐚


𝐬𝐮𝐚 𝐩𝐚𝐢𝐱𝐚̃𝐨. 𝐂𝐨𝐦 𝐚 𝐢𝐧𝐬𝐭𝐢𝐭𝐮𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐚
𝐦𝐢𝐬𝐬𝐚 𝐚 𝐨𝐛𝐥𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐬𝐞𝐫𝐚́ 𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝𝐚́𝐯𝐞𝐥
3 Sentar-se-á para fundir e purificar a
prata; purificará os filhos de Levi e os
refinará, como se refinam o ouro e a
prata; então eles serão para o Senhor
aqueles que apresentarão as ofertas
como convêm. 4 E a oblação de Judá
e de Jerusalém será agradável ao
Senhor, como nos dias antigos, como
nos anos de outrora.

-Jeremias 33:15-18
𝐍𝐚𝐬𝐜𝐞𝐫𝐚́ 𝐝𝐚 𝐥𝐢𝐧𝐡𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝐃𝐚𝐯𝐢, 𝐞́ 𝐨
𝐌𝐞𝐬𝐬𝐢𝐚𝐬, 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐟𝐚𝐥𝐭𝐚𝐫𝐚́ 𝐧 𝐬𝐮𝐜𝐞𝐬𝐬𝐚̃𝐨 𝐝𝐨
𝐭𝐫𝐨𝐧𝐨.
15 E nesses dias e nesses tempos
farei nascer de Davi um rebento justo
que exercerá o direito e a equidade
na terra. 16 Naqueles dias e naqueles
tempos viverá Jerusalém em
segurança e será chamada
Javé-nossa-justiça. 17 porque diz o
Srnhor: Não faltará jamais a Davi um
sucessor para ocupar o trono da casa
de Israel.

𝐎 𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟𝐢́𝐜𝐢𝐨 𝐬𝐞𝐫𝐚́ 𝐞𝐭𝐞𝐫𝐧𝐨, 𝐢𝐬𝐭𝐨 𝐞́, 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚


𝐟𝐚𝐥𝐭𝐚𝐫𝐚́ 𝐦𝐢𝐬𝐬𝐚𝐬.
18 E, diante de mim, não faltarão
jamais descendentes aos sacerdotes
e aos levitas para oferecer os
holocaustos, queimar as oferendase
celebrar o sacrifício cotidiano.

