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SEÇÃO I
JORGE OTUBO DO OBJETO E FINALIDADE
Divisão de Fiscalização
Art.1° - A presente norma técnica tem por objeto a normatização da prestação
de serviços de controle de vetores e pragas urbanas, no âmbito do Município de Campo
Grande – MS.
SECRETARIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS E AÇÕES
SOCIAIS E CIDADANIA Art.2° - Toda empresa que desenvolva a atividade de Prestação de Serviços de
Controle de Vetores e Pragas Urbanas, no município de Campo Grande, deverá observar
as normas constantes na presente norma técnica e nas demais legislações vigentes.
ANEXO ÚNICO AO DECRETO N. 10.499 DE 02 DE JUNHO DE 2008.
Art.3° - A presente norma complementa as legislações federais, estaduais e
Art. 1º. – A Prefeitura Municipal de Campo Grande, considerando o artigo 2º municipais vigentes que regulam o funcionamento das Empresas Especializadas na
da Lei Federal n. 9.452/97, e, após as liberações dos recursos federais, a qualquer Prestação de Serviço de Controle de Vetores e Pragas Urbanas, fixando diretrizes,
título, notificará os partidos políticos, os sindicatos dos trabalhadores e as entidades definições, condições gerais e específicas para o seu funcionamento, visando ao
empresariais. cumprimento das Boas Práticas Operacionais, a fim de garantir a qualidade e a segurança
do serviço prestado, de forma a minimizar o impacto ambiental, o risco à saúde do
usuário e do trabalhador.
NOTIFICAÇÃO
SEÇÃO II
Nº. 14/ 2013 Data: 15/ 03/ 2013 DAS DEFINIÇÕES
Órgão: Secretaria Municipal de Políticas e Ações Sociais e Cidadania Art.4° - Para os fins da presente norma técnica, serão utilizadas as seguintes
definições:
N ORIGEM NATUREZA OBJETO EXECUTOR VALOR R$
I – Área: ambiente aberto, sem parede em uma ou mais de uma das faces.
1 MDS / SUAS - Sistema IGD - SUAS SAS / FMAS 11.582,93 II – Ambiente: espaço fisicamente determinado e especializado para o
FNAS Único de Assist. desenvolvimento de determinada(s) atividade(s), caracterizado por dimensões e
Social instalações diferenciadas. O ambiente pode se constituir de uma sala ou de uma área.
TOTAL 11.582,93 III - Comprovante de Execução do Serviço: documento que a empresa é obrigada
a fornecer ao cliente ao final de cada serviço executado, conforme modelo do Anexo XIX,
Laucídio Nunes do Amaral Thais Helena Vieira Rosa Gomes devidamente assinado pelo responsável técnico onde deve constar: data da execução do
Coordenador Administrativo e Secretária Municipal de Políticas serviço, pragas – alvo, os produtos utilizados, indicações para uso médico, telefones do
Financeiro do FMAS e Ações Sociais e Cidadania Centro Integrado de Vigilância Toxicológica – CIVITOX, assinatura do cliente que recebeu
o referido documento, entre outros dados.
IV – Depósito de Material de Limpeza (DML): sala destinada à guarda de aparelhos,
utensílios e material de limpeza, dotado de tanque de lavagem.
V - Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ: Ficha
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instituída pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (NBR – 14.725) que Art. 9° - Compete à empresa:
contém as seguintes informações: identificação do produto e da empresa, composição I - Responsabilizar-se pelo treinamento de todos os seus funcionários, para
e informação sobre os ingredientes, identificação de perigos, medidas de primeiros capacitá-los à execução das atividades descritas no inciso I do artigo 8º e nas demais
socorros, medidas de combate a incêndio, medidas de controle de derramamento ou atividades inerentes às funções, mantendo registro dos treinamentos efetuados.
vazamento, manuseio e armazenamento, controle de exposição e proteção individual, II - Atender as disposições legais estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e
propriedades físico-químicas, estabilidade e reatividade, informações toxicológicas, Emprego em relação ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) conforme
informações ecológicas, considerações sobre o tratamento e disposição de resíduos, NR 09 - Portaria 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego,
informações sobre transporte, regulamentações e outras informações. considerando as medidas de controle e a necessidade da utilização de Equipamento de
VI - Licença Sanitária: documento expedido pelo órgão de Vigilância Sanitária Proteção Individual (EPI), e ainda:
competente, contendo permissão para funcionamento das empresas sob vigilância a) Possuir normas de segurança escritas, incluindo procedimentos para o caso de
sanitária ou que desenvolvam quaisquer das atividades que afetem a saúde pública ou ocorrência de acidentes durante qualquer atividade que envolva saneantes desinfestantes.
individual. b) Selecionar o EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está
VII - Local: espaço compreendido em um ambiente, visivelmente delimitado por exposto considerando a atividade exercida, conforme estabelece a NR 06 – Portaria 3214
barreira técnica, destinado a uma função específica. de 8 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego.
VIII - Manual de Boas Práticas Operacionais – MBPO: é um documento que c) Estabelecer programa de treinamento dos aplicadores quanto a procedimentos
descreve as operações realizadas pelas empresas, incluindo, no mínimo, a manutenção definidos pelas Normas de Segurança, à correta utilização e conservação dos EPIs, bem
e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da como orientar os funcionários sobre as limitações de proteção que o EPI oferece.
