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O Empregado
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO: 240105175909
MARIA RAFAELA
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PDF SINTÉTICO
O Empregado
Maria Rafaela
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
O Empregado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1. Trabalho Eventual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2. O Trabalhador Intermitente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3. Trabalho Autônomo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4. Trabalho Ilícito e Proibido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5. Situação Trazida por Inovação Legislativa em 2023 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
6. O Empregado Rural. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
7. O Empregado Doméstico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
8. O Menor Aprendiz e a Pessoa com Deficiência no Contrato de Aprendizagem . . 22
8.1. O Estágio como Relação de Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
9. O Trabalhador Avulso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
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O Empregado
Maria Rafaela
APRESENTAÇÃO
Escrever um livro é algo desafiador. Porém, escrever para o público concurseiro torna
a tarefa ainda mais árdua.
Afinal, há candidatos com diferentes níveis de conhecimento, estudando para seleções
de áreas variadas.
No entanto, existe algo em comum entre aqueles que se preparam para um concurso
público: todos querem a aprovação o mais rápido possível e não têm tempo a perder!
Foi pensando nisso que esta obra nasceu.
Você tem em suas mãos um material sintético!
Isso porque ele não é extenso, para não desperdiçar o seu tempo, que é escasso. De
igual modo, não foge da batalha, trazendo tudo o que é preciso para fazer uma boa prova
e garantir a aprovação que tanto busca!
Também identificará alguns sinais visuais, para facilitar a assimilação do conteúdo. Por
exemplo, afirmações importantes aparecerão grifadas em azul. Já exceções, restrições ou
proibições surgirão em vermelho. Há ainda destaques em marca-texto. Além disso, abusei
de quadros esquemáticos para organizar melhor os conteúdos.
Tudo foi feito com muita objetividade, por alguém que foi concurseiro durante
muito tempo.
Para você me conhecer melhor, comecei a estudar para concursos ainda na adolescência,
e sempre senti falta de ler um material que fosse direto ao ponto, que me ensinasse de um
jeito mais fácil, mais didático.
Enfrentei concursos de nível médio e superior. Fiz desde provas simples, como recenseador
do IBGE, até as mais desafiadoras, sendo aprovado para defensor público, promotor de
justiça e juiz de direito.
Usei toda essa experiência, de 16 anos como concurseiro, e de outros tantos ensinando
centenas de milhares de alunos de todo o país para entregar um material que possa
efetivamente te atender.
A Coleção PDF Sintético era o material que faltava para a sua aprovação!
Professor Aragonê Fernandes
APRESENTAÇÃO DA PROFESSORA
Olá, futuro (a) aprovado (a)!
Meu nome é Maria Rafaela de Castro. Atualmente, sou Juíza do Trabalho Substituta
no TRT 7a Região. Já fui Promotora de Justiça, Analista, Professora Concursada de duas
universidades públicas e sempre laborando e estudando...eu nunca desisti dos meus sonhos
e você vai ter sucesso profissional!
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O Empregado
Maria Rafaela
Nesta aula, meu objetivo é tornar a sua preparação mais eficiente. Primeiramente, estou
considerando os assuntos essenciais em um edital padrão de direito do trabalho.
Você observará que o conteúdo programático de Direito do Trabalho é extenso, abrangendo
muitos tópicos. De modo a extrair os conteúdos mais relevantes, analiso as provas mais
recentes de diversas bancas que atuam na área jurídica, pois é importante saber como a
comissão de direito do trabalho da própria banca vem selecionando os artigos da CLT e a
jurisprudência do TST.
Dessa análise, extraio os pontos mais recorrentes, direcionando a sua preparação para o
que é mais importante, indo direto ao ponto, fazendo uma análise dos aspectos substanciais
de toda a nossa disciplina de direito do trabalho, numa sinopse para você ter uma melhor
preparação de seus estudos e gabaritar as provas que estarão por vir.
Utilize esses instrumentos de estudo que fazemos com muito carinho pensando na
sua posse!
Nosso objetivo é tratar dos temas centrais, esgotando o máximo de nossa disciplina
de direito do trabalho com a abordagem dos aspectos essenciais que são cobrados por
diversas bancas atuantes em concursos públicos.
Partimos da abordagem mais ampla dos conteúdos (abarcando todos os tópicos do
edital) para, aqui, otimizarmos ao máximo sua preparação, direcionando as suas forças
para os conteúdos mais avaliados pela banca.
