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Finanças Públicas - Introdução .
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Finanças Públicas
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Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
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do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
240111473435
MANUEL PIÑON
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Finanças Públicas
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Manuel Piñon
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Finanças Públicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1. Finanças Públicas – Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.1. Definições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.2. Abrangência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.3. Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.4. Metas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2. Hipóteses Teóricas do Crescimento das Despesas Públicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3. Função Alocativa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4. Função Distributiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5. Função Estabilizadora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
6. Função Reguladora e Política Regulatória. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
7. Políticas Econômicas Anticíclicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
8. Política Fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
8.1. Conceitos Introdutórios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
8.2. Política Fiscal Contracionista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
8.3. Política Fiscal Expansionista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
8.4. Função Estabilizadora do Sistema Tributário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
8.5. A Política Fiscal e sua Relação com o Pleno Emprego, o Desenvolvimento
e a Redistribuição da Renda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
8.6. Equivalência Ricardiana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
9. Política Monetária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
10. Teto de Gastos das Despesas Primárias X Novo Arcabouço Fiscal. . . . . . . . . . . . 43
11. Controle de Preços pelo Governo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Mapa Mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Questões Comentadas em Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
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Manuel Piñon
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
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Manuel Piñon
APRESENTAÇÃO
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
Seja bem-vindo ao Curso de Finanças Públicas.
Nesse curso buscaremos detalhar os tópicos da matéria presentes em nosso edital,
numa linguagem simples e objetiva, sem, contudo, ser superficial.
No intuito de facilitar o aprendizado, as questões serão selecionadas de modo que a
teoria seja bem entendida e fixada após a sua resolução.
Usaremos uma linguagem simples, para você se sentir em “sala de aula” e criar uma empatia
com a matéria, mas não esqueceremos também dos termos técnicos que caem em prova.
Tenho consciência de que essa matéria não é das mais fáceis de se aprender. Mas se
você tiver boa vontade e humildade, COM CERTEZA vai aprender o suficiente para fazer
uma boa prova.
Caso não compreenda determinado conceito ou não entenda a resolução de uma
questão, tente novamente rever o mesmo assunto em um outro dia e não tenha vergonha
de me procurar no fórum de dúvidas.
Além disso, resolveremos muitas questões de provas de concursos anteriores de
tal forma que você ficará bastante afiado na matéria, a ponto de chegar à prova com
bastante segurança.
Durante a exposição teórica serão apresentadas questões do tipo “direto do concurso”,
por meio das quais teremos a oportunidade de ver na prática como os assuntos são cobrados
nas provas.
Depois de finalizarmos a exposição teórica, apresentamos um breve resumo da aula,
seguida de uma bateria de questões, sempre iniciando com as questões da banca CESGRANRIO.
Infelizmente, a banca CESGRANRIO não dispõe de muitas questões recentemente
aplicadas, motivo pelo qual apresentaremos em seguida questões de bancas com perfis
simulares à CESGRANRIO, como a VUNESP, CONSULPLAN, CONSULPAM, IADES, IDECAN,
dentre outras.
A cada três aulas teremos uma aula de revisão (revisão do terço), por meio da qual
faremos um breve resumo das três aulas estudadas anteriormente, seguida de questões
elaboradas por bancas consideradas mais difíceis, como FGV e CEBRASPE/CESPE.
Agora vou fazer uma breve apresentação pessoal.
Sou Administrador de Empresas com especialização em Finanças pela Fundação Getúlio
Vargas-FGV e Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, aprovado no concurso nacional
de 2009/2010.
Atuei inicialmente na Área de Arrecadação e Administração Tributária, passando pelo
setor de Planejamento e Controle da Atividade Fiscal até chegar à atividade de Fiscalização
propriamente dita.
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Manuel Piñon
Porém, antes de tomar posse no meu atual cargo, eu já o havia exercido anteriormente
entre 1999 e 2001. É que fui aprovado no concurso para Auditor Fiscal da Receita Federal
(na época AFTN) de 1998, e, após dois anos de exercício na atividade de fiscalização de
empresas da Região Norte do país, recebi e aceitei um convite para voltar a trabalhar na
iniciativa privada em minha cidade: Salvador.
Após alguns anos na área privada, vivendo momentos de alta satisfação alternados
com momentos de insatisfação, resolvi voltar a estudar para concursos públicos em 2006.
Essa fase foi muito difícil. Eu tinha uma jornada dura, mas tinha que ser discreto, já que
trabalhava e estudava muito, mas sem “poder dar muita bandeira” dessa dupla jornada.
Sei que muitos de vocês vivem situações parecidas, mas acreditem que essa situação é
transitória. No meu caso, fui recompensado com a aprovação para o cargo de Analista de
Finanças e Controle (AFC) da Controladoria Geral da União (CGU) no ano de 2008.
Entretanto, mesmo já trabalhando em bom cargo e com um excelente ambiente de
trabalho na CGU, eu não me acomodei.
Continuei com meus estudos rumo ao sonho de voltar a ser Auditor Fiscal da Receita
Federal, que, como já dito, pode ser realizado com a aprovação no concurso de 2009/2010.
É isso, meu amigo!
Espero dividir com você a experiência adquirida ao longo da minha preparação, pois sei
exatamente o que se passa “do outro lado”: as angústias, as expectativas, as dificuldades,
mas também os sonhos.
Não se esqueça que são os sonhos que nos movem!
Acredite e se esforce ao máximo.
Esse é o segredo!
Analisados todos os itens que nortearão o nosso curso, vamos ao que interessa!
Como diria Mahatma Gandhi: “Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas
se você não fizer nada, não existirão resultados”.
Sei que essa aula vai trazer muitos conceitos novos, mas ao longo do curso vamos
consolidando os conhecimentos paulatinamente.
Então, vamos nessa!
Boa aula!
Prof. Manuel Piñon
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Finanças Públicas
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Manuel Piñon
FINANÇAS PÚBLICAS
1.1. DEFINIÇÕES
A maneira pela qual o Estado intervém no processo econômico é dependente da série
de instrumentos que este dispõe, de forma a financiar as suas atividades – razão pela
qual muitas vezes o estudo das Finanças Públicas também é denominado de economia
do setor público.
Em outras palavras, o estudo da Ciência das Finanças Públicas, tem por objeto conhecer
como o “dinheiro circula” nas mãos do Estado, ou seja, como ele arrecada e gasta seus
recursos de acordo com as leis orçamentárias e correlatas.
Assim, sucintamente, podemos enxergar o estudo das Finanças Públicas pela ótica de
assegurar a execução das funções do Estado, contribuindo para aprimorar o planejamento,
a organização, a direção, o controle e a tomada de decisões dos gestores públicos em cada
uma dessas fases.
Nesse contexto, podemos dizer, de modo bem resumido, que o estudo das Finanças
Públicas é o ramo do estudo econômico em que se situa o Governo, responsável pela
aplicação de políticas que visem ao contínuo aumento do bem-estar da população, ou
seja, aborda aspectos relativos à tributação e à aplicação dos recursos públicos para o
custeio dos serviços públicos e para o atendimento das necessidades sociais.
Ressalte-se que, no âmbito das finanças públicas, a sua análise precisa levar em conta
que as decisões políticas são tomadas com objetivos políticos, muitas vezes contrariando,
na prática, a direção que lava ao objetivo de maximizar o bem-estar da população.
1.2. ABRANGÊNCIA
Em termos de abrangência, as finanças públicas abrangem em especial os seguintes três
objetos: Receita Pública, Despesa Pública e Dívida Pública, além do Orçamento Público.
Além desses objetos precípuos, o estudo das finanças públicas também abarca
as decisões governamentais que influencia a atividade econômica, ou seja, a política
econômica, que, em outras palavras, é o conjunto de medidas tomadas e de normas
estabelecidas por um governo para atingir seus objetivos econômicos, que são a política
fiscal, cambial, monetária e comercial.
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1.3. OBJETIVOS
Podemos dizer, ainda, no âmbito econômico, que as finanças públicas têm como objetivo
principal corrigir as falhas de mercado, atingindo objetivos específicos como melhorar
a oferta de bens públicos, estimular a concorrência da oferta, estimular atividades que
tragam benefícios sociais e desestimular as que tragam prejuízos sócias, manter bom nível
de emprego, dentre outros.
