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1703255427008reforma Tributaria Por Elas Ebook
1703255427008reforma Tributaria Por Elas Ebook
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Apresentação
É com grande satisfação que apresentamos o e-book derivado da
série de artigos de opinião "A Reforma Tributária por Elas", previamente
publicada pelo JOTA. Reunindo renomadas tributaristas do Brasil, esta
obra analisa os impactos do texto da Reforma Tributária analisado tanto
pelo Senado quanto pela Câmara dos Deputados.
Luiza Leite
Coordenadora da obra
Autoras
Aglaia Moreira
2
Ana Claudia Borges
de Oliveira
3
Ana Cristina Assunção
Sócia do escritório Brigagão, Duque Estrada Advogados. Graduada em
Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pós-graduada
em Direito Tributário pela Faculdade de Direito Milton Campos.
Especialista em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral.
Mestrado em Direito, Núcleo de Direito Constitucional e Processual
Tributário da PUC-SP. Diretora do Instituto Mineiro de Direito Tributário
(IMDT). Certificação internacional da Nova SBE Executive Education
School of Business and Economics no curso Women’s Leadership Program.
Ângela Mariño
Auditora fiscal da Receita Federal, graduada em Administração de
Empresas pela PUC-Rio e em Matemática - modalidade Informática pela
UERJ, com MBA em Tributos pela PUC-Rio.
4
Camila Abrunhosa Tapias
Sócia do escritório Utumi Advogados. Advogada com atuação na área
tributária desde 2001, com ampla experiência em contencioso tributário
federal, estadual e municipal, tanto na esfera administrativa, quanto
judicial, tendo sido por vários anos sócia de um dos maiores escritórios full
service. Mestranda em Direito Tributário (FGV-SP). Pós-Graduação em
Direito Tributário (PUC-SP). Graduada em Direito (SBC). Reconhecida
entre as advogadas de maior destaque na área tributária pelas
publicações Legal 500, Expert Guides LMG Rising Stars, LatinLawyer 250.
Fernanda Teodoro
Advogada sócia do escritório Teodoro Arantes Advogados. Fundadora
do AgroTributo. Mestre pela PUC-SP, especialista pelo IBET-SP. Juíza do TIT-
SP (2018-2021) e do CMT-SP (2019-2020). Autora do livro “ITR, incidência,
isenção e deveres instrumentais”. Membro do GETA, conselheira e
embaixadora nacional no agronegócio do Mulheres no Tributário.
5
Francine F. Gasparetto
Sócia-fundadora do escritório FFG Advocacia. Graduada em Direito pela
Universidade da Região de Joinville-Univille. Especialista em Direito
Tributário e Direito Processual Civil pelo Centro de Excelência em Direito
de Chapecó-Unoesc. Especialista em Gestão de tributos e Planejamento
Tributário pela FGV. Atua desde 2011 com ênfase no Direito Tributário. Co-
fundadora do projeto Mulheres no Tributário.
6
Helena Trentini
Advogada especializada em Direito Tributário. Doutora em Direito, na
área de concentração Direito Econômico, Financeiro e Tributário, pela
Faculdade de Direito da USP. Concluiu estágio na OCDE, no Centro de
Política Fiscal, em Paris. Foi bolsista do Programa Ernst Mach Grant para
pesquisar na Vienna University of Economics and Business e do programa
The Ryoichi Sasakawa Young Leaders Fellowship Fund (Sylff). Bacharel em
Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana
Mackenzie e especialista em Direito Tributário pelo Insper.
7
Lina Santin
Advogada, sócia de Eurico Santi Advogados, Coordenadora Executiva
do Nucleo de Estudos Fiscais (NEF/FGV), Diretora do MDA, Membra da
Comissão de Direito Tributário do IASP, Membra Consultora da Comissão
Especial de Direito Tributário do CF/OAB e Relatora da Sexta Turma
Disciplinar do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da OAB/SP.
Luiza Leite
Advogada tributarista. Mestranda pela USP. Pós-graduada pela UERJ.
Pós-graduanda pelo IBET. Pesquisadora em tributação de novas
tecnologias pela USP. Professora de cursos de pós-graduação.
8
Mary Elbe Queiroz
Advogada. Pós-Doutora (Universidade de Lisboa), Doutora (PUC/SP) e
Mestre (UFPE) em Direito Tributário. Especialização em Direito Tributário
(Argentina e Espanha). Membro Imortal da ANE. Presidente do Conselho
Jurídico do IBREI. Presidente do IPET e do IJB. Professora de Cursos de pós-
graduação. Autora de livros e palestrante no Brasil e exterior.
Mariana Barbosa
Advogada tributarista, graduada pela Faculdade de Direito de Vitória-
FDV, pós graduada em direito tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos
Tributários – IBET, membro da comissão especial de direito tributário da
OAB nacional, membro da comissão de direito tributário da OAB/ES VV e
conselheira no Mulheres no Tributário.