Você vai conseguir. Acredite em si mesmo (a) e estude! A qualidade vale mais que a
quantidade de horas estudada. Se você pode estudar 12 horas por dia, que sonho! Mas se
não pode, continue firme com o que você tem, pois eu sempre trabalhei e estudei muito e
deu certo comigo. Vai dar certo com você também!
Vamos ao trabalho? Estou esperando as dúvidas no Fórum do aluno! Preparado? Sempre
acredite em si mesmo e lute pelo que você sonha (Professora Maria Rafaela de Castro @
juizamariarafaela @mrafaela_castro)
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O EMPREGADO
Na relação jurídica, para fins de configuração da ideia de empregado, é preciso reunir
CUMULATIVAMENTE algumas condições trazidas pela CLT.
Apesar das partes não rotularem como relação de emprego, quando os requisitos
dos artigos 2 e 3 da CLT se reúnem, existe uma relação de emprego. Por exemplo: pode o
empregador dizer que se trata de mera relação de prestação de serviços para camuflar
a autêntica relação de emprego, com, inclusive, um contrato assinado pelas partes.
Nesse caso, aplica-se o PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE SOBRE OS FATOS.
O contrato não precisa estar expresso, pois existe também contrato de trabalho tácito.
Observar-se-á a intenção das partes na reunião dos pressupostos e, ainda, a condição
de hipossuficiência da parte autora que, muitas vezes, é levado a assinar documentos para
fins de mascarar a autêntica relação de emprego e continuar recebendo a remuneração
que custeia o seu sustento e de sua família.
Isso é muito importante para você interpretar as questões, como veremos mais a frente.
Na falta de acordo ou prova sobre condição essencial ao contrato verbal, esta se
presume existente, como se a tivessem estatuído os interessados na conformidade
dos preceitos jurídicos adequados à sua legitimidade.
Aplicam-se os PRINCÍPIOS DA PROTEÇÃO e do IN DUBIO PRO OPERARIO, aplicados
ao direito do trabalho.
Inclusive, existe previsão expressa no art. 9 da CLT, muito cobrada nas provas, que
preceitua: “serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar,
impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.”
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Não é preciso a formalização em um contrato para que se configure uma relação de emprego.
Se os requisitos estiverem presentes, não importa se houve contrato escrito ou verbal. O
que importa são os elementos jurídicos constantes no artigo 3º da CLT. Logo, o contrato
de trabalho pode ser VERBAL e TÁCITO.
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Toda alteração contratual lesiva ao trabalhador, como, por exemplo, possibilidade de redução
de salários deve ocorrer mediante negociação coletiva (ACT ou CCT), destacando-se o que
já se estudou do artigo 7, VI da CF/88.
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Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua,
subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no
âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta
Lei. OU SEJA, A PARTIR DE 3 DIAS SEMANAIS JÁ CONFIGURA RELAÇÃO DE EMPREGO. Não se
esqueça: pela lei tem possuir 18 anos, no mínimo.
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TRABALHO VOLUNTÁRIO
O trabalho voluntário, por sua vez, está excluído do panorama do Direito do Trabalho e
da CLT.
Da mesma forma, não se inclui na cobertura previdenciária obrigatória, pois não é
segurado obrigatório.
O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a
entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o
objeto e as condições de seu exercício.
O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza
trabalhista previdenciária ou afim.
Em continuidade, as partes devem ser capazes, o objeto do contrato de trabalho deve ser
lícito, possível, determinado ou determinável; forma contratual prescrita em lei e vontade
das partes em continuar juntas no desempenho de uma atividade mediante recebimento
de salários.
RESUMO DA ÓPERA: A relação de emprego é espécie da relação de trabalho, gênero
que engloba a prestação de serviços do funcionário público, do empregado, do avulso, do
autônomo, do eventual, do empresário.
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Relação de trabalho é uma expressa ampla, abrangendo não só quem tem CTPS (Carteira
de Trabalho e Previdência Social) assinada, mas também todos que prestam serviços de
alguma forma.
EXEMPLO
Cooperativos, autônomos, prestadores de serviços, a diarista, os estagiários, portuários
avulsos etc. Aqui temos os trabalhadores.
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1. TRABALHO EVENTUAL
O trabalhador eventual é aquele que não preenche o requisito que tratamos acima da
não eventualidade. Isso porque, na eventualidade, quebra-se o animus de continuidade.
Nesse caso, para desconfigurar a relação de emprego, o trabalho eventual é aquele que
não possui ânimo definitivo de continuar laborando, não se fixa a uma fonte de trabalho,
desempenha atividades de curto prazo, geralmente, laborando para um determinado evento
e não possui, em regra, relação com os fins do empreendimento.