Já no âmbito JURÍDICO, os objetivos específicos das finanças públicas no Brasil, que
estão intimamente aos objetivos relacionados no parágrafo anterior, são assim definidos
em nossa Constituição Federal:
“Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa,
tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados
os seguintes princípios:
I – soberania nacional;
II – propriedade privada;
III – função social da propriedade;
IV – livre concorrência;
V – defesa do consumidor;
VI – defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto
ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação
dada pela Emenda Constitucional n. 42, de 19.12.2003)
VII – redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII – busca do pleno emprego;
IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras
e que tenham sua sede e administração no País”.
1.4. METAS
Podemos dizer que uma meta nada mais é do que um objetivo quantificado no tempo
e, assim, no âmbito das finanças públicas destacam-se as metas relacionadas à política
monetária, definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Comitê de Política
Monetária (COPOM), como a definição da taxa SELIC e as metas de relacionadas à política
fiscal no âmbito do Poder Executivo.
Merecem destaque também as metas relacionadas à Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF) apresentadas no Relatório de Gestão Fiscal (RGF) e ao Relatório Resumido de Execução
Orçamentária (RREO).
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1. ALOCATIVA
FUNÇÕES DO
2. DISTRIBUTIVA
ESTADO
3. ESTABILIZADORA
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Economia
Eficiência
Estuda os recursos
escassos e Falhas de mercado
O “melhor possível”
como tirar o
precisa ser Setor público
melhor possível
definido da É preciso
deles
forma mais compreender Algo ou alguém
objetiva o que pode deve evitar
possível. afastar a aquilo que afasta
eficiência o mercado da
situação de
eficiência.
Nessa toada, importante dizer que a ação econômica do setor público está vinculada às
funções que promovem junto à sociedade, dentre as quais: contribuir no fornecimento de
bens públicos, melhorar a distribuição da renda, promover a estabilidade e impulsionar
o crescimento econômico.
É justamente o inverso.
Na verdade, para incrementar a produção de empregos, a atuação do Estado como produtor
geralmente ocorre em setores intensivos de CAPITAL e de prazo mais LONGO de maturação do
investimento, pois com essas características o setor privado tem menos interesse de investir.
Errado.
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Está errada, pois o controle da inflação não é e não pode ser a única função econômica
de um governo, já que existem outras preocupações importantes como os níveis de renda
e emprego.
Errado.
Isso. Como na questão estamos falando de um bem público, o estado pode permitir que
uma empresa privada o explore sob sua regulação ou o próprio estado pode ofertá-lo
diretamente ao público, independentemente de ser um monopólio natural ou não.
Certo.
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Tributação e
POLÍTICA gasto público
FISCAL (orçamento).
Taxa de juros,
POLÍTICA POLÍTICA oferta de moeda
ECONÔMICA MONETÁRIA etc.
Estimular a
POLÍTICA concorrência,
REGULATÓRIA corrigir falhas
de mercado etc.
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3. FUNÇÃO ALOCATIVA
A função alocativa do setor público está relacionada às ações empreendidas no
fornecimento de bens e serviços não disponibilizados pela economia de mercado.
Nesse sentido, o setor público disponibiliza bens e serviços para consumo coletivo
e não exclusivo a esta ou aquela faixa da população.
A ideia básica da função alocativa é de o setor público atuar onde a iniciativa privada
sozinha não consegue ou não tem interesse de atuar.
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EXEMPLO
Em referência, cita-se como exemplo de bens públicos a segurança.
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Repare que via função alocativa o Estado realizou a oferta do bem público segurança que,
no caso das UPPs, foca nas comunidades carentes dominadas pelo crime organizado.
Certo.
4. FUNÇÃO DISTRIBUTIVA
Por sua vez, a função distributiva refere-se às ações de caráter redistributivo efetuadas
por meio de medidas de transferência que o Estado executa em favor dos segmentos
menos favorecidos na sociedade.
Ressalta-se, como exemplo, a implementação de estrutura tributária progressiva cujos
valores arrecadados de impostos dos possuidores de riqueza sejam transferidos para pessoas
de baixa renda, por meio da oferta de educação e saúde de qualidade.
A alocação do gasto público voltado para atender segmentos da população de menor
poder aquisitivo constitui uma forma indireta de distribuir renda.
EXEMPLO
O programa bolsa família talvez seja o exemplo mais emblemático da função distributiva (estilo
Robin Wood), uma vez que o governo transfere para os mais pobres os valores arrecadados
de toda a sociedade de acordo com a capacidade contributiva de cada um.
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5. FUNÇÃO ESTABILIZADORA
A terceira ação econômica do setor público se dá no âmbito da função estabilizadora
realizada pelo setor público, expressa por ações de intervenção na economia no intuito
de contribuir para seu melhor funcionamento.
EXEMPLO
Destacam-se as intervenções voltadas à redução da inflação, bem como as ações destinadas
ao combate do desemprego em determinado setor produtivo.
A assertiva está errada, uma vez que conceituou a função distributiva. A estabilizadora é
aquela que foca em contribuir para o melhor funcionamento da economia.
Errado.
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Para resolver esta questão, basta ter em mente, de modo bem resumido, as Funções
Orçamentárias de Musgrave, que são a Alocativa (aquela realizada por meio de ajustamentos
na alocação de recursos), a Distributiva (que atua na redistribuição da renda) e a Estabilizadora
(que visa a garantir a estabilização econômica).
Certo.
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Fora da mencionada classificação do velho Musgrave, há quem diga, e quem sabe não
será o caso do seu examinador, que faz parte dos atributos sob responsabilidade do setor
público, a função de crescimento econômico expressa pelas ações voltadas em fomentar
investimentos, tanto públicos como privados, na economia.
Fala-se em exemplos, os investimentos públicos realizados em estradas e hidrelétricas
sob sua responsabilidade, assim como a disponibilidade de financiamento subsidiado para
o setor privado fazer investimentos em áreas consideradas prioritárias, mas que o velho
Musgrave consideraria integrante da própria função alocativa.
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A regulação da atividade econômica então atua por meio de mecanismos tais como
a regulação de preço, por meio do controle de preços e tarifas, a regulação da produção,
por meio do controle de quantidades ofertadas, a regulação de entrada, com restrições às
entradas e à saída de empresas do mercado e a regulação da qualidade, com a definição
dos padrões de qualidade e desempenho.
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ganho de eficiência por parte da indústria regulada, não a incentivando a buscar novas
tecnologias que gerem redução de custos e, consequentemente, redução de preços.
A tarifação por preço teto, também chamado de tarifação price-cap, define limites
ao valor das tarifas, ou seja, determinado o valor inicial da tarifa, o seu reajuste não pode
ultrapassar um valor máximo, ou seja, o seu preço teto (daí vem o nome desse método),
trazendo como grande vantagem o incentivo aos ganhos de produtividade que são
repassados em parte ao consumidor.
Por outro lado, quando o órgão regulador abre o mercado para o surgimento de competição,
surge a regulação para competição.
A Análise do Impacto Regulatório (AIR) serve para reduzir as assimetrias de informação
e para contribuir para que as ações regulatórias sejam eficientes, efetivas e eficazes, além
subsidiar às decisões do responsável pela regulação. É uma abordagem sistêmica visando
a uma avaliação crítica dos efeitos negativos e positivos da regulação, seja ela já em curso
ou ainda em fase de proposição, de alternativas não regulatórias.
A AIR é ampla, abrangendo não só as ações em curso, mas também as que ainda estão
sendo gestadas, e não somente a regulação, mas também as alternativas não regulatórias,
como a autorregulação, e até mesmo a não regulação. Ou seja, por meio da AIRR avalia-se
inclusive se existe necessidade ou não da regulação em sua forma usual.
A ARR é um instrumento de avaliação do desempenho do ato normativo adotado
ou alterado, considerando o atingimento dos objetivos e resultados pretendidos, bem
como demais impactos observados sobre o mercado e a sociedade, em decorrência de
sua implementação”.
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É primordial que uma política adequada de regulação trace objetivos claros para evitar
conflitos entre as empresas e os usuários, ou entre elas e o governo. Assim, é fundamental
também que a regulação abarque outros itens além da fixação do preço, como a regulação
de quantidades, controle de qualidade e manutenção de empresas no mercado bem como
a chegada de novos entrantes.
Certo.
Exato, aqui aliamos a dimensão social, em que precisamos ampliar nossa visão para um
conjunto de ações da Administração Pública para promover valores sociais e culturais com
efeitos sobre a organização dos mercados, com a visão econômica, especificamente de
eficiência econômica em sentido amplo.
Certo.
De novo, o CESPE abordou a pegada social da regulação no sentido de promover valores sociais
e culturais com efeitos sobre a organização dos mercados, aliada com a visão econômica,
especificamente de eficiência econômica em sentido amplo.
