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ESTATUTO DA

ASSOCIAÇÃO DE MOTOCICLISTAS
MOTOQUISTAS SEM PARADA CONFRARIA
Capítulo 1
Do MOTOQUISTAS SEM PARADA CONFRARIA e seus Objetivos

Art. 1º. Pelo presente estatuto social, fica criada a sociedade civil, denominada MOTOQUISTAS
SEM PARADA CONFRARIA (M.S.P.C.), sem fins econômicos, cuja duração é indeterminada.
§1º. O MOTOQUISTAS SEM PARADA CONFRARIA reger-se-á pelo presente estatuto,
Regimento Interno e pelas Resoluções emanadas das Assembleias Gerais das Filiais.
§ 2º. O MOTOQUISTAS SEM PARADA CONFRARIA terá sua Filial Original na Rua
Dolovico Pissaia, 841, Parque da Fonte, no município de São José dos Pinhais, Estado do Paraná,
CEP: 83050-080, podendo redefinir o local da Filial Original a qualquer tempo e fundar Filiais em
outros Municípios e Estados da Federação, bem como outros países, mediante aprovação destes
locais por Assembleia Geral, as quais se regerão por Regimento Disciplinar Interno (RDI).
§ 3º. A fundação e o funcionamento de Filiais será definida em Resolução própria.
§ 4º. Os recursos para manutenção do MOTOQUISTAS SEM PARADA CONFRARIA
originar-se-ão dos rateios de custos, mensalidades, doações, repasses e subvenções de qualquer
natureza, receitas patrimoniais e eventuais, entre outros, desde que devidamente aprovados em
Assembleia Geral.

Art. 2º. Constituem os objetivos da Confraria:


I – Realizar e promover passeios, encontros, gincanas, reuniões e eventos que estimulem o
uso da motocicleta e a divulgação do motociclismo;
II – Estimular e orientar quanto ao uso correto da motocicleta;
III – Promover o intercâmbio com outras entidades afins e o convívio entre seus associados;
IV – Zelar pela defesa dos direitos dos associados;
V – Promover e estimular a prática de atividades que se identifiquem com o motociclismo;
VI – Manter constante divulgação de suas atividades como medida de comunicação de seus
associados e informação de seus objetivos e finalidades;
VII – Estabelecer convênios e parcerias benéficas aos Associados.

Capítulo 2º
Do Escudo da Confraria.

Art. 3º Os símbolos oficiais da Confraria são:


I – Brasão;
II – Bandeira com o Brasão.
§ 1º. O Brasão oficial é formado por uma peça, sendo composta de um círculo traspassado
por duas flechas, ao seu entorno as letras N, S, L, O, representando os pontos cardeais, no interior
do círculo uma imagem formando uma paisagem, contendo ao fundo uma cadeia de montanhas, um
lago, pinheiros a direita e à esquerda do lago, a frente uma barraca, fogueira e motocicleta, em cima
a palavra MOTOQUISTAS, e abaixo os dizeres SEM PARADA.
§ 2º. As cores do brasão oficial são verde e branco: O verde que predomina simboliza tanto
equilíbrio quanto sorte, vigor, renovação, fertilidade e perseverança. Essa cor tem relação forte com
a natureza e os seus elementos ; o branco simboliza paz, verdade, clareza, exatidão e honestidade.
§ 3º. O brasão oficial deve ser usado como identificação da CONFRARIA.
§ 4º. Será permitida a criação e utilização de brasões alternativos, sejam estes para
divulgação em camisetas, adesivos, impressos ou meios eletrônicos, dentre outros, sendo vedada
sua substituição.
§ 5º. Modificações no Brasão e marcas vinculadas, a partir da aprovação do presente
estatuto, somente poderão ocorrer com aprovação de 2/3 (dois terços) da Assembleia Geral.

Capítulo 3º
Dos Associados do MOTOQUISTAS SEM PARADA CONFRARIA.
Art. 4º. São considerados associados do MOTOQUISTAS SEM PARADA CONFRARIA:
I – Membros Fundadores: Os que integram ou integraram a Confraria, como membros
efetivos, quando no momento da solenidade do levantamento da bandeira do Moto Grupo;
II – Membros Efetivos: Os que se filiaram ao Confraria após o período de fundação, bem
como os Fundadores da Confraria;
III – Familiares: Os cônjuges/companheiros, ou filhos dos membros efetivos e/ou
fundadores que participem das atividades do Confraria. Estes não detém o direito de uso do escudo;
IV – Veteranos: membros efetivos que, tendo mais de quinze anos de atuação junto a
Confraria, com distinção e reconhecimento, sendo dispensados de obrigações financeiras.

