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TRANSPORTE LEGAL
SUÍNOS
Editores
Unidade responsável pelo conteúdo e pela edição Unidade responsável pelo conteúdo
Embrapa Suínos e Aves Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Revisão técnica
Lizie Pereira Buss
Leila Aparecida Mussi
Armando Lopes do Amaral
1ª edição
Publicação digital (2021)
Transporte legal - suínos / Osmar Antonio Dalla Costa ... [et al.]. - Concórdia :
Embrapa Suínos e Aves, 2021
CDD 636.4089
Capítulo 1 - Introdução....................................................................11
Charli Beatriz Ludtke e Janaina da Silva Braga
Capítulo 10 - Em trânsito................................................................109
José Antonio Delfino Barbosa Filho, Victor Abreu de Lima, Adriano
Gomes Pascoa e Iran José Oliveira da Silva
INTRODUÇÃO
1
Charli Beatriz Ludtke
Janaina da Silva Braga
12
Capítulo 1 - INTRODUÇÃO
13
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
14
Capítulo 1 - INTRODUÇÃO
15
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
16
Capítulo 1 - INTRODUÇÃO
18
Capítulo
INTRODUÇÃO AO BEM-
ESTAR ANIMAL NO
TRANSPORTE 2
Juliana Cristina Rego Ribas
Componentes Físicos
Componente Mental
Domínio 5
ESTADOS MENTAIS
Fome, sede, dor, medo,
fraqueza, frustação e
desesperança
20
Capítulo 2 - INTRODUÇÃO AO BEM-ESTAR ANIMAL NO
TRANSPORTE
Domínio 2
AMBIENTE Aumento de
Inclinação da rampa risco de animais
maior de 25º cansados no
abatedouro
Domínio 1 Domínio 4
NUTRIÇÃO COMPORTAMENTO
Aumento de catabolismo Aumento do esforço
Maior risco de
de glicose hepática físico de subida
PSE
Domínio 3
SAÚDE
Aumento de frequência
cardíaca e respiratória
Liberação de catecolaminas Maior taxa de
mortalidade
Domínio 5 Domínio 4
Mortalidade no transporte
Domínio 2
Domínio 1
AMBIENTE Aumento de
Inclinação da rampa NUTRIÇÃO risco de animais
maior de 25º Falha no jejum pré-abate cansados no
abatedouro
Domínio 4 Domínio 4
COMPORTAMENTO COMPORTAMENTO
Vocalização Aumento do esforço
Temor Maior risco de
físico
PSE
Domínio 3
Domínio 3
SAÚDE
SAÚDE Aumento de frequência
Parada na digestão cardíaca e respiratória
Liberação de catecolaminas Maior taxa de
mortalidade
Domínio 5 Domínio 3
Figura 2. Exemplos de falhas no processo de transporte e manejo pré-abate pela ótica dos 5 domínios.
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TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
22
Capítulo 2 - INTRODUÇÃO AO BEM-ESTAR ANIMAL NO
TRANSPORTE
23
Capítulo
3
COMPORTAMENTO E
MANEJO
Introdução
Uma situação que, inevitavelmente, o suíno será submetido
em algum momento de sua vida é o transporte. Este pode ser de
um sítio para outro, de uma granja para outra ou da granja até o
frigorífico. Nesse processo, os suínos serão removidos das celas
e baias individuais ou baias coletivas, conduzidos no corredor de
manejo, embarcados em um veículo, transportador, desembarca-
dos e realojados em seu destino.
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TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
26
Capítulo 3 - COMPORTAMENTO E MANEJO
27
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
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Capítulo 3 - COMPORTAMENTO E MANEJO
alguns sons graves, entretanto sua ca- ções agudas podem estar relacionadas
pacidade para ouvir sons agudos é o a manejo ruim ou instalações inade-
dobro da dos humanos. quadas e sua mensuração pode auxi-
liar na detecção desses problemas.
