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Caso Julgado
Caso Julgado
II.OBJECTO DO RECURSO
A. Sendo o objecto do recurso definido pelas
conclusões das alegações, impõe-se conhecer
das questões colocadas pela recorrente e as
que forem de conhecimento oficioso, sem
prejuízo daquelas cuja decisão fique
prejudicada pela solução dada a outras[2],
importando destacar, todavia, que o tribunal
não está obrigado a apreciar todos os
argumentos apresentados pelas partes para
sustentar os seus pontos de vista, sendo o
julgador livre na interpretação e aplicação
do direito[3].
B. Considerando, deste modo, a delimitação
que decorre das conclusões formuladas pela
recorrente, no caso dos autos cumprirá
apreciar se existe ou não excepção de caso
julgado em relação à acção nº 577/2000, do
extinto 3º Juízo do Tribunal Judicial de
Águeda e ao processo-crime comum
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Síntese conclusiva:
- O caso julgado constitui excepção dilatória, de
conhecimento oficioso, que, a verificar-se, obsta
que o tribunal conheça do mérito da causa e
conduz à absolvição da instância;
-A sua verificação depende do preenchimento da
tríplice identidade a que o artigo 498º do Código
de Processo Civil faz referência.
- Na identidade de sujeitos, importa apenas
atender à qualidade jurídica das partes, não
sendo exigível uma correspondência física nas
duas acções;
- A identidade dos pedidos é perspectivada em
função da posição das partes quanto à relação
material: existe tal identidade sempre que ocorra
coincidência nos efeitos jurídicos pretendidos, do
ponto de vista da tutela jurisdicional reclamada e
do conteúdo e objecto do direito reclamado, sem
que seja de exigir uma adequação integral das
pretensões, nem sequer do ponto de vista
quantitativo.
- Existe identidade de causa de pedir quando as
pretensões formuladas em ambas as acções
emergem de facto jurídico genético do direito
reclamado comum a ambas.
- Da excepção de caso julgado se distingue a
autoridade de caso julgado, pressupondo esta a
aceitação da decisão proferida em processo
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