Parágrafo Único. A concessão de títulos de Veteranos, será permitida quando da aceitação


unânime dos membros efetivos votantes da CONFRARIA em assembleia geral de cada Filial. Os
Veteranos levam tal denominação no local destinado a vírgula frontal.

Capítulo 4º
Da Admissão e Desligamento de Membros da Confraria.

Art. 5º. A proposta de admissão como membro efetivo será objeto de aprovação da assembleia
geral, devendo este apresentar interesse e ser indicado por um membro efetivo, o qual passará a ser
seu Padrinho, devendo sua aprovação ser unânime por parte da assembleia geral da Filial onde o
mesmo fora apresentado, em todas as suas etapas.
§ 1º. Após a aprovação da proposta da indicação, o candidato a membro passará por um
estágio probatório de, no mínimo, quinze meses. Sendo o período de avaliação dividido da seguinte
forma:
I - Inicialmente o indicado passará por um período de avaliação de, no mínimo, três meses,
onde não fará uso de símbolos da Confraria;
II – Após este período, o indicado passará a próspero recebendo os patchs frontais para
identificação da Confraria, nas costas do colete não terá nenhum path, ficando assim por, no
mínimo, doze meses;
III - Decorridos os prazos mencionados acima, e cumprido os requisitos elencados no caput,
o candidato a membro efetivo será avaliado em sua conduta e comportamento pela assembleia
geral, devendo sua aprovação ser unânime por parte desta. Em sendo aprovado, receberá o Brasão
da Confraria em seu colete (peça única nas costas), passando a membro efetivo e escudo fechado.
§ 2º. Em caso de não aprovação, o candidato optará por permanescer por tempo
indeternimado como Próspero, ou deixar o Moto Grupo e devolver todos os materiais da Confraria,
que sejam de uso exclusivo de membros efetivos.
§ 3º. Os períodos acima mencionados podem variar para mais ou para menos, dependendo
da avaliação e aprovação unânime da Assembleia Geral de cada Filial.
§ 4º. Mesmo sendo o candidato motoclubista experiente, não poderá ingressar com patente
maior que Prospero, mesmo que requerido por seu padrinho e aprovado de forma unânime pela
Assembleia Geral de cada Filial.
§ 5º. O Padrinho do candidato a Próspero será responsável por suas ações perante a
Confraria, podendo sobre este recair punições aplicadas ao candidato, dentro das devidas
proporções, julgada pela Assembleia Geral, nos moldes do Capítulo 6º do presente estatuto.

Art. 6º. São condições para admissão e permanência na Confraria como membros efetivos:
I – Possuir motocicleta, preferencialmente, com documentos em dia e em perfeitas
condições de uso e segurança, sem responsabilidade direta da Confraria;
II – Responsabilizar-se individualmente pela obtenção de habilitação para condução de
motocicletas;
III – Ser indicado por um membro fundador ou efetivo;
IV – Ter capacidade para exercer direitos e assumir obrigações;
V – Gozar de bom conceito e ter boa conduta;
VI – Não ter sido expulso, de quaisquer outras associações de motociclistas ou organização
congênere, por ato desabonador.

Art. 7º. Poderá ser desligado do quadro social do Moto Grupo aquele membro que cometer alguma
penalidade, conforme Artigo 12, que pela gravidade ou reincidência, fique decidido em assembleia
o desligamento.
§ 1º. O desligamento de membro será decidido em Assembleia Geral de sua Filial, ordinária
ou extraordinária.
§ 2º. No prazo mínimo de 72 (setenta e duas) horas antes da votação, o membro será
notificado por escrito, constando desta a data e hora da assembleia, além dos motivos da votação de
desligamento, devidamente fundamentados no presente estatuto, podendo, caso assim deseje,
apresentar defesa escrita ou oral em assembleia geral, respeitando-se os princípios da ampla defesa
e do contraditório.
§ 3º. Nos casos de aplicação de penalidades de advertência escrita, suspensão, rebaixamento
e desligamento, será utilizado o mesmo procedimento delineado no presente artigo.

