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INTRODUCAO

A SUZUKI! INTRUDER 125 foi desenvolvida para ofe-


INDICE GERAL
recer um desempenho superior através de seu peso
reduzido e motor 4 tempos (com camara de com-
bustdo Twin Dome). A nova INTRUDER 125 repre-
senta outro grande avang¢o da Suzuki em motoci-
INFORMAGOES GERAIS
cletas com motor 4 tempos.
Este manual de servigo foi produzido especialmente MANUTENGAO PERIODICA E
para mecénicos experientes, cujo trabalho é
inspecionar, ajustar, reparar e efetuar a manuten-
PROCEDIMENTOS DE AJUSTE
cio de motocicletas Suzuki. Mecénicos inexperientes
e nao profissionais também podem usar este ma- MOTOR
nual como um guia de reparos extremamente Gtil.

Este manual foi baseado nas informagdes mais re- SISTEMA DE COMBUSTIVEL
centes disponiveis sobre 0 produto no momento de E LUBRIFICAGAO
sua publicagéo. Reservamo-nos o direito de atualizar
e efetuar corregdes neste manual em qualquer mo-
mento, sem prévio aviso. SISTEMA ELETRICO
As figuras dispostas neste manual sdo meramente
ilustrativas.
CHASSI
J. TOLEDO SUZUKI MOTOS DO BRASIL
Departamento de Servigo
INFORMAGOES DE SERVICOS
INTRUDER 125

LADO DIREITO

LADO ESQUERDO
INFORMACOES GERAIS
Indice
LOCALIZACAO DO NUMERO DE SERIE cuvvvvrvuvsssrsssrasirsiseesmsscemmssssssessssecsssssans 7-7
RECOMENDACOES SOBRE COMBUSTIVEL £ OLEO. 1-7
PROCEDIMENTOS DE AMACIAMENTO.................... 7-7
CARACTERISTICAS ESPECIAIS............ 1-2
BIATERIALS ESPECIALS .....ooovvessessevsesissessivsssessssesscessessssssssssimsssssosesesassnesssr 1-7
PRECAUCOES E INSTRUCOES GERAIS.
INFORMACOES GERAIS 1-1

LOCALIZAGAO DO NUMERO OLEO PARA MOTOR


DE SERIE Certifique-se de que o dleo utilizado atenda a clas-
sificagao de servico API, minima SF com viscosida-
O numero de série do chassi ou VIN (Numero de de SAE 20W-50. Se ndo houver disponibilidade,
identificagdo do Veiculo) esta gravado no lado selecione um dleo alternativo, segundo o diagrama
direito da coluna de diregdo. O ndmero de série do abaixo.
motor @ esta localizado na carcaca do motor. Estes
nimeros s&o necessarios especialmente para o
registro da motocicleta e solicitagdo de pecas de SAE
reposigdo. 40
30! [RSS
20W/50 |
10W/50
10W/30 1 COm—
20W mo——
TOW + EE
“C1 -20-10 0 10 20 30 40]
Temp. ET 37a 33 60 68 86 10a

OLEO DE AMORTECEDOR DIANTEIRO


Use dleo para amortecedor n? 10 —- SHELL ADVANCE
FORK.

PROCEDIMENTO DE
AMACIAMENTO
Durante a fabricacéo, somente os melhores materiais
existentes sido usados e todas as pegas usinadas
tém acabamento de alto padrao. Mesmo assim, ainda
é necessario deixar que as peg¢as figuem AMACIA-
DAS antes de submeter o motor a esforgos excessivos.
O rendimento futuro e confiabilidade do motor de-
pendem do cuidado e controle mantidos durante sua
vida util inicial. As regras gerais s@o as seguintes:
* Mantenha estes limites iniciais de rotacdo do mo-
- RECOMENDAGOES SOBRE tor durante o amaciamento:

COMBUSTIVEL E OLEO 800 km iniciais Abaixo de 5000 rpm

COMBUSTIVEL Até 1600 km Abaixo de 7500 rpm


Use somente gasolina sem chumbo de octanagem
85 ~ 95 octanos pelo método R + M Acima de 1600 km Abaixo de 10000 rpm
2

NOTA * Ao atingir 1600 km, pode-se submeter a motoci-


O uso de gasolina sem chumbo ird aumentar a cleta a rotagcdo maxima. Contudo, nunca exceda
vida Util da vela de ignicéo. 10500 rpm.
- Evite velocidades constantes por longos periodos
durante o amaciamento do motor. Tente, sempre
que possivel, vaiiar & abertura do acelerador,
1-2 INFORMACOES GERAIS

CARACTERISTICAS ESPECIAIS
CAMARA DE COMBUSTAO TWIN DOME (DUPLO DOMO)
CARACTERISTICAS DO MOTOR INTRUDER 125 -
A Camara de Combustdo Twin Dome & um novo tipo de cimara de combustao para motores com duas
valvulas recentemente desenvolvida pela SUZUKI Motor Co.Ltd.
Esta camara é o resultado do trabalho de pesquisa e desenvolvimento de uma camara de combustéo
ideal para motores com duas valvulas, baseada na experiéncia acumulada pela SUZUKI através do
desenvolvimento de motores do tipo TSCC.
Um motor de alto desempenho deve se enquadrar dentro dos seguintes requisitos:
» Boa eficiéncia de combustéo.
+ Eficiéncia satisfatéria na admisséo e carga.
86 é& possivel obter um motor com alto desempenho se estes dois fatores vitais forem combinados de
forma ideal. )
A seguir, uma breve descric@o das caracteristicas e configuragdo da camara de .combustao recentemente
desenvolvida, que tornou possivel atender aos dois requisitos mencionados acima em um motor com
duas valvulas. ~
1. Configuragédo de Camara de Combustao -
A figura 1 mostra uma camara de combustéo do tipo hemistérica, uma do tipo duplamente esférica e uma
do tipo twin dome, cada uma possuindo um arranjo idéntico das valvulas e a mesma taxa de compresséo.
A configuragdo twin dome refere-se ao formato que pode ser obtido, cortando-se uma bola de futebol
americano ou um ovo transversalmente.
As figuras a seguir mostram uma comparagéo das caracteristicas de cada camara de combustao.
Area de turbilhonamento: C>B>A
Volume da camara de combustao no lado do cabegote: A>B>C
Altura da cabega do pistdao: A>B>C
A Tipo hemistérico
B Tipo duplamente esférica
C Tipo twin dome
A

Areade
turbithonamento

"PATENTE NO JAPAO N? 771502


1-4 INFORMAGOES GERAIS

3. Fatores que Tornaram possivel uma Excelente Eficiéncia de Admissao e Carga


As figuras 5 e 8 mostram o fluxo da mistura e a alteragéo na secéo transversal em uma camara de
combustdo twin dome e em uma camara de combustido do tipo hemisférica, respectivamente.
Vocé pode notar como a area de passagem aumenta nitidamente no instante em que a valvula é
levantada, no caso da camara de combustdo do tipo hemisférico. Como resultado, pode ocorrer facil-
mente uma separagdo do fluxo.
Conseqiientemente, a perda de pressdo aumenta, diminuindo o volume da mistura de admisséo.
Por outro lado, no caso da camara de combustao twin dome, o volume da mistura de admissdo pode
ser aumentado, controlando-se a alterag¢éo na area de passagem no instante em que a valvula é
levantada.

Area da
valvula

passagem
Camara de combustao twin dome
Camara de combusiéa twin dome

Area de
t passagem

Tipo Dome Convencional Tipe Dome Convencional

Fig. 5 Fig. 6
INFORMAGOES GERAIS 1-5

SISTEMA DE IGNICAO TRANSISTORIZADO COM AVANCO ELETRONICO


DESCRICAO
- Nos modelos INTRUDER 125; as caracteristicas de avanco do ponto de ignigio foram alteradas em
relagdo ao sistema de avango de distribuico mecanico utilizado anteriormente, incorporando um regula-
dor de avango centrifugo ao sistema de avango de distribuigdo eletrénico.
+ Aintrodugéo deste novo sistema de distribuicdo eletronico minimiza as flutuagdes no ponto de ignicéo,
melhorando também o desempenho da distribuigdo durante o funcionamento em alta velocidade.
+ O modulo de ignicdo tem as seguintes fungdes:
(1) Controle do angulo de avango de rotagao.
Controla 0 ponto de ignicdo em resposta as rotagdes do motor (ver Figura 1).
(2) Controle do angulo de fechamento.
Quando as rotagdes do motor estao baixas, os periodos de condugéo (angulo de fechamento) do
transistor (Tr) séo reduzidos de maneira que o consumo de energia também é reduzido; quando as
rotagbes do motor estdo altas, o periodo de condugéo é aumentado (angulo de fechamento) para
evitar a queda da voltagem na bobina de igni¢éo (ver Figuras 2 e 3).

3
> _4 E =
30 < 200
2

lo) £ 100°
Ss 20° Ed
bo)g ©©
5 £ T T T T T
3
® g
Zz 2 4 6 8 10
3 10 Rotacbes do motor (x 1000 rpm)
3 .
2 Fig. 2
B
[¢} Y T T T 1 8 10
2 4 6 8 10 E] J
Rotagdesdo motor (x 1000 rpm) - g 05 /

Fig. 1 3
T T T T -
2 4 6 8 10
Rotagbas do motor (x 1000 rpm)

Fig. 3

FUNCIONAMENTO
» Conforme o rotor de sinais gira, a bobina captadora gera o sinal (A), que & enviado a unidade do
médulo de ignicdo e convertida em um sinal em forma de onda (B).
« O sinal em forma de onda (B) é convertido em sinal de ignicdo (C) através dos circuitos de controle do
angulo de avango e do &ngulo de fechamento no modulo de ignigo.
+ Conforme o transistor (Tr) se torna condutivo, sendo conduzido pelo sinal de ignigao (C), uma corrente
flui da bateria para os enrolamentos primario (lg,) da bobina de ignigdo. Em seguida, com o (Tr) desli-
gado, a corrente de (lg,) tem uma queda subita, desenvolvendo assim uma corrente de varias centenas
de volts no (ig,} e produzindo uma voltagem de varias dezenas de milhares de volts nos enrolamentos
secundarios (lg,) da bobina de ignigao.
Esta alta voltagem alimenta as velas de igni¢ado.
+ O total do avango da ignig&o varia com as rotagdes do motor. O médulo de ignigéo controla o ponto de
ignicdo da seguinte maneira: quando as rotagdes do motor estédo baixas (ainda ndo ocorreu 0 avango),
o sinal de ignicdo & gerado no ponto @; com 0 aumento das rotacdes (0 avango esta em progresso), 0
sinal de ignigdo é gerado no ponto Z;; quando as rotagdes estao altas (0 avanco esta completo), o sinal
de ignigao & gerado no ponto G.
1-6 INFORMAGOES GERAIS

interruptor de ignicao

So
1
Unidade do modulo
Gerador de pulsos
de ignigéo
1
obina de
Bobina Bateria !
{A} (B © !
ignigao
oon ) Pr

(Tr)
7 Vela de ignicao

Bobina
Rotor do gerador captadora ”, A
is
de puisos

360°

JAN Nn
Bobina captadora
Sinal (A)

|
Sinal em forma
de onda (B) LIGADO
LIGADO
{Tey (Tr] DESLIGADD
(Tr) (Tr) DESLIGADO
i] o]] Faisca
Sinal de ignicao (C) { Faisca
|
(Baixas rotagdes)
. SO
Any F—
Angulo de
rent
f'echame nto :1
fechamento (3) Faisca
@] Faisca
Lrp
9 | 1 6]
I }
{Médias rotagdes)

Eaisca
Faisca

4 ol
EE 9
(Alias rotagoes) 0

8 = Angulo de avango
INFORMAGOES GERAIS 1-7

MATERIAIS ESPECIAIS

Os materiais listados abaixo s&o necessarios para os servigos de manutencdo da Intruder 125 e devem
estar sempre disponiveis para o uso. Eles complementam os materiais padrao tais como fluidos de limpe-
za, lubrificantes, lixa de esmeril e similares. Os procedimentos e momento de uso destes materiais séo
descritos no texto deste manual.
MATERIAL PECA PAGINA PECA PAGINA]
* Vedadores de dleo 3-49
6-37
+ Rolamento da roda 6-5
6-42
+ Came do freio 6-38
Came do freio
Esferas de ago da coluna 6-21
de direcdo
» Tampa do vedador de pd 6-42
e espagador
+ Caixa de engrenagens do
velocimetro 6-6
6-37
+ Flange da roda 6-38
+ Pino do pistédo 3-27
+ Haste da valvula 3-21
+ Mancal da arvore de comando 3-30
+ Eixo do balancim 3-30

» Tampa do cabegote 3-31


+ Superficies de contato da
carcaga do motor direita e
esquerda 3-49
« Parafuso da haste do amorte-
cedor do garfo dianteiro 6-13

THREE BOND 1215


1-8 INFORMACOES GERAIS

MATERIAL PECA PAGINA PEGA PAGINA


« Parafuso da engrenagem
de comando 3-29
+ Engrenagem motora de 22 3-47
+ Parafuso allen da embreagem
de partida 3-56

THREE BOND 1322 Z


« Parafusos da haste do
amortecedor do garfo
dianteiro 6-13

~a

+ Parafusos do retentor do
rolamento da arvore
secundaria 3-47
+ Parafusos da guia do
tambor de mudancas e
do posicionador 3-50
+ Parafusos de fixagéo da
bomba de oleo 3-51
+ Parafusos da bobina
captadora 5-2
+ Parafusos de fixagido do
estator 3-56

+ Parafusos de fixagéo do
THREE BOND 1342 motor de partida 511
« Porca do rotor do alternador 3-56

THREE BOND 1322 Z


INFORMAGOES GERAIS 1-9

PRECAUCOES E INSTRUCOES GERAIS


Observe sempre 0s seguintes itens durante os reparos, desmontagem e montagem da motocicleta.
« Nao ligue 0 motor em locais fechados com pouca ou nenhuma ventilagéo.
- Certifiqgue-se de substituir os anéis, juntas, anéis elasticos, anéis de vedagao e cupithas por novas.
A CUIDADO
Nunca reutilize os anéis elasticos. Apés o anel elastico ser removido de um eixo, devera ser
descartado e um novo anel instalado.
Ao instalar um novo anel elastico, seja cuidadoso para ndo expandir suas extremidades mais do
gue o necessario para desliiza-io sobre o eixo.
Apds a instalacdo, sempre certifique-se de que o anel elastico esteja completamente assentado
em sua ranhura e firmemente encaixado.

+ Aperie os parafusos e porcas do cabegote e da carcaga do motor, comegando pelo didmetro maior
terminando pelo menor, diagonalmente de dentro para fora, no torque de aperto especificado.
+ Certifique-se de usar as ferramentas especiais quando especificada.
- Use somente pecgas genuinas e oleos, lubrificantes e fluidos recomendados.
+ Quando duas ou mais pessoas trabalharem juntas, preste atengde na seguranga mutua.
- Apds a montagem, verifique se as pegas estao apertadas e funcionando corretamente.
- Seja bastante cuidadoso ac manusear a gasolina. pois esta é extremamente inflamavel e altamente
explosiva.
Nunca utilize gasolina como solvente de limpeza.

As palavras ADVERTENCIA, CUIDADO e NOTA aparecem ocasionalmente neste manual, e apresentam


os sequintes tipos de informagdes.
AL ADVERTENCIA
Indica risco em potencial que poderia resultar em perigo de vida ou ferimentos pessoais.

A cuibaDO
Indica risco em potencial que poderia resultar em danos a motocicleta.

NOTA
Indica informagdes especiais para facilitar a manutengdo e tornar 0s procedimentos mais claros.

PECAS DE REPOSICAO

Ao substituir qualquer componente, use somente


pecas de reposigao genuinas SUZUKI ou seus equi-
valentes.
As pecas genuinas SUZUKI s&o de alta qualidade e
foram projetadas e produzidas para as motocicletas
SUZUKI.
A cuibADO
O uso de pecas que nao sejam equivalentes
em qualidade as pecas genuinas SUZUKI po-
dem causar problemas e danos.
1-10 INFORMAGOES GERAIS

ESPECIFICACOES TECNICAS
DIMENSOES E PESO SECO
Comprimento total... 1945 mm
Largura total ccc 815 mm
ARUFA T0181 cerevisiae s 1110 mm
1280 mm
Distancia entre €iX0S ...c..ovvuviiiniinneiii nnn, 175 mm
Altura minima do solo . 135 mm
Altura do assento .... .
PESO SECO ..coiviiviiiiiciiee 105 kg

MOTOR

TPO weerterereeriee sees cetera nena sees einen seas Quatro tempos, arrefecido a ar, OHC
Numero de cilindros 1
Diametro do cilindro .. 57,0 mm
Curso do pistéo ....... .. 48,8 mm
Cilindrada .....oocceeenene 124 cmd
Relagdo de compressao 9,51
Carburador ........coecuves . MIKUNI BS 26; unico
[aT (Te Ro [== Y (EUROS Elemento de fibra de poliuretano
Sistema de partida ......ccccoevirrinini Partida elétrica
Sistema de lubrificagdo .......c.coociniiii Carter Umido

TRANSMISSAO
Embreagem cco, Multidisco em banho de éleo
TransmiSSEO ..c.ooivviiiieiiic ener 5 velocidades constantemente engrenadas
Posicdo de mudanga de marchas 1 para baixo, 4 para cima
Reducdo Primaria .....cooveceiineciiie eee 3,470 (59/17)
Reducdo final .......... 3,071 (43/14)
Relagao de transmisséo, Baixa . . 3,000 (33/11)
2... .. 1,857 (26/14)
3. .. 1,368 (26/19)
oie 1,085 (23/21)
Alta ooo 0,913 (21/23)
Corrente de transmission .....coovvvceivvevieeicniineeneee VAZ 428H116 ELOS DID 428H116 116 ELOS

SISTEMA ELETRICO

Sistema de IgNIGAD civic Transistorizado


Ponto de ignigéo .. 13% APMS a 1950 rpm e 382 APMS a 3800 rpm
INFORMAGOES GERAIS 1-11

Vela de ignIGa0 ....ccoviiriiiinin csr NGK DR8BEA


Baterig..coccecnnnanens 12V 28,8 kC (8Ah)/10HR
Fusivel veer. 15A/10A
Lampada do farol..........coeeeee 35/35 W
Lampada da lanterna dianteira ........... ee 12V 4W
Lampada da lanterna traseira/luz do freio............. 12V 5/21W
Lampada de sinaleira 12V 21wW
Lampada indicadora da sinaleira 12V 3,0W
Lampada indicadora de ponto morto 12V 3,0W
Lampada indicadora do farol alto 12V 3,0W
Lampada do velocimetro 12V 3,0W
Lampada do tacdmetro................ .- 12V 3,0w
Lampada do indicador de marchas ...........ccceeeeuien 12V 1,2wW

CHASSIS

Suspensdo dianteira Garfo telescépico, mola espiral, amortecida a dleo


Suspensdo traseira ..... Brago oscilante, amortecida a 6leo, forga da mola
ajustavel de 5 posi¢oes
42° (a direita e 4 esquerda)
CAStEr rrr 62° 10’
105°
Raio de giro 21m
Freio dianteiro A disco, unico
Frelo traseiro cocoon Expanséo interna
Medida do pneu dianteiro . 2.75-18 (42P) Pirelli
Medida do pneu traseiroc... 3,25 - 16 (55P) Pirelli

CAPACIDADES

Tanque de combustivel, incluindo


FESEIVA coovieieeiiiee eee
reserva de combustivel ..
Ole dO MOOT weeieeeeieeee eects ree eea
Oleo do amortecedor dianteiro ........ccocccvevvvecernees

* Estas especificacbes estado sujeitas a alteragdo.


sem previo aviso.
MANUTENCAO PERIODICA E
PROCEDIMENTOS DE AJUSTE

Indice
MANUTENCAO PERIODICA cooeoeveoseereecereeerneeianeeens 2-7
TABELA DE MANUTENCAO PERIODICA 2-1
TABELA DE LUBRIFICACAOQ................... 2-2
PROCEDIMENTOS DE MANUTENCAO.. 2-3
BATERIA co.eveerevrmrvavervessrcsnssessssssssersosssssessesessasssnsssansasasssssasersassorsntssostssssmssasssvssassorsss 2-3
PORCAS DO CABECOTE E DO CILINDRO, PORCAS
E PARAFUSOS DO TUBO DE ESCAPAIMENTO ca.euveaeeeeeeeeereeerseesereeeeseeesseeeeos esses 2-4
ELEMENTO DO FILTRO DE AR aueeerevvrvervnns 2-5
TENSOR DA CORRENTE DE COMANDOQ ................... 2-6
FOLGA DAS VALVULAS couevveeveevveeeeeeeseeinrsssssssescesenson 2-7
PRESSAO DE COMPRESSAO.. 2-8
VELA DE IGNICAO ....eoueera.. 2-8
LINHA DE COMBUSTIVEL coaeevrevevveeeeevseeearvsrevseseserssamsivseessessessssasseses ve 2-8
FILTRO DE COMBUSTIVEL aeeeeeeeeeeveemreresresrersvssessssesssisssecsassensossenens ee 2-9
OLEO DO MOTOR ccveverenas ere 2-9
FILTRO DE OLEO ..... .. 2-10
PRESSAO DO OLE caeeeeerrerearareeaesreveesriresseesssssosssssasressasrsnsesosmsesesosssossasssssone 2-10
FILTRO DE TELA cooeereeeeeeesverovrersevvssesssesosesneosestrosesesomesmsesmsmsesesasesesssssansssssssssssmssars 2-10
CARBURADOR....
MANUTENGAO PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE 2-1

MANUTENCAO PERIODICA
A tabela abaixo indica os intervalos recomendados para todos os servicos de manutengéo periddicos
necessarios para manter a motocicleta funcionando com o maximo de economia e desempenho.

NOTA
Os servicos devem ser efetuados com maior freqtiéncia em motocicletas utilizadas sob condigcbes de
Uso severo.

TABELA DE MANUTENCAO PERIODICA


MOTOR
Intervaio -
item tnicial aos 1.000 km A cada 3.000 km A cada 6.000 km Paginas

Bateria inspecione Inspecione - 2-3

Porcas do cilindre e do cabegote, porcas | X , .


© parafusos do tubo de escapamento nspecione nspecione - 2-4

Elemento do filtro de ar Limpe a cada 3.000 km 2-5

Tensor da corrente de comando Ajuste inicialmente aos 1.000 km e depois a cada 3.000 km 2-6

Folga das valvulas inspecione inspecione - 2.7

Pressdo de compressac {nspecione Inspecione - 3-1

Vela de ignigdo inspecione Inspecione Substitua 2-3

inspecione Inspecione -
Linha de combustive! 2-9
Substitua a cada 4 anos

Filtroc de combustivel Limpe - Limpe 2-9

Oleo do motor Troque Trogque - 2-9

Filtro de éleo do motor Troque Troque - 2-10

Pressao do dleo B inspecione - 3-1

Filtro de tela - - Limpe 2-10

Carburador Inspecione Inspecione - 2-11

Embreagem Inspecione inspecione - 2-1

CHASSI
intervalo Co
it Inicial aos 1.000 km A cada 3.000 km A cada 6.000 km Paginas
em
Corrente de transmisséo Inspecione e Limpe a cada 1.000 km 2-12

Freios inspecione Inspecione - 2-13

inspecione Inspecione -
Mangueira do freio {freio a disco)
Substitua a cada 4 anos

Fiuido do freio (freio a disco) Trogue a cada 2 anos 2-13

Pneus Inspecione Inspecione - 2.17

Coluna de direcdo Inspecione inspecione Inspecione 2-18

Oleo do gario dianteiro Trogue - Troque 2-18

Porcas e parafusos do chassi Inspecione inspecione - 2-19


22 MANUTENGAO PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE

TABELA DE LUBRIFICAGAO

A periodicidade da tabela a seguir & estimada pela leitura do hoddmetro e calculada tendo como meta
principal a manutengao da motocicleta de maneira mais econdmica.
intervale Lo.
inicialmente aos 1.000 km e depois A cada 3.000 km
Item

Cabo do acelerador Oleo para motor .

Manopia do acelerador - Graxa

Cabo de embreagem Oleo para motor -

Cabo do freio Gleo para motor .

Cabo do velocimetro - Graxa

Caixa de engrenagens do velocimetro - Graxa

Cabo do tacometro - Graxa

Corrente de transmissao Oleo para motor a cada 1.000 km

Pedal do freio Graxa ou éleo .

Came do freio - Graxa

Rolamentos da coluna de diregio


Graxa a cada 2 anos ou 20.000 km
Rolamentos do braco oscilante

ADVERTENCIA
Tenha cuidado para ndo aplicar muita graxa no came do freio. Se a graxa entrar em cantato
com as lonas do freio, o desempenho de frenagem sera afetado adversamente.

Lubrifique todas as pegas expostas que estejam sujeitas a ferrugem com élec para motor ou graxa
sempre que a motocicleta for operada sob condigdes de umidade ou chuva.

Antes de lubrificar cada pega, retire todos 0s pontos de ferrugem, graxa, oleo, sujeira ou fuligem.
MANUTENGAQ PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE 2-3

PROCEDIMENTOS DE
MANUTENCAO
Esta segdo descreve os procedimentos de servigo
para cada item da Tabela de Manutengéo Periddica.