A intensidade do som está rela-
cionada ao volume, ou seja, aos picos
e depressões das ondas sonoras medi- Visão
dos em decibéis (dB). Uma buzina de A visão dos suínos é diferente
caminhão pode alcançar 112 dB, e in- da visão dos seres humanos. Eles são
tensidades acima de 115 dB são consi- chamados dicromatas, pois possuem
deradas inadequadas para as pessoas, dois tipos de células fotorreceptoras
segundo normas de segurança NR15. capazes de identificar cores. O suíno
Suínos expostos a barulhos acima de é capaz de diferenciar duas cores pri-
85 dB estressam e apresentam aumen- márias enquanto que os humanos são
to da frequência cardíaca. Nesse caso, capazes de diferenciar três e a varia-
o uso de auxílios de manejo, como estí- ção dessas cores. Além disso, os suí-
mulos sonoros e assovios moderados, nos têm facilidade de se movimentar
e o uso correto da voz, podem auxiliar em ambientes bem iluminados. Neste
na movimentação dos animais. Entre- caso, o manejo será facilitado sempre
tanto, gritos ou barulhos excessivos que ele for estimulado a se deslocar de
poderão estressar os animais e prejudi- ambientes mais escuros para ambien-
car o manejo. tes mais claros. Entretanto, suínos não
Assim como os suínos apresen- se movem em direção à luz quando são
tam uma boa capacidade auditiva, eles criados em ambientes pouco ilumina-
também são capazes de se comunicar. dos ou quando recebem a luz direta-
Suínos produzem mais de 20 tipos dife- mente em olhos.
rentes de vocalizações, que podem va- O contato visual para os suínos
riar em função das situações, tais como é muito importante e facilita o mane-
contato positivo com a mãe até situa- jo, pois um suíno segue o outro, dimi-
ções dolorosas e de isolamento. Voca- nuindo assim as paradas indesejadas.
lizações de baixa intensidade, como Além disso, possuem um campo visual
grunhidos, estão relacionados com si- amplo e panorâmico de aproximada-
tuações tranquilas, enquanto sons de mente 310º, também chamado de visão
alta intensidade são emitidos em situ- monocular, formado pela imagem in-
ações estressantes. Vocalizações aguda terpretada por cada olho. Eles também
e longas podem indicar alerta, animais possuem um campo visual binocular
assustados e até mesmo dor. de aproximadamente 30º a 50º, bem à
A vocalização pode ser usada frente de suas cabeças, imagem forma-
como indicador de bem-estar animal da pelo uso dos dois olhos trabalhan-
durante o manejo. Excesso de vocaliza- do em conjunto. A área onde os suínos
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TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
ÁREA CEGA
VISÃO BINOCULAR
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Capítulo 3 - COMPORTAMENTO E MANEJO
LEMBRE-SE
1. Conduzir os animais em grupo diminui o estresse e facilita o manejo. Suínos
são animais gregários e é mais fácil movimentá-los em pequenos grupos.
5. Suínos enxergam diferente dos seres humanos. Sendo assim, verifique os de-
safios das instalações antes de iniciar o manejo dos animais.
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TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
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Capítulo
4
PLANEJAMENTO DA
VIAGEM
Introdução
O planejamento da viagem é responsabilidade de todos, ou
seja, dos proprietários dos animais, transportadoras, encarrega-
dos pelo embarque e desembarque, motoristas e frigoríficos. So-
mente com um bom planejamento e organização será possível
realizar um trabalho eficiente durante o transporte dos suínos,
com respeito à legislação vigente no país e reduzindo riscos de
prejudicar o bem-estar dos animais. Ao fazê-lo sem um plane-
jamento prévio, aumenta-se os riscos de acidentes, com conse-
quente comprometimento do bem-estar dos animais e perdas
econômicas.
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TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
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Capítulo 4 - PLANEJAMENTO DA VIAGEM
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TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
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Capítulo 4 - PLANEJAMENTO DA VIAGEM
LEMBRE-SE
1. Faça o planejamento da viagem detalhado, desde a preparação dos animais no
local de origem até o desembarque no destino final.
5. Esteja preparado para lidar com emergências. Tenha na cabine o plano de con-
tingência e emergência.
39
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
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1, p.3.
40
Capítulo
APTIDÃO DOS SUÍNOS
PARA O EMBARQUE E
TRANSPORTE 5
Filipe Antonio Dalla Costa
Osmar Antonio Dalla Costa
Introdução
Sempre devemos proporcionar as melhores condições de
bem-estar aos manejadores e aos animais quando o assunto é
produção de suínos. Durante a condução e transporte dos suí-
nos, pode haver um aumento significativo do estresse dos ani-
mais devido à interação homem animal e a desafios ambientais,
físicos e psicológicos. Dentro das atividades da cadeia produtiva
dos suínos, o embarque, o transporte, o desembarque e a simples
condução dos animais são considerados um dos maiores agen-
tes estressores. Esses, por sua vez, devem sempre ser minimi-
zados; contudo, mesmo quando os suínos são manejados sob as
melhores condições de manejo e com equipamentos adequados,
situações de estresse podem ocorrer. Lembre-se de que durante
os procedimentos do manejo do embarque dos suínos, alguns
animais podem sofrer um maior grau de estresse com a interação
homem-animal e com a condução até o interior do caminhão.