água de abastecimento, a capacitação profissional, o controle da higiene e saúde dos d) Manter registro dos treinamentos, contendo no mínimo: nome dos trabalhadores
trabalhadores, o manejo de resíduos e o controle e garantia de qualidade do serviço treinados com suas respectivas assinaturas, conteúdo ministrado, carga horária, data de
prestado. realização e identificação e assinatura do profissional, equipe ou empresa que executou
IX - Mapa Mensal de Controle de Saneantes Desinfestantes: documento destinado o treinamento.
ao registro e controle de aplicação dos produtos desinfestantes contendo as seguintes
informações: data, dados do cliente, número da ordem de serviço, praga alvo, nome III - Adquirir e disponibilizar EPIs que atendam ao disposto na NR6- Portaria
e registro do produto aplicado, nome do aplicador, nome e assinatura do responsável 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego ou outra regulamentação vigente.
técnico da empresa de controle de pragas urbanas e vetores. IV - Elaborar o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO),
X - Ordem de Serviço: documento OBRIGATÓRIO emitido pela empresa com conforme estabelece a NR 7 – Portaria 3214/78, que deverá prever a realização de
numeração seqüencial, conforme modelo do Anexo II, assinado pelo responsável técnico. exames médicos, admissional e periódico, incluindo a análise de acetilcolinesterase
XI - Procedimento Operacional Padronizado (POP): procedimento elaborado de eritrocitária ou colinesterase plasmática ou colinesterase eritrocitária e plasmática no
forma objetiva pela empresa especializada, que estabelece instruções seqüenciais para sangue.
a realização de operações rotineiras e específicas na prestação de serviço de controle de V - Possibilitar aos aplicadores banho e troca de roupa, após a execução do
vetores e pragas urbanas. serviço para a remoção dos resíduos de saneantes desinfestantes que possivelmente
XII Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos: documento que aponta e entrarem em contato com a pele e com a vestimenta.
descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos gerados pela empresa, VI – Garantir a troca diária de uniformes, que deverão ser fornecidos limpos e em
observando suas características e riscos, contemplando os aspectos referentes à geração, bom estado de conservação.
segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, reciclagem, VII - A responsabilidade pela lavagem dos uniformes utilizados no serviço de
tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública, à saúde do controle de vetores e pragas, sendo vedada a lavagem em residência.
trabalhador e ao meio ambiente. a) O responsável técnico deve orientar esta lavagem através de procedimentos
XIII Resíduos Sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante escritos e registros, para que seja adequada e segura.
de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe b) No caso de terceirização do serviço de lavagem, este deve ser feito por empresa
proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como devidamente licenciada pelo órgão sanitário competente.
gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu VIII - Assegurar aos funcionários o acesso ao Manual de Boas Práticas Operacionais,
lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso Procedimentos Operacionais Padronizados e aos demais programas da empresa.
soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. a) O Manual de Boas Práticas Operacionais e os Procedimentos Operacionais
XIV Sala: ambiente envolto por paredes em todo o seu perímetro e uma porta. Padronizados deverão ser estruturados contendo, no mínimo, as informações dos Anexos
XX e XXI.
CAPÍTULO II
DOS REQUISITOS PARA FUNCIONAMENTO SEÇÃO IV
INSTALAÇÕES
SEÇÃO I
DOS REQUISITOS GERAIS Art. 10 - As instalações das empresas deverão atender as exigências legais
vigentes quanto à edificação e requisitos técnicos. A edificação terá ainda área e
Art. 5° - As empresas especializadas na prestação de serviço de controle de construção adequadas para facilitar as operações relativas às atividades propostas e sua
vetores e pragas urbanas para funcionar devem possuir os seguintes documentos, que manutenção, com espaço suficiente para a guarda de equipamentos de aplicação e de
deverão ser mantidos atualizados, no estabelecimento e à disposição da autoridade proteção individual, estocagem e diluição dos praguicidas, armazenagem de embalagens
sanitária: vazias, devendo obedecer às seguintes condições:
I - Licença Sanitária expedida pelo órgão de Vigilância Sanitária do município de I) Sala para as atividades administrativas.
Campo Grande; II) Sala exclusiva com áreas destinadas e identificadas para armazenamento dos
II - Registro da empresa junto ao conselho profissional de seu responsável técnico; produtos desinfestantes, e para guardar os equipamentos de aplicação de acordo com o
III - Comprovante de responsabilidade técnica emitida pelo conselho profissional; volume existente, com ventilação e iluminação adequadas.
IV - Licença Ambiental; III) Os rodenticidas deverão ser armazenados fisicamente separados dos
V - Manual de Boas Práticas Operacionais e Conjunto de POPs (Procedimentos demais produtos, em armário fechado ou sala exclusivos.
Operacionais Padronizados); IV) Local para guarda dos equipamentos de proteção individual,
VI - PGRS (Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos); devidamente identificado.
VII - PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – NR 7 da V) Local específico e separado para armazenar substâncias inflamáveis com risco
Portaria 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego); de explosão, conforme orientações do responsável técnico e do órgão responsável.
VIII – PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – NR 9 da Portaria VI) Sala para armazenagem adequada de resíduos tais como produtos
3214 de 8 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego); vencidos, avariados, danificados, entre outros, conforme legislação vigente.
IX – Mapa Mensal de Controle Saneantes Desinfestantes; VII) Sala destinada à diluição ou fracionamento dos praguicidas ou ainda preparo
X - Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ. de formulações com lavatório, mesa ou bancada com tampo e pés revestidos com
material liso, impermeável, lavável e resistente à ação dos solventes e demais produtos
SEÇÃO II químicos, quando os referidos procedimentos forem realizados na sede da empresa.
DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA VIII) Máquina de lavar para lavagem dos uniformes quando não terceirizar este
serviço.
Art. 6º - Para o ingresso de responsabilidade técnica serão exigidos os seguintes IX) Vestiário, separado por sexo, com instalações sanitárias, chuveiro, de
documentos: acordo com a legislação vigente e com armário individual para os funcionários. Deve
I – Requerimento assinado pelo responsável técnico comunicando o ingresso de dispor de recipiente fechado, com tampa, de material lavável para o acondicionamento
responsabilidade técnica, dirigido ao Supervisor do Distrito Sanitário correspondente; dos uniformes utilizados nas aplicações dos produtos desinfestantes.