𝐀 𝐌𝐢𝐬𝐬𝐚 𝐞́ 𝐚 𝐏𝐚́𝐬𝐜𝐨𝐚 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐞


𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐭𝐢𝐯𝐚, 𝐧𝐚̃𝐨 𝐬𝐢𝐦𝐛𝐨́𝐥𝐢𝐜𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐚
𝐩𝐚́𝐬𝐜𝐨𝐚 𝐡𝐞𝐛𝐫𝐚𝐢𝐜𝐚. 𝐏𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟𝐢́𝐜𝐢𝐨 𝐩𝐚𝐬𝐜𝐚𝐥
𝐝𝐞 𝐂𝐫𝐢𝐬𝐭𝐨 𝐟𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐥𝐢𝐛𝐞𝐫𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐚𝐯𝐢𝐝𝐚̃𝐨
𝐞 𝐜𝐨𝐫𝐫𝐮𝐩𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐜𝐚𝐝𝐨. 𝐓𝐚𝐥 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐨
𝐜𝐨𝐫𝐝𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐝𝐨 𝐀𝐧𝐭𝐢𝐠𝐨 𝐓𝐞𝐬𝐭𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨, 𝐂𝐫𝐢𝐬𝐭𝐨
𝐭𝐨𝐦𝐨𝐮 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐬𝐢 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨𝐬 𝐩𝐞𝐜𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚
𝐪𝐮𝐞 𝐜𝐨𝐦 𝐬𝐮𝐚 𝐦𝐨𝐫𝐭𝐞 𝐧𝐚 𝐜𝐫𝐮𝐳 𝐧𝐨𝐬
𝐫𝐞𝐝𝐦𝐢𝐬𝐬𝐞 𝐝𝐞 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐚𝐬 𝐜𝐮𝐥𝐩𝐚𝐬. 𝐇𝐨𝐣𝐞 𝐞𝐦
𝐝𝐢𝐚 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐚𝐬 𝐥𝐞𝐦𝐛𝐫𝐚-𝐬𝐞 𝐚𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐝𝐨
𝐜𝐚𝐫𝐚́𝐭𝐞𝐫 𝐝𝐞 𝐜𝐞𝐢𝐚 𝐝𝐚 𝐌𝐢𝐬𝐬𝐚. 𝐅𝐚𝐥𝐚-𝐬𝐞
𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐝𝐚 𝐮𝐥𝐭𝐢𝐦𝐚 𝐜𝐞𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐉𝐞𝐬𝐮𝐬 𝐜𝐨𝐦
𝐬𝐞𝐮𝐬 𝐚𝐩𝐨́𝐬𝐭𝐨𝐥𝐨𝐬. 𝐃𝐞 𝐟𝐚𝐭𝐨, 𝐜𝐞𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦
𝐬𝐞𝐮𝐬 𝐚𝐩𝐨́𝐬𝐭𝐨𝐥𝐨𝐬 𝐨 𝐒𝐞𝐧𝐡𝐨𝐫 𝐢𝐧𝐭𝐢𝐭𝐮𝐢𝐮 𝐚
𝐌𝐢𝐬𝐬𝐚, 𝐨 𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟𝐢́𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐍𝐨𝐯𝐚 𝐞 𝐄𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚
𝐀𝐥𝐢𝐚𝐧𝐜̧𝐚. 𝐌𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞́𝐦 𝐥𝐞𝐦𝐛𝐫𝐚𝐫𝐦𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞
𝐧𝐚̃𝐨 𝐞𝐫𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐜𝐞𝐢𝐚 𝐨𝐫𝐝𝐢𝐧𝐚́𝐫𝐢𝐚, 𝐮𝐦𝐚
𝐫𝐞𝐟𝐞𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐜𝐨𝐦𝐮𝐦. 𝐄𝐫𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐜𝐞𝐢𝐚
𝐬𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝𝐚, 𝐮𝐦 𝐛𝐚𝐧𝐪𝐮𝐞𝐭𝐞 𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟𝐢𝐜𝐚𝐥, 𝐭𝐨𝐝𝐨
𝐫𝐞𝐠𝐢𝐝𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐜𝐞𝐫𝐢𝐦𝐨̂𝐧𝐢𝐚𝐬 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐢𝐬 𝐞 𝐚𝐭𝐨𝐬
𝐬𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐞 𝐝𝐞 𝐜𝐮𝐥𝐭𝐨. 𝐒𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐝𝐚
𝐜𝐚𝐫𝐧𝐞 𝐝𝐞 𝐂𝐫𝐢𝐬𝐭𝐨, 𝐞́ 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐫𝐦𝐨𝐬 𝐞𝐦
𝐜𝐨𝐦𝐮𝐧𝐡𝐚̃𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐨𝐟𝐞𝐫𝐞𝐧𝐝𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐟𝐨𝐢
𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟𝐢𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐧𝐨 𝐚𝐥𝐭𝐚𝐫. 𝐎 𝐚𝐬𝐩𝐞𝐜𝐭𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬
𝐢𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐚 𝐌𝐢𝐬𝐬𝐚 𝐞́ 𝐬𝐞𝐮 𝐚𝐬𝐩𝐞𝐜𝐭𝐨 𝐝𝐞
𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟𝐢́𝐜𝐢𝐨 𝐨𝐟𝐞𝐫𝐞𝐜𝐢𝐝𝐨 𝐚 𝐃𝐞𝐮𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐬𝐞𝐮
𝐥𝐨𝐮𝐯𝐨𝐫 𝐞 𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐠𝐫𝐚𝐜̧𝐚𝐬, 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐫𝐞𝐝𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨
𝐞 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐚𝐬 𝐧𝐞𝐜𝐞𝐬𝐬𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬( 𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐮𝐧𝐡𝐚̃𝐨
𝐞𝐮𝐜𝐚𝐫𝐢́𝐬𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐞́ 𝐚 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐪𝐮𝐚𝐥 𝐧𝐨𝐬
𝐮𝐧𝐢𝐦𝐨𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐧𝐬𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐚 𝐞𝐬𝐬𝐞
𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟𝐢́𝐜𝐢𝐨 𝐨𝐟𝐞𝐫𝐞𝐜𝐢𝐝𝐨).