42
Capítulo 5 - APTIDÃO DOS SUÍNOS PARA O EMBARQUE E
TRANSPORTE
Foto: Osmar Antonio Dalla Costa
Figura 5. Suínos debilitados, fracos e com com- Figura 6. Suínos com problemas de prolapso de
portamento prostrado. reto ou vaginal ou uterina.
43
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
44
Capítulo 5 - APTIDÃO DOS SUÍNOS PARA O EMBARQUE E
TRANSPORTE
LEMBRE-SE
1. Avalie sempre individualmente cada suíno antes do embarque; separe aqueles
que não tiverem condições de serem embarcados para o transporte. Posterior-
mente, a equipe técnica da granja decidirá o que fazer com estes animais.
2. Separe os animais não aptos para o embarque e transporte, com duas semanas
de antecedência.
3. Avalie as condições físicas e de saúde dos suínos com duas semanas antes do
embarque e transporte.
4. Faça mais uma avalição dos suínos a serem transportados no dia do embarque;
caso surja algum animal inapto para o embarque, identifique-o e separe-o dos
demais.
45
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
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46
Capítulo 5 - APTIDÃO DOS SUÍNOS PARA O EMBARQUE E
TRANSPORTE
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47
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
48
Capítulo
CONFORTO TÉRMICO
6
Iran José Oliveira da Silva
Victor Abreu de Lima
José Antonio Delfino Barbosa Filho
Introdução
Os suínos são animais homeotérmicos e isso significa que,
além dos comportamentos naturais dessa espécie, um bom ma-
nejador precisa compreender a fisiologia animal e os princípios
básicos da sua termorregulação. Entender e saber como aplicar
esses conhecimentos é fundamental para melhorar o bem-estar
durante o manejo e o transporte dos suínos.
50
Capítulo 6 - CONFORTO TÉRMICO
51
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
vida. Nas primeiras semanas, eles ne- Dessa forma, os motoristas devem es-
cessitarão de um ambiente com tempe- tar atentos às condições que podem in-
ratura em torno de 24 °C e nas últimas fluenciar o transporte. Os animais, em
semanas uma temperatura mais ame- geral, sofrem mais com o estresse pelo
na, de 20 °C, com umidade relativa de calor do que com estresse pelo frio nas
70%. condições brasileiras.
52
Capítulo 6 - CONFORTO TÉRMICO
14 °C - 32 °C se UR < 80%
Suínos 10 kg - 30 kg
14 °C - 29 °C se UR > 80%
54
Capítulo 6 - CONFORTO TÉRMICO
55
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
Figura 5. Trocas de calor por convecção, que ocorrem entre o animal e o ar ou a água.
Fonte: Ludtke et al., (2010).
56
Capítulo 6 - CONFORTO TÉRMICO
57
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
Figura 6. Suíno ofegante, utilizando esse comportamento para trocar calor com o ambiente.
Fonte: Ludtke et al., (2010).
LEMBRE-SE
1. Identificar determinados comportamentos pode auxiliá-lo no controle térmico
dos suínos.
2. Caso você tenha que parar durante a viagem, pare sempre com o caminhão
na sombra, por um período curto e se possível ventilado. Não pare por muito
tempo, principalmente durante as horas mais quentes do dia.
58
Capítulo 6 - CONFORTO TÉRMICO
LEMBRE-SE
4. Os suínos expostos ao sol ganharão calor e isso prejudicará seu bem-estar, re-
sultando em queimaduras, desconforto, perdas de peso e comprometimento
da qualidade da carne e mortalidade. Caso seja necessário fazer alguma para-
da, durante o transporte dos animais, encontre um local com sombra, venti-
lado e fresco. Evite paradas longas e o molhamento da carga nestas situações
(vide Capítulo 11).
9. Suínos ofegantes são indicativos de estresse por calor e alguma ação imediata
deve ser tomada.
59
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
FOX, J.; WIDOWSKI, T.; TORREY, S.; NANNONI, RITTER, M. J.; ELLIS, M.; BRINKMANN, J.;
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60
Capítulo
REQUISITOS DO VEÍCULO
7
Charli Beatriz Ludtke
Osmar Antonio Dalla Costa
Filipe Antonio Dalla Costa
Nina Machado de Oliveira
Introdução
A Resolução n° 791, de 18 de junho de 2020, do Contran
estabelece de forma geral os requisitos que os veículos devem
atender para estarem habilitados a transportar os animais de
produção ou de interesse econômico, de esporte, de lazer e de ex-
posição. Considera-se Veículo de Transporte de Animais Vivos
(VTAV) o veículo automotor com equipamento de contenção de
carga fixo, reboque ou semirreboque, construído ou adaptado,
mantido e licenciado para o transporte de animais vivos, excetu-
ando-se os animais de companhia. Reconhece-se que o tipo, bem
como as condições do veículo e a densidade da carga durante o
transporte, comprometem o bem-estar dos animais quando os
requisitos determinados na resolução não são atendidos, poden-
do causar injúrias nos animais, além de oferecer riscos à saúde
animal e à segurança no trânsito. Para minimizar todos esses
efeitos, lê-se na referida Resolução:
II. Ser adaptado à espécie e à catego- XI. Possuir piso antiderrapante que
ria de animais transportados, com evite escorregões e quedas dos
altura e largura que permitam animais transportados.