BATERIA

Inspecione inicialmente aos 1.000 km e depois


a cada 3.000 km

- A bateria deve ser removida para a inspec¢éo da


densidade especifica e nivel do eletrdlito.
- Remova a tampa lateral da bateria.
- Remova o cabo & do terminal da bateria.
« Remova o cabo &®.
+ Remova a bateria do chassi.
+ Inspecione o nivel e a densidade especifica do
eletrolito.
Adicione agua destilada, conforme necessario, para
manter o nivel do eletrélito acima da marca LOWER
(inferior) D, mas n&o acima da marca UPPER (su-
perior @.

Para verificar a densidade especifica, use um densi-


metro para determinar a condigio de carga.

09900-28403: Densimetro

Densidade especifica 12v


padréo do eletrdlito 1.28 a 20°C
A leitura da densidade especifica de 1,22 (a 20°C)
ou menor, indica que a bateria precisa ser carregada:
retire a bateria do chassi e carregue-a. Se a bateria
for carregada enquanto instalada na motocicleta,
poderdo ocorrer danos ao regulador/retificador.

« Para instalar a bateria, siga os procedimentos


acima na ordem inversa.
A ADVERTENCIA
Quando instalar os cabos na bateria, instale
primeiro o cabo & e depois 0 &. 0 Bateria

+ Certifique-se de que o tubo de respiro esteja


instalado seguramente, sem danos e passado Co
come mostrado na Hustragéo. Mangueira
de respiro
2-4 MANUTENCAO PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE

PORCAS DO CABECOTEEDO
CILINDRO, PORCAS E PARAFUSOS
DO TUBO DE ESCAPAMENTO
Inspecione inicialmente aos 1.000 km e depois
a cada 3.000 km.

PORCAS DO CABEGOTE
+ Remova o assento e o tanque de combustivel (con-
sulte a pagina 3-2).

IR
+ Rermova a tampa do cabecote (consulte a pagina
3-8)

SE
+ Aperte as quatro porcas de 10 mm @ e as duas
porcas de 6 mm @& no torque especificado, usando

Si
um torquimetro e com ¢ motor frio.

Torque de aperto:
10 mm: 15 - 20 Nom (1,5 - 2,0 kg.m)
6 mm: 7 - 11 N.m (0,7 - 1,1 kg.m)

Quando instalar a tampa do cabecote, aplique


.

Adesivo THREE bond 1215 superficie de contato


do cabegote (consulte a pagina 3-31)

PORCAS DO CILINDRO

+ Aperte as duas porcas de 6 mm @) no torque espe-


cificado.

Torque de aperto: 7 - 11 N.m (0,7 - 1,1 kg.m)

PARAFUSOS DO TUBO DE ESCAPAMENTO E


PARAFUSO DA BRACADEIRA DO SILENCIOSO

Aperte os parafusos do tubo de escapamento 4 o


parafuso da bracadeira do silencioso &' no torque a
especificado. P A PE
. A
5 <
Torque de aperto jr a Yd
Parafusos do tubo de escapamento e parafuso
da bragadeira do silencioso:
9-12 N.m (0,9 - 1,2 kg.m)
MANUTENCAQ PERIGDICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE 2-5

ELEMENTO DO FILTRO DE AR

/ | Limpe a cada 3.000 km | B

f Se o filtro de ar estiver obstruido, a resisténcia a


admissdo de ar sera aumentada, resultando na di
i minuigdo da poténcia do motor e no aumento do
consumo de combustivel.
Verifique e limpe o elemento através dos seguintes
procedimentos.
+ Remova a tampa lateral esquerda.
+ Remova o parafuso e retire o conjunto do elemento
do filtro de ar.
+ Separe 0 elemento de espuma de poliuretano de
seu suporte.

NOTA
Quando instalar a tampa da carcaga do filtro de
ar, a marca “UP” devera ficar virada para cima.

+ Coloque solvente de limpeza néo inflamavel em


um recipiente de tamanho adequado. Sature o
i elemento no solvente de limpeza e lave-o. : Elemento
: + Remova o solvente, espremendo © elemento com
: as palmas das méios. ®
4 - Coloque o elemento em um recipiente com oleo
4 para motore retire 0 excesso, deixando o elemento -
! ligeiramente umedecido com oleo. —
:
NOTA Solvente de limpeza 4
N&o torga o elemento, o que poderia rompe-lo ou nao inflamavel
danifica-lo.

A CUIDADO
Inspecione cuidadosamente o elemento quan-
Oleo para motor

to a fendas, trincas, etc. Se for notado algum


dano, substitua o elemento.
2-6 MANUTENCAOQ PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE

TENSOR DA CORRENTE DE COMANDO 4


Ajuste inicialmente aos 1.000 km e depois a
cada 3.000 km

A corrente de comando é mantida na tensio ade-


quada através de um tensor ajustado manualmente.
Para evitar ruidos na corrente e flutuacdes na sin-
cronizagao das valvulas, o tensor deve ser ajustado
nos intervalos indicados acima.

Procedimento para ajuste da corrente de comando

+ Remova as duas tampas de inspecdo na tampa


do magneto.
» Remova as tampas de inspecéo das valvulas.
+ Gire 0 motor com uma chave “L” 14 mm no sentido
horario até o pms no tempo de compresséo.
= Para verificar se o pms e 0 tempo de compressao
estd correto, verifique se as duas vavulas estao
livres e a marca do rotor esta alinhado com a
carcaca.
+ Agora solte a contra-porca I no ajustador e o
parafuso de ajuste (fenda) &Z.
+ Em seguida, aperte bem o parafuso de ajuste &
= Mantendo seguro o parafuso de ajuste aperte a
contra-porca @.

NOTA
Se a corrente de comando apresentar ruidos depois
de ajustada, a haste de acicnamento da corrente
estard, provavelmente, engripada. Remova o
ajustador e, em seguida, limpe e lubrifique a haste
de acionamento para obter um movimento suave
e urna tensdo adequada.
MANUTENGAO PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE 2-7

FOLGADAS VALVULAS
inspecione iniciaimente aos 1.000 km e depois
a cada 3.000 km.

Uma folga excessiva resulta em ruidos na valvula,


enquanto que uma folga insuficiente resulta em da-
nos as valvulas e redugdo na poténcia do motor.
Verifique e ajuste a folga das véalvulas nos intervalos
indicados, de acordo com as especificacdes abaixo.

Ajuste a folga através dos seguintes procedimentos:

+ Remova 0 assento e o tanque de combustivel.


+ Remova a vela de ignigdo, as tampas de inspecéo
das valvulas T e o bujao de inspecdo do
sincronismo das valvulas @.
« Remova a coberta da tampa do alternador 3) e
gire o rotor do alternador com uma chave soquete
de 14 mm, para posicionar o pistédo no PMS da
fase de compresséo.

(Gire o rotor até que a linha “T" & esteja alinhada


com o centro do orificio da carcaga do motor.)

+ Insira o calibre de 1aminas na extremidade da has-


te da valvula e no parafuso de ajuste do balancim.

09800-20803: Calibre de laminas

Especificacdo de folga das valvulas


ADM e ESC: 0,08 - 0,13 mm

+ Se a folga estiver fora das especificagbes, ajuste-


a usando a ferramenta especial.

09917-13210: Ajustador da folga das valvulas

+ Instale a vela de ignigao, as tampas de inspecéo


das valvulas, o bujao de inspecgdo do sincronismo
das valvulas e a coberta da tampa do alternador.

NOTA
A folga das vidlvulas deve ser verificada com o
motor frio.
As vdlvulas de admissdo e escapamento devem
ser inspecionadas e ajustadas com o pistao no
Ponto Morto Superior (PMS) da fase de compressao.
2-8 MANUTENGAO PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE

PRESSAO DE COMPRESSAO
Inspecione iniciaimente aos 1.000 km e depois
a cada 3.000 km

Consulte a pagina 3-1.

VELA DE IGNICAO
Inspecione inicialmente aos 1.000 km e depois #
a cada 3.000 km
Substitua a cada 6.000 km

Remova os depdsitos de carvdo com uma escova


de aco ou ferramenta pontiaguda. Ajuste a folga do
eletrodo em 0,6 - 0,7 mm, conforme medido com
um calibre de laminas.

Depois de remover o carvdo, observe a aparéncia


das velas, notando a cor dos depésitos de carvao. A
cor observada indica se a vela padrdo é adequada
ou ndo. Se a vela padrdo tende a ficar imida, uma
vela mais quente devera ser usada. Se a vela pa-
drao tende a superaquecer (porcelana com aparén-
cia branca), substitua-a por um tipo mais frio.

NOTA == i
Velas de ignicdo tipo “R” sdo usadas em alguns ee :
modelos. Estas velas possuern um resistor locali- 4 ee
zado no elefrodo central para evitar interferéncia
de radio. 0.6-0.7mm

Tipo quente NGK DR7EA

Padrdo NGK DRBEA

Tipo frio NGK DRYEA


MANUTENGCAO PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE 2-9

LINHA DE COMBUSTIVEL
Inspecione inicialmente aos 1.000 km e depois
a cada 3.000 km.
Substitua a cada quatro anos.

Inspecione a linha de combustivel e suas conexdes


q uanto a danos ou vazamento de combustivel.
Se for encontrada alguma anormalidade, a linha de
Ci ombustivel devera ser substituida.

FILTRO DE COMBUSTIVEL

Troque a cada 5.000 km

Se o filtro de combustivel estiver sujo, a gasolina


néo fluird livremente, resultando em perda de po-
téncia do motor.
Limpe o copo do filtro (I) com um solvente de limpe-
za nao inflamavel.

OLEO DO MOTOR
Troque inicialmente aos 1.000 km e depois a
cada 3.000 km

O dleo deve ser trocado com o motor quente atra-


vés dos seguintes procedimentos:
. Apdie a motocicleta no cavalete central.
Drene o 6leo, retirando o bujao de drenagem De
a tampa do gargalo de abastecimento @.
. Instale o bujao de drenagem @ firmemente e adi-
cione 6leo novo através do gargaio de abasteci-
.
mento. O motor necessita de cerca de 850 ml de
dleo.
Use um déleo com viscosidade 20W/50 e classifica
tao de servigo API MINIMA SF.
Acione © motor e deixe-o funcionando por varios
segundos em marcha lenta.
Desligue © motor e espere cerca de um minuto.
Em seguida, verifique o nivel do leo na janela de
inspecdo @. Para uma medicéo precisa, a moto-
cicleta deve estar na posicée vertical. Se o nivel
do dleo estiver abaixo da marca “F”, adicione dleo
até atingir esta marca.
I
| A cuibabpo
Verifique sempre o nivel antes de funcionar o
| motor. Se necessario complete

R—
2-10 MANUTENGCAO PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE

FILTRO DE OLEO
=
Substitua inicialmente aos 1.000 km e depois
a cada troca de dleo (3.000 km)

Substitua o filtro de dleo através dos seguintes pro-


cedimentos:
+ Drene o dleo, retirando o bujédo de drenagem.
» Remova os trés parafusos de fixac&o da tampa do
filtro.
+ Retire a tampa e remova o filtro.

* Substitua o filtro por um novo.


- Antes de instalar o novo filtro, certifique-se de que
o anel de vedagdo (I esteja instalado adequada
mente.
» Antes de instalar a tampa, certifique-se de que a
mola do filtro @ e 0 ane! de vedagao 3 estejam
instalados corretamente.
« Instale a tampa do filtro e aperte os parafusos de
fixag@o firmemente.
- Adicione dleo para motor e verifique o nivel.

NOTA
Adicione cerca de 950 mi de dleo somente quan-
do trocar o dleo do motor e o filtro ao mesmo tempo.
Depois de desmontar o motor, a quantidade de
dleo a ser adicionada é de 1.300 mi.

A cuipapo
Certifique-se de instalar o filtro de 6leoc como
mostrado na ilustracédo. Se o filtro for instala-
do incorretamente, o motor podera ser danifi-
cado seriamente.

PRESSAO DO OLEO
| Inspecione a cada 3.000 km
Consulte a pagina 3-1.

FILTRO DE TELA
| Limpe a cada 6.000 km

Limpe o filtro de tela para remover qualquer material


estranho aderido ao mesmo. Verifique se a tela apre-
senta indicios de danos.
MANUTENCAO PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE 2-11

CARBURADOR
Inspecione inicialmente aos 1.000 km e depois
a cada 3.000 km

AJUSTE DAMARCHA LENTA

NOTA
Faca este ajuste com ¢ motor quente.

+ Acione o motor e ajuste sua velocidade entre 1.400


e 1.500 rpm, girando o parafuso de aceleragéo MD.
GT

Marcha lenta: 1.450 x= 50 rpm


SORA

FOLGA DO CABO DO ACELERADOR


Te si

O cabo do acelerador deve ter uma folga & de


0,5 - 1,0 mm. Para ajustar a folga:
» Puxe o cabo do acelerador para verificar a folga.
tle

- Solte a contraporca @ e gire © ajustador 3 para


dentro ou para fora, até obter a folga especificada.
EAS HS Hg oi

« Fixe as contraporcas enquanto segura o ajustador


na posi¢éo..

Folga do cabo do acelerador: 0,5 - 1,0 mm


A

EMBREAGEM
Inspecione inicialmente aos 1.000 km e depois
a cada 3.000 km

A embreagem deve ter uma folga de 4 mm, medida


no suporte da alavanca da embreagem, antes que
a embreagem comece a desengatar. Se a folga es-
tiver fora das especificagbes, ajuste-a através dos
seguintes procedimentos:
+ Solte a contraporca e aperte completamente o
ajustador @ no suporte da alavanca da embreagem.
+ Solte a contraporca @ do ajustador do cabo da
embreagem
+ Gire 0 ajustador do cabo @ para dentro ou para
fora, até atingir a folga especificada.
+ Aperte a contraporca, segurando o ajustador na
posicéo correta.
OC cabo da embreagem deve ser lubrificado com 6leo
de baixa viscosidade sempre que for ajustado.
2-12 MANUTENCAO PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE

CORRENTE DE TRANSMISSAO
[ Inspecione e limpe a cada 1.000 km

CORRENTE DE TRANSMISSAO

inspecione visualmente a corrente de transmisséo


quanto aos possiveis problemas indicados abaixo
(Levante a roda traseira, apoiando a motocicieta no
cavalete central e gire a roda lentamente com as
maos, com a transmissdo em PONTO MORTO).
Verifique a existéncia de:
. Pinos soltos
. Roletes danificados
HH WN

. Elos enferrujados
. Elos torcidos ou engripados
. Desgaste excessivo
Or

Se for encontrada alguma anormalidade, a corren


te devera ser substituida.
Lave a corrente com querosene. Se a corrente ten
»

de a se enferrujar rapidamente, os intervalos deve


rdo ser reduzidos.
Depois de lavar e secar a corrente, lubrifique-a
com 6leo para corrente ou engrenagem SAE 90.
Inspecione a corrente de transmissédo quanto a des
gaste e ajuste sua tensdo através dos seguintes

hint
SSE main SRE
procedimentos:
Solte a porca do eixo (0 depois de retirar a cupitha
e solte a contraporca @.
Ajuste cuidadosamente a corrente, apertando o
.

ajustador @.

FOLGA DA CORRENTE

Solte o ajustador @ até que a corrente apresente


uma folga de 25 - 35 mm entre a coroa e ¢ pinhdo
de transmisséo.
As marcas A em ambos os ajustadores deverdo es-
tar na mesma posigao da escala para assegurar que
as rodas traseira e dianteira estejam corretamente
alinhadas.
« Depois de ajustar a corrente, aperte a porca do
eixo @ firmemente e trave-a com a cupilha. Utilize
sempre uma cupilha nova.
123 192021
DESGASTE DA CORRENTE “Ne o¥o cfs ofo ofc Yo oJo oYa =Yc ofse

+ Conte 21 pinos na corrente e mega a distancia \ i


entre 20 passos. Se a distancia for maior que 259,4 (&
Ui

mm, a corrente devera ser substituida.

Limite de uso

Comprimento de 20
passos da corrente de 259,4 mm
transmisséo
MANUTENGAO PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE 2-13

FREIO DIANTEIRO (A DISCO)

Nivel do fluido de freio

« Apdie a motocicleta no cavalete central e mante-


nha os guiddes virados para frente.
« Verifique o nivel do fluido de freio, observando a
linha de limite inferior no reservatério do fluido de
freio.
« Quando o fluido estiver abaixo do limite inferior,
abasteca o sistema com um fluido que atenda as
seguintes especificagbes.

Especificacdo e Classificacédo:

DOT 4 ou DOT 5
A ADVERTENCIA

O sistema de freio desta motocicleta é abas-


tecido com fluido de freio a base de glicol.
Nido use ou misture tipos diferentes de flui-
dos, tais como a base de silicone ou de petrd-
leo, 0 que podetia danificar seriamente o sis-
tema de freio. Nao use fluidos de recipientes
velhos, usados ou abertos. Nunca reutilize
fluidos que tenham sobrado de outros servi-
¢os ou armazenados por longos periodos.

A ADVERTENCIA

Em caso do vazamento, o fluido do freio ira


diminuir a segurang¢a da motocicleta e desco-
lorir imediatamente as superficies pintadas.
Verifique as mangueiras do freio e suas cone-
x0es quanto a trincas e vazamentos antes de
dirigir a moto.

Pastilhas do freio

A condigdo de desgaste das pastithas do freio pode


ser verificada, observando-se a linha vermetha
gravada na pastilha. Quande o desgaste exceder 0
limite de uso, substitua as pastithas por novas (con
sulte a pagina 6-24).

Interruptor da luz do freio

Ajuste o interruptor da luz do freio de modo que a


luz se acenda antes que seja seja sentida alguma
pressdo quando a alavanca do freio for pressionada.
2-14 MANUTENCAO PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE

SANGRIA DE AR DO CIRCUITO
DO FLUIDO DE FREIO

O ar preso no circuito do fluido funciona como um


amortecedor, absorvendo uma grande parte da pres-
sao desenvolvida pelo cilindro mestre e interferindo
com o desempenho de frenagem do caliper do freio.
A presenga de ar é indicada pela “esponjosidade”
da alavanca do freio e também pela falta de forga
na frenagem. Considerando-se o perigo que este
ar representa para a motocicleta e para o piloto, é
essencial que, apds a instalagdo e ajuste do siste
ma de freio, o circuito do fluido de freio seja sangra-
do através dos seguintes procedimentos:
Abastega o reservatorio do cilindro mestre até a
3

marca "HIGH". Reinstale a tampa do reservatorio


para evitar a entreda de sujeira.
«= Conecte um tubo na valvula de sangria do caliper
e insira sua extremidade livre em um recipiente.

Torque de aperto da véalvula de sangria:


7-9 N.m (0,7 - 0,9 kg.m)
+ Acione e libere a alavanca do freio varias vezes
em sucessdo rapida. Em seguida, acione a ala-
vanca completamente sem libera-la. Solte a val-
vula de sangria, girando-a um quarto de volta de
maneira que o fluido de freio seja descarregado
no recipiente; isto ira retirar a tensdo da alavanca
do freio, fazendo com que tcque na manopla do
guiddo. Em seguida, feche a valvula, bombeie e
pressione a alavanca, e abra a véalvula. Repita este
procedimento até gue o fluido sendo descarrega-
do no recipiente nao apresente mais bolhas de ar.

NOTA
Abasteca o reservatdrio com fluido de freio, confor
me necessdrio, enquanto sangra ¢ sistema de
freio. Certifique-se de que haja sempre algum fiui-
do de freio visivel no reservaiorio.

» Feche a valvula de sangria e desconecte o tubo.


Abastega o reservatério até a marca "HIGH".

A cuipADO
Manuseie o fluido de freio com cuidado: o flui-
do reage quimicamente com pintura, plastico,
materiais de borracha, etc.
MANUTENGAO PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE 2-15

FREIO TRASEIRO

Ajuste o pedal do freio a aproximadamente 10 mm


abaixo da face superior do pedal de apoio. Este pro-
cedimento pode ser efetuado, girando-se o limitador
do pedal do freio &. Certifique-se de apertar firme
mente a contraporca depois de ajustar o parafuso.

Altura do pedal do freio traseiro ®& : 10 mm

Depois de ajustar a altura, ajuste o curso do pedal


do freio. Primeiro, ajuste o pedal em uma posigéo
que proporcione uma diregio confortavel, girando
o limitador do pedal do freio (0. Em seguida, ajuste
o curso livre do pedal @ em 20 - 30 mm.
Se for necessario algum ajuste, gire o ajustador do
i freio traseiro (3: até obter a folga especificada.

Curso do pedal do freio: 20 - 30 mm

Limite de desgaste da lona do freio

Esta motocicleta esta equipada com indicadores de


i desgaste das lonas para os freios dianteiro e trasei
H ro. Como mostrado na ilustrag@o a direita, no des
§ gaste normal, a linha de extenséo na marca de re
feréncia no came do freio deve estar dentro da es
cala gravada no espelho do freio com o freio
acionado. Para verificar o desgaste da lona, siga as
instrugdes abaixo.
+ Primeiro, verifique se o sistema de freio esta ajus A
tado corretamente. A linha de extensdo da marca de referéncia

» Enquanto aciona o freio, verifique se a linha de esta dentro da escala.


extensdo na marca de referéncia esta dentro da
escala gravada no espelho do freio. r
+ Se a marca de referéncia estiver fora das
especificagdes, conforme mostrado na ilustragao,
o conjunto das sapatas devera ser substituido para
assegurar uma frenagem segura.

A linha de extensdo da marca de referéncia


esta fora da escala.
2-16 MANUTENGAO PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE

PNEUS

Inspecione iniciaimente aos 1.000 km e depois


a cada 3.000 km

PNEUS

Inspecione os pneus quanto a desgaste e danos;


verifique a profundidade dos sulcos da banda de
rodagem, como mostrado na llustragdo. Substitua
05 pneus que estiverem excessivamente
desgastados ou danificados. Pneus desgastados
além do limite de uso (em termos de profundidade
dos sulcos) devem ser substituidos.

LIMITE DE USO DA PROFUNDIDADE DOS


SULCOS DA BANDA DE RODAGEM
TWi Pirelli NOTA
Dianteiro 1,0 mm
Este limite corresponde ac TWi da Pirelli. Limite
Traseiro 1,0 mm de desgaste dos pneus.

PRESSAO DOS PNEUS

Verifique a pressé@o dos pneus e examine as valvu-


las quanto a vazamento

CONDUGAO NORMAL

PRESSAO DOS SOMENTE PILOTD PILOTO E PASSAGEIRO


PNEUS FRIOS
KPa kg/em2 psi KPa kg/em?2 psi

DIANTEIRO 175 1.75 25 175 1.75 25


TRASEIRO 200 2.00 29 225 2.25 33
MANUTENGAO PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE 2-17

DIRECAO
Inspecione inicialmente aos 1.000 km e depois
a cada 3.000 km

Os rolamentos da coluna de diregdo devem ser


ajustados adequadamente para um giro suave dos
guiddes e uma diregédo segura.
Uma dire¢gdo muito dura impede o movimento sua
ve dos guiddes.
Uma diregdo muito solta pode causar vibragio e
danificar os rolamentos da coluna de direcéo. Cert
figue-se de que néo haja folga nos fixadores do garfo
dianteiro.
Se for encontrada alguma folga, ajuste os rolamen
tos da coluna, como descrito nas paginas 6-21 e 6
22 deste manual.

Torque de aperto
ITEM N.m kg.m
_ Parafusos dos suportes
EH ® dos guiddes 12-20 12-20
; Parafuso superior da
: ® coluna de diregdo 35-55 35-55
: Parafuso superior do
E © garfo dianteiro 20-30 | 20-30
5 | Parafuso da mesa inferior
© do garfo dianteiro 25-35 | 25-35

OLEO DO GARFO DIANTEIRO

Trogue inicialmente aos 5.000 km e depois a


cada 10.000 km

+ Remova o garfo dianteiro (consulte a pagina 6-9).


+ Drene o dleo do garfo (consulte a pagina 6-10).
+ Adicione a quantidade especificada de dleo na
parte superior do cilindro interno

Quantidade especificada (cada amortecedor): 174 mi

Especificagdo: Oleo para amortecedor n? 10


Shell Advance Fork
Torque de aperto
ITEM N.m kg.m

Parafuso superior do garfo


dianteiro 35-55 35-55
Parafuso da mesa inferior
do garfo dianteiro 25-35 25-35

Nivel do éleo 166 mm


|
2-18 MANUTENGAO PERIODICA E PROCEDIMENTOS DE AJUSTE

PARAFUSOS E PORCAS DE FIXACAO DO CHASSI E DO MOTOR


Inspecione inicialmente aos 1.000 km e depois a cada 3.000 km

As porcas e os parafusos indicados abaixo sfo pegas importantes para a seguranca da motocicleta e,
portanto, devem estar em boas condicdes.
Estas pegas devem ser apertadas, quando necessério, nos torques especificados, usando um torquimetro.