Eventualidade significa alternatividade e não constante.
Não se confunde com o trabalhador autônomo e intermitente. No caso do autônomo,
não há subordinação. No caso do intermitente, existe subordinação, mas não constância.
2. O TRABALHADOR INTERMITENTE
O trabalhador intermitente continua subordinado, mas só é acionado quando necessário
aos interesses do empregador, porém, acobertando os direitos trabalhistas.
Não há uma continuidade nessa relação. Trata-se de contratação ideal para aqueles
empreendimentos que não possuem constância de movimento e atividade igual em todos
os meses ou dias. Ex: pessoal extra para trabalhar em eventos sociais ou em restaurantes
que alugam espaços para festas.
O trabalho intermitente passou a ser legalizado entre nós com a Reforma Trabalhista.
É muito cobrado na prova art. 452-A da CLT, destacando-se o prazo de convocação:
“o empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de
serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência.”
Primeiramente, destaque-se que o intermitente continua sendo empregado, com um
contrato de trabalho que obrigatoriamente deve ser escrito e que mantém os requisitos da
relação de emprego, tendo apenas algumas peculiaridades quanto à subordinação jurídica.
O intermitente deve ter seu contrato de trabalho assinado em sua CTPS com a
especificação da intermitência.
Assim, por ser um contrato de exceção, o contrato de trabalho intermitente deve ser
celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não
pode ser inferior ao valor horário do salário-mínimo ou àquele devido aos demais empregados
do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não.
Ou seja, não se admite contrato intermitente de forma tácita e, existindo essa alegação,
descaracterizado fica o contrato de trabalho intermitente, sendo o caso de entendimento
de contrato de trabalho nos moldes tradicionais e, assim, aumenta o valor das verbas a
serem recebidas pelo obreiro.
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Um dos objetivos dessa modalidade de relação foi alavancar o emprego no Brasil, facilitando
as contratações ( já que haveria diminuição dos encargos trabalhistas e previdenciários) e
permitindo que o obreiro pudesse ter diversas formas de sustento.
Mas é bom registrar que o empregado intermitente não pode ficar inteiramente à
disposição.
O intermitente é aquele obreiro que é convocado para fins de executar serviços quando
existe demanda pelo empregador.
Ele pode aceitar ou não, e, ao mesmo tempo, há certas penalidades a serem aplicadas
diante da recusa injustificada ou na omissão de respostas.
Então, temos o seguinte exemplo para facilitar: Daniel é mecânico. Ele pode ser contratado
intermitente.
A Oficina VINTAGE o chama sempre que surgir demanda. Então, ele pode trabalhar
tanto nessa oficina como nas outras do bairro dele. Ele tem um contrato escrito. Até aqui
está tudo tranquilo. Isso porque ele só é chamado para trabalhar quando há necessidade
do empregador.
No entanto, se Daniel é obrigado a chegar às 8h30 todos os dias, laborando se tiver
demanda ou não, ele, na verdade, está à disposição do empregador e isso descaracteriza
o contrato intermitente, pois ele não pode ficar à disposição dentro da Oficina na medida
em que ele deve ser chamado somente quanto necessário.
RESUMO DA ÓPERA: Lembre-se que o intermitente só recebe o salário do tempo que
efetivamente laborou em prol da oficina VINTAGE.
Com isso, no contrato intermitente, o empregador convocará, por qualquer meio de
comunicação eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com,
pelo menos, três dias corridos de antecedência.
Sim, como vimos, pois recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia
útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.
A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho
intermitente.
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A subordinação sempre vai existir no contrato intermitente, pois é uma espécie de relação
de emprego. A recusa da oferta pelo empregado não descaracteriza a subordinação para
fins do contrato de trabalho intermitente.
Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo
motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento)
da remuneração que seria devida, permitida a compensação em igual prazo.
É uma penalidade muito importante para o empregado e muito cobrada em provas
objetivas.
O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador,
podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes. Lembre-se do caso que
mencionei acima do Daniel e da Oficina Vintage.
Persiste no contrato intermitente, além das obrigações trabalhistas, as de natureza
previdenciária, inclusive, são devidos os recolhimentos de FGTS.
O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o depósito do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos valores pagos no
período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações.
Exatamente por ser um contrato de trabalho numa relação de emprego se admitem
todas as formas de rescisão do contrato de trabalho e, ainda, não há nenhum impeditivo
em relação ao gozo pelo obreiro das garantias provisórias no emprego.