que os animais permaneçam em
XII. Possibilitar meios de fornecimen-
pé durante a viagem, à exceção
to de água para animais transpor-
das aves, e com abertura de tama-
tados.
nho compatível para embarque e
desembarque da respectiva carga XIII. Possuir laterais e teto que prote-
viva. jam contra condições climáticas
adversas, assim como quanto a
III. Ser resistente e compatível com o
fuga, a queda e a exposição de
peso e o movimento dos animais
partes do corpo dos animais trans-
transportados.
portados para fora do veículo.
IV. Indicar de forma visível na parte
traseira da carroceria do veículo § 1º Para o transporte de carga viva
um número de telefone de emer- em caminhões baú, deve ser pre-
gência. visto sistema de controle de tem-
peratura e ventilação.
V. Observadas as especificações do
fabricante do veículo, quando § 2º Não é obrigatória a instalação de
houver, a lotação de animais deve reservatório de água no VTAV.”
estar de acordo com as recomen-
dações específicas do Mapa. Condições dos veículos para
VI. Apresentar superfícies de contato atender aos requisitos para o
sem proeminências e elementos transporte
pontiagudos que possam ocasio-
nar contusões ou ferimentos nos O transporte dos suínos, quando
animais transportados. realizado adequadamente por profis-
sionais devidamente habilitados e em
VII. Permitir a circulação de ar em
veículos que apresentam boas condi-
todo o seu interior garantindo a
ções (Figura 1), favorece o bem-estar
ventilação necessária para o bem-
dos animais e reduz perdas econômi-
estar animal.
cas para produtores e agroindústrias.
VIII. Dispor de meios de proteção para Para tanto, seguir as especificações do
minimizar os efeitos de tempera- fabricante do veículo é sempre impor-
turas extremas. tante, principalmente para garantir
IX. Dispor de meios para visualiza- maior vida útil do veículo, bem como
ção parcial ou total dos animais. a segurança no trânsito. Sendo assim,
X. Dispor de meios que evitem der- antes de qualquer viagem, é necessária
ramamento de dejetos durante a vistoria dos veículos para identificar
sua movimentação nas vias públi- os seguintes pontos:
cas.
62
Capítulo 7 - REQUISITOS DO VEÍCULO
63
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
65
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
Figura 6. Modelos de placas a serem fixadas na parte traseira dos compartimentos de carga dos veículos
usados para o transporte de suínos.
Fonte: Braga et al., 2020.
Paradas no percurso
66
Capítulo 7 - REQUISITOS DO VEÍCULO
67
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
Fotos: Osmar Antonio Dalla Costa
68
Capítulo 7 - REQUISITOS DO VEÍCULO
Figura 13. Transporte de matrizes apresentando muito espaço (lotação inferior) podendo haver dificulda-
de de equilíbrio durante o transporte.
Fotos cedidas pela empresa Pezzaioli do Brasil.
69
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
70
Capítulo 7 - REQUISITOS DO VEÍCULO
Figura 17. Pisos com disposição de coletores de dejetos para evitar o espalhamento durante a viagem.
Fotos cedidas pela empresa Pezzaioli do Brasil.
Figura 18. Modelos de plataformas soldadas às paredes garantindo vedação perfeita, com válvula esférica
que permite descarregar os dejetos no tanque para coleta.
Fotos cedidas pela empresa Pezzaioli do Brasil.
71
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
Figura 19. Rampa interna do veículo com piso antiderrapante e laterais fechadas e resistentes, reduzindo
os riscos de escorregões/queda, evitando paradas e distrações.
Fotos cedidas pela empresa Pezzaioli do Brasil.
Figura 20. Veículos com modelos de carroceria com plataforma elevatória (rampa de carga): dispositivo
especial de elevação traseira (sistema hidraúlico) que facilita o embarque e desembarque dos animais,
desde o nível do chão até o último piso.
Fotos cedidas pela empresa Pezzaioli do Brasil.
72
Capítulo 7 - REQUISITOS DO VEÍCULO
tes presentes na rampa de carga entre gências, como por exemplo no caso de
os dois ou mais andares do veículo, é acidentes (Figura 23).
necessário que sejam mais eficientes e
resistentes para facilitar a subida e a
descida dos suínos.