Certo.
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Em regra, quando temos um choque negativo de oferta, com a mesma curva de demanda,
temos aumento de preços e redução do produto.
Assim, para evitar esse aumento de preços, o formulador de política econômica precisa
contrair a demanda e obter ainda menos produto, gerando desemprego. Por outro lado, se o
formulador de política econômica quiser manter o produto, precisa aceitar ainda mais inflação.
Certo.
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8. POLÍTICA FISCAL
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Na verdade, a elevação de impostos é uma medida de Política Fiscal contracionista que desloca
a curva IS para a esquerda, tendo o mesmo efeito de uma redução dos gastos do governo.
Errado.
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Se o governo aumenta sua gastança, ele usa a política fiscal expansionista e, assim,
aumenta a demanda agregada. Com a economia aquecida, temos uma elevação no nível
geral de preços.
Certo.
Pode-se dizer, grosso modo, que a Política Fiscal é definida de acordo o déficit fiscal (do
orçamento público) alcançado, ou seja, caso apresente déficit fiscal está querendo estimular
a economia, e, em sentido oposto, caso apresente superávit fiscal, está adotando uma
política fiscal contracionista.
Certo.
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Um estabilizador automático funciona como uma ação do sistema econômico que visa
a reduzir mecanicamente as forças de recessão e/ou da expansão da demanda, sem que
sejam necessárias medidas discricionárias de política econômica.
Nessa pegada, tanto o Imposto de Renda, no caso de forte expansão econômica, quanto o
Seguro Desemprego, em situação inversa, ou seja, em recessão, desempenham esse papel.
Certo.
Esse é o papel dos estabilizadores automáticos. São instrumentos usados para manter a
economia no nível de pleno emprego.
Certo.
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Assim, este processo não depende de tomadas de decisão diretas e localizadas das
entidades competentes, verificando-se de forma imediata e automática.
Entenda que as prestações de desemprego são os principais estabilizadores automáticos
utilizados para promover a recuperação econômica durante uma recessão.
A ideia é que à medida que mais pessoas ficam desempregadas, elas coletam benefícios
do governo, o que significa que eles têm dinheiro para gastar em bens e serviços.
Veja que, sem subsídios de desemprego, os consumidores em geral teriam menos
dinheiro para gastar e, logicamente, a economia iria se recuperar muito mais lentamente.
Outra forma do governo estimular a produção e o emprego na economia ocorre por meio
da diminuição da carga tributária. Ao reduzir os impostos sobre os produtos considerados
estratégicos pelo seu efeito desencadeador, o governo pode contribuir para aumentar a
demanda dos agentes, assim como pode, via diminuição dos impostos, estimular o consumo
de produtos de forma generalizada.
Essa situação é muito presente na vida do Brasileiro desde a crise mundial de 2008
quando o governo baixou a alíquotas de IPI dos carros, dos eletrodomésticos e de vários
outros produtos, especialmente de máquinas e equipamentos industriais.
Desse modo, o governo, ao reduzir os impostos sobre máquinas e equipamentos, contribui
para a diminuição dos custos de aquisição destes produtos, cuja demanda crescente estimula
a oferta do segmento do segmento industrial correspondente.
Outra contribuição da política fiscal ocorre na área externa da economia. A carga
tributária pode estimular, bem como desestimular, as importações e as exportações,
trazendo consequências sobre a estrutura produtiva interna de um país.
A carga tributária elevada desestimula a demanda por produtos adquiridos no exterior,
assim como o inverso contribui para aquecer a procura pelos produtos estrangeiros.
Um bom exemplo para ilustrar essa situação foi a redução da carga tributária para
importação de produtos pelo Brasil a partir de 1994, que, junto com a valorização da moeda
nacional, levou a balança comercial (exportação menos importação) a ficar negativa pelos
anos seguintes.
Destaca-se, ainda, outro impacto da prática da política fiscal sobre a economia. Esta
referência ocorre na área de distribuição de renda.
O gasto público voltado para atender segmentos da população de menor poder aquisitivo
constitui uma forma indireta de distribuir renda. O exemplo clássico é o programa bolsa
família, com propósito de melhorar as condições de vida de parte da população.
Em 2020, para enfrentar a crise econômica decorrente do COVID-19, dentre outras
medidas, destaca-se o auxílio emergencial de R$ 600,00, que foi prorrogado e depois foi
reduzido para R$ 300,00 e que voltou a ser pago em 2021.
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Pode-se dizer que a política fiscal apresenta maior eficácia quando o objetivo é uma melhoria
na distribuição de renda, tanto na taxação às rendas mais altas como pelo aumento dos
gastos do governo com destinação a setores menos favorecidos.
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Ainda que centralize sua política econômica no combate à inflação e não empreenda
esforços para o crescimento da economia, o governo contribuirá para a melhoria de
distribuição de renda.
Um dos efeitos mais cruéis da inflação é que, além de bagunçar a economia, a inflação
acentua a concentração de renda, já que acaba transferindo renda dos mais pobres aos
mais ricos.
As pessoas com maior renda possuem mais e melhores mecanismos para proteger sua
riqueza dos efeitos da inflação como as aplicações financeiras indexadas aos índices de
inflação, enquanto os assalariados reagem à inflação a posteriori, ou seja, têm seus salários
reajustados depois de um período de perda contínua de seu poder de compra.
Nessa pegada, combater a inflação já é uma forma de contribuir para melhorar a distribuição
de renda.
Certo.
A presença de inflação elevada, além do seu efeito concentrador de renda, gera perda de
poder de compra dos indivíduos, pois normalmente o aumento da renda não acompanha
a elevação geral do nível geral de preços.
Além disso, como, na situação em tela, o câmbio está fixo, uma elevada inflação interna
gera valorização cambial, o que tende a tornar os produtos nacionais menos competitivos
e as importações relativamente mais atraentes.
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9. POLÍTICA MONETÁRIA
A Política Monetária é o conjunto de medidas que objetivam modificar a quantidade
de moeda na economia, assim como outras variáveis que nela exercem influência, ou seja,
é à atuação do governo (na verdade em conjunto com o Banco Central) sobre a quantidade
de moeda (meios de pagamento em geral) e de títulos públicos.
Outra forma de conceituar Política Monetária é como aquela que representa a atuação
das autoridades monetárias, por meio de instrumentos de efeito direto ou induzido,
com o propósito de se controlar a liquidez global do sistema econômico.
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Merece destaque o papel exercido pela taxa básica de juros (SELIC) no âmbito da Política
Monetária. Por meio da taxa de juros o BACEN controla a oferta de moeda. Aumentando a
taxa básica de juros reduz-se a oferta de moeda e controla-se a inflação. Em sentido oposto,
reduzindo a taxa básica de juros aumenta-se a oferta de moeda e estimula-se a inflação.
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DICA
Redesconto é o nome dado para os empréstimos que o
banco central concede aos bancos.
Tenha em mente que a operação de redesconto nada mais é do que uma espécie de socorro
via empréstimo de assistência à liquidez feito pelo Banco Central a um banco comercial
que está com problemas de liquidez.
Assim, quando empresta dinheiro a um banco comercial, o BACEN acaba proporcionando a
esse banco comercial a oportunidade de efetuar novas operações de crédito.
Letra a.
DICA
Nas provas de concursos as questões questionam,
principalmente, quais medidas são de Política Fiscal,
Monetária ou Cambial e, dentro dessa classificação, se são
medidas contracionistas ou expansionistas.
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Ao reduzir aquela parcela que fica “retida” no BACEN, expande-se a base monetária disponível
para fazer girar a economia, podendo, assim, no curto prazo, contribuir sim para a expansão
da atividade econômica.
Certo.
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EXEMPLO
Para 2024 o projeto da LDO fixa uma meta de resultado primário igual a zero. O intervalo de
tolerância calculado em valores nominais é de R$ 28,7 bilhões a menos (negativo) ou a mais,
o que significa um PIB projetado próximo a R$ 11,5 trilhões em 2024. Se o governo tiver um
déficit de R$ 30 bilhões em 2024, para 2026 poderá contar com 50% da variação real da
receita, pois vale o resultado do ano anterior ao da elaboração do Orçamento. Nesse exemplo,
já em 2025 o governo precisará aplicar medidas de contenção de gastos.
Para evitar o engessamento das despesas, todo ano ela crescerá pelo menos 0,6% com
base na variação da receita. Já o máximo de aumento será de 2,5%, mesmo que a aplicação
dos 70% da variação da receita resulte em valor maior.
