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CÓDIGO DE ÉTICA

AOS DRAGÕES DE MINAS MOTO CLUBE.

Art 1° – O DRAGÕES DE MINAS MOTO CLUBE deve procurar ser uma entidade associativa
constituída juridicamente, desprovida de fins lucrativos, de facções partidárias ou religiosas e ter, ao
mínimo, por objeto social os seguintes princípios:

a) Promover a confraternização dos seus associados e seus familiares.


b) Realizar ou patrocinar reuniões sociais e esportivas, seminários, fóruns e outras formas de
educação/instrução ou expressão de cultura e a integração dos motociclistas com o meio social
como um todo.
c) Desempenhar atividades de caráter beneficente e de assistência social.
d) Ainda, sempre que possível, promover e divulgar o motociclismo como esporte sadio, bem como
suas normas de segurança.

DOS ASSOCIADOS

Art 2° – O quadro social deve ser constituído por pessoas físicas que tenham sido previamente
aprovadas pela Diretoria, nas seguintes categorias (sugestão):

I – associados fundadores;
II – associados master´s
III – associados irmãos
IV – associados convidados ou juniores
V – associados contribuintes (todos)

1° – Serão Fundadores, exclusivamente os que participam do ato de fundação do Moto Clube e


subscreveram o Estatuto Social
2° – Serão Master´s os associados que foram batizados e detêm o direito de se utilizar do patch
inteiro, após 6(seis|) meses de experiência e aprovação dos integrantes do MC, através de decisão
em ata passada pela Diretoria.
3° – Serão irmãos todos os integrantes com afinidades com o grupo e/ou
pertencentes a MOTO CLUBES irmãos, nos termos de um regulamento
específico.
4º – Serão convidados ou juniores, aqueles por indicação e apadrinhamento de um associado
fundador ou master passarem a conviver com o grupo, em período de experiência de 6 (seis) meses
com direito ao uso de meio patch e sem direito a voto;
5º – Serão contribuintes as pessoas físicas ou representantes legais de
empresas que promovam patrocínio e/ou contribuam de alguma forma com o destino do MC além
de todos os sócios participantes.
Art 3° – Serão requisitos para admissão de quaisquer associados, exceto as garupas e os
contribuintes:

I – ser apresentado por um associado;


II – aceitar e submeter-se ao Estatuto Social do MC e demais normas,
declarando assim, identificar-se com o objeto social da Entidade;
III – ser motociclista;
IV – possuir habilitação para tal;
V – passar declaração que desobriga o MC de quaisquer responsabilidades
por seus atos.

DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES

Art 4° – Serão direito dos associados fundadores e master´s:

I – votar e ser votado;


II – participar assiduamente das assembléias, reuniões e demais atos ou
eventos;
III – participar e comprometer-se assídua e efetivamente com as atividades desenvolvidas pelo MC;
IV – indicar nomes para compor o quadro social;
V – convocar os Órgãos Sociais mediante requerimento à Diretoria subscrito pelo menos por três
associados;
VI – examinar a qualquer tempo e sem prévio aviso, os livros, balancetes,
balanços, contas, documentos, bem como solicitar informações de natureza econômico-financeira e
patrimonial;
VII – renunciar a mandatos ou cargos;
VIII – apresentar-se com suas(seus) acompanhantes ou companheiras(os)ou convidadas(os);
IX – desligar-se da Associação.

Parágrafo único – Às(os) acompanhantes, aos irmãos, aos convidados ou


juniores, aos contribuintes aplica-se o disposto neste Estatuto, exceto
quanto:

I – representar o MC em atos públicos ou oferecer manifestação à imprensa em nome do mesmo;


II – votar e ser votada(o);
III – integrar, compor, ser indicada(o) ou nomeada(o) para ocupar
quaisquer funções ou cargos.