Quando o compartimento de
carga dispor de plataforma elevató-
ria, deve ser dimensionada de tal for-
ma que não cause risco de os animais
prenderem as patas. Deve ainda ter
força suficiente para levantar o número
de suínos para o qual foi dimensiona- Figura 21. Superfície interna do compartimento
do. Além disso, é necessário dispor de de carga com parafuso proeminente.
73
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
Figura 25. Sistema de ventilação mecanizada nos compartimentos de carga. Ventiladores são instalados
em diversos pontos das laterais do veículo, para assegurar a ventilação adequada.
Fotos cedidas pela empresa Pezzaioli do Brasil.
74
Capítulo 7 - REQUISITOS DO VEÍCULO
75
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
76
Capítulo 7 - REQUISITOS DO VEÍCULO
de animais. Caso a parada do veícu- mais para abate, para que as provi-
lo seja inevitável, o estacionamen- dências sejam tomadas.
to deverá ser feito no menor tempo
• A logística de transporte deve man-
possível e em lugar sombreado.
ter a organização e planejamento do
• Em caso de acidente no percurso, transporte, de forma que evite o acú-
o motorista deve entrar em contato mulo de veículos durante embarque
com o responsável pelo bem-estar e desembarque.
animal do frigorífico, no caso de ani-
No piso
Vazamento de dejetos (fezes e urina) dos ani-
mais nas vias, risco de os animais prenderem
Buracos
as patas/cascos e, nos casos mais graves, ris-
co de escaparem ou caírem na via de trânsito
Lesões perfurantes nos cascos dos animais e
Grades torcidas ou quebradas
aumento do risco de escorregões e quedas
Presença de objetos (sacos ou cor- Causam distração aos animais, dificultando
das e outros) o embarque e o desembarque
Nos portões dos compartimentos
Dificuldades para abrir e fechar. Risco de os animais colidirem com as estru-
Sistema de trava inadequado para turas da porteira, causando hematomas
fechamento
No compartimento de carga
Presença de pontas de parafusos Lesões na pele ou nos músculos, que podem
expostas ou chapas retorcidas com resultar em hematomas
estruturas cortantes
Presença de buracos e partes que- Fuga de animais ou a possibilidade de pren-
bradas na parede lateral do com- der alguma parte do corpo como patas e ca-
partimento de carga ou nas divi- beças, por exemplo
sórias
Na rampa
Dificuldades para a realização do processo
Dificuldades para acionar as es- de embarque e desembarque, aumentando
truturas para subir e/ou para des- o estresse, resultando em solavancos e agi-
cer os animais tação dos animais que aumentam o risco de
colisões com as estruturas
Fonte: Braga et al., (2020).
77
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
78
Capítulo 7 - REQUISITOS DO VEÍCULO
LEMBRE-SE
79
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
LUDTKE, C. B.; CIOCCA, J. R. P.; DANDIN, DALLA COSTA, O. A.; LUDKE, J. V.; COSTA, M.
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DIAS, C. P.; SILVA, C. A.; MANTECA, X. Bem-
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e estar dos suínos. Londrina: Midiograf, 2014. 403
Abastecimento. Instrução normativa nº 56, de 6 de p.
novembro de 2008. Estabelecer os procedimentos
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República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 7 QUALIDADE DE CARNE SUÍNA, 1., 2000,
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Nacional de Trânsito. Resolução nº 791, de 18 Documentos, 69). p. 55-75.
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esporte, lazer e exposição. Diário Oficial da A. D.; SILVA, I. J. O.; LUDTKE, C. B.; PARANHOS
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80
PREPARO NA GRANJA PARA Capítulo
8
O EMBARQUE DOS SUÍNOS
E PROCEDIMENTOS DE
EMBARQUE
Introdução
O embarque dos animais pode ser considerado a etapa final
de um processo produtivo. Esta atividade, quando realizada por
pessoas não habitadas/treinadas e com o uso de equipamentos
inadequados, pode comprometer o bem-estar dos suínos e dos
manejadores, aumentando os níveis de estresse e riscos de aci-
dentes, comprometendo a qualidade das carcaças dos suínos e
gerando perdas quantitativas (lesões, hematomas e fraturas) e
qualitativas (carcaças com problemas de carnes dos tipos PSE -
Pale, Soft, Exudative e DFD - Dark, Firm, Dry). A Figura 1 apresen-
ta situações que podem comprometer o bem-estar dos suínos e
dos manejadores e as Figuras 2 e 3 apresentam modelos de em-
barcadouros recomendados pela Embrapa Suínos e Aves.