II – Cópia de documento comprobatório do vínculo do Responsável Técnico com a X) Equipamentos de proteção coletiva contra incêndio e pânico, conforme
empresa: funcionário (carteira de trabalho/contrato de trabalho), sócio ou proprietário (contrato orientação do órgão competente e de segurança do trabalho para locais onde os
social); praguicidas são armazenados e manipulados, instalados em local de livre acesso e em
III – Cópia do Contrato Social e alterações ou Estatuto Social; posição estratégica em relação ao fluxo das atividades, tais como extintores de incêndio,
lava-olhos, chuveiro de emergência e etc.
5HVSRQVDELOLGDGH7pFQLFDGRSUR¿VVLRQDOMXQWRjHPSUHVD
IV –&ySLDGR&HUWL¿FDGRRXGRFXPHQWRHTXLYDOHQWHHPLWLGRSHOR&RQVHOKRGH&ODVVHGD
XI) Ventilação e iluminação adequadas.
V – Cópia da Identidade Profissional; XII) Armações e armários adequados, aparelhos, utensílios, vasilhames,
necessários as suas finalidades.
Art. 7º - A baixa de responsabilidade técnica deverá ser comunicada à Vigilância Sanitária, XIII) Veículo exclusivo, adequado e em perfeitas condições de funcionamento
mediante os seguintes documentos protocolados no Distrito Sanitário de sua circunscrição para locomoção dos aplicadores, transporte dos equipamentos de aplicação e produtos.
correspondente: XIV) Local adequado e exclusivo para a lavagem dos equipamentos de aplicação
I – Requerimento assinado pelo responsável técnico comunicando a baixa de dotados de instalações hidráulicas.
responsabilidade técnica, dirigido ao Supervisor do Distrito Sanitário correspondente; XV) Depósito de materiais de limpeza – DML.
II – Licença Sanitária (original) sob sua responsabilidade técnica; XVI) Todos os materiais desinfestantes armazenados e transportados devem
III – Cópia do documento de encerramento do vínculo empregatício (carteira de trabalho/ estar acompanhados de suas respectivas FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de
contrato de trabalho); Produto Químico) para fácil consulta.
IV – Cópia da Baixa de Anotação de Responsabilidade Técnica emitida pelo Conselho de XVII) Não é permitida a criação ou manutenção de animais nas dependências
Classe do profissional. internas ou externas da empresa especializada no controle de vetores e pragas urbanas.
Art. 8°- Os funcionários das empresas especializadas na prestação de serviço de Art. 11 - O equipamento de aplicação de desinfestantes domissanitários deverá
controle de vetores e pragas urbanas devem: ser adequado ao tipo de utilização e estar em perfeitas condições de uso.
I – Ser capacitados de acordo com a função exercida, principalmente para as
atividades de limpeza dos compartimentos dos veículos e higienização dos equipamentos. Art. 12 - Os recipientes contendo desinfestantes domissanitários deverão ter
II – Para os aplicadores, ser capacitados quanto ao armazenamento, manipulação, rótulos que especifiquem a composição qualitativa e quantitativa do produto em questão.
transporte e aplicação de saneantes desinfestantes.
§ 1º – todas as capacitações deverão ser atestadas pelo Responsável Técnico, Art. 13 - A manipulação e aplicação de produtos só poderão ser efetuadas
realizada na admissão do funcionário e atualizada no mínimo, semestralmente. por funcionários devidamente treinados, identificados, uniformizados e portando
§ 2º – Os aplicadores de saneantes desinfestantes deverão portar obrigatoriamente equipamentos de proteção individual (EPI) adequados.
crachá individual de identificação contendo no mínimo: identificação da empresa, nome
do funcionário, cargo ou função. Art. 14 - A aquisição, o armazenamento, a manipulação, o transporte e a aplicação
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de produtos deverão ser supervisionados e orientados pelo Responsável Técnico. Art. 36 - A empresa especializada deve fornecer ao cliente o comprovante de
execução de serviço conforme o Modelo do Anexo XIX.
Art. 15 - Eventuais acompanhantes do serviço deverão utilizar EPI’s fornecidos
pela empresa controladora. Art. 37 – A empresa especializada deverá manter no estabelecimento e à disposição
da autoridade sanitária o Mapa Mensal de Controle de Saneantes Desinfestantes
Art. 16 - O veículo destinado ao transporte de produtos desinfestantes e devidamente atualizado, conforme o modelo do Anexo XXII.
equipamentos deverá possuir certificado de registro e licenciamento em nome da
empresa prestadora de serviços de controle de vetores e pragas urbanas SEÇÃO VIII
DA PROPAGANDA
Art. 17 - O veículo destinado ao transporte de produtos desinfestantes e
equipamentos deve ser inspecionado e estar devidamente licenciado pelo órgão sanitário Art. 38 - Será vedada a utilização de nome fantasia que não conste da
municipal responsável e não poderá ser utilizado para transporte de outros produtos. documentação legal da empresa.
Art. 18 - A identificação dos veículos destinados ao transporte de produtos Art. 39 - Será vedada qualquer alusão a propriedades de produtos que não
desinfestantes e equipamentos devem ser permanente e visível, dos dois lados, com as estejam comprovadas cientificamente ou afirmadas no processo de registro do produto
informações: nome da empresa, endereço, telefone e serviços prestados. e que possam se constituir em propaganda enganosa.
Art. 19 - O compartimento de isolamento dos veículos destinados ao transporte Art. 40 - Será vedada a divulgação de métodos de formulação e aplicação de
de produtos desinfestantes e equipamentos deverá separar estes dos ocupantes dos desinfestantes domissanitários que não possam ser comprovadas cientificamente.
veículos por meio de vedação total, impedindo a exposição ao risco químico.
Parágrafo único: Serão autorizados e licenciados para transporte de produtos SEÇÃO IX
desinfestantes e equipamentos os reboques acoplados ao veículo ou moto por meio de DISPOSIÇÕES FINAIS
engate, esses deverão ser de material rígido, resistente, com boa vedação, providos
de divisórias em dimensões adequadas e seguras ao transporte e acondicionamento Art. 41 - As empresas especializadas na prestação de serviços de controle de
de equipamentos, produtos e acessórios utilizados pela empresa, que impeçam os vetores e pragas urbanas ficam obrigadas a prestar todas as informações solicitadas
seus deslocamentos no interior dos compartimentos quando em movimento. Não serão quando ocorrer suspeita ou caso confirmado de intoxicação.
autorizados bagageiros de teto, caixas e porta mala.