Art. 8º. O associado que pretender se desligar do Moto Clube deverá formalizar sua intenção de
maneira expressa ao Presidente da Filial.
§ 1º. De posse do pedido de desligamento o Presidente da Filial mandará efetuar o
levantamento dos débitos eventualmente pendentes e comunicará à assembleia geral, quanto ao
desligamento do associado, cobrando-se as eventuais pendências.
§ 2º. O associado, que tenha aprovado, pessoalmente, em assembleia geral, quaisquer
obrigações, responderá por elas, proporcionalmente, e com os demais membros, aprovadores dos
gastos, até seu integral cumprimento, mesmo que tenha sido desligado da Associação.
§ 3º. Em caso de desligamento a pedido, poderá ocorrer o retorno do membro desligado, por
uma única vez, desde que seja requerido por seu padrinho e haja aceitação unânime por parte da
assembleia geral da Filial, sendo este admitido como próspero.

Art. 9º. O membro efetivo desligado não poderá fundar ou mesmo ingressar ou em outro Moto
Clube, Moto Grupo ou organização congênere, por um período de 6 (seis) meses, contados da data
de oficialização do desligamento, em respeito às tradições do motociclismo.
§1º. Em caso de desligamento, o membro efetivo devolverá os materiais do Moto Grupo,
que sejam de uso exclusivo de membros efetivos.
§2º. Em havendo tatuagens referentes ou com menções ao clube, o pedido de desligamento
somente será aceito quando estas forem devidamente cobertas pelo membro a ser desligado.

Capítulo 5º
Dos Direitos e Deveres dos Membros

Art. 10. Todo membro efetivo tem direito a:


I – Votar e ser votado, respeitadas as restrições constantes no presente estatuto;
II – Usar o escudo e símbolos do Moto Grupo;
III – Participar dos eventos promovidos pelo Moto Grupo;
IV – Tirar licença por tempo indeterminado, caso tenha necessidade por motivos
particulares, devendo para tanto apresentar comunicação escrita à presidência ou oral à assembleia
geral;
V – Usar e gozar dos serviços conveniados que o Moto Grupo prestar ou vier a prestar aos
associados;
VI – Participar das atividades promovidas pelo Moto Grupo, sendo destas devidamente
informado pela presidência de sua Filial ou a quem incumbir de tal tarefa;
VII – Integrar comissões que venham ser criadas, desde que seja pela Presidência indicado;
VIII – apadrinhar pretendentes a próspero.

Art. 11. São deveres dos membros do Moto Grupo:


I – Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Estatuto;
II – Contribuir, dentro de suas possibilidades, com as obras de caridade, sejam estas
apoiadas ou promovidas pelo Moto Grupo;
III – Participar e colaborar, dentro de suas possibilidades, das atividades promovidas pelo
Moto Grupo;
IV – Prestar cooperação aos demais associados em caso de dificuldades nas viagens e
passeios;
V – Comunicar aos membros do Moto Grupo previamente, sobre viagens e passeios eventos
motociclísticos dos quais venha a participar, objetivando a possibilidade de participação dos demais
membros.
VI – Usar o colete de identificação do Moto Grupo em eventos motociclísticos, atos oficiais
relacionados ao clube, reuniões, assembleias gerais ordinárias e extraordinárias ou na visitação a
outras Filiais do MOTOQUISTAS SEM PARADA e sedes e subsedes de outros Moto Clubes, Moto
Grupos e organizações congêneres.

Capítulo 6º
Das Penalidades

Art. 12. Constituem faltas que justificam punições:


I – Transferir para além do âmbito do Moto Grupo os assuntos que pela natureza ou por
circunstâncias, devam permanecer reservados;
II – Cometer atos, vícios ou atitudes inadequados à boa convivência dos membros do Moto
Grupo, ou descumprir as disposições do art. 11 do presente Estatuto;
III – Executar atos que coloquem em risco outros membros ou o Moto Grupo como um
todo;
IV – Comportamento inadequado durante as viagens ou passeios que exponham a risco os
membros do Moto Grupo ou acompanhantes;
V – Desacatar, sem justa motivação, ou desrespeitar qualquer associado, seu parente ou
convidado;
VI – Proceder incorretamente no ambiente social do Moto Grupo, ou fora dele, quando em
uso do brasão;
VII – Propor para Associado, por má-fé, pessoa indigna;
VIII – Apropriar-se, por qualquer meio, de dinheiro ou materiais pertencentes ao Moto
Grupo;
IX – Atentar contra créditos do Moto Grupo, diminuindo-o no conceito público, por
palavras, atos ou fatos;
X – Induzir ou provocar brigas ou desordens no interior da sede social ou em qualquer
evento, no qual o Moto Grupo, esteja participando, como visitante ou convidado;
XI – Utilizar-se do nome do Moto Grupo, para obtenção indevida de vantagem pessoal ou
financeira.

Art. 13. As punições, após deliberadas em Assembleia Geral, podem ser de:

I – Advertência escrita;
II – Suspensão ou “gancho”;
III – Rebaixamento ou regressão de escudamento e;
IV – Desligamento.

§ 1º. São passíveis de advertência escrita as condutas descritas nos incisos I e II do Artigo
12 do presente estatuto. Em havendo, no período de 01 (um) ano, conduta ensejadora de
advertência, poderá ser aplicada pena de suspensão.
§ 2º. São passíveis de suspensão as condutas descritas nos incisos III a V do Artigo 12 do
presente estatuto. Em havendo, no período de 01 (um) ano, conduta ensejadora de advertência ou
suspensão, poderá ser aplicada pena de rebaixamento.
§ 3º. São passíveis de rebaixamento ou regressão de escudamento as condutas descritas nos
incisos VI e VII do Artigo 12 do presente estatuto. Em havendo, no período de 01 (um) ano,
conduta ensejadora advertência, suspensão ou rebaixamento, poderá ser aplicada pena de
desligamento.
§ 4º. As condutas especificadas nos incisos VIII ao XI do citado Artigo 12 podem ensejar ao
membro acusado pena de desligamento do Moto Grupo.
§ 5º. A pena de suspensão poderá variar de um a doze meses, sendo o período decidido pela
assembleia geral.
§ 6º. Após a aplicação da penalidade de rebaixamento, a ascensão obedecerá as disposições
do art. 5º do presente Estatuto.
§ 7º. A penalidade de rebaixamento ou regressão de escudamento, será aplicada a prósperos
e escudos fechados os quais cometam as infrações previstas nos incisos de I a VI do presente
Estatuto, sendo as condutas previstas no incisos VIII a XI passíveis de desligamento.
§ 8º. As penas de advertência, suspensão e rebaixamento, dentro do período de 01 (um) ano,
contado da data da primeira infração, são cumulativas.
§ 9º. O membro da diretoria de Filial do Moto Grupo que sofrer a punição de rebaixamento
ou regressão de escudamento, perde as atribuições inerentes ao cargo ocupado, o qual se encontrará
vago.
§ 10. A pena de rebaixamento ou regressão de escudamento será aplicada somente com
votação unânime. Caso não haja a votação necessária em face da conduta será aplicada a pena
prevista no II do presente artigo.
§ 11. A decisão votada em assembleia geral é irrecorrível.

Capítulo 7º
Da Administração

Art. 14. A Assembleia Geral é órgão máximo deliberativo de cada Filial do Moto Grupo.

Parágrafo Único. As questões referentes à administração e fiscalização das contas de cada Filial do
Moto Grupo, desde que não dispostas de forma divergente neste estatuto, serão decididas pela
assembleia geral em votação por maioria simples.

§ 1º. A Assembleia Geral de cada Filial poderá elaborar e votar, Regimento Disciplinar
Interno, Resoluções Gerais e Internas, acerca de assuntos não tratados neste Estatuto, desde que não
firam suas disposições.
§ 2º. Qualquer membro efetivo poderá apresentar proposta de Resolução Geral ou Interna;
§ 3º. As propostas de Regimento Interno e Resolução Interna, devem ser aprovadas, com
suas alterações, quando houverem, por 2/3 da Assembleia Geral dos membros efetivos de cada
Filial;
§ 4º. As propostas de Resolução Geral devem ser aprovadas, com suas alterações, quando
houverem, por 2/3 das Assembleias Gerais dos membros efetivos de cada Filial do Moto Grupo
como um todo;
§ 5º A resolução interna aprovada poderá ser adotada ou não pelas demais Filiais, devendo
ser aprovada por 2/3 dos membros de cada Filial.