Art 5° – Serão obrigações dos associados:

I – cumprir e fazer cumprir fielmente o Estatuto Social, os Regulamentos e


os Regimentos internos, bem como as deliberações dos Órgãos Sociais;
II – concorrer para o maior prestígio do MOTO CLUBE, zelando pela ordem,
disciplina, pilotando sempre em acordo com as normas de segurança e de direção defensiva, bom
senso e espírito esportivo em todas e quaisquer atividades desenvolvidas ou em que a Associação
se faça presente ou esteja representada;
III – zelar pela preservação do patrimônio moral e material, pelos bons costumes, entre associados
ou não, eximindo-se de quaisquer práticas quepossa denegrir a imagem e o bom nome do MC, seus
associados,
acompanhantes, convidados e colaboradores;
IV – utilizar sempre quando de moto ou em evento as cores, camiseta e colete com as marcas do
MC, desempenhando, ainda, fielmente as funções para a qual tenha sido ou indicado;
V – responsabilizar-se por atos, atitudes, comportamento ou danos praticados por si, suas(seus)
acompanhantes ou convidadas(os), desonerando sempre o MC;
VI – eventualmente, contribuir financeiramente para com a Entidade, na
forma e proporção deliberada pela Assembléia Geral.

Art 6° – Extingue-se a condição de associado:

I – por solicitação espontânea do próprio;


II – por aplicação da penalidade de exclusão, na forma do Estatuto Social;
III – por morte. Parágrafo único – Na hipótese do inciso II caberá recurso
com efeito suspensivo à primeira assembléia geral que ocorrer após o
fato.

DAS PENALIDADES

Art 7º – Serão aplicáveis as seguintes penalidades:

I – advertência disciplinar, por:

a) desrespeito ou desacato para com qualquer um dos integrantes do MC;


b) promover ou participar de quaisquer atos que atentam contra a ordem legal e com os interesses
do MC, ou não utilizar com galhardia as cores e indicativos do MC.

II – suspensão, por:

a) reincidência da penalidade prevista no inciso anterior.


b) inobservância de quaisquer um dos dispositivos previstos nos atos
normativos do MC.

III – eliminação, por:

a) promover ou participar, direta ou indiretamente, de atos atentatórios à


dignidade social, do motociclismo ou da vida em irmandade.
b) incapacidade civil não suprida.
c) quaisquer outros motivos devidamente fundamentados e por requerimento formulado por
quaisquer associados, se aprovado por dois terços dos votos presentes em Assembleia Geral.
1° – As penalidades poderão aplicadas por quaisquer dos Órgãos Sociais, vedada a cumulatividade
entre eles e executadas mediante ofício pela
Diretoria.

2° – Na hipótese do inciso II, o Órgão Social que aplicar a penalidade deverá fixar o prazo da
punição.

Art. 8º – O presente Código poderá sempre ser acrescido ou modificado a


critério de comissão formada por indicação e voto da totalidade dos sócios-fundadores e master’s.

DO RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL ENTRE MOTO CLUBES/ENTIDADES

Art. 9º – O DRAGÕES DE MINAS MOTO CLUBE deve, sempre que possível, participar das entidades
associativas regionais, estaduais e nacionais, lutando por um motociclismo sério, responsável e
fraterno.

Art. 10 – A interação/integração entre Moto Clubes deve ser um ideal a ser perseguido por todos,
pois assim serão estabelecidos fóruns de discussão e ajuda para a mais variada gama de problemas
hoje enfrentados, notadamente a coincidência de eventos, campanhas assistenciais, dificuldades da
rede rodoviária, cobrança de pedágios e etc.

Art. 11 – Todos os Moto Clubes devem orientar os grupos de motociclistas a primeiro, organizarem-
se como Moto Grupos e ao depois como Moto Clubes.

Art. 12 – Sempre que possível, veicular as regras históricas do Moto Clube e fazer valer o respeito
que eles merecem da sociedade e demais
motociclistas.

DAS FESTAS E EVENTOS

Art. 13.- Em suas reuniões festivas ou eventos, o Moto Clube deverá, ao mínimo, buscar atender os
seguintes princípios.

13.1.- O local de realização da festa, deve ter acesso e locais destinados ao estacionamento das
motocicletas pavimentadas; á exceção dos eventos realizados em praias.

13.2.- O organizador não permitirá a realização de zerinhos, estouros, wheeling, aceleração


desnecessária de motocicletas ou qualquer outro tipo de demonstração de habilidade com
motocicletas, realizadas por amadores ou profissionais, em locais que não sejam destinados
exclusivamente para tais atividades, e desde que seja mantida ambulância para socorro imediato,
em caso de acidente.
13.3.- O organizador do evento, não cobrará pelo ingresso de motociclistas com suas respectivas
garupas ou de sua moto, ou, ainda, pelo estacionamento desta, desde que o primeiro seja
pertencente a qualquer motoclube e esteja portando o respectivo brasão, afixado em colete.