O ofício do sacerdote consiste em


oferecer sacrifícios. Se a Epístola aos
Hebreus nos diz que Cristo continua
exercendo seu sacerdócio, é claro
que Ele o exerce especialmente por
meio da Santa Missa, o memorial que
perpetua seu sacrifício pascal,
fazendo-nos participantes de seus
frutos. Que possamos ao reconhecer
a beleza do que simbolizavam os
ritos do Antigo Testamento,
contemplar a Beleza imensurável dos
ritos e do Sacrifício que realiza as
antigas promessas e os antigos
símbolos com perfeição. Lembremos
sempre de que a Missa é um
sacrifício perfeito em que rendemos
a Deus a adoração, a ação de graças
e pela qual recebemos a redenção e
as graças que necessitamos. Assim,
lembremos de fazer do Sacrifício de
Cristo oferecido pelas mãos dos
sacerdotes da Igreja também o nosso
sacrifício, unindo nossas
necessidades, orações, louvores,
agradecimentos, intenções e obras
enfim , toda nossa vida e todo nosso
ser a oferenda de Cristo para que
nossa oferenda imperfeita seja
santificada pelos méritos do Cristo,
Cordeiro de Deus oferecido ao Pai na
unidade do Espírito Santo.

✦𝑵𝒐 𝑨𝒑𝒐𝒄𝒂𝒍𝒊𝒑𝒔𝒆

𝐎 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐝𝐨 𝐚𝐩𝐨𝐜𝐚𝐥𝐢𝐩𝐬𝐞 𝐞 𝐚 𝐥𝐢𝐭𝐮𝐫𝐠𝐢𝐚 𝐝𝐚


𝐒𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐌𝐢𝐬𝐬𝐚

O apocalipse é como que uma chave


de leitura para o entendimento da
Santa Missa e que por sua vez a
Santa Missa é a chave de leitura para
o entendimento do apocalipse ( livro
O Banquete do Cordeiro - Scott Hahn)

𝐏𝐞𝐥𝐚 𝐥𝐢𝐭𝐮𝐫𝐠𝐢𝐚 𝐝𝐚 𝐭𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐜𝐢𝐩𝐚𝐦𝐨𝐬,


𝐬𝐚𝐛𝐨𝐫𝐞𝐚𝐧𝐝𝐨-𝐚 𝐣𝐚́, 𝐧𝐚 𝐥𝐢𝐭𝐮𝐭𝐠𝐢𝐚 𝐜𝐞𝐥𝐞𝐬𝐭𝐞
𝐜𝐞𝐥𝐞𝐛𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐧𝐚 𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐬𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐝𝐞
𝐉𝐞𝐫𝐮𝐬𝐚𝐥𝐞́𝐦, 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐚 𝐪𝐮𝐚𝐥 , 𝐜𝐨𝐦𝐨
𝐩𝐞𝐫𝐞𝐠𝐫𝐢𝐧𝐨𝐬, 𝐧𝐨𝐬 𝐝𝐢𝐫𝐢𝐠𝐢𝐦𝐨𝐬 𝐞 𝐨𝐧𝐝𝐞
𝐂𝐫𝐢𝐬𝐭𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚́ 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐚̀ 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐃𝐞𝐮𝐬,
𝐦𝐢𝐧𝐢𝐬𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐨 𝐬𝐚𝐧𝐭𝐮𝐚́𝐫𝐢𝐨 𝐞 𝐝𝐨 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞𝐢𝐫𝐨
𝐭𝐚𝐛𝐞𝐫𝐧𝐚́𝐜𝐮𝐥𝐨; 𝐩𝐨𝐫 𝐦𝐞𝐢𝐨 𝐝𝐞𝐥𝐚 𝐜𝐚𝐧𝐭𝐞𝐦𝐨𝐬
𝐚𝐨 𝐒𝐞𝐧𝐡𝐨𝐫 𝐮𝐦 𝐡𝐢𝐧𝐨 𝐝𝐞 𝐠𝐥𝐨́𝐫𝐢𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝐭𝐨𝐝𝐚
𝐚 𝐦𝐢𝐥𝐢́𝐜𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐞𝐱𝐞́𝐫𝐜𝐢𝐭𝐨 𝐜𝐞𝐥𝐞𝐬𝐭𝐢𝐚𝐥,
𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐭𝐞𝐫 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐮𝐧𝐡𝐚̃𝐨 𝐜𝐨𝐦
𝐨𝐬 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐜𝐮𝐣𝐚 𝐦𝐞𝐦𝐨́𝐫𝐢𝐚 𝐯𝐞𝐧𝐞𝐫𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐞
𝐚𝐠𝐮𝐚𝐫𝐝𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐨 𝐬𝐚𝐥𝐯𝐚𝐝𝐨𝐫, 𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐒𝐞𝐧𝐡𝐨𝐫
𝐉𝐞𝐬𝐮𝐬 𝐂𝐫𝐢𝐬𝐭𝐨, 𝐚𝐭𝐞́ 𝐄𝐥𝐞 𝐚𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐞𝐫 𝐜𝐨𝐦𝐨
𝐧𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐞 𝐧𝐨́𝐬 𝐚𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐞𝐫𝐦𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐞𝐥𝐞
𝐧𝐚 𝐠𝐥𝐨́𝐫𝐢𝐚.( 𝐒𝐚𝐜𝐫𝐨𝐬𝐚𝐧𝐭𝐮𝐦 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐢𝐥𝐢𝐮𝐦).