Art. 15. A presidência de cada Filial será ocupada por membro efetivo, o qual será eleito pela
Assembleia Geral, por maioria simples e cujo mandato será de (05) cinco anos, com direito à
reeleição, tendo este início sempre no dia 01 de Janeiro do ano seguinte de sua eleição.
§ 1º. Caberá ao Presidente de cada Filial representar o Moto Grupo, perante órgãos
administrativos, judiciais, bem como, perante outros entes associativos, presidir as Assembleias
Gerais; marcar reuniões e resguardar o patrimônio da associação.
§ 2º. O Presidente deverá nomear um Vice-Presidente e associados para auxiliar nas suas
funções, como Disciplina, Secretário, Tesoureiro, ou preenchendo demais cargos em comissões que
venham, a ser determinadas, transferindo, a estes, responsabilidades de administração, dentro das
atribuições especificadas, ficando, entretanto, assegurado ao Presidente, a qualquer tempo
destituí-los, independentemente de quaisquer formalidades.
§ 3º. Os cargos obedecerão a seguinte nomenclatura:
I – Presidente da Filial. Responsável pela administração da Filial e representando esta
perante órgãos administrativos, judiciais, bem como, perante outros entes associativos, presidir as
Assembleias Gerais; marcar reuniões e resguardar seu patrimônio;
II – Vice-Presidente da Filial. Responsável por auxiliar o presidente na administração da
Filial, bem como pela substituição deste em caso de vacância do cargo ou quando se faça
necessário;
III – Secretário. Responsável pela organização das reuniões e assembleias gerais e/ou
extraordinárias, correspondência, elaboração de atas e administração das redes sociais, sites e/ou
blogs da Filial. Responsável pela administração financeira da Filial;
IV – Diretor de Disciplina. Responsável pela disciplina, pontualidade e conduta dos
membros da Filila.
VI – Capitão de Estrada. Responsável pela elaboração de roteiro e da segurança em viagens
e passeios do clube.

Capítulo 8º
Da Assembleia Geral

Art. 16. A Assembleia Geral será constituída por todos os Associados de cada Filial e a ela caberá,
com exclusividade:
I – Eleger o Presidente, mediante convocação prévia feita pelo Presidente da Gestão ou por
qualquer membro do Moto Grupo, quando da falta ou recusa deste, desde que apoiado por 2/3 dos
membros efetivos presentes na Assembleia Geral;
II – Decidir sobre a dissolução da Filial, observando o disposto neste estatuto, bem como a
destinação de seu patrimônio, desde haja aprovação de 2/3 dos membros efetivos da Filial;
III – Proceder à alteração do presente Estatuto, aprovando ou vetando, total ou parcialmente,
quaisquer alterações que lhes forem propostas pelos associados, desde haja aprovação de 2/3 dos
membros efetivos de todas as Filiais;
IV – Aprovar Regimento Interno, Resoluções Gerais e Resoluções Internas;
V – Aprovar anualmente as contas de gestão de cada Filial;
VI – Destituir a presidência da Filial, caso se faça necessário, convocando nova eleição;
VII – Aplicar as disposições do art. 5º do presente estatuto.

Parágrafo único. Dar-se-á a destituição da presidência da Filial, em votação com maioria de 2/3 dos
membros efetivos presentes à assembleia geral da Filial.

Art. 17. Da Instalação Assemblear:


I – As Assembleias Gerais serão instaladas pelo Presidente da Filial, quando presentes pelo
menos a metade mais 1 (um) de seus membros, em primeira convocação ou com qualquer número
em segunda convocação;
II – Haverá uma tolerância de 30 (trinta) minutos entre a primeira e a segunda convocação.

Art. 18. Da Realização das Assembleias:


I – As Assembleias Gerais Ordinárias serão realizadas, preferencialmente, na 2ª quinzena do
mês de outubro de cada ano, para deliberar sobre assuntos de interesse geral e aprovação das contas
da gestão, bem como para eleição do Presidente da próxima gestão, quando for o caso;
II – As Assembleias Gerais Extraordinárias serão realizadas, em qualquer tempo, sempre
que julgar necessário o Presidente ou 2/3 (dois terços) dos membros efetivos votantes.