No que se refere aos limites nos gastos, para cada poder da União (Executivo, Legislativo
e Judiciário), mais o Ministério Público e a Defensoria Pública, o novo arcabouço determina
o uso de limites globais de despesas a partir de 2024.
Especificamente em 2024, o limite será igual às dotações constantes do orçamento
de 2023, mais créditos adicionais vigentes antes da entrada em vigor do novo arcabouço,
corrigido pela variação do IPCA e pelo crescimento real da despesa na regra-padrão.
Após os primeiros quatro meses de 2024, ao estimar a receita primária do ano e
compará-la com relação à realizada em 2023, o governo poderá usar a diferença de 70%
do crescimento real da receita apurado dessa forma, menos o valor estipulado na LOA
2024, para o crescimento real da despesa. De qualquer forma, o valor será limitado a 2,5%
do crescimento real da despesa. Mas se o montante ampliado da despesa calculado dessa
forma for maior que 70% do crescimento real da receita primária efetivamente realizada
em 2024, a diferença será debitada do limite para o exercício de 2025.
De 2025 em diante, os limites de cada ano serão encontrados usando o limite do ano
anterior corrigido pela inflação mais a variação real da receita, sempre obedecendo os limites
inferior (0,6%) e superior (2,5%). O novo arcabouço também determina que, respeitada a
soma dos limites individualizados, exceto ao do Poder Executivo, a LDO poderá prever uma
compensação entre os limites dos demais Poderes, aumentando um e diminuindo o outro.
Os limites individualizados de 2023, que servirão de referência para 2024, serão os da
lei orçamentária já publicada e não poderão ser ultrapassados por meio da abertura de
crédito suplementar ou especial. O cumprimento deverá considerar as despesas primárias
pagas, incluídos restos a pagar pagos e outras operações que afetem o resultado primário.
Com relação aos investimentos, a cada ano deverão ser, no mínimo, equivalentes a 0,6%
do PIB estimado no respectivo projeto da lei orçamentária anual (LOA). Para 2024, o PLDO
estima PIB de R$ 11,5 trilhões, que se mantido no projeto orçamentário, dá R$ 69 bilhões
em investimentos.
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Caso o governo consiga fazer um resultado primário melhor do que o limite superior do
intervalo de tolerância, ou seja, 0,25 p.p. do PIB a mais que a meta, até 70% do excedente
poderá ser aplicado em investimentos no ano seguinte. De qualquer forma, as dotações
adicionais em investimentos não poderão ultrapassar o equivalente a 0,25 p.p. do PIB do
ano anterior.
No que diz respeito à regras de correção dos valores para os orçamentos de 2024 em
diante, o novo arcabouço prevê mecanismo semelhante ao usado atualmente de correção
pelo IPCA. Assim, a proposta orçamentária deverá conter a inflação acumulada e apurada
de julho do ano anterior a junho do ano de tramitação da proposta.
Quando, no primeiro semestre do ano seguinte, sair a inflação apurada completa do
ano anterior (12 meses), a diferença positiva entre o acumulado usado para fazer a lei e o
efetivamente apurado poderá ser usado para ampliar o limite autorizado do Poder Executivo
mediante crédito suplementar. Mas a ampliação não contará para os limites de despesa
primária dos exercícios seguintes, com exceção dos créditos abertos em 2024.
Por serem consideradas receitas incertas, o texto deixa de fora do conceito de receitas
primárias as obtidas com concessões e permissões, de dividendos e participações, de
exploração de recursos naturais e de transferências legais e constitucionais por repartição.
Também segue a mesma regra as receitas primárias obtidas com saldos de contas
inativas do PIS/Pasep declarados abandonados por força da emenda constitucional 126,
e as receitas obtidas com programas de recuperação fiscal (Refis) criados após a entrada
em vigência do arcabouço.
Para se encontrar a variação real da receita primária, a nova lei prevê o uso dos valores
acumulados nos 12 meses encerrados em junho (inclusive) do ano em que começou a
tramitação da lei orçamentária. Por exemplo: para o orçamento de 2024 a variação real da
receita deve ser calculada em comparação aos valores da receita acumulados de julho de
2022 a junho de 2023, sempre descontados da inflação no mesmo período.
Também estão fora do limite as transferências legais a Estados e municípios de parte da
outorga pela concessão de florestas federais ou a venda de imóveis federais em ocupação
localizados em seus territórios. Já as despesas com a complementação do piso da enfermagem
estão dentro do limite do Executivo.
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É preciso ter em mente que normalmente o controle de preços por parte do governo
não funciona.
No caso do preço máximo, como os preços podem estar sendo reduzidos artificialmente,
o governo transmite a ideia de que o bem é abundante (embora não seja), agravando assim
o problema, visto que causa uma redução da produção e do investimento no setor, por ele
ficar menos lucrativo, prejudicando a oferta futura.
Por outro lado, quando o governo impõe um preço mínimo, podemos ter duas
consequências diferentes. Se o preço mínimo for fixado abaixo do preço de equilíbrio de
equilíbrio, podemos ter um excesso de demanda e/ou uma redução na oferta, mas se o
preço mínimo for fixado acima do preço de equilíbrio, podemos ter um excedente de oferta
e/ou redução na demanda, desequilibrando o mercado.
No âmbito agropecuário, temos a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM),
importante ferramenta para diminuir oscilações na renda dos produtores rurais e assegurar
uma remuneração mínima, de modo a fomentar a oferta de alimentos, incentivando ou
desestimulando a produção de determinado produto e de modo a garantir a regularidade
do abastecimento alimentício nacional.
Tenha em mente que o subsídio é um instrumento de política pública que visa a reduzir
o preço ao consumidor ou o custo ao produtor.
Em outras palavras, subsídios são recursos que os governos usam para incentivar setores
da economia e/ou amenizar dificuldades que determinados mercados podem enfrentar.
Na União, há subsídios tanto no lado da despesa (subsídios financeiros e creditícios),
quanto no lado da receita (subsídios tributários).
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RESUMO
Em uma economia capitalista, a ação econômica do setor público está vinculada às
funções que promove junto à sociedade, dentre as quais: contribuir no fornecimento de
bens públicos, melhorar a distribuição da renda, promover a estabilidade e impulsionar o
crescimento econômico.
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Promoção de ajustamentos na
Função Alocativa
alocação de recursos
Promoção de ajustamento na
Função Distributiva
distribuição de renda
Manutenção da estabilidade
Função Estabilizadora
econômica
Podemos dizer que a regulação nada mais é do que a ordenação das atividades
econômicas. A desregulação econômica é redução do grau de intervenção do Estado em
determinado setor da Economia, reduzindo a burocracia, a normatização e o controle.
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Tributação e
POLÍTICA gasto público
FISCAL (orçamento).
Taxa de juros,
POLÍTICA POLÍTICA oferta de moeda
ECONÔMICA MONETÁRIA etc.
Estimular a
POLÍTICA concorrência,
REGULATÓRIA corrigir falhas
de mercado etc.
Política Fiscal: variações no orçamento público com o objetivo de modificar seus agregados,
tais como a receita/despesa pública e o investimento.
Se o objetivo da política econômica é reduzir a taxa de inflação, as medidas fiscais
normalmente utilizadas são a diminuição de gastos públicos e/ou o aumento da carga
tributária (o que inibe o consumo). Ou seja, visam a diminuir os gastos da coletividade. É a
chamada política fiscal reducionista ou contracionista.
Mas se o objetivo é um maior crescimento e emprego, os instrumentos fiscais são
iguais, mas em sentido inverso, para elevar a demanda agregada. É a chamada política
fiscal Expansionista.
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POLTICA MONETÁRIA
É o conjunto de medidas que objetivam modificar a quantidade de moeda na economia,
assim como outras variáveis que nela exercem influência ou, ainda, é à atuação do governo
(na verdade em conjunto com o Banco Central) sobre a quantidade de moeda (meios de
pagamento em geral) e de títulos públicos.
Outra forma de conceituar Política Monetária é como aquela que representa a atuação
das autoridades monetárias, por meio de instrumentos de efeito direto ou induzido, com
o propósito de se controlar a liquidez global do sistema econômico.
Os instrumentos de Política Monetária são:
1 – Reservas / Encaixes (depósitos) compulsórios
Reservas o Banco Central exige que os Bancos recolham diariamente uma parte dos
depósitos efetuados para o banco Central.