Torque de aperto
ITEM N.m kg.m
® Parafuse do brago de acionamento do freio dianteiro 5.8 05-08

@ | Porca do eixo dianteiro 36-52 36-52


@ Parafuso de fixagdo do caliper (freio a disco) 25-40 2,5-4,0

@ Parafuso de unido da mangueira do freio {freio a disco) 25-35 . 25-35

® Parafuso do cilindro mestre (freio a disco) 5-8 05-08

® Porca de articulagéo do brago oscilante 50 - 80 5,0-8,0

@ | Porca de fixagdo do amortecedor traseiro 20 - 30 20-30

Porca do eixo traseiro 50 - 80 5,0-8,0


@ | Parafusos do brago de articulagdo traseiro 10-15 10-15

@ Parafuso do brago de acionamento do freio traseiro 5-8 0,5-0,8

@& Co ® 28-34 2.8- 3,4


Parafuso de fixacdo do motor
® 37-45 37-45
INDICE
PRESSAO DE COMPRESSAO E PRESSAQC DO OLEG oo... 3-1
REMOCAO EMONTAGEM DO MOTOR aeeeereeeereereverereeseeeeseesvonrsrosrssossases 3-2

DESMONTAGEM DOS COMPONENTES


DA EXTREMIDADE SUPERIOR DO MOTOR eeereerteeeerererrsvssneirsssesasans 3-7

INSPECAO E REPARO DOS COMPONENTES :


DA EXTREMIDADE SUPERIOR DO MOTOR aneeeeeeeeeeevreereeaerveaeennn 3-13

MONTAGENM DOS COMPONENTES


DA EXTREMIDADE SUPERIOR DO MOTOR ..ueeevveeeaeerecrrevresrcsrsnsees 3-25

DESMONTAGEM DOS COMPONENTES


DA EXTREMIDADE INFERIOR DO MOTOR ...oeereeeeeerrvsevereeeearnesssaens 3-33

INSPECAOE REPAROS DOS COMPONENTES


DA EXTREMIDADE INFERIOR DO MOTOR c..eerteeeereeeeeeeevrvsevvasassnaa 3-47

INSTALACAO DOS COMPONENTES


DA EXTREMIDADE INFERIOR DO MOTOR eoeeeererrrsererrsseeseeessrseenns 3-45
MOTOR 3-1

PRESSAO DE COMPRESSAO E PRESSAO PRESSAO DO OLEO


DO OLEO
* Instale 0 mandmetro de dleo @ na posigdo mos-
PRESSAO DE COMPRESSAQ trada na ilustragdo.
+ Agueca o motor como se segue.
NOTA
Verdo: aproximadamente 10 minutos a 2.000
» Antes de verificar a pressdo de compresséo,
certifique-se de que as porcas e parafusos do rpm.
Inverno: aproximadamente 20 minutos a 2.000
cabegote estejam apertados nos valores de
torque especificados e as valvulas adequada- pm.
mente gjustadas. +» Depois de aquecer o motor, aumente sua veloci-
» Aquega o motor em marcha lena antes de efetuar. dade para 3.000 rpm e faca a leitura do
manodmetro de 6leo.
09915-64510: Medidor de compressao
09915-63210: Adaptador NOTA
* Para inspecionar a pressdo do dleo, o éleo do
- Remova a vela de ignic&o. motor deve ser aquecido a 60°C (140°F).
« Instale o medidor de compressédo 1 e o adaptador
@ no orificio da vela, certificando-se de que a co- Pressdo do 6leo
nexao esteja firme.
+ Mantenha a manopla do acelerador totalmente
Acima de 0,1 kg/cm2 (Temp. do 6leo a 60°C)
aberta.
Abaixo de 0,3 kg/cm2 a 3.000 rpm
+ Acione o motor varias vezes, através do motor de
partida ou do pedal de partida, e registre a maior
leitura do medidor como sendo a compresséo des- 09915-74510: Manémetro de leo
se cilindro.

Pressd@o de compresséo

Padrao Limite de uso

10 - 14 kglem2 8 kg/cm2
Uma baixa pressdc de compressao pode indicar
quaisquer dos seguintes problemas:
+ Parede do cilindro excessivamente desgastada.
+ Pistdo ou anéis do pistdo desgastados.
+ Anéis do pistdo engripados nas canaletas.
+ Assentamento inadequado das valvulas.
+ Junta do cabecote defeituosa.
Quando a presséo de compressao estiver fora das
especificagbes acima, o motor devera ser desmon- Se a presséo do dleo estiver acima ou abaixo das
tado, inspecionado e reparado, tendo em mente especificagdes, pode-se considerar varias causas:
estes cinco problemas.
» Uma baixa pressdo do dleo é normalmente cau-
sada por obstruc@o do filtro de éleo, vazamento
na passagem de dleo, vedador de leo danifica-
do, bomba de dleo defeituosa ou a combinagéo
destes itens.

« Uma alta presséo do dleo é normalmente cau-


sada por oleo do motor com viscosidade muito
alta, passagem de 6leo obstruida, instalagéo ina-
dequada do filtro de leo ou a combinagéo des-
tes itens.
32 MOTOR

REMOCAO E MONTAGEM DO MOTOR


REMOGCAO DO MOTOR
Antes de retirar o motor, limpe-o completamente com
um produto para limpeza apropriado.
O procedimento para remogéo do motor é explicado
seqlencialmente através dos seguintes procedimentos.
« Retire as tampas laterais direita e esquerda.
+ Desconecte 0s cabos © e (® da bateria.

4 CUIDADO
Desconecte primeirc o cabo ©.

- Remova os parafusos de fixacéo direito e esquer-


do do assento. Em seguida, retire o assento.

- Coloque o registro de combustivel na posigdo


“OFF". :
- Desconecte a mangueira de combustivel.

+ Remova 0 tangue de combustivel, retirando os


parafusos de fixagéo.
MOTOR 3-3

+ Retire 0 cabo da embreagem, removendo os pa-


rafusos da alavanca da embreagem e a
contraporca do ajustador.

« Remova © cabo do tacdémetro.

+» Desconecte os adaptadores e a fiacdo.

* Desconecte o cabo do motor de partida.

* Retire o supressor de ruido da vela de ignigao.


34 MOTOR

+ Retire o tubo de respiro.

+ Solte os parafusos das duas bragadeiras e retire o


carburador.

+ Remova a tampa do pinhac de transmisséo.

« Retire a corrente de transmissado, removendc a


presilha.

« Desconecte o fio terra da carcaga do motor.

. Diregao do curso
da corrente
MOTOR 3-5

» Retire a alavanca do pedal de cambio, retirando o


parafuso.

« Remova os parafusos do tubo de escapamento e


o parafuso de fixacdo do silencioso. Em seguida,
retire o silencioso.

+ Remova os parafusos de fixagao do motor, a porca


de articulac@o, do braco oscilante e os suportes.
* Usando as duas maos, levante o motor do chassi.
NOTA
QO motor deve ser retirado pelo lado direito do chassi.

A cuipaDpo
Tenha cuidado para nao retirar completa-
mente o eixo de articulagédo do brago osci-
lante do orificio de articulag@o do lado es-
querdo. Instale o eixo no arificio de articu-
lagdo do lado direito do chassi para manter
o alinhamento dos orificios do chassi e das
articulacdes do braco oscilante.
36 MOTOR

MONTAGEM DO MOTOR NO CHASSI - + Depois de montar o motor, serdc necessarios os


seguintes ajustes.
O motor pode ser montado ha ordem inversa da
remogéo. - Cabo do acelerador (Pagina: 2-11)
» Aperte femporariamente o suporte de fixagéo do - Cabo da embreagem (Pagina: 2-11)
motor antes de instalar os parafusos de fixacéo. - Corrente de transmissdo (Pagina: 2-12)
NOTA - Pedal do freio traseiro (Pagina: 2-15)
As porcas de fixagdo do motor sdo auto-travantes. - Marcha lenta (Pagina: 2-11)
Depois de removidas, ndo poderdo ser reutilizadas.
Certifigue-se de usar porcas novas e aperta-las
no torque especificado.

Torque de aperto dos parafusos de fixagdo do motor


80mm: 37 - 45 N.m (3,7 - 4,5 kg.m)
Outros: 28 - 34 N.m (2,8 - 3,4 kg.m)

» Aperte os parafusos do tubo de escapamento e o


parafuso de fixagdo do silenciosoc no torque es-
pecificado. ~ GTA
Torque de aperto: 9 - 12 N.m:(0,9 - 1,2 kg.m) ANA B® 5% — 3.4 kg-m
+ Abastega o motor com déleo com especificagéo 4 '
minima SF e viscosidade SAE 20W/50, depois de
montar o motor no chassi.
» Acione 0 motor e mantenha-o funcionando em
marcha lenta por varios segundos. Desligue o
motor, espere cerca de um minuto e verifiqgue o
nivel do 6leo.
m

Se o nivel estiver abaixo da marca “F”, adicione


oleo até atingir esta marca.

Posigao de instalagdo do brago de acionamento


da embreagem

* Alinhe a superficie ranhurada do brago de


acionamento com o entathe no eixo do came de
acionamento.
MOTOR 37

DESMONTAGEM DOS COMPONENTES DA


EXTREMIDADE SUPERIOR DO MOTOR

CABECOTE E TAMPA DO CABECOTE

NOTA
» Se forem efefuados reparos somente nos com-
ponentes da extremidade superior do motor, ndo
serd necessadrio remover o motor do chassi.
» Como observado anteriormente, serd necessd-
rio remover o assento, o tanque de combustivel,
as tampas laterais, ele.

« Drene o 6lec do motor.

* Remova o bujéo da lateral da tampa e o bujéo de


inspegao em cima da tampa do alterandor.

* Remova o tensor da corrente de comando.


3-8 MOTOR

« Remova as tampas de inspeg¢édo das valvulas e a


vela de ignig&o.

» Mova o pistdo para o ponto morto superior.

NOTA
Quando a tampa do cabegote for removida, o pis-
tdo devera estar no ponto morto superior da fase
de compressédo.

+ Primeiro, remova o parafuso de fixagdo da luva


do tacoOmetro, e em seguida, retire o eixo da en- Nao
grenagem movida do tacometro com a luva. Remova

+ Depois, solte os parafusos da tampa do cabecote


na ordem indicada na ilustracéo e solte a tampa
do cabecgote.

NOTA
Ao remover a tampa do cabegote, ndo retire os
parafusos embutidos.

+ Sole a coberta da extremidade da arvore de comando.


+» Endireite a arruela de trava da engrenagem de
comando.
+ Retire os parafusos da engrenagem de comando
e remova e arvore de comando.
NOTA
O parafuso de tensor da corrente de comando (©
deverd ser removido somente quando o motor for
desmontado.

A CUIDADO
N&o derrube a corrente de comando, o pino e a
engrenagem de comando na carcaca do motor.
MOTOR 3-9

» Solte as seis porcas do cabegote diagonalmente.


Em seguida, solte o cabegote.

NOTA
Se houver dificuldade para remover o cabegote,
bata levemente na parte sem aletas com um
martelo pldstico. Tenha cuidado para nao danifi-
car as aletas.

+ Remova os parafusos de ajuste do eixo do


balancim.

= Usando um alicate, retire os eixos do balancim.


310 MOTOR

« Comprima a mola da valvula, usando a ferramen-


ta especial.
09916-14510: Compressor da valvula.

« Retire as chavetas da haste da valvula.


09916-84510: Pinca

+ Retire o retentor da mola da valvula e as molas


interna e externa.

+ Retire a valvula pelo outro lado.


MOTOR 3-11

« Remova o vedador de 6leo, usando um alicate de


ponta.

NOTA
Depois de removido, o vedador de dleo deverd
ser substituido por um novo.

+ Retire 0 assento da mola.

» Remova a guia da valvula, usando a ferramenta


especial.

09916-44910: Extrator/instalador da guia da valvula

NOTA
Somente a guia da vélvula sobremedida esta dis- |
ponivel como pega de reposicio.

« Remova as porcas da base do cilindro € o cilindro.

4 CUIDADO
Se for necessario, utilizar o marteio plasti-
co. Nao danifique as aletas.
3-12 MOTOR

« Coloque um pano limpo sobre a base do cilindro


para evitar que o anel elastico do pino do pistdo
caia na carcaga do motor. Em seguida, remova o
anel elastico, usando um alicate de ponta.

+ Remova o pino do pistéo.

09910-34510: Extrator do pino do pistdo


MOTOR 3-13

INSPECAO E REPARO DOS


COMPONENTES DA EXTREMIDADE
SUPERIOR DO MOTOR
EMPENAMENTO DA TAMPA DO CABECOTE

Depois de remover o vedador da superficie de con-


tato da tampa do cabegote, coloque a tampa em
uma superficie plana e verifique seu empenamento
com um calibre de laminas. Inspecione os pontos
mostrados na ilustracao.
Limite de uso: 0,05 mm
Se 0 empenamento exceder o limite de uso, substi-
tua a tampa do cabegote.

D.E. DO EIXO DO BALANCIM


Meca o didmetro externo do eixo do balancim.
Padrao: 11,966 - 11,984 mm

D.I. DO BALANCIM

Quando inspecionar o balancim, sera necessario


verificar também seu didmetro interno e o desgaste
da superficie de contato da arvore de comando.

Padrdo: 12,000 - 12,018 mm

ARVORE DE COMANDO
PMS. Escapamento fechado
Admissaoc aberta (B.PMS)
A &rvore de comando deve ser inspecionada quanto {A.PM.S) oF 4
a empenamento e também quanto ao desgaste dos ieJ—
247
Mancais e ressaltos se for notado algum ruido ou vi-
bragao anormal, ou ainda falta de poténcia no motor.
Quaisquer destes problemas podem ser causados
tl
Pelo desgaste na arvore de comando. S55 ~E
scapamento
Admissac techada NS
{D.PM.LY anor "
(APML)

PML
Sinerenizagao das véalvulas
3-14 MOTOR

DESGASTE DO RESSALTO DA ARVORE


DE COMANDO
Os ressaltos desgastados podem muitas vezes
causar a falta de sincronizagéo das valvulas, o que
resulta na redugéio da poténcia do motor. O limite
de desgaste do ressalio esta especificado tanto
para os ressaltos de admissdo como para os de
escapamento. A altura do ressalto (MH), deve ser
medida com um micrémetro.
Substitua a arvore de comando se o desgaste en-
contrado exceder o limite de uso.

09900-20202: Micrémetro (25 - 50 mm)

Altura do ressalto

Altura ® Limite de uso


Ressalto de admissao 33,530 mm
Ressalto de escapamento 32,690 mm

DESGASTE DO MANCAL DA
ARVORE DE COMANDO

Para determinar se os mancais apresentam ou néo


um desgaste além do limite de uso, mega a folga de
leo do mancal da arvore de comando, com a arvore
instalada. Use o Plastigauge para fazer a leitura da
folga, de acordo com as especificagdes a seguir.

09900-22301: Plastigauge

Folga de 6lec do mancal da arvore do comando


Limite de uso: 0,15 mm

Torque de aperto da tampa do cabecote:


9-10 N.m (0,9 - 1,0 Kg.m) lz 3
av
[¥¥)

NOTA
Para medir adequadamente a folga de dleo com
RE
NN

o Plastigauge, todos os residuos de junta devem -@:


ser removidos das superficies de contato da tam-
pa e do cabegote,
Néo aplique ADESIVO THREE BOND 1215 até
que a folga de leo tenha sido determinada,
MOTOR 3-15

Se a folga de 6leo medida exceder o limite de uso,


meca o didmetro externo da arvore de comando.
Substitua 0 conjunto do cabegote ou a arvore de
comando se a folga estiver fora das especificagdes.

09900-20205: Micrometro (0 - 25 mm)

D.E. do mancal da arvore


de comando (Padrao) 21,959 - 21,980 mm

EMPENAMENTO DA ARVORE DE COMANDO

Mega 0 empenamento com um reldgio comparador.


Substitua a arvore de comando se 0 empenamento
exceder o limite de uso,

09900-20701: Suporte magnético


09900-20606: Relégio comparador (1/100 mm)
09900-21304: Conjunto de blocos em “V” (100 mm)

Limite de uso: 0,10 mm

EMPENAMENTO DO CABECOTE

Descarbonize a camara de combustio.


Inspecione a superficie da junta do cabegote quan-
to a empenamento, usando uma régua e o calibre
de laminas, e faca a leitura em varios pontos, con-
forme indicado.
Se a maior leitura em qualquer posigao exceder o
limite de uso, substitua o cabegote.

Limite de uso: 0,05 mm

DESGASTE DA FACE DA VALVULA

Mega a espessura @ e, se esta exceder o limite de


uso, substitua a véalvula.

NOTA
Inspecione visuaimente cada valvula quanto a
desgaste em sua face de assentamento. Substi-
tua as vélvulas que estiveremn com as faces ex-
cessivamente desgastadas.

Limite de uso: 0,5 mm


3-16 MOTOR

EMPENAMENTO DA HASTE DA VALVULA

Apéie a valvula nos blocos em “VV”, conforme mos-


trado, e inspecione seu empenamento com um re-
l6gio comparador. A valvula devera ser substituida
se 0 empenamento exceder o limite de uso.

09900-20701: Suporte magnético


09900-21606: Reldgio comparador (1/100 mm)
09900-21304: Conjunto de blocos em "“V” (100 mm)

Limite de uso: 0,05 mm

EMPENAMENTO RADIAL DA
CABECA DA VALVULA

Posicione o relégio comparador em angulos retos


em relagdo a cabeca da valvula e mega seu
empenamento radial, Se a medida exceder o limite
de uso, substitua a véalvula.

Limite de uso: 0,03 mm

FOLGA ENTRE A HASTE E


A GUIA DA VALVULA

Meca a folga em duas dire¢des, “X” e “Y”, perpen-


diculares entre si, posicionando o relégio
comparador conforme ilustrado. Se a folga medida
exceder o limite de uso especificado abaixo, deter-
mine se a valvula ou a guia devem ser substituidas
por novas para que a folga atinja as especificagdes.

Padrédo Limite de uso

ADM 0,025 - 0,052 mm 0,35 mm

ESC 0,040 - 0,067 mm 0,35 mm


MOTOR 3-17

DESGASTE DA HASTE DA VALVULA

Se o desgaste da haste da valvula exceder o limite de


uso, conforme medido com um micrémetro, e a folga
exceder as especificagdes indicadas anteriormente,
substitua a valvula. Se a haste estiver dentro do limite
de uso, substitua a guia. Depois de substituir a guia ou
a valvula, verifique a folga novamente.

09900-20205: Micrémetro (0 - 25 mm)

D.E. da haste da valvula

Padrao

ADM 5,460 - 5,475 mm

ESC 5,445 - 5,460 mm

CONDICOES DA HASTE DA VALVULA

Inspecione a face de extremidade da haste de valvula


o-

quanto a desgaste e corrosdo. Em caso positivo, a haste


podera ser recondicionada, desde que se comprove que
seu comprimento (D nfo sera reduzido a menos de 3.8
mm. Neste caso, a valvula devera ser substituida.
Depois de instalar uma valvuia cuja haste tenha sido
recondicionada, certifique-se de que a face @ da extre-
midade da haste da valvula fiqgue acima das chavetas 3).

INSTALACAO DA GUIA DA VALVULA


+ Retifique os orificios das guias das vélvulas no cabegote
com o alargador de 11,3 mm @ e o cabo @.
08916-34561: Alargador da guia da valvula (11,3 mm)
09916-34541: Cabo do alargador

* Encaixe um anel em cada guia. Certifique de usar


anéis e guias novas. Os anéis e guias removidos
devem ser descartados.
3-20 MOTOR

A CUIDADO 5. Limpe e monte os componentes do cabegote e


Retire somente o minimo necessario da sede da valvula. Abastega os orificios de admissio e
para obter um éngulo escapamento com gasolina para verificar se ha
de contato adequado
da valvula e para evitar que a haste figue vazamentos. Se houver vazamento, inspecione a
muito préxima do balancim. sede e a face da valvula quanto a rebarbas ou
outras causas que poderiam impedir sua vedagao.
Se a &rea de contato estiver muito baixa ou muito AL ADVERTENCIA
estreita, use a fresa de 45° para eleva-la e alarga-la.
Se a area de contato estiver muito alta ou muito lar- Tenha sempre muito cuidado ao manusear
ga, use a fresa de 15° para abaixa-la e estreita-la. a gasolina,

4. Depois de obter a largura e posicdo adequadas,


use a fresa de 45° suavemente para limpar quais- NOTA
quer rebarbas causadas pelas operacdes ante-
riores. NAO UTILIZE compostos de polimento de- Certifique-se de ajustar a folga das vélvulas de-
pois pois de montar o motor,
da operacao final. A sede da valvula
reacabada deve ter um acabamento suave e
aveludado e nao um polimento muito forte ou bri-
lhante. isto ird proporcionar uma superficie ma-
cia para o assentamento final da valvula, o que
ira ocorrer durante os primeiros segundos de fun-
cicnamento do motor.

MOLAS DAS VALVULAS


Verifique as molas das valvulas quanto & tensao
correta, medindo seus comprimentos livres e verifi-
que também a forga necessaria para comprimi-las.
Se o comprimento da mola estiver abaixo do limite
de uso, ou se a forga necessaria para comprimi-la
nao estiver dentro das especificagtes, substitua as
molas interna e externa em conjunto.

Comprimento livre da mola da valvula

Mola Limite de uso

INTERNA 35,1 mm

EXTERNA 39,8 mm

Tensdo da mola da véalvula

Mola Padrédo

INTERNA 7,1 - 8,38 kg/32,5 mm

EXTERNA 17,0 - 20,3 kg/36 mm


MOTOR 3-21

VALVULA E MOLA

insira as valvulas com suas hastes revestidas com


PASTA DE MOLIBDENIO MOLYKOTE “PASTA G-n"
em toda sua volta e extens&io, sem qualquer inter-
rupgéo.

Aplique leo no labio do vedador da haste de modo


similar.

A CUIDADO

Quando inserir a valvula, tome cuidado para


ndo danificar o labio do vedador da haste.

+ Instale as molas das valvulas, certificando-se de


que os elos mais préximos 3) de cada mola fiqguem
virados para o cabegote, A distancia entre os elos
das molas interna e externa varia: a distancia di-
minui da parte superior em diregdo a parte inferi-
or, conforme mostrado na ilustragéo.

Diregao do
cabegote

+ Instale o retentor da mola da valvula, comprima a


mola com o compressor e insira as chavetas.
3-22 MOTOR

EMPENAMENTO DO CILINDRO

Verifique a superficie do cilindro quanto a


empenamento, usando uma régua e um calibre de
laminas. Faca a leitura em varios pontos, como in-
dicado. Se a maior leitura em qualquer ponto exce-
der o limite de uso, substitua o cilindro.

Limite de uso: 0,05 mm

DIAMETRO INTERNO DO CILINDRO

Mega o diametro interno do cilindro em seis pon-


tos. Se alguma das medidas exceder o limite de
uso, desmonte_o cilindro e substitua o pistédo por
um sobremedida, ou substitua o cilindro.

09900-20508: Conjunto de calibradores do cilindro

Limite de uso: 57,085 mm


MOTOR 3-23

DIAMETRO DO PISTAO
Usando um micrémetro, mega o diametro externo
do cilindro a 15 mm da extremidade da saia, con-
forme mostrado na ilustragdo. Se a medida for me-
nor que o limite de uso, substitua o pistéo.

09900-20203: Micrometro (50 - 75 mm)

Limite de uso: 56,880 mm

Pistao sobremedida: 0,5, 1,0 mm

NOTA
Usando um raspador flexivel, descarbonize a
cabega do pistdo. Limpe as canaletas dos anéis
de forma similar.

FOLGA ENTRE O CILINDRO E O PISTAO

Se na medicdo acima a folga entre o pistdo e o ci-


lindro exceder o limite de uso indicado na tabela
abaixo, desmonte o cilindro e use um pistédo
sobremedida, ou substitua o pistdo e o cilindro.

Limite de uso: 0,120 mm

FOLGA ENTRE O ANEL DO PISTAO


E A CANALETA -

Usando um calibre de laminas, megca a folga lateral


do 12 e 22 anéis. Se alguma destas folgas exceder
o limite de uso, substitua o pistédo e os anéis.

09900-20803: Calibre de laminas

Folga entre o anel do pistdo e a canaleta

Anel do pistao Limite de uso

12 0,180 mm

22 0,150 mm
3-24 MOTOR

Largura da canaleta do ane! do pistao Espessura do anel do pistido

Anel do pistdo Padrio Anel do pistio Padrdo

1° 1,21 - 1,23 mm 12 1,175 - 1,190 mm

22 1,21 - 1,23 mm 29 1,170


- 1,190 mm

Oleo 2,51 - 2,53 mm

FOLGA ENTRE AS EXTREMIDADES


DOS ANEIS

Antes de instalar os anéis do pistdo, mega a folga


das extremidades livres de cada anel, usando um
paguimetro.

Em seguida, encaixe o ane! no cilindro e mega a


folga entre suas extremidades com um calibre de
laminas.

Se qualquer anel representar folga excessiva entre


suas extremidades. substitua o anel.

Folga das extremidades livres do anel do pistao

R: (RIKEN)
Anel do pistdo Limite de uso

1¢ R 5,6 mm

2° R 6,0 mm

09900-20101: Paquimetro

Folga das extremidades do anel do pistao

Anel do pistao Limite de uso

12g 2° 0,70 mm

09900-20803: Calibre de laminas


MOTOR 3-25

ANEIS SOBREMEDIDA + Anéis de 6leo sobremedida

« Anéis do pistido sobremedida Os dois tipos de anéis de 6leo sobremedida a se-


guir sdo utilizados. Estes anéis possuem as seguin-
Os dois tipos de anéis sobremedida a seguir séo tes marcas de identificagdo.
utilizados. Estes anéis possuem os seguintes
codigos. 0,5 mm Vermeitha

Anel do pistao 1¢ 2° 1,0 mm Amarela

0,5 mm 50 50 + Anel lateral sobremedida


Mega o didmetro externo dos anéis laterais para
1,0 mm 100 100 identifica-ios, pois estes ndo possuem marcas ou
nimeros gravados.