Art. 19. Da Convocação:


I – A convocação das Assembleias Gerais será feita pelo Presidente ou por seus associados,
em conformidade com o II do artigo 18 deste estatuto por qualquer meio eficiente de comunicação,
com prazo não inferior a 07 (sete) dias, sendo, neste período, disponibilizadas as contas da gestão
para análise por parte dos membros efetivos;
II – Nas reuniões da Assembleia Geral, fica expressamente vedada a discussão e a
deliberação sobre assuntos estranhos à convocação, devendo os pontos de discussão serem
apresentados até o início desta;
III – A Assembleia Geral será sempre presidida pelo Presidente, o qual poderá intervir nos
debates, cabendo a ele, além de seu voto, nos casos de empate, o voto de desempate;
IV – na falta do presidente e do vice-presidente, as assembleias e reuniões poderão ser
presididas pelo Diretor de Disciplina, ou, na falta deste, outro membro a ser escolhido pela
assembleia em maioria simples.

Capítulo 9º
Das Reuniões

Art. 20. As Filiais do Moto Grupo realizarão, sempre que possível, reuniões com o intuito de
confraternização entre os membros, agendamento de passeios e viagens, podendo nestas ser
convocada assembleia geral extraordinária, respeitando-se as demais disposições deste estatuto.

Capítulo 10
Do Patrimônio – Receitas e Despesas

Art. 21. Constitui receita do Moto Grupo, nos moldes do § 4º do Art. 1º do presente estatuto:
I – O produto de venda de material promocional com a marca do Moto Grupo, desde que
autorizado por Assembleia;
II – O produto de locação de imagens do Moto Grupo para eventos, fotos e filmagens.
III – As doações pecuniárias realizadas por membros ou por terceiros, sejam eles pessoas
físicas ou jurídicas;
IV – As rendas advindas de vendas de cotas de propaganda no sítio oficial do Moto Clube;
V – Os rateios de custos, participando dos mesmos apenas os que se comprometerem
expressamente;
VI – as mensalidades pagas pelos membros efetivos e prósperos.
VII – Todas as Filiais devem enviar 10% de sua receita advinda das mensalidades, e
somente delas, para a Filial Original, até o dia 30 de cada mês.

Art. 22. Constitui o patrimônio do Moto Grupo:


I – O material publicitário produzido pelo Moto Grupo;
II – vestimentas confeccionadas pelo moto grupo ou por terceiros, com símbolos de uso
exclusivo dos membros efetivos;
III – doações e aquisições, desde de que compradas com receitas do Moto Grupo, de bens
imóveis e móveis e/ou demais equipamentos os quais guarneçam as dependências da sede social e
subsedes;
IV – sítio de internet;
V – os perfis e páginas em redes sociais;
VI – os e-mails vinculados ao Moto Grupo, bem como todos os serviços a estes agregados;
VII – os troféus, comendas ou congêneres recebidos, quando da participação do Moto Grupo
em eventos motociclísticos ou não;
VIII – as premiações que vierem a ser recebidas pelo Moto Grupo em qualquer esfera;
IX – Os brasões oficiais usados em coletes ou jaquetas, bem como vestimentas e demais
materiais, devem ser devolvidos quando do desligamento do associado, sem direito a ressarcimento
ou reembolso.

Art. 23. Os associados não respondem subsidiariamente pelas obrigações sociais do


MOTOQUISTAS SEM PARADA.

Art. 24. Em caso de dissolução de Filial do Moto Grupo, seu patrimônio líquido será destinado, a
Filial Original do Fogo de Chão Moto Grupo para deliberação dos associados da Filial.

Capítulo 11
Disposições Finais e Transitórias
Art. 25. Este estatuto foi aprovado em Assembleia Geral e passará a constituir lei orgânica do Moto
Grupo.

Art. 26. Os casos omissos neste estatuto serão avaliados e votados pelas Assembleias Gerais das
Filiais.

Art. 27. Ficam revogadas todas as disposições em contrário, convencionadas pelos membros do
MOTOQUISTAS SEM PARADA.

São José dos Pinhais, 14 de Março de 2022.

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