As Reservas Compulsórias não rendem juros por isso são consideradas como um imposto
sobre depósitos avista dos bancos. Mudanças nas taxas de reservas compulsória afeta o
multiplicador monetário (e a liquidez da economia), sendo que um aumento nas taxas de
reservas reduz o multiplicador monetário, e uma redução da taxa de reserva aumenta a
liquidez da economia.
Depósitos compulsórios é um mecanismo que representa o recolhimento de parte dos
recursos capitados pelos bancos para o BACEN, diminuindo o poder de multiplicação da
moeda bancária.
2 – Política de Redesconto
A política de Redesconto tem um impacto sobre a base monetária e na oferta da moeda,
porque afeta o volume de empréstimos que o banco central concede aos bancos.
Redesconto é o nome dado para os empréstimos que o banco central concede aos bancos.
3 – Operações de mercado Aberto (títulos públicos)
São compras e vendas de títulos do Governo pelo Banco Central, e o mais importante
instrumento de política monetária, e o fator que determina os movimentos da base
monetária e a oferta da moeda.
Para fazer a redução dos meios de pagamento (diminuição da liquidez da economia) o
BACEN toma uma (ou mais de uma) das 3 medidas contracionistas:
1) aumentar as reservas/encaixes(depósitos) compulsórios.
2) aumentar a taxa de redesconto.
3) vender (emitir) títulos públicos.
Por outro lado, quando o que se quer é aumentar a liquidez, o BACEN toma uma (ou
mais de uma) das 3 medidas expansionistas:
1) reduzir as reservas/encaixes(depósitos) compulsórios;
2) reduzir a taxa de redesconto;
3) comprar(resgatar) títulos públicos
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Nas provas de concursos as questões basicamente querem saber quais medidas são
de Política Fiscal x Monetárias x Cambial e dentro dessa classificação, se são medidas
contracionistas ou expansionistas.
Espero que tenha gostado da aula.
Vamos agora fazer mais questões, pois, como diria Cícero: “Não basta conquistar a
sabedoria, é preciso usá-la”.
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MAPA MENTAL
Funções do Governo
Política Econômica
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Considerando o fato de que uma das funções do diplomata é manter o governo brasileiro
informado a respeito do contexto político, econômico e cultural do país onde ele esteja
temporariamente vivendo, julgue o item a seguir.
Considere que, no referido país, os níveis de inflação sejam elevados e o regime de câmbio
seja fixo. Nesse caso, é correto afirmar que a inflação alta provoca, geralmente, efeitos
nocivos sobre a economia, uma vez que reduz o poder de compra dos indivíduos, tende
a gerar concentração de renda e pode contribuir para aumentar os déficits na balança
comercial do balanço de pagamentos.
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QUESTÕES DE CONCURSO
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a) reguladora, pois dessa maneira toda a população terá acesso a serviços públicos de boa
qualidade em função do aumento dos impostos sobre a parcela mais rica da população.
b) distributiva, pois dessa maneira os tributos sobre a venda diminuirão, favorecendo a
parcela mais pobre da população.
c) alocativa, pois estará favorecendo a produção de bens privados em função do aumento
dos tributos.
d) estabilizadora, pois esse tipo de política tende a diminuir a demanda agregada e a taxa
de inflação do país, caso essa esteja aumentando.
e) sinalizadora, pois dessa maneira o Estado indicará ao mercado que os investimentos
privados devem ser aumentados em virtude do aumento consequente da demanda agregada.
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c) regulamentador.
d) consumidor.
e) condutor.
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d) estabilizadora faz uso das políticas fiscal e monetária para garantir o bom uso qualitativo
dos recursos nacionais, direcionando o setor privado na produção de externalidades positivas
e na mitigação daquelas de natureza danosa à eficiência econômica.
e) econômica normativa do governo, decorre diretamente da possibilidade de violação dos
princípios da economia pública, como a desigualdade social e elevação da criminalidade,
bem como o descontrole do gasto público em esferas subnacionais.
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c) a política cambial segue um regime de câmbio fixo, com vistas a garantir uma inflação
baixa e gastos dos governos equilibrados.
d) o tripé macroeconômico adotado a partir do ano 2000 é constituído pelo regime de
metas de inflação, por uma taxa de câmbio ajustável e flutuante e por uma política fiscal
de equilíbrio das contas públicas, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
e) a supervisão das políticas monetária, fiscal e cambial de cada nível de governo da
federação cabe ao Banco Central do Brasil, para evitar a ocorrência de crises sistemáticas
de balanço de pagamentos.
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institucionais que lhes assegurem autonomia para agir em prol do bem comum em detrimento
de qualquer outro interesse. Quando ocorre um desequilíbrio no exercício da autonomia
pelos entes reguladores, implicando na prevalência dos interesses de um dos polos em
detrimento do interesse coletivo, surge o
a) risco da captura.
b) risco da outorga onerosa.
c) problema do principal-agente.
d) processo de screening (filtragem).
e) problema da assimetria de informação.
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social. Em seguida, vieram os gastos com os bens públicos, os gastos em educação e saúde
e infraestrutura econômica.” A partir dessas informações, julgue:
Os gastos com educação e saúde foram privilegiados durante a década de 1990 em detrimento
dos gastos com previdência.
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GABARITO
1. E 35. d 69. e
2. C 36. a 70. a
3. E 37. d 71. E
4. C 38. d 72. C
5. C 39. a 73. b
6. c 40. e 74. e
7. E 41. b 75. C
8. C 42. b 76. C
9. C 43. c 77. E
10. C 44. a 78. E
11. C 45. d 79. E
12. C 46. c 80. C
13. E 47. c 81. E
14. C 48. d 82. a
15. C 49. e 83. a
16. E 50. a 84. C
17. C 51. e 85. C
18. C 52. b 86. E
19. C 53. a 87. C
20. C 54. e 88. b
21. a 55. c 89. C
22. C 56. c 90. E
23. d 57. E 91. b
24. a 58. E 92. E
25. d 59. a 93. E
26. d 60. e 94. C
27. c 61. b 95. C
28. e 62. E 96. C
29. d 63. d 97. C
30. d 64. c 98. d
31. a 65. b 99. c
32. b 66. a 100. a
33. a 67. e
34. d 68. e
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GABARITO COMENTADO
Esse é o caso do Brasil, já que adotamos o regime de metas para a inflação e o Banco Central
usa a política monetária para aproximar a taxa de inflação efetiva da meta previamente
definida. O BACEN atua principalmente na definição da taxa básica de juros de curto prazo
(SELIC) para atingir a meta de inflação definida.
Letra d.
De acordo com o enunciado, a população está ficando cada vez mais velha em média, logo a
proporção de idosos no total da população vem aumentando. Dessa forma, os gastos com
aposentadoria tendem a representar um percentual cada vez maior no orçamento global
dos governos.
Note que com o envelhecimento da população os gastos com seguro-desemprego (letra
D) tendem a cair, pois teremos mais aposentados e pessoas fora da idade de trabalhar e
menos pessoas em idade de trabalhar. O mesmo raciocínio vale para a educação primária
(letra E) e para os transportes públicos (letra C).
No caso da letra B, não consigo enxergar uma relação direta com o envelhecimento da população.
Letra a.
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Note que o enunciado dessa essa questão juntou duas ações de diferentes políticas com
efeitos contrários. Vamos então analisar/classificar cada uma delas e depois procurar a
melhor alternativa.
1) “Um aumento dos gastos em bens e serviços por parte do governo”
Aumento de gastos do governo é política fiscal expansionista!
2) “financiado pela emissão de títulos públicos e causando um aumento das taxas de juros
na economia”
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Ao emitir títulos, o governo retira moeda de circulação, fazendo então uma política
monetária contracionista.
Letra d.
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Note que o examinador quer que marquemos a única alternativa que NÃO pode ser considerada
como uma das funções básicas da política orçamentária brasileira, que é a letra E. Na letra E
temos uma situação absurda! Não podem ser as instituições credoras do país que decidem
onde esse país aplica seus recursos, mas o próprio governo é quem deve decidir.
Vamos identificar as funções apresentadas nas demais alternativas.
a) Função distributiva.
b) Função alocativa.
c) Função estabilizadora.
d) Função estabilizadora.
Letra e.
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orçamentos fiscal e da seguridade social da União também estão fora do teto. Em suma,
sujeitam-se ao teto de gastos apenas as despesas primárias (NÃO FINANCEIRAS) dos
orçamentos fiscal e da seguridade social.
Importante destacar que existem alguns itens que mesmo sendo despesas primárias devem
ficar de fora da base de cálculo:
1 – Despesas não recorrentes da Justiça Eleitoral com a realização de eleições.