PINO DO PISTAO E CAVIDADE DO PINO

Usando um relégio comparador, mega o didmetro


interno da cavidade do pino do pistio, e, usando
um micrémetro, mega o didmetro externo do pino
do pistdo. Se a diferenca entre estas duas medi-
¢Oes exceder o limite de uso, substitua o pistdo eo
pino do pistao.

09900-20205: Micrémetro (0 - 25 mm)

D.l. da cavidade do pino do pistic

Limite de uso: 14,030 mm

D.E. do pino do pistédo

Limite de uso: 13,980 mm

D.IL. DACABECA DA BIELA

Usando um reldgio comparador, mega o diadmetro


interno da cabega da biela.

Limite de uso: 14,040 mm

- Se o didmetro interno da cabeca da biela exceder


o limite de uso, substitua a biela.
MOTOR 3-27

pISTAO
Alguns lembretes para a instalagéo de pistdo.
+ Apliqgue uma pequena quantidade de PASTA DE
MOLIBDENIO MOLYKOTE “PASTA G-n” no pino
do pistdo.
. Cologue um pano limpo sobre a base do cilindro
para evitar que o anel elastico do pino do pistao
caia na carcaga do motor. Em seguida, instale o
ane] elastico com um alicate de ponia.

A. CUIDADO
Use sempre um anel elastico novo no pino
do pistdo para evitar qualquer tipo de falha
causada por empenamento.

. Ao instalar o pistdo, vire a seta gravada em sua


cabeca para o lado do escapamento.

CILINDRO
Antes de montar o cilindro, aplique leo no colo e
na cabega da biela, e também na superficie
deslizante do pistao.

+ Encaixe os pinos guia 3 na carcaga do motor e,


em seguida, instale a junta.
A CUIDADO
Para evitar vazamentos de 6leo, ndo reutilize
a junta. Use sempre uma junia nova.

- Segure os anéis do pistdo nas posi¢des apropria-


das e instale-os no cilindro.

Certifique-se de os anéis do pistéo sejam instala-


dos adequadamente na saia do cilindro.

NOTA
Depois de encaixar a corrente de commando @D,
durante a montagem do cilindro, mantenha-a
esticada. A corrente ndo deve ficar presa entre a
engrenagem de comando e a carcaga do motor
| quando a drvore de manivelas for girada.

NOTA
Existe um suporte para a extremidade inferior da
guia da corrente de comando na carcaga do motor.
Certifique-se de que a guia seja instalada corre-
tamente para evitar que a guia ou a corrente de
comando fiquem presas.
3-28 MOTOR

CABEGCOTE
» Encaixe os pinos guia OD no cabegote e, em se-
guida, instale a junta nova.
A cuiDaDO
Use uma junta nova para evitar vazamento
de 6leo. Nao reutilize as juntas usadas.

« S&o utilizadas arruelas de cobre e porcas cegas


para fixar o cabecote. Estas pegas devem ser ins-
taladas nas posi¢des corretas.

Arruela de cobre
Arruela de ago

+ Com o cabegote firmemente assentado no cilin-


dro, aperte suas porcas diagonalmente nos valo-
res de torque especificados.

Torque de aperto das porcas do cabecote:


Diam. 8 mm: 15 - 20 N.m (1,5 - 2,0 kg.m)
Diam. 6 mm: 7 - 11 Nam (0,7 - 1,1 kg.m)

« Depois de apertar todas as porcas do cabegote,


aperte as porcas da base do cilindro @.

Torque de aperto das porcas da base do cilindro:


7-11 (0,7-1,1 kg.m)
MOTOR 3-29

ARVORE DE COMANDO

+ Alinhe a marca do rotor do alternador com a mar-


ca de referéncia da carcaga do motor, mantendo a
IIR

corrente de comando puxada para cima.

A CUIDADO
Ss

Se a arvore de manivelas for girada sem que


a corrente de comando esteja sendo puxada
para cima, a corrente ficara presa entre a car-
caga do motor e a engrenagem de comando.

NOTA
Aplique graxa no pino posicionador da engrena-
gem de comando e instale o pino na drvore de
commando.

» Encaixe a corrente na engrenagem de comando


com o orificio do pino posicionador na posigao ime-
diatamente posterior a posigéo superior.

NOTA
Né&o gire o rotor do alternador quando efetuar o
procedimento anterior. Gire a engrenagem quan-
do esta ndo estiver corretamente posicionada.
Quando instalar a drvore de comando na engre-
nagem, tome cuidado para ndo deslocar o pino
posicionador. Caso contrdrio, o pino poderd cair
na carcaga do motor.

«+ Alinhe as marcas na arvore de comando de modo


que fiquem paralelas a superficie do cabegote.

+ Instale a arruela de trava de modo que esta cubra


o pino posicionador.

+ Aplique TRAVA QUIMICA THREE BOND 1322 Z


nos parafusos e fixe a engrenagem de comando.

Torque de aperto: 10 - 13 Nom (1,0 - 1,3 kg.m)


3-30 MOTOR

« Dobre a linglieta da arruela para travar os parafu-


SOS. 4 -
Engrenagsm

Arruela| Pino

Parafuso
Arvore de
comando

- Aplique PASTA DE MOLIBDENIO MOLYKOTE


“PASTA G-n" nos mancalis da arvore de comando.

BALANCIM E EIXO DO BALANCIM

+ Aplique PASTA DE MOLIBDENIO MOLYKOTE


“PASTA G-i" nos eixos dos balancins.

« Depois de inserir os eixos, aperte os parafusos de


fixagdo.

NOTA
Use os parafusos embutidos para fixar os eixos.

A cuibADO
* Use um ane! de vedagdo novo nos eixos dos
balancins para evitar vazamento de 6leo.
* Use juntas novas nos parafusos de fixacdo
para evitar vazamento de leo.
MOTOR 3-31

TAMPA DO CABECOTE

- Retire completamente o dleo das supetficies de


contato da tampa e do cabegote.
+ instale os dois pinos guia no lado do cabecote.
» Aplique ADESIVO THREE BOND 1215, uniforme-
mente na superficie do cabecgote.

NOTA
Néo aplique ADESIVO THREE BOND 1215 na
coberta da extremidade da drvore de comando.

+ Instale corretamente uma junta no parafuso da


tampa do cabegote, conforme mostrado na ilus-
trag@o.

A cuipapo
Use somente juntas novas para evitar vaza-
mento de éleo.

NOTA
Ao apertar 0s parafusos da tampa do cabegote, ©
pistdo deverd estar no ponto morto superior da
fase de compressdo.

+ Aperte ligeiramente os parafusos da tampa do


cabecote de forma diagonal. Se a instalagao esti-
ver correta, aperte os parafusos firmemente no
torque especificado, usando um torquimetro:

Torque de aperto: 9 - 10 N.m (0,9 - 1,0 kg.m)

+ Aplique 6leo para motor no eixo da engrenagem


movida do tacémetro e, em seguida, insira-o junto
com a iuva e aperte o parafuso de ajuste.
3-32 MOTOR

TENSOR DA CORRENTE DE COMANDO

Iinstale o tensor da corrente de comando através


dos procedimentos descritos abaixo.

» Depois de soltar a contraporca , solte o parafu-


so @ uma volta e insira completamente a haste
de acionamento @ no tensor da corrente. Fixe a
haste de acionamento &®, apertando o parafuso
de ajuste @.

* Instale o tensor da corrente no cilindro.

= Ajuste a tensido da corrente. Para os procedimen-


tos de ajuste, consulte a pagina 2-6.

FOLGA DAS VALVULAS

« Depois de apertar os parafusos da tampa do


cabecote, inspecione e gjuste a folga das valvu-
las. Para os procedimentos de ajuste e inspecéao,
consulte a pagina 2-7.
MOTOR 3-33

DESMONTAGEM DOS COMPONENTES


DA EXTREMIDADE INFERIOR DO MOTOR

ROTOR DO ALTERNADOR

- Remova os parafusos da tampa do afternador e


remova a tampa.

+ Solte e remova os parafusos de fixagdo do motor


de partida.

+ Retire 0 motor de partida.

+ Remova a engrenagem intermediaria de partida.

* Remova a porca do rotor do alternador.

09930-44511: Fixador do rotor

NOTA
Nido deixe a corrente de comando ficar presa en-
tre a carcaga do motor e a engrenagem de co-
mando.
3-34 MOTOR

« Remova o rotor do alternador e a chaveta.

09930-30180: Acessorio

09930-30102: Eixo deslizante

» Remova a engrenagem da embreagem de partida.

+ Remova a corrente de comando.

* Remova o rolete MD, a mola @ e a guia & da em-


breagem de partida.
MOTOR 3-35

+ Fixe o rotor em uma morsa, tomando cuidado para


ndo danifica-lo, e remova os trés parafusos Allen
com uma chave sextavada tipo "T” de 5 mm.

09911-73730: Chave sextavada tipo “T” (5 mm)

EMBREAGEM

+ Remova os parafusos da tampa da embreagem e


da tampa do filtro de dleo. Retire a tampa da em-
breagem, usando um martelo plastico.

» Remova os parafusos de fixagao da mola da em-


breagem diagonalmente enquanto segura a en-
grenagem acionada primaria e remova o platd da
embreagem.

09910-20116: Fixador da biela

+ Depois de remover os discos e separadores da


embreagem, endireite a arruela de trava e remo-
va a porca do cubo da embreagem, usando a fer-
ramenta especial.

09920-53710: Fixador do cubo da embreagem

* Retire 6 cubo da embreagem juntamente com o


conjunto da engrenagem acionada primaria.
MOTOR 3-37

RETENTOR DA ARVORE PRIMARIA

- Remova o anel elastico do retentor da arvore pri-


maria, usando um alicate para anel elastico.

09800-06107: Alicate para anel elastico

INTERRUPTOR DE PONTO MORTO

» Remova o interruptor de ponto morto.

INTERRUPTOR DO INDICADOR
DE MARCHAS
+ Remova © interruptor do indicador de marchas.

NOTA
Quando remover o interrupfor de ponto motto (ou
o interruptor de posicdo de marchas), ndo perca
o contato e a mola.

PINHAO DE TRANSMISSAQ
+ Endireite a arruela de trava e, em seguida, remo-
va a porca do pinhac de transmissdo, usando a
ferramenta especial.

09930-40113: Fixador do rotor

CARCACA DO MOTOR

* Remova a tampa do filtro de tela e o limitador do


came de ponto morto.
3-38 MOTOR

* Remova o fiitro de tela.

+ Remova os parafusos de fixacdo da carcaga do AS RRRRG

motor. Posi¢ao da presilha


do fio terra

- Separe a carcaga do motor em duas parte, direita


e esquerda, usando o separador de carcaga do
motor.

09910-80115: Separador de carcaga do motor

+ Instale o separador da carcaga do motor de modo


que sua placa fique paralela & face da extremida-
de da carcaga.

A. CUIDADO
Os componentes da &rvore de manivelas e
da transmissdo devem permanecer na meta-
de esquerda da carcaca. Isto é necessario,
pois o posicionador de marchas esta mon-
tado no lado esquerdo da carcaga e¢ sera
danificado se os componentes da transmis-
sdo permanecerem no lado direito.
MOTOR 3-39

TRANSMISSAO

. Remova a mola do posicionador de marchas.,

« Remova os eixos dos garfos seletores e, em se-


guida, retire os garfos.

« Retire as engrenagens e o tambor seletor.


3-40 MOTOR

ARVORE DE MANIVELAS

+ Remova a arvore de manivelas, usando o extrator


da arvore de manivelas.

09920-13111: Extrator da arvore de manivelas

VEDADOR DE OLEO E ROLAMENTO

» Remova os retentores, os vedadores de oleo e os


rolamentos.

09913-50121: Extrator do vedador de éleo


MOTOR 3-41

INSPECAO E REPARO
DOS COMPONENTES
DA EXTREMIDADE
INFERIOR DO MOTOR

DEFLEXAO DA BIELA E FOLGA AXIAL


DO COLO DA BIELA

O desgaste no colo da biela pode ser estimado, ins-


pecionando-se 0 movimento da cabeca da biela. Este
método pode verificar também a extens&o do des-
gaste das pegas do colo da biela.

Limite de uso: 3,0 mm

09900-20701: Suporte magnético


09900-20606: Reldgio comparador (1/100 mm)
09900-21304: Conjunto de blocos em “V” (100 mm)
09900-20803: Calibre de laminas

Empurre o colo da biela para o lado ¢ mega sua


folga axial com o calibre da laminas.

Padrdo Limite de uso

0,10-0,45 mm 1,00 mm

Se a folga exceder o limite de uso, substitua o con-


junto da arvore de manivelas ou reduza a deflexdo
e a folga axial para os valores especificados, subs-
tituindo as pegas desgastadas - biela, rolamento do
colo da biela, mancal da arvore de manivelas e ar-
ruela de encosto, efc. 5
{consulte o capitulo INFORMAGCOES DE SERVICO).

EMPENAMENTO DA ARVORE
DE MANIVELAS
Apdie a arvore de manivelas em blocos em “V7,
conforme mostrado, com os mancais das extremi-
dades apoiados nos blocos. Posicione o reidgio
Comparador, como mostrado, e gire a arvore lenta-
mente para fazer a leitura do empenamento.

Repare ou substitua a arvore de manivelas se o


empenamento exceder o limite de uso.
Limite de uso: 0,05 mm
342 MOTOR

DISCOS DA EMBREAGEM

Mega a espessura e a largura das lingletas de cada


disco da embreagem, usando um paquimetro. Subs-
titua os discos que estejam desgastados além do
limite de uso.

09900-20101: Paquimetro

Item Padrao limite de uso

inspegdo da espessura
Espessura 2,9-3,1mm 2,6 mm

Largura da
lingleta 11,8 - 12,0 mm 11,0 mm

inspeg&o da largura da lingheta

SEPARADORES DA EMBREAGEM

Mega empenamento dos separadores da embrea-


gem com um calibre de laminas. Substitua os
separadores que excederem o limite de uso.

09900-20803: Calibre de laminas

Limite de uso: 0,1 mm

inspecao do empenamento

COMPRIMENTO LIVRE DA MOLA


DA EMBREAGEM

Mega o comprimento livre de cada mola da em-


breagem com um paquimetro e determine sua for-
ca de tensdo.
Se alguma das molas exceder © limite de uso, subs-
titua todas as melas em conjunto.

09900-20101: Paguimetro

Limite de uso: 29,5 mm


MOTOR 3-43

ROLAMENTO DE ACIONAMENTO
pA EMBREAGEM

inspecione o rolamento de acionamento da em-


breagem especialmente quanto a trincas para de-
terminar se este pode ser reutilizado ou se deve ser
substituido.
0 engate e desengate suaves da embreagem de-
pendem em grande parte deste rolamento.

GARFO SELETOR E ENGRENAGEM

Usando um calibre de laminas, verifique a folga do


garfo seletor no entalhe de sua engrenagem. Se a
folga de alguma das trés engrenagens exceder o
limite de uso, determine se a engrenagem ou o gar-
fo seletor deve ser substituido, medindo a espessu-
ra do garfo e a largura do entalhe.

09900-20803: Calibre de laminas


09900-20101: Paquimetro

item Padréo Limite de uso


Folga entre o garfo
Verificago da folga
seletor e 0 entalhe 0,10-0,30 mm 0,50 mm

Largura do entalhe do garfo seletor

Ne{ieN®2 50-51 mm
Padrao
Ne 3 55-56 mm

Espessura do garfo seletor

N21eNe2 4.8
- 4,9 mm
Padrac
N23 53-54 mm
L_
Verificagé@o da largura do entaine

Verificacao da espessura
3-44 MOTOR

ENGRENAGEM ACIONADA PRIMARIA

A engrenagem acionada primaria é composta pe-


los seguintes itens:
@ Engrenagem acionada primaria
@ Coxim
@ Placa
@ Rebite
® Alojamento da embreagem
Se houver um desgaste interno do coxim, a folga
estara geraimente entre a engrenagem e o aloja-
mento, causando ruidos anormais. Se houver uma
folga excessiva, substitua o conjunto de engrena-
gem acionada primaria por um novo.

COMPRIMENTO DE 20 PASSOS DA
CORRENTE DE COMANDO 123 182021

Estigue a corrente para eliminar a folga. Em segui-


da, mega 0 comprimento de 20 passos (21 pinos) AR
fos
da corrente, usando um paquimetro. Se a medida
exceder o limite de uso, substitua a corrente de
comando.

Limite de uso; 129,9 mm

ROLAMENTO DA CARCACA DO MOTOR

Inspecione manualmente a folga da pista interna


do rolamento da carcaga do motor com o mesmo
instalado na carcaga.
Gire a pista interna com os dedos para verificar se
existe algum ruido anormai e uma rotagdo suave.
Substitua o rolamento se for encontrada alguma
anormalidade.

ROLAMENTO DA EMBREAGEM
DE PARTIDA

Inspecione o rolamento quanto a qualquer anorma-


lidade, especialmente trincas, para determinar se
este pode ser reutilizado ou se devera ser substi-
tuido por um novo.
MOTOR 3-45

INSTALACAO DOS COMPONENTES DA


EXTREMIDADE INFERIOR DE MOTOR
ARVORE DE MANIVELAS

+ Determine a largura entre os contrapesos, + Quando instalar a arvore de manivelas na carcaca


consultando a tabela abaixo, quando montar do motor, sera necessario puxar sua extremidade
a arvore de manivelas. .esquerda para dentro da carcaga.

Largura entre os contrapesos 09910-32812: Instalador da arvore de manivelas


Padrao: 53,0 + 0,1 mm 09910-20116: Fixador da biela
346 MOTOR

A CUIDADO
Nunca instale a arvore de manivelas na car-
caca do motor, batendo em sua extremida-
de com um martelo plastico. Use sempre a
ferramenta especial. Caso contrario, nao ha-
vera um alinhamento preciso da arvore de
manivelas.

TRANSMISSAO

A CUIDADO
+ Nunca reutilize o anel elastico. Depois de removido de uma arvore, o anel elastico devera ser
descartado e um novo anel deverd ser instalado.
* Ao instalar o novo anel elastico, deve-se tomar cuidado para ndo expandir a folga de sua
extremidade mais do que o necesséario para desliza-lo sobre a arvore.
Depois de instalar o anel elastico, certifique-se sempre de que esteja completamente assenta-
do em seu entalhe e firmemente encaixado.
MOTOR 3-47

oY Espessura das arruelas e anéis elasticos


® A 1.2mm (0.05in) © 1.0mm (0.04in)
\ iB 1.0mm {0.04in) E 05mm {(0.02in)
CC 1.0mm {0.04 in}

A R I 3
7 7 S
G0)
» C5

@)
&
S
©
>
=

Quando instalar o retentor do rolamento, aplique uma pequena quantidade de TRAVA QUIMICA THREE.
BAND 1342 nas roscas dos parafusos dos retentores.
Quando montar a transmisséo, deve-se prestar atengdo na localizagdo e posicdo das arruelas e anéis eldsticos.
A vista em corte apresentada aqui servird como referéncia para instalar corretarmente as engrenagens,
as arruelas e os anéis elasticos.
ARVORE SECUNDARIA
Montagem da engrenagem motora de 22
+ Instale a engrenagem motora de 22 sob pressao
na arvore secundaria.
Antes de montar a arvore secundaria, aplique
THREE BOND 1322Z - TRAVA QUIMICA na face
interna da engrenagem motora de 2° e instale-a
na arvore de forma que seu comprimento & seja
como mostrado na ilustragao.

Comprimento da arvore secundaria:

(Baixa para 22) ® 88,0%,, mm

NOTA
Este procedimento poder ser efetuado somente
duas vezes antes que seja necessdria a substi-
tuicdo da drvore.
3-48 MOTOR

TAMBOR SELETOR E GARFOS SELETORES

7 a

- Instale o tambor seletor na carcaga do motor.


Posicione o tambor como mostrado na ilustragéo
para que o garfo seletor possa ser instalado facil
mente,
MOTOR 349

NOTA
Sdo utilizados dois tipos de garfos seletores, (D e
©. Estes garfos sédo muito semelhantes na apa-
réncia externa e em suas configuragdes.
Examine cuidadosamente a ilustragdo para
instald-fos nas posi¢cBes e diregdes corretas.

+ Depois de instalar o posicionador e os garfos


seletores, enganche a mola do posicionador na
carcaga do motor.

CARCACA DO MOTOR

Quando montar a carcaga do motor, preste atengio


nos seguintes pontos.

+ Aplique GRAXA SHELL ALVANIA R 3 no labio do


vedador de dleo.
« Remova © vedador da superficie de contato das
metades esquerda e direita da carcaga e retire
completamente todos os residuocs de dleo.
- Instale os pinos guia na metade esquerda da car-
. caga.
"= Aplique oleo para motor no colo da biela e em to-
das as pecas das engrenagens da transmisséo.
+ Aplique ADESIVO THREE BAND 1215 uniforme-
mente na superficie de contato da metade esquer-
da da carcacga e, depois de esperar alguns minu-
tos, encaixe a metade direita na metade esquerda,
3-50 MOTOR

+» Depois de apertar os parafusos da carcaca do


motor, verifique se as arvores primaria e secun-
daria apresentam uma rotagdo suave.

» Se houver uma grande resisténcia a rotacéo, ten-


te liberar as arvores, batendo em suas extremi-
dades com um martelo plastico, conforme mos-
trado na ilustrag&o.

EXCENTRICO DO SELETOR
DE MARCHAS

Quando instalar as linglietas no excéntrico, o res-


salto mais largo @ da lingleta devera ficar virado
para fora, como mostrado na ilustracéo.

+ Em seguida, instale a guia e a placa posicionadora.


Aplique uma pequena quantidade de TRAVA QUI-
MICA THREE BOND 1342 nas roscas dos parafu-
sos de fixacdo.

EIXO DE MUDANCA DE MARCHAS

« Instale o eixo de mudang¢a de marchas. Alinhe o


dente central da engrenagem do eixo com o den-
te central do excéntrico, conforme mostrado na
ilustracéo.
MOTOR 3-51

NOTA
Depois de instalar o excéntrico, a guia, o eixo de
mudanga de marchas e o came de ponto morio,
certifique-se de que a mudanca de marchas es-
tefa normal, enquanto gira as drvores primaria e
secunddria. Se ndo for possivel efetuar a mudan-
¢a de marchas, isto significa que a instalagao do
conjunto de engrenagens ou a instalagdo dos
garfos seletores foi incorreta. Neste caso, des-
monte o conjunto e corrifa o problema.

ENGRENAGEM DE ACIONAMENTO
PRIMARIA E BOMBA DE OLEQ

+ Instale a chaveta na ranhura da arvore de mani-


velas e instale a engrenagem de acionamento
primaria.

+ Antes de montar a bomba de dleo, aplique dleo


para motor na superficie deslizante da carcaga,
nos rotores externo e interno, e no eixo.

+ Aplique uma pequena guantidade de TRAVA QUI-


MICA THREE BOND 1322 nas roscas dos parafu-
sos de fixacao da bomba de dleo.

+ Aperte os parafusos de fixagao da bomba de éleo.

NOTA
Depois de montar a bormba de dleo na carcaga
do motor, gire a engrenagem da bomba com a
mado para verfficar se esta gira suavemente.
3-52 MOTOR

+ Depois de inspecionar a bomba de éleo, instale a


engrenagem de acionamento da bomba de oleo,
a arruela de trava e a porca. Aperte a porca no
torque especificado, usando um torquimetro, e
dobre a arruela.

09910-20116: Fixador da biela

NOTA
Esta porca tem a rosca invertida. (Esquerda)

Torque de aperto: 40 - 60 N.m (4,0 - 6,0 kg.m)

RETENTOR DA ARVORE PRIMARIA

» Instale a arruela e ¢ anel elastico

09900-06107: Alicate para anei elastico

EMBREAGEM
MOTOR 353

. Instale 0 came da embreagem, posicionando sua


face virada para a direita.

« instale o vedador de 6leo, usando a chave soquete


de 17 mm.

» Aperte o parafuso do retentor do vedador de 6leo.

Monte a embreagem na ordem inversa da


desmontagem.
Preste atencé@o nos seguintes pontos.

» Quando inserir 0 espagador na arvore secundaria,


aplique uma pequena quantidade de 6éleo para
motor nos lados interno e externc do espacador.

« Aperte a porca do cubo da embreagem no torque


especificado, usando a ferramenta especial.

09920-53710: Fixador do cubo da embreagem

Torque de aperto: 30 - 50 Num (3,0 - 5,0 kg.m)

» Cerifique-se de travar a porca, dobrando firme-


mente a linglieta da arruela de trava.
3-54 MOTOR

- Instale os discos e separadores no cubo de em-


breagem. f—
« Insira a haste de acionamento na arvore secun- or
daria. i 7
7s L
7 =

—— ma RO I ert
Lado do came ] Lado da guia
Mais longo Mais curto

» Aperte os parafusos da mola da embreagem


diagonalmente.

Ajuste do parafuso de acionamento da embreagem

» Solte a contraporca e gire o parafuso de


acionamento até sentir uma alta resisténcia a ro-
tagéo.