O desejo de Deus no apocalipse é,


como o próprio nome do livro diz ,
revelar algo ao invés de esconder
algo enigmaticamente. A simples
ideia de que o apocalipse tenha
alguma relação com a Santa Missa
parece absurda para muitos Cristãos.

𝐀 𝐦𝐢𝐬𝐬𝐚 𝐧𝐚 𝐭𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐞́ 𝐚 𝐚𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐨


𝐁𝐚𝐧𝐪𝐮𝐞𝐭𝐞 𝐝𝐚𝐬 𝐧𝐮́𝐩𝐜𝐢𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐫𝐝𝐞𝐢𝐫𝐨.

A Missa na terra é a apresentação do


Banquete das núpcias do Cordeiro.
Como o Dr. Hahn aponta, a maioria
dos cristãos ou se esquiva do livro do
Apocalipse e seus misteriosos sinais
ou criam suas próprias pequenas
teorias peculiares sobre quem é
quem e onde tudo vai acabar.
A visão do Apocalipse como sendo a
celebração da nossa liturgia desde as
perspectivas celestiais é baseada
numa interpretação escatológica
muito antiga da Eucaristia dada pelos
Padre Orientais do Século II a VI. O
Padre Benedict recorda que Santo
Agostinho foi um dos Bispos a insistir
na permanência do Livro do
Apocalipse (bem como da Carta ao
Hebreus) no cânon das escrituras:
Foi Santo Agostinho que insistiu em
colocar o Apocalipse, bem como a
carta aos Hebreus, no Cânon do
Novo Testamento no Concílio dos
bispos africanos realizado no fi nal do
século IV. Podemos espiritualmente,
por Sua grande misericórdia, “tocar
por um instante a Fonte da Vida onde
Ele alimenta Israel para sempre.”
Mas, além desses momentos
especiais de contemplação, podemos
ver simbolicamente na celebração
diária da missa as realidades da
adoração celestial do Sumo
Sacerdote e Seu corpo místico.
São João Paulo II chamou a missa de
“céu na terra”, explicando que ‘ a
liturgia que celebramos na terra é
uma misteriosa participação na
liturgia celeste.” Contando sua
experiência de conversão, aquele que
era, então, um Pastor Presbiteriano,
descreveu assim suas impressões a
respeito da missa:
Voltei à missa no dia seguinte e no
outro dia e no outro. Cada vez que eu
voltava, eu ‘descobria” mais
passagens das Escrituras cumpridas
diante dos meus olhos. No entanto,
nenhum livro foi tão visível para mim,
naquela capela escura, quanto o Livro
da Revelação, o Apocalipse, que
descreve a adoração dos anjos e
santos do céu. Como no livro, vi,
nessa capela, sacerdotes
paramentados, um altar, uma
congregação cantando ” santo, santo,
santo ”. Eu vi a fumaça de incenso;
ouvi a invocação de anjos e santos,
eu mesmo cantei os “aleluias”, pois
fui atraído cada vez mais a este culto.
Eu continuei a sentar-me no último
banco com a minha Bíblia, e eu mal
sabia para onde olhar – para a ação
no Apocalipse ou a ação no altar.
Cada vez mais, elas pareciam ser a
mesma ação.
E continua:
Mergulhei com vigor renovado em
meu estudo do cristianismo antigo e
descobri que os primeiros bispos, os
Padres da Igreja, tinham feito a
mesma ” descoberta ” que eu estava
fazendo todas as manhãs. Eles
consideravam o livro do Apocalipse a
chave para a liturgia, e a liturgia a
chave do livro do Apocalipse. Algo
poderoso estava acontecendo
comigo como estudioso e crente. O
livro da Bíblia que eu tinha
encontrado mais desconcertante, o
Livro de Apocalipse, agora iluminava
as ideias que eram mais
fundamentais para a minha fé: a ideia
da aliança como elo sagrado da
família de Deus. Além disso, a ação
que eu tinha considerado a suprema
blasfêmia – a Missa – agora acabou
por ser o evento que selou a aliança
de Deus. ” Este é o cálice do meu
sangue, o sangue da nova e eterna
aliança.”
Ele recorda, também, que a palavra