Remuneração
Férias proporcionais:
* com acréscimo de um terço, pois a cada doze meses, o empregado
adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, um mês
de férias
** período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços
pelo mesmo empregador.
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3. TRABALHO AUTÔNOMO
A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou
sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista
no art. 3 da CLT.
Não existe subordinação jurídica e independência dos demais.
Diferencia-se da relação de emprego por ausência do requisito da SUBORDINAÇÃO.
Também pode ser ausente, às vezes, o requisito da PESSOALIDADE, podendo existir a
fungibilidade da pessoa que vai executar o serviço.
A autonomia é oposta à ideia de subordinação, como ocorre, por exemplo, em atividades
de consultoria, contabilidade, serviços de manutenção de informática etc.
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Tem-se, neste assunto, uma súmula muito cobrada em provas: Súmula n. 363 do TST
CONTRATO NULO. EFEITOS A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia
aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe
conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de
horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário-mínimo, e dos valores referentes
aos depósitos do FGTS.
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Para o TST, existem casos em que, apesar da ilicitude do negócio, o serviço prestado não
diz respeito diretamente ao seu desenvolvimento. Ex.: garçons da casa de bingo ou casas
de prostituição.
Com essa conjuntura, o TST já vem entendendo que é possível flexibilizar, concedendo
os efeitos de uma nulidade relativa e, com isso, resguardar os efeitos jurídicos da relação
para o trabalhador.
No processo n. AIRR-1021-85.2016.5.11.0012 foi dito pelo Ministro Relator que: há de
se reconhecer a validade do contrato de trabalho do empregado que, a despeito de prestar
serviço em local destinado a atividade ilícita, não realiza atividade diretamente vinculada
à contravenção legal. O empregador não pode se favorecer da própria torpeza para não
arcar com as obrigações trabalhistas.
6. O EMPREGADO RURAL
O critério para o empregado ser considerado rural é se o empregador/empresa
for rural. Caso ele vá ao campo de vez em quando, mas o seu empregador não é rural,
aquele trabalhador não é rural. Exemplo: um vigilante que acompanha seu patrão que
trabalha na cidade e tem casa de veraneio ou fazenda.
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A contratação de trabalhador rural por pequeno prazo que, dentro do período de 1 (um) ano,
superar 2 (dois) meses fica convertida em contrato de trabalho por prazo indeterminado,
observando-se os termos da legislação aplicável.
7. O EMPREGADO DOMÉSTICO
Existe legislação específica para tratar do tema: LC 150/2015.
Nas provas de concurso, geralmente, as bancas apreciam a cobrança do texto legal. Por
isso que nesse tópico vamos abordar os principais dispositivos acerca da temática.
O empregado doméstico possui todos os requisitos do art. 3 da CLT, acrescentando-
se aqui a situação da confiança (fidúcia) que deve existir. Afinal de contas, o doméstico
conviverá total ou parcialmente no âmbito familiar. É preciso existir confiança.
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O menor com 14 anos só pode firmar contrato de aprendizagem. Aos 16 anos, pode firmar
contrato de emprego, mas não em ambientes que sejam nocivos à sua saúde e ao seu
desenvolvimento e, sendo assim, não podem laborar, por expressa vedação constitucional,
em ambientes perigosos, insalubres, penosos e noturnos. Somente a partir dos 18 anos é
que se torna possível, pela CF/88, trabalhar em tais condições. Caso haja desobediência,
o contrato de trabalho é considerado nulo, por ser modalidade de TRABALHO PROIBIDO e,
sendo assim, o menor fará jus a todos os direitos da relação.
O trabalho do menor não poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua formação,
ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não
permitam a frequência à escola.
Sobre o trabalho do menor e a sua jornada, a CLT estipula que é vedado prorrogar
a duração normal diária do trabalho do menor, salvo:
Até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial
*mediante convenção ou acordo coletivo desde que o excesso de horas em
um dia seja compensado pela diminuição em outro
**de modo a ser observado o limite máximo de 48 (quarenta e oito) horas
semanais ou outro inferior legalmente fixada
Excepcionalmente, por motivo de força maior
* até o máximo de 12 (doze) horas.
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Ao aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário- mínimo, na base da
hora proporcional e correspondente ao que se paga no salário-mínimo brasileiro, pois não pode
ser considerado um trabalho de menos importância e que abra margens à superexploração
dessa mão de obra no mercado.
Logo, se por um lado procura-se incentivar o contrato de aprendizagem para que os
menores possam se desenvolver profissionalmente, na mesma seara, não se pode permitir
que o obreiro fique submetido às condições de exploração infantil, inclusive, em nível
econômico.
