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Art. 37.
XI - a remuneração e o subsídio dos
ocupantes de cargos, funções e
empregos públicos da administração
direta, autárquica e fundacional, dos
membros de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, dos
detentores de mandato eletivo e dos
demais agentes políticos e os
proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória, percebidos
cumulativamente ou não, incluídas as
vantagens pessoais ou de qualquer
outra natureza, não poderão exceder o
subsídio mensal, em espécie, dos
Ministros do Supremo Tribunal
Federal, aplicando-se como limite, nos
Municípios, o subsídio do Prefeito, e
nos Estados e no Distrito Federal, o
subsídio mensal do Governador no
âmbito do Poder Executivo, o subsídio
dos Deputados Estaduais e Distritais
no âmbito do Poder Legislativo e o
subsidio dos Desembargadores do
Tribunal de Justiça, limitado a noventa
inteiros e vinte e cinco centésimos por
cento do subsídio mensal, em espécie,
dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, no âmbito do Poder
Judiciário, aplicável este limite aos
membros do Ministério Público, aos
Procuradores e aos Defensores
Públicos;
XXII - as administrações tributárias da
União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, atividades
essenciais ao funcionamento do
Estado, exercidas por servidores de
carreiras específicas, terão recursos
prioritários para a realização de suas
atividades e atuarão de forma
integrada, inclusive com o
compartilhamento de cadastros e de
informações fiscais, na forma da lei ou
convênio.
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se
às empresas públicas e às sociedades
de economia mista, e suas
subsidiárias, que receberem recursos
da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios para
pagamento de despesas de pessoal
ou de custeio em geral.
Art. 38. Ao servidor público da
administração direta, autárquica e
fundacional, no exercício de mandato
eletivo, aplicam-se as seguintes
disposições:
III - investido no mandato de
Vereador, havendo compatibilidade de
horários, perceberá as vantagens de
seu cargo, emprego ou função, sem
prejuízo da remuneração do cargo
eletivo, e, não havendo
compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
Art. 39.
§ 5º Lei da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios
poderá estabelecer a relação entre a
maior e a menor remuneração dos
servidores públicos, obedecido, em
qualquer caso, o disposto no art. 37,
XI.
§ 7º Lei da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios
disciplinará a aplicação de recursos
orçamentários provenientes da
economia com despesas correntes em
cada órgão, autarquia e fundação,
para aplicação no desenvolvimento de
programas de qualidade e
produtividade, treinamento e
desenvolvimento, modernização,
reaparelhamento e racionalização do
serviço público, inclusive sob a forma
de adicional ou prêmio de
produtividade.
Art. 182. A política de
desenvolvimento urbano, executada
pelo Poder Público municipal,
conforme diretrizes gerais fixadas em
lei, tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais
da cidade e garantir o bem- estar de
seus habitantes.
§ 1º O plano diretor, aprovado pela
Câmara Municipal, obrigatório para
cidades com mais de vinte mil
habitantes, é o instrumento básico da
política de desenvolvimento e de
expansão urbana.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS
MUNICÍPIOS E DAS REGIÕES
METROPOLITANAS
CAPÍTULO I
DAS LEIS ORGÂNICAS DOS
MUNICÍPIOS
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 66 - Ao Município é
terminantemente proibido:
I - estabelecer cultos religiosos ou
igrejas, subvencioná-los,
embaraçar-lhes o funcionamento ou
manter, com eles ou seus
representantes, relações de
dependência ou aliança, ressalvada,
na forma da lei, a colaboração de
interesse público;
II - recusar fé aos documentos
públicos;
III - criar distinções ou preferências
entre brasileiros;
IV - usar ou consentir que se use
qualquer dos bens ou serviços
municipais ou pertencentes à
administração indireta ou fundacional
sob seu controle, para fins estranhos à
administração;
V - doar bens imóveis de seu
patrimônio, ou constituir sobre eles
ônus real, ou conceder isenções
fiscais ou remissões de dívidas, a não
ser nos casos de manifesto interesse
público e em obediência aos ditames
legais, com expressa autorização da
Câmara Municipal, sob pena de
nulidade do ato.