parusia, já cunhada para aludir à
segunda vinda de Cristo, signif i ca,
antes de tudo, presença. O livro não é
somente profecia acerca de coisas
que hão de vir, mas revelação para o
hoje da Igreja. Fala da parusia do
Senhor na Igreja.
Hoje em dia, a maioria de nós
associamos parusia com a segunda
vinda de Jesus no fi m do mundo. E
isto é verdade sim; São João e Jesus
estavam falando do fi nal da história.
Penso, no entanto, que também — e
principalmente — estavam falando do
fi m de um mundo: a destruição do
Templo de Jerusalém, e com ela o fi
m do mundo da Antiga Aliança, com
seus sacrifícios e rituais, e suas
barreiras entre céu e terra. A parusia
(ou vinda) de Jesus seria mais que
um fi nal; seria um começo, uma nova
Jerusalém, uma Nova Aliança, um
céu e uma terra novos.
Tanto São João como Jesus se
referem não só a uma distante
parusia, ou retorno, mas à contínua
parusia de Jesus, que teve lugar na
primeira geração cristã, como
continua tendo lugar hoje. Não
deveríamos esquecer que o sentido
original da palavra grega parusia é
“presença” e a presença de Jesus é
real e permanente no Santíssimo
Sacramento da Eucaristia. Por isso,
quando João e Jesus disseram
“logo”, creio que diziam muito
literalmente. Pois a Igreja é o reino
que já começou sobre a terra, e é o
lugar da parusia em cada Missa.
“A liturgia é uma parusia antecipada,
a irrupção do “já” no “ainda não”»,
escreveu o cardeal Joseph Ratzinger.
São João, talvez o maior mestre no
método da tipologia bíblica, diz, no
primeiro capítulo do Apocalipse: “No
primeiro dia da semana, eu, João vi”.
Há, aqui, uma clara alusão ao
Domingo, o Dia do Senhor no qual
tradicionalmente se celebrava a
Eucaristia.
Muitos estudiosos (até mesmo
protestantes) conf i rmam o fato de
que existe, no Apocalipse, um rito,
uma liturgia acontecendo. As
descrições de São João batem
perfeitamente com o Templo
construído por Salomão (que por
volta daquele tempo já havia sido
destruído). João vê candelabros,
altar, sacerdotes paramentados, o
cordeiro, incenso, anjos, santos, a
virgem Maria como a Nova Arca da
Aliança e a mulher vestida de Sol; há
frases e respostas, momentos de
exultação e momentos de um
profundo silêncio.
Scott Hahn descreve:
Só quando comecei a participa da
missa que muitas partes deste “livro
quebra-cabeças” começaram de
repente a se encaixar. Não passou
muito, eu consegui ver o sentido do
altar da Revelação (Ap 8,3), seus
sacerdotes revestidos (Ap 4,4), velas
(Ap 1,12), incenso (Ap 5,8), o maná
(Ap 2,17), os cálices (Ap 16), o culto
dominical (Ap 1,10), a importância
dada à Santíssima Virgem Maria (Ap
12,1-6), O “Santo, Santo, Santo “(Ap
4,8), o Glória (Ap 15,3-4), o sinal da
Cruz (Ap 14,1), o Aleluia (Ap 19,
1.3.6), as leituras da Escritura (Ap
2-3) e o “Cordeiro de Deus” (muitas e
muitas vezes). Tudo isso não são
interrupções da narrativa ou detalhes
acidentais, são a substância do
Apocalipse.
O Dr. Hahn nos faz perceber o que,
para um judeu daquele tempo, seria
nítido e revelador: João vê o Templo!
O templo é o lugar do sacrifício, do
sacerdócio, da liturgia, da celebração
da aliança. Vejamos o que o Doutor
diz a respeito:
No Templo, como no céu de João, o
menorah (sete candelabros de ouro,
Ap 1,12) e o altar do incenso (8,3-5)
estavam diante do Santo dos Santos.
Quatro querubins esculpidos
adornavam as paredes no Templo,
como as quatro criaturas viventes
que serviam diante do trono no Céu
joanino. Os vinte e quatro anciãos de
Apocalipse 4,4 (em grego presbyteroi,
de onde provem o termo