Figura 1. Instalações inadequadas que podem comprometer o bem-estar dos manejadores e dos suínos.
82
Capítulo 8 - PREPARO NA GRANJA PARA O EMBARQUE
DOS SUÍNOS E PROCEDIMENTOS DE EMBARQUE
Caso haja algum animal que não Planejamento das cargas (espa-
possa ser embarcado, ele deve ser alo- ço na carroceria e densidade)
jado em baia hospital até a decisão do
procedimento a ser adotado: tratamen- O transporte dos suínos deve ser
to ou eutanásia. Caso seja necessária a realizado com uma densidade adequa-
eutanásia do animal, ela deve acontecer da, de maneira a permitir que todos
na própria granja. Da mesma forma, se os animais permaneçam em pé, sen-
algum animal vier a morrer no dia do tados ou deitados durante o translado
embarque, ele não deve ser embarca- (Figura 3). Contudo, os responsáveis
do no caminhão. Tanto no caso da eu- pela logística de transporte das gran-
tanásia quanto no da morte natural, o jas e agroindústrias geralmente tentam
cadáver deve ser encaminhado à com- maximizar o uso dos seus caminhões,
posteira ou a outro destino, conforme através do incremento da densidade,
orientação do órgão de vigilância sani- com o objetivo de reduzir os custos.
tária oficial. Geralmente, as pessoas que trabalham
neste setor não foram habilitadas a
Na Figura 2 são apresentados respeito da importância dos procedi-
exemplos de suínos que não têm con- mentos de transporte sobre o bem-es-
dições de se locomover devido a pro- tar animal e os riscos consideráveis de
blemas causados pelo cansaço/estado perdas econômicas e de qualidade de
de fadiga. carne devido ao transporte inadequa-
do dos suínos.
83
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
84
Capítulo 8 - PREPARO NA GRANJA PARA O EMBARQUE
DOS SUÍNOS E PROCEDIMENTOS DE EMBARQUE
85
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
De uma maneira geral, tem-se re- guida, as baias devem ser limpas, vis-
comendado um jejum médio na granja to que os suínos em jejum têm fome e
de 8 horas a 12 horas antes do embar- tendem a ingerir as fezes acumuladas
que. Portanto, o produtor sempre deve no piso, favorecendo contaminações.
se informar com antecedência sobre o Porém, o fornecimento de água potá-
horário previsto para o embarque dos vel deve ser mantido à vontade até o
animais para garantir o tempo mínimo embarque e reestabelecida o quanto
necessário de restrição alimentar. antes após o desembarque.
Planejamento do jejum
Garantir que todos os animais tenham fácil acesso à comida na última alimenta-
ção.
86
Capítulo 8 - PREPARO NA GRANJA PARA O EMBARQUE
DOS SUÍNOS E PROCEDIMENTOS DE EMBARQUE
87
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
tidos elevados até horas após o desem- Para o embarque, deve-se seguir a
barque podem causar perdas desde proporção de 1 (uma) pessoa para cada
contusões e ferimentos até a morte de 100 (cem) animais. É importante que a
animais, além de afetar diretamente a equipe esteja preparada para manter
qualidade da carne produzida. as instalações em boas condições de
manutenção e limpas, assim como co¬-
Equipe de embarque nhecer sua influência sobre o compor-
tamento dos suínos.
A equipe responsável pelo em-
Em situações de embarque de um
barque dos suínos na granja tem um
grande número de animais, onde são
papel de extrema importância no bem-
necessários mais que dois caminhões,
estar dos suínos durante o transporte.
deve-se planejar o horário de chegada
Se a equipe não for treinada, ela pode
dos caminhões de acordo com o tempo
comprometer o bem-estar dos suínos,
médio de embarque, evitando assim
aumentando o estresse, a dor e o sofri-
que a área de manobra fique superlo-
mento dos animais, podendo ocasio-
tada e que os motoristas tenham que
nar mortalidade e perdas significati-
esperar muito tempo na propriedade.
vas, comprometendo as carcaças com
O tempo médio para o embarque dos
lesões, hematomas e fraturas, ou oca-
suínos num caminhão com capacidade
sionando carcaças com carnes de baixa
para 100 (cem) suínos é de aproxima-
qualidade.
damente 25 minutos a 30 minutos.