SEÇÃO II
DO LEGISLATIVO MUNICIPAL
Art. 73.
§ 4º - Se, decorridos dez dias da data
fixada para a posse e salvo motivo de
força maior, o Prefeito ou o
Vice-Prefeito não tiver assumido o
cargo, este será declarado vago pela
Câmara Municipal.
Art. 74.
§ 2º - Em caso de impedimento do
Prefeito e do Vice-Prefeito, serão
chamados ao exercício do Poder
Executivo, sucessivamente, o
Presidente e o Vice-Presidente da
Câmara Municipal.
Art. 75. Vagando os cargos de Prefeito
e Vice-Prefeito, far-se-á a eleição
noventa dias depois de aberta a última
vaga.
§ 1º Ocorrendo a vacância nos dois
últimos anos do período de governo, a
eleição para ambos os cargos será
feita trinta dias depois de aberta a
última vaga, pela Câmara Municipal,
na forma da lei.
SEÇÃO IV
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL,
FINANCEIRA, ORÇAMENTÁRIA,
PATRIMONIAL E OPERACIONAL
CAPÍTULO III
DAS QUESTÕES URBANAS
Art. 87 - No estabelecimento de
normas sobre o desenvolvimento
urbano, serão observadas as
seguintes diretrizes:
I - adequação das políticas de
investimento, fiscal e financeira, aos
objetivos desta Constituição,
especialmente quanto ao sistema
viário, habitação e saneamento,
garantida a recuperação, pelo poder
público, dos investimentos de que
resulte valorização de imóveis;
II - urbanização, regularização
fundiária e titulação das áreas
faveladas e de baixa renda, na forma
da lei;
III - preservação, proteção e
recuperação do meio ambiente,
urbano e cultural;
IV - criação de área de especial
interesse urbanístico, social,
ambiental, turístico e de utilização
pública.
V - as áreas definidas em projetos de
loteamento como áreas verdes ou
institucionais não poderão ter sua
destinação, fim e objetivos originais
alterados, exceto quando a alteração
da destinação tiver como finalidade a
regularização de imóveis ocupados
por organizações religiosas para suas
atividades finalísticas.
Parágrafo único. A exceção prevista
no inciso V deste artigo será permitida
desde que a situação das áreas
públicas objeto de alteração da
destinação esteja consolidada até
dezembro de 2016, e mediante a
devida compensação ao Poder
Executivo Municipal, conforme
diretrizes estabelecidas em lei
municipal específica. (Acrescido pela
Emenda Constitucional nº 56, de
25-04-2018)
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
Seção I
Da Competência Privativa
Seção II
Da Competência Comum
Seção III
Da Competência Suplementar
Art. 15. Ao Município compete
suplementar a legislação Federal e a
Estadual no que couber, em assuntos
do seu interesse particular.
Parágrafo único. A competência
prevista neste artigo será exercida em
relação às legislações Federal e
Estadual, no que digam respeito ao
peculiar interesse Municipal, visando
adaptá-las à realidade local.
Seção IV
Dos Atos Municipais
CAPÍTULO IV
DAS VEDAÇÕES
Art. 18. Ao Município é vedado:
IV- consentir que se usem, quaisquer
dos bens ou serviços municipais, por
terceiros, exceto em casos
excepcionais, ouvida a Câmara
Municipal;
V- doar bens imóveis de seu
patrimônio, ou constituir sobre eles
ônus real, ou conceder isenções
fiscais ou remissões de dívidas fora
dos casos de manifesto interesse
público, sem expressa autorização da
Câmara Municipal, sob pena de
nulidade do ato;
VIII- outorgar isenções e anistias
fiscais ou permitir a remissão de
dívidas, sem interesse público
justificado, sem expressa autorização
da Câmara Municipal, sob pena de
nulidade do ato;
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Da Câmara Municipal
Seção II
Dos Vereadores
Seção III
Da Mesa Diretora Da Câmara
Art. 31. Imediatamente depois da
posse, os Vereadores reunir-se-ão
sob a presidência do mais votado
dentre os presentes e, havendo
maioria absoluta dos membros da
Câmara, elegerão os componentes da
Mesa Diretora, que ficarão
automaticamente empossados.
