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em Contabilidade Pública
Câmara dos Deputados
15/11/2023
Descrição Horário
1ª parte:
Até 30 min.
Questões chave.
2ª parte:
Até completar os 60 min.
Possíveis temas.
INTRODUÇÃO
Por que comprar ?
1ª Parte
05 TCE-MG 2018
Um ministério fará uma descentralização de créditos orçamentários, por meio da sua unidade
orçamentária, para uma de suas unidades administrativas. Além disso, esse ministério deverá
autorizar a liberação de recursos financeiros para uma entidade da administração indireta a
ele vinculada. Nessa situação, o ministério deverá realizar, respectivamente,
A uma provisão e um sub-repasse.
B um destaque e uma cota.
C uma dotação e uma cota.
D um destaque e um repasse.
E uma provisão e um repasse.
MPC PA
05Analista Ministerial 2019
Em 1.º/11/20X8, as instalações de determinado ente público federal desabaram parcialmente, afetando salas e
equipamentos essenciais. O ordenador de despesas, diante da situação emergencial e para evitar prejuízos com a parada de
setores essenciais para o funcionamento do referido ente, alugou, por dois meses, salas comerciais e transferiu para elas, em
10/11/20X8, parte das atividades do órgão. Havia um suprimento de fundos para atender a despesas de pequeno vulto
desse ente, no valor total de R$ 15.000, ainda não utilizado, concedido em 10/10/20X8, mediante cartão de pagamento do
governo federal, com prazo de utilização até 31/12/20X8.
Diante da impossibilidade de se aguardar o processamento normal da execução orçamentária, o ordenador de despesas
decidiu pagar as despesas associadas ao evento com o suprimento de fundos que está aberto.
Tendo como referência o texto 2A6-I, de acordo com as normas legais, é possível o pagamento
a) do aluguel das salas até 31/12/20X8, desde que o valor mensal total não ultrapasse R$ 7.500 e a prestação de contas seja
apresentada até 15/1/20X9.
b) de apenas um mês de aluguel, desde que o valor não ultrapasse R$ 3.300 e a prestação de contas seja realizada em até 30
dias da aplicação dos recursos.
c) de despesas do serviço de mudança para a nova localidade, desde que o valor total não ultrapasse R$ 1.760 e a
prestação de contas seja apresentada até 15/1/20X9.
d) do aluguel das salas até 9/1/20X9, desde que o valor mensal total não ultrapasse R$ 1.760 e a prestação de contas seja
apresentada em até 30 dias da aplicação dos recursos.
e) da aquisição de novos equipamentos para substituição daqueles danificados, desde que o valor por comprovante da
despesa não ultrapasse R$ 3.300 e a prestação de contas seja apresentada até 15/1/20X9.
05 TCE-PB 2018
Assinale a opção que apresenta um exemplo de evento contábil gerador de uma variação patrimonial
quantitativa aumentativa que deve ser evidenciada na demonstração das variações patrimoniais das entidades
do setor público.
A obtenção de desconto em operação de natureza financeira
B gasto com ação de assistência social voltada à redução dos níveis de pobreza
C incorporação de imóvel adquirido de terceiros
D transferência de recursos a instituições privadas sem fins lucrativos
E obtenção de empréstimo ou financiamento de longo prazo
05 DPE-RJ 2019
Entram no custo:
-Frete e manuseio: R$ 20.000.
-Honorários profissionais: R$ 10.000 (partiu-se da premissa que foram relacionados à instalação)
-Instalação e montagem: R$ 9.000.
-Preparação do local: R$ 12.000
-Teste para verificar se o ativo está funcionando corretamente: R$ 7.500
Gabarito: A
05 CGU 2022
Em 05/01/X1, uma escola pública comprou computadores para serem utilizados por seus professores em suas aulas por R$
120.000 a prazo. As parcelas, de R$ 40.000, devem ser pagas em 05/02/X1, 05/03/ X1 e 05/04/X1. Os computadores à vista
custariam R$ 100.000. O valor é material para a entidade e os termos desse financiamento excedem o prazo normal de crédito.