13.4.- O organizador tomará todas as providências necessárias á manutenção de banheiros,


destinados aos homens e às mulheres, separados, sem cobrança por sua utilização, mantendo-os
ininterruptamente limpos e higienizados durante o evento e dotados de chuveiros quentes.

13.5.- O organizador manterá área reservada exclusivamente a camping, para motociclistas, sem
cobrança, impedindo o trânsito de motocicletas, exceto o local, no período compreendido entre
00:00h e 09:00h.

13. 6.- O organizador tomará as medidas necessárias, a não permitir a cobrança de preços abusivos,
assim considerados aqueles que superarem a média geral dos preços praticados por bares e
restaurantes fora do evento.

13.7.- O organizador tomará as providências necessárias, para que, na Praça de Alimentação do


encontro, seja servido café da manhã, para os que acamparem.

13.8.- O organizador providenciará a manutenção de uma ambulância, com materiais necessários


ao tratamento de pequenos ferimentos.

13. 9.- É aconselhável, porém não obrigatório, que o Moto Clube organizador do evento, tome
providências para firmar convênios junto aos
hotéis da cidade, com a finalidade de obter redução de preços.

Das regras para a sua viagem de moto em comboio

14. Documentos e veículos, cada piloto deve estar devidamente habilitado e com os documentos da
motocicleta absolutamente em dia. Além disso, a moto (e ai independente da viagem ser em comboio ou
não) deve estar em bom estado e com todas as funções básicas - farol, piscas, luz de freio, buzina - em
funcionamento.

15. Ponto de encontro, local de fácil acesso para todos e com alguma estrutura - loja de conveniência e
banheiros, principalmente. Marque um horário de encontro com partida para cerca de 40 minutos depois. Os
participantes vão chegar, bater um papo e tomar um café, e isso sempre demanda algum tempo.
Importante: todos devem calibrar pneus no ponto de partida - e também abastecer, para que todos contem
quilometragem similar ao longo do rolé.

16. Antes da partida, o "líder" (aquele que puxará o comboio) deve falar sobre o trajeto: distâncias
total e parciais, situação da estrada e pontos de parada para abastecimento e almoço, entre outros
aspectos. Isso permite que todos se programem mentalmente e tranquiliza os menos experientes.
Deve, também, estabelecer a posição de cada moto no "trem" e combinar os gestos que sinalizam
situações na estrada, como buracos na pista, quebra-molas e piso escorregadio.
17. Posições no comboio o ideal é não misturar motocicletas com perfis extremamente diferentes -
principalmente motos muito potentes com modelos de baixa cilindrada. Se o "trem" andar muito
devagar, a superbike será desconfortável. Se andar muito rápido, as pequenas vão "gritar". Evite
que alguém seja sacrificado nesse aspecto. Se for impossível e a mistura acontecer, vale o seguinte:
em viagem de moto em comboio, as pequenas vão na frente.
Também é importante levar em conta a experiência dos participantes: quem tem menos tempo de
estrada não pode ficar para trás, mesmo que isso implique ritmo mais lento. Triciclos sempre
deverão ir no fim da fila, assim como carros de apoio. A última moto do "trem" (o popular
"ferrolho") deve ser pilotada por alguém experiente, com motomédia ou grande, e, pelo menos,
razoavelmente potente, para que feche a fila com segurança e possa se deslocar com rapidez em
casos de emergência - por exemplo, se precisar ir lá na frente avisar alguma coisa ao líder.
17. Quantidade de motocicletas evitar que outros veículos entrem no meio do comboio, e em filas
muitas grandes isso é bem mais difícil. Então, divida o trem para facilitar essas ultrapassagens e
deixar os apressadinhos irem embora. Nas estradas largas, de pista dupla e mão única, um trem
grande sofre menos: basta ficar na pista da direita e só ir para a esquerda quando todos puderem
ultrapassar um caminhão lento, por exemplo.

18. Ao longo do trajeto da viagem de moto em comboio

O posicionamento das motos ao longo do passeio vai variar de acordo com a estrada. Em trechos de
pista dupla e mão única, é mais fácil o tradicional - e melhor - posicionamento em fila alternada ou
formação cruzada, quando as motos ocupam as duas faixas de rodagem de uma única pista. O líder
deve ir na faixa de rodagem esquerda, de onde poderá ver com longo alcance tanto para a frente
quanto para trás.