» Nesta posi¢éo, gire o parafuso de acionamento


Y- 1% volta para fora e aperte a contraporca.

* Quando montar a tampa da embreagem, instale


a junta na posicdo correta, como mostrado na ilus-
tragdo.

A CUIDADO
Nao reutilize a junta usada para evitar vaza-
mento de dleo.
MOTOR 3-55

FILTRO DE TELA

« Lave o filtro de tela com um solvente de limpeza e,


em seguida, aplique ar sob presséo para secar 0
solvente.

+ Depois de montar o filtro de tela, instale a tampa e oe wr ; :


aperte-a. ) J :
Marca Irontal

CORRENTE DE COMANDO

- Encaixe a corrente na engrenagem.

EMBREAGEM DE PARTIDA

~ Instale o calgo @ na posigéo correta.


3-56 MOTOR

- Aplique SUPER TRAVA QUIMICA THREE BOND


1322Z nos parafusos Allen e aperte-0s no torque
especificado.

09911-73730: Chave sextavada tipo “T” (5 mm)

Torque de aperto: 15 - 20 N.m (1,5 - 2,0 kg.m)

ROTOR DO ALTERNADOR
+ Encaixe a chaveta na ranhura da arvore de mani-
velas.
« Instale o rotor do alternador.
« Aplique uma pequena quantidade de SUPER TRA-
VA QUIMICA THREE BOND 13222 nas partes com
roscas da arvore de manivelas.
- Aperte a porca do rotor do alternador no torque
especificado.

09930-44511: Fixador do rotor


Torque de aperto: 30 - 40 (3,0 - 4,0 kg.m)

MOTOR DE PARTIDA E ENGRENAGEM


INTERMEDIARIA DE PARTIDA

+ Instale a engrenagem intermediaria de partida.

- Instale o motor de partida,


MOTOR 3-57

VEDADOR DE OLEC DA ARVORE


PRIMARIA E PINHAO DE TRANSMISSAO Th Vedador
de Geo
A CUIDADO

RR
Anelde vedagao
* Depois de desmontar a arvore primaria,

1l/
substitua o vedador de 6leo por um novo 1
para evitar vazamento de oleo. Aplique gra-

EY
xa no labio do vedador. Para instalagéo, con-
sulte a ilustracdo ao lado quanto a posigao
e direcéo corretas.
« Substitua o anel de vedagdo por um novo
sempre que desmontar a arvore.
in) 7
NOTA
Depois de montar os COMPONENTES DA EXTRE-
MIDADE INFERIOR DO MOTOR, instale o ane!
de vedagdo e oc espacador.

» Aperte a porca do pinh&o de transmisséo no torque


especificado e dobre a lingleta da arrueia.

09930-40113: Fixador do rotor e do pinhéo


de transmisséo.

Torque de aperto: 80 - 100 N.m (8,0 - 10,0 kg.m)

INTERRUPTOR DE PONTO MORTO

+ Instale o interruptor de ponto morto.

INTERRUPTOR DO INDICADOR
DE MARCHAS

* Instale o interruptor do indicador de marchas.


SISTEMA DE COMBUSTIVEL E LUBRIFICACAO
INDICE
REGISTRO DE COMBUSTIVEL caeeoeeeeeeeseeesseesesemseeeesensrnsssssssesssns 4-1
CARBURADOR caeeeeeeoeeeeerevvireorirsssssrassarasssmsssssassssssssssssenssssassssses 4-2
SISTEMA DE LUBRIFICACAO c..oeeeeveeeeeeeeeeeeseeeseseserevarersrsesenen 4-9
SISTEMADE COMBUSTIVEL ELUBRIFICACAG 4-1

REGISTRO DE COMBUSTIVEL

LIMPEZA

A ferrugem no tanque de combustivel tende a se


formar também no filtro de combustivel. Se o filtro
for negligenciado por muito tempo, esta ferrugem
pode interromper o fluxo de combustivel.
Remova a ferrugem do filtro, usando ar comprimido.
Troque o elemento filtrante a cada 5.000 km. |
4

DESMONTAGEM

* Coloque o registro de combustivel na posigéo “OFF”


e desconecte a mangueira de combustivel.

* Coloque um recipiente limpo sob o conjunto do ®


registro de combustivel, ajuste o registro na posi- dunta
¢ao “ON” e drene o combustivel.
+ Solte os parafusos de fixagdo e retire o conjunto
do registro de combustivel.
A ADVERTENCIA A ADVERTENCIA

a gasolina e altamente explosiva. Deve-se A junta deve ser substituida por uma nova
omar extremo cuidado. para evitar vazamento de combustivel.
42 SISTEMADE COMBUSTIVEL E LUBRIFICACAQ

CARBURADOR

ITEM ESPECIFICACAO ITEM ESPECIFICACAO


Carburador MIKUNI BS26 Difusor Cc P-2
Diametro interno 26,0 mm Giclé de Mistura D n?375
NoOmero de ldentificacéo H5330 Derivagéo 0,8 mm
Rotagoes de marcha fenta | 1,450 + 50 rpm Saida da mistura 0,9 mm
Nivel Combustivel 4,0 + 0,5 mm Assento da Valvula 2,0 mm
Altura da Boia 21,4 + 1,0 mm Gicié de partida n° 25
Giclé A n2107,5 Parafuso da Mistura 2 a 3 voltas
Giclé Principal de Ar 1,6 mm Giclé de Ar E n®180
Agulha B 4DZ35 - 22 Folga do Cabo do Acelerador 0,5 - 1,0 mm
SISTEMA DE COMBUSTIVEL E LUBRIFICAGAO 4-3

SISTEMA DE MARCHA LENTA

Este sistema fornece combustivel para o funcionamento do motor quando a borboleta esta fechada ou
um pouqguinho aberta.
O combustivel na cuba, primeiramente passa através do giclé principal e é dosado pelo giclé de mistura,
onde é misturado com o ar por este.
A mistura, enriquecida com o combustivel, vai entdo para o parafuso de regulagem através dos dutos
internos de passagem. Parte da mistura é descarregada na entrada principal através de um orificio de
passagem direta. A parte remanescente e dosada pelo parafusc de regulagem é pulverizada no venturi
através do orificio de salda. SSR,
Val yn
= Sof RI5 euA
SNS

2] Mistura ArCombustivet

D Jp—
4-4 SISTEMADE COMBUSTIVEL E LUBRIFICACAQ

SISTEMA PRINCIPAL
Com o acelerador aberto, a velocidade do motor se eleva, elevando assim o vacuo no venturi,
Conseqlientemente movendo a valvula do pistdo para cima.
Enquanto isso, 0 combustivel na cuba é dosado pelo giclé principal, e essa dose entra no difusor onde se 3
mistura com o ar admitido através do giclé principal de ar para formar uma emuiséo.
O combustivel, agora emulsionado com o ar, passa agora pela passagem gerada entre a saida do difusor
e a agulha do pistdo, sendo descarregado diretamente no venturi, onde encontra o fluxo principal de ar
que esta sendo admitido pelo motor.
A proporgdo da mistura é proporcionada pela agulha do pistdo; a passagem que a emuls@o atravessa
pode ser maior ou menor, dependendo somente da posicdo do acelerador.

5} Mistura Ar/Combustivel

<a Combustivel
SISTEMA DE COMBUSTIVEL E LUBRIFICAGAO 45

SISTEMA DE PARTIDA

Apertando a alavanca do afogador, a valvula de par-


tida permite vazdo de combustivel no circuito da
partida, indo da cuba ao giclé de partida, que dosa
o combustivel e flui através do duto de partida e se
mistura ao ar que vem da cuba. A mistura, rica em
combustivel disposto, alcanga a valvula de partida
e mistura de novo com © ar proveniente da exten-
sdo da passagem de tras do diafragma.
As duas misturas sucessivas de combustivel com o
ar acabam produzindo uma mistura ar/combustivel
propria a ajudar a partida quando esta é pulveriza-
da fora, através do duto de saida.

<3 Mistura A/Gombustivel


— Combustivet

SISTEMA DA BOIA

A bdia e a valvula de agulha sac partes do mesmo


mecanismo, entdo, quando a bdia se movimenta
para cima e para baixo, a aguiha da valvula repete
o movimento.
Quando o nivel do combustive! sobe na cuba, a boia
sobe e a agulha da valvula permanece pressionan-
do sua sede. Nessa condigdo, o combustivel nao
entra na cuba.
Quando o nivel desce na camara, a boia abaixo,
liberando a pressao sobre a agulha da valvula, per-
mitindo assim que combustivel entre na cuba. Des-
sa maneira, a valvula de aguiha abre e fecha
alternadamente para manter um nivel de combusti-
vel constante dentro da cuba.

Corbustivel
4-6 SISTEMA DE COMBUSTIVEL
E LUBRIFICACAO

REMOCAO E DESMONTAGEM

+ Remova o carburador. (Veja a pagina 3-4)


+ Remova a tampa superior do carburador soltan-
do os parafusos de fixagéo.

» Remova o pistonete e a mola.

+ Remova a cuba do carburador.

« Puxe o pino e remova a bdia da cuba do carburador.


SISTEMA DE COMBUSTIVEL E LUBRIFICAGAO 4-7

- Remova a placa da sede de valvula e a valvuia de


agulha.

» Remova o giclé de alta.

» Remova o giclé de baixa e o difusor.

* Remova o giclé principal de ar.


48 SISTEMADE COMBUSTIVEL E LUBRIFICAGAO

INSPECAO DA VALVULA DE AGULHA

Se houver algum material estranho entre a sede


da valvula e a agulha, a gasolina continuara fluin-
do, causando transbordamento de combustivel. Se
a agulha e a sede estiverem com um desgaste ex-
cessivo, podera ocorrer um problema similar. Por
outro lado, se a agulha ficar presa, a gasolina nao
fluira para a cuba da bdia. Limpe a cuba e as pecas
da béia com gasolina. Se a agulha apresentar um
desgaste como mostrado na figura, substitua-a junto
com a sede da valvula. Limpe a passagem da ca-
mara de mistura com ar comprimido.

AJUSTE DO NIVEL DA BOIA


Para verificar o nivel da bdia, inverta a carcaca do
carburador, segurando o pino do brace da bodia para
que o pino ndo salte para fora. Com o brago da
béia livre, mega o nivel ® com um paquimetro,
enquanto o brago estiver em contato com a valvula
Para cima
de agulha.
Dobre a linglieta MD, conforme necessario, para fa-
zer com que o nivel @ atinja a especificacdo abai-
XO.

Nivel da béia ®: | 21,4 +1,0mm


NOTA
Cerlifique-se de remover a junta quando medir o
nivel da bdia.

MONTAGEM
Monte o carburador na ordem inversa de
desmontagem e remogao. Além disso, siga os pas-
sos descritos a seguir.

Passos:

« Posicione a aba (D ao diafragma no corpo do car-


burador apropriadamente.
SISTEMA DE COMBUSTIVEL ELUBRIFICAGCAO 4-9

INSTALAGCAO

Instale o carburador na ordem inversa da


desmontagem.
Depois de instalar o carburador, serdo necessarios
os seguintes ajustes e inspecgdes.

Folga do cabo do acelerador


(Consulte a pagina 2-11)

Ajuste da marcha lenta (Consulte a pagina 2-11)

Inspecdo do nivel de combustivel

- Remova o bujao de drenagem do carburador e


instale 0 medidor de nivel de combustivel.

09913-14511: Medidor do nivel de combustivel

« Mantenha o motor funcionando em marcha lenta


{1400 - 1500 rpm) e meca a distancia & com a
linha central do medidor alinhada com a superficie
de contato da cuba da boéia, como mostrado na
ilustragdo. A distancia ® deverd estar dentro da
especificagdo.

Distancia ®: 4,0 = 0,5 mm


410 SISTEMA DE COMBUSTIVEL E LUBRIFICAGAQ

SISTEMA DE LUBRIFICACAO

FACE DORESSALTO E MANGAL CABEGADABIELA

| FY [] wr? N
[) h on Ve [] A)
FEA ’ ¥ )
EXO DO CORRENTE DE PAREDE DO CILINDRO
BALANCIM COMANDO |
¢ 1 LFA
LX] 4 ’
PIR
ROLAMENTO DO
COLO DA BIELA
A

v
CAME DE ACIONAMNETO
DA EMBREAGEM

) 4
BOLAMENTODA
ARVORE SECUNDARIA
SR ——
v
ROLAMENTO DA
ARVORE PRIMARIA v FLTRO OE OLED |
ARVORE SECUNDARIA L
EENGRENAGENS | |eeea ——
DERIVAGAO

Y A [ove DEOLEO
ARVORE PRIMARIA ESPAGADOR DA ENGRENAGEM
E ENGRENAGENS MOVIDA PRIMARIA Ls

I) / \
«d
ny
\d FILTRO DE TELA
DISCOS E SEPARADORES 1
DA EMBREAGEM
[}
LN]
TAN
FEA)
~~ ~~

————— CARTER
SISTEMA DE COMBUSTIVEL E LUBRIFICAGAO 4-11
SISTEMA ELETRICO
INDICE

SISTEMA DE IGNICAO ...oeeseevrteeveeresesenssrersererseeeeersesseesressorsssens 5 7


SISTEMA DE CARGA ooeveeeevreseerssrsrsssvisecrsrssssenmosesessssssssesssssessosns 5 7
SISTEMA DE PARTIDA ......ooviveresearreressevrsesrirsesssssssesesesensesesmssossssoras 5-10
PAINEL DE INSTRUMENTOS ......ocerevesrvrersrsereersenesrerseseeesssessessasmens 5-13
LAPMPADAS woveveveervrviserereerarsrarsessssrsessssnssesssersssesesssessmsesmsesosssossssesemes 5-14
INTERRUPTOR o.ceoeeeeeevrerrsesessnsenrarsssssasisssessessesarsssssssasosmemsssesssssasosas 5.15
SISTEMA ELETRICO 5-1

SISTEMA DE IGNICAO

DESCRICAO

No sistema de ignicdo totalmente transistorizado, a energia elétrica da bobina captadora gerada pela
ponta do rotor do alternador, flui para o circuito de controle do ponto de ignicéio/transistor. Esta energia é
liberada em um Gnico impulso no ponto de ignicdo especificado, e a corrente flui através do lado priméario
da bobina de ignigdo. Uma alta voltagem é produzida nos enrolamentos secundarios da bobina de igni-
¢&o, resultando em uma forte faisca entre a folga dos eletrodos da vela de ignicdo.

MODULO DE IGNICAD
ALTERNADOR

SL
ESTATOR

Interruptorde
Ignigdo

i Captad
Bobina ora Om
O/Wo o-0u”s-R 1
Interruptor de
BI 4 Emergéncia
@; Vela de ignigao
Ww T
eB .
GA Bobina de Ignigio atria
Alternador
k-
— B/W:
Médulo de Ignigo

CcGDIGO DE CORES BOBINA E VELA DE IGNIGAO


G ~e—eee Verde .
Bl ~—~——- Azul —
R ——emee- Vermetho =
W em Branco
B/W -—---- Preto com tra¢o branco o
OW -—----- Laranja com trago branco
5-2 SISTEMA ELETRICO

INSPECAO

ALTERNADOR

Usando um multimetro digital na unidade de resis-


téncia na escala 200 Q mega a resisténcia entre
todos os fios amarelos entre si, depois na escala
de continuidade inspecione se existe continuidade
entre os fios amarelos e a carcaga do motor, usan-
do a unidade de 2 KQ mega a resisténcia entre os
dois fios da bobina captadora. Consuitando a tabe-
la abaixo.

Bobina captadora Bl-G


Aprox. 150-300
Y-Y
Bobina de carga Aprox. 0,5~2,0Q
Y - Carcaga

Desligado

NOTA
Quando instalar 0 estator na tampa do alternador
aplique uma pequena quantidade de TRAVA
QUIMICA “1342” nas roscas dos parafusos.

Trava quimica three bond 1342


ODIGO DE CORES
MODULO DE IGNICAO Azul
<$10VG

Verde
Vermelho
Usando um multimetro na escala de resisténcia Branco
(unidade de 200 KQ no muitimetro digital ou X1 KQ Amareio
Preto com traga vermetho
no multimetro analogico) mega a resisténcia entre Azul com trago Vermelho
os terminais conforme a tabela: Vermelho com trago Verde
Branco com trago Verde
Branco com trago Vermelho

ponta de prova &®


1 2 3 4 5
® ®
@ 1 2,00~3,3 | 1,55~260| ON ow
>
2 2 2,00~3,30 3,36-6,00 |2,00-3,30 ©

Ww fi}
DQ
= 3 1,56-2,60| 3,36-6,00 2,00~3,30 ©
_
u

8
|<

do
& 4 ON | 200-33 | 155-280 © Tot
o
5 © ow ES) =)
@
ESCALA: 200 KQ / X1KQ
$2
SISTEMA ELETRICO 53

UNIDADE DO MODULO DE IGNIGAO

Remova a vela de ignicdo do cabecote. Instale o


supressor de ruido e coloque a vela sobre o
cabecgote.
Remova o assento e o tanque de combustivel, e
desconecte a fiagdo da bobina captadora.
Ligue o interruptor de igni¢éo.
A unidade do transistor estard em boas condigdes
se for observado o seguinte:

Conecte a ponta de prova @ do multimetro em uma


escala de resisténcia no fio verde no lado do méduio
de ignigdo e a ponta de prova - no fio azul.

Em seguida, conecte a ponta de prova + no fio azul


no lado do maédulo de igni¢ao e a ponta de prova
no fio verde. No instante em que as pontas de pro-
va forem conectadas, a vela de igni¢éo deve produ-
zir faisca.

[ voTA
| Neste teste, pressupbe-se que a bobina de igni-
| cdo utilizada esteja em boas condigées.

VELA DE IGNICAO

Limpe a vela com uma escova de ago ou uma ferra-


menta pontiaguda. Use a ferramenta para remover
o carvio, tendo cuidado para nao danificar a porce-
lana.

+ inspecione a folga do eletrodo com um calibre de


laminas.

09900-20804: Calibre de laminas

Folga do eletrodo da vela de ignicdo: 0,6 - 0,7 mm

0.6 — 0.7mm
54 SISTEMA ELETRICO

BOBINA DE IGNICAO

Para se medir a bobina de ighigéo vocé devera pro-


ceder da seguinte forma:

+ Teste a bobina de ignhigdo utilizando um multimetro


digital em uma escala de resisténcia.

= Para a bobina primaria utilize a escala de 200Q


ou 2KQ

- Para a bobina secundaria e terminal supressivo


utilize a escala de 200 KQ

As leituras deverdo estar compreendidas entre as


medidas descritas na tabela abaixo:

Resisténcia da bobina de ignigao

primaria 2,00~5,00 Q

secundaria 12,00~-25,00 K

term. Supressivo 3,70~-8,30 K Q


SISTEMA ELETRICO 55

SISTEMA DE CARGA
DESCRICAO
O circuito de sistema de carga, indicado na figura abaixo, é composto pelo alternador, regulador/retifica-
dor e bateria.
A corrente CA gerada no alternador é convertida pelo retificador em corrente CC e, em seguida, carrega
a bateria.
Interruptor
[i tt fn te ny de ignicao

&: I I I [:1 eal:


nterruptor [1]

oH1
deiluminagac 3

»
to
[] =
[] 1 | Bateria «
. SCR [SCR Ha
H h 4 8 <g
! 1p 3
iE F 0% FRE
Alternador H 5E 4
1 k § [}
H L]

*
: — JU []
Sr soe se i me i om sn om mm se ne md
Regulador / Retificador

zz 7

FUNCAO DO REGULADOR

Enguanto a rotacdo do motor estiver baixa e a voltagem gerada no alternador estiver mais baixa do que
i a voltagem ajustada no regulador, o regulador nao entra em funcionamento. Conseqiientemente, a cor-
rente gerada carrega diretamente a bateria.

interruptor
om TT te tn a ne me ey de ignigao
[] ] oo
— > [op
Interruptor ! HY
de iluminagac 1 '
] 1
old |]
. §
fons 1 E
i ——
1 1 -
1 to
Yai : ~ SCR SCR 1 ! Bateria: <<
pal

1]1 |. <
1 ©

'2 Xx Zz ar
= Ld
1 S© 1

Alternador H 5 g :

H: _ J
[3 taal |]
LE La LT TT SSR pp—— |
Reguiador / Retificador
Ni
\
5-6 SISTEMA ELETRICO

Com o aumento das rotagdes do motor, a voltagem gerada no alternador também aumenta e a voltagem
entre os pontos ® e ® do regulador se torna proporcionaimente mais alta. Quando esta atinge a volta
gem ajustada da unidade de controle, ligando-a, sera enviado um sinal para a ponta de prova do gate do
SCR (tiristor) e 0 SCR sera ligado. .
A seguir, 0 SCR se torna condutive na direcéo do ponto ® para o ponio ©. Neste momento, a corrente
gerada no alternador passa através do SCR sem carregar a bateria e retorna para o alternador novamen
te. Ao final deste estagio, uma vez que a corrente CA gerada no alternador flui para o ponto ®, a corrente
reversa tende a fluir para o SCR. Entdo, o circuito do SCR ¢ desligado e comecga a carregar a bateria
novamente. Assim, estas repeticdes mantém a voltagem de carga para a bateria constante, além de
protegé-la contra sobrecargas.

Interruptor :
Jr ee me ee a oy de ignigao .
] " ] To |
|] L]
Interruptor [§ §
deiluminagdo § 1]
odd
N .
|
5 ® NN
~ ry
— =
3
SCR | SCR
VT
3 ! Bateria
;
jl
2 H h 4 ¥_ 3
! [Bc
H - = Nd] 8 ]
fre— = 1 7 A ! = £2 1 '
Atternador 1 5 g i
' |
H \ -/ |
| < I) 1]
Ke ome oon sm to ot me om Sn nn em am mn cm nn ee nd
Regulador
/ Retificador

or 7
SISTEMA ELETRICO 5-7

INSPECAO

Inspegéo de saida de carga

Acione o motor e mantenha-o a 5000 rpm,


utilizando um multimetro, meca a tensdo CC entre
os terminais ® e © da bateria.

Se a leitura do multimetro estiver abaixo de 12.8 V


e acima de 16.3 V verifique o rendimento sem car-
ga do alternador e o regulador/retificador.

NOTA
Quando efetuar este teste, cerlifique-se de que a
bateria esteja completamente carregada.

Saida de carga -V ==
Regulador /
INTRUDER 125 128 ~ 163 V Retificador



'
Rendimento sem carga do alternador. Bateria :;

Desconecte o terminal do alternador.


Acione o motor e mantenha-o funcionando a 5000
rpm utilizando um multimetro mega a tensdo CA entre
os trés fios.
Se a leitura do multimetro estiver abaixo de 70 V, o
alternador estard defeituoso.

Rendimento sem carga - V ~

INTRUDER 125 | - Acima de 70V (CA) a 5000 rpm


5-8 SISTEMA ELETRICO

REGULADOR / RETIFICADOR

Para se testar o regulador/ retificador


vocé devera proceder da seguinte maneira::

12 Coloque seu multimetro digital na escala 200 KQ


e medir a resisténcia entre os terminais dos fios
vermelho e branco/preto. Esta medida devera es-
tar compreendida entre 25 a 40KQ

22 Coloque seu multimetro digital na escala 200 KQ


ou na escala de teste de continuidade +») mega to-
das as posigdes possiveis entre os trés fios pretos.
Ambas as medidas deverdo marcar descon-
tinuidade.

NOTA
Verifique se ndo existe nenhum mal contato, fio
interrompido, ou oxidacao nos terminais de co-
nexdo. Antes de condenar o regulador/retifica-
dor.

ponta de prova &


R B/W B B =]

© R 25-40 NA DESL. | DESL.


©
>
= B/W 25-40 NA DESL. | DESL.
[0]
el B N/A N/A DESL. | DESL.
8[3]
c
[eo] B N/A N/A DESL. DESL.
[«%
B NIA NA DESL. | DESL.

N/A: nao aplicado Ea) ESCALA 200 KQ


DESL. descontinuidade Sli
SISTEMA ELETRICO 59

SISTEMA DE PARTIDA
DESCRICAO

O sistema de partida, mostrado no diagrama abaixo, & composto pelo motor de partida, relé, interruptor
de emergéncia, interruptor de ignigcdo, interruptor de partida e bateria. Quando o interruptor de partida
(no guidac direito) é pressionado, o relé é energizado, fazendo com gue os pontos de contato se fechem,
conectando o motor de partida com a bateria. O motor de partida necessita de cerca de 80 ampéres para
acionar o motor.

Rele de partida

LL LX

interruptor de ignigdo
Interruptor de partida Loan nica

(= —
Fusivel

Interruptor de emergéncia
na posi¢ac RUN


Motor de Partida =

Le
REMOCAO E DESMONTAGEM DO MOTOR DE PARTIDA

Remova o metor de partida (consulte a pagina 3-33)


Desmonte o motor de partida como se segue.
510 SISTEMA ELETRICO

INSPECAO DO MOTOR DE PARTIDA

ESCOVAS
Quando as escovas estiverem desgastadas, o mo-
tor de partida seré incapaz de produzir torque sufi-
ciente, tornando dificil 0 acionamento do motor. Para
evitar que isto ocorra, mega periodicamente o com-
primento das escovas. Substitua-as se estiverem
muito curtas ou desgastadas.