O registro contábil da compra dos computadores em 05/01/X1, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao
Setor Público, é o seguinte:
(A)
D-computadores R$ 100.000
C-contas a pagar R$ 100.000
(B)
D-computadores R$ 120.000
C-contas a pagar R$ 120.000
(C)
D-computadores R$ 100.000
D-despesa financeira R$ 20.000
C-contas a pagar R$ 120.000
(D)
D-computadores R$ 100.000
D-encargos financeiros a apropriar R$ 20.000
C-contas a pagar R$ 120.000
(E)
D-computadores R$ 120.000
C-encargos financeiros R$ 20.000
C-contas a pagar R$ 100.000
05 CGU 2022
05 TCE-MG 2018
Um hospital público adquiriu um equipamento para radiologia e diagnóstico por imagem. Os dados relativos à compra são os
seguintes:
- data de aquisição: 31/12/20X4;
- valor de compra: R$ 920.000;
- vida útil estimada: 10 anos;
- valor residual previsto ao fim de 10 anos: R$ 20.000.
Ao final do exercício de 20X7, após contabilização da depreciação, a entidade realizou teste de recuperabilidade em razão
de evidências de que o desempenho do serviço do ativo poderá ser pior que o esperado. Identificou-se que o valor justo do
equipamento hospitalar, deduzido de custos para comercialização, era R$ 610.000, e que o valor de uso era R$ 600.000.
Considerando essas informações, o gestor contábil deverá contabilizar uma perda por recuperabilidade no valor
de
A R$ 30.000.
B R$ 24.000.
C R$ 20.000.
D R$ 14.000.
E R$ 34.000.
Anulada
920-20 = 900. 90 por ano. 270 ao final do ano 3. VLC = 650.000. Valor Recuperável = 610.000.
Impairment de 40.000
05 TCE-MG 2018
A fim de proceder à correta elaboração de relatórios financeiros, o gestor de uma entidade pública solicitou ao
departamento jurídico informações sobre a existência de eventos resultantes de obrigações presentes
decorrentes de eventos passados em que as probabilidades de saída de recurso tivessem sido classificadas como
prováveis e remotas. Em resposta, o gestor recebeu a seguinte tabela.
Fórmula Indicadores
Receita Executada – Despesa Resultado Orçamentário.
Executada Se > 0→ Superávit ; Se < 0 Déficit
Receita Prevista Atualizada – Se > 0 → insuficiência de arrecadação; Se< 0 → excesso
Receita Executada de arrecadação;
Se = 0 → equilíbrio
Despesa Fixada Atualizada – Se >0 → economia de despesa; Se < 0 →excesso de
Despesa Executada gastos; Se = 0 → equilíbrio
Indicadores do Balanço Orçamentário: Desempenho Fiscal
Fórmula Produto
Receita de capital – Se < 0 → capitalização
Despesas de capital Se > 0 → descapitalização
Operação de crédito – Se > 0 → descumpriu a “regra de ouro”
Despesas de capital Se < ou = 0 → cumpriu a “regra de ouro”
Operação de crédito – Amortização da Se > 0 → aumento do endividamento
dívida Se < 0 → diminuição do endividamento
Receitas primárias – Resultado Primário
Despesas primárias Se>0 →Superávit; Se < 0 → Déficit
Casos de Desequilíbrio (Previsão Atualizada da Receita é inferior a
Dotação Atualizada da Despesa) no Balanço Orçamentário
Abertura de créditos extraordinários sem indicação de fonte e sem ser possível deduzir do excesso de
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arrecadação.