9
Micaela Dutra
Advogada da Petrobras. Doutora e pós-doutoranda em Direito na UERJ.
Professora.
Nereida Horta
Advogada e professora de Direito Tributário em vários cursos de extensão.
Ex-conselheira do Carf. MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC-SP.
Mestranda do Instituto Brasileiro de Direito Tributário (IBDT).
10
Susy Gomes Hoffmann
Doutora em Direito pela PUC-SP. Advogada.
Tassya Nunes
Graduada em Direito pela Faculdade Milton Campos. Especialista em
Direito Tributário pela PUC-Minas, em Finanças e Controladoria pela
UFMG e em Direito do Agronegócio, com ênfase em Direito Tributário,
pelo CEDIN. Embaixadora em Minas Gerais do projeto Mulheres no
Tributário.
11
Sumário
Reforma Tributária e a 14
ameaça que não contaram
Luiza Leite, Mary Elbe Queiroz, Carolina Brasil
A Reforma Tributária 30
e o museu de grandes novidades
Aglaia Moreira, Ana Claudia Borges,
Luiza Leite, Mariana Barbosa
12
O Contencioso da Reforma Tributária 55
Hadassah Santana, Ana Cristiana Assunção, Micaela Dutra
A Reforma Tributária 70
e o Compliance Cooperativo
Andréa Duek, Ângela Mariño
13
Reforma Tributária e a
ameaça que não contaram
Luiza Leite
Carolina Brasil
14
Isso acaba ocasionando uma cumulatividade dos
tributos, além de muitos erros na escrituração fiscal,
inclusive, estudos publicados pelo Instituto Brasileiro de
Planejamento e Tributação (IBPT), demonstram que
95% das empresas cometem erros em sua escrituração
fiscal.
15
a) O adquirente possa efetuar o recolhimento do
imposto incidente nas suas aquisições de bens ou
serviços; ou
19
PEC 45 - Pacto Federativo
e o Conselho Federativo
O desafio não é adoção
do modelo IVA
Lina Santin
Francine F. Gasparetto
20
economia distribuindo-se a competência de cada um
deles a um nível diferente da Federação: indústria (IPI) da
União, comércio (ICMS) dos Estados/DF e serviços (ISS) dos
Municípios/DF.
21
Ainda que a repartição de competências seja
elemento relevante do nosso federalismo, ela não deve ser
considerada insuscetível de alterações. Nosso sistema
pressupõe o equilíbrio de receitas tributárias, conceito que
não necessariamente implica a manutenção das
competências impositivas da forma como eleita pelo
constituinte originário, não havendo qualquer impeditivo -
seja no texto constitucional ou na Jurisprudência do STF -
para que sejam feitas as modificações pretendidas pela
PEC 45.
25
Não é demais lembrar que um dos fundamentos
ressoados em prol da Reforma Tributária - e mais
aguardados pelos contribuintes e aplicadores do direito -
é a simplificação das regras sobre a tributação do
consumo, especialmente pela unificação dos atuais
tributos e harmonização da normatização, interpretação
e procedimentos a eles atinentes.
28
Vivemos, na atual conjuntura, um cenário de disputas
políticas e de guerras fiscais e quando se trata de
mudanças como é o caso do novel sistema tributário
advindo com a PEC 45/2019, precisamos ter “boa-fé” e
buscar soluções para projetar os desafios em prol da
simplicidade da segurança jurídica.
29
A Reforma Tributária
e o museu de grandes
novidades
Aglaia Moreira
Ana Claudia Borges
Luiza Leite
Mariana Barbosa
31
intervenção de domínio econômico não incidem sobre as
receitas de exportação.
32
Tal dispositivo, refere-se às conhecidas
contribuições destinadas a Fundos estaduais, que oneram
produtos minerais e agropecuários. Como, por exemplo, o
recente Fundeinfra – criado pela Lei nº 21.671/2022, no
estado de Goiás, o FET – criado pela Lei nº 3.617/2019, no
Tocantins, e o Fethab – instituído em Mato Grosso pela Lei
nº 7.263/2000.
33
Aliomar Baleeiro, antes mesmo da Constituição de
1988, já advertia quanto à importância das garantias
estabelecidas a favor dos contribuintes, como meio de
frear o poder de tributar do Estado, posto que a redução
dos direitos e garantias dos contribuintes desaguaria no
aumento da arrecadação compulsória de recursos.1
Assim, com vistas à neutralidade no fluxo internacional de
bens e serviços, a ideia que deveria ser reforçada era a de
que a “desoneração integral das exportações se realiza
não apenas pela desoneração da operação de
exportação, mas pressupõe desoneração de toda a
incidência tributária nas diferentes etapas da cadeira
produtiva exportadora”2. O texto introduzido pela
contribuição da cartola3 é certamente o racional oposto
a esta ideia.