“presbíteros”) copiam as vinte e
quatro divisões sacerdotais que of i
ciavam o Templo ao longo do ano. O
“oceano transparente como um
cristal” (Ap 4,6) era a grande piscina
de bronze do Templo, com
capacidade de 50.000 litros de água.
No centro do Templo apocalíptico, tal
como no Templo de Salomão, estava
a Arca da Aliança (Ap 11,19).
O Apocalipse era uma revelação do
Templo – mas, para os judeus
devotos e os convertidos ao
cristianismo, ele também revelava
muito mais. Pois o Templo e suas
ornamentações apontavam às
realidades mais elevadas. Como
Moisés (veja Ex 25,9), o rei Davi tinha
recebido o plano do Templo do
próprio Deus:
“Tudo isso segundo o que o Senhor
tinha escrito com sua própria mão
para tornar compreensível todo o
trabalho cujo modelo ele dava” (1Cr
28,19). O Templo deveria ser
construído imitando a corte celeste:
“Mandaste-me construir um templo
no vosso santo e um altar na cidade
onde fi xaste a tua tenda: cópia da
tenda santa que preparaste desde a
origem”. (Sb 9,8) De acordo com as
antigas tradições judaicas, a
adoração no Templo de Jerusalém
imitava a adoração dos anjos no céu.
O sacerdócio levítico, a liturgia da
aliança, os sacrifícios eram um
espelho dos modelos celestes.
Scott escreve:
O livro do Apocalipse apontava ainda
para algo diferente, algo maior.
Enquanto Israel orava imitando os
anjos, a Igreja do Apocalipse adorava
junto com os anjos (19,10). Enquanto
somente os sacerdotes eram
permitidos no lugar sagrado do
Templo de Jerusalém, o Apocalipse
mostra uma nação sacerdotal (5,10;
20,6) vivendo sempre na presença de
Deus. Daí em diante não haveria já
um arquétipo celeste e uma imitação
terrena. O Apocalipse agora revelava
um único culto compartilhado por
homens e anjos!
Olhe de novo e descubra que o fio de
ouro da liturgia é o que sustenta as
pérolas apocalípticas da visão de São
João:
Culto dominical Ap 1,10 Sumo
Sacerdote Ap 1,13 Altar Ap 8,3-4;
11,1; 14,18 Sacerdotes (presbyteroi)
Ap 4,4; 11,15; 14,3; 19,4 Ornamentos
Ap 1,13; 4,4; 6,11; 7,9; 15,6; 19,13-14
Célibes consagrados Ap 14,4
Candelabros, ou menorah Ap
1,12; 2,5 Penitência Ap 2 e 3
Incenso Ap 5,8; 8,3-5 Livro ou
pergaminho Ap 5,1 Hóstia
Eucarística Ap 2,17 Cálices Ap
15,7; cap. 16; 21,9 O sinal da cruz (o
tau) Ap 7,3; 14,1; 22,4 O Glória
Ap 15,3-4 O Aleluia Ap 19, 1.3.4.6
Elevemos o coração Ap 11,12
“Santo, Santo, Santo” Ap 4,8 O
Amém Ap 19,4; 22,21 O “Cordeiro
de Deus” Ap 5,6 e ao longo de todo o
livro O lugar proeminente da Virgem
Maria Ap 12,1-6; 13-17 Intercessão de
anjos e santos Ap 5,8; 6,9-10; 8,3-4
Devoção a São Miguel Ap 12,7
Canto de antífonas Ap 4,8-11; 5,9-14;
7,10-12; 18,1-8 Leitura da Sagrada
Escritura Ap 2-3; 5; 8,2-11
Sacerdócio dos fi éis Ap 1,6; 20,6
Catolicidade ou universalidade Ap
7,9 Silêncio meditativo Ap
8,1 O banquete nupcial do Cordeiro
Ap 19,9; 17 Em conjunto, estes
elementos constituem muito do
Apocalipse… e a maior parte da
Missa. Outros elementos litúrgicos
do Apocalipse podem passar
facilmente inadvertidos aos leitores
de hoje. Por exemplo, pouca gente
sabe que as trombetas e as arpas
eram os instrumentos of i ciais da
música litúrgica nos tempos de João,
como o são hoje os órgãos no
Ocidente. E ao longo da visão de
João, os anjos e Jesus bendizem
usando fórmulas litúrgicas
estabelecidas: “bendito o que…”. Se
você voltar a ler o Apocalipse de cima
a baixo, se dará conta também de
que todas as grandes intervenções
históricas de Deus — pragas, guerras,
etc.— seguem ao pé da letra ações
litúrgicas: hinos, doxologias, libações,
incensários.