Após a definição dos lotes de ani-
mais para o embarque, o responsável
Embarcadouro
pela propriedade deve organizar a
equipe que irá manejar os animais, de-
finindo o número de pessoas necessá- Estrutura do embarcadouro
rias na equipe e suas funções. As instalações para embarque, ou
A definição da função de cada embarcadouro (ou desembarcadouro),
membro é fundamental para o suces- é um conjunto de estruturas que per-
so da atividade. O responsável pela mitem a ligação entre a granja e o inte-
retirada dos suínos das baias é o co- rior da carroceria do caminhão através
ordenador das atividades, definindo de uma rampa ou elevador de acesso.
a velocidade do fluxo de retirada dos Os embarcadouros podem ser fixos ou
animais das baias. móveis, dependendo das característi-
cas da granja e modelo dos caminhões
A equipe deve ser dividida de a serem utilizados no transporte dos
maneira que, enquanto um grupo reti- animais.
ra os animais das baias, outro conduz
os suínos até o caminhão, evitando-se
sempre o contrafluxo no corredor.
88
Capítulo 8 - PREPARO NA GRANJA PARA O EMBARQUE
DOS SUÍNOS E PROCEDIMENTOS DE EMBARQUE
89
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
Inclinação do embarcadouro
Fotos: Osmar Antonio Dalla Costa
91
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
92
Capítulo 8 - PREPARO NA GRANJA PARA O EMBARQUE
DOS SUÍNOS E PROCEDIMENTOS DE EMBARQUE
93
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
Figura 17. Modelos de embarcadouro de alvenaria e de madeira com rampas moveis, área de condução e
área de fuga para o embarque de leitões e suínos desenvolvidos pela Embrapa Suínos e Aves.
Ilustração: Leonardo Paweukievicz
Figura 19. Embarcadouro móvel de estrutura metálica desenvolvidos pela Embrapa e Engmaq.
94
Capítulo 8 - PREPARO NA GRANJA PARA O EMBARQUE
DOS SUÍNOS E PROCEDIMENTOS DE EMBARQUE
95
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
96
Capítulo 8 - PREPARO NA GRANJA PARA O EMBARQUE
DOS SUÍNOS E PROCEDIMENTOS DE EMBARQUE
LEMBRE-SE
1. Para fazer o embarque dos suínos, você vai precisar de uma boa equipe de ma-
nejadores, treinada e capacitada, boas instalações e equipamentos de manejo.
4. É importante que você saiba reconhecer quais animais estão aptos ao transpor-
te – veja o Capítulo 5 - Aptidão para o transporte. Portanto, avalie os animais
antes do embarque. Suínos não aptos devem ser identificados e sepa-rados dos
grupos a serem embarcados e transportados. O responsável técnico da granja
decidirá o que fazer com estes suínos.
6. Ao realizar o jejum dos suínos antes do embarque, retire as sobras de ração dos
comedouros, limpe as baias e comedores e organize a equipe de embarque.
Com a realização destes procedimentos, você terá um embarque mais tranqui-
lo e ágil.
97
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
98
Capítulo 8 - PREPARO NA GRANJA PARA O EMBARQUE
DOS SUÍNOS E PROCEDIMENTOS DE EMBARQUE
DALLA COSTA, O. A.; COSTA, M. J. R. P.; DALLA COSTA, O. A.; DALLA COSTA,
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99
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
100
Capítulo
EQUIPAMENTOS
AUXILIARES PARA A
CONDUÇÃO DOS SUÍNOS 9
Filipe Antonio Dalla Costa
Osmar Antonio Dalla Costa
Equipamentos de manejo
Para o bom manejo na condução, no embarque e desem-
barque dos suínos, o procedimento deve ser realizado através
de passos naturais (evitando trote e sem corridas) e por meio
da fundamental utilização de equipamentos apropriados. Equi-
pamentos de manejo inadequados podem levar a uma resposta
de medo ampliada dos animais, com maior incidência de escor-
regões, quedas, fadiga, imobilidade e lesões, além de dificultar
o manejo e causar acidentes e mortes. Assim, é essencial que a
equipe seja treinada a utilizar corretamente equipamentos de
manejo que tornem a tarefa mais fácil, rápida e segura.
• Lona ou cortina.
• Tábua de manejo.
• Chocalhos.
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
Figura 1. Uso da lona no manejo para retirada dos Figura 2. Uso da lona no manejo para retirada
suínos da baia com sistema de fixação da lona na dos suínos da baia.
parede.
Fotos: Osmar Antonio Dalla Costa
102
Capítulo 9 - EQUIPAMENTOS AUXILIARES PARA A
CONDUÇÃO DOS SUÍNOS
103
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
Figura 7. Bandeira utilizada para condução dos Figura 9. Exemplo de uso de saco plástico no
suínos. manejo para condução de suínos.
Fotos: Osmar Antonio Dalla Costa
104
Capítulo 9 - EQUIPAMENTOS AUXILIARES PARA A
CONDUÇÃO DOS SUÍNOS
105
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
LEMBRE-SE
1. Utilize equipamentos apropriados para condução dos suínos.
3. É mais fácil você manejar os animais em pequenos grupos, com calma, sem
correrias, gritos e agressões.