Art. 42 - As empresas especializadas na prestação de serviços de controle de
Art. 20 - Os rodenticidas deverão ser transportados fisicamente separados dos vetores e pragas urbanas que realizam outras atividades, como prestação de serviço de
demais produtos. asseio, conservação e limpeza, jardinagem, limpeza e desinfecção de reservatório de
água deverão obedecer também as demais normas vigentes.
Art. 21 - Os veículos e compartimentos destinados ao transporte de produtos
desinfestantes e equipamentos devem ser mantidos em perfeito estado de conservação Art. 43 - A inobservância do disposto neste regulamento técnico constituirá
e limpeza. infração sanitária estando o infrator sujeito às penalidades dispostas na Lei Complementar
Parágrafo único – A limpeza do compartimento deverá ser realizada pela própria Municipal n. 148 de 23/12/2009 e suas modificações.
empresa com registro em planilha específica. É vedado o lançamento de águas residuais
$1(;2,
da limpeza em via pública.
0(','$6'(6(*85$1d$
Art. 22 - Para cada desinfestante transportado existirá uma ficha de emergência
D ,16(726
e/ou FISPQ acompanhando-o, com as orientações e medidas de segurança, para o caso
$17(6'275$7$0(172
de acidente, bem como os materiais necessários para providenciar o isolamento da área
3URWHJHU EHP RV DOLPHQWRV ORXoDV H XWHQVtOLRV GRPpVWLFRV JXDUGDQGRRV HP
e para as condutas de emergência em caso de acidente.
UHFLSLHQWHVFRPWDPSDRXFREULQGRRVFRPSOiVWLFR
Art. 23 - Os funcionários deverão ser treinados para notificarem as autoridades '85$17(275$7$0(172
competentes, aguardando socorro em casos de acidente e não abandonando o veículo 1mRSHUPLWLUDSUHVHQoDGHSHVVRDVHDQLPDLVQRORFDO
no local. $3Ï6275$7$0(172
$QWHVGHRFXSDUQRYDPHQWHRUHFLQWRDEULUDVMDQHODVSDUDDUHMDURDPELHQWH
SEÇÃO VI $JXDUGDUULJRURVDPHQWHRWHPSRGHILQLGRSHOR5HVSRQViYHO7pFQLFRGD&RQWURODGRUDGH
INUTILIZAÇÃO E DESCARTE SUDJDVSDUDSHUPLWLURLQJUHVVRGHDQLPDLVHSHVVRDV
&ULDQoDVSHVVRDVLGRVDVHDOpUJLFDVGHYHUmRREVHUYDUXPSUD]RHVSHFtILFRRXVROLFLWDU
RULHQWDomRPpGLFD
/DYDU FRP VDEmR DV ORXoDV H XWHQVtOLRV GRPpVWLFRV /LPSDU R UHFLQWR WUDWDGR
Art. 24 - A empresa especializada na prestação de serviço de controle de vetores e
HOLPLQDQGR UHVSLQJRV RX UHVtGXRV GH LQVHWLFLGD GH DFRUGR FRP D RULHQWDomR GR
pragas urbanas na contratação de serviço de coleta, transporte, tratamento e disposição
5HVSRQViYHO7pFQLFR
final dos resíduos gerados pela atividade deverá exigir o licenciamento ambiental e de
E 52('25(6
outros órgãos competentes da empresa contratada.
,PSHGLURDFHVVRGHFULDQoDVHDQLPDLVGRPpVWLFRVjVLVFDVHQYHQHQDGDV
Art. 25 - A tríplice lavagem das embalagens, quando realizada, deve ser feita no
1RPHH$VVLQDWXUDGR&OLHQWH
local de aplicação e a água dessa lavagem deve ser aplicada nesse mesmo local.
'DWDGH5HFHELPHQWR
Art. 26 - Os produtos químicos com prazo de validade vencido ou sem especificação
$1(;2,,
e os resíduos ocasionados pelo vazamento de embalagens, equipamentos de aplicação,
25'(0'(6(59,d21BBBBBBBB VHTHQFLDO
e outras medidas de manipulação, deverão sofrer destinação final adequada, de acordo
com o grupo químico, a recomendação do fabricante e a classificação desses resíduos
segundo a Legislação Sanitária e Ambiental vigente.
,'(17,),&$d2'$(035(6$
1RPH)DQWDVLDBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
Art. 27 - Deverão ser providenciados treinamentos e orientações escritas de que
1/LFHQoD6DQLWiULDBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB9DOLGDGHBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
em hipótese alguma será reaproveitada a embalagem de praguicidas, para qualquer fim.
5D]mR6RFLDOBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
SEÇÃO VII (QGHUHoRBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB%DLUURBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
DA EXECUÇÃO DO SERVIÇO 0XQLFtSLRBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB&(3BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
7HOHIRQHBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB&13-BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
Art. 28 – Antes do início da execução dos serviços de controle de vetores e
pragas urbanas e, em tempo hábil, a empresa especializada deverá emitir, em duas vias, '$'26'2&/,(17(
as medidas de segurança, preparo do ambiente, contendo no mínimo as informações 1RPHBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
constantes no modelo do Anexo I, sendo a primeira entregue ao cliente que registrará (QGHUHoRBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB%DLUURBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
0XQLFtSLRBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB&(3BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
7HOHIRQHBBBBBBBBBBBBB3HVVRDGHFRQWDWR FDVRGHHPSUHVD BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
seu recebimento na segunda via.