1
BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. Atualizada por Misabel Abreu Machado Derzi. 12. ed.
Rio de Janeiro: Forense, 2013, p. 46.
2
BEVILACQUA, Lucas. Desoneração da tributação indireta na cadeia produtiva exportadora. 2017. 292f.
Tese (Doutorado em Direito Econômico, Financeiro e Tributário) – Faculdade de Direito, Universidade de
São Paulo, São Paulo, 2017.
3
RENAUL, FELIPE. A PEC 45 e o chapéu de mágico. JOTA, São Paulo, 2023. Disponível em:
https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/a-pec-45-e-o-chapeu-de-magico-20102023. Acesso em:
07/11/2023.
34
sobre a economia, seja gerando novas distorções, seja
como instrumento para as finalidades estatais”4.
4
SCHOUERI, Luís Eduardo. Direito Tributário. 11. ed. São Paulo: SaraivaJur, 2022, p. 43.
5
BRASIL. Relatório à PEC 45/2019. Disponível em: https://legis.senado.leg.br/sdleg-
getter/documento?dm=9488605&ts=1698870139044&rendition=stored-leg-signed-
pdf&disposition=inline&_gl=1*4jn0wp*_ga*NjYzOTUzNTM4LjE2OTQ0NTYyOTg.*_ga_CW3ZH25XMK*MT
Y5ODk4NDMwMC41LjEuMTY5ODk4NTEyMy4wLjAuMA. Acesso em: 07/11//2023.
35
Adicionalmente, a distinção entre o recolhimento ao
fundo e o pagamento da nova contribuição é destacada,
uma vez que o primeiro é voluntário e corresponde a uma
contrapartida onerosa relacionada a tratamentos
favorecidos aos contribuintes de ICMS, enquanto o
segundo é compulsório e resulta em um aumento da
carga tributária dos bens em questão. Assim, o relatório
questiona a viabilidade da contribuição como substituta
natural para o recolhimento em fundos estaduais de
infraestrutura e habitação.
36
Em deliberação no Plenário, o texto referente ao
artigo 19 foi revisado para uma abordagem mais restrita6.
Agora, estabelece-se que os Estados que, até 30 de abril
de 2023, possuíam fundos destinados a investimentos em
infraestrutura e habitação, financiados por contribuições
sobre produtos primários e semielaborados, têm a
prerrogativa de instituir contribuições semelhantes.
6
BRASIL. Emendas a PEC 45/2019. Disponível em:
https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/158930.
37
origem, e incidência na exportação não comporta a ideia
de simplificação do sistema tributário. Já dizia Cazuza: “Eu
vejo o futuro repetir o passado. Eu vejo um museu de
grandes novidades.”
38
Reforma Tributária
e o Setor De Serviços:
Muitos desafios à vista
39
Contudo, os desafios que a Reforma pode trazer para
o setor de serviços não podem ser subestimados, eis que
pode representar um aumento substancial de carga
tributária para o setor que contribui com uma fatia
significativa do Produto Interno Bruto (PIB) do País, e é um
grande gerador de empregos.
41
carga tributária, porém ele ainda continua sendo
significativo.
42
O aumento de carga tributária ainda implicará o
aumento de preços dos serviços para os consumidores
pessoas físicas, bem como para entidades que não se
aproveitem dos créditos tributários do IVA Dual, como são
os casos de fundos de investimento, fundos de pensão e
entidades sem fins lucrativos.
45
A reforma tributária é vista como necessária para
garantir a sustentabilidade fiscal do país e promover um
ambiente de negócios mais favorável, porém, seus
impactos sobre o setor de serviços no Brasil são complexos
e variados. É imperativo, assim, que sejam encontrados
mecanismos que mitiguem os impactos negativos sobre o
setor de serviços, uma vez que este é um motor essencial
para o crescimento econômico e a geração de emprego
no Brasil.
46
A Competência Administrativa
para a Interpretação da
Legislação do IBS e da CBS –
Análise Inicial a partir do texto
aprovado pelo Senado Federal
Breve introdução
48
da arrecadação entre Estados, Distrito Federal e
Municípios; e (iii) decidir o contencioso administrativo.
49
O Comitê Gestor é uma entidade com representação
de forma paritária dos Estados, Distrito Federal e Municípios
na sua instância máxima de deliberação, sendo que o
quórum de aprovação das deliberações foi estabelecido
no § 4º, do art. 156-B, do texto da PEC 45/2019, publicado
em 14/11/2023.7
7
Disponível em: https://legis.senado.leg.br/sdleg-
getter/documento?dm=9505299&ts=1700000382445&disposition=inline&_gl=1*11szcd0*_ga*MTc0Nj
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50
pacificar o entendimento dos órgãos administrativos sobre
a aplicação da legislação tributária.