COMUTADOR
Se a superficie do comutador estiver suja, o de-
sempenho de partida sera afetado adversamente.
Quando o comutador estiver sujo, lixe-o com uma
lixa n? 400 ou similar e limpe-oc com um pano seco
e limpo.

Inspecione © rebaixo do comutador

BOBINA DO INDUZIDO
Usando um multimetro inspecione a bobina quanto
a circuito aberto ou aterramento, colocando as pon-
tas de prova em cada barra do comutador e no
ntcleo no rotor (para verificar o aterramento), e em
duas barras guaisquer em varios pontos (para ve-
rificar quanto a circuito aberto), com as escovas
levantadas da superficie do comutador.

Se forem enconirados circuitos abertos ou


aterramentos, substitua o induzido. O uso continuo
do induzido defeituoso ird causar falhas stbitas no
motor de partida.
SISTEMA ELETRICO 5-11

MONTAGEM DO MOTOR DE PARTIDA

PORTA-ESCOVAS E TAMPA TRASEIRA

Quando instalar o porta-escovas na carcaca do mo-


tor de partida, alinhe o ressalto @ da carcaca do motor
de partida com o entalhe @ do porta-escovas.
Quando instalar a tampa traseira, encaixe o ressal-
to @ da carcaga do motor de partida com o entalhe
@ da tampa.

PARAFUSOS DE FIXAGAO

Aplique Trava Quimica “1342” nos parafusos de fi-


xacéo do motor de partida.

Trava Quimica Three Bond 1342

INSPECAO DO RELE DE PARTIDA


Desconecte a fiagao do motor de partida no relé de
partida.
Ligue o interruptor de ignigdo e inspecione a conti-
nuidade entre os terminais negativo e positivo, pres-
sionando o interruptor de partida.

Se o relé de partida estiver em boas condigdes, ha-


vera continuidade.
512 SISTEMA ELETRICO

Inspecione a bobina do relé quanto & “circuito aber-


to", “aterramento” e resisténcia, A bobina estara em
boas condigfes se a resisténcia estiver dentro das
seguintes especificacdes.

Resisténcia - Padrdao: Aprox. 3-6 Q

PAINEL DE INSTRUMENTOS

Remova o painel de instrumentos (consulte a pagi-


na 6-18).

Desmonte © painel de instrumentos como se segue.

CODIGO DE CORES
Y Amarelo
Gr Cinza
[o] Laranja
8 Branco
BW Branco/Vermelho
Lg Verde claro
= Azut

INSPECAQ

Usando o multimetro verifique a continuidade en-


tre a fiacdo, consultando o diagrama a seguir.

Se a continuidade medida estiver incorreta, substi-


tua a pega correspondente.

NOTA
Nao & necessdrio remover o painel de instrumen-
tos para efetuar este teste.
SISTEMA ELETRICO 5-13

LAMPADAS

FAROL SINALEIRA
5-14 SISTEMA ELETRICO

INTERRUPTORES

Inspecione todos os interruptores quanto a conti-


nuidade, usando o muitimetro e consultando a ta-
bela correspondente. Se for encontrada alguma
anormalidade, substitua o respectivo conjunto do
interruptor por um novo.

INTERRUPTOR DE IGNICAO

R 0 Br Gr
DESLIGADO
LIGADO [e} Oo le} O
P (Estacionamento)] © 0

COMUTADOR DO FAROL

yw, vy | w
ALTO og
BAIXO o °

INTERRUPTOR DA SINALEIRA

: Lb Lg
Direita fo NU—
-

Esquerda O—t—0
SISTEMA ELETRICO 5-15

INTERRUPTOR DE EMERGENCIA

OW | P
DESLIGADO enn
RUN JON :

INTERRUPTOR DE PARTIDA ®@

OW | Y/IG
DESLIGADO
LIGADO
(Pressionado)

INTERRUPTOR DA BUZINA

G B/W
DESLIGADO
LIGADO
(Pressionado)
Leg VuRN

PT)
5-16 SISTEMA ELETRICO

INTERRUPTOR DA LUZ DO FREIO DIANTEIRO

B B
DESLIGADO
LIGADO

INTERRUPTOR DA LUZ DO FREIO TRASEIRO

0 Ww
DESLIGADO
LIGADO o——o0

INTERRUPTOR DO INDICADOR DE MARCHAS

W/Y | Bl | RB | GBI Y®BI| B/R | Terra


Baixa Oo 0)

Ponto
le} lo}
Morto
22 [e] O
32 le to}
42 oO te)
Alta Ort

CODIGO DE CORES

B Preto
BI Azul
Br Marrom
Verde com trago branco
G Verde
Laranja com trago vermelho
Gr Cinza
Laranja com traco branco
Lbi Azul claro
Vermetho com trago preto
Lg Verde claro
Vermelho com trago branco
Laranja
Branco com trago verde
Vermetho
Branco com trago vermetho
Branco
Branco com trago amarelo
Amarelo
Amarelo com trago azul
Preto com trago branco
Amarelo com trace verde
Preto com trago amarelo
Amarelo com trago vermelho
Marrom com traco vermelho
Amarelo com trago branco
Verde com trago azul
Rosa
SISTEMA ELETRICO 517

BATERIA
Bateria

ESPECIFICACOES

Tubo de respiro
Tipo YB7-A

Capacidade 28,8kC(8Ah)/10HR

Densidade especifica 1,28 at 20°C


padrdo do eletrélito (68°F)

Ao instalar a bateria na motocicleta, conecte o tubo


de respiro no respiro da bateria.

CARGA INICIAL

ADIGAO DE ELETROLITO

Remova o tubo vedado curto antes de adicionar o


eletrélito. Abastega a bateria com eletrélito (solugao
diluida de acido sulfurico com concentragédo de
35,0% de acido por peso e densidade especifica de
1,28 a 20°C (68°F) até atingir a marca UPPER LEVEL
(nivel superior). O eletrdlito deve ser resfriado abai-
x0 de 30°C (86°F) antes de ser colocado na bateria.
A bateria deve permanecer 30 minutos em descan-
so depois de adicionar o eletrolito. Adicione mais
eletrélito se necesséario. Carregue a bateria de acor-
do com as especificagdes abaixo.

Corrente maxima
de carga 08 A

Tempo de carga

O tempo de carga de uma bateria é determinado


pelo numero de meses transcorridos apods a data
de fabricag&o.

Confirmacéo da data de fabricacao

A data de fabricacgéo é indicada por um numero com-


posto por trés partes @, como mostrado na ilustra-
¢do, que indicam més, dia e ano, respectivamente.
Um pouco antes de terminar o periodo de carga,
ajuste a densidade especifica do eletrdlito no valor Meses apos ) . ) Acima
especificado. Depois da carga, ajuste o nivel do Soria Ate 6 | Ate 9 | Até 12] det2
eletrolito até atingir a marca UPPER LEVEL (nivel sigs d
superior) com AGUA DESTILADA. sanasdecarga | 20 | 30 40 60
5-18 SISTEMA ELETRICO

Manutengéo

Inspecione visualmente a superficie da carcaga da


bateria. Se existem sinais de trincas ou vazamento
de eletrélito, substitua a bateria por uma nova. Se
os terminais da bateria estiverem cobertos com fer-
rugem ou uma substancia branca &cida, limpe-os
com uma lixa.
Verifique o nivel do eletrdlito e adicione agua
deslilata, conforme necesséario, até atingir o nivel
superior de cada céiuia.

Verifique se a carga da bateria esta correta, fazen-


do a leitura da densidade especifica do eletrélito.
Se a leitura for de 1,22 ou menos a 20°C (68°F),
isto significa que a bateria ainda esta descarregada.

NOTA
Remova primeiro o cabo © da bateria.

OPERAGCAO DE CARGA BASEADA NA


LEITURA DA DENSIDADE ESPECIFICA
Consulte a tabela a seguir para efetuar uma leitura
Densidade especifica

correta da densidade especifica do eletrélito a 20°C


(68°F).
Para fazer a leitura da densidade especifica do
eletrdlito, utilize um densimetro e faga a leitura da
graduagéo na borda da escala da béia (parte curva
da superficie do eletrélito), conforme ilustrado na
figura.
Verifique a leitura (corrigida a 20°C) de acordo com 59 68 7 a6 95 104
a tabela para determinar o tempo de carga através
de uma corrente constante de 0,8 ampéres (1/10
da capacidade da bateria).
Tenha cuidado para que a temperatura do eletrélito
nao exceda 45°C (113°F) em nenhum momento da
operagdo de carga. Interrompa a operagdo, con-
forme necessario para resfriar o eletrdlito. Carre-
gue a bateria de acordo com a especificacéo.

Densidade especifica do eletrélito da bateria:


1,28 a 20°C (68°F)
SISTEMA ELETRICO 5-19

A CUIDADO
Nido é recomendada a aplicagdo de carga com
voltagem constante, também chamada de
“carga rapida”, pois esta pode diminuir a vida
util da bateria.
Densimetre ~~
09900-28403: Densimetro

VIDA UTIL DA BATERIA

O éxido de chumbo aplicado nas placas solta-se =g 1.228


gradativamente durante o uso da bateria. Quando
8 1 1
3 126 _- !H
a base da carcaga da bateria apresentar sedimen- g
L£ :
~N
tos, a bateria nao poderd ser mais utilizada. Se a 8Eg 120 4T
bateria nao for carregada por longos periodos, ocor- £@ 1.16 oY NG
rera a formacdo de sulfato de chumbo na superficie
2 1.12
das placas e isto ira prejudicar o desempenho 5 :
(sulfatacao). Neste caso, substitua a bateria por uma 1.08 -
nova. 2 4 8 8 10 12 14 15 18

Quando a motocicleta ndo for utilizada por um ion- Tempo de carga {horas}
go periodo, a bateria estard sujeita a sulfatagéo.
Quando a motocicleta néo for utilizada por mais de
um més (especialmente durante o inverno),
recarregue a bateria pelo menos uma vez por més.

AAVADVERTENCIA

+ Antes de carregar a bateria, remova a tam-


pa de vedacdo de todas as células.
+ Mantenha chamas e faiscas afastadas da
bateria durante a carga.
* Ao remover a bateria da motocicleta,
certifiquese de remover primeiro o cabo ©.
INDICE

RODA DIANTEIRA eooeeeseveserereeserrrvrevavsvssvsrsuvsssressssesssssssasassssassssans


GARFO DIANTEIRO ..cueeeeeveeeen.
COLUNA DE DIRECAO.................
FREIO DIANTEIRO .....oueeaeeeeee...
RODA E FREIO TRASEIROS
BALANCA TRASEIRA coeseeeereeseseererseerseevereesssesmsavonsssessseissesnsssasen
CHASSI 6-1

RODA DIANTEIRA

Torque de aperto
ltem N.m kg.m
® 36-52 | 3,6-5,2
15-25 | 1,5-2,5

REMOGCAO E DESMONTAGEM

- Apéie a motocicleta no cavalete central e em um


macaco ou bloco. .
6-2 CHASSI

+ Remova o eixo e retire a roda dianteira.

NOTA
Ndo acione a alavanca do freio dianteiro enquanto
desmonta a roda dianteira.

+ Endireite as arruelas de trava e remova 0s quatro


parafusos.
« Separe o disco do freio da roda.

A CUIDADO
Nao reutilize as arruelas de trava.
CHASS| 6-3

- Usando um pungdo apropriado, remova os rola-


mentos da roda.

INSPECAO

ROLAMENTO DA RODA
oi mi Fos
Inspecione manualmente as pistas internas dos ro- oT
lamentos da roda quanto a folga enguanto estes |
estiverem instalados no cubo. :
Gire a pista interna com os dedos para verificar se
existem ruidos anormais ou rotacdo suave.
Substitua o rolamento se for encontrada alguma
anormalidade.

EIXO DA RODA

Usando as ferramentas especiais, inspecione o


empenamento do eixo da roda. Substitua o eixo se
0 empenamento exceder o limite de uso.

09900-20606: Reldgio comparador (1/100 mm)


09900-20701: Suporte magnético
09900-21304: Conjunto de biocos em “V” (100 mm)

Limite de uso: 0,25 mm


6-4 CHASSI

ARO DA RODA

Certifigue-se de que a excentricidade do aro da


roda no excede o limite de uso quando inspecio-
nado como mostrado. Uma excentricidade exces-
siva é causada normalmente aro torto.

NOTA
Rolamentos desgastados ou soltos devem ser
substituidos antes de reparar o aro da roda.

09900-20606: Reldgio comparador (1/100 mm)


09300-20701: Suporte magnético

Limite de uso (Axial e Radial): 2,0 mm

PNEU
(Consulte a pagina 2-16)

VEDADOR DE GLEO

Inspecione o labio do vedador de dleo quanto a


danos.
CHASSI 65

INSTALACAO
Monte e instale a roda dianteira na ordem inversa
da desmontagem e remogéo. Efetue também os se-
guintes procedimentos:

ROLAMENTO DA RODA

+ Aplique graxa nos rolamentos antes de instala-los.

Graxa Shell Alvania R3

+ Instale os rolamentos da roda, usando a ferramen-


ta especial.

09913-75820: Instalador de rolamento

DISCO DO FREIO

» Centifique-se de que o disco do freio esteja limpo e


sem residuos de graxa.
Instale o disco do freio e certifiqgue-se de apertar
seus parafusos de fixacao no torque especificado.

Torque de aperto: 15 - 25 Nm (1,5 - 2,5 kg.m)

NOTA
Utilize sempre arruelas de trava novas.

« Dobre as arruelas nos parafusos.


6-6 CHASSI

CAIXA DE ENGRENAGENS DO VELOCIMETRO

Aplique graxa na caixa de engrenagens do veloci-


metro antes de instala-ia e alinhe os rebaixos @ do
cubo da roda com as duas linglietas OD da caixa de
engrenagens.

Shell Alvania R3

P|
CHASSI 6-7

GARFO DIANTEIRO
GARFO DIANTEIRO

Torque de aperto
item N.m kg.m
® 15-30 | 1,5-3,0
® 20-26 2,0-2.6

REMOGCAO E DESMONTAGEM

+ Remova a roda dianteira (consulte a pagina 6-1)


» Remova os dois parafusos e retire o caliper dian-
teiro
6-8 CHASSI

« Remova os quatro parafusos e retire © para-lama


dianteiro.

+ Remova os parafusos.
CHASS| 6-8

REMOCAOQ

+ Remova a roda dianteira (Veja a pagina 6-1).


+ Retire a pinga de freio e desconecte o guia do cabo
do velocimetro,

» Remova os parafusos dos lados direito e esquer-


do do péara-lama dianteiro.

» Solte os parafusos superiores do garfo dianteiro.

* Puxe para baixo os garfos direito e esquerdo.


6-10_CHASS!
:
~ Retire a porca ¢ a mola do garfo.

« Inverta o garfo e bombeie-o varias vezes para re-


mover o 6leo.

+ Mantenha o garfo invertido por alguns minutos.

+ Remova o parafuso da haste do amortecedor,


usando a ferramenta especial e uma chave
sextavada de 8 mm.

09940-34520: Cabo em “T”


09940-34561: Acessério “D”
CHASS! 6-11

» Remova o vedador de dleo e a haste do amorte-


cedor juntamente com a mola de retorno.

» Separe o cilindro interno do cilindro externo usan-


do as ferramentas especiais e uma chave allen 8mm

Cabo em “7” 09940-34520

Acessorio “D” 09940-34561

» Remova o anel de retengio do vedador de dleo.

+ Remova o vedador de dleo, usando a ferramenta


especial.

09913-50121: Extrator do vedador de leo

A CUIDADO
O vedador de 6leo removido devera ser subs-
tituido por um novo.
6-12 CHASS!

INSPECAO

ANEL DA HASTE DO AMORTECEDOR

Inspecione o anel da haste do amortecedor quanto


a desgaste e danos.

CILINDROS INTERNO E EXTERNO

©
Inspecione as superficies deslizantes dos cilindros
interno e externo quanto a desgaste ou riscos.

MOLA DO GARFO

Meca o comprimento livre da mola do garfo e, se


este estiver abaixo do limite de uso, substitua a
mola.

Limite de uso: 386 mm


CHASSI 6-13

INSTALACAO

Monte € instale co garfo dianteiro na ordem inversa


da desmontagem e remog¢éao. Efetue também os se-
guintes procedimentos:

PARAFUSO DA HASTE DO AMORTECEDOR


Aplique adesivo Three Bond 1215 e trava quimica Trava quimica Three Bond 1215
no parafuso da haste do amortecedor e aperte-o no
torque especificado, usando uma chave sextavada
de 8 mm e as ferramentias especiais.

09940-34520: Cabo em “T”


09940-34561: Acessodrio “D”

Torque de aperto: 20 - 26 Nom (2,0 - 2,6 kg.m)

VEDADOR DE OLEO
Instale o vedador de 6leo no cilindro externo, usan-
do a ferramenta especial como mostrado.

09940-50112: Instalador do vedador de éleo do


garfo dianteiro

OLEO DO AMORTECEDOR

+ Certifique de usar um 6leo para amoriecedor que


atenda as especificagbes abaixo.

Tipo do 6leo: OLEO PARA AMORTECEDOR N° 10


Capacidade (cada amortecedor): 174 mi
Shell Advance Fork
6-14 CHASSI

* Segure o garfo na posigao vertical e ajuste o nivel


do éleo com a ferramenta especial.

NOTA
Ao ajustar o nivel do dleo, remova a mola e com-
prima completamente o cilindro interno.

09943-74111: Medidor de nivel de 6leo do amorte-


cedor
Nivel do dlec: 166
Quantidade de 6leo em cada amortecedor: 174 ml

MOLA DO GARFO
Para cima

Quando instalar a mola do garfo, a extremidade


com os elos mais préoximos deveré ficar virada para
cima.

PORCA

Aperte a porca, usando a ferramenta especial, como


mostrado abaixo:

09941-03610: Chave sextavada combinada 8 x


10 mm.

MONTAGEM

« Aperte os parafusos superiores do garfo no torque


especificado.

Torque de aperto:
Mesa Superior: 20 N.om — 30 N.m
2.0 kg.m — 3.0 kg.m
Mesa Inferior: 25 Nom — 35 N.m
2.5 kg.m — 3.5 kg.m

NOTA
Sempre utilize um anel de vedagdo novo.
CHASSI 6-15

« Aperte os parafusos da mesa inferior no torque


especificado.

Torque de aperto: 25 - 35 N.m (2,5 - 3,5 kg.m)

+ Ajuste o guiddes, alinhando sua marcas gravadas


com a superficie de contato do suporte.

» Fixe 0s supories dos guiddes de tal forma que as


folgas ® nas partes dianteira e traseira dos gui-
does fiqguem equalizadas.

* Aperte os parafusos dos suportes dos guiddes no


torque especificado.

Torque de aperto: 12 - 20 Nom (1,2 - 2,0 kg.m).

i
6-16 CHASSI

COLUNA DE DIRECAO

Torque de aperto
Item N.m kg.m
A 1 8555 3.55.5
B | 12-20 1.2-2.0
C 20-30 2.0-3.0
D 25-35 2.5.3.5

REMOGCAO E DESMONTAGEM

- Remova a roda dianteira (consulie a pagina 6-1).


+ Remova o garfo dianteiro {consulte a pagina 6-7).
« Remova as tampas laterais (consulte a pagina 3-2).
» Remova o assento (consulte a pagina 3-2).
+ Remova o tanque de combustivel {(consulte a pa-
gina 3-2). .
+ Remova os dois parafusos e retireo farol.
CHASSI 6-17

+ Desconecte os adaptadores e a fiacdo, e remova


os fios do alojamento do farol.

+ Remova os dois parafusos e retire o alojamento


do farol.

- Remova as duas porcas e retire as sinaleiras es-


querda e direita.

+ Remova a tampa da chave de ignig&o.


6-18 CHASSI

+ Remova os dois parafusos e retire o painel de


instrumentos.

- Remova o parafuso da presitha da fiagdo.

- Remova o parafuso da bragadeira da mangueira


do freio.
CHASS! 6-19

« Desconecte o cabo interno da embreagem da ala-


vanca da embreagem.

» Remova a porca superior da coluna de direcéo e


retire a mesa superior.

NOTA
Segure os suportes esquerdo e direito do farol
com a méo para evitar que caiam.

+ Remova a porca da coluna de direcéo e retire a


coluna.

NOTA
Segure a coluna de diregdo com a mé&o para evi-
tar que esta caia.

« Remova as esferas inferior e superior do rolamento.

Namero de esferas| Superior 22 pegas


Inferior 18 pecas
6-20 CHASSI

+ Remova a pista externa instalada na coluna de


direcdo. Para esta operagédo, use uma talhadeira.

» Retire as duas pistas internas instaladas nas ex-


tremidades inferior e superior do tubo da coluna.

INSPECAO
Inspecione e verifique as pecgas removidas quanto
as seguintes anormalidades:
» Empenamento dos guiddes.
+ Desgaste dos suportes dos guides.
+ Pistas engripadas ou desgastadas.
» Esferas desgastadas ou danificadas.
+ Empenamento da coluna de dire¢éo.
CHASS! 6-21

MONTAGEM

Monte e instale a coluna de diregdo na ordem inver-


sa da desmontagem e remocio. Efetue também os
seguintes procedimentos:

PISTAS INTERNAS

Instale as pistas internas superior e inferior, usando


a ferramenta especial.

09941-34513: Instalador da pista externa do ro-


lamento da direcdo

ESFERAS

Aplique graxa nas pistas internas inferior e superior


quando instalar as esferas.

Shell Alvania R3

Numero de esferas Superior 22 pecas


Inferior 18 pecgas

PISTA EXTERNA

Instale a pista externa na coluna de diregéo, usan-


do a ferramenta especial.

09941-74910: Instalador do rolamento da direcéo.

PORCA DA COLUNA DE DIRECAO

+ Aperte a porca da coluna de dire¢do no torque de


40 - 50 N.m (4,0 - 5,0 kg.m), usando a ferramenta
especial.

09940-14911: Chave da porca da coluna de diregao


6-22 CHASSI

« Gire a coluna de direcdo para a esquerda e para


a direita, de um extremo a outro, cinco ou seis ve-
zes para assentar os rolamentos de esferas.

» Solte a porca da coluna de diregao cerca de 1/4 -


1/4 - 1/2 volta
¥2 volta.

NOTA
Este ajuste ira variar de motocicleta para motoci-
cleta

» Aperte o parafuso superior da coluna de diregéo


no torque especificado.

Torque de aperto: 35 - 55 N.m (3,5 - 5,5 kg.m)

A CUIDADO
Depois de efetuar o ajuste e instalar a mesa
superior da coluna de dire¢cdo, “mova” o
conjunto da roda dianteira para frente e para
tras para certificar-se de que nédo existe fol-
ga e que o procedimento de instalacéo foi
efetuado corretamente. Por ultimo, certifi-
que-se de que a coluna de direcdo move-se
livremente da esquerda para direita com seu
proprio peso. Se houver alguma folga ou se
a coluna estiver com um aperto excessivo,
ajuste novamente a porca da coluna de di-
recéo.
CHASSI 6-23

FREIO DIANTEIRO
FREIO A DISCO

Torque de aperto
Item N.m kg.m
A 5-8 0.5-0.8
B 6-9 0.6-0.9
Cc 15-25 1.5-2.5
6-24 CHASSI

SUBSTITUICAO DAS PASTILHAS


DO FREIO

» Remova os parafusos de fixagéo do caliper e reti-


re a pinga.
A CUIDADO
Néo acione a alavanca do freio quando des-
montar a pinga.

* Empurre completamente o suporte da pinga e o


pistao na pinga quando remover as pastithas.

+ Remova as pastilhas.

A CuiDADO
Substitua as pastilhas do freio em conjun-
to. Caso contrario, o desempenho de |
frenagem sera afetado adversamente. |

« Aplique graxa Lumobras Lunomoly PT/4 no su-


porte da pinga.

+ Empurre o pistdo e seu suporte completamente


na pinga quando instalar a pinca.
« Aperte os parafusos de fixagéo do céliper no torque
especificado.

Torque de aperto: 15 - 25 N.m (1,5 - 2,5 kg.m)


CHASS! 6-25

REMOGCAO E DESMONTAGEM
DA PINCA
- Solte o parafuso e remova a coberta da pinga.

» Desconecte a mangueira do freio da pinga e cole-


te o fluido em um recipiente apropriado.

A CUIDADO
Nunca reutilze restos de fiuido de freio de
outros servicos ou que tenha ficado armaze-
nado por muito tempo.

+ Remova os parafusos de fixacdo da pinga e retire


a pin¢a.-

+ Retire as pastilhas.
6-26 CHASSI

» Remova o suporte da pinga.

« Cologue um pano sobre 0 pistdo para evitar que


este salte para fora. Retire o pistdo com uma pisto-
la de ar.

4A CUIDADO
Nao use ar sob alta presséo para evitar da-
nos no pistao. i

- Remova o pistéo, o protetor de borracha e o selo


do pistéo.

INSPECAO

CILINDRO DA PINCA

Verifique se as paredes do cilindro da pinga apre-


sentam riscos, marcas ou outros danos.
CHASS| 6-27

PISTAO

Inspecione a superficie do pistao quanto a riscos ou


outros danos.

PECAS DE BORRACHA

Inspecione as pecas de borracha quanto a danos e


desgaste.

DISCO DO FREIO

» Mega a espessura do disco, usando um micrdometro.