Nas estradas ou trechos de pista simples e mão dupla onde a fila alternada não for possível, adota-
se a fila indiana tradicional. Nesse caso, a distância entre cada moto deve dobrar. Naturalmente os
trechos percorridos serão determinantes para o posicionamento das motos ao longo da viagem.

19. O que deve ser evitado

Alguns comportamentos devem ser evitados para manter o nível de segurança de todos. Os
motociclistas do "trem" devem evitar mudar de posição, encostar um no outro para falar o que não
for extremamente necessário, ir para o acostamento sem sinalizar e, principalmente, exibições e
peripécias.

20. O que levar 0 básico do básico é sempre levar capa de chuva, mesmo que a previsão seja do
mais ensolarado dos dias. Quem gosta de ser precavido também pode levar algumas ferramentas,
peças sobressalentes e objetos que quebram muitos galhos, como um safa-onça para aquele cabo
que parte, umas abraçadeiras de nylon para prender algo que quebre e fique pendurado e silver
tape - que serve para quase tudo.
Com relação à bagagem, dependerá da duração do passeio e do destino (praia, rio ou cachoeira?
Leve roupa de banho!). Mas valem os avisos básicos: volumes mais pesados ficam embaixo dos mais
leves; tudo deve ficar bem preso por redinhas ou extensores (ou dentro de baús e alforges) e jamais
rode com qualquer coisa "pendurada", seja mangas de casaco, tranças postiças de capacete, lenços
ou echarpes, que podem se enrolar nas rodas da moto ou agravar ferimentos em caso de quedas. E,
obviamente, viaje equipado: luvas, jaqueta, capacete e calça jeans ou de cordura ou de couro e
calçado fechado - no mínimo um bom tênis.
21. Moto em comboio na área urbana

Algumas vezes o trajeto dos passeios inclui trechos urbanos, onde há cruzamentos e semáforos.
Nesses trechos é importante que todos andem bem juntos, eventualmente até lado a lado (o que
reduz o tamanho do trem à metade), para evitar que alguns fiquem para trás. Isso é quase
inevitável, mas vale sempre tentar. Nas cidades desconhecidas, atenção a bueiros, buracos, radares
e quebra-molas.

22. A comunicação por gestos, existem alguns gestos que são quase universais na comunicação
entre os motociclistas. Normalmente o primeiro a fazê-los é o líder do "trem", para sinalizar algo
que está à frente - buraco, pista escorregadia, parada iminente, quebra-molas, animais na pista.
Como quem vai mais lá atrás poderá não ver sua sinalização, é importante que seu gesto seja
repetido por quem vem logo atrás, e assim sucessivamente. Desta forma, todos estarão informados.

Legenda: Alguns exemplos de sinalização: conversão ou buracos à frente


Os principais gestos para a viagem de moto em comboio são:
 Braço para o lado com a mão subindo e descendo: redução de velocidade.
 Braço para o lado com a mão apontando para o chão: buraco à frente.
 Braço para o lado com a mão fazendo movimento que simula uma "onda": quebra-molas à
frente.
 Braço para o lado com a mão fazendo movimentos circulares: pista escorregadia à frente.
 Perna esticada para lado momentaneamente: também aviso de buraco ou quebra-molas, na
impossibilidade de tira a mão do guidão.
 Braço para o lado com a mão abrindo e fechando: alguém esqueceu o pisca ligado...
 Braço para cima com a mão fazendo "V" com dois dedos: "trem" em fila alternada.
 Braço para cima com a mão fazendo sinal com um dedo para cima: trem em fila indiana simples.
 Braço para cima, mas levemente dobrado para a esquerda ou para a direita: saída da pista
adiante, para conversão ou entrada em posto de combustível, por exemplo.
 Braço esticado para o lado com dois dedos esticados estilo “paz e amor”: é o tradicional
cumprimento entre dois motociclistas quando se cruzam em direções opostas na estrada. Não é
obrigatório, mas pratique: afinal, gentileza gera gentileza!

Belo Horizonte 14 de agosto de 2021


___________________________________PRESIDENTE

___________________________________ 1° VICE-PRESIDENTE

___________________________________ 2° VICE-PRESIDENTE

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