Indicadores do Balanço Financeiro
Indicador Fórmula
Disponibilidades para o exercício seguinte – disponibilidades exercício
Resultado Financeiro do Exercício anterior
Ingressos - Dispêndios
Valores efetivamente pagos no (Dispêndios orçamentários + dispêndios extraorçamentários) –
exercício (valores inscritos em restos a pagar e em serviço da dívida a pagar)
Valores que realmente ingressaram no (Ingressos) – (valores inscritos em restos a pagar e em serviço da
exercício dívida a pagar)
Valor do aumento ou da diminuição do Valores que entraram –
saldo da conta restos a pagar Valores que saíram
Indicadores do Balanço Patrimonial
Fórmula Produto
Ativo Financeiro – Passivo Financeiro Se > 0→ Superávit Financeiro;
Se < 0 →Déficit Financeiro
Ativo real – Passivo real Se > 0→ Ativo Real líquido;
(Saldo Patrimonial) Se < 0 → Passivo Real a descoberto
Saldo Patrimonial de (Ano X +1) – Saldo Resultado Patrimonial (DVP)
Patrimonial de (Ano X)
Ativo Real Líquido de (Ano X +1) – Ativo Resultado Patrimonial (DVP)
Real Líquido de (Ano X)
Indicador da DVP
Fórmula Indicador
Variações Quantitativas Aumentativas –
Resultado Patrimonial
Variações Quantitativas Diminutivas
Forma de Apresentação das VPD na DVP
Os valores restituíveis podem ou não estar abrangidos pela DFC. Este autor formulou consulta via E-SIC à
STN, processo 16853.002750/2019-33, e obteve a seguinte resposta em 10/05/2019: Em consonância com o
disposto no MCASP, a entidade deve divulgar a política que adota na determinação da composição do caixa e
equivalentes de caixa, incluindo a forma de tratamento dos depósitos restituíveis e valores vinculados. Assim, a
entidade poderá incluir os valores referentes aos depósitos e cauções na composição de caixa e equivalentes de
caixa na DFC e informar tal fato em notas explicativas, uma vez que esses recursos não estão disponíveis para
uso do ente ou poderá não incluir os valores referentes aos depósitos e cauções na DFC e informar tal fato em
notas explicativas uma vez que os valores apresentados na DFC estarão diferentes do apresentados no Balanço
Patrimonial. Salienta-se que tal tema, definição se depósitos restituíveis e cauções devem integrar o conceito de
Caixa e Equivalentes de Caixa, será tratado de forma a padronizar o procedimento para a próxima edição do
MCASP a ser publicado em 2021.
2ª Parte: Temas
1. Indicadores das DCASP.
2. Composição do Ativo.
3. Provisões e Passivos Contingentes.
4. Classificação da Receita.
5. Classificações da Despesa.
Estoques: Composição do Custo dos Estoques
Devem ser incorporados Devem ser desconsiderados ou excluídos e por
conseguinte reconhecidos como despesas do
período
-Custos de aquisição: incluem o preço de compra, os impostos de -Descontos comerciais, abatimentos e outros
importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem itens semelhantes.
como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente -Tributos recuperáveis.
atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. -Valor anormal de desperdício de materiais, mão-
-Custos de transformação: incluem os custos diretamente relacionados de-obra ou outros insumos de produção.
com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode -Gastos com armazenamento, a menos que
ser o caso da mão de obra direta. Também incluem a alocação sejam necessários ao processo produtivo entre uma
sistemática de custos indiretos de produção, fixos, (inclui e outra fase de produção.
depreciação) e variáveis, que sejam incorridos para transformar os -Despesas administrativas que não contribuem
materiais em produtos acabados. para trazer o estoque ao seu local e condição atuais.
-Outros custos que não de aquisição nem de transformação: -Despesas de comercialização, incluindo a venda
devem ser incluídos nos custos dos estoques somente na medida em e a entrega dos bens e serviços aos clientes.
que sejam incorridos para colocar os estoques no seu local e na sua
condição atuais.
-Em determinados casos: encargos financeiros de empréstimos.
[1] Os custos indiretos de produção fixos são aqueles que permanecem relativamente constantes independentemente do volume de produção, tais como a depreciação e
a manutenção de edifícios e instalações fabris, máquinas, equipamentos e ativos de direito de uso utilizados no processo de produção e o custo de gestão
e de administração da fábrica.
[2] A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produção. O nível real de produção pode ser
usado se aproximar-se da capacidade normal. Como consequência, o valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida não pode ser aumentado por causa de
um baixo volume de produção ou ociosidade.
[3] Os custos indiretos de produção variáveis são aqueles que variam diretamente, ou quase diretamente, com o volume de produção, tais como materiais indiretos e certos
[1]Por exemplo:
(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições operacionais pretendidas pela
administração não é utilizado ou está sendo operado a uma capacidade inferior à sua capacidade total;
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do ativo é estabelecida; e
(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade.
Imobilizado: Custos em aquisição separada
Excelente prova!!!