106
Capítulo 9 - EQUIPAMENTOS AUXILIARES PARA A
CONDUÇÃO DOS SUÍNOS
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108
Capítulo
EM TRÂNSITO
10
José Antonio Delfino Barbosa Filho
Victor Abreu de Lima
Adriano Gomes Pascoa
Iran José Oliveira da Silva
Introdução
Entender os desafios durante a viagem é fundamental para
garantir boas condições de bem-estar para os suínos, reduzindo
atrasos e evitando paradas desnecessárias. Esta seção irá abordar
a etapa após o embarque dos animais e o que fazer no momento
em que o veículo está transitando carregado pela estrada a cami-
nho de seu destino.
Minimizando atrasos
Os manejos realizados antes e durante o embarque quebram
a rotina dos animais, que naturalmente ficam mais expostos a si-
tuações estressantes. A alta densidade, com limitação de espaço
e escassez de recursos como comida e água, tornam a viagem
um processo penoso aos suínos. Sendo assim, é fundamental que
a viagem seja planejada adequadamente, considerando toda a
logística que envolve desde a saída dos animais da granja até a
chegada ao destino final dentro do menor tempo possível. Mais
informações sobre esta etapa você irá encontrar no Capítulo 4 -
Planejamento da viagem, documentação e responsabilidade.
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
Longa ≥ 500 km ≥ 8h
110
Capítulo 10 - EM TRÂNSITO
111
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
112
Capítulo 10 - EM TRÂNSITO
113
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
114
Capítulo 10 - EM TRÂNSITO
bem acomodados e distribuídos igual- veis do local de destino que irão rece-
mente nos compartimentos de carga ber os animais. Em casos de acidentes
(densidade/compartimento). Por fim, e emergências, tenha sempre um plano
certifique-se que todas as divisórias de contingência em mãos. Mais infor-
dos compartimentos estão fechadas e mações estão disponíveis no Capítulo
se a carga foi devidamente lacrada. To- 12 - Emergência e plano de contingên-
das essas ações irão minimizar futuros cia.
desafios durante a viagem.
115
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
LEMBRE-SE
1. Entender os desafios da viagem é fundamental.
116
Capítulo
11
DESEMBARQUE DOS
SUÍNOS
Importância do desembarque
A etapa de desembarque dos suínos é fundamental para
que os animais tenham descanso e se restabeleçam do estresse
sofrido durante as etapas anteriores do transporte, diminuindo
assim os efeitos negativos sobre a qualidade da carne e bem-estar
dos animais. Além disso, quando o destino final do transporte
for o estabelecimento de abate, é possível completar o tempo de
jejum, promover a limpeza dos suínos, permitir a realização da
inspeção ante mortem e suprir a linha de abate com a quantidade
necessária de animais de acordo com sua velocidade. Assim, o
setor de desembarque deve promover um ambiente que atenda
às necessidades dos animais a fim de minimizar qualquer estres-
se.
118
Capítulo 11 - DESEMBARQUE DOS SUÍNOS
119
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
Figura 8. Uso de equipamentos para a condução dos suínos como a lona de manejo, saco plástico ou rafia
e chocalho de condução e mãos.
120
Capítulo 11 - DESEMBARQUE DOS SUÍNOS
121
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
Figura 10. Bebedouro adequado na baia de Figura 11. Bebedouro inadequado na baia de
descanso. descanso.
122
Capítulo 11 - DESEMBARQUE DOS SUÍNOS
Figura 12. Baia de descanso dos suínos com alta Figura 13. Baia de descanso dos suínos com baixa
densidade. densidade.
123
TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
Figura 14. Sistema de aspersão para suínos Figura 15. Sistema de aspersão para suínos
inadequado. adequado.
124
Capítulo 11 - DESEMBARQUE DOS SUÍNOS
Rampa de desembarque
LEMBRE-SE
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TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
LEMBRE-SE
126
Capítulo 11 - DESEMBARQUE DOS SUÍNOS
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Capítulo
12
PLANO DE CONTIGÊNCIA
E EMERGÊNCIA
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Capítulo 12 - PLANO DE CONTIGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Foto: Rádio Rural 840 AM- Concórdia, SC
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Capítulo 12 - PLANO DE CONTIGÊNCIA E EMERGÊNCIA
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TRANSPORTE LEGAL - SUÍNOS
LEMBRE-SE
1. Crie um plano de contingência e emergência e o mantenha disponível na
cabine do veículo durante as viagens.
144
Capítulo 12 - PLANO DE CONTIGÊNCIA E EMERGÊNCIA
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