09900-20205: Micrometro (0 -25 mm)

Limite de uso: 3,0 mm

+ Com o disco instalado na roda, verifique o


empenamento de sua face, usando um reldgio
comparador, conforme mostrado.

09900-20606: Relégio comparador (1/100 mm)

Limite de uso: 0,3 mm


6-28 CHASS!

PASTILHAS DO FREIO

A extenséo do desgaste das pastilhas do freio pode


ser avaliada, observando-se as marcas de limite
vermelhas gravadas na pastilha.
Quando o desgaste exceder a marca de limite ver-
melha, substitua as pastithas por novas.

A cuibADO
Substitua as pastilhas do freio em conjun-
to. Caso contrario, o desempenho de
frenagem sera afetado adversamente.

MONTAGEM DA PINCA
Monte e instale a pinga na ordem inversa da remo-
¢ao e desmontagem. Efetue também os seguintes
procedimentos:

4 CUIDADO
Lave os componentes da pinca com fluido de
freio novo antes de instala-los. Nunca utilize
solventes de limpeza ou gasolina para lava-los.
Aplique fluido de freio na cavidade da pinga
em todas as pecgas internas antes de inseri-las
na cavidade.

* Aplique graxa Lumobras Lumomoly PT/4 no su-


porte da pinga.

99000-25100: Graxa de silicone Suzuki

TORQUE DE APERTO

of
Item N.m kg.m
A 5-8 0.5-0,8 ca pa ra cima

B 20-25 2,0-2,5
Cc 15-25 1,5-2,5

A ADVERTENCIA

Sangre o ar do circuito do freio depois de


montar a pinga (consulte a pagina 2-15).
CHASS! 6-29

REMOCAO E DESMONTAGEM
DO CILINDRO MESTRE
+ Cologque um pano sob o parafuso de unido do citin-
dro mestre para coletar os respingos de fiuido de freio.
Solte o parafuso de unido e desconecte a mangueira
do freio da conexdo do cilindro mestre.

A cuipabo
Retire imediata e completamente os respin-
gos de fluido de freio que entrarem em con-
tato com qualquer peca da motocicleta. O
fluido reage quimicamente com pintura, plas-
tico, materiais de borracha, etc., e poderia
danifica-los seriamente.

- Remova os dois parafusos do suporte e retire o


cilindro mestre.

= Retire os dois parafusos de fixacdo e separe a tam-


pa e o diafragma:
« Drene o fluido de freio.

« Remova o protetor de borracha do retentor de pé.


* Remova 0 anel elastico, usando a ferramenta es-
pecial.

09900-06108: Alicate para anel elastico

* Remova o pistdo, o retentor primario e a mola.


6-30 CHASSI

INSPECAO
+ Inspecione a cavidade do cilindro mestre quanto
a riscos ou outros danos.

+ Inspecione a superficie do pistdo e do retentor


primario quanto a riscos ou outros danos.
+ Inspecione o protetor de borracha do retentor de
pé quanto a desgaste ou outros danos.

INSTALAGAO

Monte e instale o cilindro mestre na ordem inversa


da remogdo e desmontagem. Efetue também os
seguintes procedimentos:

4 CUIDADO
Lave os componentes do cilindro mestre
com fluido de freic novo antes de instala-
los. Nunca utilize solventes de limpeza ou
gasolina para lavé-los.
Aplique fluido de freio na cavidade do cilin-
dro mestre e em todas as pecas internas
antes de inseri-las-na cavidade.
Cilindro Mestre

» Quando instalar o cilindro mestre nos guiddes,


aperte primeiro o parafuso superior do suporte,
conforme mostrado.

Torque de aperto: 5 - 8 N.m (0,5 - 0,8 kg.m)

A\ ADVERTENCIA

Sangre o ar do sistema de freic depois de Guiddes


montar o cilindro mestre (consulte a pagina
2-14).
CHASSI 6-31

RODA E FREIO TRASEIROS

| Torque
u de aperto Ww
Item N.m kg.m ©
A 50-80 5,0-8.0
B 5-8 0,5-0,8
C 4-5 0,4-0,5
D 18-28 1,8-2,8

REMOGCAO E DESMONTAGEM

* Apdie a motocicleta no cavalete central,


ii * Remova a porca do ajustador do freio traseiro e
i
solte a vareta do freio.
* Retire a cupitha e, em seguida, remova a porca e
i
0 parafuso do brago de articulagéo.
6-32 CHASS!

+ Retire a cupilha e remova a porca do eixo traseiro.


+ Solte as contraporcas e os parafusos direito e es-
querdo dos ajustadores da corrente.

* Retire o eixo traseiro e remova a corrente da co-


roa de transmissio.

* Retire a roda traseira.

* Separe o espelho do freio da roda.

+ Endireite as arruelas e remova as quatro porcas.


* Retire a coroa de transmiss&o e o flange
CHASS! 6-33

« Remova o vedador de 6leo, usando a ferramenta


especial.

09913-50121: Extrator do vedador de oleo

« Remova o rolamento junto com o retentor do flange.

» Remova as borrachas amortecedoras da roda.

+ Remova os rolamentos esquerdo e direito da roda.

NOTA
Remova primeiro o rolamento do lado esquerdo
para facilitar o trabalho.
6-34 CHASSI

+ Retire as sapatas do freio.

- Retire a porca e o parafuso do brago de


acionamente do freio.

« Retire o came do freio, a arruela, o anel de vedacéo


e o brago de acionamento.

INSPECAO

ROLAMENTOS DA RODA | Fore


Inspecione manualmente os rolamentos da roda
quanto a folga. Gire a pista interna com os dedos
para verificar se existe algum ruido anormal e se a
rotagclo é suave.
Substitua o rolamento se for encontrada alguma
anormalidade.
CHASSI 6-35

EIXO DA RODA

Usando as ferramentas especiais, verifique o eixo


da roda quanto a empenamento. Substitua o eixo
se ¢ empenamento exceder o limite de uso.

09900-20606: Reldgio comparador (1/100 mm)


09900-20701: Suporte magnético
09900-21304: Conjunto de blocos em “V” (100 mm)

Limite de uso: 0,25 mm

ARO DA RODA

Certifique-se de que a excentricidade do aro da roda


nao excede o limite de uso quando verificada con-
forme mostrado.

Caso encontre uma excentricidade excessiva subs-


titua 0 aro da roda.

NOTA
Os rolamentos soltos ou desgastados devemn ser
substituidos antes de reparar o aro da roda.

Limite de uso {Axial e Radial): 2,0 mm


6-36 CHASS!

PNEU (CONSULTE A PAGINA 2-16)

COROA

Inspecione os dentes da coroa quanto a desgaste.


Se estiverem desgastados como itustrado, substi-
tua a coroa e a corrente de transmissio.

Desgaste Normal Desgaste Excessivo

TAMBOR DO FREIO TRASEIRC

Mega o D.l. do tambor do freio traseiro para deter-


minar a extensao do desgaste. Se o desgaste ex-
ceder o limite de uso, substitua o tambor. O limite
de uso esta indicado na parte interna do tambor.

limite de uso: 130,7 mm

SAPATAS DO FREIO

Inspecione as sapatas do freio e determine se de-


vem ou ndo ser substituidas, medindo a espessura
das lonas.

Limite de uso: 1,5 mm

A CUIDADO

Substitua as sapatas do freio em conjunto.


Caso contrdrio, o desempenho de frenagem
serd afetado adversamente.
CHASSI 6-37

BORRACHAS AMORTECEDORAS

Inspecione as borrachas amortecedoras da roda


quanto a desgaste e danos.
I

INSTALACAO

Monte e instale a roda e o freio fraseiro na ordem


inversa da desmontagem e remogdo. Efetue tam-
bém os seguintes procedimentos:

ROLAMENTOS DA RODA

- Apligue graxa nos rolamentos antes de instala-los.

Graxa Shell Alvania R3.

= instale os rolamentos na roda, usando a ferramenta


especial.

NOTA
Instale primeiro o rolamento do lado direito.

09913.80112: Instalador de rolamento

FLANGE

» Insira o rolamento com o retentor, usando a ferra-


menta especial.

09940-53311: Instalador de rolamento


6-38 CHASSI

COROA

Depois de apertar as quatro porcas no torque es-


pecificado, dobre as linglietas das arruelas de tra-
va.

Torque de aperto: 18 - 28 N.m (1,8 - 2,8 kg.m)

CAME DO FREIO

Apligue graxa no came do freio.

99000-25010: Super graxa Suzuki “A”

A ADVERTENCIA
Tenha cuidado para ndo aplicar muita graxa
no came. Se a graxa entrar em contato com
a lona, o desempenho de frenagem sera di-
minuido.

BRACO DE ACIONAMENTO DO FREIO .

instale o brago de acionamento do freio e aperte a-


porca no torque especificado.

Torque de aperto: 5 - 8 N.m (0,5 ~ 0,8 kg.m)

+ Apligue graxa no flange, conforme mostrado.

Graxa Shell Alvania R3


CHASS! 6-39

BALANCA TRASEIRA

Torque de aperto
Item N.m kg.m
A 50-80 5,0-8,0
B 10-15 1,0-1,5

REMOGAO E DESMONTAGEM

+ Remova a roda traseira (consulte as paginas 6-31)

» Remova os dois parafusos e retire a capa da cor-


rente.
6-40 CHASSI

+ Remova as porcas do amortecedor traseiro e re-


tire as unidades do amortecedor.

+ Remova a porca de articulagao da balanga e reti-


re o eixo.

* Remova a balancga.

~ Retire a cupilha e, em seguida, remova a porca e


o parafuso.
+ Remova o brago de articulagéo.

+ Remova as tampas dos retentores de po e retire


os espagadores.
CHASS! 6-41

+» Retire a bucha, usando as ferramentas especiais.

09923-73210: Extrator de rolamento


09930-30102: Eixo deslizante do extrator do rotor

INSPECAO

BUCHAS

inspecione a bucha quanto a desgaste e danos.

EIXO DE ARTICULACAO DO BRACO OSCILANTE

Usando as ferramentas especiais, inspecione o eixo


de articulagdo quanto a empenamento. Substitua o
eixo se 0 empenamento exceder o limite de uso.

09900-20606: Reldgio comparador (1/100 mm)


09900-20701: Suporte magnético
09900-21304: Conjunto de blocos em “V” (100 mm)

Limite de uso: 0,6 mm


6-42 CHASS!

INSTALACAO
Monte e instale a balanga na ordem inversa da re-
mogéo e desmontagem. Efetue também os seguin-
tes procedimentos:

BUCHA DA BALANGCA

Instale a bucha sob presséo na balanga usando a


ferramenta especial.

09924-84510: Conjunto do instalador de


rolamento

TAMPA DO RETENTOR DE PO E ESPACADOR

Aplique graxa no espagador € na tampa do retentor


de pd ao instaléa-los.

Graxa Shell Alvania R3


INFORMACOES DE SERVICO
INDICE
DIAGNOSE DE DEFEITOS ..ocvvrerrevissenssseieesseeeressesesssssssesssssesssssanes 7 1
FERRAMENTAS ESPECIAIS c.eoeeeeeeeeeceresesessese seme veress seems eese anaes 7-8
TORQUE DE APERTO cece eermstse ross sees ese sossesessnses se vas sone 7-14
INFORMAGCOES DE SERVICO .uuucreeccemmerernesesssnsecer se smessemssesmesesns 7-16
PASSAGEM DA FIACAO E DOS CABOS c.uucineeeeeeeeveereeeseeresssnenen 7-26
DIAGRAMA ELETRICO cuuvoiverirecrirecemiiesnes
secs esms sense seems sssmsessmesanns 7-30
INFORMACOES
DE SERVICO 7-1

DIAGNOSE DE DEFEITOS
MOTOR
Problema Sintoma e causas possiveis Solugio
Motor nao funciona Compress&o muito baixa
ou funciona 1. Foiga das valvulas fora da especiticagao Ajustar
com dificuldade. 2. Guia das valvulas desgastadas ou valvulas assentadas de forma
incorreta Reparar ou substituir
3. Valvulas fora de sincronizagéo Ajustar
4. Anéis do pistao excessivamente desgastados Substituir
5. Cavidade do cilindro desgastada Substituir ou retificar
6. Motor de partida funciona muito lentamente Consultar “Diagnose
de defeitos elétricos”
7. Aperto incorreto das velas de ignigao Reapertar

Velas nao produzem faiscas


1. Velas de igni¢ao sujas Limpar ou substituir
2. Velas de ignigéo umidas Limpar e Secar
3. Bobina de ignigao defeituosa Substituir
4. Modulo de ignigao ou unidade CD! defeituosa Substituir
5. Bobina captadora defeituosa Substituir
6. Cabos de alta tensao com circuito Substituir

0 combustivei ndo chega aos carburadores


1. Orificio da tampa do tanque de combustive! obstruido Limpar
Registro de combustivel obstruido ou defeituoso Limpar ou substituir
Id

3. Valvula de agutha do carburador defeituosa Substituir


4, Mangueira de combustivel obstruido Limpar ou substituir

Motor morre 1. Velas de ignicéo sujas Limpar


com tacilidade. 2. Bobina captadora defeituosa Substituir
3. Médulo de ignicéo defeituoso Substituir
4, Mangueira de combustivel obstruida Limpar
5. Giclés do carburador obstruidos Limpar
6. Folga das valvulas fora da especificagéo Ajustar

Motor com ruido. Trepidagao excessiva das valvulas


1. Folga excessiva das valvulas Ajustar
2. Molas das vaivulas fracas ou quebradas Substituir
3. Balancins ou eixos dos balancins desgastados Substituir
Ruido aparenta ser no pistao
1. Pistdo ou cifindro desgastado Substituir
2. Camara de combustdo suja com carvéo Limpar
3. Pinos cu cavidades dos pinos dos pistdes desgastados Substituir
4. Anéis ou canaletas dos anéis dos pistdes desgastados Substituir
Ruido aparenta ser na corrente de comando
1. Corrente muito esticada Substituir
2. Engrenagem de comando desgastada Substituir
3. Ajustador da tenséo ndo funciona Reparar ou Substituir
Ruido aparenta ser na embreagem
1. Estrias da arvore secundaria ou cubo desgastado Substituir
2. Linglietas dos discos da embreagem desgastados Substituir
3. Discos e separadores da embreagem empenados Substituir
4. Coxins da embreagem fracos Substituir
7-2 INFORMACOES DE SERVICO

Problema Sintoma e causas possiveis Solugdo

Motor com ruido Ruido aparenta ser na arvore de manivelas A


1. Mancais desgastados ou queimados Substituir
2. Rolamentos do colo da biela desgastados ou fundidos Substituir
3. Folga axial muito grande Substituir

Ruido aparenta ser na transmisséo


1. Engrenagens desgastadas ou com fricgdo Substituir
2. Estrias com desgaste excessivo Substituir
3. Engrenagens primarias desgastadas ou com fricglo Substituir
4. Rolamento com desgaste excessivo Substituir

Embreagem patinando 1. Desajustada ou née ha folga no controle da embreagermn Ajustar


2. Motas da embreagem fracas Substituir
3. Platé desgastado ou empenado Substituir
4. Discos e separadores da embreagem empenados Substituir

Embreagem agarrando 1. Desajustada ou com folga excessiva Ajustar


2. Algurnas motas da embreagem fracas Substituir
3. Platd ou discos e separadores da embreagem empenados Substituir

Nido efetua mudanga na | 1. Tambor seletor de marchas quebrado Substituir


transmissao 2. Garfos seletores emnpenados Substituir
3. Garra de mudanca desgastada Substituir

Transmissao nao efetua | 1. Mola de retorno do eixo de mudangas guebrada Substituir


mudanga descendente 2. Eixo de mudangas com fricgao ou engripado Reparar
3. Garios seletores empenados ou desgastados Substituir

Transmissdo nao retém a | 1. Engrenagens de mudanga das arvores primaria ou


marcha secundaria desgastadas Substituir
2. Garfos seletores desgastados ou empenados Substituir
3. Mola limitadora de mudangas fraca Substituir
4. Garra de mudanga desgastada Substituir

Motor com marcha lenta | 1. Folga das valvulas fora da especificagao Ajustar
irregular 2. Assentamento inadequado das valvulas Substituir
3. Guia da valvula defeituosa Substituir
4. Batancim ou eixo do balancim desgastado Substituir
5. Folga da vela de ignigao muito grande Ajustar ou substituir
6. Bobina de ignigao defeituosa resultando em uma faisca fraca Substituir
7. Module de ignicao defeituoso Substituir
8. Nivel de combustivel na cuba da boia do carburador incorreto Ajustar
9. Giclés do carburador obstruidos Limpar
10. Bobina captadora defeituosa Substituir

Motor funciona 1. Mola das vaivuias fracas Substituir


irregutarmente em 2. Ressaltos ou balancins desgastados Substituir
altas rotagdes 3. Sincronizagao das valvulas incorreta Ajustar
4. Foiga muito pequena da veia de ignigéo Ajustar
5. Bobina de igni¢do defeituosa Substituir
6. Mddulo de ignigéo ou bobina captadora defeituosa Substituir
7. Nivel de combustivel muito baixo na cuba da boia Ajustar
8. Elemento do filtro de ar obstruido Limpar
9. Mangusira de combustivel obstruida resultando em suprimento
inadequado de combustivel para o carburador Limpar
INFORMAGOES DESERVICO 7-3
4

Problema Sintoma e causas possiveis Solugdo

Fumaga de escapamento | 1. Excesso de leo no motor Verificar a janela de


com sujeira ou densa inspegao e drenar
© excesso de éleo
2. Cilindro ou anéis do pistao desgastados Substituir
3. Guia da valvula desgastada Substituir
4, Paredes do cilindro riscadas ou escoriadas Substituir
5. Hastes das valvulas desgastadas Substituir
6. Vedador da haste defeitucso Substituir
7. Anéis laterais desgastados Substituir

Falta de poténcia 1. Folga das valvulas muito pequena Ajustar


no motor 2. Molas das valvulas fracas Substituir
3. Sincronizacao das valvulas fora da especificagao Ajustar
4. Cilindro ou anéis do pistdo desgastados Substituir
5. Assentamento irregular das valvulas Reparar
6. Velas de ignicdo sujas Limpar cu substituir
7. Folga da vela de ignicéo incotreta Ajustar ou substituir
8. Giclés do carburador obstruidos Limpar
9. Nivel de combustivel incorreto na cuba da béia Ajustar
10. Elemento do filtro de ar obstruido Limpar
11. Balancins ou eixos dos balancins desgastados Substituir
12. Entrada falsade ar Reapenrtar ou substituir
13. Excesso de leo no motor Drenar o excesso de dleo

Motor com 1. Depdsito de carvao excessivo na cabega do pistédo Limpar


superaquecimento 2. Nao ha quantidade suficiente de dleo no motor Completar o nivel
3. Bomba de oleo defeituosa ou circuito de dleo obstruido Reparar ou limpar
4, Nivel de combustivel muito baixo na cuba da boia Ajustar
5. Entrada falsa de ar Reapertar ou substituir
6. Olea do motor incorreto Trocar

CARBURADOR
Problema Sintoma e causas possiveis Solugdo

Problema na partida 1. Giclé de partida abstruido Limpar


2. Tubo do motor de partida obstruido Limpar
3. Vazamento de ar pela junta entre a carcaga do motor de partidae o
carburador Inspecionar a carcaga do
motor de partida e o carbu-
rador quanto ac aperto cor-
’ reto. Ajustar e substituir a
junta
4. Botao de partida nao opera corretamente Verificare ajustar

Problemas em marcha 1. Giclé de mistura e giclé de mistura de ar obstruidos ou soltos Verificar e timpar
lenta ou baixa rotagéo 2. Saida do giclé de mistura ou derivacio obstruida Verificar e impar
3. Bot&o de partida nao esté& totalmente fechado Verificare ajustar

Problema em média 1. Giclé principal ou giclé principal de ar obstruido Verificare fimpar


ou alta rotagio 2. Giclé de aguthas obstruido Verificar e fimpar
3. Valvula de aceleragdo (borboleta) funcionando incorretamente Verificar o funcionamento da
vélvula de aceleragdo
{borboleta)
4. Filtro de combustivel obstruido Verificar e limpar

Filuxo excessivo ou 1. Valvula de agultha desgastada ou danificada Substituir


oscilagdo do nivel de 2. Mola da véivula de agulha quebrada Substituir
combustivel 3. Bdia nao funciona corretamente Verificar e ajustar
4. Material estranho na valvula de agulha Limpar
5. Nivel de combustivel muito alto ou muito baixo Ajustar o nivel da boia
7-4 INFORMACOES DE SERVICO

SISTEMA ELETRICO

Problema Sintoma e causas possiveis Solugéo

Nio ha taisca ou 1. Bobina de ignigéo defeituosa Substituir


faisca insuficiente. 2. Vela de ignigéo defeituosa Substituir
3. Mddulo de ignigao defeituoso Substituir
4. Bobina captadora defeituosa Substituir
5. Unidade CDI deleituosa Substituir

Vela de ignigéo fica 1 . Mistura ar/combustivel muito rica Ajustar o carburador


rapidamente suja 2. Marcha lenta muito acelerada Ajustar
com carvao 3. Tipo incorreto de gasolina Trocar
4. Elemento do filtro de ar sujo Limpar
5. Vela de ignigao muita fria Substituir por um tipo
mais quente

Velas de ignigao 1. Anéis do pistio desgastados Substituir


ficam fogo sujas 2. Cilindro ou pistdo desgastado Substituir
3. Folga excessiva na haste/guia da valvula Substituir
4. Vedador de leo desgastado Substituir

Eletrodos das velas 1. Motor superaguecido Afinar


superaquecidos ou 2. Vela de ignicao soita Reapertar
queimados 3. Mistura ar/combustivel muito pobre Ajustar o carburador
4, Vela de ignig&o muito guente Substituir por um tipo
mais frio

Alternador ndo carrega . Fios com circuito aberto, em curto ou conexdes soltas Reparar, substituir
—-

ou reapertar
. Bobina do alternador aterrada, em curto ou com circuito aberto Substituir
wn

. Regulador/retificador em curto ou danificado Substituir

Alternador carrega, . Fios tendem a ficar em curto, com circuito aberto ou


J

mas a carga esta soltos nos terminais Reparar ou reapertar


abaixo da especificagédo 2. Bobina do estator do alternador aterrada ou com circuito aberto Substituir
Reguiador/retificador defeituoso Substituir
ops w

Quantidade insuficiente de eletrolito na bateria Adicionar agua destilada


Placas das células da bateria deteituosas Substituir a bateria

Sobrecarga do alternador . Curto-circuito interno na bateria Substituir a bateria


. Elemento do resistor do regutador defeituoso ou danificado
WN

Substituir
. Aterramento incorreto do regulador Limpar e apertar a conexao
do fio terra

Carga instéavel 1. Isolamento do fio desfiado devido 4 vibragéo,


resultando em curto intermitente Reparar ou substituir
2. Alternador com curte Interno Substituir
3. Regulador/retificador defeituoso Substituir

{nterruptor de partida 1. Bateria descarregada Reparar ou Substituir


ndo funciona 2. Contato do interruptor defeituoso Substituir
3. Escovas nao estao carretamente assentadas
no comutador do motor de partida Reparar ou substituir
4. Reié de partida defeituoso Substituir
INFORMAGOES DE SERVICO 7-5

BATERIA

Problema Sintoma e causas possivels Solucdo


“Sulfatagao”, substancia 1. Quantidade insuficiente de eletralito Adicionar agua destilada e
branca acida ou manchas carregar a bateria. Se a ba-
nas superficies das placas teria ndo aparentar estar
das células danificada, a “sulfatagéo”
néo terd avangado muito.
2. Carcacga da bateria trincada Substituir a bateria
3. Bateria permaneceu descarregada durante muito tempo Substituir a bateria
4. Contaminagao do eletrélito (Materials estranhos entraram Se parecer gue a sulfatagéo
na bateria e se misturaram com o eletrélito) né&c avangou muito, tente
restaurar a bateria,
abastecendo-a com eletrdlito
novo e carregando-a
totalmente.

Bateria descarrega 1. Método de carga incorreto Verificar o alternador, regu-


rapidamente lador/retificador e conexdes
do circuito e fazer os ajus-
tes necessérios para obter
a carga especificada.
2. Placas das células perdem muito de seu material ativo Substituira bateria e corrigir
como resultado de sobrecarga © método de carga.
3. Existe curto dentro da bateria como resultado do acumuio
excessive de sedimentes, causado por eletrdlito com
alta densidade especifica Substituir a bateria.
4. Densidade especifica do eletralito muito baixa Carregar a bateria totalmente
na carga especificada.
5. Eletrdlito contaminado Substituir o eletrdlito
e carregar a bateria.
6. Bateria muito velha Substituir a bateria

fnversao na polaridade Bateria conectada incorretamente no sistema, o que faz com que seja Substituir a bateriae
da bateria carregada na diregdo contraria certificar-se de que seja
conectada adequadaments,

“Sulfatagao” da bateria 1. Carga muito alta ou muito baixa (quando nado estiverem sendo usa-
das, as baterias devem ser carregadas no minimo uma vez por més
para evitar sulfatac&o) Substituir a bateria
2. Nivel incorreto de eletrdlito na bateria ou densidade especitica do
eletrolito muito alta ou muito baixa Manter o eletrdlito no nivel
especificado ou ajustar a
densidade especifica, con-
sultando as instrugdes do
tfabricante da bateria.
3. Bateria permaneceu inativa durante muito tempo em clima frio Substituir a bateria, se esti-
ver muito sulfatada.