Art. 29 - Deverá ser realizada uma avaliação prévia que determinará as pragas
9(725(6(35$*$612&,926&8-2&20%$7()2,62/,&,7$'2
a serem controladas, bem como o trabalho a ser realizado, os produtos a serem
empregados e os métodos de aplicação a serem utilizados. Esta avaliação dará origem 35$*$6$/92
à elaboração de uma proposta de serviço que deverá ser formalizada em letra legível
através de um documento denominado Ordem de Serviço, conforme modelo do Anexo II. &$5$&7(5Ë67,&$6'2/2&$/$6(575$7$'2
7LSRGHDWLYLGDGHBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
'HVFULomRGDiUHDLQWHUQDGRLPyYHOBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
'HVFULomRGDiUHDH[WHUQDGRLPyYHO 1mRKi 3DYLPHQWDGR 6HPSDYLPHQWDomR
Art. 30 - Os serviços de Controle de Vetores e Pragas Urbanas só poderão ser
RXWURVBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
Parágrafo único – Fica vedado o preenchimento prévio da Ordem de Serviço.
&DUDFWHUtVWLFDVGDViUHDVYLFLQDLV iUHDFRQVWUXtGD WHUUHQREDOGLR ULDFKRVFDQDLVH
DODJDGRV IDYHOD HQFRVWD PDWDVRXIORUHVWDV
Art. 31 - Deverá ser emitida uma Ordem de Serviço para cada imóvel a ser
RXWURVBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
tratado, inclusive nos casos de contrato de serviço que envolva mais de um imóvel do
ÈUHDWRWDODSUR[LPDGDGRORFDO GHYHLQFOXLUiUHDVFRQVWUXtGDVHQmRFRQVWUXtGDVGRORFDODVHU
mesmo cliente.
WUDWDGR BBBBBBPð 2EVBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
Art. 32 - Os formulários da Ordem de Serviço deverão ser em impressão gráfica, &RQGLo}HVHVSHFtILFDVGHHGLILFDomR DUFRQGLFLRQDGRFHQWUDO GXWRVHOpWULFRVRXGH
em formato A-4 da ABNT, de acordo com o modelo do Anexo II, com numeração seqüencial H[DXVWmR SDLQpLVHUHYHVWLPHQWRVGHPDGHLUD WHWRUHEDL[DGR SLVRVXVSHQVR
atribuída pela Vigilância Sanitária e Ambiental do município de Campo Grande. A Ordem RXWURVBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
de Serviço deverá ser emitida em duas vias, sendo a primeira entregue ao cliente que
registrará seu recebimento na segunda via.
§1° - A numeração será emitida na Coordenadoria de Vigilância Sanitária/SESAU, 9(725(6(35$*$612&,926(1&2175$'26'85$17($,163(d2
mediante o preenchimento do formulário específico e a apresentação da Licença Sanitária BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
válida, original e cópia.
$3/,&$d2$6(5(0(035(*$'26
Art. 33 - Deverão ser anexadas à primeira via da Ordem de Serviço às medidas
preventivas constantes dos Anexos III a XVIII, referentes aos vetores e pragas urbanas
cujo combate tenha sido realizado.
1RPHGR
&RPSRVLomR
3URGXWRH1 &RQFHQWUDom 4XDQWLGDGH
4XtPLFDGR
Art. 34 - As segundas vias das Medidas de Segurança, das Ordens de Serviço,
GH5HJLVWUR RGH8VRH $SOLFDGDSRU 3UDJD$OYR (TXLSDPHQWR $QWtGRWR
SURGXWRRX
bem como as vias inutilizadas deverão ser arquivadas na empresa, pelo período de 12
QD$19,6$ 'LOXHQWH iUHD
(doze) meses a contar da data da emissão. $VVRFLDomR
06
Art. 35 - As empresas deverão manter registro de qualquer ocorrência não prevista,
acidentes que por ventura aconteçam durante a prestação do serviço, reclamações de
clientes e revisões de serviços e as providências que foram adotadas.
'$7$'$(;(&8d2'26(59,d2
BBBBBBBBBBBBBB
PÁGINA - segunda-feira,
14 18 de março
de 2013 DIOGRANDE n. 3.727
'$7$'$(;(&8d2'26(59,d2
ANEXO VII
BBBBBBBBBBBBBB MEDIDAS PREVENTIVAS
$SOLFDGRU V 1RPHFRPSOHWR MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DE FORMIGAS DOMÉSTICAS
5(63216È9(/7e&1,&2 (Iridomyrmex sp).
1RPHFRPSOHWR ( ) Recolher restos de alimentos e qualquer outro tipo de lixo em recipientes
1GH5HJLVWURQR&RQVHOKRGH&ODVVH adequados.
$VVLQDWXUD ( ) Vedar frestas de pisos, azulejos, portais e de outros locais que ofereçam
&/,(17( condições de abrigo para as formigas.
5HFHEL D SUHVHQWH 2UGHP GH6HUYLoR IRWRFySLD GD /LFHQoD 6DQLWiULD DWXDOL]DGD H D ( ) Não acumular madeira em locais úmidos.
UHODomRGHPHGLGDVSUHYHQWLYDVQHFHVViULDVHPDQH[R ( ) Observar a presença de formigueiros em vasos de plantas e jardineiras.
1RPHFRPSOHWR ( ) Excluir a prática de fazer pequenos lanches na mesa de trabalho, protegendo os
$VVLQDWXUD teclados dos computadores das migalhas de pão, biscoitos, etc.
9LD±&OLHQWH9LD±(PSUHVD
ANEXO VIII
(0&$62'(6863(,7$'(,172;,&$d2'(3(662$628'($1,0$,6'20e67,&26
MEDIDAS PREVENTIVAS
1RFDVRGHVXUJLPHQWRGHVLQWRPDVWDLVFRPRQiXVHDGRUGHFDEHoDPDOHVWDU
MEDIDAS PREVENTIVAS PARA CONTROLE DE LACRAIAS (Scolopendra sp)
WRQWXUDRXY{PLWRSURFXUDULPHGLDWDPHQWHDVVLVWrQFLDPpGLFDOHYDQGRHVWD2UGHPGH
( ) Vedar fendas, frestas ou buracos que possam servir de abrigos para as lacraias.