51
tributantes, competência essa que é exercida na forma
legislativa e executiva (fiscalização e cobrança dos
tributos).
52
conforme consta no parágrafo 8º. do artigo 156-B, o que
nos parece uma decorrência lógica do próprio sistema.
53
Conclusões
54
O Contencioso
da Reforma Tributária
Hadassah Santana
Micaela Dutra
55
direitos fundamentais do contribuinte, que muitas vezes diz
respeito apenas ao cumprimento da legalidade. Nesse
cenário, a reforma tributária surge como um farol de
esperança para muitos, mas também acende um alerta
para possíveis tempestades no horizonte.
56
conforme revelado pelo Insper, o que equivalia à época
a R$ 5.4 bilhões.
57
questionado: CBS será na justiça federal e IBS na justiça
estadual.
58
(STJ) a competência originária para processar e julgar
conflitos entre os entes federativos ou entre esses e o
Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços,
especificamente nos casos concernentes aos tributos
delineados nos artigos 156-A e 195, V.
59
Carrazza8, a segurança jurídica exige que os contribuintes
tenham condições de antecipar objetivamente seus
direitos e deveres tributários. Mas surge a nova questão:
como serão formados e observados os precedentes na
nova sistemática após a reforma tributária?
8
CARRAZZA, Roque Antônio. Curso de direito constitucional tributário. 30ª ed., São Paulo: Malheiros,
2015, p. 357 e 419.
60
veículo pelos Autores Nina Pencak e Victor Pinheiro, de
que a interpretação dos precedentes é complexa e exige
a análise do contexto fático, processual e argumentativo9.
9
PENCAK, NINA e PINHEIRO, VICTOR MARCEL. Jota. A Recomendação 134/22 do CNJ e o sistema
brasileiro de precedentes. Publicado em 15/11/2022. Disponível em:< https://www.jota.info/opiniao-e-
analise/artigos/.> Acesso em 10/01/2023.
61
Reflexões sobre os Impactos
da Reforma Tributária na
Atividade do Produtor Rural
Pessoa Física
Fernanda Teodoro
Nereida Horta
Tassya Nunes
62
que compõem a parcela significativa da tributação rural
do produtor pessoa física, ainda é incipiente e deverá ser
acompanhada, com atenção, no decorrer dos próximos
anos.
63
estão previstos nos Convênios ICMS 52/1991 e 100/1997,
que reduz a base de cálculo para saídas interestaduais de
insumos agropecuários, tais como sementes, herbicidas e
adubo, dentre outros; havendo, ainda, as hipóteses de
isenções nas saídas internas de leite cru, pasteurizado ou
reidratado ou saídas de gado, coelho e aves para abate,
previstas no RICMS/SP. Bem como, o direito ao crédito de
ICMS, por meio do sistema E-CREDRURAL, além das
hipóteses de diferimento do imposto, indispensáveis para
as transações e a logística da produção rural.
65
O produtor rural pessoa física que obtiver receita
anual inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil
reais), atualizada anualmente pelo IPCA, poderá optar por
ser contribuinte da CBS e do IBS. Caso não opte por ser
contribuinte, o adquirente de seus bens e seus serviços
terão direito a um crédito presumido.
68
A Reforma Tributária e o
Compliance Cooperativo
Andréa Duek
Ângela Mariño
70
por este trabalho é a vertente comunista). A ideia geral é
a de que ao Estado incumbe uma função fiscalizadora,
controladora das relações particulares. Isto ocorreu para
que se evitasse a grande diferença social e econômica
estabelecida pelo modelo Liberal.
71
em ambiente conflagrado, bem como em substancial
contencioso, especialmente no tocante à administração
tributária federal.
10
La administración tributária de Singapur - IRAS tiene entre sus pilares del Marco Estratégico de
Cumplimiento “mantener un sistema tributario simple que facilite el cumplimiento para el contribuyente
y reduzca la posibilidad de que pueda burlar al sistema” (OCDE, 2013A, p. 30).
11
Portaria RFB nº 28, de 15 de abril de 2021.
74
A construção deste suporte, em alinhamento ao
futuro Comitê Gestor, já seria uma forma de a sociedade
perceber a mudança de postura do Estado,
principalmente, para evitar lides desnecessárias e trazer
maior confiança a todos os interessados. E melhor, sem
sacrifícios, tal como a passagem bíblica ora citada. Que o
futuro seja de muito trabalho e com frutos colhidos pelo
caminho, pois é isso que a sociedade espera do Estado e
a recíproca é crucial para a melhoria destas relações.
Aguardemos confiantes por mais ações incentivadoras
precursoras em que a comunicação e participação sejam
os grandes pilares.
75
2023