Bateria descarrega muito 1. Partes superiores e laterais da carcaga muito sujas Limpar
rapidamente 2. Impureza no eletrdlito ou densidade especifica do eletrolito
muita alta Trocar o eletrdlito, consul-
tando as instrugées do fa-
bricante da bateria.
76 _INFORMACOES
DE SERVICO

CHASSI
5
Problema Sintoma e causas possivels Solucdo
Direcdo Pesada 1. Porca da coluna de dire¢géo com aperto excessive
Ajustar
2. Rolamento da coluna de diregio quebrado
Substituir
3. Coluna de direcdo empenada
Substituir
4. Pneus com presséo insuficiente
Ajustar
Guido com vibracdo 1. Falta de equilibrio entre os garfos dianteiros direito e esquerdo
Substituir
2. Garfo dianteiro empenado
Substituir ou reparar
3. Eixo dianteiro empenado ou pneu defeituoso
Substituir
Roda diantelra 1. Aro da roda empenado
com vibragdo Substituir
2. Rolamentos da roda dianteira desgastados
Substituir
3. Pneu defeituoso ou incorreto
Substituir
4. Eixo dianteiro solto
Reapertar
Suspenséo dianteira 1. Molas fracas
muito macia Substituir
2. Quantidade insuficiente de 6leo no amortecedor
Completar
Suspensao dianteira 1. Oleo do amortecedor muito viscoso
muito dura Trocar
2. Muito éleo no amartecedor
Drenar o excesso de dleo
Suspensao dianteira 1. Quantidade insuficiente de 6leo no amortecedor
com muito ruido Completar
2. Porcas da Suspensio soltas
Reapertar
Roda traseira com 1. Aro da roda empenado
vibragéo Substituir
2. Rolamentos da roda traseira desgastados
Substituir
3. Pneu incorreto ou defeituoso
Substituir.
4. Porca do eixo soita
Reapertar
5. Buchas do brago oscilante desgastadas
Substituir
6. Porcas do amortecedor traseiro soitas
Reapertar
Suspensio traseira 1. Mola do amortecedor traseiro fraca
muito macia
Substituir
2. Ajuste incorreto da Suspenso traseira- Ajustar
Suspensio traseira 1. Ajuste incorreto da Suspensao traseira
muito dura Ajustar
2. Buchas do brago oscilante desgastadas
Substituir
Suspensédo traseira 1. Porcas da Suspensdo traseira soltas
com muito ruido Reapertar
2. Buchas do brago oscilante desgastadas
Substituir
INFORMAGOES DE SERVICO 7-7

FREIOS

Problema Sintoma e causas possiveis Solugédo


Frenagem Insuficiente | 1. Quantidade insuficiente de fluido de freio no reservatério Completar até atingir o nivet
(Dianteiro e Traseiro) 2. Presenca de ar no circuito do fluido de freio Sangraro ar
3. Pastilha desgastadas Substituir
4. Folga excessiva no pedal ou na alavanca do freio Ajustar
5. Lonas desgasiadas Substituir

Forca de frenagem 1. Vazamento de fluide de freio Reparar ou substituir


insuficiente 2. Pastilhas desgastadas Substituir
3. Aderéncia de dleo na superficie da pastitha Limpar o disco e as pastilhas
4. Disco desgastado Substituir
5. Ar no sistema hidraulico Sangraro ar

Freio rangendo 1. Aderéncia de carvao na superficie Lixar a superficie


2. Pastilhas instaladas incorretamente Modificar o encaixe
das pastithas
3. Rolamento da roda danificado Substituir
4. Eixo da roda traseira ou da roda dianteira solto Apertar no torque especificado
5. Pastilhas desgastadas Substituir
6. Fluido de freio contaminado Trocar o fiuido de freio
7. Orificio de retorno do cilindro mestre obstruido Desmontar e limpar o
cilindro mestre

Curso excessive da 1. Ar no sistema hidrautico Sangraro ar


alavanca do freio 2. Quantidade insuficiente de fiuido de freio Completar o nivel; sangrar
oar
3. Qualidade incorreta de fluido de freio Trocar
4. Brago de acionamento do freio desgastado Substituir

Vazamento de fluido de | 1. Aperto incorreto das juntas de conexéo Reapertar


freio 2. Mangueira trincada Substituir
3. Pistéo efou retentor desgastado Substituir 0 pistdo
e/ou retentor
7-8 INFORMACOES DE SERVICO —
FERRAMENTAS ESPECIAIS

ITEM CODIGO DA PECA NOME


1 09900-06107 Alicate para anel elastico (tipo aberto)
2 09900-06108 Alicate para anel elastico (tipo fechado)
3 09800-08003 Conjunto de ferramentas de impacto
4 08900-20101 Paquimetro (150 mm}
08900-20202 Micrometro (25 - 50 mm) *
5 08800-20203 Micrometro (50 - 75 mm)
09900-20205 Micrémetro (0 - 25 mm)
8 09900-20508 Conjunto de calibradores do cilindro
7 09900-20606 Reloégio comparador {1/100 mm)
8 09900-20701 Suporte magnético
09900-20803 Calibre de taminas
9 09900-20804 Calibre de laminas
10 09900-21304 Conjunto de blocos em "V" (100 mm}
1 09900-22301 Plastigauge
12 09900-25002 Multitester
13 09900-28106 Testador elétrico
14 09900-28403 Densimetro
15 09910-20116 Fixador da biela
16 09910-32812 instalador da arvore de manivelas
17 09910-34510 Extrator do pino do pistdo
18 08910-80115 Separador da carcaga do motor
08911-73730 Chave sextavada tipo “T" (5 mm)
19 09914-25811 Chave sextavada tipo “T” {6 mm)
20 09913-14511 Medidordo nivel de combustivel
21 09913-50121 Extrator do vedador de dleo
22 08913-75820 Instalador de rolamento
23 09913-80112 Instalador de rolamento
24 08915-63210 Adaptador do medidor de compressio
25 09915-64510 Medidor de compressao
26 09915-74510 Mandmetro de 6leo
27 09916-14510 Compressor da valvuia
28 09916-21110 Conjunto de fresas da sede da valvula
29 08916-24480 Guia (N-140-5.5)
30 08916-24910 Fresa da sede da valvula 15° x 75%(N-212)
31 09916-34541 Cabo do alargador
32 08916-34550 Alargador da guia da valvula (5.5 mm)
33 08916-34561 Alargador da guia da vaivula (11,3 mm)
34 08916-44910 Extrator/instalador da guia da vatvuta
35 09916-44920 Acessorio
36 09916-84510 Pinga
37 09920-13111 Separador da carcaga do motor/extrator
da arvore de manivelas
38 08920-53710 Fixador do cubo da embreagem
39 09923-73210 Extrator de rolamento
40 09924-84510 Conjunto do instalador de rolamento
INFORMAGOES DE SERVIGO 79

ITEM CODIGO DA PECA NOME


41 09930-30102 Eixo deslizante do extrator do rotor
42 09930-30161 Acessorio .
43 09930-30180 Acessorio IS. Joe LUD LFA l8
44 09930-40113 Fixador do rotor e do pinhao de transmissao
45 09930-44511 Fixador do rotor
48 09940-14911 Chave da porca da coluna de diregao
47 09940-34520 Caboem “7”
48 09940-34561 Acessario “D”
49 09840-50112 Instalador do vedador de dleo do garfo
50 08940-53311 Instalador de rolamento
51 09940-60113 Chave de raio
52 09941-03610 Chave sextavada combinada 8 x 10 mm
53 09941-34513 instalador da pista externa do rolamento da diregao
54 09941-74310 Instalador do rofamento da direg&o
55 09943-74111 Medidor do nivel de 6leo do amortecedor
7-10_INFORMACOES DE SERVICO
EE
7-12 INFORMAGOES DE SERVICO


:
® 09930-30480


ae

/
SAca Vole
®
§ ©

ar
?
INFORMAGOESDE SERVIGO 713
7-14 INFORMACOES
DE SERVICO

TORQUE DE APERTO
MOTOR

ITEM N.m kg.m

Parafuso da tampa do cabsgote 9-10 0,9-1,0


Parafuso da engrenagem de comando 10-13 1,0-1,3
Porca do cabegote - Didmetro 8 mm 15-20 1,8-2,0
Porca do cabegote - Diametro 6 mm 7-11 0,7-1,1
Porca da base do cilindro 7-1 0,711
Porca do rotor do alternador 30-40 3,0-4,0
Porca da engrenagem de
acionamento primaria/engrenagem 40-60 4,0-6,0
de acionamento da bomba de oleo
Porca do cubo da embreagem 30-50 3,0-5,0
Bujao de drenagem de 6leo do motor 18-20 1,8-2,0
Porca do pinhdo de transmisséo 80-100 8.0-10,0
Parafuso de fixag&@o do motor -
Diametro 8 mm 37-45 3,7-4,5
(B® comprimento 80 mm)
Parafuso de fixagao do motor - 28-34 2,8-3,4
Diametro 8 mm (® outros parafusos)
Porca da bragadeira do 9-12 08-12
tubo de escapamento
Parafuso da bragadeira do silencioso 9-12 0.8-1,2
Parafuso da embreagem de partida 15-20 1,5-2,0
Pi

a _—
INFORMAGOES
DE SERVICO 7-15

CHASSI
ITEM N.m kg.m

Porca do eixo dianteiro 36-52 3,6-5,2


Parafuso da haste do amortecedor dianteiro 15-30 2,0-2,6
Parafuso da mesa inferior do garfo dianteiro 25.35 2,5-3,5
Parafuso da mesa superior do garfo dianteiro 20-30 3,5-5,5
Paratuso superior da coluna de direcdo 35-55 3,5-55
Parafuso do suporte dos guidoes 12-20 1,2-2,0
Paratuso do brago de acionamento do freio dianteiro 5-8 0,5-0,8
Porca de articulagdo do brago oscilante 50-80 5.0-8,0
Parafuso do pedal de apoio dianteiro 36-52 3,6-5,2
Porca do brago de articulagdo (Dianteira e Traseira) 10-15 1,0-1,5
Porca de fixagdo do amortecedor traseiro (superior e inferior) 20-30 2,0-3,0
Porca do eixo traseiro 50-80 5,0-8,0
Porca da coroa de transmissdo 18-28 1,828
Paratuso do brago de acionamento do freio traseiro 5-8 0,5-0,8
Raios 4-5 0.4-0,5
Parafuso de fixagao do caliper do freio dianteiro 15-25 1,5-2,5
Parafuso do disco do freio 15-25 15-25
Paratuso de fixagao do cilindro mestre do freio dianteiro 5-8 0,5-0,8
Parafuso de unido da mangueira do freio 20-25 2,0-2,5
Parafuso de sangria do caliper 6-9 0,6-0,9

TABELA DE TORQUE DE APERTO


Para outros parafusos e porcas cujos torques nao estac indicados, consulte esta tabela.

_ Convencional ou parafuso marcado “4” Parafuso marcado “7”


Diametro do
parafuso (mm) N.m kg.m N.m kg.m
4 1,0-2,0 0,1-0,2 15-30 0,15-0,3
5 2,0-4,0 02-04 3.0-8,0 0.3-0,6
6 40-70 04-07 8,0-12,0 08-12

8 10,0-16,0 10-186 18,0-28.0 1,8-2.8


10 22,0-35.0 22-85 40,0 -60,0 40-60
12 35,0-55,0 36-55 70,0-100,0 7,0-10,0
14 50,0- 80.0 50-80 110,0-180,0 11.0-16,0
16 80,0-130.0 80-130 170,0-250,0 17.0-25,0
18 130,0-190,0 13.0-18,0 200,0-280,0 20.0-28,0

sm)
Parafuso convencional Parajuso marcado “4” Parafuso marcado “7”
7-16 INFORMAGOES DE SERVICO

INFORMAGOES DE SERVIGCO
VALVULA + GUIA Unidade: mm

ITEM PADRAO LIMITE DE USO

Diametro da valvula ADM. 30,0 -


ESC. 26,0 -
Curso da valvula ADM. 75 .
ESC. 6,5 -
Folga das valvulas ADM. e ESC. 0,08-0,13 -
(com o motor trio)
Folga entre a guia ADM. 0,025-0,052 0,35
€ a haste da valvuta ESC. 0,040 -0,067 0,35
D.l. da guia da vaivula ADM. e ESC. 5,500-5,512 .
D.E. da haste da valvula ADM. 5,460-5,475 -
ESC. 5445-54860 -
Empenamento da haste ADM.e ESC. - 0,05
da valvula
Espessura da cabega ADM.e ESC. - 05
da valvula
Comprimento da extremidade ADM.e ESC. - 3,8
da haste da véaivula
Largura da sede da valvula ADM.e ESC. 09-11 .
Empenamento radial da ADM.e ESC. - 0,03
cabeca da valvula
Comprimento livre da mola INTERNA - 35,1
da vaivula (ADM. e ESC.) EXTERNA 308
INTERNA 7.1-83kg -
Tensac da mola da valvula no comprimento de 32,5 mm
(ADM. e ESC.) EXTERNA 17,0-20,3kg -
no comprimento de 36,0 mm

Se —
INFORMAGOES
DE SERVIGO 7-17

ARVORE DE COMANDO + CABECOTE Unidade: mm

ITEM PADRAO LIMITE DE USO


Altura do ressalto ADM. 33,830 - 33,870 33,530
ESC. 32,990 - 33,030 32,680
Folga de dleo do mancai da ADM. e ESC. 0,032 - 0,066 0,150
arvore de comando
D.1. do suporte do mancal ADM. e ESC. 22,012-22,025 -
da arvore de comando
D.E. do mancal da arvore ADM. e ESC. 21,959-21,980 -
de comando
Empenamento da arvore ADM. e ESC. - 0,10
de commande
Comprimento de 20 passos - 129,9
da corrente de comando
D.1. do balancim ADM. e ESC. 12,000-12,018 -
D.E. do eixo do balancim ADM. e ESC. 11,966 - 11,984 -
Empenamento do cabegote - 0.05
Empenamento da tampa - 0,05
do cabegote

CILINDRO + PISTAO + ANEL DO PISTAO Unidade: mm

ITEM PADRACQ LIMITE DE USO

' Pressdo de compresséo. 10~14 kg/cm?2 10 kg/cm2


Folga entre o pistdo e ocilindro 0,045 - 0,055 0,120
Digmetro do cilindro 57,000-57,015 57,085
56,950 - 56,965
Diametro do pistao Medido a 15 mm a partir 56,880
da extremidade da saia
Empenamento do cilindro - 0,05
Folga das extremidades livres do anel do pistao 12 R Aprox. 7,0 586
22 R Aprox. 7,5 8,0
Folga das extremidades do anel do pistao 12 0,10-0,25 0,70
22 0,10-0,25 0,70
Folga entre o anel do pistdo e a canaleta 12 - 0,180
22 - 0,150
12 1.21-1,23 -
Largura da canaleta do anet do pistao 2¢ 1,21-1,23 -
Oleo 251-2,53 -
7-18 INFORMACOES DE SERVICO

ITEM PADRAO LIMITE DE USO


Espessura do anel do pistao 12 1,175-1,190 -
22 1,170-1,180 -
Cavidade do pino do pistéo 14,002 - 14,008 14,030
D.E. do pino do pistéo 13,994 - 14,002 13,980

BIELA + ARVORE DE MANIVELAS Unidade: mm

ITEM PADRAO LIMITE DE USO

0.1. da cabega da biela 14,004 - 14,012 14,040


Deflexao da biela - 3,0
Folga lateral do colo da biela 0.10-0.45 1,00
Largura do colo da biela 16,85 -16,00 -
Largura entre os contrapesos da 53,0 +/- 0,1 -
arvore de manivelas
Empenamento da arvore de manivelas - 0,05

BOMBA DE OLEO

ITEM PADRAO LIMITE DEUSO

Redugéo da bomba de sleo 2,000 (30/15)


Acima de 0,1 kg/cm2
Pressao do éleo (a 60° C, 140° F) Abaixo de 0,3 kg/cm2 a 3.000 rpm

EMBREAGEM Unidade: mm

{TEM PADRAO LIMITE DEUSO

Folga do cabo da embreagem 4 “


Parafuso de acionamentio da embreagem 1/4 -1/2 volta -
Espessura do disco 29-31 286
Largura das lingiietas do disco 11,8-12.0 11,0
Espessura dos separadoeres 1,60 +/- 0.05 -
Empenamento do separador - 0,10
Comprimento livre da mola da embreagem - 28,5
7-20 INFORMACOES DE SERVICO

SISTEMA ELETRICO Unidade: mm

ITEM ESPECIFICACAO NOTA

Ponto de ignicao 13°A.PM.S. 21.950 +/- 100 rpm e


38° A.P.M.8. Acima de 3.800 +/- 100 rpm
Tipo NGK
Vela de ignicao DR8EA
Folga 06-07
Rendimento da vela Acimade 8 mma 1 atm
Primaria wW- OW
Aprox. 2-5Q
Resisténcia da bobina de ignigdo Secundaria Supressor de ruido - Terra
Aprox, 12-25 k2
Captadora BI-G
Resisténcia da bobina do allernador 150-300 2
Carga Y-Y
Aprox. 0,5-2,0Q
Rendimento sem carga do alternadoer Acima de 70 V (CA) a 5.000 rpm
Voltagem regulada 12.8a16.3V 5.000 rpm

ITEM ESPECIFICAGCAO NOTA


Resisténcia do relé de partida 3-60
Tipo YB7-A
Capacidade 12V 28,8 kC (8Ah)/10HR
Bateria Densidade especifica
Padréo do eletrdlito 1,280 a 20°C (68°F)
Capacidade do fusivel Secundario 10A
Principal 15A
INFORMAGOES DESERVIGO 7-21
FREIO + RODA
Unidade: mm
ITEM PADRAO LIMITE DE USO
Distancia da alavanca do freio dianteiro 20-30 -
Curso livre do pedal do freio traseiro 20-30 -
Altura do pedal do freio traseiro 10 -

D.L do tambor do freio Traseirc - 130,7


Espessura da fona do freio - 1,5
Espessura do disco do freio Dianteiro 4,04/-0,2 3.0
Empenamento do disco do freio Dianteiro - 0,30
Diametro interno do cilindro mestre Dianteiro 12,700 - 12,743 -
Diametro do pistéo do Dianteiro 12,657 - 12,684 -
cilindro mestre
Diametro do cilindro do Dianteiro 33,860 - 34,036 -
caliper do freio
Diametro do pistao do Dianteiro 33.884 - 33,934 -
céliper do freic
Empenamento do aro da roda Axial - 2,0
Radial - 2,0
Empenamento do eixo da roda Dianteiro - 0,25
Traseiro - 0,25
Medida do pneu Dianteiro 275-18 42P - i
Traseiro 3,25 - 1655F -
Profundidade dos sulcos da banda de rodagem Dianteiro - 1.0mm
TWI Pirelli Traseiro - 1.0mm

SUSPENSAQ Unidade: mm

ITEM PADRAO LIMITE DEUSO NOTA

Curso da Suspensao dianteira 130 .

Comprimento livre da mola do garfo dianteiro - 386

Nivel do 6leo do garfo dianteiro 166 .

Curso da suspenséo traseira 91 .

Empenamento do eixo da articulagédo - 0.6


do brago oscilante
7-22 INFORMAGOES DE SERVICO

PRESSAO DOS PNEUS


CONDUGCAO NORMAL
PRESSAOQ DOS PNEUS FRIOS SOMENTE PILOTO PILOTO E PASSAGEIRO
KPa kg/cm? psi kPa kg/cm? psi
DIANTEIRC 175 1,75 25 175 1,75 25
TRASEIRO 200 2,00 29 225 2,25 33

SISTEMA DE ILUMINACAO Unidade: W

ITEM ESPECIFICACAO NOTA

Lampada do farol Alto 3B5W

Baixo 3B/BW

Lampada da luz de posigéo 3wW


ou de estacionamento

Lampada da lanterna traseira/luz do freio 21/BW

Lampada da sinaleira 21W

L.dmpada do velocimetro 3wW

t.ampada do tacometro 3W

Lampada indicadora da sinaleira 21wW

Lampada indicadora do farol alto 3W

L.ampada indicadora de ponto morto 3wW

COMBUSTIVEL + OLEO

ITEM ESPECIFICACAO NCTA

Tipo de combustivel A gasolina usada deve de 85-95 octanas ou mais.


Recomenda-se o uso de gasolina sem chumbo
ou com baixo teor de chumbo.
Tanque de combustivel, incluindo a reserva 10,31
Reserva 2,01 SE SC whys Tp Mific pth
Tipo de deo do motor SAE 20W50, APIBEDUSF TPS O MA LF FE, viens
Troca 850 mi
Capacidade de 6leo do motor Troca de 6ieo e filtro 950 ml
Apos a desmontagem
do motor 1,31
Tipo de éleo do amortecedor dianteiro Oleo para amortecedor n? 10
Capacidade de élec do amortecedor dianteiro 174 ml
{cada amortecedor)
Tipo de fluido de freio SAE J1703, DOT 30u DOT 4
INFORMACOES DE SERVICO 7-23

PASSAGEM DOS CABOS

Cabo da embreagem Cabo do acelerador

Presilha

Mangueira do freio

Cabo do acelerador

Presitha

Presitha
7 77
Cabo da embreagem Guia do cabo do
Presilhas velocimetro
7-24 INFORMACOES
DE SERVICO

PASSAGEM DA FIACAO E DOS CAB os

Abragadeira

Relé de partida Lanterna


Sinaleiras traseiras (dir. e esg.)

Ne
= {
EO Para a lanterna
© a
Chicote principal °

Cabo do motor de partida Chicote Chicote principal


Fio do indicador do neutro principal peer
1 Fios
do alternador
Abragadeira Abragadeira —
Abragadeira
Espagador da sinaleira ~~ ~bragadeira
Chicote principal
Abragadeira
Fio do indicador
Chicote principal
do _neutro
Cabo do motor de partida
Fio do indicador
do neutro
Fio da sinaleira
Chicote principal
Fios do alternador
Chicote principal
Fio da buzina Chicote principal

Cabo do tacémetro Cabo do molor de partida

Abragadeira Abragadeira | Abragadeira


Chicote principal
Fio terra
Fio do alternador Cabo do motor de partida
[Fio
indicador
do do neutro
Fio do indicador do neutro

Abragadeira
Chicote principal Buzina

Abragadeira
Gabo da embreagem

Cabo do motor de partida


Cabo do motor
de partida Cabo da embreagem
Abragadeira
Cabo do motor
de partida Cabo da embreagem
Passe o fio terra ©) da bateria
e o fio do interruptor do freic
traseiro entre o retificador/ Abragadeira
Relé de regulador e o suporte da
partida bateria.

Fusivel

Motor de partida
INFORMAGOESDE SERVICO 7-25

PASSAGEM DO CHICOTE ELETRICO

Presilha
Presitha <1)

Fio do indicador Ses =


de marchas Presilha 3

. Presitha
Fio terra

Presitha

Terra do motor

Cabo da embreagem
Terra da Bateria

Cabo do
motor de Presitha

J 3x otor de partida
| Ph
Regulador / Retificador
OHLIWIO0T3A 08VD 0d13N00VL 08vd
0qes op
emnb oad assey
0qed op BING
OJUBWEQROE 0 © JOLBJUI
OJUOWEGROR 0 § JOUBJUI _ esol © 2Jjus assed
ESL B BIjUD 985ed
DE
PODEM

EP tvetoh
DOS CABOS

2 var
DANIFICAR ESTES INSTRUMENTOS.
E TACOMETRO
CABOS

ET
7-26 INFORMACOES DE SERVICO

INCORRETA
DOS
LYE)
041BWHOOIBA Op 8sB(g op aseq e opuedio) no 0U0} syjeqes aje anb

VELOCIMETRO
e opuedio} No ouo} syjeqes; aje anb opuelAs

4\ CUIDADO
A MONTAGEM
opuejiAe ‘oljawiooe) op oged op ogdisod e alsnfy

PASSAGEM
‘osjawidojaA op oges op oedisod e aisnly
INFORMAGOES DE SERVICO 7-27

eiapedelqy
1010
op eplanbsa
edeolen
Je ap oJ) op
ouasp op esanfuepy
® 3G IA
OYS
oJydsal ap
esanbuepy
MANGUEIRAS
iy op ony
DAS
J

PASSAGEM

ondsal ap essnbuep
7-28 INFORMACOES DE SERVICO

GUIDAO
INFORMAGOES DE SERVICO 7-29

DESCANSO LATERAL

Apés apertar a porca,


trave com uma batida —— wl]
de pung@o na rosca

Aplique Graxa Shell


Aivania R3
nos encaixes das
Aplique Graxa molas
Shell Alvania R3
no eixo
01336 [vel WO) Dwved dA
Cova COveE KO) ROMY 8/0
0043053 CEAIRD 04 SI8014M¥IM oT) My oY
Serv 30 30AVIIERE
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PRODUZIDO
NO POLO INDUSTRIAL
DE MANAUS

DO CAPACETE
PILCTE SOM SEGURANCA
CONHEGAQ AMAZONAS
NBR 130 500; Grafica Visdo
FRODUZIBC
NO POLO INDUSTRIAL
DE MANAUS

4 USE © CAPACETE bei) "ie


PUCTE COM SEG RANGA CONHECA
U AMAZONAS

Grafica Visao

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