2 – Despesas com aumento de capital de estatais não dependentes.
3 – Créditos Extraordinários a que se refere o parágrafo 3º do artigo 167 da CF/1988.
4 – Transferências Constitucionais relativas a royalties e compensações financeiras, ao
Simples Nacional, ao Imposto sobre Operações Financeiras Ouro (IOF), ao Imposto de Renda
dos Estados(IR), DF e Municípios, ao Impostos Residuais, a 50% do Imposto Territorial Rural
(ITR), ao Fundo de Participação dos Estados (FPE), ao Fundo de Participação dos Municípios
(FPM), aos Fundos Regionais (FCO, FNE e FNO), às cotas estaduais e municipais do Salário
Educação, aos valores destinados às Polícias Civil e Militar e aos Bombeiros Militares do DF
e à Complementação do FUNDEB.
Podemos concluir que a melhor alternativa é a letra D, já que o regime de teto de gastos
teve como ideia-chave manter inalteradas as despesas primárias totais do setor público,
em termos reais, nos próximos 10 ou 20 anos, a partir de sua vigência.
Registre-se que no dia 31/08/2023 foi publicada a Lei Complementar n. 200/2023 que
estabelece o “novo arcabouço fiscal”, em substituição ao regime do teto de gastos das
despesas primárias da União.
Letra d.
A única errada é a letra D, visto não existe tendência no curto prazo de aumento do desemprego.
Falando em curto prazo, note que o produto tende a aumentar com a política fiscal expansiva,
gerada pelo aumento do gasto público, a arrecadação também tende a aumentar, assim
como o nível de emprego.
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Por outro lado, se o governo está vendendo títulos públicos, o endividamento tende a
aumentar, assim como o risco, e, em consequência, a taxa de juros.
Letra d.
Durante a crise de 2008, que afetou fortemente a economia mundial, o governo brasileiro
aplicou políticas econômicas expansionistas, também chamadas de anticíclicas, com
o objetivo de estimular a economia que foi devastada pela crise, com destaque para o
estímulo ao crédito (política monetária) e à redução do IPI incidente sobre a linha branca
e os automóveis (política fiscal).
Letra a.
Note que se o país reduziu seus gastos, mas não conseguiu reduzir o seu déficit na mesma
proporção, então sua receita também foi menor, ou seja, se o país mantivesse as receitas,
então a diminuição nos gastos resultaria em uma diminuição no déficit no mesmo montante
do corte de gastos.
Letra b.
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Diante da pressão inflacionária apresentada, a atuação do governo deve ser para tentar
impedir o avanço da inflação, por meio de políticas contracionistas, sejam elas fiscais e/
ou monetárias.
A política fiscal está relacionada às receitas e despesas do governo. Assim, as medidas
contracionistas passam pelo aumento dos tributos e/ou pela redução dos gastos públicos.
A política monetária é a forma de atuação do Banco Central (Bacen) para definir a quantidade
ofertada de moeda e o nível das taxas de juros (liquidez da economia). Nesse sentido, a
medida contracionista mais comumente utilizada é o aumento da taxa de juros.
Letra a.
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Note que quando constrói uma ferrovia, o governo disponibiliza um bem, ou seja, ofertando
infraestrutura na economia, ou seja, atua por meio de sua função alocativa.
Por seu turno, quando eleva a taxa de juros para controlar a inflação, o governo está
atuando em âmbito macroeconômico para garantir a estabilidade da moeda, ou seja,
exerce a função estabilizadora.
Por fim, quando cria um programa social de renda mínima, o governo está tentando afetar
a distribuição da renda na sociedade, atua por meio da sua função distributiva.
Letra d.
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a) Certa. Amigo(a), assimile esse ponto central da equivalência ricardiana: em regra, o consumo
não é alterado em face a alterações da tributação. Mas preciso alertar vocês que o consumo
até pode ser alterado em funções de alteração da tributação, mas isso só ocorre em situações
especiais como a alteração de gastos simultânea com a redução da tributação, a restrição de
crédito, a existência de informações equivocadas ou a ausência de preocupação com o futuro
das novas gerações. Mas volto a frisar: guarde que, em regra, de acordo com a equivalência
ricardiana, o consumo não ser alterado em face à alteração de tributação.
b) Errada. No início, em sua primeira parte, a assertiva é até correta, mas depois não! Guarde
que a equivalência ricardiana não trabalha com a ideia que “compensa a manutenção da
dívida ao longo do tempo”.
c) Errada. É o oposto do que nos diz a equivalência ricardiana.
d) Errada. Seguindo os ditames da equivalência ricardiana, o déficit público não influencia
o crescimento.
Letra a.
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Quando o Estado pratica uma política fiscal restritiva está cumprindo sua função estabilizadora,
já que ao diminuir seus gastos (política fiscal restritiva) pode ajudar a desaquecer a demanda
agregada (hipótese de inflação de demanda) e assim evitar a inflação.
Vamos apontar os erros das demais alternativas.
a) Apresentou a função alocativa.
b) Seria distributiva.
c) Normalmente o aumento de tributos não favorece a produção.
e) Inexiste a função sinalizadora.
Letra d.
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a) administrativas.
b) financeiras.
c) executivas.
d) legislativas.
e) judiciais.
“1) Estado condutor: nesse caso, o Estado é condutor do processo de industrialização por
meio da utilização da política econômica com este fim. Assim, utilizaram-se amplamente os
instrumentos de política cambial, tarifária e creditícia com o fim de prover a industrialização.
Os créditos subsidiados do Banco do Brasil e, depois, do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico foram utilizados nas políticas econômicas (para industrialização), que passaram a
ser o foco central dos governos.
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Perceba que a definição do autor de Estado Condutor vai exatamente no sentido do nosso
enunciado. Registre-se ainda que o “Estado consumidor” foi uma invenção do examinador.
Letra e.
Para a função alocativa, a única opção é o Plano de Metas do governo JK. Isso porque a criação
do Banco Central se deu no sentido de regular o sistema financeiro e executar a política
monetária, num caso clássico de função estabilizadora, e o Plano Collor tinha o objetivo
maior de combater o processo inflacionário da época. Já o plano JK se deu muito mais no
sentido de elevar a capacidade de oferta da economia, por meio de elevados investimentos
em infraestrutura, num exemplo de função alocativa.
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Para a função estabilizadora, temos que os planos Real e Cruzado estariam certos, ao passo
que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o II Plano Nacional de Desenvolvimento
(II PND) se encaixam na função alocativa, uma vez que colocam o Estado na função de
investidor e provedor de bens público e condutor do crescimento econômico. Os planos
Real e Cruzado são exemplos de função estabilizadora exatamente porque foram lançados
para combater a inflação.
A função distributiva só poderia ser representada dentre as alternativas listadas pelo Bolsa
Família e pelo Bolsa Escola. São programas de distribuição de renda que visam a diminuir
a concentração desta na economia.
Letra b.
“Como vimos, os bens públicos não podem ser fornecidos de forma compatível comas necessidades
da sociedade através do sistema de mercado. O fato de os benefícios gerados pelos bens públicos
estarem disponíveis para todos os consumidores faz com que não haja pagamentos voluntários
aos fornecedores desses bens. Sendo assim, perde-se o vínculo entre produtores e consumidores,
o que leva à necessidade de intervenção do governo para garantir o fornecimento dos bens
públicos. Isto posto, o governo deve determinar o tipo e a quantidade de bens públicos a serem
ofertados e calcular o nível de contribuição de cada consumidor.”
Letra b.
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c) Crescente, derivando-se desta evolução a chamada “lei de Wagner” das Finanças Públicas.
d) Crescente, derivando-se desta evolução a chamada “Curva de Laffer”, aplicada às Finanças
Públicas.
e) Crescente, derivando-se, do padrão de evolução constatado, a chamada “lei de Say”,
aplicada às Finanças Públicas.
A resposta é letra C, já que a chamada “Lei de Wagner” enunciada por Adolpho Wagner em
1808 partiu de uma constatação deste autor, observando dados históricos de vários países,
os quais demonstraram, ao longo do tempo, que as despesas públicas tendiam a crescer de
forma mais intensa do que o próprio ritmo de crescimento da economia do respectivo país.
O conceito de “Curva de Laffer”, por sua vez, não se relaciona com os gastos públicos, mas
sim com a arrecadação.