RESUMO DA ÓPERA: o contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais
de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz com deficiência.
A IDADE MÁXIMA também não se aplica à pessoa com deficiência.
APRENDIZ COM DEFICIÊNCIA: tem peculiaridades, podendo ultrapassar o período de 2
anos de contrato e também ultrapassar os 24 anos. As provas de concurso possuem interesse
em explorar a ideia do contrato de aprendizagem de pessoa com deficiência.
Nos termos do Estatuto da Pessoa com Deficiência, a pessoa com deficiência pode ser
assim conceituada:
Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Ou seja, referindo-se a um trabalho mais específico e com uma mão de obra que
tem mais dificuldades de imersão no mercado de profissões brasileiro, o contrato de
aprendizagem de pessoas com deficiência possuem mais facilidades em termos de prazo,
idade e modalidades de encerramento.
Para os fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escolaridade de
aprendiz com deficiência deve considerar, sobretudo, as habilidades e competências
relacionadas com a profissionalização.
Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio, a contratação do aprendiz poderá
ocorrer sem a frequência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.
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Para o aprendiz com deficiência com 18 (dezoito) anos ou mais, a validade do contrato
de aprendizagem pressupõe anotação na CTPS e matrícula e frequência em programa de
aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-
profissional metódica.
Não confunda contrato de aprendizagem com o estágio.
É diferente o contrato de aprendizagem com o de estágio, do qual passo a analisar no
quadro abaixo:
Estagiário Menor aprendiz
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O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão
programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais,
desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.
Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos
períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo
estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.
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A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos,
exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior
a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente
durante suas férias escolares.
O recesso deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma
de contraprestação.
Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional,
nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.
O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades
concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:
De 1 (um) a 5 (cinco) empregados:
1 (um) estagiário;
De 6 (seis) a 10 (dez) empregados:
até 2 (dois) estagiários
De 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados:
até 5 (cinco) estagiários
Acima de 25 (vinte e cinco) empregados:
até 20% (vinte por cento) de estagiários.
9. O TRABALHADOR AVULSO
O trabalhador avulso, aquele contratado com intervenção obrigatória do sindicato
ou do órgão gestor de mão de obra (OGMO), equipara-se ao trabalhador com vínculo
empregatício, configurando exceção, pois possui todos os direitos trabalhistas inerentes
à relação de emprego.
O trabalhador avulso é diferente do eventual, pois o avulso atua no mercado mediante
entidade intermediária. No caso é o OGMO ou sindicato.
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Despenca em prova o artigo da CF/88: art. 7, inciso XXXIV igualdade de direitos entre o
trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.
Para ficar mais didática a exposição dessa matéria, farei uma tabela abaixo com as
distinções entre as duas categorias.
PORTUÁRIO Lei 12.815/2013 NÃO PORTUÁRIO Lei 12.023/2009
Intermediação do Sindicato ou do OGMO.
Pode contratar mediante as regras previstas na CLT por tempo
indeterminado.
O trabalho portuário de capatazia, estiva, conferência de Podem desenvolver atividades gerais de
carga, conserto de carga, bloco e vigilância de embarcações, movimentação de mercadorias, como
nos portos organizados, será realizado por trabalhadores cargas e descargas de mercadorias a
portuários com vínculo empregatício por prazo indeterminado granel e ensacados, por exemplo.
e por trabalhadores portuários avulsos. As regras da Lei 12.023/2009 não se
A contratação de trabalhadores portuários de capatazia, aplicam ao trabalho avulso portuário que
bloco, estiva, conferência de carga, conserto de carga e é regulado pela Lei 12.815/2013.
vigilância de embarcações com vínculo empregatício por
prazo indeterminado será feita exclusivamente dentre
trabalhadores portuários avulsos registrados.
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Importante destacar que o exercício das atribuições pelo órgão de gestão de mão
de obra do trabalho portuário avulso não implica vínculo empregatício com trabalhador
portuário avulso.
O órgão de gestão de mão de obra pode ceder trabalhador portuário avulso, em caráter
permanente, ao operador portuário.
A gestão da mão de obra do trabalho portuário avulso deve observar as normas do
contrato, convenção ou acordo coletivo de trabalho. Em caso de impasse, as partes devem
recorrer à arbitragem de ofertas finais.
Firmado o compromisso arbitral, não será admitida a desistência de qualquer das partes.
Os árbitros devem ser escolhidos de comum acordo entre as partes, e o laudo arbitral
proferido para solução da pendência constitui título executivo extrajudicial.
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