𝐎 𝐀𝐩𝐨𝐜𝐚𝐥𝐢𝐩𝐬𝐞 𝐞́ 𝐚 𝐥𝐢𝐠𝐮𝐫𝐠𝐢𝐚 𝐄𝐮𝐜𝐚𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐜𝐚


𝐝𝐞𝐬𝐝𝐞 𝐚 𝐩𝐞𝐫𝐬𝐩𝐞𝐜𝐭𝐢𝐯𝐚 𝐜𝐞𝐥𝐞𝐬𝐭𝐢𝐚𝐥, 𝐞 𝐃𝐞𝐮𝐬
𝐪𝐮𝐢𝐬 𝐧𝐨𝐬 𝐝𝐚𝐫 𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐨 𝐩𝐞𝐫𝐬𝐩𝐞𝐜𝐭𝐢𝐯𝐚 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨
𝐢𝐧𝐬𝐩𝐢𝐫𝐨𝐮 𝐨 𝐡𝐚𝐠𝐢𝐨𝐠𝐫𝐚𝐟𝐨." 𝐎 𝐂𝐨𝐫𝐝𝐞𝐢𝐫𝐨
𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐚́ 𝐢𝐦𝐨𝐥𝐚𝐝𝐨, 𝐦𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐚́ 𝐝𝐞 𝐩𝐞́ 𝐞
𝐯𝐢𝐯𝐞 𝐩𝐞𝐥𝐨𝐬 𝐬𝐞́𝐜𝐮𝐥𝐨𝐬 𝐝𝐨𝐬 𝐬𝐞́𝐜𝐮𝐥𝐨𝐬 𝐞́ 𝐨
𝐂𝐫𝐢𝐬𝐭𝐨 , 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐜̧𝐚 𝐫𝐞𝐚𝐥 𝐞𝐦 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨𝐬
𝐚𝐥𝐭𝐚𝐫𝐞𝐬. 𝐀𝐥𝐞𝐥𝐮𝐢𝐚!

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