A Curva de Laffer, criada nos anos 1980, enuncia que conforme a alíquota de um imposto vai
aumentando, a arrecadação tributária do governo vai também crescendo, mas a partir de
certo ponto ela começa a decrescer, pois a alíquota então estará tão elevada que começará
a desestimular muitas atividades produtivas, bem como incentivar a sonegação.
É por isso que em certas circunstâncias o Governo deveria reduzir a alíquota de alguns
impostos, para conseguir incremento na arrecadação.
Finalmente, a “Lei de Say”, relativa ao Século XVIII, dizia que “a oferta cria sua própria demanda”,
o que, se fosse verdade, implicaria na inexistência de crises do capitalismo. A história provou
que esta lei estava errada, pois as crises em geral (a exemplo da grande crise de 1929) foram
exatamente crises de superprodução – excesso de bens, sem demanda correspondente.
Letra c.
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Realmente, o governo pode se financiar pelos leilões de títulos junto ao público tanto por
operações compromissadas, que são aquelas em que o BACEN vende (ou compra) títulos
públicos com o compromisso de os recomprar (ou revender) em uma data futura.
Vamos apontar os erros das demais alternativas.
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a) Na verdade, como a emissão de moeda para financiar déficit (imprimir dinheiro para
pagar dívida) gera inflação, a LRF não permite que o BC compre títulos a não ser como
medida política econômica.
b) Na verdade, são despesas de capital.
c) Na verdade, a política monetária, via aumento da taxa de juros, pode afetar com mais
eficácia o câmbio do que a política fiscal.
e) Na verdade, a regra de ouro e o teto de gastos estão dispostos no texto constitucional.
Letra d.
Perceba que ao elevar a taxa de redesconto, o BACEN aumenta a taxa de juros dos empréstimos
de assistência à liquidez que realiza aos bancos comerciais, e, desse modo, fará com que
os bancos ajam de forma mais cautelosa para que não precisem recorrer ao redesconto
com esta taxa mais alta.
Vamos comentar as demais.
a) Política monetária expansionista.
b) Política fiscal expansionista.
d) Política fiscal expansionista.
e) Política monetária expansionista.
Letra c.
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Por meio também da política monetária, o governo pode trabalhar para manter a economia
aquecida, sem descuidar do controle inflacionário.
a) Função alocativa.
b) Função distributiva.
d) Função alocativa.
e) Função distributiva.
Letra c.
Indo direto ao ponto, a questão quer que você indique qual é a alternativa que “é característica
e/ou medida pública da função distributiva de renda do Orçamento Público”.
Quando o Estado atua para estruturar a rede de educação fundamental no território de
forma a possibilitar o acesso a toda pessoa ao ensino de qualidade com equidade, ele está
fazendo inclusão social, ou melhor, redistribuição de riqueza.
Vamos indicar os erros das demais:
a) trata-se de função alocativa.
b) trata-se de função alocativa.
c) trata-se de função alocativa.
e) trata-se de função estabilizadora.
Letra d.
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A política fiscal contracionista é aquela que visa a contrair da demanda agregada por bens
e serviços, sendo efetivada via redução de gastos públicos ou de elevação de tributos,
retirando recursos da economia.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Não é instrumento direto de política fiscal.
b) Não é medida direta de política fiscal.
c) Emissão de moeda é política monetária expansionista.
d) é medida de política fiscal expansionista.
Letra e.
Para reduzir pressões inflacionárias exige adoção de política monetária contracionista por
parte do Banco Central. Para fazer a redução dos meios de pagamento (diminuição da liquidez
da economia) o BACEN toma uma (ou mais de uma) das 3 medidas contracionistas a seguir:
1) aumentar as reservas/encaixes(depósitos) compulsórios;
2) aumentar a taxa de redesconto;
3) vender (emitir) títulos públicos.
Assim, já vemos que a alternativa correta é a A) elevar o percentual do recolhimento compulsório.
Letra a.
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A banca pede para marcar aquela que corresponde a uma função do governo. A única
alternativa que está descrita na teoria que estudamos é a da alternativa E que corresponde
à função alocativa. Nas demais são misturados direitos, ideias e filosofias de Estado. Vamos
julgar, e, em seguida, comentar cada uma das assertivas ou “errativas”.
a) Errada. Típica de Estado caracterizado como neoliberal. Mas o governo também precisa
intervir no mercado e realizar as funções alocativas, distributiva e estabilizadora. Assim,
apenas realizar as funções previstas na alternativa não é suficiente.
b) Errada. Roubalheira nem deveria ser assertiva de prova.
c) Errada. Sabemos que o mercado apresenta algumas falhas, que não podem ser resolvidas
pelo mecanismo de mercado. Como o mercado não consegue resolver todos os problemas
econômicos, a presença do Estado é necessária.
d) Errada. É importante o governo ter a visão da Economia como um todo, em detrimento
de ficar restrito aos interesses de apenas alguns grupos da Economia.
e) Certa. Bela definição da função alocativa (fomentar o setor privado e prover bens públicos).
Letra e.
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De cara já vemos que as funções do Estado apresentadas pelas letras B e E não são as
funções clássicas da Economia e, assim, não poderiam ser marcadas como certas.
Por sua vez, o erro da C guarda relação com o fato de que a função distributiva do estado faz
uso da política fiscal (renúncia fiscal, tributos, transferências, subsídios etc.) para garantir
a distribuição equânime de recursos, e quem se preocupa com o bom uso qualitativo dos
recursos, com as externalidades e a eficiência econômica é a função alocativa!
A D também é falsa, pois a função estabilizadora usa as políticas fiscal e monetária para a
manutenção da estabilidade.
Letra a.
d) cabe à política fiscal o controle dos agregados monetários e das reservas internacionais.
e) a política cambial é determinante para os resultados fiscais do setor público, pois uma
parte substancial dos gastos e arrecadações é feita em divisas estrangeiras.
Questão de resolução direta. Define-se a política fiscal de um certo país como a administração
exclusivamente de impostos, gastos e transferências dos governos federais, estaduais
e municipais.
Guarde: são todos os entes (embora pudesse falar também em distritais) e envolve receitas
e despesas.
Letra c.
Tal exigência não existe na LRF. Além disso, não cabe ao BACEN atuar no âmbito da Política
Fiscal, mas na Política Monetária. Além disso, quando, porventura, o COPOM (e não o
BANCEN) reduz a taxa de juros básica da economia (SELIC), o objetivo é aumentar a liquidez
da economia e não reduzir o custo da dívida pública.
Tenha em mente que a principal função da política monetária é manter a estabilidade dos
preços e atingir a meta de inflação, mesmo com taxas de juros maiores do que o governo,
os empresários, o BACEN e a população gostariam.
Errado.
Tenha em mente que o foco da Política Monetária é cumprir a meta de inflação. No tocante
ao câmbio, outros fatores internos também influenciam como o desempenho da economia
nacional e fatores externos como o desempenho da economia mundial e o nível das taxas
de juros internacionais.
Errado.
d) uma crise hídrica como a que ora vive a região sudeste do Brasil não pode ser classificada
como uma falha dos mercados competitivos. Trata-se, necessariamente, de um ajuste
negativo nas condições de oferta de chuvas, o qual levará a um aumento nos preços e, com
isso, a queda da demanda eliminará o problema de disponibilidade de água para a população.
e) a presença de bens públicos, no sentido econômico do termo, não pode ser considerada
uma falha dos mercados, pois o problema reside na definição dos direitos de propriedade
que incidem sobre os bens e serviços e não na característica intrínseca aos mesmos.
A assertiva é falsa, já que ideia é usar as políticas fiscal e monetária, principalmente, quando
tudo está bem, inclusive para evitar recessão e desemprego, e não apenas em momentos
de recessão, quando o desemprego aumenta e a taxa de câmbio se valoriza.
Errado.
b) a política monetária deve perseguir metas de taxa de câmbio para melhorar o rendimento
do nosso setor exportador, enquanto cabe à política fiscal conceder empréstimos subsidiados
ao setor privado nacional e internacional.
c) a política cambial segue um regime de câmbio fixo, com vistas a garantir uma inflação
baixa e gastos dos governos equilibrados.
d) o tripé macroeconômico adotado a partir do ano 2000 é constituído pelo regime de
metas de inflação, por uma taxa de câmbio ajustável e flutuante e por uma política fiscal
de equilíbrio das contas públicas, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
e) a supervisão das políticas monetária, fiscal e cambial de cada nível de governo da
federação cabe ao Banco Central do Brasil, para evitar a ocorrência de crises sistemáticas
de balanço de pagamentos.