Parágrafo único. Não havendo número
legal, o vereador mais votado dentre
os presentes permanecerá na
Presidência e convocará sessões
diárias até que seja eleita a Mesa
Diretora.
Seção IV
Da Sessão Legislativa Ordinária
Subseção II
Das Emendas à Lei Orgânica
Subseção III
Das Leis
Seção III
Da Responsabilidade do Prefeito
Seção V
Do Conselho do Município
Art. 1º.
§ 1º. Na sede da Câmara não serão
realizados atos estranhos às suas
finalidades, exceto por deliberação do
Plenário ou concessão da Mesa.
§ 2º. Havendo motivo relevante ou de
força maior, a Câmara poderá, por
deliberação da maioria dos
Vereadores, por meio de Resolução,
reunir-se fora da sua sede.
Art. 7º.
§ 2º. No caso de vacância de qualquer
cargo na Mesa, a Câmara elegerá o
substituto no prazo de quinze (15) dias
observando, no que couber, o disposto
neste artigo.
Seção II
Das Comissões Permanentes
Seção VI
Das Reuniões das Comissões
Permanentes
Art. 45. As comissões permanentes
reunir-se-ão, ordinariamente, no
recinto da Câmara ou fora dele,
conforme dispuser seu Regulamento.
§ 1º. As reuniões extraordinárias das
comissões permanentes serão sempre
convocadas, de ofício pelo Presidente
da Comissão ou mediante
requerimento escrito da maioria
absoluta dos seus membros, com
antecedência mínima de vinte e quatro
(24) horas, comunicando,
obrigatoriamente, a todos integrantes
da Comissão e informando a matéria a
ser apreciada.
§ 2º. O prazo constante no parágrafo
anterior será dispensado quando o ato
de convocação formulado pelo
Presidente da Comissão ou o
requerimento da maioria dos membros
contar com a assinatura de todos os
integrantes da comissão.
CAPÍTULO III
CONSELHO DE ÉTICA E DECORO
Art. 72. O Conselho de Ética e Decoro
é órgão permanente da Câmara
Municipal de Anápolis, composto por
cinco (5) vereadores como membros
titulares e cinco (5) suplentes,
observadas à ordem da votação, com
mandato de dois (2) anos permitido à
reeleição.
§ 1º. A eleição ocorrerá na segunda
sessão ordinária de cada biênio.
§ 2º. Cada Vereador poderá votar em
cinco (5) nomes, elegendo os mais
votados como os eleitos.
§ 3º. Em caso de empate será eleito o
de maior idade.
§ 4º. As demais disposições relativas
ao Conselho de Ética, suas
atribuições, bem como a
instrumentalização dos procedimentos
serão regulamentados por meio de
Resolução.
TÍTULO IV
DAS PROPOSIÇÕES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DOS PROJETOS
Seção I
Das Disposições Preliminares
Seção II
Da proposta de Emenda à Lei
Orgânica
Seção VII
Da tramitação dos projetos
Art. 140.
§ 4º. A aprovação de substitutivo
prejudica sempre a propositura original
Art. 166.
§ 5º. A critério da Mesa, a Câmara
poderá realizar mais de uma Sessão
Extraordinária por dia, tantas quantas
forem necessárias, para esgotar a
pauta objeto da convocação, sempre
uma sucedendo a outra.
Seção III
Dos Prazos para uso da Palavra (1, 3,
5, 10, 20 e 30)
Seção III
Dos Processos de Votação
§ 5º. Proceder-se-á,
obrigatoriamente, à votação nominal
para:
I - Eleição ou destituição da Mesa;
II - Julgamento de Vereador;
III - Julgamento de Prefeito;
IV - Apreciação de veto;
V - Concessão de título de cidadania
anapolina e outras honrarias;
VI - Julgamento das contas do
Município.