6HUYLoR
( ) Não acumular material que sirva para alimentar ou abrigar insetos,
principalmente, baratas.
$IDVWDULPHGLDWDPHQWHWRGDVDVSHVVRDVHDQLPDLVGRPpVWLFRVGRORFDO
( ) Cortar ou afastar plantas ornamentais próximas às janelas.
( ) Empilhar caixas ou outros objetos sobre estrados, de forma a facilitar a limpeza.
7(/()21(6'((0(5*Ç1&,$
( ) Manter limpos os ralos domésticos.
7HOHIRQH GH HPHUJrQFLD GD HPSUHVD HVSHFLDOL]DGD GH FRQWUROH GH YHWRUHV H SUDJDV
XUEDQDV
ANEXO IX
&HQWUR,QWHJUDGRGH9LJLOkQFLD7R[LFROyJLFD±&,9,72;
MEDIDAS PREVENTIVAS
MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DE CARRAPATOS (Rhipicephalus
sp,Amblyomma sp)
( ) Lavar com frequência os abrigos de animais domésticos, passando desinfetante
ANEXO III após a lavagem.
MEDIDAS PREVENTIVAS ( ) Vistoriar com frequência os animais domésticos, principalmente quando estiverem
inquietos e com muita coceira.
MEDIDAS PREVENTIVAS PARA CONTROLE DE BARATAS DE ESGOTO ( ) Vedar frestas e buracos em pisos e paredes, principalmente, quando localizados
(Periplaneta americana) E BARATAS DE COZINHA (Blattella germanica) nos abrigos de animais domésticos.
( ) Manter alimentos guardados em recipientes fechados. ( ) Manter aparada a vegetação de jardins e quintais, não permitindo o crescimento
( ) Conservar armários e despensas fechados, sem resíduos de alimentos. de capim próximo às residências.
( ) Verificar periodicamente frestas e cantos de armários e paredes. ( ) Controlar os carrapatos dos animais domésticos com a orientação de um médico
( ) Recolher restos de alimentos e qualquer outro tipo de lixo em recipientes veterinário.
adequados.
( ) Remover e não permitir que sejam amontoados: caixas de papelão e lixo em ANEXO X
locais não apropriados. MEDIDAS PREVENTIVAS
( ) Manter caixas de gordura e galerias bem vedadas.
( ) Colocar tampas em ralos não sifonados. MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DE RATAZANAS (Rattus
( ) Colocar borracha de vedação na parte inferior externa das portas. norvegicus)
( ) Manter bem calafetadas as junções de revestimentos de paredes e pisos. ( ) Limpar diariamente, antes do anoitecer, os locais de refeições e preparo de
( ) Ficar atento com os tetos rebaixados. alimentos. Determinar um local comum para refeições e colocar os restos de
( ) Limpar periodicamente a parte posterior de quadros ou painéis. alimentos em recipientes fechados.
( ) Remover e destruir ootecas (ovos de baratas). ( ) Recolher os restos alimentares em recipientes adequados, preferencialmente,
( ) Excluir a prática de fazer pequenos lanches na mesa de trabalho, protegendo os sacos plásticos, que deverão ser fechados e recolhidos pelo serviço de coleta urbana.
teclados dos computadores das migalhas de pão, biscoitos, etc. ( ) Colocar sacos fardos e caixas sobre estrados com altura mínima de 40 cm,
( ) Providenciar a vedação ou selagem de rachaduras, frestas, vasos, fendas, que afastados uns dos outros e das paredes, deixando espaçamentos que permitam uma
possam servir de abrigo para as baratas. inspeção em todos os lados.
( ) Praticar limpezas úmidas totais, tantas vezes por dia quanto necessário para ( ) Não acumular objetos inúteis ou em desuso.
manter desengordurados, pisos, coifas, fogões e maquinários. ( ) Não utilizar terrenos baldios ou outras áreas a céu aberto para vazamento de
lixo.
ANEXO IV ( ) Manter ralos e tampas de bueiros firmemente encaixados.
MEDIDAS PREVENTIVAS ( ) Remover e não permitir que sejam feitos amontoados de restos de construções,
lixo, galhos, troncos ou pedras.
MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DE CUPINS DE MADEIRA E SOLO
ANEXO XI
(Cryptotermes brevis, Coptotermes havilandi) E BROCAS DE MADEIRA (Lyctus
MEDIDAS PREVENTIVAS
lineares, Lyctus bruneus)
( )Utilizar madeiras naturalmente inatacáveis por cupins, tais como: peroba do
campo, peroba rosa, jacarandá, pau ferro, braúna, gonçalo alves, sucupira, copaíba,
MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DE CAMUNDONGOS (Mus
orelha de moça, roxinho e maçaranduba. musculus)
( )Colocar telas com malha de 1,6 mm em portas, janelas, basculantes e outras ( ) Limpar diariamente, antes do anoitecer, os locais de refeições e preparo de
aberturas para evitar a entrada de cupins, durante as revoadas nupciais. alimentos. Determinar um local comum para refeições e colocar os restos de
( ) Evitar estocagem inadequada de madeiras e seus derivados, principalmente em alimentos em recipientes fechados.
locais úmidos. ( ) Recolher os restos alimentares em recipientes adequados, preferencialmente,
( ) Vistoriar periodicamente rodapés, forros, armários, estantes, esquadrias e outras sacos plásticos, que deverão ser fechados e recolhidos pelo serviço de coleta urbana.
estruturas de madeira, a fim de detectar qualquer início de infestação, facilitando o ( ) Colocar sacos, fardos e caixas sobre estrados com altura mínima de 40 cm,
controle. afastados uns dos outros e das paredes, deixando espaçamentos que permitam uma
( ) Retirar o madeiramento usado durante as obras imediatamente após o término inspeção em todos os lados.
das mesmas, a fim de evitar possíveis infestações no imóvel. ( ) Não acumular objetos inúteis ou em desuso.
( ) Retirar e destruir madeiras infestadas, preferencialmente, queimando-as em ( ) Vistoriar carga e descarga de mercadorias para evitar o transporte passivo de
lugares adequados. camundongos.