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a) Errada. Já que faz parte da função alocativa do Estado a produção de bens e serviços
de infraestrutura, e estes beneficiam toda a população.
b) Certa. Belo exemplo de uma situação relacionada à função estabilizadora.
c) Errada. O programa bolsa-família é um exemplo da função distributiva do Estado.
d) Errada. Produzir bens públicos é um exemplo da função alocativa desempenhada pelo
Estado.
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e) Errada. O Estado desempenha muito mal sua função distributiva quando cobra impostos
progressivos sobre a renda e efetua gastos que beneficiam as pessoas de maior nível de renda.
Letra b.
No estudo da Teoria Econômica da Regulação, quando uma agência reguladora deixa de agir
em prol dos interesses públicos para atender aos interesses dos próprios regulados temos
o chamado risco de captura.
Como a agência depende de informações da própria empresa regulada para implementar
mecanismos de regulação, pode tomar decisões baseada em informações assimétricas, já
que o regulado pode manipular informações em seu próprio benefício.
Letra a.
O enunciado se refere a em uma economia de mercado com controle social. Nesse contexto,
vamos analisar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Uma economia centralizadora é uma econômica totalmente intervencionista, ou
seja, não tem nada a ver com o modelo clássico.
b) Errada. Em uma economia de mercado, o governo atua em suas funções básica em
termos econômicos como o controle monetário e fornecimento de bens públicos. Sua
atuação restringe-se a não afetar ou de forma mínima possível a alocação eficiente dos
recursos econômicos.
c) Errada. Nesse caso, não existe necessidade de controle social.
d) Errada. Intervenção social não pode ser diferenciada entre os agentes, dada a possibilidade
de surgirem imperfeições de mercado que não resultem em alocações eficientes. Sendo
assim, tal intervenção mesmo que tenha um objetivo social não equitativo vai contra a
ideologia de uma economia de mercado.
Letra e.
A pegadinha está no item I, já que Finanças Públicas é ciência que estuda as atividades
fiscais e não fiscais dos poderes públicos na sua aplicação a empreendimentos de caráter
público (e não privado).
Os demais itens (II e III) estão corretos!
Letra e.
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A política fiscal expansionista pode ser praticada via redução da tributação e(ou) aumento
dos gastos públicos.
Letra b.
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O BACEN é responsável pela execução da Política monetária no Brasil tendo como objetivo
precípuo o cumprimento das metas de inflação.
Certo.
Guarde que as decisões tomadas pelo BACEN são sempre inerentes à Política Monetária.
Errado.
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A redução ou elevação da taxa básica de juros tem efeito sobre a renda ou demanda agregada,
já que podem, respectivamente, estimular a demanda agregada com efeito também sobre
os níveis de renda.
Errado.
Na verdade, a taxa básica de juros da economia (taxa SELIC), considerada uma taxa livre
de risco, serve de base para o cálculo e aplicação das demais taxas de juros praticadas no
mercado que adicionam componentes como risco e natureza da operação, qualidade do
tomador do crédito etc.
Errado.
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Sim, alguns bens como bens públicos, por exemplo a segurança nacional, não podem ser
providos pelo mercado privado.
Certo.
A alternativa correta é letra A, visto que apresenta as três funções clássicas do governo
que são manter a estabilidade econômica (Função Estabilizadora), promover ajustamento
na alocação de recursos (Função Alocativa) e promover ajustamento na distribuição de
renda (Função Distributiva).
Letra a.
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Promoção de ajustamentos na
Função Alocativa
alocação de recursos
Promoção de ajustamento na
Função Distributiva
distribuição de renda
Manutenção da estabilidade
Função Estabilizadora
econômica
Sem a presença do ente governamental é o mercado que faz as definições acerca da alocação
dos bens e serviços, tendo os preços o papel de termômetro da escassez relativa dos bens
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e dos serviços, mas no caso dos bens públicos (com a presença do governo), a definição de
quanto e o que ofertar em termos de bens públicos não cabe ao mercado, mas ao governo.
Assim, com a oferta de bens e serviços pelo governo (função alocativa da política fiscal),
cabe ao próprio governo decidir sobre essa oferta, e tal decisão ocorre por meio do processo
político, tanto no âmbito do Poder Executivo quanto do Poder Legislativo.
Certo.
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A assertiva está correta, pois se o objetivo da política fiscal for contracionista, para, por
exemplo, realizar controle da inflação, o orçamento deve ser planejado para reduzir despesas/
aumentar tributos, o que, em tese, gera seguidos superávits que acabam diminuindo a
dívida pública.
Certo.
A assertiva está errada, já que se o objetivo da política fiscal for incentivar a economia,
via aumento de despesas e/ou redução da tributação, nem sempre o superávit deve ser a
meta da administração.
Errado.
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Para reduzir o crescimento econômico, o Governo deve atuar na redução dos meios de
pagamento, ou seja, deve diminuir a liquidez da economia.
Nessa linha de raciocínio, o BACEN deve tomar uma, ou mais de uma, das seguintes medidas
contracionistas abaixo:
1) aumentar as reservas/encaixes(depósitos) compulsórios;
2) aumentar a taxa de redesconto;
3) vender (emitir) títulos públicos.
Como o examinador pediu a alternativa incorreta, vemos que única incorreta é a letra B já
que a medida correta nesse sentido é venda/emissão de títulos públicos e não a sua compra.
Letra b.
“A partir da Carta de 1988, o sistema previdenciário passa a integrar o novo sistema de seguridade
social e incorpora à sua proteção os trabalhadores rurais, em regime de economia familiar, na
condição de segurados especiais. Desde então, verificou-se uma expressiva ampliação da cobertura
do sistema, tendo o número de benefícios previdenciários pagos a cada mês aumentado em cerca
de quatro vezes, entre os anos 1980 e 2008 (de 7 para 24 milhões), enquanto a população como
um todo cresceu 60% (de 118 para 189 milhões de habitantes) no mesmo período. Ressalte-se
que, dos atuais benefícios, nada menos que 14 milhões (dois terços) são no valor de até um SM.”
Errado.
Sem dúvida esse é um dos principais fatores do aumento dos gastos com seguridade social,
já que quando a população predominante é de jovens e adultos, muitas pessoas contribuem
para a seguridade social e poucas receberem dela, mas na medida em que a população
envelhece, com mais pessoas idosas recebendo benefícios da seguridade social, temos em
contrapartida a redução da população economicamente ativa que sustenta a previdência
social em um regime de repartição.
Certo.
Depois da grande depressão americana a partir da quebra da bolsa em 1929, ganhou força
a teoria Keynesiana que com a intervenção do Estado na Economia conseguiu fazer os EUA
retomar o crescimento econômico e superar essa grave crise.
Certo.
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Note que se o BC vende títulos, temos redução dos meios de pagamento, ou seja, ocorreu
uma queda na oferta de moeda da economia. No que diz respeito aos títulos, o aumento da
oferta pelo BC, faz seu preço cair e, assim, com menor valor dos títulos, a taxa de juros sobe.
Vamos comentar as demais alternativas.
a) Na verdade, quando o BACEN compra títulos, ele troca moeda por títulos e, dessa forma,
aumenta a oferta de moeda.
b) Na verdade é o contrário. Quando o BACEN vende títulos, ele recebe moeda dos bancos
em troca destes títulos e, assim, a oferta de moeda diminui.
c) Embora a compra de títulos pelo BC eleva a oferta de moeda, isso gera aumento de
demanda por títulos, aumentando o seu o preço e reduzindo a taxa de juros.
Letra d.
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Essa questão deveria ter sido anulada, já que inexiste a função econômica denominada
normativa (letra C) considerada o gabarito e a letra A é que é que está correta.
Além disso, o orçamento não prescreve normas de conduta aos cidadãos beneficiários, o
que torna a alternativa errada.
Vamos comentar as demais.
a) Certa. Está relacionada à função distributiva, aquela em que Governo busca utilizar
de políticas públicas para distribuir recursos públicos para solucionar problemas de má
distribuição de renda.
b) Errada. Está relacionada à função distributiva.
c) Além da inexistência da função econômica denominada normativa, o orçamento não
prescreve normas de conduta aos cidadãos beneficiários, o que torna a alternativa ainda
mais errada.
d) Errada. Está relacionada à função estabilizadora, aquela por meio da qual o Estado busca
ajustar economia, com o objetivo de estabilizá-la (Estabilizar preços, aumentar emprego,
crescimento PIB etc.).
Letra c.
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REFERÊNCIAS
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caminhos
crie
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