( ) Em bibliotecas e arquivos usar sempre que possível, estantes metálicas. ( ) Manter armários e depósitos arrumados, sem objetos amontoados.
( ) Não deixar encostados em muros e paredes objetos que facilitem o acesso dos
roedores.
( ) Buracos e vãos entre telhas devem ser vedados com argamassa adequada.
ANEXO V
( ) Colocar telas removíveis em abertura de aeração, entradas de condutores de
MEDIDAS PREVENTIVAS
eletricidade ou vãos de adutores de qualquer natureza.
MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DE PULGAS (Ctenocephalides
ANEXO XII
canis, Ctenocephalides felis, Xenopsylla brasiliensis, Xenopsylla cheopis, Pulex
MEDIDAS PREVENTIVAS
irritans, Poligenias sp.)
( ) Retirar o acúmulo de poeira e detritos em frestas de assoalho, carpetes, tapetes,
etc. ANEXO XII
( ) Manter o assoalho e as junções do rodapé calafetados e encerados, pois a cera MEDIDAS PREVENTIVAS
tem efeito desalojante.
( ) Adotar medidas de prevenção e controle de roedores, para evitar instalação por MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DE RATOS DE TELHADO (Rattus
pulgas provenientes dos mesmos. rattus)
( ) Cuidar da higiene dos cães, gatos e outros animais domésticos, mantendo ( ) Limpar diariamente, antes do anoitecer, os locais de refeições e preparo de
sempre limpos seus locais de repouso. alimentos. Determinar um local comum para refeições e colocar os restos de
alimentos em recipientes fechados.
ANEXO VI ( ) Recolher os restos alimentares em recipientes adequados, preferencialmente,
MEDIDAS PREVENTIVAS sacos plásticos, que deverão ser fechados e recolhidos pelo serviço de coleta urbana.
( ) Colocar sacos, fardos e caixas sobre estrados com altura mínima de 40 cm,
MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DE MOSCAS ( Musca domestica) afastados uns dos outros e das paredes, deixando espaçamentos que permitam
( ) Manter alimentos guardados em recipientes fechados. uma inspeção em todos os lados.
( ) Recolher restos de alimentos, fezes de animais e qualquer outro tipo de lixo em ( ) Não acumular objetos inúteis ou em desuso.
recipientes adequados. ( ) Não deixar encostados em muros e paredes objetos que facilitem o acesso de
( ) Limpar diariamente os locais de refeição e preparo de alimentos. roedores.
( ) Não manter/dispor/armazenar lixo a céu aberto. ( ) Buracos e vãos entre telhas devem ser vedados com argamassa adequada.
( ) Telar janelas, portas e instalar cortinas de vento. ( ) Colocar telas removíveis em aberturas de aeração, entradas de condutores de
( ) Desobstruir valas que retenham resíduos orgânicos e sirvam de atrativo para a eletricidade ou vãos de adutores de qualquer natureza.
proliferação de moscas.
ANEXO XIII
PÁGINA 15 - segunda-feira, 18 de março de 2013 DIOGRANDE n. 3.727
ANEXO XVIII
ANEXO XIII MEDIDAS PREVENTIVAS
MEDIDAS PREVENTIVAS
MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DE BICHO DO PÉ (Tunga
penetrans)
MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DE ARANHAS (Phoneutria sp, ( ) Observar com freqüência as patas dos animais domésticos, pois podem estar
Lycosa sp e Loxosceles sp) parasitados (caso estiverem, procurar Médico Veterinário).
( ) Manter limpos os jardins, aparando e cortando a vegetação excedente. ( ) Andar calçado em áreas de criação de animais, principalmente quando o solo for
( ) Não plantar bananeiras próximo à residência. arenoso.
( ) Em local muito arborizado, fechar portas e janelas da residência ao entardecer. ( ) Lavar abundantemente, com água e sabão, os locais infestados pelo bicho do pé.
( ) Manter fechados armários e gavetas que se constituem em excelente local de ( ) Limpar e encerar o assoalho frequentemente.
abrigo.
( ) Examinar roupas e calçados antes de usá-los, principalmente quando tenham
ANEXO XIX
ficado expostos ou espalhados pelo chão.
( ) Observar a presença de aranhas em objetos e móveis que tenham sido MODELO DE COMPROVANTE DE EXECUÇÃO DE SERVIÇO
guardados por períodos prolongados em ambientes escuros.
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
ANEXO XV
Para comprovar que a versão disponível é a mais atual, no final de cada POP
PÁGINA 16 - segunda-feira, 18 de março de 2013 DIOGRANDE n. 3.727
Para comprovar que a versão disponível é a mais atual, no final de cada POP 4. Utilização e Manutenção de equipamentos - POP nº. ______.
deverá constar uma ficha resumo de controle e revisão, conforme modelo abaixo: - Relacionar todos os equipamentos existentes, suas especificações, uso e
manutenção (forma e local onde é realizada), etc.
CONTROLE DE APROVAÇÃO E RESUMO DA REVISÃO ATUAL 5. Aquisição e Armazenamento - POP nº. ______.
Elaboração Análise Crítica Aprovação - Relacionar os produtos químicos utilizados, anexar suas respectivas FISPQ’s e
Data: DD/MM/AAAA Data: DD/MM/AAAA Data: DD/MM/AAAA demais informações sobre os produtos utilizados (nº. do registro no Ministério da
Nome do Responsável Nome do Responsável Nome do Responsável Saúde/ANVISA, fornecedores, fabricantes etc.).
Técnico - Descrever as rotinas adotadas para o armazenamento dos produtos químicos
CRBIO:5050-0D (desinfestantes, material de higienização, etc.).
Nome e Assinatura do Nome e Assinatura do Nome e Assinatura do
Responsável Técnico N° Técnico que efetuou a Proprietário/Responsável 6. Manipulação e técnica de aplicação de saneantes desinfestantes -
do Registro no Conselho análise crítica Legal da Empresa POP nº. ______.
O Procedimento Operacional Padronizado deverá ser estruturado da seguinte - Descrever o método de aplicação dos desinfestantes conforme a classe dos
maneira, contendo no mínimo: produtos utilizados (passo a passo), contendo inclusive tabelas de diluição do(s)
produtos(s) e registros de verificação de ocorrências;
1. Biossegurança e Saúde dos Trabalhadores – POP nº. ______. - Explicar como é feito o controle/manejo integrado de pragas urbanas,
- Medidas de Biossegurança; detalhando todas as etapas necessárias para este método, como por exemplo, além da
- Relacionar os exames médicos e laboratoriais realizados e a sua periodicidade aplicação de desinfestantes, explicar como é feito o mapeamento das iscas e
(admissionais, mudança de função, demissionais e periódicos). armadilhas, a forma de avaliação de sua eficiência, etc.;
- Descrever os procedimentos adotados quando os funcionários estão doentes - Citar os EPI’s ou POP’s específicos;
ou com feridas/lesões e citar o local onde estão arquivados os controles de saúde dos - Citar os equipamentos/ material ou POP específicos.
funcionários;
- Orientação e fluxograma em casos de acidentes de trabalho.
7. Transporte – POP nº. ______.
2. Capacitações - POP nº. ______. - Descrever quantos veículos a empresa possui, o(s) modelo(s) e para qual
- Relatar o procedimento adotado na admissão dos funcionários, o número total serviço é destinado;
de funcionários (por sexo), número de funcionários de cada área de prestação do - Informar o número da Licença Sanitária do veículo. Anexar foto(s) do veículo;
serviço e o número de funcionários qualificados; - Descrever como é feito o transporte dos funcionários, equipamentos e
- Relacionar as capacitações oferecidas no que se refere à prestação do serviço produtos químicos.
de controle de pragas urbanas, trabalho em altura, trabalho em espaço confinado, - Descrever a limpeza do compartimento de transporte dos produtos e
segurança do trabalhador, higiene pessoal, armazenagem de produtos, diluições dos equipamentos.
produtos, etc.;
- Descrever se existe programa de capacitação: admissão, reciclagem, etc.; 8. Manejo dos Resíduos – POP nº. ______.
- Citar quem é o responsável pelas capacitações, forma de controle de - Relacionar os tipos de resíduos gerados, forma de acondicionamento,
freqüência (citar onde ficam arquivados os documentos comprobatórios com a armazenamento e destinação final;
assinatura dos funcionários ou cópia dos certificados). - Citar a freqüência da higienização das lixeiras e depósito de resíduos;
- Informar como é feito o transporte dos resíduos químicos para o seu destino
3. Uniformes e EPI – POP nº. ______.
final.
- Relacionar o tipo de uniforme e EPI fornecido pela empresa a seus
9. Conduta em caso de acidente e derrame de produtos químicos – POP
empregados (listá-los, identificar seus respectivos C.A e a identificação do uso);
nº. ______.
- Citar o número de mudas de uniformes fornecido para cada funcionário e a
freqüência da troca; Relacionar as condutas adotadas e os materiais/equipamentos utilizados pela empresa
- Descrever como e onde é realizada a higienização dos uniformes. no caso de acidentes e derrame de produtos químicos nas áreas de armazenamento,
manipulação, aplicação e transpor
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&DULPERGR&13- 35()(,785$081,&,3$/'(&$032*5$1'(±06
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$VVLQDWXUDGR5HVSRQViYHO7pFQLFRBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
EXTRATO: TERMO DE PERMISSÃO DE USO Nº 003, DE 05 DE MARÇO DE 2013. EXTRATO: TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO Nº 028, DE 08 DE MARÇO DE 2013.
PARTES: FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ESPORTE_FUNESP E GRUPO ESCOTEIRO MACHADO PARTES: FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ESPORTE_FUNESP E UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO
DE ASSIS, representado por Fernando Luis Silva de Lima; BRASIL, representado por Francisca Terezinha de Jesus Alves;
FUNDAMENTO LEGAL: O presente Termo de Permissão de Uso fundamenta-se nas
FUNDAMENTO LEGAL: O presente Termo de Permissão de Uso fundamenta-se nas disposições consubstanciadas na Lei Federal de nº 8.666 de 21/06/93 e legislação
disposições consubstanciadas na Lei Federal de nº 8.666 de 21/06/93 e legislação suplementar em vigor.
suplementar em vigor. OBJETO: Autorizar o uso das instalações e bens de propriedade do AUTORIZANTE pela
OBJETO: Autorizar o uso das instalações e bens de propriedade do PERMITENTE pela AUTORIZADA, a título precário e gratuito, onde se localizam as quadras poliesportivas,
quadras de areia e pista de corrida, do Parque Jaques da Luz, na Rua Barreiras s/n Bairro
USUÁRIO, a título precário e gratuito, o uso das instalações e bens de propriedade do
Moreninha III, para a realização do Campeonato de Lobinhos da entidade, no dia 25 de
PERMITENTE pelo USUÁRIO, a área externa e em dias de chuva a quadra esportiva, das maio de 2013, das 8h às 18h;
dependências do Parque Jaques da Luz, na Rua Barreiras s/n Bairro Moreninha III, para PRAZO: Somente para a data prevista na cláusula primeira deste Termo.
a realização de atividades escoteiras com crianças de 06 a 15 anos e juvenis de 16 a 21 VALOR: Mediante isenção da tarifa de utilização;
anos, todos os sábados, das 13h às 17h, no período de 01 de março de 2013 até 31 de ASSINATURAS: Leila Cardoso Machado e Francisca Terezinha de Jesus Alves;
dezembro de 2013; CAMPO GRANDE, 08 DE MARÇO DE 2013.
PRAZO: Somente para as datas previstas na cláusula primeira deste Termo.
VALOR: Mediante isenção da tarifa de utilização; LEILA CARDOSO MACHADO
Diretora-Presidente da Fundação Municipal de Esporte